O documento discute procedimentos relacionados a acidentes com material biológico, incluindo riscos de transmissão do HIV, hepatite B e hepatite C, investigação diagnóstica, quimioprofilaxia pós-exposição e notificação de acidentes. É destacada a importância de iniciar a PEP o mais rápido possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, e realizar acompanhamento do profissional exposto independentemente do uso da PEP.
Uma pessoa passa maior parte da sua vida em um ambiente de trabalho, o que significa que é necessário ter boas condições físicas e mentais neste local, para garantir uma boa qualidade de vida entre os colaboradores, esse texto é apenas um breve ensaio sobre as Doenças ocupacionais, como estamos expostos a ela dia a dia em nossas atividades laborais e como podemos evita-las.
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarGrupo Ivan Ervilha
Aula do curso de Especialização em Fisioterapia Hospitalar - Hospital Santa Rita - 2013
Professora: Dra Elisa Caroline Assad
Especialista em Infectologia
Mestre em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical pela UFMG.
Organização: PCare - Fisioterapeutas Associados e Grupo Ivan Ervilha
Saiba Mais em www.grupoivanervilha.com.br
Devemos ter algumas precauções no ambiente hospitalar. O vestuário adequado para cada setor é um dos primeiros passos para a prevenção de contaminação. Utilizar os EPI sempre que houver risco de contato com material contaminado e em procedimentos que possam gerar respingos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções, para nossa proteção e dos demais pacientes.
Uma pessoa passa maior parte da sua vida em um ambiente de trabalho, o que significa que é necessário ter boas condições físicas e mentais neste local, para garantir uma boa qualidade de vida entre os colaboradores, esse texto é apenas um breve ensaio sobre as Doenças ocupacionais, como estamos expostos a ela dia a dia em nossas atividades laborais e como podemos evita-las.
Na atenção à saúde, a segurança é um princípio básico e um requisito para a qualidade do cuidado. A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real.
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarGrupo Ivan Ervilha
Aula do curso de Especialização em Fisioterapia Hospitalar - Hospital Santa Rita - 2013
Professora: Dra Elisa Caroline Assad
Especialista em Infectologia
Mestre em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical pela UFMG.
Organização: PCare - Fisioterapeutas Associados e Grupo Ivan Ervilha
Saiba Mais em www.grupoivanervilha.com.br
Devemos ter algumas precauções no ambiente hospitalar. O vestuário adequado para cada setor é um dos primeiros passos para a prevenção de contaminação. Utilizar os EPI sempre que houver risco de contato com material contaminado e em procedimentos que possam gerar respingos de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções, para nossa proteção e dos demais pacientes.
[Pedro Rosa] Prevenção de doenças transmissiveis em meio hospitalarBlog Safemed
Um dos fatores de risco mais importantes presente em meio hospitalar são os agentes biológicos. Num ambiente hospitalar, o risco de exposição aos agentes biológicos é diário e pode expor os profissionais de saúde, principalmente os que lidam diretamente com os doentes, a uma multiplicidade de microorganismos patogénicos.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.rafapr7799
Neste artigo abrangente e inspirador, oferecemos um guia completo para mulheres que desejam emagrecer de maneira saudável e sustentável, focando em receitas deliciosas e nutritivas para preparar no conforto de casa. Com 42 receitas detalhadas que atendem a todos os gostos e necessidades, desde saladas e sopas até smoothies e refeições completas, cada prato é fácil de preparar e vem com informações calóricas precisas. As receitas são práticas, utilizando ingredientes acessíveis e técnicas simples, tornando possível seguir uma dieta saudável sem complicações. Além disso, destacamos a importância da reeducação alimentar, mostrando como pequenas mudanças nos hábitos alimentares podem resultar em grandes melhorias na saúde e no controle de peso. A reeducação envolve aprender a escolher alimentos mais nutritivos e balancear as refeições, promovendo uma relação saudável com a comida. A disciplina e a incorporação de exercícios físicos simples, mas eficazes, também são enfatizadas como fundamentais para acelerar o metabolismo, queimar calorias e fortalecer o corpo. Nosso artigo vai além de uma simples coleção de receitas; ele é um guia motivador e prático para transformar sua alimentação e estilo de vida. Ao adotar hábitos alimentares saudáveis e incorporar exercícios físicos regulares, você estará no caminho certo para alcançar a perda de peso de maneira eficaz. E para maximizar seus resultados, apresentamos nosso produto exclusivo e completo para emagrecimento, que oferece planos personalizados e suporte contínuo, adaptados às suas necessidades específicas. Com nosso programa, você terá todas as ferramentas necessárias para alcançar e manter uma vida saudável e equilibrada, garantindo que sua jornada de emagrecimento seja bem-sucedida e sustentável. Este artigo é sua oportunidade de começar uma nova etapa de bem-estar e autoconfiança, proporcionando-lhe receitas saborosas, dicas práticas e um plano eficaz para atingir seus objetivos de perda de peso de forma saudável e duradoura.
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2. Considerações Iniciais
Em atividades da área da saúde, existem
exposições a uma multiplicidade de riscos,
tais como riscos físicos, químicos, biológicos,
psicossociais, ergonômicos, mecânicos e de
acidentes .
3. Considerações Iniciais
Uma grande variedade de agentes infecciosos
pode ser transmitida para esses trabalhadores,
já tendo sido descritos casos de infecção
ocupacional com 60 diferentes agentes após
exposição a sangue e outros materiais
biológicos.
O HIV, o vírus da hepatite B e o vírus da
hepatite C são os agentes mais frequentemente
envolvidos nessas infecções ocupacionais.
4. Considerações Iniciais
Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos
potencialmente contaminados devem ser tratados
como casos de emergência médica, uma vez que, para
se obter maior eficácia, as intervenções para profilaxia
da infecção pelo HIV e hepatite B, denominadas
profilaxias pós-exposição (PEP), necessitam ser
iniciadas logo após a ocorrência do acidente até no
máximo 72 horas.
5. Tipos de Acidentes
• Percutâneas: lesões provocadas por instrumentos
perfurantes e cortantes, como, por exemplo, agulhas,
bisturi, vidrarias;
• Mucosas: por exemplo, quando ha respingos envolvendo
olho, nariz, boca ou genitália;
• Cutâneas: por exemplo, contato com pele não integra,
como no caso de dermatites ou feridas abertas;
• Por mordeduras humanas: consideradas como exposição
de risco quando envolvem a presença de sangue. Devem
ser avaliadas tanto para o individuo que provocou a lesão
quanto para aquele que tenha sido exposto.
6. Tipo de material biológico
Existem materiais biológicos sabidamente infectantes e envolvidos
na transmissão do HIV, a exposição a esses materiais constitui
situações nas quais a PEP está recomendada.
Materiais biológicos com risco de transmissão do HIV:
• Sangue e outros materiais contendo sangue;
• Sêmen;
• Fluidos vaginais;
• Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido
amniótico, líquor e líquido articular.
Os primeiros são considerados materiais biológicos com alto risco
para transmissão do HIV. Já os enumerados no último ponto são
considerados potencialmente infectantes.
7. Tipo de material biológico
Materiais biológicos sem risco de transmissão do
HIV:
• Suor;
• Lágrima;
• Fezes;
• Urina;
• Vômitos;
• Secreções nasais;
• Saliva (exceto em ambientes odontológicos).
8. Tempo transcorrido entre a
exposição e o atendimento
O primeiro atendimento após a exposição ao
HIV é uma urgência médica.
A PEP deve ser iniciada o mais precocemente
possível, idealmente nas primeiras 2 horas
após a exposição, tendo como limite as 72
horas subsequentes à exposição.
9. Exposição com risco de transmissão
do HIV:
• Percutânea – Exemplos: lesões causadas por agulhas ou
outros instrumentos perfurantes e/ou cortantes.
• Membranas mucosas – Exemplos: exposição sexual;
respingos em olhos, nariz e boca.
• Cutâneas envolvendo pele não íntegra – Exemplos:
presença de dermatites ou feridas abertas.
• Mordeduras com presença de sangue – Nesse caso, os
riscos devem ser avaliados tanto para a pessoa que sofreu
a lesão quanto para aquela que a provocou.
•Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico),
liquido amniótico, liquor e liquido articular são fluidos e
secreções corporais potencialmente infectantes.
10. Exposição sem risco de transmissão do
HIV:
• Cutâneas exclusivamente, em que a pele exposta
encontra-se íntegra.
• Mordedura sem a presença de sangue.
11. • Casos comprovados de transmissão por
acidente de trabalho são definidos como
aqueles em que ha evidencia documentada
de soroconversao e demonstração temporal
associada a exposição ao vírus.
• No momento do acidente, o profissional
apresenta sorologia negativa ou não
reagente e durante o acompanhamento a
sorologia torna-se positiva ou reagente.
12. Risco de transmissão do
vírus da hepatite B;
• Apesar de as exposições percutâneas serem uma
das mais eficientes maneiras de transmissão do
VHB, elas são responsáveis apenas pela minoria dos
casos ocupacionais de hepatite B entre
trabalhadores da saúde.
• Já foi demonstrado que, em temperatura
ambiente, o VHB pode sobreviver em superfícies
por ate uma semana.
13. Risco de transmissão do
vírus da hepatite B;
Dentre os materiais biológicos, o sangue e o que
possui a maior concentração de partículas
infectantes do VHB, sendo o principal
responsável pela transmissão do vírus entre os
trabalhadores da saúde.
14. Risco de transmissão do
vírus da hepatite C
O principal risco de infecção pelo vírus da hepatite C
(VHC) e o contato com sangue.
O risco de transmissão pela exposição a outros
materiais biológicos não foi quantificado, mas
acredita-se que seja muito baixo.
17. Investigação diagnóstica para HIV da
pessoa exposta e da pessoa fonte
A avaliação do status sorológico da pessoa exposta
deve sempre ser realizada em situações de
exposições consideradas de risco.
Além disso, o status da pessoa fonte, sempre que
possível, deve ser conhecido.
18. Primeiramente, deve-se realizar a
investigação do diagnóstico para o HIV
da pessoa exposta:
• Se positivo: a PEP não está indicada.
A infecção pelo HIV ocorreu antes da exposição e a
pessoa deve ser encaminhada para acompanhamento
clínico e início da terapia antirretroviral.
• Se negativo: avaliar o status da pessoa fonte quanto
à infecção pelo HIV, quando possível.
• Na impossibilidade de realização do diagnóstico
imediato da infecção pelo HIV na pessoa exposta:
avaliar o status da pessoa fonte quanto à infecção
pelo HIV, quando possível.
19. Quanto ao status da pessoa fonte
em relação à infecção pelo HIV:
• Se negativo: a PEP não está indicada.
Contudo, a PEP poderá ser indicada quando a pessoa
fonte tiver história de exposição de risco nos últimos
30 dias, devido à possibilidade de resultados falso
-negativos de testes imunológicos de diagnóstico
(rápidos ou laboratoriais) durante o período de janela
imunológica. No caso de utilização de testes de fluido
oral, considerar janela imunológica de 90 dias.
20. Se desconhecido: em qualquer situação em que
a infecção pelo HIV não possa ser descartada na
pessoa fonte, a PEP está indicada.
21. • Os resultados da investigação diagnóstica devem ser
sempre comunicados à pessoa que foi testada.
• Caso seja feito o diagnóstico da infecção pelo HIV na
pessoa fonte, esta deverá ser encaminhada para
seguimento clínico.
• É direito de a pessoa recusar a PEP ou outros
procedimentos indicados após a exposição (por
exemplo, coleta de exames sorológicos e laboratoriais).
Nesses casos, sugere-se o registro em prontuário,
documentando a recusa e explicitando que no
atendimento foram fornecidas as informações sobre os
riscos da exposição, assim como a relação entre o risco
e o benefício das intervenções.
22. • Ressalta-se que, mesmo que a pessoa chegue ao
serviço depois de 72h da exposição, recomenda-se
a investigação inicial do status sorológico e o
acompanhamento sorológico pós-exposição, caso o
status da fonte seja positivo ou desconhecido.
24. Quimioprofilaxia para o HIV
Esquema preferencial para PEP
Tenofovir (TDF) + Lamivudina (3TC) + Atazanavir/ritonavir
(ATV/r)
A duração da PEP é de 28 dias.
A primeira dose do esquema deverá ser oferecida o mais
rapidamente possível; não está indicada a PEP para
acidentes que tenham ocorrido em tempo maior que 72
horas.
25. A definição de apenas um esquema preferencial é
importante, porque tal simplificação facilita a
realização da avaliação de risco e a prescrição de PEP
em diferentes serviços de saúde, inclusive por
profissionais que não são especialistas no assunto.
26. Profilaxia contra a Hepatite B
A vacinação e a principal medida de
prevenção contra a hepatite B entre
trabalhadores da saúde.
27. Medidas pós exposição
relacionadas ao VHC
Não existe nenhuma medida especifica eficaz para a
redução do risco de infecção pelo vírus da hepatite C,
após exposição ocupacional.
O único fator de eliminação desse risco e a prevenção
do próprio acidente.
28. ATENÇÃO!!
O acompanhamento do profissional exposto
deve ser realizado independentemente do
uso da PEP.
Centro de Testagem e Aconselhamento
CAIS
29. •Mais de 50% dos profissionais
acidentados apresentam efeitos
adversos a quimioprofilaxia
antirretroviral e aproximadamente
um terço interrompe seu uso
devido aos efeitos adversos.
33. ATENÇÃO !!!
Não e necessário que os profissionais
acidentados sejam afastados das
atividades assistenciais nos serviços de
saúde durante a profilaxia, uma vez que
a infecção pelo HIV não constitui motivo
para a restrição de suas atividades.
37. BIOSSEGURANÇA
ACIDENTE
ACIDENTES NOTIFICADOS SEGUNDO CATEGORIA
PROFISSIONAL
35%-enfermagem de nível médio
18%-médicos
15%-estagiários
13%-equipe de limpeza
6%-enfermeiros
5%-laboratoristas
2%-odontólogos Fonte: Relatório da SUVISA/GO (2015)
38.
39. BIOSSEGURANÇA
DE ONDE VÊM A FALTA DE CONHECIMENTO?
• instrução inadequada;
• supervisão ineficiente;
• práticas inadequadas;
• mau uso de EPI;
• trabalho falho;
• não observação de normas.
40. RISCO BIOLÓGICO
COMO POSSO PREVENIR
ACIDENTES OU PELO MENOS
REDUZIR O RISCO DE
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
CASO ELES OCORRAM?
41. Prevenção
• Vacinação para Hepatite B;
• Treinamento e educação continuada;
• Precauções universais: luvas, aventais, máscaras,
protetores oculares, gorros; lavar as mãos; NÃO
reencapar agulhas;
• Boas práticas laboratoriais.
BOM SENSO!
43. Grupo “A”:
Infectantes
Resíduos que apresentam risco à saúde
pública e ao meio ambiente devido à
presença de agentes biológicos (bactérias,
fungos, vírus, clamídias, riquétsias,
microplasmas, prions, parasitas, linhagens
celulares, outros organismos e toxinas)
Ex.: Kits endovenosas e dializadores, bolsas
transfusionais de sangue ou hemocomponentes,
meios de cultura, vacina vencida ou inutilizada,
filtros de ar e gases, tecidos, membranas, órgãos,
placentas, fetos, peças anatômicas, animais,
vísceras, objetos perfurantes ou cortantes,
excreções, secreções, líquidos orgânicos, ou outro
que tenha tido contato, materiais descartáveis que
tenham entrado em contato com paciente.
45. Referencial teórico
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição de Risco à
Infecção pelo HIV / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
54 p. : il.