Trata-se de um estudo com base na literatura nas publicações entre 2008 a 2010 cujo objetivo foi identificar os fatores que desencadeiam os riscos ocupacionais na equipe de enfermagem no ambiente hospitalar. Os riscos ocupacionais se originam de atividades insalubres levando esses profissionais a uma exposição exacerbada aos perigos presentes no ambiente de trabalho, ocasionando efeitos adversos à saúde desse trabalhador, desencadeando no aparecimento de doenças e acidentes de trabalho.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32, que estabelece medidas de segurança e saúde para profissionais de saúde. A norma define responsabilidades do empregador na proteção dos trabalhadores contra riscos biológicos, como exposição a patógenos, e estabelece procedimentos a serem seguidos em caso de acidentes.
O documento discute medidas de biossegurança em ações de enfermagem, incluindo: 1) medidas gerais de prevenção e controle de infecção hospitalar como lavagem de mãos e equipamentos de proteção individual; 2) prevenção de infecções em profissionais de saúde através de avaliações médicas, educação e programas de vacinação; 3) equipamentos de proteção individual como protetores faciais, óculos e máscaras.
O documento discute procedimentos relacionados a acidentes com material biológico, incluindo riscos de transmissão do HIV, hepatite B e hepatite C, investigação diagnóstica, quimioprofilaxia pós-exposição e notificação de acidentes. É destacada a importância de iniciar a PEP o mais rápido possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, e realizar acompanhamento do profissional exposto independentemente do uso da PEP.
O documento descreve os componentes e objetivos da vigilância em saúde no Brasil de acordo com a Lei 8080/90, incluindo a vigilância epidemiológica, ambiental, do trabalhador e sanitária. A vigilância em saúde tem como objetivo observar e analisar a situação de saúde da população para controlar riscos e garantir a integralidade da atenção à saúde.
Este documento discute biossegurança e as ações do técnico de enfermagem do trabalho. Apresenta princípios e normas de biossegurança, comunicação de acidentes de trabalho e regras específicas. Detalha as ações do técnico de enfermagem do trabalho, incluindo atendimento preventivo, primeiros socorros e participação em programas de segurança no trabalho.
O documento discute as normas e procedimentos de biossegurança na área da saúde, incluindo a higienização das mãos, uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), manipulação segura de materiais cortantes e agulhas, e prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes.
O documento discute as estratégias e precauções de biossegurança em hospitais, incluindo a importância da higienização das mãos, uso de máscaras, luvas e aventais. Detalha quando esses equipamentos de proteção individual devem ser usados para prevenir a transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32, que estabelece medidas de segurança e saúde para profissionais de saúde. A norma define responsabilidades do empregador na proteção dos trabalhadores contra riscos biológicos, como exposição a patógenos, e estabelece procedimentos a serem seguidos em caso de acidentes.
O documento discute medidas de biossegurança em ações de enfermagem, incluindo: 1) medidas gerais de prevenção e controle de infecção hospitalar como lavagem de mãos e equipamentos de proteção individual; 2) prevenção de infecções em profissionais de saúde através de avaliações médicas, educação e programas de vacinação; 3) equipamentos de proteção individual como protetores faciais, óculos e máscaras.
O documento discute procedimentos relacionados a acidentes com material biológico, incluindo riscos de transmissão do HIV, hepatite B e hepatite C, investigação diagnóstica, quimioprofilaxia pós-exposição e notificação de acidentes. É destacada a importância de iniciar a PEP o mais rápido possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, e realizar acompanhamento do profissional exposto independentemente do uso da PEP.
O documento descreve os componentes e objetivos da vigilância em saúde no Brasil de acordo com a Lei 8080/90, incluindo a vigilância epidemiológica, ambiental, do trabalhador e sanitária. A vigilância em saúde tem como objetivo observar e analisar a situação de saúde da população para controlar riscos e garantir a integralidade da atenção à saúde.
Este documento discute biossegurança e as ações do técnico de enfermagem do trabalho. Apresenta princípios e normas de biossegurança, comunicação de acidentes de trabalho e regras específicas. Detalha as ações do técnico de enfermagem do trabalho, incluindo atendimento preventivo, primeiros socorros e participação em programas de segurança no trabalho.
O documento discute as normas e procedimentos de biossegurança na área da saúde, incluindo a higienização das mãos, uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), manipulação segura de materiais cortantes e agulhas, e prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes.
O documento discute as estratégias e precauções de biossegurança em hospitais, incluindo a importância da higienização das mãos, uso de máscaras, luvas e aventais. Detalha quando esses equipamentos de proteção individual devem ser usados para prevenir a transmissão de patógenos entre pacientes e profissionais de saúde.
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsóriaNarafgf
O documento discute sistemas de informações em saúde e doenças de notificação compulsória. Ele explica que os sistemas de informações em saúde coletam e processam dados sobre áreas como nascimentos, óbitos, doenças crônicas e transmissíveis. Além disso, lista alguns sistemas específicos como SINASC, SIM e SINAN. Por fim, apresenta a lista nacional de doenças e agravos que devem ser notificados compulsoriamente no Brasil.
A vigilância em saúde inclui a vigilância de doenças transmissíveis e não transmissíveis, da situação de saúde, da saúde ambiental, da saúde do trabalhador e da vigilância sanitária. A vigilância em saúde do trabalhador caracteriza-se por identificar riscos nas condições de trabalho e propor intervenções para proteger e promover a saúde dos trabalhadores.
Este documento fornece informações sobre biossegurança, incluindo:
1) Os objetivos da aula sobre biossegurança e conceitos-chave como equipamentos de proteção individual;
2) Os principais modos de transmissão de microrganismos e a importância da lavagem das mãos;
3) Os princípios básicos de biossegurança para profissionais de saúde.
O documento descreve as Normas Regulamentadoras (NRs) e como a NR-32 trata da proteção da saúde e segurança dos trabalhadores em serviços de saúde. A NR-32 abrange edifícios destinados a promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde, não só áreas hospitalares. Ela estabelece medidas para riscos biológicos, químicos, radiológicos, resíduos tóxicos e condições de higiene. A NR-32 também interage com outras
O documento discute os princípios e conceitos de biossegurança, incluindo a definição de biossegurança, os riscos biológicos e as medidas de biossegurança como lavagem de mãos e uso de equipamentos de proteção individual. É destacado que a biossegurança visa prevenir riscos à saúde humana, animais e meio ambiente decorrentes de atividades profissionais que envolvem agentes biológicos.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32 que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. O texto descreve os programas de controle médico de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais, que visam à preservação da saúde dos trabalhadores e atuação preventiva. Também apresenta procedimentos a serem seguidos em casos de acidentes e exposição a agentes biológicos.
O documento discute a história dos hospitais e a prevenção de infecções hospitalares ao longo do tempo. Aborda desde os primórdios dos hospitais na Antiguidade até as definições modernas de hospital e os desafios atuais de prevenção de infecções. Destaca figuras importantes como Semmelweis que demonstraram o papel das mãos na transmissão de doenças.
Este documento discute a história da saúde do trabalhador, conceitos relacionados ao trabalho e riscos à saúde, e exemplos de doenças associadas a determinadas ocupações. Apresenta os conceitos de saúde ocupacional e saúde do trabalhador, além de abordar indicadores de risco ocupacional e modelos para mapeamento e prevenção de riscos.
Política nacional-de-saúde-do-trabalhador-e-da-trabalhadorapauloandrey333
O documento descreve a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora no Brasil, apresentando sua estrutura, princípios, objetivos e estratégias. Foi elaborada entre 2008-2012 por meio de consultas públicas e aprovação do Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Saúde, visando promover a saúde dos trabalhadores e reduzir doenças relacionadas ao trabalho.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32 (NR-32), que estabelece medidas de segurança e saúde para trabalhadores da área da saúde. A NR-32 cobre riscos biológicos, químicos e de radiação, além de equipamentos de proteção, tratamento de resíduos, refeitórios e capacitação dos trabalhadores. O documento enfatiza a importância de os profissionais da saúde conhecerem a NR-32 para cobrarem seu cumprimento e se protegerem.
1. O documento discute as infecções hospitalares, suas definições, fatores de risco e medidas de prevenção.
2. As principais causas de infecção hospitalar incluem infecções do trato urinário, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções do sítio cirúrgico.
3. A prevenção de infecções hospitalares requer medidas como higiene das mãos, uso apropriado de equipamentos médicos e esterilização de instrumentos.
Este documento apresenta informações sobre biossegurança e controle de infecções em serviços de saúde. Aborda conceitos de biossegurança, riscos em ambientes de saúde, doenças infecciosas, como reduzir riscos, condutas após acidentes, higiene ambiental e pessoal, meios de controle de microrganismos, gestão de resíduos de serviços de saúde e prevenção e controle de infecções hospitalares. Tem como objetivo capacitar profissionais da área da saúde sobre esses importantes tem
Este documento discute os princípios de biossegurança, incluindo a importância da adoção de medidas de proteção para prevenir a transmissão de agentes patogênicos no ambiente hospitalar e a contaminação dos profissionais de saúde. Ele também descreve os principais modos de transmissão de microrganismos, a técnica correta de lavagem das mãos, e os equipamentos de proteção individual necessários para garantir a segurança biológica no trabalho.
Este documento fornece diretrizes sobre precauções de isolamento para prevenir a transmissão de doenças infecciosas em ambientes hospitalares. As principais precauções incluem o isolamento de pacientes em quartos privativos ou com outros pacientes com a mesma infecção, uso de equipamentos de proteção individual por profissionais de saúde, e medidas de higiene como lavagem de mãos.
O documento discute biossegurança em ambientes de pesquisa e saúde. Ele define biossegurança e explica os riscos biológicos, as vias de transmissão de agentes biológicos, as precauções padrão e outras precauções como de contato e gotículas. Também fornece orientações sobre equipamentos de proteção individual, descarte de resíduos, imunização e tratamento de artigos médicos.
O documento discute a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) no Brasil. Apresenta os princípios da Renast como regionalização, hierarquização de serviços e descentralização. Também aborda conceitos importantes como Rede de Atenção à Saúde e a importância da integração entre promoção, proteção, vigilância e assistência à saúde do trabalhador. Discutem-se ainda possibilidades de financiamento das ações e serviços relacionados à saúde do trabalhador.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)ivanaferraz
O documento discute as responsabilidades e composição de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Ele destaca a importância da CCIH para prevenir infecções, monitorar antibióticos, isolar pacientes e fornecer treinamento. A CCIH deve ser composta por pelo menos um enfermeiro e outros profissionais de saúde.
1) O documento discute infecções hospitalares, definindo o conceito e como elas ocorrem, além de apresentar as principais bactérias causadoras. 2) É destacada a importância da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) para prevenir e combater infecções, por meio de ações como o controle do uso de antimicrobianos. 3) A situação do controle de infecção no Brasil ainda é desafiadora, com carência de recursos e profissionais capacitados em muitos hospitais.
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
O documento discute o processo saúde-doença, definindo saúde, doença e seus determinantes sociais. Ao longo da história, predominaram diferentes teorias sobre o tema, como as teorias mágico-religiosa, hipocrática, miasmática, dos microrganismos e da multicausalidade. Promoção da saúde busca criar condições para o bem-estar físico, mental e social por meio de ações intersetoriais.
Este documento discute os principais riscos ocupacionais enfrentados por profissionais de enfermagem, incluindo riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos. Vários estudos são citados que analisaram esses riscos em diferentes contextos hospitalares, apontando a exposição a doenças, produtos químicos, ruído, temperatura e outros fatores. O documento argumenta que é importante aumentar a conscientização sobre esses riscos e implementar medidas preventivas para proteger a saúde dos profissionais.
1) O documento faz uma revisão da literatura sobre os aspectos de biossegurança relacionados ao uso de jalecos por profissionais de saúde.
2) Foram selecionados 22 artigos de bases de dados entre 1991 e 2008, que foram agrupados de acordo com infecções causadas por jalecos, jalecos contaminados e flora bacteriana em jalecos.
3) Conclui-se que jalecos podem ser fontes de contaminação, mas também equipamentos de proteção, sendo necessárias campanhas de orientação sobre seu uso correto.
Aula 3 sis e doenças de notificação compulsóriaNarafgf
O documento discute sistemas de informações em saúde e doenças de notificação compulsória. Ele explica que os sistemas de informações em saúde coletam e processam dados sobre áreas como nascimentos, óbitos, doenças crônicas e transmissíveis. Além disso, lista alguns sistemas específicos como SINASC, SIM e SINAN. Por fim, apresenta a lista nacional de doenças e agravos que devem ser notificados compulsoriamente no Brasil.
A vigilância em saúde inclui a vigilância de doenças transmissíveis e não transmissíveis, da situação de saúde, da saúde ambiental, da saúde do trabalhador e da vigilância sanitária. A vigilância em saúde do trabalhador caracteriza-se por identificar riscos nas condições de trabalho e propor intervenções para proteger e promover a saúde dos trabalhadores.
Este documento fornece informações sobre biossegurança, incluindo:
1) Os objetivos da aula sobre biossegurança e conceitos-chave como equipamentos de proteção individual;
2) Os principais modos de transmissão de microrganismos e a importância da lavagem das mãos;
3) Os princípios básicos de biossegurança para profissionais de saúde.
O documento descreve as Normas Regulamentadoras (NRs) e como a NR-32 trata da proteção da saúde e segurança dos trabalhadores em serviços de saúde. A NR-32 abrange edifícios destinados a promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde, não só áreas hospitalares. Ela estabelece medidas para riscos biológicos, químicos, radiológicos, resíduos tóxicos e condições de higiene. A NR-32 também interage com outras
O documento discute os princípios e conceitos de biossegurança, incluindo a definição de biossegurança, os riscos biológicos e as medidas de biossegurança como lavagem de mãos e uso de equipamentos de proteção individual. É destacado que a biossegurança visa prevenir riscos à saúde humana, animais e meio ambiente decorrentes de atividades profissionais que envolvem agentes biológicos.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32 que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. O texto descreve os programas de controle médico de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais, que visam à preservação da saúde dos trabalhadores e atuação preventiva. Também apresenta procedimentos a serem seguidos em casos de acidentes e exposição a agentes biológicos.
O documento discute a história dos hospitais e a prevenção de infecções hospitalares ao longo do tempo. Aborda desde os primórdios dos hospitais na Antiguidade até as definições modernas de hospital e os desafios atuais de prevenção de infecções. Destaca figuras importantes como Semmelweis que demonstraram o papel das mãos na transmissão de doenças.
Este documento discute a história da saúde do trabalhador, conceitos relacionados ao trabalho e riscos à saúde, e exemplos de doenças associadas a determinadas ocupações. Apresenta os conceitos de saúde ocupacional e saúde do trabalhador, além de abordar indicadores de risco ocupacional e modelos para mapeamento e prevenção de riscos.
Política nacional-de-saúde-do-trabalhador-e-da-trabalhadorapauloandrey333
O documento descreve a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora no Brasil, apresentando sua estrutura, princípios, objetivos e estratégias. Foi elaborada entre 2008-2012 por meio de consultas públicas e aprovação do Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Saúde, visando promover a saúde dos trabalhadores e reduzir doenças relacionadas ao trabalho.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32 (NR-32), que estabelece medidas de segurança e saúde para trabalhadores da área da saúde. A NR-32 cobre riscos biológicos, químicos e de radiação, além de equipamentos de proteção, tratamento de resíduos, refeitórios e capacitação dos trabalhadores. O documento enfatiza a importância de os profissionais da saúde conhecerem a NR-32 para cobrarem seu cumprimento e se protegerem.
1. O documento discute as infecções hospitalares, suas definições, fatores de risco e medidas de prevenção.
2. As principais causas de infecção hospitalar incluem infecções do trato urinário, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções do sítio cirúrgico.
3. A prevenção de infecções hospitalares requer medidas como higiene das mãos, uso apropriado de equipamentos médicos e esterilização de instrumentos.
Este documento apresenta informações sobre biossegurança e controle de infecções em serviços de saúde. Aborda conceitos de biossegurança, riscos em ambientes de saúde, doenças infecciosas, como reduzir riscos, condutas após acidentes, higiene ambiental e pessoal, meios de controle de microrganismos, gestão de resíduos de serviços de saúde e prevenção e controle de infecções hospitalares. Tem como objetivo capacitar profissionais da área da saúde sobre esses importantes tem
Este documento discute os princípios de biossegurança, incluindo a importância da adoção de medidas de proteção para prevenir a transmissão de agentes patogênicos no ambiente hospitalar e a contaminação dos profissionais de saúde. Ele também descreve os principais modos de transmissão de microrganismos, a técnica correta de lavagem das mãos, e os equipamentos de proteção individual necessários para garantir a segurança biológica no trabalho.
Este documento fornece diretrizes sobre precauções de isolamento para prevenir a transmissão de doenças infecciosas em ambientes hospitalares. As principais precauções incluem o isolamento de pacientes em quartos privativos ou com outros pacientes com a mesma infecção, uso de equipamentos de proteção individual por profissionais de saúde, e medidas de higiene como lavagem de mãos.
O documento discute biossegurança em ambientes de pesquisa e saúde. Ele define biossegurança e explica os riscos biológicos, as vias de transmissão de agentes biológicos, as precauções padrão e outras precauções como de contato e gotículas. Também fornece orientações sobre equipamentos de proteção individual, descarte de resíduos, imunização e tratamento de artigos médicos.
O documento discute a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) no Brasil. Apresenta os princípios da Renast como regionalização, hierarquização de serviços e descentralização. Também aborda conceitos importantes como Rede de Atenção à Saúde e a importância da integração entre promoção, proteção, vigilância e assistência à saúde do trabalhador. Discutem-se ainda possibilidades de financiamento das ações e serviços relacionados à saúde do trabalhador.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)ivanaferraz
O documento discute as responsabilidades e composição de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Ele destaca a importância da CCIH para prevenir infecções, monitorar antibióticos, isolar pacientes e fornecer treinamento. A CCIH deve ser composta por pelo menos um enfermeiro e outros profissionais de saúde.
1) O documento discute infecções hospitalares, definindo o conceito e como elas ocorrem, além de apresentar as principais bactérias causadoras. 2) É destacada a importância da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) para prevenir e combater infecções, por meio de ações como o controle do uso de antimicrobianos. 3) A situação do controle de infecção no Brasil ainda é desafiadora, com carência de recursos e profissionais capacitados em muitos hospitais.
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
O documento discute o processo saúde-doença, definindo saúde, doença e seus determinantes sociais. Ao longo da história, predominaram diferentes teorias sobre o tema, como as teorias mágico-religiosa, hipocrática, miasmática, dos microrganismos e da multicausalidade. Promoção da saúde busca criar condições para o bem-estar físico, mental e social por meio de ações intersetoriais.
Este documento discute os principais riscos ocupacionais enfrentados por profissionais de enfermagem, incluindo riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos. Vários estudos são citados que analisaram esses riscos em diferentes contextos hospitalares, apontando a exposição a doenças, produtos químicos, ruído, temperatura e outros fatores. O documento argumenta que é importante aumentar a conscientização sobre esses riscos e implementar medidas preventivas para proteger a saúde dos profissionais.
1) O documento faz uma revisão da literatura sobre os aspectos de biossegurança relacionados ao uso de jalecos por profissionais de saúde.
2) Foram selecionados 22 artigos de bases de dados entre 1991 e 2008, que foram agrupados de acordo com infecções causadas por jalecos, jalecos contaminados e flora bacteriana em jalecos.
3) Conclui-se que jalecos podem ser fontes de contaminação, mas também equipamentos de proteção, sendo necessárias campanhas de orientação sobre seu uso correto.
[Pedro Rosa] Segurança e Saúde dos trabalhadores em meio hospitalarBlog Safemed
O documento discute os riscos à saúde e segurança dos trabalhadores em ambientes hospitalares. Existem muitos riscos biológicos, químicos, físicos, biomecânicos e psicossociais que podem afetar a saúde simultaneamente. É necessária uma equipe multidisciplinar e um programa abrangente de saúde ocupacional para identificar os riscos e proteger todos os trabalhadores.
ergonomia hospitalar e seguranca do doenteRita Cardoso
Este artigo discute as convergências entre a ergonomia e a segurança do paciente no contexto hospitalar. A ergonomia pode contribuir para a segurança do paciente através da concepção de locais de trabalho, organização do trabalho e seleção de equipamentos. A abordagem sistêmica da ergonomia às situações de trabalho em hospitais pode melhorar a saúde e segurança dos profissionais de saúde e dos pacientes, aumentando a qualidade dos cuidados.
O documento discute os riscos ocupacionais enfrentados pelos profissionais de saúde, especialmente de enfermagem, e a importância da Norma Regulamentadora 32 para a proteção da saúde e segurança desses trabalhadores. A legislação trabalhista evoluiu para estabelecer normas de segurança e programas de controle médico, porém os riscos biológicos, físicos e químicos permanecem altos no ambiente hospitalar quando não devidamente controlados.
O documento descreve uma pesquisa sobre exposições ocupacionais a material biológico por profissionais de saúde no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Pelotas entre 2004-2008. Os principais resultados mostram que a maioria dos acidentes ocorreram com técnicos de enfermagem do sexo feminino com idades entre 21-30 anos, principalmente por perfurocortantes envolvendo sangue no centro cirúrgico.
A importância da avaliação quantitativa de agentes químicos na prevenção da s...inventionjournals
Este texto trata da importância da avaliação quantitativa de agentes químicos na prevecenção da saúde do trabalhador da indústria, busca identificar a necessidade desta avaliação e os beneficios que ela pode trazer ao trabalhador. O estudo foi realizado através de levantamento bibliográfico, onde descreve a avaliação quantitativa de agentes químicos, forma como se apresentam no ambiente de trabalho, sua classificação, tipos de amostragem, procedimentos e equipamentos utilizados na avaliação. Foram abordados quatro casos de trabalhadores expostos a agentes químicos: frentistas expostos ao benzeno, trabalhadores de uma fábrica de telhas expostos ao amianto, a responsabilidade dos profissionais que cuidam da saúdo do trabalhador em uma fábrica de baterias onde o trabalhador estava exposto a chumbo, a luta e morte de um trabalhador da extinta ―SUCAM‖ exposto ao inseticida Dicloro-difenil-tricloroetano - DDT. Em todos esses casos a avaliação quantitativa dos agentes químicos seria fundamental na prevenção da saúde do trabalhador, pois permitiria identificar a intensidade ou concentração do agente químico presente no ambiente de trabalho, indicando se os valores encontrados estavam acima ou abaixo dos limites de tolerância apresentados pela Norma Reulamentadora NR-15 e/ou ACGIH, além de permitir a antecipação do risco e fornecer subsídios para a prevenção
A importância da avaliação quantitativa de agentes químicos na prevenção da s...inventionjournals
1) O documento discute a importância da avaliação quantitativa de agentes químicos no ambiente de trabalho para a prevenção de riscos à saúde dos trabalhadores.
2) A avaliação quantitativa permite identificar a concentração de agentes químicos e compará-la aos limites de segurança, além de fornecer subsídios para prevenção de riscos.
3) Muitas empresas negligenciam esta avaliação, comprometendo a saúde dos trabalhadores expostos a agentes químicos.
1) O documento discute a importância da biossegurança em clínicas de estética e salões de beleza, incluindo a limpeza adequada, uso de EPIs, esterilização de instrumentos e descarte correto de resíduos.
2) Existem riscos biológicos, químicos e físicos nas atividades desses estabelecimentos que podem transmitir doenças aos clientes e profissionais.
3) É necessário que os profissionais sigam protocolos de biossegurança e estejam cientes dos riscos para prote
O documento discute riscos ocupacionais enfrentados por profissionais de enfermagem, como acidentes com materiais perfurocortantes que podem transmitir doenças. Ele também descreve medidas de prevenção, como uso de EPIs, e procedimentos para notificação de acidentes de trabalho.
Este documento descreve um plano de curso sobre Ergonomia e Biossegurança para estudantes de Enfermagem. O curso terá 30 horas, com aulas semanais de 1,5 horas no 3o semestre de 2015. O curso abordará conceitos de biossegurança e ergonomia, riscos ambientais e ocupacionais, equipamentos de proteção, legislação pertinente e métodos de prevenção. As aulas serão expositivas e incluirão seminários, discussões, exercícios e visitas a instituições.
Este documento descreve um plano de curso sobre Ergonomia e Biossegurança para estudantes de Enfermagem. O curso terá 30 horas, com aulas semanais de 1,5 horas no 3o semestre de 2015. O curso abordará conceitos de biossegurança e ergonomia, riscos ambientais e ocupacionais, equipamentos de proteção, legislação pertinente e métodos de prevenção. As aulas serão expositivas e incluirão seminários, discussões, exercícios e visitas a instituições. As avaliações incluirão prov
COMPLETA _Doença Profissional e Doença do Trabalho - Copia.pptxSandraoliveira116913
O documento discute os riscos à saúde relacionados ao trabalho e a importância da prevenção de doenças ocupacionais. Aborda conceitos como doença profissional, doença do trabalho, fatores de risco, principais leis e regulamentos, além de riscos específicos como ruído e frio.
O documento discute a introdução à segurança do trabalho. Ele define saúde e direitos dos trabalhadores à saúde, e discute causas de doenças no trabalho incluindo agentes físicos, químicos e biológicos. Também discute a prevenção de doenças através de programas de saúde ocupacional e exames médicos.
Este documento discute a saúde ocupacional no contexto escolar em Moçambique. Aborda conceitos como saúde, doenças ocupacionais e riscos ocupacionais. Identifica doenças comuns como síndrome de esgotamento profissional e estresse entre professores, e riscos como físicos, químicos e biológicos. Também discute a prevenção de riscos ocupacionais a nível individual e do trabalho.
Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicaç...Pamela1174
This document summarizes a literature review on fire prevention in health care facilities and its possible associated complications. The review analyzed published articles from 2010-2015 that addressed fire prevention in health facilities through research literature. Key risks and patient safety in ICUs were identified, including fires, medical errors, medication errors, health care-associated infections, and issues related to the improper use of medical materials and devices. The study highlights the importance of knowing these risks and improving reporting of issues in hospital care processes to enhance patient safety.
Prevenção de Incêndios em Estabelecimento de Saúde e Suas Possíveis Complicaç...Pamela1174
Analisar artigos publicados que respondam por meio de pesquisas de literatura a pergunta clínica: Para Prevenção de Incêndios em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.
Acidentes de trabalho com instrumentos perfurocortantesJuscélio Abreu
Este estudo investigou acidentes de trabalho com instrumentos perfurocortantes em um hospital no leste de Minas Gerais entre 2010-2015. Os técnicos de enfermagem sofreram mais acidentes, principalmente perfurações de agulha na mão, devido à negligência no uso de equipamentos de proteção, autoconfiança excessiva e estresse por sobrecarga de trabalho. Muitos acidentes não foram notificados por medo de retaliação ou desconhecimento dos procedimentos.
1) A higiene ocupacional objetiva reconhecer, avaliar e controlar fatores ambientais no trabalho que podem causar doenças ou afetar a saúde e bem-estar dos trabalhadores.
2) Ela surgiu com médicos interessados em prevenir doenças no trabalho, trabalhando com engenheiros e cientistas.
3) Seus ramos incluem higiene teórica, de campo, analítica e operativa.
Este documento descreve uma monografia apresentada para obtenção de certificado de especialização em qualidade de alimentos na Universidade de Brasília. O trabalho avalia os riscos à saúde dos funcionários devido às condições de trabalho em uma unidade de alimentação e nutrição no Distrito Federal, analisando os riscos mecânicos, biológicos, químicos e toxicológicos presentes. O estudo utilizou uma ficha de observação para avaliar tais riscos na rotina da unidade.
Semelhante a Riscos ocupacionais no ambiente hospitalar (20)
Este documento fornece informações sobre a série de quadrinhos "MPT em Quadrinhos", produzida pelo Ministério Público do Trabalho no Brasil. Ele lista a coordenação, produção, ilustrações, revisões e apoio para a publicação, bem como uma breve história sobre como a série começou em 2012.
O documento discute a gestão de segurança e saúde na construção civil, destacando os desafios como alto número de acidentes no setor. Apresenta a estrutura organizacional da empresa e como implementa processos de gestão de riscos, saúde e segurança dos colaboradores seguindo padrões internacionais como PMI e PMBOK.
MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA: LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017 - PANORAMA AN...Robson Peixoto
MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA: LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017 - PANORAMA ANTERIOR E POSTERIOR À APROVAÇÃO -
Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, o documento consiste na apresentação das alterações promovidas pela lei Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017, que entrará em vigor em 120 dias a partir da publicação.
Ponto a ponto, os temas estão dispostos na ordem estabelecida no ato normativo, com o cenário que se tinha antes da sua publicação e o que prevê o seu texto.
Este documento apresenta recomendações sobre a seleção, uso e manutenção de equipamentos de proteção respiratória, visando a proteção contra a inalação de contaminantes nocivos ou ar com deficiência de oxigênio no ambiente de trabalho. Ele descreve os elementos essenciais de um programa de proteção respiratória e procedimentos para avaliação dos riscos, seleção do equipamento, treinamento dos usuários, ensaios de vedação e manutenção dos equipamentos.
O documento fornece um guia sobre Saúde e Segurança do Trabalho (SST) para o eSocial, sistema online do governo brasileiro para coleta e armazenamento de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. O guia explica como o eSocial irá exigir novas informações sobre SST e quais registros e programas de SST servirão como base para alimentar essas informações, como o PPRA, PCMSO, laudos de insalubridade e periculosidade.
Manual de segurança no trabalho para a construção civilRobson Peixoto
1) O documento discute as normas regulamentadoras de segurança no trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, com foco na NR 4 sobre Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
2) A NR 4 exige a criação de equipes multidisciplinares para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, dimensionadas de acordo com o porte e riscos da empresa.
3) É dever das empresas cumprir não apenas a NR 4, mas também outras normas como a NR 12 sobre segurança em máquinas
Prevenção de acidentes a bordo de navios no mar e nos portos: código de práti...Robson Peixoto
Este documento apresenta um código de práticas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre prevenção de acidentes a bordo de navios no mar e nos portos. O código fornece recomendações sobre sistemas de segurança, obrigações dos empregadores e trabalhadores, equipamentos de emergência, transporte de cargas perigosas e outros tópicos relevantes. O objetivo é promover a saúde e segurança dos trabalhadores marítimos.
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...Robson Peixoto
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY]
This article analyzes the progress and challenges in implementing the National Solid Waste Policy regarding urban solid waste based on available data from 2010 to 2014. It examines indicators from the National Sanitation Information System to assess advances in areas like waste collection but also risks like lack of planning. Recommendations are made to support better monitoring and implementation of the policy going forward.
Este documento fornece um catálogo de normas técnicas para edificações organizadas por sistema construtivo, cobrindo viabilidade, projeto, especificações, execução e gestão. É dividido em sete partes principais: 1) Viabilidade, contratação e gestão; 2) Desempenho, projeto e especificação de materiais e sistemas construtivos; 3) Execução de serviços; 4) Gestão ambiental; 5) Segurança no trabalho; 6) Normas associadas a sistemas construtivos específicos; 7) Manutenção e
Fatores eficazes para investigação de acidentesRobson Peixoto
Fatores eficazes para investigação de acidentes
BENEFÍCIO DE UMA BOA ANÁLISE DE ACIDENTE DO TRABALHO
Identificar o que está errado e adotar medidas de controle.
Revelar as maneiras nas quais as pessoas estão expostas a riscos que podem afetar sua
segurança e saúde.
Compreender o que ocorreu, como o trabalho foi realmente executado e por que as
coisas deram errado.
Identificar as deficiências no controle de riscos no trabalho de forma que possibilite
alterações e melhorias da Gestão de Segurança do Trabalho.
APOSTILA DA PERÍCIA TRABALHISTA
1 – O que é Justiça do Trabalho?;
2 – Dos órgãos da Justiça do Trabalho;
3 – Processo trabalhista e suas fases;
4 – Execução e liquidação;
5 – Prescrição, atualização e juros de mora;
6 – Salário, remuneração e formas de cálculo;
7–Descanso semanal remunerado, percentagem, verbas rescisórias, aviso prévio, 13o salário, férias, adicionais, FGTS e conversão em horas;
8 – Cálculos adicionais;
9 – INSS, Imposto de Renda e modelo de cálculo e laudo.
1. O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo como acionar emergências, cuidados com queimaduras, hemorragias, fraturas, desmaios e crises convulsivas.
2. É importante manter a calma em situações de emergência e seguir as instruções do atendente do Corpo de Bombeiros.
3. O Corpo de Bombeiros de São Paulo oferece suporte emergencial 24 horas por dia e deve ser acionado imediatamente em caso de acidentes.
O documento fornece informações sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), incluindo o que é a CIPA e suas atividades, como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT), e como funciona o processo eleitoral para a CIPA.
Insalubridade e periculosidade no brasil em sentido oposto a tendência intern...Robson Peixoto
Adicionais de Insalubridade e Periculosidade
Os adicionais de insalubridade e periculosidade são devidos àqueles que exercem atividades que trazem dano a sua saúde ou atividades de risco. A evolução da gestão em segurança e saúde no trabalho indica a necessidade de superação do modelo de pagamento de adicionais, ressaltando a importância de, antes, estimular a prevenção, redução e eliminação dos riscos inerentes ao trabalho.
Ebook nr 33 trabalhos em espaços confinados Robson Peixoto
Este documento descreve os procedimentos de segurança para trabalhos em espaços confinados de acordo com a Norma Regulamentadora NR-33. Ele define o que são espaços confinados, os riscos associados e os requisitos para avaliação, controle de riscos, treinamento, equipamentos de proteção e procedimentos de entrada. O objetivo é estabelecer requisitos mínimos para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em tais ambientes.
Programa de proteção para saúde e segurança no local de trabalho contra doenç...Robson Peixoto
O documento descreve um programa de proteção contra doenças transmitidas por vetores usando roupas tratadas com a tecnologia Insect Shield. O programa tem como objetivos prevenir doenças, promover a saúde dos trabalhadores e preservar o meio ambiente. A tecnologia Insect Shield trata tecidos com permetrina de forma durável e eficaz contra uma variedade de insetos transmissores de doenças.
Segurança e saúde na industria da construçãoRobson Peixoto
O documento apresenta um diagnóstico da segurança e saúde na indústria da construção no Brasil, com dados sobre acidentes de trabalho fatais e não fatais, doenças relacionadas ao trabalho, e iniciativas de prevenção. Recomenda maior investimento em ciência, tecnologia, formação de pessoal e programas de promoção da saúde para reduzir os riscos na construção civil.
Melhores práticas para seleção de proteção auditiva Robson Peixoto
Melhores práticas para seleção de proteção auditiva
Níveis de ruído extremos - e o potencial para perda auditiva causada pelo ruído - são encontrados pelos trabalhadores em todo o setor, apesar da atenção e do investimento contínuos em programas e soluções de engenharia de conservação da audição.
O documento fornece fatos interessantes sobre vários gases, incluindo que a palavra "gás" foi inventada em 1650, o hidrogênio é o gás mais leve e abundante na Terra, e o radônio é o gás mais pesado conhecido.
Manual de marketing y comunicación en seguridad y salud laboralRobson Peixoto
Manual de marketing y comunicación en seguridad y salud laboral
Publicación on-line de marketing y comunicación preventiva en la empresa, que a partir de una introducción de los conceptos básicos de la materia y de la descripción de buenas prácticas, facilita conocimientos en comunicación estratégica.
Los contenidos de la parte general de la guía difunden el concepto de marketing aplicado a la prevención de riesgos laborales y describen los aspectos que se deben considerar en el proceso de creación de campañas de comunicación estratégica y marketing en materia de seguridad y salud laboral.
En cada uno de los capítulos de la guía, se han integrado descripciones de buenas prácticas a nivel internacional y/o nacional, elaboradas a partir de visitas a las empresas, que sirven como ejemplo motivador para que otras empresas implementen campañas de marketing y comunicación aplicadas a la prevención de riesgos laborales.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Riscos ocupacionais no ambiente hospitalar: fatores que favorecem a sua ocorrência na
equipe de enfermagem
Occupational risks in hospital ambient: factors that can make the risks appear more
frequently in nursing team
Cinthya Danielle de Lima e Silva1
; Wilza Maria Pinto1*
1
Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE.
Resumo: Trata-se de um estudo com base na literatura nas publicações entre 2008 a 2010 cujo
objetivo foi identificar os fatores que desencadeiam os riscos ocupacionais na equipe de enfermagem
no ambiente hospitalar. Os riscos ocupacionais se originam de atividades insalubres levando esses
profissionais a uma exposição exacerbada aos perigos presentes no ambiente de trabalho, ocasionando
efeitos adversos à saúde desse trabalhador, desencadeando no aparecimento de doenças e acidentes de
trabalho. A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias estão expostas a alguns
riscos dentre eles destacamos os: químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos e os
psicossociais. De acordo com a classificação referida, percebe-se que esses riscos podem causar
agravos à saúde do profissional de enfermagem, como os acidentes de trabalho, erros de
procedimentos e/ou doenças ocupacionais, principalmente durante a assistência ao cliente, essa
exposição pode trazer conseqüências à saúde do profissional em vários aspectos. Verifica-se que a
exposição constante a esses riscos pode comprometer o desenvolvimento das ações laborativas e
desencadear problemas para toda a equipe de saúde. A identificação dos fatores relativos às condições
de trabalho que possam expor os profissionais aos riscos e aos problemas de saúde torna-se necessário
o uso medidas preventivas e educativas para que sejam colocadas em prática durante o
desenvolvimento de suas atividades laborativas.
Palavras-chave: riscos ocupacionais. Equipe de enfermagem. Acidente de trabalho.
Abstract: It is a study based on literature published from 2008 to 2010 which tried to identify factors
that started occupational risks in nursing staff into hospitals. Occupational hazards are caused by
unhealthy activities taking these professionals into a heightened exposure to hazards in the workplace
resulting in adverse effects in the worker’s health, resulting in diseases and accidents. When doing the
daily activity the nursing staff is exposed to many risks as: chemical, physical, mechanical, biological,
ergonomic and psychosocial. According to the classification it is clear that the nursing staff is exposed
to many risks that could cause health problems, such as work accidents, procedural errors or
occupational diseases especially during the patient care. This exposure can affect professional health
in many ways. It’s remarkable that constant exposure to these risks can put the daily job into serious
health problems in the entire staff. The identification of factors about the working conditions that can
expose professionals in risk and health problems makes necessary the use of preventive and
educational actions to practice during the development of their working activities.
Key words: Occupational risks. Nursing staff. Work accidents.
Autor para correspondência: Wilza Maria Pinto, Rua: João Luiz de Melo, 2110, Bairro: Tancredo Neves, Serra
Talhada, PE, CEP 56909-205. E-mail: wilzap@msn.com.
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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
INTRODUÇÃO
Mundialmente os trabalhadores da
saúde constituem uma categoria
profissional numerosa e diversificada. O
sistema de saúde tem demonstrado
tardiamente seu interesse pelos temas
referentes às cargas de trabalho, obrigações
e riscos a que estão expostos os
trabalhadores, bem como suas atividades
realizadas em função daqueles que são
objetos de seu cuidado. Existe uma grande
necessidade de humanizar o trabalho do
profissional para obter, consequentemente,
uma boa atenção aos clientes, objeto de sua
responsabilidade, mas para isto é
necessária uma atenção especial à sua
própria saúde, que precisa ser valorizada
(MAURO et al., 2010).
A preocupação dos profissionais da
saúde com a sua própria saúde é recente,
pois estes concentram a sua atenção em
assuntos relacionados ao aperfeiçoamento
de sua atividade, no sentido de adquirir
novos conhecimentos técnicos, uso de
novos equipamentos e fármacos, entre
outros, visando à melhoria na assistência
aos pacientes, esquecendo-se do seu
próprio cuidado, principalmente em
relação aos riscos, aos quais está exposto
na realização de suas ações (NUNES et al.,
2010).
Conforme Ribeiro; Christinne;
Espíndula (2010) os profissionais de saúde
em seu ambiente de trabalho estão
expostos a inúmeros riscos, o ambiente
hospitalar é um local tipicamente insalubre
na medida em que propicia a exposição de
seus trabalhadores a riscos físicos,
químicos, fisiológicos, psíquicos,
mecânicos e, principalmente, biológicos,
inerentes ao desenvolvimento de suas
atividades.
A partir da década de 40, o Brasil
passou a dar atenção aos problemas
relacionados com o exercício profissional
(GUGLIELMI, 2010). Historicamente os
trabalhadores da área da saúde não eram
considerados como categoria de alto risco
para os acidentes de trabalho. A
preocupação com os riscos biológicos
surgiu somente a partir dos anos 80 quando
foram estabelecidas normas para as
questões de segurança no ambiente de
trabalho (SILVA; ZEITOUNE, 2009).
A Lei Orgânica da Saúde
(8.080/90) regulamenta os dispositivos
constitucionais sobre o Sistema Único de
Saúde (SUS), destacando a Saúde do
Trabalhador, a que se refere ao conjunto de
atividades que se destinam por meio de
ações de vigilância epidemiológica e
sanitária, à promoção e proteção da saúde
dos trabalhadores, assim como visam à
recuperação e à reabilitação dos
trabalhadores submetidos aos riscos e
agravos advindos das condições de
trabalho (BRASIL, 1990).
Segundo Guglielmi (2010) torna -
se essencial e obrigatório, que as
Instituições implantem uma Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),
bem como a Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH) e os
programas PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais) e PPRO (Programa
de Prevenção de Riscos Ocupacionais), em
suas unidades que atuarão juntamente com
a participação dos profissionais.
Além disso, as instituições devem
garantir treinamentos e capacitações aos
profissionais periodicamente, preparando-
os para o cumprimento das normas
estabelecidas, realizando atividades com o
intuito de promover o autocuidado, o bem-
estar e a saúde do trabalhador durante suas
atividades no ambiente hospitalar.
A Norma Regulamentadora NR –
32 torna-se necessária, uma vez que, tem
como finalidade estabelecer as diretrizes
básicas para a implantação de medidas de
proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência à saúde em geral
(BRASIL, 2005). Em especial o quesito a
que se refere à exigência das instituições
de disponibilizarem os Equipamentos de
Proteção Individual – EPI, para que os
3. 97
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
mesmos sejam usados de forma adequada e
segura.
Graça Júnior et al. (2009) relatam
que a identificação precoce dos riscos
ocupacionais a que a equipe de
enfermagem está exposta contribui
efetivamente na prevenção e no controle
dos riscos e dos acidentes de trabalho,
reduzindo os danos à saúde do trabalhador
e os prejuízos à instituição.
Dessa forma, é essencial a adoção
de estratégias que possibilitem uma
educação permanente, através de
programas de treinamento, palestras,
cursos e desenvolvimento pessoal, com a
implantação de medidas que desenvolverão
proteção adequada no ambiente de
trabalho.
O presente estudo teve como
objetivo identificar nas publicações
científicas os fatores que contribuem para
ocorrência dos riscos ocupacionais na
equipe de enfermagem no ambiente
hospitalar, destacando os principais
elementos que predispõe aos riscos mais
comuns que desencadeiam problemas ao
profissional de enfermagem conforme
verificado nos artigos científicos.
Ao elucidar os fatores que
ocasionam esses riscos, consegue - se
explorar o problema de forma integrada na
tentativa de planejar e adotar medidas
importantes para prevenir a sua ocorrência
na equipe de enfermagem. Essa forma de
atuação permite um diagnóstico precoce de
agravos relacionados ao trabalho, além de
evidenciar a existência dos casos de
doenças / acidentes que afetam a saúde do
profissional de enfermagem.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão
bibliográfica nas bases de dados LILACS
(Literatura Latino Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde), Scielo, além de
outras publicações eletrônicas de
relevância em território nacional. Cuja
trajetória metodológica apóia-se nas
leituras exploratórias e seletivas desse
material.
A revisão literária foi realizada no
período de março a outubro de 2011.
Empregou – se os seguintes descritores:
enfermagem, riscos ocupacionais, saúde do
trabalhador, acidente de trabalho e fatores
de riscos. Efetuou-se primeiramente a
leitura dos trinta e dois artigos
pesquisados, posteriormente, foram
selecionados vinte e quatro títulos que
tinham maior compatibilidade com a
temática e com os objetivos do estudo. Os
artigos selecionados têm publicações entre
os anos de 2008 a 2011 em periódicos
nacionais, assim como também a Lei
Orgânica da Saúde (BRASIL, 1990) e a
Norma Regulamentadora NR-32
(BRASIL, 2005). Os dados foram
analisados à luz do referencial teórico.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da análise dos artigos foi
possível identificar e delimitar os temas
relacionados aos riscos ocupacionais os
quais a enfermagem está exposta e propor
neste estudo a implantação de medidas de
promoção e de prevenção que serão
aplicadas na equipe de enfermagem, cuja
finalidade seria minimizar esses fatores,
buscando uma forma de diminuir a
ocorrência desses riscos os quais acarretam
prejuízos a saúde e ao desenvolvimento
profissional dos trabalhadores de
enfermagem.
A saúde ocupacional ou saúde do
trabalhador refere-se à promoção e à
preservação da integridade física do
trabalhador durante o exercício de sua
função, detectando por meio da abordagem
de prevenção, rastreio e diagnóstico
precoce de agravos à saúde relacionados ao
trabalho, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde do trabalhador
(LEITÃO; FERNANDES; RAMOS,
2008).
A identificação dos fatores de
riscos tem como objetivos principais
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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
reconhecer e avaliar os riscos indicando
maneiras de gerenciamento, buscando
monitorar, e se possível, diminuir a
incidência de acidentes de trabalho dos
quais estão expostos os profissionais
durante o desenvolvimento de suas
atividades laborativas.
Ao ter interferência em sua qualidade
de vida, o profissional muda atitudes,
tanto no âmbito intrafamiliar quanto
no intra-hospitalar, podendo
comprometer o relacionamento
interpessoal no trabalho e a qualidade
do atendimento aos clientes, o que
trará certamente consequências ao
indivíduo e/ou à população assistida
(PEREIRA; MIRANDA; PASSOS,
2009).
Os trabalhadores de enfermagem
durante a assistência ao paciente estão
expostos a inúmeros riscos ocupacionais
causados por fatores químicos, físicos,
mecânicos, biológicos, ergonômicos,
incluindo os psicossociais, que podem
ocasionar doenças ocupacionais e
acidentes de trabalho (DUARTE;
MAURO, 2010).
Dentro desse panorama destacam-
se os fatores que levam o trabalhador de
enfermagem aos riscos ocupacionais, que
se originam de atividades laborais
insalubres e perigosas podendo provocar
efeitos adversos à saúde do profissional.
(CASTRO; FARIAS, 2008).
A enfermagem é considerada uma
profissão de risco devido à exposição à
qual o profissional se submete diariamente,
comprometendo sua saúde e
desencadeando um grande número de
acidentes em serviço e de doenças
ocupacionais.
Dentre os fatores que levam a
ocorrência dos riscos ocupacionais os
principais são:
1 Número insuficiente de funcionários:
O déficit de profissionais acarreta
uma sobrecarga de trabalho, porque uma
vez que há um número maior de clientes
para cada funcionário, prejudica a
interação com suas funções e com o
ambiente de trabalho, na medida em que
este ambiente contém demandas excessivas
(PEREIRA; MIRANDA; PASSOS, 2009).
A escassez de trabalhadores de
enfermagem, os baixos salários, a
flexibilidade nos horários, têm sido
apontados como causas para que estes
profissionais acumulem funções em mais
de um emprego. Assim os profissionais
têm uma carga horária semanal que duplica
o horário normal comprometendo a
eficiência do serviço.
2 Sobrecarga de trabalho
O trabalho de Enfermagem é um
trabalho desgastante, além da sobrecarga
de horário, sobrecarga de funções, que
levam à insegurança no trabalho,
aumentando a responsabilidade
profissional, muitas vezes com recursos
inadequados o que prejudica o bom
andamento de suas funções (GAMA et al.,
2008).
Nas unidades hospitalares, o
trabalho tem sido associado à sobrecarga e
ao desgaste do trabalhador, em especial
nos hospitais públicos, caracterizados pela
elevada demanda da população,
principalmente de usuários do Sistema
Único de Saúde (SUS). A sobrecarga de
trabalho pode interferir na qualidade de
vida de seus trabalhadores (MONTEIRO;
BENATTI; RODRIGUES, 2009).
3 Rodízio de turnos dos plantões noturnos
O trabalho noturno pode causar um
impacto negativo à saúde dos
trabalhadores, alterando os períodos de
sono e vigília, transgredindo as regras do
funcionamento fisiológico humano.
Desencadeiam - se as sensações de mal -
estar, fadiga, flutuações no humor,
reduções no desempenho devido ao déficit
de atenção e concentração e ainda pode
provocar distúrbios gastrointestinais, entre
outros.
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Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Além de jornadas de trabalho
prolongadas e privação do sono, os
trabalhadores da saúde são ansiosos,
depressivos e desmotivados, podendo
ocasionar com isso, distúrbios do ritmo
circadiano, interferências no desempenho
do trabalho, dificuldades no
relacionamento familiar e social,
deterioração da saúde (MEDEIROS et al.,
2009).
4 Desgaste mental e emocional
O desempenho do profissional de
enfermagem quando afetado acarreta em
falhas de percepção e dificuldades de
concentração nas tarefas a serem
executadas. Com isso o estado mental e
emocional do profissional é afetado
levando ao estresse, consequentemente
cefaléias, distúrbios gastrointestinais,
alterações de humor, são referidos como
doenças ocupacionais causadas pelo
estresse (LEITÃO; FERNANDES;
RAMOS, 2008).
O grau de complexidade das
atividades a serem executadas, as
responsabilidades no serviço, o dever de
ter conhecimento técnico – científico
contribui para ocorrência de alterações
psíquicas no profissional, este por sua vez
não consegue desenvolver suas atividades
com segurança, prejudicando seu
desempenho profissional.
5 Condições físicas impróprias
As principais queixas apresentadas
por trabalhadores de enfermagem são as
doenças infecto - contagiosas,
geniturinárias, cardiovasculares, reações
alérgicas, fadigas, contusões, torções,
ferimentos etc. As lombalgias e os
distúrbios osteomusculares estão
relacionados ao transporte e movimentação
de pacientes, organização do ambiente de
trabalho com posturas inadequadas
(MIRANDA; STANCATO, 2008).
Os distúrbios músculo -
esqueléticos acarretam um grave problema
de saúde pública e um dos mais graves no
campo da saúde do trabalhador, levando-o
a diferentes graus de incapacidade
funcional, gerando um aumento de
absenteísmo e de afastamentos temporários
ou permanentes do trabalhador e
produzindo custos expressivos em
tratamento e indenizações (SOUZA et al.,
2011).
De acordo com Leitão; Fernandes;
Ramos (2008) a fadiga é observada como
um sinal de alarme para o organismo
humano, pois ao reconhecer seus limites
mostra a necessidade de estabelecer um
período para repouso onde reorganizará
suas forças revertendo assim os sintomas
estabelecidos. Quando essa solicitação de
repouso não é obedecida, instala-se a
fadiga, desencadeando no profissional um
esgotamento físico e psíquico que
apresentará alterações no funcionamento
fisiológico das funções orgânicas.
A ação preventiva e o
comportamento das pessoas com relação à
saúde evidenciam a resistência das mesmas
em aceitarem as orientações sobre a
melhor forma de prevenir as doenças, por
acharem que o risco pessoal de contrair
uma doença é algo subjetivo, ou seja, não
tem consciência da gravidade e das
consequências que podem causar,
dependendo do risco e da doença é dada à
devida importância ao acontecido
(MALAGUTI et al., 2008).
6 Falta de capacitação profissional
Muitas variáveis contribuem para a
ocorrência dos riscos ocupacionais, a falta
de capacitação profissional é uma delas,
evidenciando a necessidade de criação de
estratégias direcionadas a estes
profissionais, visando à prevenção de
acidentes durante as atividades laborais. Os
hospitais poderiam estabelecer uma
política permanente de educação e
capacitação de seus funcionários,
enfocando a enfermagem que tem grande
representatividade na assistência
6. 100
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
(BARBOSA; FIGUEIREDO; PAES,
2009).
7 Exposição às substâncias tóxicas
A exposição às substâncias tóxicas
está entre os riscos químicos que são
encontrados na forma sólida, líquida ou
gasosa. Os elementos tóxicos são
utilizados com a finalidade de limpeza,
desinfecção e esterilização. As vias de
ingresso ao organismo são: a inalação, a
absorção, a via cutânea e a ingestão, além
da manipulação de medicamentos como os
quimioterápicos sem a devida proteção.
Podem ocasionar efeitos irritantes,
anestésicos, sistêmicos, cancerígenos,
inflamáveis, explosivos e corrosivos
(RIBEIRO; CHRISTINNE; ESPÍNDULA,
2010).
8 Exposição ocupacional
Por serem prestadores de
assistência ininterrupta, ou seja, 24 horas
por dia, os trabalhadores de enfermagem
são os que mais permanecem em contato
físico com os doentes. O material biológico
é o principal risco ao qual o profissional de
enfermagem está exposto (MULLER et al,
2008).
Diante do risco biológico, as
infecções mais preocupantes são aquelas
causadas pelos vírus da AIDS (HIV), das
Hepatites B e C, sendo a principal via de
transmissão ocupacional por meio da
exposição a sangue, via acidente
percutâneo (NEVES et al., 2011).
A exposição ocupacional
relacionada ao cuidado direto aos pacientes
ocorre por meio de presença de sangue,
secreções, fluidos corpóreos por incisões,
sondagens, cateteres. O risco de infecção
ocorre por meio de ferimento percutâneo
(ocasionado por picada de agulha ou corte
com objeto agudo) ou contato de
membrana, mucosa ou pele (por meio de
rachadura de pele ou dermatite), com
sangue ou outros fluidos corpóreos
potencialmente infectados.
9 Indisposição ou mau uso dos EPIs
No ambiente hospitalar o trabalho
realizado é arriscado e insalubre, fazendo
com que os trabalhadores realizem suas
tarefas sem proteção adequada, de modo
inadequado, sem o uso de EPI ou quando
estes não se encontram disponíveis pela
instituição, levando as condições laborais
inadequadas decorrentes da falta de
recursos e materiais dos hospitais bem
como à falta de conscientização da equipe
de enfermagem sobre o uso do EPI
(GIOMO et al, 2009).
Torna-se necessário que a NR 32
seja cumprida, principalmente o quesito
que se refere à exigência das instituições
de disponibilizarem os EPIs para serem
usados pelos profissionais enfatizando
orientações sobre a forma adequada e
segura de seu uso com a finalidade de
evitar ou minimizar os riscos ocupacionais,
porém observa-se que essas normas não
são usualmente seguidas pelos empregados
por não terem conhecimento de seus
direitos e pelos empregadores que não
exigem o cumprimento dessas normas
pelos seus funcionários.
10 Condições inapropriadas de trabalho
Mauro et al. (2010) relatam que na
maioria das vezes é o contrato de trabalho
que define as condições de trabalho,
compreendendo a carga horária, a jornada,
as atividades, a remuneração e outros
aspectos que muitas vezes não condizem
com a função realizada. A vida do
trabalhador sofre a influência do processo
de trabalho em vários aspectos de ordem
social, como organização do trabalho,
distâncias da residência, inexistência de
creches, responsabilidade exagerada do
cargo, despersonalização das relações entre
trabalhador e patrão, apreensão ante a
possibilidade de demissão ou aproximação
da aposentadoria, redução de gastos da
empresa (situação econômica), provocando
sensação de desconforto e aborrecimento.
7. 101
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Em virtude disso, os profissionais
ficam sem condições adequadas de
trabalho, gerando insegurança, medo, falta
de apoio institucional, carga horária de
trabalho extensa, baixos salários e os
direitos dos trabalhadores sem serem
reconhecidos e regulamentados.
11 Ambiente de trabalho
No local de trabalho existem
fatores que interferem na saúde do
trabalhador, como a climatização do local
de trabalho, que exige a adaptação da
regulação térmica, sendo necessário que o
organismo trabalhe dobrado para adequar a
temperatura corporal ao ideal fisiológico.
A exposição a altos níveis de ruídos
sonoros por tempo prolongado ocasiona
danos ao sistema auditivo e outros
comprometimentos, como os distúrbios do
sono e descanso mental. As lesões
auditivas produzidas são irreversíveis e
muitas vezes não são percebidas de
imediato, prejudicando a comunicação e
interferindo nos relacionamentos
interpessoais (GRAÇA JÚNIOR et al.,
2009).
Os resíduos ou lixos hospitalares
representam uma fonte de riscos à saúde do
ser humano e ao meio ambiente. Para
evitar a ocorrência de acidentes e
contaminações, é de suma importância à
identificação dos mesmos usando os sacos
plásticos nas cores ideais para a que se
destina.
De acordo com Veras e Alexandria
(2008) os resíduos hospitalares são
classificados conforme a tabela 1:
Tabela 1 - Classificação dos resíduos.
GRUPO TIPO DE
RESÍDUO
DESCRIÇÃO SÍMBOLO DE
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM
Grupo A Biológico
Peças
anatômicas,
resíduo
biológico,
recipientes ou
materiais
utilizados em
procedimento
de saúde com
fluidos,
secreções, etc
Saco leitoso
branco, com
símbolo de
substância
infectante com
rótulo branco e
contorno preto.
Grupo B Químico
Resíduos
químicos,
metais
pesados.
Saco plástico
deverá conter uma
caveira como
símbolo de
identificação.
Grupo C Radioativo
Rejeitos
sólidos ou
líquidos
provenientes
de laboratórios
de análises
clínicas;
serviços de
medicina
nuclear e
radioterapia.
Rótulos de fundo
amarelo e
contornos pretos,
acrescido da
expressão
REJEITO
RADIOATIVO
com símbolo
internacional de
presença de
radiação ionizante.
8. 102
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
Fonte:
Em relação ao GRUPO C, seu
manuseio só deve ser feito por pessoal
treinado, qualquer acidente deve ser
comunicado imediatamente a Comissão
Nacional de Energia Nuclear – CNEN. As
roupas sujas devem ser colocadas em
baldes grandes com sacos plásticos
impermeáveis e resistentes (em cor
diferente dos sacos de resíduos). Devido à
dificuldade para identificar e classificar a
contaminação das roupas, todas devem
receber o mesmo tratamento (VERAS;
ALEXANDRIA, 2008).
Torna-se evidente que problemas
referentes ao espaço físico pequeno
atrapalham as atividades dos profissionais
contribuindo para comprometimento do
seu bem estar, como também a iluminação
inadequada dificultando a visibilidade e
afetando a acuidade visual, a precariedade
da falta de sinalização no ambiente
hospitalar sobre piso úmido∕molhado
provoca maior ocorrência de acidentes
graves envolvendo não só os profissionais,
mas os pacientes em geral.
É importante implementar medidas
com o intuito de prevenir, evitar ou reduzir
os danos que a exposição ocupacional
provoca nos profissionais em enfoque,
criando programas de treinamentos e
desenvolvimento pessoal, promovendo
educação em serviço, introduzindo
palestras e minicursos no ambiente
hospitalar.
A adesão dessas medidas requer
mudança nas condutas e no
comportamento do profissional, pois são os
obstáculos a serem vencidos referentes à
prevenção dos riscos ocupacionais,
tornando - se um desafio a ser enfrentado e
conquistado pela equipe de enfermagem.
Duarte; Mauro (2010) ressaltam
que o projeto de reorganização dos
serviços de saúde exige a adoção de uma
política comprometida com a melhoria da
inserção dos trabalhadores nos serviços de
saúde, priorizando os princípios da
valorização profissional e da participação
dos funcionários, visando produzir
mudanças na sua mentalidade e nas suas
ações, mediante a qualificação e/ou a
incorporação de novos conhecimentos.
Recuperar uma “postura de respeito e
dignidade ao trabalho e aos trabalhadores”.
Sabemos que de fato a aplicação de
precauções e intervenções no processo de
trabalho não são suficientes para garantir
as medidas de prevenção, devendo fazer
parte das estratégias as reflexões a respeito
das mudanças de comportamento e as
causas dos acidentes. A baixa adesão ou
Continua
GRUPO
TIPO DE
RESÍDUO
DESCRIÇÃO
SÍMBOLO DE
IDENTIFICAÇÃO
EMBALAGEM
Grupo D Comum
Plástico, copo,
papel, caixa,
etc.
Saco plástico
deverá ser azul ou
preto. Pode ser
utilizado recipiente
próprio para
reciclagem
utilizando os
símbolos de
materiais
recicláveis.
Grupo E Perfurocortante
Ampolas,
lâminas,
agulhas,
cateteres, etc.
Embalagem rígida,
resistente à
punctura, ruptura e
vazamento, com
tampa e
identificada.
9. 103
Saúde Coletiva em Debate, 2(1), 62-29, dez. 2012
ausência desta às recomendações das
barreiras de proteção é uma realidade, o
que leva a indagar sobre outros fatores, que
podem estar contribuindo para este tipo de
comportamento (CASTRO; SOUZA;
SANTOS, 2010).
A participação e o desempenho de
toda a equipe é de suma importância, o
trabalho em grupo auxilia no
desenvolvimento de estratégias de
prevenção aos riscos, promovendo a
interação, enfrentamento das dificuldades,
conhecimento sobre o assunto e
diminuição da ocorrência dos acidentes de
trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das pesquisas realizadas
percebe-se a importância da prevenção e
do conhecimento sobre os fatores de riscos
para o profissional que desenvolve suas
atividades no ambiente hospitalar.
Evidencia-se que determinações
referentes aos cuidados com o uso
adequado dos equipamentos irão evitar
problemas de saúde para esses
trabalhadores os quais estão expostos
diariamente, observa-se que as mesmas
não são cumpridas, não só por falta de
conhecimento, mas por acomodação e
inexistência de compromisso com sua a
própria segurança.
O profissional que atua no ambiente
hospitalar está exposto à acidente de
trabalho, desgaste mental e emocional,
sobrecarga de trabalho, quantidade
insuficiente de profissionais, condições
físicas inadequadas, uso incorreto dos
EPIs, enfim qualquer problema que possa
vir afetar o desempenho profissional do
trabalhador coloca em risco as pessoas
envolvidas no processo do cuidado, e
consequentemente altera a dinâmica do
serviço, bem como compromete a
qualidade da assistência prestada.
Enfim, entende-se o quanto é
essencial e importante que os profissionais
busquem formas para modificar suas
condutas e atitudes e que estejam
preparados para enfrentar mudanças com o
intuito de amenizar problemas aos quais
estão expostos diariamente, através da
aquisição do conhecimento de seus direitos
e deveres para que consigam trabalhar com
mais segurança e menos danos para sua
saúde.
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