SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Resistências Indígenas e Africanas nas Américas
• (EF08HI14) – Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos
negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando
permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.
Disponível: Site EFAPE. Currículo Paulista.
<https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-
%20Caderno%20do%20Aluno%20-
%20Vol%202/SPFE%208%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf>
Componente: História
Professora Janaina Jardim
Professor Mediador Carlos Néri
Equipe Centro de Mídias
COPED/SEDUC-SP
Resistências Indígenas e
Africanas nas Américas
Objetivo
Analisar a presença de resistência indígena e dos africanos
escravizados nas Américas. Iremos refletir sobre o racismo e o
preconceito como uma permanência da América colonial.
Questão Disparadora
© Pixabay
Acesse o chat do CMSP.
O que é racismo estrutural?
Resposta
Racismo estrutural é a formalização de um conjunto de
práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais
dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um
grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter
sucesso e, ao mesmo tempo, prejudica outros grupos de
modo consistente e constante, causando disparidades
que se desenvolvem entre os grupos ao longo de um
período de tempo.
Racismo estrutural. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_estrutural>.
Iremos utilizar nossa atitude historiadora e analisar, por meio das
fontes iconográficas a seguir, como foi a participação dos
africanos escravizados na sociedade colonial no Brasil, nos séculos
XVIII e XIX.
Escravo sendo açoitado, em pintura de Rugendas.
Wilfredor/Wikimedia Commons/CC BY-SA. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Moritz_Rugendas_in_Brazil.jpg>.
Uma família e suas escravas domésticas no Brasil, c. 1860.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Family_and_slave_house_servants_by_Klumb_1860.png>.
Escravos (incluindo crianças) reunidos em uma fazenda de café no Brasil, c. 1885, foto de Marc Ferrez.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slaves_in_coffee_farm_by_marc_ferrez_1885.jpg>.
Eugen Keller e sua babá em Pernambuco, Brasil.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Henschel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>.
Punição para Escravos
Museu Afro Brasil/Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Hens
chel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>.
Escravidão no Brasil, de Jean-Baptiste Debret
Wikimedia Commons. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slavery_in_Brazil,_by_Jean-
Baptiste_Debret_(1768-1848).jpg>.
Cronologia das Leis
• 1824 – Lei Imperial prevê educação primária gratuita a todos,
mas excluía os negros.
• 1871 – Lei do Ventre Livre.
• 1885 – Lei do Sexagenário.
• 13 de maio de 1888 – Abolição da escravatura.
• 1890 – Lei dos Vadios e Capoeiras. Somente em 1972 a
capoeira foi homologada pelo Ministério da Educação e
Cultura como modalidade desportiva.
• 1937 a 1945 – Durante o Estado novo de Getúlio Vargas, os
cultos afro sofrem grande repressão.
Lei Áurea
Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lei_%C3%81urea_(Golden_Law).tif>.
Reprodução da Lei Áurea, de 1888.
Fundo arquivístico: Ministério da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas.
Atividade
Observe as fontes 1 e 2 para responder às questões
do Caderno do Aluno.
Fonte 1
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, a partir dos dados da seguinte fonte: IBGE. Brasil. 500 anos
de povoamento. Rio de Janeiro, 2000. Apêndice: Estatística de 500 anos de povoamento, p. 223. Dados disponíveis em:
<https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/desembarques-no-brasil.html>. Acesso em: 9 dez. 2019.
São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 52, História.
Fonte 2
O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século
XVIII, quando passou por um entrave frente às perspectivas e aos anseios
da nova fase do sistema capitalista, à luz do iluminismo e da Revolução
Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra, mesmo tendo acumulado
riquezas com a escravidão e o tráfico de escravos, ao atender aos seus
novos interesses, iniciou um movimento para impedir esse comércio.
Além de o tráfico humano ser considerado, no entendimento intelectual,
desprezível, era interessante comercialmente para a Inglaterra diminuir a
capacidade de produção de açúcar do Brasil e de Cuba (que o produziam
com mão de obra escrava) e ampliar as possibilidades de venda dos seus
produtos industrializados com o aumento de assalariados. Assim, o
Império Britânico aboliu o tráfico em 1808 e a escravidão em 1833;
disponibilizou sua Marinha para vigiar e patrulhar as costas africanas,
além de utilizar sua influência para pressionar nações aliadas a acabar
com o tráfico de pessoas.
Diante dessa situação, o Brasil, como importante parceiro comercial da
Inglaterra, teve que se adequar às novas políticas sobre a escravidão, ao
mesmo tempo que precisava garantir a seguridade financeira da elite
nacional. Assim, leis foram criadas reprimindo o tráfico, mas não foram
cumpridas (dando origem ao termo “para inglês ver”), como mostram os
números da entrada de escravos entre os anos de 1846 e 1849, em que
se estima o ingresso de mais de 50 mil pessoas em situação de
escravidão.
Fonte: Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, do site
Ensinar História, da historiadora Joelza Ester Domingues.
As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos, 2019. Disponível em: <https://ensinarhistoriajoelza.com.br/ as-
pressoes-britanicas-pelo-fim-do-trafico-de-escravos/>. Acesso em: 5 dez. 2019.
São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História.
Fonte 2
Atividade do Caderno do Aluno
Parte 2 – volume 2 – página 52
a) De que se trata a Fonte 1? Qual é o tema abordado?
b) De acordo com a Fonte 1, qual foi o número de africanos
que vieram para o Brasil entre 1801 e 1825?
c) Qual é o tema abordado pela Fonte 2?
d) Observando os dados dispostos pela Fonte 1 e as
informações apresentadas pela Fonte 2, pode-se afirmar
que a transferência da Família Real para o Brasil contribuiu
para a determinação feita pela Inglaterra aos países aliados?
Responda e justifique citando os dados apresentados.
3 min
Disponível em: <https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20-
%20Vol%202/SPFE%208%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf>.
São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História.
Os Jesuítas
A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar
e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras.
A Companhia de Jesus havia sido fundada em 1534, pelo militar Santo Inácio
de Loyola, no contexto da Reforma e da Contrarreforma religiosa.
Centro de Documentação D. João VI/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_-_Aldea_des_Tapuyos.jpg>.
Escravidão Indígena
Os indígenas não aceitaram a escravidão e não adiantava
caçá-los quando fugiam, pois conheciam mais que
ninguém as matas do Brasil, ao contrário dos negros
africanos, que tiveram que se adaptar às novas terras.
Os indígenas eram tratados geralmente com violência,
uma vez que uma das principais “atividades econômicas”
dos bandeirantes era escravizá-los e dizimá-los.
Os Guaicurus – Resistência Indígena
Biblioteca Nacional/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guaicurus_atravessando_um_rio.jpg>.
• A passagem de um
rio pelos indígenas
Guaicurus.
• Povo caçador.
• Povo de cavaleiros
voltados para a
atividade guerreira.
• Um grupo de
caçadores-
coletores.
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret_-_Carga_de_cavalaria_guaicuru.jpg>.
• No século XVI, habitavam a
região do Chaco, divididos em
dois núcleos: um mais ao sul
(Guaicurus), localizado na
margem ocidental do Rio
Paraguai, nas proximidades de
onde, atualmente, está localizada
a cidade de Assunção; e outro
núcleo mais ao norte (Mbayá),
também na margem ocidental
do Alto Paraguai.
• A adoção do cavalo pelos
Guaicurus ocorreu a partir
do final do século XVI.
Guaicurus. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaicurus>.
Os primeiros contatos dos europeus com a etnia Guaicurus
causaram grandes perdas para os portugueses.
Para evitar novas derrotas, o governo da província tentou
negociar pacificamente com os indígenas, conquistando um
tratado de paz com os Guaicurus no ano de 1791.
Os Guaicurus foram resistência à dominação, tendo agido
de forma violenta ou sabendo negociar para estabelecer um
acordo que lhes beneficiasse de alguma maneira.
Fonte: Guilherme Barboza de Fraga. Plano de aula ‒ Resistência indígena: o protagonismo dos Guaicurus (XVIII). Nova
Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5945/resistencia-indigena-o-protagonismo-dos-
guaicurus-xviii>.
Avaliação da Aula
© Pixabay
Acesse o chat do CMSP.
O contexto histórico do Brasil
colonial influenciou a forma como
negros e indígenas vivem hoje em
dia? Justifique sua resposta.
Resistência Indígena na
Colônia Espanhola
Tupac Amaru II
Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tupac_Amaru_II,_oleo.jpg>.
Professora Íris Ferreira
EEEI Edgard Mello Mattos de Castro
São José dos Campos
Irá nos contar a trajetória de Tupac Amaru II
https://www.youtube.com/watch?v=8VdX9YQV4EY
06:03 minutos
Resumo da Aula
Escravidão e resistência dos povos africanos e indígenas
na América Portuguesa e Espanhola.
Protagonismo Juvenil
Valeska da Silva Freitas – 8oD
EEEI Prof. Ayres de Moura
https://www.youtube.com/watch?v=z14WmG7rjFc
01:05 minutos
Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Resistências Indígenas e Africanas nas Américas

ESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASIL
ESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASILESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASIL
ESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASILdeisewonka30
 
Simu enem inep 2009 ch e suas tecnologias
Simu enem   inep 2009 ch e suas tecnologiasSimu enem   inep 2009 ch e suas tecnologias
Simu enem inep 2009 ch e suas tecnologiastioivys
 
Enem2009 Ciencias Humanas
Enem2009 Ciencias HumanasEnem2009 Ciencias Humanas
Enem2009 Ciencias HumanasBIOLOGO TOTAL
 
2009 simulado cienciashumanas
2009 simulado cienciashumanas2009 simulado cienciashumanas
2009 simulado cienciashumanasnewsevoce
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfGabrielaDuarte699486
 
LIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptx
LIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptxLIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptx
LIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptxRejaneConceiodeArajo
 
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...Geraa Ufms
 
Ciências humanas e suas tecnologias encceja - em
Ciências humanas e suas tecnologias   encceja - emCiências humanas e suas tecnologias   encceja - em
Ciências humanas e suas tecnologias encceja - emCíntia Resende
 
Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...
Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...
Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...JuniorMadruga2
 
revolução haitiana. Apresentação em powerpoint
revolução haitiana. Apresentação em powerpointrevolução haitiana. Apresentação em powerpoint
revolução haitiana. Apresentação em powerpointEdmarVictorGuaraniKa
 
Celso material oitavo ano
Celso material oitavo anoCelso material oitavo ano
Celso material oitavo anoDiedNuenf
 
Interpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdf
Interpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdfInterpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdf
Interpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdfViviane Barbosa
 

Semelhante a Resistências Indígenas e Africanas nas Américas (20)

Prova diagnostica historia 1 ano
Prova diagnostica  historia 1 anoProva diagnostica  historia 1 ano
Prova diagnostica historia 1 ano
 
ESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASIL
ESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASILESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASIL
ESCRAVIDÃO NO BRASIL. AFRICANOS NO BRASIL
 
S I M U L A D O E N E M2009 Ciencias Humanas
S I M U L A D O E N E M2009 Ciencias HumanasS I M U L A D O E N E M2009 Ciencias Humanas
S I M U L A D O E N E M2009 Ciencias Humanas
 
Simu enem inep 2009 ch e suas tecnologias
Simu enem   inep 2009 ch e suas tecnologiasSimu enem   inep 2009 ch e suas tecnologias
Simu enem inep 2009 ch e suas tecnologias
 
S I M U L A D O E N E M2009 Ciencias Humanas
S I M U L A D O E N E M2009 Ciencias HumanasS I M U L A D O E N E M2009 Ciencias Humanas
S I M U L A D O E N E M2009 Ciencias Humanas
 
Enem2009 Ciencias Humanas
Enem2009 Ciencias HumanasEnem2009 Ciencias Humanas
Enem2009 Ciencias Humanas
 
2009 simulado cienciashumanas
2009 simulado cienciashumanas2009 simulado cienciashumanas
2009 simulado cienciashumanas
 
Historia estilo saebe arrumar
Historia estilo saebe arrumarHistoria estilo saebe arrumar
Historia estilo saebe arrumar
 
Diagnostica historia 7ano1
Diagnostica historia 7ano1Diagnostica historia 7ano1
Diagnostica historia 7ano1
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
 
Prova de historia 1 ano 3bimestree
Prova de historia 1 ano 3bimestreeProva de historia 1 ano 3bimestree
Prova de historia 1 ano 3bimestree
 
LIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptx
LIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptxLIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptx
LIBERTADORES DA AMÉRICA COLONIAL.pptx
 
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...
Shirlei Marly Alves: Fuga de negros em anúncios de jornal do século XVIII - O...
 
Ciências humanas e suas tecnologias encceja - em
Ciências humanas e suas tecnologias   encceja - emCiências humanas e suas tecnologias   encceja - em
Ciências humanas e suas tecnologias encceja - em
 
Ciências humanas e suas tecnologias encceja - em
Ciências humanas e suas tecnologias   encceja - emCiências humanas e suas tecnologias   encceja - em
Ciências humanas e suas tecnologias encceja - em
 
História e geografia encceja - ef - ii
História e geografia   encceja - ef - iiHistória e geografia   encceja - ef - ii
História e geografia encceja - ef - ii
 
Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...
Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...
Sociedades indígenas brasileiras e paraibanas (Fulni-ô, Pataxó, Xavante, Cari...
 
revolução haitiana. Apresentação em powerpoint
revolução haitiana. Apresentação em powerpointrevolução haitiana. Apresentação em powerpoint
revolução haitiana. Apresentação em powerpoint
 
Celso material oitavo ano
Celso material oitavo anoCelso material oitavo ano
Celso material oitavo ano
 
Interpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdf
Interpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdfInterpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdf
Interpretação de Textos - 230 Questões - Com Gabarito.pdf
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

Resistências Indígenas e Africanas nas Américas

  • 1.
  • 2. Resistências Indígenas e Africanas nas Américas • (EF08HI14) – Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas. Disponível: Site EFAPE. Currículo Paulista. <https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp- content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20- %20Caderno%20do%20Aluno%20- %20Vol%202/SPFE%208%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf>
  • 3. Componente: História Professora Janaina Jardim Professor Mediador Carlos Néri Equipe Centro de Mídias COPED/SEDUC-SP Resistências Indígenas e Africanas nas Américas
  • 4. Objetivo Analisar a presença de resistência indígena e dos africanos escravizados nas Américas. Iremos refletir sobre o racismo e o preconceito como uma permanência da América colonial.
  • 5. Questão Disparadora © Pixabay Acesse o chat do CMSP. O que é racismo estrutural?
  • 6. Resposta Racismo estrutural é a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um grupo social ou étnico em uma posição melhor para ter sucesso e, ao mesmo tempo, prejudica outros grupos de modo consistente e constante, causando disparidades que se desenvolvem entre os grupos ao longo de um período de tempo. Racismo estrutural. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_estrutural>.
  • 7. Iremos utilizar nossa atitude historiadora e analisar, por meio das fontes iconográficas a seguir, como foi a participação dos africanos escravizados na sociedade colonial no Brasil, nos séculos XVIII e XIX.
  • 8. Escravo sendo açoitado, em pintura de Rugendas. Wilfredor/Wikimedia Commons/CC BY-SA. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Moritz_Rugendas_in_Brazil.jpg>.
  • 9. Uma família e suas escravas domésticas no Brasil, c. 1860. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Family_and_slave_house_servants_by_Klumb_1860.png>.
  • 10. Escravos (incluindo crianças) reunidos em uma fazenda de café no Brasil, c. 1885, foto de Marc Ferrez. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slaves_in_coffee_farm_by_marc_ferrez_1885.jpg>.
  • 11. Eugen Keller e sua babá em Pernambuco, Brasil. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Henschel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>.
  • 12. Punição para Escravos Museu Afro Brasil/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Alberto_Hens chel_-_Baba_com_o_menino_Eugen_Keller.jpg>. Escravidão no Brasil, de Jean-Baptiste Debret Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Slavery_in_Brazil,_by_Jean- Baptiste_Debret_(1768-1848).jpg>.
  • 13. Cronologia das Leis • 1824 – Lei Imperial prevê educação primária gratuita a todos, mas excluía os negros. • 1871 – Lei do Ventre Livre. • 1885 – Lei do Sexagenário. • 13 de maio de 1888 – Abolição da escravatura. • 1890 – Lei dos Vadios e Capoeiras. Somente em 1972 a capoeira foi homologada pelo Ministério da Educação e Cultura como modalidade desportiva. • 1937 a 1945 – Durante o Estado novo de Getúlio Vargas, os cultos afro sofrem grande repressão.
  • 14. Lei Áurea Domínio público/Acervo Arquivo Nacional. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lei_%C3%81urea_(Golden_Law).tif>. Reprodução da Lei Áurea, de 1888. Fundo arquivístico: Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
  • 15. Atividade Observe as fontes 1 e 2 para responder às questões do Caderno do Aluno.
  • 16. Fonte 1 Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, a partir dos dados da seguinte fonte: IBGE. Brasil. 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro, 2000. Apêndice: Estatística de 500 anos de povoamento, p. 223. Dados disponíveis em: <https://brasil500anos.ibge.gov.br/estatisticas-do-povoamento/desembarques-no-brasil.html>. Acesso em: 9 dez. 2019. São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 52, História.
  • 17. Fonte 2 O tráfico negreiro foi uma prática legalmente aceita até o final do século XVIII, quando passou por um entrave frente às perspectivas e aos anseios da nova fase do sistema capitalista, à luz do iluminismo e da Revolução Industrial. Nesse contexto, a Inglaterra, mesmo tendo acumulado riquezas com a escravidão e o tráfico de escravos, ao atender aos seus novos interesses, iniciou um movimento para impedir esse comércio. Além de o tráfico humano ser considerado, no entendimento intelectual, desprezível, era interessante comercialmente para a Inglaterra diminuir a capacidade de produção de açúcar do Brasil e de Cuba (que o produziam com mão de obra escrava) e ampliar as possibilidades de venda dos seus produtos industrializados com o aumento de assalariados. Assim, o Império Britânico aboliu o tráfico em 1808 e a escravidão em 1833; disponibilizou sua Marinha para vigiar e patrulhar as costas africanas, além de utilizar sua influência para pressionar nações aliadas a acabar com o tráfico de pessoas.
  • 18. Diante dessa situação, o Brasil, como importante parceiro comercial da Inglaterra, teve que se adequar às novas políticas sobre a escravidão, ao mesmo tempo que precisava garantir a seguridade financeira da elite nacional. Assim, leis foram criadas reprimindo o tráfico, mas não foram cumpridas (dando origem ao termo “para inglês ver”), como mostram os números da entrada de escravos entre os anos de 1846 e 1849, em que se estima o ingresso de mais de 50 mil pessoas em situação de escravidão. Fonte: Adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista, do site Ensinar História, da historiadora Joelza Ester Domingues. As pressões britânicas pelo fim do tráfico de escravos, 2019. Disponível em: <https://ensinarhistoriajoelza.com.br/ as- pressoes-britanicas-pelo-fim-do-trafico-de-escravos/>. Acesso em: 5 dez. 2019. São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História. Fonte 2
  • 19. Atividade do Caderno do Aluno Parte 2 – volume 2 – página 52 a) De que se trata a Fonte 1? Qual é o tema abordado? b) De acordo com a Fonte 1, qual foi o número de africanos que vieram para o Brasil entre 1801 e 1825? c) Qual é o tema abordado pela Fonte 2? d) Observando os dados dispostos pela Fonte 1 e as informações apresentadas pela Fonte 2, pode-se afirmar que a transferência da Família Real para o Brasil contribuiu para a determinação feita pela Inglaterra aos países aliados? Responda e justifique citando os dados apresentados. 3 min Disponível em: <https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp- content/uploads/sites/7/download/EF%20anos%20finais%202020%20-%20Caderno%20do%20Aluno%20- %20Vol%202/SPFE%208%20ano%20EF%20vol%202%20PARTE%202.pdf>. São Paulo Faz Escola - Caderno do Aluno, 8o Ano. Vol. 2, 2020. p. 53, História.
  • 20. Os Jesuítas A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras. A Companhia de Jesus havia sido fundada em 1534, pelo militar Santo Inácio de Loyola, no contexto da Reforma e da Contrarreforma religiosa. Centro de Documentação D. João VI/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_-_Aldea_des_Tapuyos.jpg>.
  • 21. Escravidão Indígena Os indígenas não aceitaram a escravidão e não adiantava caçá-los quando fugiam, pois conheciam mais que ninguém as matas do Brasil, ao contrário dos negros africanos, que tiveram que se adaptar às novas terras. Os indígenas eram tratados geralmente com violência, uma vez que uma das principais “atividades econômicas” dos bandeirantes era escravizá-los e dizimá-los.
  • 22. Os Guaicurus – Resistência Indígena Biblioteca Nacional/Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guaicurus_atravessando_um_rio.jpg>. • A passagem de um rio pelos indígenas Guaicurus. • Povo caçador. • Povo de cavaleiros voltados para a atividade guerreira. • Um grupo de caçadores- coletores.
  • 23. Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret_-_Carga_de_cavalaria_guaicuru.jpg>. • No século XVI, habitavam a região do Chaco, divididos em dois núcleos: um mais ao sul (Guaicurus), localizado na margem ocidental do Rio Paraguai, nas proximidades de onde, atualmente, está localizada a cidade de Assunção; e outro núcleo mais ao norte (Mbayá), também na margem ocidental do Alto Paraguai. • A adoção do cavalo pelos Guaicurus ocorreu a partir do final do século XVI. Guaicurus. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guaicurus>.
  • 24. Os primeiros contatos dos europeus com a etnia Guaicurus causaram grandes perdas para os portugueses. Para evitar novas derrotas, o governo da província tentou negociar pacificamente com os indígenas, conquistando um tratado de paz com os Guaicurus no ano de 1791. Os Guaicurus foram resistência à dominação, tendo agido de forma violenta ou sabendo negociar para estabelecer um acordo que lhes beneficiasse de alguma maneira. Fonte: Guilherme Barboza de Fraga. Plano de aula ‒ Resistência indígena: o protagonismo dos Guaicurus (XVIII). Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/5945/resistencia-indigena-o-protagonismo-dos- guaicurus-xviii>.
  • 25. Avaliação da Aula © Pixabay Acesse o chat do CMSP. O contexto histórico do Brasil colonial influenciou a forma como negros e indígenas vivem hoje em dia? Justifique sua resposta.
  • 26. Resistência Indígena na Colônia Espanhola Tupac Amaru II Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tupac_Amaru_II,_oleo.jpg>.
  • 27. Professora Íris Ferreira EEEI Edgard Mello Mattos de Castro São José dos Campos Irá nos contar a trajetória de Tupac Amaru II https://www.youtube.com/watch?v=8VdX9YQV4EY 06:03 minutos
  • 28. Resumo da Aula Escravidão e resistência dos povos africanos e indígenas na América Portuguesa e Espanhola.
  • 29. Protagonismo Juvenil Valeska da Silva Freitas – 8oD EEEI Prof. Ayres de Moura https://www.youtube.com/watch?v=z14WmG7rjFc 01:05 minutos

Notas do Editor

  1. Uso ok Link https://pixabay.com/pt/vectors/pensamento-pergunta-texto-fala-28677/
  2. Uso ok Link https://pixabay.com/pt/vectors/pensamento-pergunta-texto-fala-28677/