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“Descarte de Resíduos do Grupo
Infectante: Complexidade e
Desafios”
Rita de Cassia Ruiz
Pesquisadora Científica
Coordenadora do Grupo de trabalho -
Resíduo Infectante
Considera-se gerador de Resíduos de
Serviço de Saúde as instituições que
exerçam atividades relacionadas com o
atendimento à saúde humana ou animal,
assim como estabelecimentos de ensino e
pesquisa na área de saúde, entre outros.
(RDC 306/2004 ANVISA)
Compete aos serviços geradores de Resíduos de
Serviço de Saúde
(RDC 306/2004 ANVISA)
Elaborar o Plano
de
Gerenciamento
de Resíduos de
Serviços de
Saúde
( PGRSS)
Prover a
capacitação e
treinamento
continuado para
os envolvidos no
gerenciamento
de resíduos
Segurança e Saúde do
Trabalhador
Proteção do Meio Ambiente
PGRSS*
ANVISA
RDC 306/04
CONAMA
RDC 358/05
MTE
NR-32
SAÚDE MEIO AMBIENTE SEGURANÇA
* Programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
A1
A2
A3
A4
A5
Apresenta alta diversidade e por isso foram subdivididos
em subgrupos
GRUPO A
RDC 306/2004
Grupos A – Infectante
- Culturas e estoques de microorganismos;
- Resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os
hemoderivados;
- Meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência;
- Inoculação ou mistura de culturas;
- Resíduos de laboratórios de manipulação genética (Organismos
Geneticamente Modificados);
- Resíduos de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes;
Sobras de amostras de lab (sangue ou líquidos corpóreos),
recipientes e materiais resultantes de assistência à saúde.
Sub-Grupo A1
RDC 306/2004
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais submetidos a processos de
experimentação com inoculação de microorganismos, bem
como suas forrações;
- cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de
microrganismos de relevância epidemiológica;
- Resíduos contendo microrganismos com alto risco de
transmissibilidade e alto potencial de letalidade.
Sub-Grupo A2
RDC 306/2004
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de
fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas
ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional
menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou
legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou por seus
familiares.
Sub-Grupo A3
RDC 306/2004
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, filtros de ar
de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-
hospitalar e de pesquisa;
- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo
fezes, urina e secreções de pacientes que não contenham agentes
de classe 4, ou agentes de doença emergente ou prions;
- resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos
anátomo-patológicos, peças anatômicas;
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais não submetidos a processos de
experimentação com inoculação de microorganismos;
Sub-Grupo A4
RDC 306/2004
.
Sub-Grupo A4
RDC 306/2004
- Cadáveres de animais provenientes de serviços de
assistência;
- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-
transfusão
- Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais
perfurocortantes ou escarificantes, e demais materiais
resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais,
com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
Sub-Grupo A5
RDC 306/2004
Grupo A – resíduos infectantes alta diversidade
Desafio e complexidade na gestão dos resíduos
infectantes
Pesquisa versus Produção de Imunobiológicos
• 30 Laboratórios de Pesquisa
• 13 Laboratórios de Produção
• Museu Biológico
• Hospital Vital Brasil
• Fazenda São Joaquim
Quantidade de resíduos Infectante gerados no
Instituto Butantan
Ano Resíduo
infectante
Toneladas
2012 129,8
2013 235,8
2014 265,07
2015 312,43
2016 (até out) 253,48
Geração de resíduos em 2015
Recicláveis
3%
Poda
7%
Entulho (RCC)
24%
Comum
10%
Madeira
4%
Infectante
10%
Carcaça
0,5%
Químico
1%
Pó de Ovo
39%
Outros
Resíduos
2%
2015
Resíduo Peso (ton.)
Recicláveis 103,91
Poda 226,67
Entulho 749,20
Comum 301,87
Madeira 119,07
Infectante 312,43
Carcaça 11,56
Químico 22,19
Pó de Ovo 1.201,00
Outros Resíduos 56,82
Total: 3.104,72
Considera-se resíduo do grupo A “infectante”, por
exemplo, a mistura de microrganismo e meios de
cultura, sobras de amostras contendo sangue ou
quaisquer líquidos corpóreos, recipientes e resíduos tais
como: luvas, seringas, bolsas de sangue e plasma.
CONTAMINADOS OU NÃO COM MICRORGANISMO
(AGENTES BIOLÓGICOS: bactéria, fungo, vírus, micoplasma,
príon, parasita, toxina e linhagens celulares)
RDC 306/2004
Os agentes biológicos são divididos conforme :
Classificação de risco
Classe de risco 1 – ausência de capacidade de causar doença ao homem. Ex:
Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis;
Classe de risco 2 –potencial de propagação na comunidade e meio ambiente
limitado. Schistosoma mansoni e Vírus da Rubéola;
Classe de risco 3 –transmissão por via respiratória e que causam patologias
humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente
medidas de tratamento e/ou de prevenção. Bacillus anthracis e Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV);
Classe de risco 4 – Grande transmissibilidade por via respiratória ou de
transmissão desconhecida. Sem medida profilática ou terapêutica eficaz. Vírus
Ebola e Vírus Lassa
* MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas e Manuais Técnicos - Brasília – DF - 2010
- Classe de risco 1- NB1
- Classe de risco 2- NB2
– Classe de risco 3- NB3
– Classe de risco 4 – NB4
A classe de risco do agente biológico determina
o Nível de Biossegurança (NB)
- Instalações do laboratório ;
- Acesso;
- Vestimentas;
- Cabines de segurança;
- Sistema de ar;
- Presença de barreira de segurança;
- Tipo e necessidade de tratamento do resíduo,
antes da disposição final.
Segregação
Acondicionamento
Etapas da gestão de Resíduos Infectantes
Unidade
Geradora do
Resíduo
Os resíduos infectantes devem ser segregados separadamente
dos demais tipos de resíduos e devem ser colocados, no
momento da geração, em recipientes identificados.
Segregação
Separação dos resíduos de acordo com as características
físicas, químicas, biológicas, estado físico e os riscos
envolvidos.
Acondicionamento
Os resíduos segregados devem ser acondicionados em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura
e ruptura.
NBR 9191/2000 da ABNT
Acondicionamento
Os sacos devem estar contidos
em recipientes de material
lavável, resistente à punctura,
ruptura e vazamento, com tampa
provida de sistema de abertura
sem contato manual, com cantos
arredondados e ser resistente ao
tombamento
Não conformidades
Segregação
Acondicionamento
Etapas da gestão de Resíduos Infectantes
Unidade
Geradora do
Resíduo
Tratamento ?
Grupo A
Resíduo Infectante
Suspeita ou
presença de
Microrganismo
Ausência de
Microrganismo
Sem tratamento prévio na
Unidade Geradora
Há necessidade de
tratamento na Unidade
Geradora
Exceções:
- Material de origem humana;
- Material originário de Lab de OGM
Tratamento
versus
Classe de risco
Classe I ou II
Tratamento
químico ou físico
Classe III ou IV
Tratamento físico
Como deve ser o tratamento do resíduo
infectante na unidade geradora?
Resíduo
COM SUSPEITA OU PRESENÇA DE MICRORGANISMOS
Tratamento na Unidade Geradora
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
Destinação
Sólido Meios de cultura (sólido e semi-sólido)
Materiais contendo sangue ou outros fluidos corpóreos;
Recipientes; Materiais de Laboratório.
NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico
NBS 3 e 4: Tratamento Físico
Saco Branco
Resíduo Infectante
Materiais Perfurocortantes
(Caixa Perfurocortante - Resíduo Infectante)
Tratamento Físico
EPIs NBS 1: Não necessita de tratamento
NBS 2: Tratamento Químico ou Físico
NBS 3 e 4: Tratamento Físico
Líquido Meios de cultura e soluções* NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico; Rede de Esgoto#
NBS 3 e 4: Tratamento Físico Rede de Esgoto com
Tratamento de
efluentes
Contendo sangue ou outros fluidos corpóreos
(Humano ou Animal)*
NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico Rede de Esgoto#
NBS 3 e 4: Tratamento Físico. Rede de Esgoto com
tratamento de
efluentes
OGM Resíduos SÓLIDOS originários de laboratório de manipulação
genética
Tratamento Químico ou Físico Saco Branco
Resíduo Infectante
Resíduos LÍQUIDOS originários de laboratório de manipulação
Genética*
NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico; Rede de Esgoto#
NBS 3 e 4: Tratamento Físico Rede de Esgoto com
Tratamento de
efluentes
Outros Filtros de ar de áreas, cabines e modulos NBS 1: Não necessita de tratamento
NBS 2, 3, 4: Tratamento Químico ou
Físico
Saco Branco
Resíduo Infectante
Membranas Filtrantes
Resíduo com presença ou suspeita de microrganismo
- Termoláveis : Tratamento Físico
Anfotericina B, Penicilina, Gentamicina, Geneticina, Ampicilina ou
Neomicina. A destinação final deverá atender a natureza da
solução e/ou presença de microrganismo;
- Termoestaveis - Sem tratamento
Cloranfenicol e Canamicina. Descartar como resíduo químico .
Soluções contendo antibiótico
Segregação
Acondicionamento
Etapas da gestão de Resíduos Infectantes
Unidade
Geradora do
Resíduo
Disposição Final
Tratamento ?
Transporte interno
Transporte externo
Armazenamento temporário
Identificação
Instituição
Gerenciamento de Carcaça
São consideradas carcaças os animais mortos (vertebrados e invertebrados), assim
como suas peças anatômicas.
• Vertebrados convencionais de laboratório
• Vertebrados não
convencionais (répteis,
anfíbios, peixes, aves)
 Outros
• Invertebrados
(aracnídeos)
(centopéias)
(moluscos)
(Inseto)
Tratamento para inativação microbiana
- Cadáveres de
animais suspeitos
de serem
portadores de
microrganismos de
relevância
epidemiológica e
com risco de
disseminação.
Tratamento obrigatório
(com inativação da carga microbiana)
Sem exigência de qualquer
tipo de tratamento
Resíduos do
subgrupo A4
-Carcaças, peças anatômicas,
vísceras e outros resíduos
provenientes de animais NÃO
submetidos a processos de
experimentação com
inoculação de
microrganismos.
Carcaças não contaminadas
Carcaças contaminadas
Resíduos do
subgrupo A2
- Carcaças, peças
anatômicas,
vísceras e outros
resíduos
provenientes de
animais
submetidos a
processos de
experimentação
com inoculação de
microorganismos.
Procedimento de descarte
• As carcaças devem ser segregadas, no local da geração, de qualquer outro tipo de
resíduo químico ou infectante e acondicionadas por espécie
• Segregação
Tratamento da Carcaça
• Modificação das características dos riscos
- As carcaças devem ser armazenadas temporariamente em
freezers ou câmaras frias na área geradora até a transferência
para o ponto de coleta;
Armazenamento Temporário
As carcaças de animais são armazenadas em uma freezer e
coletadas por uma empresa especializada (LOGA)
Laudo veterinário
MTR DELC
Resíduos do Grupo E - Perfurocortantes
Resíduos do grupo E são
constituídos por materiais perfuro
cortantes como objetos e
instrumentos contendo cantos,
bordas, pontos ou protuberâncias
rígidas e agudas capazes de cortar
ou perfurar.
Material Perfurocortante Infectante
 Exemplos de materiais perfurocortantes:
 Lâminas e lamínulas;
 Agulhas;
 Agulhas com seringa;
 Ampolas e frascos de vidro;
 Lâminas de bisturi;
 Pipeta Pasteur;
 Tubos de vidro;
 Espátulas;
 Pipetas sorológicas;
 Ponteiras;
 Microplacas;
 Tubos com protuberâncias (microtubos).
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados
separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o
uso.
- Descarte inadequado do material
perfurocortante;
-Transporte de materiais cortantes e
perfurantes fora do recipiente
adequado;
- Desrespeito ao limite da caixa de
descarte.
Acidentes com Perfurocortantes
NÃO REENCAPAR NEM
DESACOPLAR
AGULHAS DA SERINGA
PARA DESCARTE
Qual a destinação correta de
materiais contendo resíduos de
diferentes classes?
Classe de Resíduos
Descartar
como Resíduo
Infectante
Químico não
perigoso
- Infectante
Infectante
Químico
perigoso*
- Químico
Infectante
Radioativo (T
½ curta) #
- Infectante
Infectante
Radioativo (T
½ longa) 
- Radioativo
Infectante
Radioativo (T
½ curta) #
Químico
perigoso*
Químico
Químico não
perigoso
Infectante
Infectante
Radioativo (T
½ longa) 
Químico
perigoso*
Radioativo
Químico não
perigoso
# Rejeitos de T 1/2
curta (< 100 dias)
devem ser
armazenados, até o
decaimento, em
recipiente e blindagem
adequados.
 Rejeitos de vida T1/2
longa (>100 dias),
quando necessário,
descontaminar por
tratamento químico
Descarte de
resíduos
contendo
misturas de
diferentes
grupos
Geração
Tratamento
Disposição
FINAL
Segregação
Acondicionamento
Tratamento ?
Identificação
Coleta externa e
transporte
Emissão
Laudo /Certificado
Transporte interno
Empresa
contratada
de
acordo
com o tipo
de
resíduo
Fluxo de gestão de Resíduos Infectantes
UNIDADE GERADORA DO RESÍDUO SERVIÇO DE
COLETA
Arquivamento
(Indicadores
do Gerenciamento)
Ponto de coleta
interna
Resíduo Infectante
Tratamento Externo e Destinação final
Os resíduos infectantes são encaminhados para a Unidade
de Tratamento adequada ao tipo de resíduo
- UTR - Processo de Desativação Eletrotérmica (ETD),
sofrendo trituração e desinfecção, antes da disposição
em aterro sanitário;
- DELC – Incineração de carcaças
- Silcon – Incineração (filtros)
Resíduos Infectantes (Grupo A)
Coleta de resíduos infectantes
UTR - Unidade de Tratamento de Resíduos
Geração
Tratamento
Disposição
FINAL
Segregação
Acondicionamento
Tratamento ?
Identificação
Coleta externa e
transporte
Emissão
Laudo /Certificado
Transporte interno
Empresa
contratada
de
acordo
com o tipo
de
resíduo
Fluxo de gestão de Resíduos Infectantes
UNIDADE GERADORA DO RESÍDUO SERVIÇO DE
COLETA
GESTÃO
DOS
RESÍDUOS
Arquivamento
(Indicadores
do Gerenciamento)
Ponto de coleta
interna
Resíduo Infectante
Medidas importantes na gestão de resíduos de serviço de
saúde
• Estabelecimento de procedimento para o descarte (PGRIB)
• Capacitação anual - no mínimo 1 representante de cada área (facilitadores)
• Criação de formulários - para controle de descarte e
geração de indicadores de gerenciamento de
resíduos;
• Realização de um diagnóstico março a julho de 2014
- visita a 104 áreas
- avaliação de parâmetros relacionados a
biossegurança, segurança do trabalho e descarte de
resíduos;
- Estabelecimento de medidas a curto, médio e
longo prazo
Medidas importantes na gestão de resíduos de serviço de
saúde
• Estabelecimento de procedimento para o descarte (PGRIB)
• Capacitação anual - no mínimo 1 representante de cada área (facilitadores)
 Elaboração de um Guia Pratico de descarte de resíduos
Membros
Objetivo: Suporte técnico e deliberação de assuntos relacionados aos resíduos gerados no IB
Presidente Gestora Secretária
Assessores
Objetivo: Suporte técnico à Comissão de Resíduos
Gestão de Resíduos
Comissão de Resíduos
O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência
em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo,
quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas
admiráveis.
José de Alencar
Obrigada pela atenção
rita.ruiz@butantan.gov.br
OBS 1: taxa RSS
OBS 2: saída de filtros de ar (Outubro)
gerência de meio ambiente - indicadores de resíduos infectantes
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Custo estimado (R$) R$ 45.389,68R$ 44.689,43R$ 47.055,24R$ 43.577,02R$ 43.930,52R$ 42.361,47R$ 45.914,93R$ 43.699,82R$ 45.054,72R$ 45.381,22
Peso (ton) 24,88 28,00 26,43 27,27 22,09 16,95 20,83 29,77 27,88 29,38
Acumulado Custo (R$) R$ 45.389,68R$ 90.079,11R$ 137.134,3R$ 180.711,3R$ 224.641,8R$ 267.003,3R$ 312.918,2R$ 356.618,1R$ 401.672,8R$ 447.054,0
Acumulado Peso (ton) 24,88 52,88 79,31 106,58 128,67 145,62 166,45 196,22 224,10 253,48
0
300
600
R$ 0
R$ 300.000
R$ 600.000
OBS: taxa RSS
gerência de meio ambiente - indicadores de resíduos carcaça
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Custo estimado (R$) R$ 1.663,16 R$ 1.866,74 R$ 1.426,35 R$ 2.394,55 R$ 1.548,61 R$ 2.774,11 R$ 1.567,57 R$ 1.354,89 R$ 2.254,68 R$ 1.709,13
Peso (ton) 0,91 1,17 0,80 1,50 0,78 1,11 0,71 0,92 1,40 1,11
Acumulado Custo (R$) R$ 1.663,16 R$ 3.529,90 R$ 4.956,25 R$ 7.350,80 R$ 8.899,41 R$ 11.673,52 R$ 13.241,09 R$ 14.595,97 R$ 16.850,65 R$ 18.559,78
Acumulado Peso (ton) 0,91 2,08 2,88 4,38 5,16 6,27 6,98 7,90 9,30 10,41
0
5
10
15
20
R$ 0
R$ 10.000
R$ 20.000
Identificação
A identificação dos
sacos de armazenamento
e dos recipientes de
transporte poderá ser
feita por adesivos,
desde que seja garantida
a resistência destes aos
processos normais de
manuseio dos sacos e
recipientes
NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
 Padronização do trabalho;
 Capacitação dos funcionários;
 Responsabilidade compartilhada.
Regulamentações
• RDC 306/2004 - ANVISA. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
• Resolução Nº 358, CONAMA, 2005. Dispõe sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde (RSS).
• NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
• Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005.
“. . . tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde. . .”
• Ovos embrionados a partir de 11 dias de vida;
• carcaça grupo A2.
O que é Carcaça?
Componentes dos Grupos de Trabalho (GT) infectante
- Aline Cunha Barbosa
- Aryene Goes Trezena
- Elisabeth Christina Nunes Tenório
- Monica Spadafora Ferreira
- Neuzeti Maria dos Santos
- Rita de Cassia Ruiz - Coordenadora do GT infectante
- Ronaldo de Azevedo Ferreira
- Vania Gomes De Moura Mattaraia - Coordenadora do GT Carcaça
rita.ruiz@butantan.gov.br
Não Conformidades encontradas no descarte de carcaças

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  • 1. “Descarte de Resíduos do Grupo Infectante: Complexidade e Desafios” Rita de Cassia Ruiz Pesquisadora Científica Coordenadora do Grupo de trabalho - Resíduo Infectante
  • 2. Considera-se gerador de Resíduos de Serviço de Saúde as instituições que exerçam atividades relacionadas com o atendimento à saúde humana ou animal, assim como estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, entre outros. (RDC 306/2004 ANVISA)
  • 3. Compete aos serviços geradores de Resíduos de Serviço de Saúde (RDC 306/2004 ANVISA) Elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde ( PGRSS) Prover a capacitação e treinamento continuado para os envolvidos no gerenciamento de resíduos
  • 4. Segurança e Saúde do Trabalhador Proteção do Meio Ambiente
  • 5. PGRSS* ANVISA RDC 306/04 CONAMA RDC 358/05 MTE NR-32 SAÚDE MEIO AMBIENTE SEGURANÇA * Programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
  • 6. Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
  • 7. A1 A2 A3 A4 A5 Apresenta alta diversidade e por isso foram subdivididos em subgrupos GRUPO A RDC 306/2004 Grupos A – Infectante
  • 8. - Culturas e estoques de microorganismos; - Resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; - Meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência; - Inoculação ou mistura de culturas; - Resíduos de laboratórios de manipulação genética (Organismos Geneticamente Modificados); - Resíduos de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados - Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes; Sobras de amostras de lab (sangue ou líquidos corpóreos), recipientes e materiais resultantes de assistência à saúde. Sub-Grupo A1 RDC 306/2004
  • 9. - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; - cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica; - Resíduos contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade. Sub-Grupo A2 RDC 306/2004
  • 10. - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou por seus familiares. Sub-Grupo A3 RDC 306/2004
  • 11. - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, filtros de ar de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico- hospitalar e de pesquisa; - Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções de pacientes que não contenham agentes de classe 4, ou agentes de doença emergente ou prions; - resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos, peças anatômicas; - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos; Sub-Grupo A4 RDC 306/2004
  • 12. . Sub-Grupo A4 RDC 306/2004 - Cadáveres de animais provenientes de serviços de assistência; - Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós- transfusão
  • 13. - Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes, e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. Sub-Grupo A5 RDC 306/2004
  • 14. Grupo A – resíduos infectantes alta diversidade
  • 15. Desafio e complexidade na gestão dos resíduos infectantes Pesquisa versus Produção de Imunobiológicos • 30 Laboratórios de Pesquisa • 13 Laboratórios de Produção • Museu Biológico • Hospital Vital Brasil • Fazenda São Joaquim
  • 16. Quantidade de resíduos Infectante gerados no Instituto Butantan Ano Resíduo infectante Toneladas 2012 129,8 2013 235,8 2014 265,07 2015 312,43 2016 (até out) 253,48
  • 17. Geração de resíduos em 2015 Recicláveis 3% Poda 7% Entulho (RCC) 24% Comum 10% Madeira 4% Infectante 10% Carcaça 0,5% Químico 1% Pó de Ovo 39% Outros Resíduos 2% 2015 Resíduo Peso (ton.) Recicláveis 103,91 Poda 226,67 Entulho 749,20 Comum 301,87 Madeira 119,07 Infectante 312,43 Carcaça 11,56 Químico 22,19 Pó de Ovo 1.201,00 Outros Resíduos 56,82 Total: 3.104,72
  • 18. Considera-se resíduo do grupo A “infectante”, por exemplo, a mistura de microrganismo e meios de cultura, sobras de amostras contendo sangue ou quaisquer líquidos corpóreos, recipientes e resíduos tais como: luvas, seringas, bolsas de sangue e plasma. CONTAMINADOS OU NÃO COM MICRORGANISMO (AGENTES BIOLÓGICOS: bactéria, fungo, vírus, micoplasma, príon, parasita, toxina e linhagens celulares) RDC 306/2004
  • 19. Os agentes biológicos são divididos conforme : Classificação de risco Classe de risco 1 – ausência de capacidade de causar doença ao homem. Ex: Lactobacillus sp. e Bacillus subtilis; Classe de risco 2 –potencial de propagação na comunidade e meio ambiente limitado. Schistosoma mansoni e Vírus da Rubéola; Classe de risco 3 –transmissão por via respiratória e que causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas de tratamento e/ou de prevenção. Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV); Classe de risco 4 – Grande transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Sem medida profilática ou terapêutica eficaz. Vírus Ebola e Vírus Lassa * MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas e Manuais Técnicos - Brasília – DF - 2010
  • 20. - Classe de risco 1- NB1 - Classe de risco 2- NB2 – Classe de risco 3- NB3 – Classe de risco 4 – NB4 A classe de risco do agente biológico determina o Nível de Biossegurança (NB) - Instalações do laboratório ; - Acesso; - Vestimentas; - Cabines de segurança; - Sistema de ar; - Presença de barreira de segurança; - Tipo e necessidade de tratamento do resíduo, antes da disposição final.
  • 21. Segregação Acondicionamento Etapas da gestão de Resíduos Infectantes Unidade Geradora do Resíduo
  • 22. Os resíduos infectantes devem ser segregados separadamente dos demais tipos de resíduos e devem ser colocados, no momento da geração, em recipientes identificados. Segregação Separação dos resíduos de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, estado físico e os riscos envolvidos.
  • 23. Acondicionamento Os resíduos segregados devem ser acondicionados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. NBR 9191/2000 da ABNT
  • 24. Acondicionamento Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento
  • 26. Segregação Acondicionamento Etapas da gestão de Resíduos Infectantes Unidade Geradora do Resíduo Tratamento ?
  • 27. Grupo A Resíduo Infectante Suspeita ou presença de Microrganismo Ausência de Microrganismo Sem tratamento prévio na Unidade Geradora Há necessidade de tratamento na Unidade Geradora Exceções: - Material de origem humana; - Material originário de Lab de OGM
  • 28. Tratamento versus Classe de risco Classe I ou II Tratamento químico ou físico Classe III ou IV Tratamento físico Como deve ser o tratamento do resíduo infectante na unidade geradora?
  • 29. Resíduo COM SUSPEITA OU PRESENÇA DE MICRORGANISMOS Tratamento na Unidade Geradora NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA Destinação Sólido Meios de cultura (sólido e semi-sólido) Materiais contendo sangue ou outros fluidos corpóreos; Recipientes; Materiais de Laboratório. NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico NBS 3 e 4: Tratamento Físico Saco Branco Resíduo Infectante Materiais Perfurocortantes (Caixa Perfurocortante - Resíduo Infectante) Tratamento Físico EPIs NBS 1: Não necessita de tratamento NBS 2: Tratamento Químico ou Físico NBS 3 e 4: Tratamento Físico Líquido Meios de cultura e soluções* NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico; Rede de Esgoto# NBS 3 e 4: Tratamento Físico Rede de Esgoto com Tratamento de efluentes Contendo sangue ou outros fluidos corpóreos (Humano ou Animal)* NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico Rede de Esgoto# NBS 3 e 4: Tratamento Físico. Rede de Esgoto com tratamento de efluentes OGM Resíduos SÓLIDOS originários de laboratório de manipulação genética Tratamento Químico ou Físico Saco Branco Resíduo Infectante Resíduos LÍQUIDOS originários de laboratório de manipulação Genética* NBS 1 e 2: Tratamento Químico ou Físico; Rede de Esgoto# NBS 3 e 4: Tratamento Físico Rede de Esgoto com Tratamento de efluentes Outros Filtros de ar de áreas, cabines e modulos NBS 1: Não necessita de tratamento NBS 2, 3, 4: Tratamento Químico ou Físico Saco Branco Resíduo Infectante Membranas Filtrantes Resíduo com presença ou suspeita de microrganismo
  • 30. - Termoláveis : Tratamento Físico Anfotericina B, Penicilina, Gentamicina, Geneticina, Ampicilina ou Neomicina. A destinação final deverá atender a natureza da solução e/ou presença de microrganismo; - Termoestaveis - Sem tratamento Cloranfenicol e Canamicina. Descartar como resíduo químico . Soluções contendo antibiótico
  • 31. Segregação Acondicionamento Etapas da gestão de Resíduos Infectantes Unidade Geradora do Resíduo Disposição Final Tratamento ? Transporte interno Transporte externo Armazenamento temporário Identificação Instituição
  • 32. Gerenciamento de Carcaça São consideradas carcaças os animais mortos (vertebrados e invertebrados), assim como suas peças anatômicas. • Vertebrados convencionais de laboratório • Vertebrados não convencionais (répteis, anfíbios, peixes, aves)  Outros
  • 34. Tratamento para inativação microbiana - Cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação. Tratamento obrigatório (com inativação da carga microbiana) Sem exigência de qualquer tipo de tratamento Resíduos do subgrupo A4 -Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais NÃO submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos. Carcaças não contaminadas Carcaças contaminadas Resíduos do subgrupo A2 - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos.
  • 35. Procedimento de descarte • As carcaças devem ser segregadas, no local da geração, de qualquer outro tipo de resíduo químico ou infectante e acondicionadas por espécie
  • 37. Tratamento da Carcaça • Modificação das características dos riscos
  • 38. - As carcaças devem ser armazenadas temporariamente em freezers ou câmaras frias na área geradora até a transferência para o ponto de coleta; Armazenamento Temporário
  • 39. As carcaças de animais são armazenadas em uma freezer e coletadas por uma empresa especializada (LOGA) Laudo veterinário MTR DELC
  • 40. Resíduos do Grupo E - Perfurocortantes Resíduos do grupo E são constituídos por materiais perfuro cortantes como objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar.
  • 41. Material Perfurocortante Infectante  Exemplos de materiais perfurocortantes:  Lâminas e lamínulas;  Agulhas;  Agulhas com seringa;  Ampolas e frascos de vidro;  Lâminas de bisturi;  Pipeta Pasteur;  Tubos de vidro;  Espátulas;  Pipetas sorológicas;  Ponteiras;  Microplacas;  Tubos com protuberâncias (microtubos). Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso.
  • 42. - Descarte inadequado do material perfurocortante; -Transporte de materiais cortantes e perfurantes fora do recipiente adequado; - Desrespeito ao limite da caixa de descarte. Acidentes com Perfurocortantes
  • 43. NÃO REENCAPAR NEM DESACOPLAR AGULHAS DA SERINGA PARA DESCARTE
  • 44. Qual a destinação correta de materiais contendo resíduos de diferentes classes?
  • 45. Classe de Resíduos Descartar como Resíduo Infectante Químico não perigoso - Infectante Infectante Químico perigoso* - Químico Infectante Radioativo (T ½ curta) # - Infectante Infectante Radioativo (T ½ longa)  - Radioativo Infectante Radioativo (T ½ curta) # Químico perigoso* Químico Químico não perigoso Infectante Infectante Radioativo (T ½ longa)  Químico perigoso* Radioativo Químico não perigoso # Rejeitos de T 1/2 curta (< 100 dias) devem ser armazenados, até o decaimento, em recipiente e blindagem adequados.  Rejeitos de vida T1/2 longa (>100 dias), quando necessário, descontaminar por tratamento químico Descarte de resíduos contendo misturas de diferentes grupos
  • 46. Geração Tratamento Disposição FINAL Segregação Acondicionamento Tratamento ? Identificação Coleta externa e transporte Emissão Laudo /Certificado Transporte interno Empresa contratada de acordo com o tipo de resíduo Fluxo de gestão de Resíduos Infectantes UNIDADE GERADORA DO RESÍDUO SERVIÇO DE COLETA Arquivamento (Indicadores do Gerenciamento) Ponto de coleta interna Resíduo Infectante
  • 47. Tratamento Externo e Destinação final Os resíduos infectantes são encaminhados para a Unidade de Tratamento adequada ao tipo de resíduo - UTR - Processo de Desativação Eletrotérmica (ETD), sofrendo trituração e desinfecção, antes da disposição em aterro sanitário; - DELC – Incineração de carcaças - Silcon – Incineração (filtros)
  • 48. Resíduos Infectantes (Grupo A) Coleta de resíduos infectantes UTR - Unidade de Tratamento de Resíduos
  • 49. Geração Tratamento Disposição FINAL Segregação Acondicionamento Tratamento ? Identificação Coleta externa e transporte Emissão Laudo /Certificado Transporte interno Empresa contratada de acordo com o tipo de resíduo Fluxo de gestão de Resíduos Infectantes UNIDADE GERADORA DO RESÍDUO SERVIÇO DE COLETA GESTÃO DOS RESÍDUOS Arquivamento (Indicadores do Gerenciamento) Ponto de coleta interna Resíduo Infectante
  • 50. Medidas importantes na gestão de resíduos de serviço de saúde • Estabelecimento de procedimento para o descarte (PGRIB) • Capacitação anual - no mínimo 1 representante de cada área (facilitadores)
  • 51. • Criação de formulários - para controle de descarte e geração de indicadores de gerenciamento de resíduos; • Realização de um diagnóstico março a julho de 2014 - visita a 104 áreas - avaliação de parâmetros relacionados a biossegurança, segurança do trabalho e descarte de resíduos; - Estabelecimento de medidas a curto, médio e longo prazo Medidas importantes na gestão de resíduos de serviço de saúde • Estabelecimento de procedimento para o descarte (PGRIB) • Capacitação anual - no mínimo 1 representante de cada área (facilitadores)  Elaboração de um Guia Pratico de descarte de resíduos
  • 52. Membros Objetivo: Suporte técnico e deliberação de assuntos relacionados aos resíduos gerados no IB Presidente Gestora Secretária Assessores Objetivo: Suporte técnico à Comissão de Resíduos Gestão de Resíduos Comissão de Resíduos
  • 53. O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. José de Alencar Obrigada pela atenção rita.ruiz@butantan.gov.br
  • 54. OBS 1: taxa RSS OBS 2: saída de filtros de ar (Outubro) gerência de meio ambiente - indicadores de resíduos infectantes Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Custo estimado (R$) R$ 45.389,68R$ 44.689,43R$ 47.055,24R$ 43.577,02R$ 43.930,52R$ 42.361,47R$ 45.914,93R$ 43.699,82R$ 45.054,72R$ 45.381,22 Peso (ton) 24,88 28,00 26,43 27,27 22,09 16,95 20,83 29,77 27,88 29,38 Acumulado Custo (R$) R$ 45.389,68R$ 90.079,11R$ 137.134,3R$ 180.711,3R$ 224.641,8R$ 267.003,3R$ 312.918,2R$ 356.618,1R$ 401.672,8R$ 447.054,0 Acumulado Peso (ton) 24,88 52,88 79,31 106,58 128,67 145,62 166,45 196,22 224,10 253,48 0 300 600 R$ 0 R$ 300.000 R$ 600.000
  • 55. OBS: taxa RSS gerência de meio ambiente - indicadores de resíduos carcaça Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Custo estimado (R$) R$ 1.663,16 R$ 1.866,74 R$ 1.426,35 R$ 2.394,55 R$ 1.548,61 R$ 2.774,11 R$ 1.567,57 R$ 1.354,89 R$ 2.254,68 R$ 1.709,13 Peso (ton) 0,91 1,17 0,80 1,50 0,78 1,11 0,71 0,92 1,40 1,11 Acumulado Custo (R$) R$ 1.663,16 R$ 3.529,90 R$ 4.956,25 R$ 7.350,80 R$ 8.899,41 R$ 11.673,52 R$ 13.241,09 R$ 14.595,97 R$ 16.850,65 R$ 18.559,78 Acumulado Peso (ton) 0,91 2,08 2,88 4,38 5,16 6,27 6,98 7,90 9,30 10,41 0 5 10 15 20 R$ 0 R$ 10.000 R$ 20.000
  • 56. Identificação A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes
  • 57. NR 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE  Padronização do trabalho;  Capacitação dos funcionários;  Responsabilidade compartilhada.
  • 58. Regulamentações • RDC 306/2004 - ANVISA. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. • Resolução Nº 358, CONAMA, 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde (RSS). • NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE • Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005. “. . . tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. . .”
  • 59. • Ovos embrionados a partir de 11 dias de vida; • carcaça grupo A2. O que é Carcaça?
  • 60. Componentes dos Grupos de Trabalho (GT) infectante - Aline Cunha Barbosa - Aryene Goes Trezena - Elisabeth Christina Nunes Tenório - Monica Spadafora Ferreira - Neuzeti Maria dos Santos - Rita de Cassia Ruiz - Coordenadora do GT infectante - Ronaldo de Azevedo Ferreira - Vania Gomes De Moura Mattaraia - Coordenadora do GT Carcaça rita.ruiz@butantan.gov.br
  • 61.
  • 62.
  • 63. Não Conformidades encontradas no descarte de carcaças