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Resistências Indígenas e Africanas nas Américas
• (EF08HI14) – Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos
negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando
permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.
Componente: História
Professora Janaina Jardim
Professor Mediador Carlos Néri
Equipe Centro de Mídias
COPED/SEDUC-SP
Resistências Indígenas e
Africanas nas Américas
Questão Disparadora
© Pixabay
Acesse o chat do CMSP.
O que é racismo estrutural?
Resposta
Racismo estrutural é a formalização de um conjunto de
práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais
dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um
grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter
sucesso e, ao mesmo tempo, prejudica outros grupos de
modo consistente e constante, causando disparidades
que se desenvolvem entre os grupos ao longo de um
período de tempo.
Racismo estrutural. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_estrutural>.
Iremos utilizar nossa atitude historiadora e analisar, por meio das
fontes iconográficas a seguir, como foi a participação dos
africanos escravizados na sociedade colonial no Brasil, nos séculos
XVIII e XIX.
Escravo sendo açoitado, em pintura de Rugendas.
Wilfredor/Wikimedia Commons/CC BY-SA. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Moritz_Rugendas_in_Brazil.jpg>.
Uma família e suas escravas domésticas no Brasil, c. 1860.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Family_and_slave_house_servants_by_Klumb_1860.png>.
Escravos (incluindo crianças) reunidos em uma fazenda de café no Brasil, c. 1885, foto de Marc Ferrez.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slaves_in_coffee_farm_by_marc_ferrez_1885.jpg>.
Eugen Keller e sua babá em Pernambuco, Brasil.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Henschel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>.
Punição para Escravos
Museu Afro Brasil/Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Hens
chel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>.
Escravidão no Brasil, de Jean-Baptiste Debret
Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slavery_in_Brazil,_by_Jean-
Baptiste_Debret_(1768-1848).jpg>.
Cronologia das Leis
• 1824 – Lei Imperial prevê educação primária gratuita a todos,
mas excluía os negros.
• 1871 – Lei do Ventre Livre.
• 1885 – Lei do Sexagenário.
• 13 de maio de 1888 – Abolição da escravatura.
• 1890 – Lei dos Vadios e Capoeiras. Somente em 1972 a
capoeira foi homologada pelo Ministério da Educação e
Cultura como modalidade desportiva.
• 1937 a 1945 – Durante o Estado novo de Getúlio Vargas, os
cultos afro sofrem grande repressão.
Lei Áurea
Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lei_%C3%81urea_(Golden_Law).tif>.
Reprodução da Lei Áurea, de 1888.
Fundo arquivístico: Ministério da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas.
Atividade
Observe as fontes 1 e 2 para responder às questões
do Caderno do Aluno.
Fonte 1
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, a partir dos dados da seguinte fonte: IBGE. Brasil. 500 anos
de povoamento. Rio de Janeiro, 2000. Apêndice: Estatística de 500 anos de povoamento, p. 223. Dados disponíveis em:
<https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/desembarques-no-brasil.html>. Acesso em: 9 dez. 2019.
São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 52, História.
Fonte 2
O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século
XVIII, quando passou por um entrave frente às perspectivas e aos anseios
da nova fase do sistema capitalista, à luz do iluminismo e da Revolução
Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra, mesmo tendo acumulado
riquezas com a escravidão e o tráfico de escravos, ao atender aos seus
novos interesses, iniciou um movimento para impedir esse comércio.
Além de o tráfico humano ser considerado, no entendimento intelectual,
desprezível, era interessante comercialmente para a Inglaterra diminuir a
capacidade de produção de açúcar do Brasil e de Cuba (que o produziam
com mão de obra escrava) e ampliar as possibilidades de venda dos seus
produtos industrializados com o aumento de assalariados. Assim, o
Império Britânico aboliu o tráfico em 1808 e a escravidão em 1833;
disponibilizou sua Marinha para vigiar e patrulhar as costas africanas,
além de utilizar sua influência para pressionar nações aliadas a acabar
com o tráfico de pessoas.
Diante dessa situação, o Brasil, como importante parceiro comercial da
Inglaterra, teve que se adequar às novas políticas sobre a escravidão, ao
mesmo tempo que precisava garantir a seguridade financeira da elite
nacional. Assim, leis foram criadas reprimindo o tráfico, mas não foram
cumpridas (dando origem ao termo “para inglês ver”), como mostram os
números da entrada de escravos entre os anos de 1846 e 1849, em que
se estima o ingresso de mais de 50 mil pessoas em situação de
escravidão.
Fonte: Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, do site
Ensinar História, da historiadora Joelza Ester Domingues.
As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos, 2019. Disponível em: <https://ensinarhistoriajoelza.com.br/ as-
pressoes-britanicas-pelo-fim-do-trafico-de-escravos/>. Acesso em: 5 dez. 2019.
São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História.
Fonte 2
Atividade do Caderno do Aluno
Parte 2 – volume 2 – página 52
a) De que se trata a Fonte 1? Qual é o tema abordado?
b) De acordo com a Fonte 1, qual foi o número de africanos
que vieram para o Brasil entre 1801 e 1825?
c) Qual é o tema abordado pela Fonte 2?
d) Observando os dados dispostos pela Fonte 1 e as
informações apresentadas pela Fonte 2, pode-se afirmar
que a transferência da Família Real para o Brasil contribuiu
para a determinação feita pela Inglaterra aos países aliados?
Responda e justifique citando os dados apresentados.
3 min
Disponível em: <https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20-
%20Vol%202/SPFE%208%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf>.
São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História.
Os Jesuítas
A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar
e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras.
A Companhia de Jesus havia sido fundada em 1534, pelo militar Santo Inácio
de Loyola, no contexto da Reforma e da Contrarreforma religiosa.
Centro de Documentação D. João VI/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_-_Aldea_des_Tapuyos.jpg>.
Escravidão Indígena
Os indígenas não aceitaram a escravidão e não adiantava
caçá-los quando fugiam, pois conheciam mais que
ninguém as matas do Brasil, ao contrário dos negros
africanos, que tiveram que se adaptar às novas terras.
Os indígenas eram tratados geralmente com violência,
uma vez que uma das principais “atividades econômicas”
dos bandeirantes era escravizá-los e dizimá-los.
Os Guaicurus – Resistência Indígena
Biblioteca Nacional/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guaicurus_atravessando_um_rio.jpg>.
• A passagem de um
rio pelos indígenas
Guaicurus.
• Povo caçador.
• Povo de cavaleiros
voltados para a
atividade guerreira.
• Um grupo de
caçadores-
coletores.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret_-_Carga_de_cavalaria_guaicuru.jpg>.
• No século XVI, habitavam a
região do Chaco, divididos em
dois núcleos: um mais ao sul
(Guaicurus), localizado na
margem ocidental do Rio
Paraguai, nas proximidades de
onde, atualmente, está localizada
a cidade de Assunção; e outro
núcleo mais ao norte (Mbayá),
também na margem ocidental
do Alto Paraguai.
• A adoção do cavalo pelos
Guaicurus ocorreu a partir
do final do século XVI.
Guaicurus. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaicurus>.
Os primeiros contatos dos europeus com a etnia Guaicurus
causaram grandes perdas para os portugueses.
Para evitar novas derrotas, o governo da província tentou
negociar pacificamente com os indígenas, conquistando um
tratado de paz com os Guaicurus no ano de 1791.
Os Guaicurus foram resistência à dominação, tendo agido
de forma violenta ou sabendo negociar para estabelecer um
acordo que lhes beneficiasse de alguma maneira.
Fonte: Guilherme Barboza de Fraga. Plano de aula ‒ Resistência indígena: o protagonismo dos Guaicurus (XVIII). Nova
Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5945/resistencia-indigena-o-protagonismo-dos-
guaicurus-xviii>.
Avaliação da Aula
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Acesse o chat do CMSP.
O contexto histórico do Brasil
colonial influenciou a forma como
negros e indígenas vivem hoje em
dia? Justifique sua resposta.
Resistência Indígena na
Colônia Espanhola
Tupac Amaru II
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  • 3. Questão Disparadora © Pixabay Acesse o chat do CMSP. O que é racismo estrutural?
  • 4. Resposta Racismo estrutural é a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter sucesso e, ao mesmo tempo, prejudica outros grupos de modo consistente e constante, causando disparidades que se desenvolvem entre os grupos ao longo de um período de tempo. Racismo estrutural. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_estrutural>.
  • 5. Iremos utilizar nossa atitude historiadora e analisar, por meio das fontes iconográficas a seguir, como foi a participação dos africanos escravizados na sociedade colonial no Brasil, nos séculos XVIII e XIX.
  • 6. Escravo sendo açoitado, em pintura de Rugendas. Wilfredor/Wikimedia Commons/CC BY-SA. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Moritz_Rugendas_in_Brazil.jpg>.
  • 7. Uma família e suas escravas domésticas no Brasil, c. 1860. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Family_and_slave_house_servants_by_Klumb_1860.png>.
  • 8. Escravos (incluindo crianças) reunidos em uma fazenda de café no Brasil, c. 1885, foto de Marc Ferrez. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slaves_in_coffee_farm_by_marc_ferrez_1885.jpg>.
  • 9. Eugen Keller e sua babá em Pernambuco, Brasil. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Henschel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>.
  • 10. Punição para Escravos Museu Afro Brasil/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Hens chel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>. Escravidão no Brasil, de Jean-Baptiste Debret Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slavery_in_Brazil,_by_Jean- Baptiste_Debret_(1768-1848).jpg>.
  • 11. Cronologia das Leis • 1824 – Lei Imperial prevê educação primária gratuita a todos, mas excluía os negros. • 1871 – Lei do Ventre Livre. • 1885 – Lei do Sexagenário. • 13 de maio de 1888 – Abolição da escravatura. • 1890 – Lei dos Vadios e Capoeiras. Somente em 1972 a capoeira foi homologada pelo Ministério da Educação e Cultura como modalidade desportiva. • 1937 a 1945 – Durante o Estado novo de Getúlio Vargas, os cultos afro sofrem grande repressão.
  • 12. Lei Áurea Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lei_%C3%81urea_(Golden_Law).tif>. Reprodução da Lei Áurea, de 1888. Fundo arquivístico: Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
  • 13. Atividade Observe as fontes 1 e 2 para responder às questões do Caderno do Aluno.
  • 14. Fonte 1 Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, a partir dos dados da seguinte fonte: IBGE. Brasil. 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro, 2000. Apêndice: Estatística de 500 anos de povoamento, p. 223. Dados disponíveis em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/desembarques-no-brasil.html>. Acesso em: 9 dez. 2019. São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 52, História.
  • 15. Fonte 2 O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século XVIII, quando passou por um entrave frente às perspectivas e aos anseios da nova fase do sistema capitalista, à luz do iluminismo e da Revolução Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra, mesmo tendo acumulado riquezas com a escravidão e o tráfico de escravos, ao atender aos seus novos interesses, iniciou um movimento para impedir esse comércio. Além de o tráfico humano ser considerado, no entendimento intelectual, desprezível, era interessante comercialmente para a Inglaterra diminuir a capacidade de produção de açúcar do Brasil e de Cuba (que o produziam com mão de obra escrava) e ampliar as possibilidades de venda dos seus produtos industrializados com o aumento de assalariados. Assim, o Império Britânico aboliu o tráfico em 1808 e a escravidão em 1833; disponibilizou sua Marinha para vigiar e patrulhar as costas africanas, além de utilizar sua influência para pressionar nações aliadas a acabar com o tráfico de pessoas.
  • 16. Diante dessa situação, o Brasil, como importante parceiro comercial da Inglaterra, teve que se adequar às novas políticas sobre a escravidão, ao mesmo tempo que precisava garantir a seguridade financeira da elite nacional. Assim, leis foram criadas reprimindo o tráfico, mas não foram cumpridas (dando origem ao termo “para inglês ver”), como mostram os números da entrada de escravos entre os anos de 1846 e 1849, em que se estima o ingresso de mais de 50 mil pessoas em situação de escravidão. Fonte: Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, do site Ensinar História, da historiadora Joelza Ester Domingues. As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos, 2019. Disponível em: <https://ensinarhistoriajoelza.com.br/ as- pressoes-britanicas-pelo-fim-do-trafico-de-escravos/>. Acesso em: 5 dez. 2019. São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História. Fonte 2
  • 17. Atividade do Caderno do Aluno Parte 2 – volume 2 – página 52 a) De que se trata a Fonte 1? Qual é o tema abordado? b) De acordo com a Fonte 1, qual foi o número de africanos que vieram para o Brasil entre 1801 e 1825? c) Qual é o tema abordado pela Fonte 2? d) Observando os dados dispostos pela Fonte 1 e as informações apresentadas pela Fonte 2, pode-se afirmar que a transferência da Família Real para o Brasil contribuiu para a determinação feita pela Inglaterra aos países aliados? Responda e justifique citando os dados apresentados. 3 min Disponível em: <https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp- content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20- %20Vol%202/SPFE%208%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf>. São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História.
  • 18. Os Jesuítas A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras. A Companhia de Jesus havia sido fundada em 1534, pelo militar Santo Inácio de Loyola, no contexto da Reforma e da Contrarreforma religiosa. Centro de Documentação D. João VI/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_-_Aldea_des_Tapuyos.jpg>.
  • 19. Escravidão Indígena Os indígenas não aceitaram a escravidão e não adiantava caçá-los quando fugiam, pois conheciam mais que ninguém as matas do Brasil, ao contrário dos negros africanos, que tiveram que se adaptar às novas terras. Os indígenas eram tratados geralmente com violência, uma vez que uma das principais “atividades econômicas” dos bandeirantes era escravizá-los e dizimá-los.
  • 20. Os Guaicurus – Resistência Indígena Biblioteca Nacional/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guaicurus_atravessando_um_rio.jpg>. • A passagem de um rio pelos indígenas Guaicurus. • Povo caçador. • Povo de cavaleiros voltados para a atividade guerreira. • Um grupo de caçadores- coletores.
  • 21. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret_-_Carga_de_cavalaria_guaicuru.jpg>. • No século XVI, habitavam a região do Chaco, divididos em dois núcleos: um mais ao sul (Guaicurus), localizado na margem ocidental do Rio Paraguai, nas proximidades de onde, atualmente, está localizada a cidade de Assunção; e outro núcleo mais ao norte (Mbayá), também na margem ocidental do Alto Paraguai. • A adoção do cavalo pelos Guaicurus ocorreu a partir do final do século XVI. Guaicurus. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaicurus>.
  • 22. Os primeiros contatos dos europeus com a etnia Guaicurus causaram grandes perdas para os portugueses. Para evitar novas derrotas, o governo da província tentou negociar pacificamente com os indígenas, conquistando um tratado de paz com os Guaicurus no ano de 1791. Os Guaicurus foram resistência à dominação, tendo agido de forma violenta ou sabendo negociar para estabelecer um acordo que lhes beneficiasse de alguma maneira. Fonte: Guilherme Barboza de Fraga. Plano de aula ‒ Resistência indígena: o protagonismo dos Guaicurus (XVIII). Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5945/resistencia-indigena-o-protagonismo-dos- guaicurus-xviii>.
  • 23. Avaliação da Aula © Pixabay Acesse o chat do CMSP. O contexto histórico do Brasil colonial influenciou a forma como negros e indígenas vivem hoje em dia? Justifique sua resposta.
  • 24. Resistência Indígena na Colônia Espanhola Tupac Amaru II Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tupac_Amaru_II,_oleo.jpg>.
  • 25. Professora Íris Ferreira EEEI Edgard Mello Mattos de Castro São José dos Campos Irá nos contar a trajetória de Tupac Amaru II https://www.youtube.com/watch?v=8VdX9YQV4EY 06:03 minutos
  • 26. Resumo da Aula Escravidão e resistência dos povos africanos e indígenas na América Portuguesa e Espanhola.
  • 27. Protagonismo Juvenil Valeska da Silva Freitas – 8oD EEEI Prof. Ayres de Moura https://www.youtube.com/watch?v=z14WmG7rjFc 01:05 minutos

Notas do Editor

  1. Uso ok Link https://pixabay.com/pt/vectors/pensamento-pergunta-texto-fala-28677/
  2. Uso ok Link https://pixabay.com/pt/vectors/pensamento-pergunta-texto-fala-28677/