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Filmes de romance:




realização: Nicholas Stoler


actores principais: russel brand, kristen bell, jason segel and Mila kunis
resume do filme um belo par de patins:Peter Bretter é um esforçado músico que,
após seis anos de idolatração da sua namorada Sarah Marshall , uma estrela da
televisão, é trocado por um rocker britânico . À beira de um colapso nervoso, Peter
decide fazer uma viagem até Oahu para clarear as ideias mas o que encontra é um
verdadeiro pesadelo: a sua ex e o novo namorado estão no mesmo hotel que ele.
Enquanto se atormenta com a sua nova vida, Peter acaba por se distrair com Rachel ,
uma bela funcionária, do hotel. Uma verdadeira historia de romance e comedia para
ver.




      kristen Bell                         Russel brand




           Mila Kunis                        jason segel
Realização: Richard LaGravenese
actores principais: Gerard butler, Gina gershon, Hilary swank,kathy bates and lisa
kudrow

resumo do filme P.S y love you: Holly Kennedy é uma jovem bonita, feliz e realizada.
Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry. Mas ele fica
doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa
para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente,
sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You". A mãe de Holly e as melhores
amigas dela, Sharon e Denise , estão preocupadas porque as cartas mantém a jovem
presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e guiá-la
a uma nova vida.




                     Hilary swank                    Gerard butler




             gina gershon                             lisa kudrow
kathy bates




  A história do romance
Herdeiro da epopeia, o romance moderno é tipicamente um gênero narrativo, assim
como a novela e o conto. A diferença entre romance e novela não é clara, mas
costuma-se definir que no romance há um paralelo de várias ações, enquanto na novela
há uma concatenação de ações individualizadas. No romance uma personagem pode
surgir em meio a história e desaparecer depois de cumprir sua função. Outra distinção
importante é que no romance o final é um enfraquecimento de uma combinação e
ligação de elementos heterogêneos, não o clímax.
Há de notar que o romance tornou-se gênero preferencial a partir do Romantismo, por
isso ficando o termo romance associado a este. Entretanto o realismo teria no
romance sua base fundamental, pois apenas este permitia a minúcia descritiva, que
exporia os problemas sociais.
Dom Quixote de La Mancha, escrito no início do século XVII, é geralmente
considerado como o precursor do romance moderno. tentativa de parodiar o romance
de cavalaria, Miguel de Cervantes não só escreveu um dos grandes clássicos da
literatura, como ajudou a firmar o gênero que viria substituir a epopeia, a qual, já
agonizante, desapareceria no século XVIII, com o advento da revolução industrial. O
romance é, segundo Hegel, a epopeia burguesa moderna.
O romance chega à modernidade com Balzac e à plenitude com Proust, Joyce,
Faulkner. A partir destes últimos a ordem cronológica é desfeita: passado, presente e
futuro são fundidos.
A partir de meados deste século intensifica-se a discussão em torno de uma provável
crise do romance, sua possível morte. Essa morte teria ocorrido por volta dos anos 50:
Na França Alain Robbe-Grillet, Claude Simon, Robert Pinget, Nathalie Sarraute,
Marguerite Duras, Michel Butor, entre outros, rejeitam o conceito de romance cuja
função é contar uma história e delinear personagens conforme as convenções realistas
do século XIX; transgridem também outros valores do romance tradicional: tempo,
espaço, ação, repúdio à noção de verossimilhança etc. Sartre diz que ao destruírem o
romance, esses escritores, na verdade, estão renovando-o, principalmente com a
influência do cinema. É o noveau roman sacudindo as bases tradicionais da literatura.
Em 1936 os Estados Unidos viviam a época clássica do cinema falado. Antes de ser
influenciado pelo cinema, o romance influenciou-o; ao ponto de, nas décadas de 30 e
40, a indústria cinematográfica ter privilegiado os filmes narrativos e grandes
romancistas terem sido contratados pelos estúdios para escreverem roteiros. Mesmo
assim em 1936 Scott Fitzgerald escrevia: "vi que o romance, que na minha maturidade
era o meio mais forte e flexível de transmitir pensamento e emoção de um ser humano
para outro, estava ficando subordinado a uma arte mecânica... só tinha condições de
refletir os pensamentos mais batidos, as emoções mais óbvias. Era uma arte em que as
palavras eram subordinadas às imagens..." Fitzgerald foi o primeiro escritor a
perceber que o romance estava sendo suplantado pelo cinema, mas continuou
acreditando que, como arte, o romance sempre seria superior. Antes disso, na década
de 20, com a publicação do Ulisses, passou-se a afirmar que o livro de Joyce era o
ápice do romance, que depois dele o romancista deveria ater-se ao mínimo, outros
diziam que Ulisses era a paródia final do romance, como quem assina embaixo da frase
de Kierkegaard: Toda fase histórica termina com a paródia de si mesma.
No Brasil os anos 50 foram férteis: 1956, por exemplo, é considerado um dos grandes
marcos literários do país; foram publicados naquele ano O encontro marcado, de
Fernando Sabino; Doramundo, de Geraldo Ferraz; Vila dos Confins, de Mário Palmério
e Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Ainda desta década é Gabriela, Cravo e
Canela (58), de Jorge Amado. A trilogia O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, teve
seu primeiro volume, O continente, publicado em 49 e O retrato em 51.

Crise do Romance
A verdade é que já em 1880 falava-se em crise do romance. Naquele ano foi feito na
França uma enquete sobre o assunto e Jules Renard disse que o romance havia
morrido. E quem estava em atividade naquela época? Zola, André Gide, Valéry; mais
adiante surgiriam Proust, Joyce, Kafka, Robert Musil, Machado de Assis... Numa
entrevista, Gabriel Garcia-Márquez reitera sua crença no gênero: "se você diz que o
romance está morto, não é o romance, é você que está morto".
Justamente quando se discutia se os recursos do romance estariam realmente
esgotados, se seus dias estavam mesmo contados, surge o que ficou conhecido como o
boom da literatura latino-americana: Julio Cortázar, Vargas Llosa, Gabriel Garcia-
Márquez, Carlos Fuentes, Cabrera Infante, Miguel Ángel Asturias, Alejo Carpentier
etc. Era o descobrimento do realismo mágico.
Na verdade o romance sempre esteve ameaçado. Ele mesmo um dos filhos da revolução
industrial, se viu diante da concorrência de outros irmãos: o desenvolvimento do
jornalismo, o cinema, o rádio, a TV; e mais recentemente os computadores, a Internet
etc. O que se tem visto, no entanto, são os rivais se transformarem em aliados do
romance: a imprensa escrita veio influenciar e divulgar a literatura, com o cinema a
mesma coisa acontece. A Internet também vem se transformando numa divulgadora da
literatura.
Em Repertório, Michel Butor diz que o romance é o laboratório da narrativa. E não há
espaço mais propício para se fazer novas experiências do que um laboratório. Uma
literatura que pretende representar o mundo só o fará se acompanhar as mudanças
desse mundo. É preciso, então, mudar a própria noção de romance.
Esse laboratório da narrativa vem ao encontro das relações atuais do romance com as
transformações cada vez mais dinâmicas da sociedade contemporânea. O que morre no
romance é a antiga estrutura que é necessariamente marcada pela coerência interna
da qual se espera extrair o sentido da narrativa. A crença em alcançar significados
coerentes é que está em crise. A sociedade atual assiste ao fim das ideologias e à
falência tanto da sociedade burguesa quanto da socialista. O romance clássico
representa a falácia de um estilo de pensamento ultrapassado pela racionalidade
histórica pós moderna.

Metamorfose do Romance
Que a palavra romance se desgastou ao ponto de se criar preconceitos em torno dela,
isso não se discute. Há pessoas, por exemplo, que acreditam que o fato de não lerem
romances é um sintoma de intelectualidade. Na maioria das vezes, entretanto, quando
se diz eu não leio romance está-se querendo dizer eu não leio prosa de ficção. Assim o
preconceito se espalha para a literatura em geral.
Outra coisa indiscutível é o fato de o romance não ocupar mais o mesmo espaço que
ocupou até o início deste século. Michel Butor diz que é preciso compreender que toda
invenção literária, hoje em dia, produz-se no interior de um ambiente já saturado de
literatura. Para henry james o romancista é alguém para quem nada está perdido. Para
Mishima a literatura é uma flor imperecível. Para Barthes a única verdadeira crise do
romance acontece quando o escritor repete o que já foi dito ou quando deixa de
escrever.


                           A história do cinema
 Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta história do
cinema. De fato, a data de 28 de Dezembro de 1895, é especial no que refere ao
cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os irmão Lumière
fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram
Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se
alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer
uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat


                                  Nascimento
Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema
nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do
movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre
os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820
e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine
Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em
1877 por Emily Reynaud). Em 1888, Emily Reynaud melhorou sua invenção e começou
projetar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.
Em 1876, Edward, James e Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e
depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da
passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias
fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1882,
Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée
Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel
utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada.
Will, Kennedy, Laurent e Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou
uma tira de celulóide contendo uma sequência de imagens que seria a base para
fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o
cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a
eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas.
O cinetoscópio não projetava o filme.Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis
Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho
três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos
Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de
dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data
da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do
cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal
feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela
invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos videos e
exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi
contra a exibição dos filmes em grandes salas.
Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os
primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à
Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro
audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do
mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena
comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".



                                 Cinema mudo
Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som
sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo,
durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas
vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos
escritos presentes entre cenas.


                                   Hollywood
Até esta época, Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo
mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema foi arrasada. Os
Eua começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos
filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a exploração do
cinematógrafo. Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa
oeste em pequeno povoado chamado Hollywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria.
Lá encontraram condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano,
diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como,
negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais e etc, um "banquete" de
coadjuvantes. Assim nasceu a chamada "Meca do Cinema", e Hollywood se transformou
no mais importante centro da industria cinematográfica do planeta.
Nesta época foram fundados os mais importantes estúdios de cinema (Fox, Universal,
Paramount) controlados por judeus (Daryl Zanuck, Samuel Bronston, Samuel Goldwyn,
etc.) que viam o cinema como um negócio. Lutaram entre si e as vezes para competir
melhor, juntaram empresas assim nasceu a 20th Century Fox (da antiga Fox) e Metro
Goldwyn Meyer (união dos estúdios de Samuel Goldwyn com Louis Meyer). Os estúdios
encontraram diretores e atores e com isso nasceu o "star system", sistema de
promoção de estrelas e com isso, de ideologias e pensamentos de Hollywood.
Começaram a se destacar nesta época comédias de Charlie Chaplin e Buster Keaton,
aventuras de Douglas Fairbanks e romances de Clara Bow. Foi o próprio Charles Chaplin
e Douglas Fairbanks junto a Mary Pickford e David Wark Griffith que acabaram
criando a United Artist com o motivo de desafiar o poder dos grandes
estúdios

                            O cinema do mundo
Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema e
contribuiam para seu desenvolvimento. Na França, os cineastas entre 1919 e 1929
começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de
vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel
Gance com seu filme épico "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa
de Usher" de 1929. Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam
os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do
diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich
Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1929.
Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñel. "Un
Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais
representou o cinema surrealista de Buñel.Na Rússia se destacou o cineasta Serguei
Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou
dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "The Battleship Potemkin" (ou br: "O
Encouraçado Potemkin", pt: "O Couraçado Potemkin") de 1925. Infelizmente, cerca de
90% dos filmes mudos se perderam. De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida
a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro. ORIGEM - Indícios
históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o
registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de
representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo
narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é
considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores
como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência
óptica, que torna possível a realidade cinematográfica.
A era do som
Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema e
contribuiam para seu desenvolvimento. Na França, os cineastas entre 1919 e 1929
começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de
vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel
Gance com seu filme épico "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa
de Usher" de 1929. Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam
os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do
diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich
Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1929.
Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñel. "Un
Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais
representou o cinema surrealista de Buñel.Na Rússia se destacou o cineasta Serguei
Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou
dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "The Battleship Potemkin" (ou br: "O
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representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo
narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é
considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores
como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência
óptica, que torna possível a realidade cinematográfica.



              Como são feitas as animações 2D e 3D
Lápis, papel e vários quadrinhos em sequência. Essa é a base dos clássicos desenhos
em 2D. O animador tinha o trabalho de ilustrar cada simples movimento do
personagem ou do cenário que ele estava criando. Ao passar rapidamente quadro por
quadro, o nosso cérebro se encarrega de transformar os quadros separados num
movimento contínuo - está aí o desenho animado. Basicamente, era assim que
antigamente uma animação em 2D era produzida. Um trabalhão até chegar ao
resultado final...
Atualmente o desenho em 3D, irmão mais novo do 2D, vem fazendo grande sucesso nas
salas de cinema do mundo inteiro. Toy Story e Shrek estão aí para comprovar. Mas se
a dificuldade para fazer uma animação clássica em duas dimensões já era enorme,
imagine criar cenários e bonecos cheios de movimentos que beiram a realidade. O
caminho é longo, e o processo de desenvolvimento passa pelas mãos de diversos
profissionais especializados em cada detalhe do personagem.
Comparando assim até parece que os desenhos em 2D eram bem simples de serem
feitos, não é mesmo? Mas não é bem assim. Tanto um quanto outro requerem muita
dedicação de quem está produzindo.
A princípio, pode parecer que o 3D vai extinguir as animações clássicas. Mas,
felizmente a história não deve ser essa. O que veremos com frequência cada vez maior
é a junção das duas formas de animação.




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Filmes de romance em

  • 1. Filmes de romance: realização: Nicholas Stoler actores principais: russel brand, kristen bell, jason segel and Mila kunis
  • 2. resume do filme um belo par de patins:Peter Bretter é um esforçado músico que, após seis anos de idolatração da sua namorada Sarah Marshall , uma estrela da televisão, é trocado por um rocker britânico . À beira de um colapso nervoso, Peter decide fazer uma viagem até Oahu para clarear as ideias mas o que encontra é um verdadeiro pesadelo: a sua ex e o novo namorado estão no mesmo hotel que ele. Enquanto se atormenta com a sua nova vida, Peter acaba por se distrair com Rachel , uma bela funcionária, do hotel. Uma verdadeira historia de romance e comedia para ver. kristen Bell Russel brand Mila Kunis jason segel
  • 4. actores principais: Gerard butler, Gina gershon, Hilary swank,kathy bates and lisa kudrow resumo do filme P.S y love you: Holly Kennedy é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry. Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You". A mãe de Holly e as melhores amigas dela, Sharon e Denise , estão preocupadas porque as cartas mantém a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e guiá-la a uma nova vida. Hilary swank Gerard butler gina gershon lisa kudrow
  • 5. kathy bates A história do romance
  • 6. Herdeiro da epopeia, o romance moderno é tipicamente um gênero narrativo, assim como a novela e o conto. A diferença entre romance e novela não é clara, mas costuma-se definir que no romance há um paralelo de várias ações, enquanto na novela há uma concatenação de ações individualizadas. No romance uma personagem pode surgir em meio a história e desaparecer depois de cumprir sua função. Outra distinção importante é que no romance o final é um enfraquecimento de uma combinação e ligação de elementos heterogêneos, não o clímax. Há de notar que o romance tornou-se gênero preferencial a partir do Romantismo, por isso ficando o termo romance associado a este. Entretanto o realismo teria no romance sua base fundamental, pois apenas este permitia a minúcia descritiva, que exporia os problemas sociais. Dom Quixote de La Mancha, escrito no início do século XVII, é geralmente considerado como o precursor do romance moderno. tentativa de parodiar o romance de cavalaria, Miguel de Cervantes não só escreveu um dos grandes clássicos da literatura, como ajudou a firmar o gênero que viria substituir a epopeia, a qual, já agonizante, desapareceria no século XVIII, com o advento da revolução industrial. O romance é, segundo Hegel, a epopeia burguesa moderna. O romance chega à modernidade com Balzac e à plenitude com Proust, Joyce, Faulkner. A partir destes últimos a ordem cronológica é desfeita: passado, presente e futuro são fundidos. A partir de meados deste século intensifica-se a discussão em torno de uma provável crise do romance, sua possível morte. Essa morte teria ocorrido por volta dos anos 50: Na França Alain Robbe-Grillet, Claude Simon, Robert Pinget, Nathalie Sarraute, Marguerite Duras, Michel Butor, entre outros, rejeitam o conceito de romance cuja função é contar uma história e delinear personagens conforme as convenções realistas do século XIX; transgridem também outros valores do romance tradicional: tempo, espaço, ação, repúdio à noção de verossimilhança etc. Sartre diz que ao destruírem o romance, esses escritores, na verdade, estão renovando-o, principalmente com a influência do cinema. É o noveau roman sacudindo as bases tradicionais da literatura. Em 1936 os Estados Unidos viviam a época clássica do cinema falado. Antes de ser influenciado pelo cinema, o romance influenciou-o; ao ponto de, nas décadas de 30 e 40, a indústria cinematográfica ter privilegiado os filmes narrativos e grandes romancistas terem sido contratados pelos estúdios para escreverem roteiros. Mesmo assim em 1936 Scott Fitzgerald escrevia: "vi que o romance, que na minha maturidade era o meio mais forte e flexível de transmitir pensamento e emoção de um ser humano para outro, estava ficando subordinado a uma arte mecânica... só tinha condições de refletir os pensamentos mais batidos, as emoções mais óbvias. Era uma arte em que as palavras eram subordinadas às imagens..." Fitzgerald foi o primeiro escritor a perceber que o romance estava sendo suplantado pelo cinema, mas continuou acreditando que, como arte, o romance sempre seria superior. Antes disso, na década
  • 7. de 20, com a publicação do Ulisses, passou-se a afirmar que o livro de Joyce era o ápice do romance, que depois dele o romancista deveria ater-se ao mínimo, outros diziam que Ulisses era a paródia final do romance, como quem assina embaixo da frase de Kierkegaard: Toda fase histórica termina com a paródia de si mesma. No Brasil os anos 50 foram férteis: 1956, por exemplo, é considerado um dos grandes marcos literários do país; foram publicados naquele ano O encontro marcado, de Fernando Sabino; Doramundo, de Geraldo Ferraz; Vila dos Confins, de Mário Palmério e Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Ainda desta década é Gabriela, Cravo e Canela (58), de Jorge Amado. A trilogia O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, teve seu primeiro volume, O continente, publicado em 49 e O retrato em 51. Crise do Romance A verdade é que já em 1880 falava-se em crise do romance. Naquele ano foi feito na França uma enquete sobre o assunto e Jules Renard disse que o romance havia morrido. E quem estava em atividade naquela época? Zola, André Gide, Valéry; mais adiante surgiriam Proust, Joyce, Kafka, Robert Musil, Machado de Assis... Numa entrevista, Gabriel Garcia-Márquez reitera sua crença no gênero: "se você diz que o romance está morto, não é o romance, é você que está morto". Justamente quando se discutia se os recursos do romance estariam realmente esgotados, se seus dias estavam mesmo contados, surge o que ficou conhecido como o boom da literatura latino-americana: Julio Cortázar, Vargas Llosa, Gabriel Garcia- Márquez, Carlos Fuentes, Cabrera Infante, Miguel Ángel Asturias, Alejo Carpentier etc. Era o descobrimento do realismo mágico. Na verdade o romance sempre esteve ameaçado. Ele mesmo um dos filhos da revolução industrial, se viu diante da concorrência de outros irmãos: o desenvolvimento do jornalismo, o cinema, o rádio, a TV; e mais recentemente os computadores, a Internet etc. O que se tem visto, no entanto, são os rivais se transformarem em aliados do romance: a imprensa escrita veio influenciar e divulgar a literatura, com o cinema a mesma coisa acontece. A Internet também vem se transformando numa divulgadora da literatura. Em Repertório, Michel Butor diz que o romance é o laboratório da narrativa. E não há espaço mais propício para se fazer novas experiências do que um laboratório. Uma literatura que pretende representar o mundo só o fará se acompanhar as mudanças desse mundo. É preciso, então, mudar a própria noção de romance. Esse laboratório da narrativa vem ao encontro das relações atuais do romance com as transformações cada vez mais dinâmicas da sociedade contemporânea. O que morre no romance é a antiga estrutura que é necessariamente marcada pela coerência interna da qual se espera extrair o sentido da narrativa. A crença em alcançar significados coerentes é que está em crise. A sociedade atual assiste ao fim das ideologias e à falência tanto da sociedade burguesa quanto da socialista. O romance clássico representa a falácia de um estilo de pensamento ultrapassado pela racionalidade
  • 8. histórica pós moderna. Metamorfose do Romance Que a palavra romance se desgastou ao ponto de se criar preconceitos em torno dela, isso não se discute. Há pessoas, por exemplo, que acreditam que o fato de não lerem romances é um sintoma de intelectualidade. Na maioria das vezes, entretanto, quando se diz eu não leio romance está-se querendo dizer eu não leio prosa de ficção. Assim o preconceito se espalha para a literatura em geral. Outra coisa indiscutível é o fato de o romance não ocupar mais o mesmo espaço que ocupou até o início deste século. Michel Butor diz que é preciso compreender que toda invenção literária, hoje em dia, produz-se no interior de um ambiente já saturado de literatura. Para henry james o romancista é alguém para quem nada está perdido. Para Mishima a literatura é uma flor imperecível. Para Barthes a única verdadeira crise do romance acontece quando o escritor repete o que já foi dito ou quando deixa de escrever. A história do cinema Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta história do cinema. De fato, a data de 28 de Dezembro de 1895, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os irmão Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat Nascimento Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em 1877 por Emily Reynaud). Em 1888, Emily Reynaud melhorou sua invenção e começou projetar imagens no Musée Grévin durante 10 anos. Em 1876, Edward, James e Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmeras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel
  • 9. utilizado fez com que a projeção ficasse inadequada. Will, Kennedy, Laurent e Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celulóide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos videos e exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi contra a exibição dos filmes em grandes salas. Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope". Cinema mudo Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas. Hollywood Até esta época, Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema foi arrasada. Os Eua começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a exploração do cinematógrafo. Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa oeste em pequeno povoado chamado Hollywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Lá encontraram condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como,
  • 10. negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais e etc, um "banquete" de coadjuvantes. Assim nasceu a chamada "Meca do Cinema", e Hollywood se transformou no mais importante centro da industria cinematográfica do planeta. Nesta época foram fundados os mais importantes estúdios de cinema (Fox, Universal, Paramount) controlados por judeus (Daryl Zanuck, Samuel Bronston, Samuel Goldwyn, etc.) que viam o cinema como um negócio. Lutaram entre si e as vezes para competir melhor, juntaram empresas assim nasceu a 20th Century Fox (da antiga Fox) e Metro Goldwyn Meyer (união dos estúdios de Samuel Goldwyn com Louis Meyer). Os estúdios encontraram diretores e atores e com isso nasceu o "star system", sistema de promoção de estrelas e com isso, de ideologias e pensamentos de Hollywood. Começaram a se destacar nesta época comédias de Charlie Chaplin e Buster Keaton, aventuras de Douglas Fairbanks e romances de Clara Bow. Foi o próprio Charles Chaplin e Douglas Fairbanks junto a Mary Pickford e David Wark Griffith que acabaram criando a United Artist com o motivo de desafiar o poder dos grandes estúdios O cinema do mundo Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema e contribuiam para seu desenvolvimento. Na França, os cineastas entre 1919 e 1929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel Gance com seu filme épico "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa de Usher" de 1929. Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1929. Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñel. "Un Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais representou o cinema surrealista de Buñel.Na Rússia se destacou o cineasta Serguei Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "The Battleship Potemkin" (ou br: "O Encouraçado Potemkin", pt: "O Couraçado Potemkin") de 1925. Infelizmente, cerca de 90% dos filmes mudos se perderam. De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro. ORIGEM - Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência óptica, que torna possível a realidade cinematográfica.
  • 11. A era do som Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema e contribuiam para seu desenvolvimento. Na França, os cineastas entre 1919 e 1929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel Gance com seu filme épico "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa de Usher" de 1929. Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1929. Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñel. "Un Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais representou o cinema surrealista de Buñel.Na Rússia se destacou o cineasta Serguei Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "The Battleship Potemkin" (ou br: "O Encouraçado Potemkin", pt: "O Couraçado Potemkin") de 1925. Infelizmente, cerca de 90% dos filmes mudos se perderam. De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro. ORIGEM - Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência óptica, que torna possível a realidade cinematográfica. Como são feitas as animações 2D e 3D Lápis, papel e vários quadrinhos em sequência. Essa é a base dos clássicos desenhos em 2D. O animador tinha o trabalho de ilustrar cada simples movimento do personagem ou do cenário que ele estava criando. Ao passar rapidamente quadro por quadro, o nosso cérebro se encarrega de transformar os quadros separados num movimento contínuo - está aí o desenho animado. Basicamente, era assim que antigamente uma animação em 2D era produzida. Um trabalhão até chegar ao resultado final... Atualmente o desenho em 3D, irmão mais novo do 2D, vem fazendo grande sucesso nas salas de cinema do mundo inteiro. Toy Story e Shrek estão aí para comprovar. Mas se a dificuldade para fazer uma animação clássica em duas dimensões já era enorme, imagine criar cenários e bonecos cheios de movimentos que beiram a realidade. O caminho é longo, e o processo de desenvolvimento passa pelas mãos de diversos
  • 12. profissionais especializados em cada detalhe do personagem. Comparando assim até parece que os desenhos em 2D eram bem simples de serem feitos, não é mesmo? Mas não é bem assim. Tanto um quanto outro requerem muita dedicação de quem está produzindo. A princípio, pode parecer que o 3D vai extinguir as animações clássicas. Mas, felizmente a história não deve ser essa. O que veremos com frequência cada vez maior é a junção das duas formas de animação. sala de cinema