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TÉCNICAS PROJETIVAS
Rorschach
Técnicas Projetivas
Histórico e o que é Técnicas Projetivas
• Em 1913 com texto Totem e Tabu, Freud(1894)passa a
considerar a projeção como um mecanismo normal,
que ocorrerá onde também não existe conflito.
• Conceito de métodos projetivos foi utilizado a primeira
vez por L. K. Frank, em 1939(Testes de Associação de
Palavras de Jung, Rorschach e TAT).
• Houve trabalhos com Técnicas Projetivas em
1959(Personalidade Desenhada e Temática Induzida),
Prof. Waldir dos Santos).
• As técnicas projetivas é hoje considerada um
instrumento para verificar-se o indivíduo em um
momento em seu estado “saudável” ou
“adoecido”, não necessariamente referindo-se a
uma psicopatologia ou algum conflito grave.
• A projeção desempenha importante papel na
maneira com que cada “estrutura humana”
percebe o mundo externo e interno.
• Existem dois tipos de testes: objetivos e projetivos. Os
objetivos – procedimento estatísticos, são
quantitativos. Os projetivos – são aqueles que seguem
normas qualitativas, testes de potência.
• O sujeito projeta seus conflitos, seus medos, suas
necessidades e seus processos característicos de
pensamento.
• Esses processos são disfarçados, na medida que
raramente a pessoa está ciente do tipo de
interpretação psicológica que será feita de suas
respostas.
• Nas projeção revelam-se os aspectos
inconscientes, latentes e ocultos de sua
personalidade. Em suas técnicas refletem a
influência de alguns conceitos psicanalíticos,
teoria de estímulo-resposta, teorias perceptivas
da personalidade e até mesmo processos
terapêuticos(terapia através da arte).
• As técnicas projetivas se interessam não apenas
por características emocionais, motivacionais, e
interpessoais, mas também por alguns aspectos
intelectuais do comportamento humano.
• As técnicas projetivas apresentam dificuldades
crescente na sua aplicabilidade e são
heterogêneo. E isso toma mais tempo, na maioria
dos casos o tempo é “ilimitado”, mas
administrado pelo examinador.
• São poucos os testes que se aplicam em
pequenos grupos, na sua maioria funcionam
individualmente. Suas instruções são complexas,
exigindo maior treino por parte do aplicador,
principalmente no que diz respeito à coleta de
dados não-verbais.
• Existe a Sociedade Internacional de
Rorschach, tem como presidente Rausch de
Traubenberg.
• Rorschach foi médico psiquiatra, vinculado
aos primeiros progressos da psicanálise na
Suíça, artista em horas vagas. Trabalhou
durante dez anos em experiências psicológicas
sobre interpretação livre das formas fortuitas.
Seu trabalho foi a partir de pesquisas teóricas
e também utilizadas como testes diagnósticos.
• Rorschach foi o primeiro a utilizar estímulos visuais
para o estudo da personalidade. O relativo fracasso
das tentativas de validação empreendidas decorre de
muitas razões, e entre outras a não utilização de
aspectos qualitativos, número limitado de variáveis
isoladas, insistência sobre o patológico(associado a
mecanismos de defesa) e etc.
• A utilização do teste, nos estudos relativos à evolução
da percepção, abre uma nova via de acesso aos
processos perceptivos e esclarece a relação existente
entre percepção, representação e afetividade. As
pesquisas antropológicas confirmam o interesse de
uma investigação psicológica de sujeitos não doentes.
Rorschach no Brasil
• Leme Lopes já em 1932 fazia uso do Rorscchach,
no Rio de Janeiro.Primeiros trabalhos publicados
em 1934, aplicados em casos de endocrinologia
em Minas Gerais(Bastos). São Paulo, Veit e
Witaker(1934) utilizado em orientação
profissional.
• A partir de 1934 o Rorschach gradativamente
assumiu o papel de relevante importância, como
teste projetivo, na clínica, na seleção de pessoal,
no estudo de psicodiagnóstico diferencial,
voltado para um enfoque quantitativo da técnica.
• Eleição dos instrumentos que serão utilizados
em cada situação de avaliação(projetiva –
Rorschach ) deve ser pautada por três grupos
de fatores:
• 1) os objetivos da avaliação;
• 2)a orientação teórica e a preparação do
avaliador para o uso de determinada técnica;
• 3)as características do sujeito, como idade e
outras peculiaridades.
• Valendo-se das idéias psicanalíticas e
protestando contra as principais correntes da
psicologia acadêmica, surgiu a psicologia
projetiva, que se refere a um conjunto de
pressupostos, hipóteses e proposições, expresso
em métodos projetivos usados por psicólogos
clínicos, usados para diagnósticos da
personalidade
• A psicologia projetiva baseia-se no estudo
funcional do indivíduos, investigando a estrutura
intrínseca e as propriedades internas dos
sistemas, expressas em termos dinâmicos.
• Alguns correntes/abordagens que (teóricos) podem ser
listados como grandes inspiradores da psicologia
projetiva, sublinhando cada vez mais o seu caráter
dinâmico e holística, que são:
• 1º teoria psicanalítica(motivações inconscientes,
interpretação do significado simbólico e mecanismos
de defesa);
• 2º escolas ecléticas ou holistas , Gestalt e outras(o
todo e a percepção);
• 3º psicologia do indivíduo, Alfred Adler(unidade
indissolúvel e única)
• 4º personologia de Murray(necessidades –
pressão/força para serem satisfeitas);
• As técnicas projetivas é um fenômeno que integra
outros processos psicológicos em seu dinamismo,
tais como identificação e introjeção.
• O Rorschach é capaz de fornecer subsídios para
avaliarmos a estrutura da personalidade do
indivíduo e o funcionamento dos seus
psicodinamismo.
• Existe uma diferenciação entre o simples
examinador e um psicólogo intérprete(a partir de
sua formação e experiências - aplica, avalia,
interpreta, elabora laudos e estabelece a relação
profissional/contato com o examinado).
• Dois fatores importantes para se desenvolver um
trabalho de qualidade com o teste Rorschach ou
outro teste semelhante: condições pessoais do
profissional e domínio de conhecimentos
científicos afins à técnicas – condições e preparo
técnico do examinador.
• Sala de aplicação e ambiente físico(5 fatores)
• Ambiente psicológico
• Condições e preparo técnico do examinador
• Material necessário para a aplicação
• Aplicação e sua condução(6 fases)
• Tempo de permanência do cartão nas mãos do
examinando durante a aplicação
• Intervalo teste-reteste
• Anotações(registro da verbalização) na folha de
aplicação
Aplicação da técnica de
Rorschach
Sala de aplicação e ambiente
físico
1- Condições físicas
2- Móveis
3- Tipo de luminosidade
4- Presença de terceira pessoa na
testagem
5- Gravação da aplicação
Ambiente psicológico
• Existem necessidades de terem alguns cuidados:
condução na habilidade do “rapport” e na
própria testagem.
• Há dois aspectos que precisam atenção:
A) É conveniente iniciar-se uma bateria de teste
com Rorschach? De modo geral . . .
B) Posição examinador-examinando à mesa.
Loosli-Usteri, assim como o criador da
técnica,parecem ter . . .
Alguns procedimentos nesse
momento Ambiente Psicológico
• Posição frente a frente deve ser . . .
• O olhar e o controle pelo examinador que
apenas observa, não recomendável . . .
• A posição em forma de L . . .
• Ter atenção se o examinando é destro ou
canhoto e se pode ser identificado outra
dificuldade no examinado, procurando
minimiza-la ou elimina-la.
Condições e preparo técnico do
examinador
• Consideram-se o treinamento, o conhecimento
de algumas disciplinas paramédicas, certas
características de personalidade, como pré-
requisitos necessários a eficientes trabalho com o
Rorschach(alguns anos de treinamento e domínio
de psicopatologia). Como uma base em
psicanálise e de teorias de personalidade.
Condições e preparo técnico do
examinador
• Dois fatores importantes para se desenvolver
um trabalho de qualidade com o teste
Rorschach ou outro teste semelhante:
A) condições pessoais do profissional
B)domínio de conhecimentos científicos afins
à técnicas
Material necessário para aplicação:
A)Conjunto de 10 cartões, lâminas ou pranchas. São
cartões . . .
B)Protocolo para localização das respostas, folha
contendo . . .
C)Folha de aplicação com colunas previstas . . .
D)Canetas de mais de uma cor, pois quando . . .
E)Relógio tipo cronômetro para controle do tempo de
reação e de duração, de preferência de pulso que
é . . .
F)Disposição dos cartões durante a aplicação. Os
cartões, por uma questão de operacionalidade . .
G)Tipo de mesa. Pessoalmente preferimos . . .
Aplicação e sua condução – 6
fases
• Sua aplicação e condução é dividida em 6 fases, mas as 4
primeiras são obrigatórias e as 2 últimas facultativas:
1) Fase do “Rapport” – estabelece uma relação ou
um primeiro contato entre examinador-
examinando(conversa informal, descontraída, sem
aparentar controle e coleta de informações-não manter
postura de observador ou de julgamento). É muito
importante estabelecer uma relação de segurança,
confiabilidade e de deixa o examinando a vontade.
Fornecer as informações esclarecedores e necessárias para
não facilitar “fantasmas” ou “Fantasias”.
2)Fase de instrução – verificar se existe um
clima de um bom relacionamento entre
examinador e examinando e se o “rapport”
existe. Usa durante toda a testagem a palavra
Cartão.
As instruções devem ser procedidas da
seguinte maneira: “Nós vamos agora fazer um
teste simples. Não se trata de um teste de certo
ou errado. Eu vou lhe apresentar . . .”
3) Fase da aplicação propriamente dita.
• O examinador lhe oferece o primeiro Cartão, uma
pequena frase: “Por favor, pode dizer o que as
manchas lhe lembram, lhe sugerem.”
• Efetuar o registro do tempo de reação e de duração,
de toda verbalização e anotar entre parênteses
expressões não verbais.
• As necessidades e razões para se fazer as repetições
das instruções.
• Nessa fase o psicólogo não conversa e nem dispõe
tempo para tal, a não ser . . .
As vezes as palavras ditas com tranquilidade . . .
• Foram lançados dois manuais para aprendizagem
do teste, Cristiano de Souza em 1955, sem atlas
de localização, mas bastante técnico e didático e
Isabel Andrados no ano de 1967(26 casos de
estudos completos na Guanabara)
• Atlas de localização vieram sucedendo:
Margarida Windholz em 1969, André Jacquemin
em 1977(com pesquisas e atlas para crianças da
capital de São Paulo)
4) Fase do inquérito ou interrogatório.
• É enfocado como uma averiguação – entender de forma bem
esclarecida tudo que a pessoa falou na fase de aplicação.
• Procurar saber onde o examinando situou as respostas nas
manchas do Cartão. Identificar onde e que conteúdo foi
verbalizado.
• Nesta fase o psicólogo passa a “conversar” com o examinando.
Fase de verbalização ou falado agora no inquérito.
• É um momento de extrema importância, tem a finalidade de
perceber nos dados levantados, posteriormente tabulados e
classificados, reflitam o que o examinando quis dizer e não o
que o psicólogo imaginou ou deduziu.
• Bom conhecimento teórico sobre as
classificações de Localizações, Determinantes,
conteúdos e as categorias de Fenômenos
Especiais.
• Capacidade de compreensão das palavras e
conceitos usados pelo examinando(considerar
aspectos culturais, de nível de instrução e
ambiente social). É de fundamental importância o
que de fato o examinando esta percebendo e
verbalizando para uma classificação objetiva
quanto as categorias de Localização,
Determinantes e Conteúdos.
• Na fase de aplicação propriamente dita a pessoa
foi espontânea, desenvolveu bem as respostas,
pôde se manifestar, expressando os pensamentos
com desenvoltura e descontração, o inquérito
não oferece maiores dificuldades.
• Dificuldades identificadas pelo psicólogo quando
se depara com casos considerados de
personalidade com estrutura ou funcionamento
fora do padrão normal.
• Elementos indispensáveis para uma condução
adequada do inquérito – Normas consideradas
básicas para condução do inquérito(4 condições)
• Elementos indispensáveis para uma condução
adequada do inquérito – Normas consideradas
básicas para condução do inquérito(4 condições):
• 1- O examinador deve ler . . .
• 2- As perguntas devem ser . . .
• 3-Evitar perguntas indutoras. Ao ser . . .
• 4-Perguntas sugeridas. Eis algumas perguntas,
expressões e maneiras de perguntar . . .
A Quanto a Localização
B Quanto aos Determinantes
C Quanto aos Conteúdos
5)Seleção dos Cartões( facultativo)-existe a
maneira de acordo com a ordem que estão em
algarismo romano e mais 2 métodos, a seguir:
1-A escolha dos cartões(Morgenthaler). O técnico
coloca 10 cartões sobre a mesa e pedir que o
examinando escolhesse dois que mais lhe
agradassem e dois que menos lhe agradassem.
Face a isto, diz Walter Morgenthaaler,
considerando que . . .
2-Agrupar por exemplo Cartões Acromáticos de um
lado e Cartões Cromáticos de outro lado e
pedindo que o examinando escolha os que mais
lhe agrade . . . (relação simbólica – boas
hipóteses de interpretação).
6)Exames de limites(facultativo)
• Esta averiguação toma características de
perguntas mais diretas, bastante além dos
cuidados na fase do inquérito para não induzir o
examinando, para verificar as limitações de seu
poder sensório-perceptivo-associativo.
• É uma fase que pode ajudar diferenciação
diagnóstica de interferência orgânico-cerebral na
personalidade, debilidade mental e transtorno
esquizofrênico.
• Cinco circunstâncias apontadas por klopfer e
outras duas que sugerimos para que se possa
fazer o exame de limites:
A)
B)
C)
D)
E)
F)
G)
• Tempo de permanência do Cartão nas mãos do
examinando durante a aplicação(tempo de
reação e duração).
• Intervalo teste-reteste.
• Anotações(registro da verbalização)na folha de
aplicação.
Classificação das Respostas:
Localizações
• Devemos estar atentos a qualidade,
sistematização, aperfeiçoamento e
padronização técnica de um bom instrumento
e o seu domínio(do profissional)competente
da atividade científica.
• Respostas – O que é considerado resposta e o
que não é considerado resposta!
• Classificação de Localizações são consideradas
as áreas da mancha ou do Cartão em que o
examinando situa a resposta verbalizada.
Dividem-se essas áreas em:
A- Respostas globais(G), existem outras
classificações entre as respostas globais.
B- Respostas de detalhe(D), resposta de detalhe
comum e razão crítica de D.
C- Respostas de detalhe incomum(Dd), e as
subdividimos: Detalhe raro(dr), Detalhe de
minuto(dd), Detalhe interno(di) e Detalhe
externo ou de borda. Detalhe raro(dr) e
Detalhe oligofrênico(DO).
• Classificação de Determinantes é para identificar,
numa verbalização, quais os fatores psíquicos levaram
ou determinaram o examinando a dar essa ou aquela
resposta.
• Se atribui aos determinantes a expressão de algo
estrutural da personalidade.
• Mobiliza a maneira como são captados os perceptos,
mas também a mobilização dos engramas do mundo
interno do examinando pelas manchas – expressão da
memória viva das experiências passadas e projetadas
pelo examinando sobre as manchas.
• Estabelece a relação entre o mundo externo
através das manchas e o seu mundo interno.
• Existem categorias de determinantes: Forma de
boa qualidade(F +),Forma de má performance(F-),
Forma duvidosa(F +-), as expressões “lembra” e
“parece” e a precisão formal, categorias em
relação a movimentos(6), em relação a cor
cromática(10), em relação a sombreado(2
subclassificações divididas a primeira em 3
subcategorias e a segunda em 4 subcategorias)
•
• Vários determinantes na mesma resposta.
• Prioridades dos determinantes(para registro
principal/Adicional)quando aparecem em
igualdade de condição.
• Classificação das respostas quanto aos
Conteúdos se entende como o que foi
verbalizado, o que foi percebido, como algo
específico.
• O que viu o examinando na resposta?
• Existe mais conhecimento e evolução em
relação a sua interpretação(sua avaliação
qualitatativa) e análise quantitativa não
parece ter evoluito.
• Canivet (1956) efetuou extenso e minuciosos estudo
sobre as categorias dos conteúdos e sua interpretação,
classificando-os em grandes grupos:
Elementos, Fragmentos, Geográficos, Botânicos e
Paisagens.
• Principais categorias de conteúdos – conceitos usados
pelos examinando(classificação).
Resposta Popular e Resposta Original – Globais
populares, Detalhes comuns populares e Respostas
originais
Obs.: Caso prático para classificação das respostas.
Interpretação dos dados
• Casos de pessoas cuja estruturação de
personalidade está razoavelmente bem, mas
vivenciando conflitos, frustrações e ansiedade
situacional que se tornam . . .
• Os psicólogos que trabalham na área clínica
“tendem a se preocuparem com o
patológico(. . .) quando transforma a análise de
um protocolo em uma verdadeira caça as
bruxas, não levando em consideração os
elementos sadios da pessoa, mesmo que . . .
• O psicólogo examinador deve levar em
consideração alguns aspectos de fundamental
importância:
1)O Rorschach não é um instrumento para avaliar
apenas anomalias da personalidade . . .
2)A personalidade é um todo, estrutural, dinâmico,
funcional e como tal não pode ser . .
3)É imprescindível o recurso a outros instrumentos
de avaliação, entrevista psicológica, outros. . .
4)O examinador na elaboração do diagnóstico ser
flexível para avaliação psicodinâmica da
personalidade.
A compreensão do significado . . .
. . . Para integra-las dinamicamente e assim fazer
um bom fechamento na elaboração do
psicodiagnóstico.
• Número de respostas(página 82)
• Tempo de reação e tempo de duração(páginas 83
e 84)
• Localizações(página 84)
• Exame de sucessão(página 88)
• Determinan
• tes(páginas 88 e 89)
• Tipos de vivência ou ressonância interna(página
96)
• Conteúdos(páginas 96 e 97)
• Respostas populares(página 97)
Fenômenos Especiais e Significado
Simbólico dos Cartões
• Visão integrativa, dados qualitativos: Fenômenos
Especiais e Significado Simbólico dos Cartões.
• Parece de maior importância quer pelo seu
significado, quer pela sua incidência. Não
devemos esquecer das variáveis culturais que
podem estar intervindo.
• Para melhor aprofundamento, sugerimos a
leitura de Bohm(1968 – da página 107 até 110)
Significado Simbólico dos
Cartões(página 110 e 111)
• Cartão I (página 111)
• Cartão II (páginas 111 e 112)
• Cartão III (página 112)
• Cartão IV (páginas 112 e 113)
• Cartão V (página 113)
• Cartão VI (página 113)
• Cartão VII (página 113)
• Cartão VIII (página 113)
• Cartão IX (páginas 113 e 114)
• Cartão X (página 114)
Aplicação da técnica de Rorschach
(Examinador X Examinando - a relação,
ambiente e variáveis)
• Sala de aplicação e ambiente físico
Condições físicas
Móveis
Tipo de luminosidade
Presença de terceira pessoa na testagem
Gravação da aplicação
Ambiente Psicológico
• O exame psicológico podem vir a manifestar no
examinando o sentimento de insegurança, temor
e apreensão diante de qualquer dificuldade que
terá de transpor. Não deixa de ser uma barreira...
• Habilidades na condução do “rapport” e na
própria testagem(facilitada pelo psicólogo).
• Na testagem a pessoa é quem vai organizar
diante de tais estímulos, através de sua
percepção associada a estimulação dessas
manchas no seu mundo interno.
Há dois aspectos que são
fundamentais para a situação de
“rapport”:
• A)É conveniente iniciar-se ...
• B)Posição examinador e examinando à mesa...
• A posição frente a frente deve ser sempre
evitada...(examinando sente-se olhado e
controlado)
• Adotamos que os dois(examinando e
examinado) em forma de L
• Manter proximidade e a mesma altura do
examinando.
• Examinador tem que estar em uma posição
que possa visualizar o examinando como um
todo e também o ambiente de forma discreta
e descontraída.
Condições e Preparo Técnico do
Examinador
• Psicólogo(especialista) X “Aplicador”
• Pré-requisitos para a boa eficiência da utilidade
de Rochschach(conhecimentos de algumas
disciplinas paramédicas e características de
personalidade).
• Outros pré-requisitos necessários para a boa
eficiência do teste: vasta cultura geral de
psicologia, psicologia infantil e do
desenvolvimento, psiquiatria, noções de
caracterologia e psicologia médica.
Domínio e condições fundametais para
aplicação do Rorchsch
• Condições pessoais do profissional – trabalho
metódico, paciência, capacidade de síntese e
análise ...
• Domínio de conhecimentos científicos afins à
técnica – conhecimento teórico e prático de
psicometria, técnica de entrevista ...
Material necessário para aplicação
• A) 10 cartões originais
Material Necessário Para a Aplicação
• A)Conjunto de 10 cartões(originais)
• B)Protocolo para localização das respostas...
• C)Folha de aplicação com colunas...
• D)Canetas de mais de uma cor...
• E)Relógio de cronômetro para controle do tempo
de Reação e de Duração...
• F)Disposição dos cartões durante a Aplicação...
• G)Tipo de mesa...
Entrevistas: clínica e seleção
• A entrevista clínica apresenta várias formas de
ser abordada. Conforme seus objetivos
específicos e suas orientações; determinam suas
estratégias, seus alcances e seus limites.
• A entrevista clínica é um conjunto de técnicas de
investigação, de tempo delimitado, dirigido por
entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos
psicológicos, em uma relação profissional, com o
objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais,
relacionais ou sistêmicos(indivíduo, família, casal,
social etc)

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Técnicas Projetivas e o Teste de Rorschach

  • 2. Técnicas Projetivas Histórico e o que é Técnicas Projetivas • Em 1913 com texto Totem e Tabu, Freud(1894)passa a considerar a projeção como um mecanismo normal, que ocorrerá onde também não existe conflito. • Conceito de métodos projetivos foi utilizado a primeira vez por L. K. Frank, em 1939(Testes de Associação de Palavras de Jung, Rorschach e TAT). • Houve trabalhos com Técnicas Projetivas em 1959(Personalidade Desenhada e Temática Induzida), Prof. Waldir dos Santos).
  • 3. • As técnicas projetivas é hoje considerada um instrumento para verificar-se o indivíduo em um momento em seu estado “saudável” ou “adoecido”, não necessariamente referindo-se a uma psicopatologia ou algum conflito grave. • A projeção desempenha importante papel na maneira com que cada “estrutura humana” percebe o mundo externo e interno.
  • 4. • Existem dois tipos de testes: objetivos e projetivos. Os objetivos – procedimento estatísticos, são quantitativos. Os projetivos – são aqueles que seguem normas qualitativas, testes de potência. • O sujeito projeta seus conflitos, seus medos, suas necessidades e seus processos característicos de pensamento. • Esses processos são disfarçados, na medida que raramente a pessoa está ciente do tipo de interpretação psicológica que será feita de suas respostas.
  • 5. • Nas projeção revelam-se os aspectos inconscientes, latentes e ocultos de sua personalidade. Em suas técnicas refletem a influência de alguns conceitos psicanalíticos, teoria de estímulo-resposta, teorias perceptivas da personalidade e até mesmo processos terapêuticos(terapia através da arte). • As técnicas projetivas se interessam não apenas por características emocionais, motivacionais, e interpessoais, mas também por alguns aspectos intelectuais do comportamento humano.
  • 6. • As técnicas projetivas apresentam dificuldades crescente na sua aplicabilidade e são heterogêneo. E isso toma mais tempo, na maioria dos casos o tempo é “ilimitado”, mas administrado pelo examinador. • São poucos os testes que se aplicam em pequenos grupos, na sua maioria funcionam individualmente. Suas instruções são complexas, exigindo maior treino por parte do aplicador, principalmente no que diz respeito à coleta de dados não-verbais.
  • 7. • Existe a Sociedade Internacional de Rorschach, tem como presidente Rausch de Traubenberg. • Rorschach foi médico psiquiatra, vinculado aos primeiros progressos da psicanálise na Suíça, artista em horas vagas. Trabalhou durante dez anos em experiências psicológicas sobre interpretação livre das formas fortuitas. Seu trabalho foi a partir de pesquisas teóricas e também utilizadas como testes diagnósticos.
  • 8. • Rorschach foi o primeiro a utilizar estímulos visuais para o estudo da personalidade. O relativo fracasso das tentativas de validação empreendidas decorre de muitas razões, e entre outras a não utilização de aspectos qualitativos, número limitado de variáveis isoladas, insistência sobre o patológico(associado a mecanismos de defesa) e etc. • A utilização do teste, nos estudos relativos à evolução da percepção, abre uma nova via de acesso aos processos perceptivos e esclarece a relação existente entre percepção, representação e afetividade. As pesquisas antropológicas confirmam o interesse de uma investigação psicológica de sujeitos não doentes.
  • 9. Rorschach no Brasil • Leme Lopes já em 1932 fazia uso do Rorscchach, no Rio de Janeiro.Primeiros trabalhos publicados em 1934, aplicados em casos de endocrinologia em Minas Gerais(Bastos). São Paulo, Veit e Witaker(1934) utilizado em orientação profissional. • A partir de 1934 o Rorschach gradativamente assumiu o papel de relevante importância, como teste projetivo, na clínica, na seleção de pessoal, no estudo de psicodiagnóstico diferencial, voltado para um enfoque quantitativo da técnica.
  • 10. • Eleição dos instrumentos que serão utilizados em cada situação de avaliação(projetiva – Rorschach ) deve ser pautada por três grupos de fatores: • 1) os objetivos da avaliação; • 2)a orientação teórica e a preparação do avaliador para o uso de determinada técnica; • 3)as características do sujeito, como idade e outras peculiaridades.
  • 11. • Valendo-se das idéias psicanalíticas e protestando contra as principais correntes da psicologia acadêmica, surgiu a psicologia projetiva, que se refere a um conjunto de pressupostos, hipóteses e proposições, expresso em métodos projetivos usados por psicólogos clínicos, usados para diagnósticos da personalidade • A psicologia projetiva baseia-se no estudo funcional do indivíduos, investigando a estrutura intrínseca e as propriedades internas dos sistemas, expressas em termos dinâmicos.
  • 12. • Alguns correntes/abordagens que (teóricos) podem ser listados como grandes inspiradores da psicologia projetiva, sublinhando cada vez mais o seu caráter dinâmico e holística, que são: • 1º teoria psicanalítica(motivações inconscientes, interpretação do significado simbólico e mecanismos de defesa); • 2º escolas ecléticas ou holistas , Gestalt e outras(o todo e a percepção); • 3º psicologia do indivíduo, Alfred Adler(unidade indissolúvel e única) • 4º personologia de Murray(necessidades – pressão/força para serem satisfeitas);
  • 13. • As técnicas projetivas é um fenômeno que integra outros processos psicológicos em seu dinamismo, tais como identificação e introjeção. • O Rorschach é capaz de fornecer subsídios para avaliarmos a estrutura da personalidade do indivíduo e o funcionamento dos seus psicodinamismo.
  • 14. • Existe uma diferenciação entre o simples examinador e um psicólogo intérprete(a partir de sua formação e experiências - aplica, avalia, interpreta, elabora laudos e estabelece a relação profissional/contato com o examinado). • Dois fatores importantes para se desenvolver um trabalho de qualidade com o teste Rorschach ou outro teste semelhante: condições pessoais do profissional e domínio de conhecimentos científicos afins à técnicas – condições e preparo técnico do examinador.
  • 15. • Sala de aplicação e ambiente físico(5 fatores) • Ambiente psicológico • Condições e preparo técnico do examinador • Material necessário para a aplicação • Aplicação e sua condução(6 fases) • Tempo de permanência do cartão nas mãos do examinando durante a aplicação • Intervalo teste-reteste • Anotações(registro da verbalização) na folha de aplicação Aplicação da técnica de Rorschach
  • 16. Sala de aplicação e ambiente físico 1- Condições físicas 2- Móveis 3- Tipo de luminosidade 4- Presença de terceira pessoa na testagem 5- Gravação da aplicação
  • 17. Ambiente psicológico • Existem necessidades de terem alguns cuidados: condução na habilidade do “rapport” e na própria testagem. • Há dois aspectos que precisam atenção: A) É conveniente iniciar-se uma bateria de teste com Rorschach? De modo geral . . . B) Posição examinador-examinando à mesa. Loosli-Usteri, assim como o criador da técnica,parecem ter . . .
  • 18. Alguns procedimentos nesse momento Ambiente Psicológico • Posição frente a frente deve ser . . . • O olhar e o controle pelo examinador que apenas observa, não recomendável . . . • A posição em forma de L . . . • Ter atenção se o examinando é destro ou canhoto e se pode ser identificado outra dificuldade no examinado, procurando minimiza-la ou elimina-la.
  • 19. Condições e preparo técnico do examinador • Consideram-se o treinamento, o conhecimento de algumas disciplinas paramédicas, certas características de personalidade, como pré- requisitos necessários a eficientes trabalho com o Rorschach(alguns anos de treinamento e domínio de psicopatologia). Como uma base em psicanálise e de teorias de personalidade.
  • 20. Condições e preparo técnico do examinador • Dois fatores importantes para se desenvolver um trabalho de qualidade com o teste Rorschach ou outro teste semelhante: A) condições pessoais do profissional B)domínio de conhecimentos científicos afins à técnicas
  • 21. Material necessário para aplicação: A)Conjunto de 10 cartões, lâminas ou pranchas. São cartões . . . B)Protocolo para localização das respostas, folha contendo . . . C)Folha de aplicação com colunas previstas . . . D)Canetas de mais de uma cor, pois quando . . . E)Relógio tipo cronômetro para controle do tempo de reação e de duração, de preferência de pulso que é . . . F)Disposição dos cartões durante a aplicação. Os cartões, por uma questão de operacionalidade . . G)Tipo de mesa. Pessoalmente preferimos . . .
  • 22. Aplicação e sua condução – 6 fases • Sua aplicação e condução é dividida em 6 fases, mas as 4 primeiras são obrigatórias e as 2 últimas facultativas: 1) Fase do “Rapport” – estabelece uma relação ou um primeiro contato entre examinador- examinando(conversa informal, descontraída, sem aparentar controle e coleta de informações-não manter postura de observador ou de julgamento). É muito importante estabelecer uma relação de segurança, confiabilidade e de deixa o examinando a vontade. Fornecer as informações esclarecedores e necessárias para não facilitar “fantasmas” ou “Fantasias”.
  • 23. 2)Fase de instrução – verificar se existe um clima de um bom relacionamento entre examinador e examinando e se o “rapport” existe. Usa durante toda a testagem a palavra Cartão. As instruções devem ser procedidas da seguinte maneira: “Nós vamos agora fazer um teste simples. Não se trata de um teste de certo ou errado. Eu vou lhe apresentar . . .”
  • 24. 3) Fase da aplicação propriamente dita. • O examinador lhe oferece o primeiro Cartão, uma pequena frase: “Por favor, pode dizer o que as manchas lhe lembram, lhe sugerem.” • Efetuar o registro do tempo de reação e de duração, de toda verbalização e anotar entre parênteses expressões não verbais. • As necessidades e razões para se fazer as repetições das instruções. • Nessa fase o psicólogo não conversa e nem dispõe tempo para tal, a não ser . . . As vezes as palavras ditas com tranquilidade . . .
  • 25. • Foram lançados dois manuais para aprendizagem do teste, Cristiano de Souza em 1955, sem atlas de localização, mas bastante técnico e didático e Isabel Andrados no ano de 1967(26 casos de estudos completos na Guanabara) • Atlas de localização vieram sucedendo: Margarida Windholz em 1969, André Jacquemin em 1977(com pesquisas e atlas para crianças da capital de São Paulo)
  • 26. 4) Fase do inquérito ou interrogatório. • É enfocado como uma averiguação – entender de forma bem esclarecida tudo que a pessoa falou na fase de aplicação. • Procurar saber onde o examinando situou as respostas nas manchas do Cartão. Identificar onde e que conteúdo foi verbalizado. • Nesta fase o psicólogo passa a “conversar” com o examinando. Fase de verbalização ou falado agora no inquérito. • É um momento de extrema importância, tem a finalidade de perceber nos dados levantados, posteriormente tabulados e classificados, reflitam o que o examinando quis dizer e não o que o psicólogo imaginou ou deduziu.
  • 27. • Bom conhecimento teórico sobre as classificações de Localizações, Determinantes, conteúdos e as categorias de Fenômenos Especiais. • Capacidade de compreensão das palavras e conceitos usados pelo examinando(considerar aspectos culturais, de nível de instrução e ambiente social). É de fundamental importância o que de fato o examinando esta percebendo e verbalizando para uma classificação objetiva quanto as categorias de Localização, Determinantes e Conteúdos.
  • 28. • Na fase de aplicação propriamente dita a pessoa foi espontânea, desenvolveu bem as respostas, pôde se manifestar, expressando os pensamentos com desenvoltura e descontração, o inquérito não oferece maiores dificuldades. • Dificuldades identificadas pelo psicólogo quando se depara com casos considerados de personalidade com estrutura ou funcionamento fora do padrão normal. • Elementos indispensáveis para uma condução adequada do inquérito – Normas consideradas básicas para condução do inquérito(4 condições)
  • 29. • Elementos indispensáveis para uma condução adequada do inquérito – Normas consideradas básicas para condução do inquérito(4 condições): • 1- O examinador deve ler . . . • 2- As perguntas devem ser . . . • 3-Evitar perguntas indutoras. Ao ser . . . • 4-Perguntas sugeridas. Eis algumas perguntas, expressões e maneiras de perguntar . . . A Quanto a Localização B Quanto aos Determinantes C Quanto aos Conteúdos
  • 30. 5)Seleção dos Cartões( facultativo)-existe a maneira de acordo com a ordem que estão em algarismo romano e mais 2 métodos, a seguir: 1-A escolha dos cartões(Morgenthaler). O técnico coloca 10 cartões sobre a mesa e pedir que o examinando escolhesse dois que mais lhe agradassem e dois que menos lhe agradassem. Face a isto, diz Walter Morgenthaaler, considerando que . . . 2-Agrupar por exemplo Cartões Acromáticos de um lado e Cartões Cromáticos de outro lado e pedindo que o examinando escolha os que mais lhe agrade . . . (relação simbólica – boas hipóteses de interpretação).
  • 31. 6)Exames de limites(facultativo) • Esta averiguação toma características de perguntas mais diretas, bastante além dos cuidados na fase do inquérito para não induzir o examinando, para verificar as limitações de seu poder sensório-perceptivo-associativo. • É uma fase que pode ajudar diferenciação diagnóstica de interferência orgânico-cerebral na personalidade, debilidade mental e transtorno esquizofrênico.
  • 32. • Cinco circunstâncias apontadas por klopfer e outras duas que sugerimos para que se possa fazer o exame de limites: A) B) C) D) E) F) G)
  • 33. • Tempo de permanência do Cartão nas mãos do examinando durante a aplicação(tempo de reação e duração). • Intervalo teste-reteste. • Anotações(registro da verbalização)na folha de aplicação.
  • 34. Classificação das Respostas: Localizações • Devemos estar atentos a qualidade, sistematização, aperfeiçoamento e padronização técnica de um bom instrumento e o seu domínio(do profissional)competente da atividade científica. • Respostas – O que é considerado resposta e o que não é considerado resposta!
  • 35. • Classificação de Localizações são consideradas as áreas da mancha ou do Cartão em que o examinando situa a resposta verbalizada. Dividem-se essas áreas em: A- Respostas globais(G), existem outras classificações entre as respostas globais. B- Respostas de detalhe(D), resposta de detalhe comum e razão crítica de D.
  • 36. C- Respostas de detalhe incomum(Dd), e as subdividimos: Detalhe raro(dr), Detalhe de minuto(dd), Detalhe interno(di) e Detalhe externo ou de borda. Detalhe raro(dr) e Detalhe oligofrênico(DO).
  • 37. • Classificação de Determinantes é para identificar, numa verbalização, quais os fatores psíquicos levaram ou determinaram o examinando a dar essa ou aquela resposta. • Se atribui aos determinantes a expressão de algo estrutural da personalidade. • Mobiliza a maneira como são captados os perceptos, mas também a mobilização dos engramas do mundo interno do examinando pelas manchas – expressão da memória viva das experiências passadas e projetadas pelo examinando sobre as manchas.
  • 38. • Estabelece a relação entre o mundo externo através das manchas e o seu mundo interno. • Existem categorias de determinantes: Forma de boa qualidade(F +),Forma de má performance(F-), Forma duvidosa(F +-), as expressões “lembra” e “parece” e a precisão formal, categorias em relação a movimentos(6), em relação a cor cromática(10), em relação a sombreado(2 subclassificações divididas a primeira em 3 subcategorias e a segunda em 4 subcategorias) •
  • 39. • Vários determinantes na mesma resposta. • Prioridades dos determinantes(para registro principal/Adicional)quando aparecem em igualdade de condição.
  • 40. • Classificação das respostas quanto aos Conteúdos se entende como o que foi verbalizado, o que foi percebido, como algo específico. • O que viu o examinando na resposta? • Existe mais conhecimento e evolução em relação a sua interpretação(sua avaliação qualitatativa) e análise quantitativa não parece ter evoluito.
  • 41. • Canivet (1956) efetuou extenso e minuciosos estudo sobre as categorias dos conteúdos e sua interpretação, classificando-os em grandes grupos: Elementos, Fragmentos, Geográficos, Botânicos e Paisagens. • Principais categorias de conteúdos – conceitos usados pelos examinando(classificação). Resposta Popular e Resposta Original – Globais populares, Detalhes comuns populares e Respostas originais Obs.: Caso prático para classificação das respostas.
  • 42. Interpretação dos dados • Casos de pessoas cuja estruturação de personalidade está razoavelmente bem, mas vivenciando conflitos, frustrações e ansiedade situacional que se tornam . . . • Os psicólogos que trabalham na área clínica “tendem a se preocuparem com o patológico(. . .) quando transforma a análise de um protocolo em uma verdadeira caça as bruxas, não levando em consideração os elementos sadios da pessoa, mesmo que . . .
  • 43. • O psicólogo examinador deve levar em consideração alguns aspectos de fundamental importância: 1)O Rorschach não é um instrumento para avaliar apenas anomalias da personalidade . . . 2)A personalidade é um todo, estrutural, dinâmico, funcional e como tal não pode ser . .
  • 44. 3)É imprescindível o recurso a outros instrumentos de avaliação, entrevista psicológica, outros. . . 4)O examinador na elaboração do diagnóstico ser flexível para avaliação psicodinâmica da personalidade. A compreensão do significado . . . . . . Para integra-las dinamicamente e assim fazer um bom fechamento na elaboração do psicodiagnóstico.
  • 45. • Número de respostas(página 82) • Tempo de reação e tempo de duração(páginas 83 e 84) • Localizações(página 84) • Exame de sucessão(página 88) • Determinan • tes(páginas 88 e 89) • Tipos de vivência ou ressonância interna(página 96) • Conteúdos(páginas 96 e 97) • Respostas populares(página 97)
  • 46. Fenômenos Especiais e Significado Simbólico dos Cartões • Visão integrativa, dados qualitativos: Fenômenos Especiais e Significado Simbólico dos Cartões. • Parece de maior importância quer pelo seu significado, quer pela sua incidência. Não devemos esquecer das variáveis culturais que podem estar intervindo. • Para melhor aprofundamento, sugerimos a leitura de Bohm(1968 – da página 107 até 110)
  • 47. Significado Simbólico dos Cartões(página 110 e 111) • Cartão I (página 111) • Cartão II (páginas 111 e 112) • Cartão III (página 112) • Cartão IV (páginas 112 e 113) • Cartão V (página 113)
  • 48. • Cartão VI (página 113) • Cartão VII (página 113) • Cartão VIII (página 113) • Cartão IX (páginas 113 e 114) • Cartão X (página 114)
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Aplicação da técnica de Rorschach (Examinador X Examinando - a relação, ambiente e variáveis) • Sala de aplicação e ambiente físico Condições físicas Móveis Tipo de luminosidade Presença de terceira pessoa na testagem Gravação da aplicação
  • 53. Ambiente Psicológico • O exame psicológico podem vir a manifestar no examinando o sentimento de insegurança, temor e apreensão diante de qualquer dificuldade que terá de transpor. Não deixa de ser uma barreira... • Habilidades na condução do “rapport” e na própria testagem(facilitada pelo psicólogo). • Na testagem a pessoa é quem vai organizar diante de tais estímulos, através de sua percepção associada a estimulação dessas manchas no seu mundo interno.
  • 54. Há dois aspectos que são fundamentais para a situação de “rapport”: • A)É conveniente iniciar-se ... • B)Posição examinador e examinando à mesa... • A posição frente a frente deve ser sempre evitada...(examinando sente-se olhado e controlado) • Adotamos que os dois(examinando e examinado) em forma de L
  • 55. • Manter proximidade e a mesma altura do examinando. • Examinador tem que estar em uma posição que possa visualizar o examinando como um todo e também o ambiente de forma discreta e descontraída.
  • 56. Condições e Preparo Técnico do Examinador • Psicólogo(especialista) X “Aplicador” • Pré-requisitos para a boa eficiência da utilidade de Rochschach(conhecimentos de algumas disciplinas paramédicas e características de personalidade). • Outros pré-requisitos necessários para a boa eficiência do teste: vasta cultura geral de psicologia, psicologia infantil e do desenvolvimento, psiquiatria, noções de caracterologia e psicologia médica.
  • 57. Domínio e condições fundametais para aplicação do Rorchsch • Condições pessoais do profissional – trabalho metódico, paciência, capacidade de síntese e análise ... • Domínio de conhecimentos científicos afins à técnica – conhecimento teórico e prático de psicometria, técnica de entrevista ...
  • 58. Material necessário para aplicação • A) 10 cartões originais
  • 59. Material Necessário Para a Aplicação • A)Conjunto de 10 cartões(originais) • B)Protocolo para localização das respostas... • C)Folha de aplicação com colunas... • D)Canetas de mais de uma cor... • E)Relógio de cronômetro para controle do tempo de Reação e de Duração... • F)Disposição dos cartões durante a Aplicação... • G)Tipo de mesa...
  • 60. Entrevistas: clínica e seleção • A entrevista clínica apresenta várias formas de ser abordada. Conforme seus objetivos específicos e suas orientações; determinam suas estratégias, seus alcances e seus limites. • A entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos(indivíduo, família, casal, social etc)