Este documento apresenta um resumo sobre os conceitos de cultura e cultura indígena. Ele discute como o conceito de cultura foi desenvolvido ao longo do tempo e como diferentes autores o definem, enfatizando que cultura refere-se a padrões aprendidos socialmente. Também explora como a cultura é única para cada grupo e como os indígenas mantêm suas próprias culturas, apesar do contato com outras sociedades.
Este documento discute os conceitos antropológicos de cultura, determinismo cultural, determinismo geográfico e diversidade cultural de acordo com o autor Laraia (2006). Laraia argumenta que as características genéticas não influenciam a personalidade humana, que é moldada principalmente pela cultura, e que as diferenças culturais não podem ser explicadas apenas pelo ambiente ou biologia, mas sim pela própria história e forças dentro da cultura.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O documento discute o conceito de determinismo geográfico e como o antropólogo Laraia refuta essa ideia através de exemplos de culturas com ambientes similares mas culturas distintas. O documento também traça a evolução do conceito de cultura na antropologia, desde as primeiras formulações de Tylor até o relativismo cultural de Kroeber e Boas.
1) O documento discute os conceitos de cultura, dinamismo cultural e mudança cultural, incluindo suas definições e fatores.
2) A enculturação é o processo pelo qual os membros de uma cultura adquirem seus valores e comportamentos através da socialização.
3) A história da antropologia é dividida em quatro períodos: formação, convergência, construção e crítico.
Fichamento de "Cultura: um conceito antropológico"marquesjoyce
1. Cada indivíduo participa de forma limitada de sua cultura, dependendo de fatores como sexo e idade.
2. As culturas possuem suas próprias lógicas e racionalidades que não devem ser julgadas por outra cultura.
3. É importante respeitar as diferentes perspectivas culturais na odontologia, tanto entre profissionais quanto com pacientes.
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
Este documento discute o conceito de cultura na antropologia em três frases:
1) Cultura refere-se aos padrões de comportamento, crenças e símbolos compartilhados que são transmitidos socialmente dentro de uma sociedade.
2) A cultura condiciona a visão de mundo dos indivíduos e influencia aspectos biológicos como alimentação e estilo de vida.
3) Embora imersos em uma cultura, os indivíduos participam dela de forma parcial e selecionada, e as culturas são dinâmicas
O documento descreve o desenvolvimento do conceito de cultura. O conceito foi definido pela primeira vez por Edward Tylor como sendo o complexo de conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por um membro da sociedade. Tylor acreditava que a cultura, não os genes, determina o comportamento humano e justifica as realizações humanas. Ele também enfatizou a igualdade fundamental da natureza humana.
Este documento discute os conceitos antropológicos de cultura, determinismo cultural, determinismo geográfico e diversidade cultural de acordo com o autor Laraia (2006). Laraia argumenta que as características genéticas não influenciam a personalidade humana, que é moldada principalmente pela cultura, e que as diferenças culturais não podem ser explicadas apenas pelo ambiente ou biologia, mas sim pela própria história e forças dentro da cultura.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O documento discute o conceito de determinismo geográfico e como o antropólogo Laraia refuta essa ideia através de exemplos de culturas com ambientes similares mas culturas distintas. O documento também traça a evolução do conceito de cultura na antropologia, desde as primeiras formulações de Tylor até o relativismo cultural de Kroeber e Boas.
1) O documento discute os conceitos de cultura, dinamismo cultural e mudança cultural, incluindo suas definições e fatores.
2) A enculturação é o processo pelo qual os membros de uma cultura adquirem seus valores e comportamentos através da socialização.
3) A história da antropologia é dividida em quatro períodos: formação, convergência, construção e crítico.
Fichamento de "Cultura: um conceito antropológico"marquesjoyce
1. Cada indivíduo participa de forma limitada de sua cultura, dependendo de fatores como sexo e idade.
2. As culturas possuem suas próprias lógicas e racionalidades que não devem ser julgadas por outra cultura.
3. É importante respeitar as diferentes perspectivas culturais na odontologia, tanto entre profissionais quanto com pacientes.
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
Este documento discute o conceito de cultura na antropologia em três frases:
1) Cultura refere-se aos padrões de comportamento, crenças e símbolos compartilhados que são transmitidos socialmente dentro de uma sociedade.
2) A cultura condiciona a visão de mundo dos indivíduos e influencia aspectos biológicos como alimentação e estilo de vida.
3) Embora imersos em uma cultura, os indivíduos participam dela de forma parcial e selecionada, e as culturas são dinâmicas
O documento descreve o desenvolvimento do conceito de cultura. O conceito foi definido pela primeira vez por Edward Tylor como sendo o complexo de conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por um membro da sociedade. Tylor acreditava que a cultura, não os genes, determina o comportamento humano e justifica as realizações humanas. Ele também enfatizou a igualdade fundamental da natureza humana.
O documento discute o desenvolvimento do conceito de cultura na antropologia. Alfred Kroeber contribuiu ampliando o conceito para mostrar que a cultura, não a herança genética, determina o comportamento humano e permite que os seres humanos superem as limitações biológicas por meio da aprendizagem cultural. Kroeber também argumentou que diferentes culturas podem chegar às mesmas invenções independentemente, dado o mesmo material cultural.
1) O documento discute a antropologia urbana e seus objetivos de aprendizagem, que incluem problematizar a questão da antropologia urbana nos âmbitos individual e social com base no conceito de comportamentos desviantes e identificar as novas identidades religiosas e práticas ritualísticas no contexto urbano.
2) A antropologia urbana é apresentada como um subcampo da antropologia que se consolidou na década de 1960 para estudar fenômenos urbanos complexos nas grandes metrópoles.
3) Comportamentos des
Capítulo 6 - Cultura / Antropologia - Sociologia Laguat
O documento discute o significado de cultura e sua relação com a antropologia. Define cultura como toda manifestação material e imaterial de um grupo social, resultante do trabalho humano para transformar a natureza através da ideia e ação. Também apresenta diferentes concepções de cultura relacionadas a manifestações artísticas e históricas de um povo, e a diversidade cultural entre regiões do Brasil.
O documento discute a antropologia, definindo-a como o estudo do desenvolvimento do pensamento sobre outras culturas. Apresenta as principais ramificações da antropologia ao longo da história, incluindo o evolucionismo social, a escola sociológica francesa, o funcionalismo e o culturalismo norte-americano. Também discute brevemente o estruturalismo e o desenvolvimento da antropologia nas últimas décadas.
O documento discute a noção de cultura e como ela diferencia os seres humanos. Apresenta várias definições de cultura ao longo da história e discute teorias que tentam explicar a diversidade cultural entre as sociedades humanas, rejeitando determinismos biológicos ou geográficos. Também aborda como a cultura condiciona a visão de mundo dos indivíduos.
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
O documento discute as relações entre educação e cultura. Primeiro, aborda como a cultura era vista de forma monocultural e como a educação visava elevar as pessoas à cultura dominante. Depois, discute como passou a ser entendida de forma plural, reconhecendo diversas culturas. Por fim, argumenta que a escola deve adotar uma abordagem intercultural e multicultural, reconhecendo e valorizando diferentes identidades culturais.
Este documento fornece instruções e questões para uma avaliação de Antropologia Cultural a distância. As orientações incluem entregar as atividades no prazo e enviar via plataforma online. As questões pedem que o aluno explique conceitos de Antropologia Cultural, analise um vídeo sobre cultura açoriana e discuta a transformação do olhar antropológico.
Determinismo biológico e geográfico (03/04/2012)ozgauche
O documento discute os determinismos biológico e geográfico e afirma que as diferenças genéticas e ambientais não determinam as diferenças culturais entre os grupos humanos. A cultura, não a biologia ou a geografia, é o fator principal que diversifica a humanidade.
O documento discute a história da antropologia e sua evolução para estudar a diversidade cultural e os direitos humanos. A antropologia começou como um estudo evolucionista das sociedades, mas passou a enfatizar o entendimento das diferenças culturais e a promoção dos direitos universais.
O documento discute os conceitos de cultura e antropologia cultural. A antropologia estuda o homem como ser biológico, social e cultural, incluindo a antropologia física, social, cultural e a arqueologia. Cultura refere-se aos modos de vida, crenças e bens materiais de um grupo. A antropologia analisa a diversidade cultural e como entender outras culturas sem julgamentos.
De acordo com a visão antropológica apresentada no texto, cultura deve ser compreendida como um conjunto complexo de conhecimentos, crenças, hábitos e costumes adquiridos e compartilhados socialmente através do aprendizado, em oposição à ideia de determinação biológica ou genética.
O documento discute os conceitos de cultura, humanização e as diferentes perspectivas sobre o tema. Resume as principais ideias de que a cultura é um processo dinâmico e plural que envolve a herança cultural e sua renovação constante, e a educação é fundamental para a socialização e emancipação humana.
Autismo atenção compartilhada atraves do objetoJoelma Alkimin
(1) O documento discute o modelo de Michael Tomasello sobre a evolução da cognição humana e sua teoria sobre a aquisição e desenvolvimento de competências linguísticas;
(2) Tomasello propõe que a cognição humana deriva de adaptações biológicas primatas, mas foi moldada principalmente por uma evolução cultural exclusivamente humana;
(3) Sua teoria sugere que a aquisição da linguagem depende de habilidades sociocognitivas de compartilhamento de intenções desenvolvidas na interação cultural.
O documento discute as contribuições da antropologia para os estudos da sociedade. A antropologia se diferenciou da sociologia ao se concentrar nos povos não europeus, utilizando métodos qualitativos e empíricos. Duas abordagens principais foram o evolucionismo, que via as culturas em uma escala evolutiva, e o funcionalismo, que enfatizou o estudo das funções das culturas e costumes para atender às necessidades básicas dos grupos.
O documento discute a globalização cultural e seu impacto, mencionando o filme Titanic como exemplo de produto cultural que conseguiu alcançar sucesso internacional. Apresenta dois pontos de vista sobre a globalização: um que vê como "imperialismo cultural" e outro que enfatiza a crescente diferenciação e diversidade cultural.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação e como a antropologia pode fornecer uma perspectiva ampla sobre a educação;
2) A educação como um processo amplo de reprodução sociocultural e como as escolas refletem a diversidade cultural da sociedade;
3) Como a antropologia pode contribuir para pensar a educação, relativizando práticas e saberes e reconhecendo a diversidade sociocultural no âmbito escolar.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao estudo da História, incluindo os motivos para estudá-la, como ela pode despertar a consciência para construir uma sociedade mais justa, e os limites e possibilidades do saber histórico. Também aborda temas como cultura, diversidade cultural indígena e diferentes percepções do tempo em diferentes sociedades.
Banner elaborado com resenha indicativa de filme e pequena crítica teórica, na disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos, no curso de Matemática, da UEG, Câmpus Jussara, em 2015. A discussão também faz parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
Este documento apresenta o currículo acadêmico e profissional do professor Valdenilson dos Santos Costa, com ênfase em suas especializações nas áreas de História, Teologia e Informática Educativa. O texto também discute temas relacionados aos povos indígenas no Brasil, como a demarcação de terras, saúde, educação e desafios atuais.
O documento discute o desenvolvimento do conceito de cultura na antropologia. Alfred Kroeber contribuiu ampliando o conceito para mostrar que a cultura, não a herança genética, determina o comportamento humano e permite que os seres humanos superem as limitações biológicas por meio da aprendizagem cultural. Kroeber também argumentou que diferentes culturas podem chegar às mesmas invenções independentemente, dado o mesmo material cultural.
1) O documento discute a antropologia urbana e seus objetivos de aprendizagem, que incluem problematizar a questão da antropologia urbana nos âmbitos individual e social com base no conceito de comportamentos desviantes e identificar as novas identidades religiosas e práticas ritualísticas no contexto urbano.
2) A antropologia urbana é apresentada como um subcampo da antropologia que se consolidou na década de 1960 para estudar fenômenos urbanos complexos nas grandes metrópoles.
3) Comportamentos des
Capítulo 6 - Cultura / Antropologia - Sociologia Laguat
O documento discute o significado de cultura e sua relação com a antropologia. Define cultura como toda manifestação material e imaterial de um grupo social, resultante do trabalho humano para transformar a natureza através da ideia e ação. Também apresenta diferentes concepções de cultura relacionadas a manifestações artísticas e históricas de um povo, e a diversidade cultural entre regiões do Brasil.
O documento discute a antropologia, definindo-a como o estudo do desenvolvimento do pensamento sobre outras culturas. Apresenta as principais ramificações da antropologia ao longo da história, incluindo o evolucionismo social, a escola sociológica francesa, o funcionalismo e o culturalismo norte-americano. Também discute brevemente o estruturalismo e o desenvolvimento da antropologia nas últimas décadas.
O documento discute a noção de cultura e como ela diferencia os seres humanos. Apresenta várias definições de cultura ao longo da história e discute teorias que tentam explicar a diversidade cultural entre as sociedades humanas, rejeitando determinismos biológicos ou geográficos. Também aborda como a cultura condiciona a visão de mundo dos indivíduos.
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
O documento discute as relações entre educação e cultura. Primeiro, aborda como a cultura era vista de forma monocultural e como a educação visava elevar as pessoas à cultura dominante. Depois, discute como passou a ser entendida de forma plural, reconhecendo diversas culturas. Por fim, argumenta que a escola deve adotar uma abordagem intercultural e multicultural, reconhecendo e valorizando diferentes identidades culturais.
Este documento fornece instruções e questões para uma avaliação de Antropologia Cultural a distância. As orientações incluem entregar as atividades no prazo e enviar via plataforma online. As questões pedem que o aluno explique conceitos de Antropologia Cultural, analise um vídeo sobre cultura açoriana e discuta a transformação do olhar antropológico.
Determinismo biológico e geográfico (03/04/2012)ozgauche
O documento discute os determinismos biológico e geográfico e afirma que as diferenças genéticas e ambientais não determinam as diferenças culturais entre os grupos humanos. A cultura, não a biologia ou a geografia, é o fator principal que diversifica a humanidade.
O documento discute a história da antropologia e sua evolução para estudar a diversidade cultural e os direitos humanos. A antropologia começou como um estudo evolucionista das sociedades, mas passou a enfatizar o entendimento das diferenças culturais e a promoção dos direitos universais.
O documento discute os conceitos de cultura e antropologia cultural. A antropologia estuda o homem como ser biológico, social e cultural, incluindo a antropologia física, social, cultural e a arqueologia. Cultura refere-se aos modos de vida, crenças e bens materiais de um grupo. A antropologia analisa a diversidade cultural e como entender outras culturas sem julgamentos.
De acordo com a visão antropológica apresentada no texto, cultura deve ser compreendida como um conjunto complexo de conhecimentos, crenças, hábitos e costumes adquiridos e compartilhados socialmente através do aprendizado, em oposição à ideia de determinação biológica ou genética.
O documento discute os conceitos de cultura, humanização e as diferentes perspectivas sobre o tema. Resume as principais ideias de que a cultura é um processo dinâmico e plural que envolve a herança cultural e sua renovação constante, e a educação é fundamental para a socialização e emancipação humana.
Autismo atenção compartilhada atraves do objetoJoelma Alkimin
(1) O documento discute o modelo de Michael Tomasello sobre a evolução da cognição humana e sua teoria sobre a aquisição e desenvolvimento de competências linguísticas;
(2) Tomasello propõe que a cognição humana deriva de adaptações biológicas primatas, mas foi moldada principalmente por uma evolução cultural exclusivamente humana;
(3) Sua teoria sugere que a aquisição da linguagem depende de habilidades sociocognitivas de compartilhamento de intenções desenvolvidas na interação cultural.
O documento discute as contribuições da antropologia para os estudos da sociedade. A antropologia se diferenciou da sociologia ao se concentrar nos povos não europeus, utilizando métodos qualitativos e empíricos. Duas abordagens principais foram o evolucionismo, que via as culturas em uma escala evolutiva, e o funcionalismo, que enfatizou o estudo das funções das culturas e costumes para atender às necessidades básicas dos grupos.
O documento discute a globalização cultural e seu impacto, mencionando o filme Titanic como exemplo de produto cultural que conseguiu alcançar sucesso internacional. Apresenta dois pontos de vista sobre a globalização: um que vê como "imperialismo cultural" e outro que enfatiza a crescente diferenciação e diversidade cultural.
O documento discute os seguintes tópicos:
1) A relação entre antropologia e educação e como a antropologia pode fornecer uma perspectiva ampla sobre a educação;
2) A educação como um processo amplo de reprodução sociocultural e como as escolas refletem a diversidade cultural da sociedade;
3) Como a antropologia pode contribuir para pensar a educação, relativizando práticas e saberes e reconhecendo a diversidade sociocultural no âmbito escolar.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao estudo da História, incluindo os motivos para estudá-la, como ela pode despertar a consciência para construir uma sociedade mais justa, e os limites e possibilidades do saber histórico. Também aborda temas como cultura, diversidade cultural indígena e diferentes percepções do tempo em diferentes sociedades.
Banner elaborado com resenha indicativa de filme e pequena crítica teórica, na disciplina de Diversidade, Cidadania e Direitos, no curso de Matemática, da UEG, Câmpus Jussara, em 2015. A discussão também faz parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
Este documento apresenta o currículo acadêmico e profissional do professor Valdenilson dos Santos Costa, com ênfase em suas especializações nas áreas de História, Teologia e Informática Educativa. O texto também discute temas relacionados aos povos indígenas no Brasil, como a demarcação de terras, saúde, educação e desafios atuais.
O Desenvolvimento Humano dentro do contexto multipluralista
Neste trabalho acadêmico, abordamos o ser humano dentro do contexto sociocultural, destacando sua individualidade através da identidade que possui e a perspectiva cultural que o norteia. Apresentamos também as diferentes escolas que contemplam determinadas culturas no Brasil como; escola do campo, educação cigana, escola quilombola e escola indígena.
- Aline Martendal, estudante de psicologia na faculdade
Anhanguera - Caxias do Sul.
- Maria Rosângela Santana Hoppe, estudante de pedagogia na
Universidade de Caxias do Sul
1) O documento discute conceitos fundamentais da antropologia cultural como etnografia, métodos, identidade cultural e étnica.
2) Aborda a realidade cultural plural do Brasil resultante da colonização e resistência indígena e negra.
3) Explica que territórios quilombolas e indígenas são formas de reconhecimento da diversidade étnica no país.
O documento discute os conceitos de cultura, multiculturalismo e interculturalismo no contexto do ensino de espanhol no Brasil. Primeiramente, define cultura como um conjunto de traços adquiridos por um grupo social, incluindo crenças, valores e modos de vida. Em seguida, discute que as culturas não são homogêneas e estão em constante mudança. Por fim, argumenta que uma abordagem intercultural no ensino de línguas estrangeiras é importante para desconstruir estereótipos culturais e promover a compreensão
Povoado cruz contribuições aos estudos dos quilombosAlunos da UNEB
Este documento discute a pesquisa realizada sobre a Comunidade Quilombola do Povoado Cruz em Delmiro Gouveia, Alagoas. Os autores realizaram entrevistas e pesquisa bibliográfica para resgatar a história oral e aspectos culturais desta comunidade. Eles argumentam que o reconhecimento da diversidade cultural é essencial para promover a inclusão e a pluralidade no Brasil. A pesquisa visa valorizar a cultura de origem africana desta comunidade e contribuir para o debate sobre educação afro-brasileira.
O documento discute a história e definições da psicologia intercultural. A psicologia intercultural surgiu para estudar como fatores culturais influenciam o comportamento e pensamento humano através de uma abordagem comparativa de culturas. Estudos interculturais são importantes para entender mal-entendidos entre grupos e produzir teorias psicológicas mais consistentes.
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Antropologia Cultural ministrada no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo. O programa descreve os objetivos gerais e específicos da disciplina, a metodologia, critérios de avaliação e cronograma com os temas e bibliografia de cada aula ao longo do semestre.
Percepção de Cultura: A manutenção do conceito evolucionista na sociedade bra...Andrei Scheiner
O documento discute a presença do conceito evolucionista de cultura no imaginário da sociedade brasileira através da análise de frases de um concurso promovido pelo Jornal do Brasil. A análise mostra que as frases refletem três noções evolucionistas de cultura: 1) cultura como acúmulo de conhecimento; 2) cultura como classificadora de algo no espaço-tempo; 3) cultura como sinônimo de arte.
Linguagem, pensamento e cultura na filosofiaequacao
1) O documento discute o tema da influência da língua no pensamento segundo o artigo "Does the Language I Speak Influence the Way I Think?", defendendo que a cultura, o pensamento e a linguagem se inter-relacionam e influenciam mutuamente.
2) Também aborda como diferentes culturas categorizam elementos da realidade de forma distinta, influenciando a forma de pensar.
3) Discorre sobre como a linguagem serve para comunicar ideias e sentimentos através de signos convencionais como gestos, sons e símbolos.
O documento discute diferentes conceitos de cultura de acordo com a sociologia e antropologia. Apresenta que cultura pode ser entendida como (1) representações da realidade através de símbolos que variam entre grupos, (2) um conjunto de regras que classificam o mundo, e (3) algo produzido por todos os seres humanos, não havendo pessoas sem cultura. Também diferencia cultura erudita produzida por elites versus cultura popular transmitida oralmente.
Este documento apresenta um resumo sobre a história da antropologia, abordando suas principais perspectivas de análise ao longo do tempo, tais como a antropologia pré-histórica, linguística, psicológica e social e cultural. O texto define antropologia como o estudo do ser humano sob diferentes aspectos e perspectivas, tendo a arqueologia como forma de estudar sociedades passadas por meio de vestígios materiais. Por fim, discute como a antropologia linguística e psicológica também contribuíram para compre
O documento discute os diferentes significados e definições de cultura nas ciências sociais. Apresenta as perspectivas evolucionista, funcionalista e estruturalista sobre cultura, mostrando como cada uma superou a anterior. Também aborda como a ideia de cultura está relacionada à identidade e resistência dos povos, e como o etnocentrismo pode mascarar a pluralidade cultural.
Este documento discute os conceitos de diversidade cultural e cultura de acordo com autores como Geertz e Coelho. Resume que a cultura pode ser entendida como uma teia de significados construída socialmente e que varia entre grupos, levando à diversidade cultural. A diversidade pressupõe o respeito às singularidades de cada cultura.
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
O documento discute os principais conceitos da antropologia, incluindo a evolução humana, cultura, linguagem e família. Aborda teorias como evolucionismo, funcionalismo e difusionismo, além de conceitos como etnocentrismo, aculturação e pluralismo jurídico. O texto fornece um panorama abrangente dos principais tópicos estudados pela antropologia.
O documento discute os conceitos de cultura e padrão cultural. A cultura é definida como um modo de vida de um povo que inclui idéias, instituições, linguagem e sentimentos. O padrão cultural refere-se aos costumes e atividades de um grupo que caracterizam sua cultura. O documento também discute os conceitos de traços culturais e complexos culturais.
Este documento discute a ecologia dos saberes e a descolonização do currículo escolar. Apresenta conceitos de autores como Boaventura de Sousa Santos e Nilma Lino Gomes sobre a inclusão de diferentes culturas e saberes no currículo. Defende que a escola deve acolher vozes e saberes de bebês, crianças e comunidades para uma educação crítica e emancipatória.
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)Israel serique
O documento discute o conceito antropológico de cultura. Afirma que cultura não está ligada a raça e sim é adquirida e aprendida. Explora como a cultura influencia o comportamento humano e como sistemas culturais diferentes veem o mundo de formas diversas.
O documento discute os conceitos de etnia e cultura, explicando que grupos étnicos são definidos por características socioculturais como língua, religião e comportamentos. Também aborda teorias deterministas, padronização cultural versus diversidade, aculturação e resistência cultural, concluindo que a diversidade cultural deve ser protegida.
Semelhante a Reflexões iniciais sobre os temas cultura e indígena (20)
O documento analisa a veracidade de várias notícias e imagens que circulam na internet. Resumindo as principais conclusões: 1) Uma foto de flores deformadas não tem relação comprovada com Fukushima e o fenômeno pode ocorrer naturalmente; 2) Uma cidade canadense realmente teve a água das torneiras ficando rosa por causa de um erro em uma estação de tratamento; 3) Uma imagem de um homem abraçando um bombeiro após um resgate é verdadeira, mas não está relacionada à tragédia
Governo tiranos e corruptos há décadas na região causaram insatisfação popular, especialmente entre os jovens. Protestos organizados via redes sociais pediam democracia. A autoimolação de um vendedor na Tunísia desencadeou a Primavera Árabe, com onda de protestos se espalhando por vários países árabes e derrubando ditadores.
O documento descreve a transição da Idade Moderna para a Pós-Modernidade, caracterizada pelo advento da tecnologia da informação e comunicação. A Pós-Modernidade é definida pelo paradigma tecno-humano, com a informação como principal produto e referencial de poder. O documento também discute as implicações desta transição para a educação, enfatizando a importância de formar um homem equilibrado do ponto de vista emocional, técnico e ambiental.
O documento discute o conceito de pós-modernismo, desde suas origens no século 19 na Espanha até suas manifestações na arte, arquitetura e sociedade. A esquerda tradicional é cética em relação ao pós-modernismo, vendo-o como uma tentativa de encobrir os efeitos do capitalismo. O documento também analisa perspectivas filosóficas e sociológicas sobre o pós-modernismo.
O pós-modernismo rejeita a existência de qualquer verdade universal, questiona todas as cosmovisões e crê que nenhuma abordagem ou crença é mais "verdadeira" que outra. Para os pós-modernistas, a verdade é relativa ao indivíduo e nada é absoluto, incluindo a lógica, ciência, história e moralidade. Eles acreditam que a única coisa que pode ser conhecida é a experiência pessoal e suas próprias interpretações.
O documento discute os projetos da modernidade e pós-modernidade, comparando as visões de mundo dessas épocas. A modernidade pregava a racionalidade, o progresso e o antropocentrismo, enquanto a pós-modernidade questiona a capacidade da razão e defende a multiplicidade cultural em substituição a um único projeto.
O documento discute a indústria cultural, definida como empresas que produzem cultura com fins lucrativos. A indústria cultural padroniza desejos através da produção e consumo em massa para aumentar vendas, influenciando sociedades de forma global. Escritores da Escola de Frankfurt como Adorno e Horkheimer criticaram como a cultura de massa pode homogeneizar as pessoas.
O documento discute as visões positivas e negativas do individualismo ao longo da história. Defensores valorizam os direitos individuais, enquanto críticos apontam que um individualismo excessivo pode isolar as pessoas e levar à morte do espaço público. O texto também explora como diferentes épocas e eventos históricos influenciaram a noção de indivíduo.
O documento discute o impasse do neoliberalismo. Ele argumenta que (1) o neoliberalismo significa a regulação da sociedade e economia pelo mercado em vez da cidadania, (2) isso leva a uma concentração extrema de renda e poder que exclui a maioria da população e (3) é preciso buscar alternativas globais à globalização neoliberal que coloquem o bem comum acima do lucro e poder do mercado.
O documento discute a importância de se conhecer os alunos do ensino superior. Apresenta diversas características que podem variar entre os alunos, como idade, personalidade e origem socioeconômica. Também discute tipologias de alunos propostas por pesquisadores e enfatiza a necessidade de se estabelecer um diálogo entre professores e alunos para promover a aprendizagem.
O documento discute a teoria de que temos dois cérebros que controlam aspectos diferentes da mente. O lado esquerdo é racional e analítico, enquanto o lado direito é intuitivo e criativo. A maioria das pessoas usa principalmente o lado esquerdo no trabalho, mas podemos ativar o lado direito fazendo atividades não-racionais como música, arte, humor e meditação para gerar novas ideias.
1) O documento discute três tipos de dominação: carismática, tradicional e racional-legal.
2) A dominação carismática se baseia na crença e devoção a qualidades extraordinárias de uma pessoa. Já a tradicional se baseia em tradições e rotinas, enquanto a racional-legal se baseia em normas legais racionalmente definidas.
3) Uma burocracia é caracterizada pela dominação racional-legal, com autoridade derivada de normas escritas e especialistas que dirigem de forma impessoal
O documento discute as teorias da evolução de Lamarck e Darwin. Apresenta evidências como fósseis, embriologia e anatomia comparada que apoiam a evolução através de um ancestral comum e mudanças graduais ao longo do tempo em resposta ao ambiente. Também discute conceitos como mutação, seleção natural e especiação.
1) O documento descreve a vida e filosofia de Sócrates, destacando sua ênfase na busca da verdade através da razão e definição de conceitos. 2) Sócrates ensinava através do diálogo e questionamento, buscando extrair ideias de dentro dos alunos. 3) Ele acreditava que a virtude é resultado do conhecimento, e que o homem deve "conhecer a si mesmo" para agir de forma justa.
O documento resume a obra "A Cidade e as Serras" de Eça de Queirós. Conta a história de Jacinto, um homem que idealizou a vida urbana em Paris cheia de tecnologia, mas acabou se desiludindo. Ele se muda para o campo em Portugal e passa a idealizar a vida simples no campo, até perceber que o equilíbrio entre a tecnologia da cidade e a simplicidade do campo é o que trás a felicidade.
Os pré-socráticos foram os primeiros filósofos gregos que se concentraram na natureza do mundo físico e tentaram explicá-lo sem recorrer aos mitos. Eles propuseram várias teorias como água, ar infinito e fogo sendo o princípio fundamental da realidade. Pitágoras acreditava que os números eram a ordem subjacente do universo.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise boosts blood flow, releases endorphins, and promotes changes in the brain which help regulate emotions and stress levels.
A Revolução Inglesa ocorreu no século XVII e resultou na primeira monarquia parlamentar da história. Os atritos entre os reis da dinastia Stuart e o parlamento levaram à guerra civil e à execução de Carlos I. A República de Cromwell estabeleceu uma ditadura puritana, mas a Restauração Stuart restaurou o conflito. A Revolução Gloriosa de 1688 estabeleceu o parlamento como poder supremo sobre o rei.
A Revolução Inglesa do século XVII representou uma transferência de poder da monarquia para o parlamento e a burguesia. Isso ocorreu através da Guerra Civil Inglesa entre os apoiadores do rei Carlos I e os parlamentares, resultando na execução do rei e no estabelecimento de uma república sob Oliver Cromwell. Após a morte de Cromwell, a monarquia foi restaurada sob Carlos II, mas com poderes reduzidos.
O documento descreve a Revolução Inglesa de 1640, quando a monarquia dos Stuart se tornou incapaz de governar a Inglaterra. As forças do capitalismo e do individualismo não podiam mais ser contidas, levando a uma crise que pôs fim às aspirações absolutistas da monarquia. Isso resultou na Guerra Civil Inglesa e na execução do rei Carlos I em 1649, com Oliver Cromwell estabelecendo uma ditadura militar puritana como Lorde Protetor até 1658.
Mais de Funvic - Fundação de Ensino de Mococa (20)
Reflexões iniciais sobre os temas cultura e indígena
1. REFLEXÕES INICIAIS SOBRE OS TEMAS: CULTURA E
INDÍGENA1
Valéria Guedes dos Santos – UCDB
valerialelaguedes@yahoo.com.br
Marisângela Gama Vieira – UCDB
marysangela_viera@yahoo.com.br
Lidiane Fernanda Franco – UCDB
lidianeffranco@yahoo.com.br
Conceição Araújo da Silva – UCDB
conceicaoe@ hotmail.com
Marina Vinha – UCDB
marinavinha@terra.com.br
Resumo: Este breve ensaio, a ser apresentado como pôster no GT E, trata de um
levantamento teórico sobre os temas: cultura e indígena. O objetivo do estudo é o de
sistematizar a compreensão dos referidos termos para fins de estudos em andamento no
projeto no programa de iniciação científica/PIBIC/UCDB/2007-2008, cuja temática
envolve os dois universos teóricos. A metodologia adotada foi a da pesquisa bibliográfica,
delimitada aos temas, e debates realizados no grupo de estudo. Os argumentos teóricos
mostram o processo de elaboração do conceito de cultura e esta no contexto indígena. Os
saberes pautados por elementos adquiridos na convivência social de cada grupo variam de
um grupo para outro, ou até mesmo dentro do próprio. O caráter dinâmico da cultura, sob
mudanças no decorrer do tempo e em vista das relações estabelecidas no contato, caminha
junto com a renovação de valores de cada grupo indígena. Nas considerações finais
explicitamos o conceito de cultura a ser adotado nos estudos do Projeto. Entendemos que o
estudo deve voltar-se para observar a cultura de cada povo sem a pretensão de julgá-la;
mas, sim, compreendendo seus significados e simbolismos.
Palavras-chave: educação, cultura, indígena, cultura corporal.
INTRODUÇÃO
Este breve ensaio, a ser apresentado como pôster, no GT E (Educação Indígena)
tem por objetivo elaborar um levantamento teórico sobre os temas: cultura e indígena.
Como equipe, iniciamos o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica
(PIBIC/UCDB 2007-2008) com um projeto sobre educação física escolar, a ser realizado
1
Acadêmicas PIBIC/UCDB do Curso de Educação Física, sob orientação da Profa. Dra. Marina Vinha –
participam também do Grupo de Pesquisa Educação e Interculturalidade/CNPq / UCDB/ Linha 3.
Financiamento UCDB.
2. 2
em área indígena. Para realizar a pesquisa fomos motivadas a sistematizar as compreensões
obtidas em leituras e em grupo de pesquisa.
A metodologia adotada para a escrita deste ensaio foi a bibliográfica, abordando
os temas cultura e indígena, buscados nos seguintes autores: Roque Laraia, Carmen
Junqueira, Aracy Lopes Silva, Referencial Curricular Nacional para Escolas Indígenas e
Dicionários da língua portuguesa, do pensamento social e virtual. Este breve ensaio pode
ser problematizado com a seguinte pergunta: como compreender as relações culturais no
estudo com indígena?
O ser humano é o único, dentre outras espécies, a ser possuidor de cultura.
Onde estaria então a origem da cultura? Segundo Laraia (2002), diversos autores explicam
que houve um início simultâneo ao desenvolvimento do cérebro humano. Sustentados na
linha evolucionista, argumentam que a vida dos nossos antepassados estava em sintonia
com a natureza, prevalecendo o uso do faro para a sobrevivência. As mudanças decorridas
ao longo do tempo foram substituindo o farejar por uma visão mais acurada. Esta nova
condição da espécie, combinada com uma outra, a capacidade de utilização das mãos
abriram um mundo diferenciado, inexistente para qualquer outra espécie.
DESENVOLVIMENTO
A capacidade de obter ou de examinar um objeto e atribuir-lhe significado deu
novos sentidos para as sociedades humanas. Atribuir significados gerou também muitas
tensões, a exemplo dos determinismos biológico e geográfico. Determinismo biológico
considera que fatores inatos são responsáveis por aspectos superiores ou inferiores a cada
povo ou etnia. Por sua vez, o determinismo geográfico considera que “as diferenças do
ambiente físico condicionam a diversidade cultural”, segundo Laraia (2002, p. 17).
Ambos os determinismos já foram refutados pela ciência. Contudo, essas duas
características que parecem desatualizadas, ainda são persistentes e aparecem
subliminarmente em teorias que atribuem capacidades de diferenciação com base na
especificidade biológica ou no espaço físico em que determinado grupo ou sociedade se
desenvolve. Essas diferenças são geralmente de caráter bipolar, contribuindo para que
3. 3
relações de poder, dentre outras relações submetam um grupo ou povo a outro, ou outros
(LARAIA, 2002).
O filósofo Locke (apud LARAIA, 2002, p. 25) escreveu em 1690 um ensaio
acerca do entendimento humano. Neste ensaio a idéia de cultura já estava sendo pensada
por outros estudiosos. No estudo, ele procura evidenciar que a mente humana, no
nascimento, “não é mais do que uma caixa vazia”. Observa também que o ser humano já
vem dotado de uma capacidade única, que é a de adquirir conhecimento. Esse processo de
aprendizagem hoje é chamado de endoculturação.
A elaboração do conceito de cultura foi e é processual. No campo da
Antropologia o termo cultura foi conceituado pela primeira vez por Tylor, em 1871. Nesta
elaboração está formalizada uma idéia que vinha crescendo na mente humana, debatida por
filósofos e outros cientistas. O autor definiu “cultura como sendo todo o comportamento
aprendido, tudo aquilo que independe de uma transmissão genética”. Para Taylor, há
diferenças entre a palavra culture, que na língua inglesa significa “este todo complexo que
inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou
hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” e a palavra civilization,
que na língua francesa “referia-se principalmente às realizações materiais de um povo”
(apud LARAIA, 2002, p. 25).
A palavra cultura, segundo o Dicionário Vitual Wikipédia (2007), enfatiza que
a Antropologia vê a cultura como a totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo
ser humano. Já no Dicionário do Pensamento Social do Século XX, segundo John Hall
(1996, p. 163) o termo cultura foi historiado da seguinte forma: “enquanto a maioria das
espécies tem uma forma de organização social embutida nos genes, o animal humano
parece ser programado, em vez disso, para dar atenção à cultura”. Nesse sentido, o autor
afirma existirem dois papéis sociais que a cultura cumpre na vida social, quais sejam: “a
cultura proporciona significado” e “a cultura fornece regras de ação social sem as quais
seria impossível para os seres humanos dentro de uma sociedade chegar a compreender uns
aos outros”. Seguindo o pensamento do autor, para compreendermos diferença é necessário
entendermos que a “diversidade é possível porque os seres humanos aprendem a partir de
meios culturais”.
4. 4
A expressão ‘meios culturais’, de acordo com Laraia (2002), explicita que há
uma compreensão geral de que cultura são experiências adquiridas através da convivência
no âmbito familiar ou social. Nesse sentido, todos os humanos pertencem a uma
determinada cultura e vivem de acordo com as regras de seu povo ou grupo. Diante dessas
diferenças de meios, nenhuma cultura pode-se julgar superior à outra, mas, sim diferente.
Ao julgar uma cultura superior à outra estamos sendo etnocêntricos, que mesmo sendo um
comportamento positivo no sentido de gostamos do nosso próprio meio ou povo, pode
também desencadear determinismos e pouco considerar valores e significados de outras
culturas. Diante dos argumentos, podemos desconsiderar que:
O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um
herdeiro de um longo processo acumulativo, que reflete o conhecimento e a
experiência adquirida pelas numerosas gerações que o antecederam. A
manipulação adequada e criativa desse patrimônio cultural permite as inovações e
as invenções (p. 45).
Sob outro ponto de vista, mas confirmando a compreensão de cultura já
exposta, Junqueira (2002, p.15), antropóloga voltada para a questão indígena, explica que
“a partir da experiência de cada povo, de cada sociedade florescem culturas próprias. A
criatividade imprimiu rica diversidade aos estilos de vida da humanidade”. Entre indígenas,
vários são os fatores que determinam valores em cada uma das comunidades. Por isso, o
que pode ser aceito dentro de uma determinada cultura, pode não ser aceito dentro de outra,
mesmo geograficamente próximas.
Dentre esses fatores não estão nem o determinismo biológico e nem o
determinismo geográfico, como explicado por Laraia (2002), mas, sim, “isso ocorre porque
a cultura é transmitida socialmente”, segundo Junqueira (2002, p. 19). Para exemplificar, a
autora cita uma criança francesa, se criada no Brasil por pais brasileiros aprenderá a língua
portuguesa e os costumes de sua família brasileira. Nesse caso, só falará o francês se tiver
um aprendizado extra, como qualquer outra criança.
Um outro exemplo pode ser observado entre os povos que vivem no Parque
Nacional do Xingu. Quatro grupos – Kamayurá, Kalapo, Trumai e Waurá – ignoram a caça
de grandes mamíferos, alimentando-se apenas da pesca e da caça de aves. No entanto, os
Kayabi, habitantes no mesmo Parque, preferem exatamente a caça de grandes mamíferos.
5. 5
Dois povos vivendo em ambiente geográfico comum mostram hábitos alimentares e,
certamente, outros valores, também diferenciados (LARAIA, p.23).
Silva (1988, p.5), antropóloga voltada para estudos indígenas, conceitua cultura
como: “a capacidade que o ser humano tem em dar significados às coisas”. Para a autora, os
significados vão sendo construídos de acordo com o entendimento de cada grupo social.
Junqueira (2002, p.12) confirma e acrescenta que essa capacidade humana de atribuir
significados às coisas materiais e imateriais chama-se “capacidade de simbolizar”. Os
símbolos são criados para que haja uma compreensão da vida social de cada grupo e eles
passam a ser vistos como naturais, dentro de cada grupo.
Cada grupo social tem seus próprios símbolos. Junqueira (2002) os chama de
costumes, regras, hábitos e leis específicas do grupo. Esse conjunto é visto também como
tradições. É importante compreender a cultura de diferentes grupos, para sairmos do
preconceito de que nossa própria cultura é a mais correta, caindo assim no etnocentrismo.
Segundo Silva (1988), etnocentrismo é o ato de julgar nossa própria cultura a verdadeira,
diante de valores ou hábitos diferentes da cultura da qual pertencemos. A autora destaca
ainda que ao analisar uma determinada cultura ficamos abertos para “descobrir novos
modos de ser e pensar” (p.9).
O Brasil é um país de grande dimensão geográfica e demográfica, portanto,
escutamos com freqüência que também é um país de grande diversidade cultural. No
entanto, os povos indígenas que o habitam são lembrados com mais ênfase no dia 19 de
abril. Para desmistificar essa idéia Silva (1988) propõe alguns pontos para reflexão.
Primeiro, o fato de que é incorreto pensarmos em índios como sendo todos iguais, pois cada
etnia tem seus próprios símbolos. Uma segunda reflexão é compreender que os índios não
são sociedades que existiram no passado, eles estão presentes e têm leis próprias. A terceira
trata de revermos idéias transmitidas na escola e nos livros didáticos, as quais indicam que
os indígenas vivem isolados em suas aldeias, sobrevivendo da caça, da pesca e vivendo nus.
Para a autora, confirmado por nós, os indígenas estão em toda parte, desde
grandes cidades até em municípios próximos de suas terras. Mesmo que vivam em suas
respectivas aldeias há um convívio contínuo com as sociedades e as culturas urbanas. Essa
proximidade é muitas vezes bastante conflituosa, pois muitos grupos estão com suas terras
quase dentro de cidades. Enfrentando fatores de violência e de descaso político, os
6. 6
diferentes povos indígenas estão mantendo muitos dos seus valores, hábitos, simbolismos,
ou seja, revigorando suas próprias culturas.
Um dos elementos culturais para organizar teoricamente os povos indígenas é o
critério lingüístico. Esse critério é importante, pois, na maioria, povos que falam uma
língua semelhante também têm uma proximidade nos valores culturais, explica Silva
(1988). Outra possível forma de compreender os diferentes povos indígenas, ainda com
estudos incipientes, pode ser por meio dos elementos da cultura corporal. O antropólogo
Marcel Mauss (1974) escreveu em 1935 sobre as “técnicas corporais”, valorizando o
movimento corporal como fator de cultura. Para ele o corpo é expressão da cultura,
portanto as técnicas corporais são as maneiras pelas quais os seres humanos, em diferentes
sociedades, de uma forma tradicional, sabem servir-se de seus corpos.
Nesse sentido, encontra-se literatura, a exemplo do Referencial Curricular
Nacional para Escolas Indígenas (BRASIL, 1998), a expressão “cultura corporal”. Neste
documento a expressão significa um “conjunto de conhecimentos culturalmente produzido
que se refere à movimentação do corpo” (p.321). Em se tratando dos povos indígenas, as
várias formas de danças, jogos, lutas, ginásticas e brincadeiras realizadas em seu contexto
sócio-ambiental e outras expressões, a exemplo do esporte, adquiridas por meio do contato,
são considerados cultura corporal. Há que se ter o cuidado de identificar expressões cujos
significados são próprios ou simbolicamente apropriados, segundo cada grupo étnico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste estudo foi o de elaborar um levantamento sobre as relações
entre cultura e indígena visando fundamentar teoricamente um projeto em andamento no
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica/UCDB. Os teóricos adotados são da
área da educação e da antropologia e contribuíram para que cultura fosse compreendida não
só como hábitos, língua, tecnologia, religião e valores partilhados por um grupo ou povo.
Os argumentos explicitaram que há também a elaboração de símbolos e relações de poder,
as quais podem vir através de determinismos biológicos, geográficos e de relações humanas
que se desenvolvem em diferentes meios.
7. 7
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para
Escolas Indígenas (RCNEI), 1998.
Dicionário Virtual. Disponível em: http://www.wikipedia.org.acessoem06/08/07. Acesso
em 15/07/2007.
JUNQUEIRA, Carmen. Antropologia Indígena: uma introdução, história dos povos
indígenas no Brasil. São Paulo: EDUC, 2002. (Série Trilhas).
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 15 ed. – Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2002.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
SILVA, Aracy Lopes. Índios. São Paulo: Ed. Ática S.A, 1988.