O documento discute o conceito de pós-modernismo, desde suas origens no século 19 na Espanha até suas manifestações na arte, arquitetura e sociedade. A esquerda tradicional é cética em relação ao pós-modernismo, vendo-o como uma tentativa de encobrir os efeitos do capitalismo. O documento também analisa perspectivas filosóficas e sociológicas sobre o pós-modernismo.
Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência...Educação
O documento discute as transformações ocorridas na modernidade e pós-modernidade e suas implicações no serviço social. Apresenta os principais pensadores dessas épocas como Kant, Hegel, Marx e discute como essas correntes influenciaram o serviço social, seja reforçando abordagens conservadoras ou uma perspectiva mais crítica e dialética. Também analisa os desafios atuais da profissão diante das tendências fragmentacionistas e individualistas da pós-modernidade.
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...Vítor Vieira
O documento discute a aceitação tácita de ideias do pós-modernismo nas humanidades e sua influência na produção intelectual e práticas políticas. Apresenta brevemente perspectivas sobre a modernidade, pós-modernismo e cultura em tempos pós-modernos, defendendo um enfoque materialista e crítico nas análises culturais.
Este documento discute a história e o discurso da pós-modernidade segundo vários teóricos. Apresenta os conceitos de Fredric Jameson, Jean-François Lyotard e Gilles Lipovetsky sobre a perda de valores e instituições na era pós-moderna e como isso afeta a sociedade e a história. Também analisa como a pós-modernidade influenciou diferentes áreas como música, arquitetura e ciência.
O documento discute o surgimento e conceitos-chave do pós-modernismo, como a perda da historicidade e do fim das "grandes narrativas". Apresenta visões de autores como Jameson, Anderson, Vattino e Rouanet sobre o pós-modernismo e analisa a recepção ambivalente da esquerda tradicional a esse movimento.
O documento discute a Pós-Modernidade como um movimento que surgiu no final do século XX em resposta à Era Industrial, caracterizada pelo ceticismo em relação ao progresso e conceitos como razão e verdade. A era pós-moderna é definida como cibernética, informacional e baseada em conhecimento armazenado digitalmente. Teóricos como Lyotard e Jameson analisam a Pós-Modernidade como o fim das grandes narrativas e a lógica cultural do capitalismo tardio, respectivamente.
O documento discute o pós-modernismo, um período cultural que se opõe ao modernismo. O pós-modernismo surgiu na sociedade pós-industrial e se caracteriza pela troca de bens imateriais e pela mentalidade relativista. A arte pós-moderna eliminou totalmente a referência à figura, procurando representar ideias de forma indireta. Filósofos como Foucault e Derrida influenciaram muito o pensamento pós-moderno, questionando noções de verdade e propondo a "desconstrução" de textos.
O documento define o pós-modernismo como o período após 1950 marcado por mudanças na ciência, arte e sociedade desde o fim do modernismo. A sociedade pós-moderna tornou-se vorazmente consumista em todos os aspectos, porém alguns autores veem isso como uma ilusão e o que realmente importa é o prazer e consumo imediatos. A marca da pós-modernidade é a liberdade em oposição à segurança planejada de uma vida social estável.
Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência...Educação
O documento discute as transformações ocorridas na modernidade e pós-modernidade e suas implicações no serviço social. Apresenta os principais pensadores dessas épocas como Kant, Hegel, Marx e discute como essas correntes influenciaram o serviço social, seja reforçando abordagens conservadoras ou uma perspectiva mais crítica e dialética. Também analisa os desafios atuais da profissão diante das tendências fragmentacionistas e individualistas da pós-modernidade.
Breves comentários críticos sobre o conceito de cultura em tempos de Pós-Mode...Vítor Vieira
O documento discute a aceitação tácita de ideias do pós-modernismo nas humanidades e sua influência na produção intelectual e práticas políticas. Apresenta brevemente perspectivas sobre a modernidade, pós-modernismo e cultura em tempos pós-modernos, defendendo um enfoque materialista e crítico nas análises culturais.
Este documento discute a história e o discurso da pós-modernidade segundo vários teóricos. Apresenta os conceitos de Fredric Jameson, Jean-François Lyotard e Gilles Lipovetsky sobre a perda de valores e instituições na era pós-moderna e como isso afeta a sociedade e a história. Também analisa como a pós-modernidade influenciou diferentes áreas como música, arquitetura e ciência.
O documento discute o surgimento e conceitos-chave do pós-modernismo, como a perda da historicidade e do fim das "grandes narrativas". Apresenta visões de autores como Jameson, Anderson, Vattino e Rouanet sobre o pós-modernismo e analisa a recepção ambivalente da esquerda tradicional a esse movimento.
O documento discute a Pós-Modernidade como um movimento que surgiu no final do século XX em resposta à Era Industrial, caracterizada pelo ceticismo em relação ao progresso e conceitos como razão e verdade. A era pós-moderna é definida como cibernética, informacional e baseada em conhecimento armazenado digitalmente. Teóricos como Lyotard e Jameson analisam a Pós-Modernidade como o fim das grandes narrativas e a lógica cultural do capitalismo tardio, respectivamente.
O documento discute o pós-modernismo, um período cultural que se opõe ao modernismo. O pós-modernismo surgiu na sociedade pós-industrial e se caracteriza pela troca de bens imateriais e pela mentalidade relativista. A arte pós-moderna eliminou totalmente a referência à figura, procurando representar ideias de forma indireta. Filósofos como Foucault e Derrida influenciaram muito o pensamento pós-moderno, questionando noções de verdade e propondo a "desconstrução" de textos.
O documento define o pós-modernismo como o período após 1950 marcado por mudanças na ciência, arte e sociedade desde o fim do modernismo. A sociedade pós-moderna tornou-se vorazmente consumista em todos os aspectos, porém alguns autores veem isso como uma ilusão e o que realmente importa é o prazer e consumo imediatos. A marca da pós-modernidade é a liberdade em oposição à segurança planejada de uma vida social estável.
Este documento discute o pós-modernismo em três partes principais:
1) Define o pré-moderno, moderno e pós-moderno, notando que o pós-modernismo nega os sistemas da modernidade que negam a experiência sensorial.
2) Apresenta alguns pensadores-chave do pós-modernismo como Lyotard, Derrida e Foucault e como eles influenciaram os campos da filosofia, história e literatura.
3) Discute como as ideias pós-modernas se espalharam para
O documento discute as características e história do pós-modernismo. Apresenta os principais conceitos do movimento, como a rejeição do modernismo e do racionalismo iluminista, a mistura de estilos históricos e a desconstrução de noções como verdade e realidade objetiva. Também aborda as críticas de filósofos como Ernest Gellner ao subjetivismo e falta de clareza do discurso pós-moderno.
O documento discute os principais temas da pós-modernidade, incluindo a secularização do mundo, o relativismo moral, a pluralidade religiosa, sexual e estética, e a emergência de um mundo globalizado e virtual.
Este documento discute a estética desconstrucionista. Apresenta o contexto sociocultural no qual surgiu o desconstrucionismo, definindo-o como uma corrente filosófica que surgiu na segunda metade do século XX como crítica à modernidade. Também aborda as noções de desvio e descentralização na arte contemporânea, características do desconstrucionismo como assimetria e subjetividade, e analisa uma obra desconstrucionista baseada na perspectiva estética de Heidegger.
O documento discute o pós-modernismo, que surgiu na década de 1960 em reação ao modernismo. O pós-modernismo questiona verdades absolutas e identidades fixas, vendo o sujeito como fragmentado e mutável. Ele se caracteriza por aceitar o efêmero, o descontínuo e a instabilidade linguística.
O documento define o pós-modernismo como um movimento cultural e estético que marca a era contemporânea desde os anos 1950, caracterizado por inovações tecnológicas, comunicação em massa e cultura de consumo. Alguns pesquisadores veem a ciência perdendo credibilidade e tudo tornando-se relativo, enquanto Marxistas acreditam ser a terceira fase do capitalismo. No pós-modernismo, a simulação substitui a realidade e as pessoas vivem em um universo de hiper-realismo e incertezas.
[1] O documento discute a modernidade, pós-modernidade e hegemonia na cibercultura. [2] A modernidade começou com a queda de Constantinopla e terminou com a Revolução Francesa, enquanto a pós-modernidade questiona o racionalismo e valoriza o relativismo. [3] Na cibercultura, há práticas hegemônicas como a monocultura informática, que tenta adaptar toda cultura à lógica do computador.
O documento discute a modernidade e suas consequências segundo pensadores como Marx, Weber e a Escola de Frankfurt. Apresenta a teoria da ação comunicativa de Habermas como uma nova abordagem que vê a emancipação humana ocorrendo através da interação entre sujeitos e da linguagem, em oposição ao paradigma da produção e da razão instrumental.
O documento discute o conceito de pós-modernismo, definindo-o como uma época de mudanças em diversos campos após a queda do comunismo e o surgimento de novas tendências econômicas e culturais. A arte pós-moderna questiona os ideais modernistas e enfatiza a fragmentação, o pluralismo e a referência ao passado. A mídia desempenha um papel importante na divulgação dos valores pós-modernos.
Este artigo resume as seguintes ideias em menos de 3 frases:
1) Adorno criticou a indústria cultural que tenta impor à obra de arte um conceito de objeto que não demonstra oposição ao mundo social. 2) O trabalho analisa as representações sociais de estética à luz da teoria de Adorno e Moscovici, mostrando como a noção de beleza mudou na sociedade pós-moderna. 3) Conclui que para Adorno a arte precisa negar a realidade para manter seu poder crítico, já que esta não é mais verdade
Folkcomunicação, grafite e Covid-19 Uma análise das expressões e significados...Marcelo Sabbatini
Com o ano de 2020 sendo marcado na História pela pandemia mundial ocasionada pelo novo coronavírus e pela enfermidade Covid-19, todos traços da sociabilidade humana foram impactados, a partir não somente da perspectiva de isolamento social, mas dos efeitos da doença e da morte. Diante desta comoção, nossa proposta é analisar como as diversas temáticas da pandemia foram abordadas a partir do sistema alternativo de comunicação não-hegemônico e popular, especificamente o grafite urbano. Como premissa, consideramos que esta forma de expressão imagética consiste um canal de Folkcomunicação, através do qual as camadas marginalizadas da sociedade ressignificam os fluxos e mensagens comunicacionais “oficiais”. A partir da análise da imagem aplicada a grafites urbanos documentados ao redor do mundo com a temática da pandemia exploramos a capacidade deste tipo de expressão em servir como ferramenta comunicacional para o esclarecimento e conscientização em relação aos efeitos e prevenção do vírus.
As descontinuidades da modernidade separaram os modos de vida modernos de todos os tipos tradicionais de ordem social de maneiras sem precedentes. As transformações da modernidade foram mais profundas do que a maioria das mudanças do passado, estabelecendo conexões globais e alterando características pessoais da existência. Embora haja continuidades, as mudanças dos últimos séculos foram tão dramáticas em escala e impacto que exigem uma análise separada dos períodos de transição anteriores.
1) O documento discute os conceitos de educação, pós-modernidade e globalização, abordando suas definições e implicações. 2) A educação é vista como essencial para o desenvolvimento humano ao longo da vida. A pós-modernidade traz a perda de fronteiras e o mundo virtual. A globalização leva a uma maior interconexão mundial através da tecnologia e do capitalismo. 3) Autores como Bauman e Santos analisam os impactos da globalização, destacando a polarização social e a necessidade de uma abordagem mais humanista.
O documento discute os conceitos de pós-modernidade e como ela se manifesta na comunicação e cultura. A pós-modernidade é caracterizada pela aceleração tecnológica, multiplicação de imagens, simulações da realidade através da mídia e questionamento dos valores modernos. A mídia passa a ter um papel central na construção de sentidos e realidade coletiva nessa era pós-moderna.
O documento discute os projetos da modernidade e pós-modernidade, comparando as visões de mundo dessas épocas. A modernidade pregava a racionalidade, o progresso e o antropocentrismo, enquanto a pós-modernidade questiona a capacidade da razão e defende a multiplicidade cultural em substituição a um único projeto.
Gilles Lipovetsky é um filósofo francês influenciado por pensadores como Alexis de Tocqueville e Jean-François Lyotard. Ele analisa a transição da sociedade pós-moderna para a hipermoderna, caracterizada pelo culto ao presente, individualismo e aceleração do tempo. Lipovetsky vê a hipermodernidade como resultado das incertezas geradas pela liberdade de escolha na pós-modernidade e pelo impacto do consumismo e tecnologia.
1) O documento discute a tensão histórica entre democracia e autocracia, com a democracia surgindo brevemente na Grécia Antiga mas sendo suprimida por sistemas autocráticos por dois milênios.
2) A guerra é vista como um meio fundamental para manter sistemas autocráticos ao negar a legitimidade do outro e abolir espaços públicos de debate.
3) Até recentemente, houve pouca reflexão teórica sobre democracia, com a maioria dos pensadores políticos clássicos
Harvey, david passagem da modernidade à pós modernidade-capítulo de condição ...Bruno Agustini
1) O documento discute a passagem da modernidade para a pós-modernidade, especialmente na arquitetura e no planejamento urbano.
2) Na arquitetura, o ponto de virada foi a demolição de um projeto de habitação modernista em 1972, marcando o declínio das ideias do CIAM e do modernismo em favor de abordagens mais diversificadas e orientadas para as pessoas.
3) No planejamento urbano, os grandes modelos de planejamento dos anos 1960 deram lugar a estratégias "orgânicas" e
O documento discute o pensamento pós-moderno e seus principais expoentes. Três viradas intelectuais são descritas: a virada linguística filosófica com Derrida questionando a realidade fora do texto, a virada narrativa na historiografia, e a virada historicista literária valorizando identidade e tradições. O documento também analisa os valores da cultura de massa pós-moderna e como pensadores como Foucault, Derrida e Rorty influenciaram o debate.
Pós-modernismo e a arte de definir a contemporaneidadeAmanda Guerra
O texto apresenta a discussão em torno do conceito de pós-modernismo e como ele surgiu para tentar definir as mudanças culturais, sociais e econômicas observadas a partir da década de 1980. Aponta que o termo se tornou popular por ser vago e impreciso, sugerindo mais do que definindo essas transformações. Também discute a relação do pós-modernismo com o modernismo, especialmente seu caráter antimodernista e de negação dos pressupostos modernistas.
[1] O documento discute a vida e obra do filósofo Theodor Adorno, incluindo sua biografia, o desenvolvimento da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt e suas críticas ao Iluminismo e à cultura. [2] Adorno acreditava que a filosofia deveria ser negativa e crítica, e que o Iluminismo levou a uma racionalização que obscurece a consciência. [3] Sua filosofia fornece desafios importantes para a pedagogia contemporânea, especialmente em evitar a repetição da barbárie
Este documento discute o pós-modernismo em três partes principais:
1) Define o pré-moderno, moderno e pós-moderno, notando que o pós-modernismo nega os sistemas da modernidade que negam a experiência sensorial.
2) Apresenta alguns pensadores-chave do pós-modernismo como Lyotard, Derrida e Foucault e como eles influenciaram os campos da filosofia, história e literatura.
3) Discute como as ideias pós-modernas se espalharam para
O documento discute as características e história do pós-modernismo. Apresenta os principais conceitos do movimento, como a rejeição do modernismo e do racionalismo iluminista, a mistura de estilos históricos e a desconstrução de noções como verdade e realidade objetiva. Também aborda as críticas de filósofos como Ernest Gellner ao subjetivismo e falta de clareza do discurso pós-moderno.
O documento discute os principais temas da pós-modernidade, incluindo a secularização do mundo, o relativismo moral, a pluralidade religiosa, sexual e estética, e a emergência de um mundo globalizado e virtual.
Este documento discute a estética desconstrucionista. Apresenta o contexto sociocultural no qual surgiu o desconstrucionismo, definindo-o como uma corrente filosófica que surgiu na segunda metade do século XX como crítica à modernidade. Também aborda as noções de desvio e descentralização na arte contemporânea, características do desconstrucionismo como assimetria e subjetividade, e analisa uma obra desconstrucionista baseada na perspectiva estética de Heidegger.
O documento discute o pós-modernismo, que surgiu na década de 1960 em reação ao modernismo. O pós-modernismo questiona verdades absolutas e identidades fixas, vendo o sujeito como fragmentado e mutável. Ele se caracteriza por aceitar o efêmero, o descontínuo e a instabilidade linguística.
O documento define o pós-modernismo como um movimento cultural e estético que marca a era contemporânea desde os anos 1950, caracterizado por inovações tecnológicas, comunicação em massa e cultura de consumo. Alguns pesquisadores veem a ciência perdendo credibilidade e tudo tornando-se relativo, enquanto Marxistas acreditam ser a terceira fase do capitalismo. No pós-modernismo, a simulação substitui a realidade e as pessoas vivem em um universo de hiper-realismo e incertezas.
[1] O documento discute a modernidade, pós-modernidade e hegemonia na cibercultura. [2] A modernidade começou com a queda de Constantinopla e terminou com a Revolução Francesa, enquanto a pós-modernidade questiona o racionalismo e valoriza o relativismo. [3] Na cibercultura, há práticas hegemônicas como a monocultura informática, que tenta adaptar toda cultura à lógica do computador.
O documento discute a modernidade e suas consequências segundo pensadores como Marx, Weber e a Escola de Frankfurt. Apresenta a teoria da ação comunicativa de Habermas como uma nova abordagem que vê a emancipação humana ocorrendo através da interação entre sujeitos e da linguagem, em oposição ao paradigma da produção e da razão instrumental.
O documento discute o conceito de pós-modernismo, definindo-o como uma época de mudanças em diversos campos após a queda do comunismo e o surgimento de novas tendências econômicas e culturais. A arte pós-moderna questiona os ideais modernistas e enfatiza a fragmentação, o pluralismo e a referência ao passado. A mídia desempenha um papel importante na divulgação dos valores pós-modernos.
Este artigo resume as seguintes ideias em menos de 3 frases:
1) Adorno criticou a indústria cultural que tenta impor à obra de arte um conceito de objeto que não demonstra oposição ao mundo social. 2) O trabalho analisa as representações sociais de estética à luz da teoria de Adorno e Moscovici, mostrando como a noção de beleza mudou na sociedade pós-moderna. 3) Conclui que para Adorno a arte precisa negar a realidade para manter seu poder crítico, já que esta não é mais verdade
Folkcomunicação, grafite e Covid-19 Uma análise das expressões e significados...Marcelo Sabbatini
Com o ano de 2020 sendo marcado na História pela pandemia mundial ocasionada pelo novo coronavírus e pela enfermidade Covid-19, todos traços da sociabilidade humana foram impactados, a partir não somente da perspectiva de isolamento social, mas dos efeitos da doença e da morte. Diante desta comoção, nossa proposta é analisar como as diversas temáticas da pandemia foram abordadas a partir do sistema alternativo de comunicação não-hegemônico e popular, especificamente o grafite urbano. Como premissa, consideramos que esta forma de expressão imagética consiste um canal de Folkcomunicação, através do qual as camadas marginalizadas da sociedade ressignificam os fluxos e mensagens comunicacionais “oficiais”. A partir da análise da imagem aplicada a grafites urbanos documentados ao redor do mundo com a temática da pandemia exploramos a capacidade deste tipo de expressão em servir como ferramenta comunicacional para o esclarecimento e conscientização em relação aos efeitos e prevenção do vírus.
As descontinuidades da modernidade separaram os modos de vida modernos de todos os tipos tradicionais de ordem social de maneiras sem precedentes. As transformações da modernidade foram mais profundas do que a maioria das mudanças do passado, estabelecendo conexões globais e alterando características pessoais da existência. Embora haja continuidades, as mudanças dos últimos séculos foram tão dramáticas em escala e impacto que exigem uma análise separada dos períodos de transição anteriores.
1) O documento discute os conceitos de educação, pós-modernidade e globalização, abordando suas definições e implicações. 2) A educação é vista como essencial para o desenvolvimento humano ao longo da vida. A pós-modernidade traz a perda de fronteiras e o mundo virtual. A globalização leva a uma maior interconexão mundial através da tecnologia e do capitalismo. 3) Autores como Bauman e Santos analisam os impactos da globalização, destacando a polarização social e a necessidade de uma abordagem mais humanista.
O documento discute os conceitos de pós-modernidade e como ela se manifesta na comunicação e cultura. A pós-modernidade é caracterizada pela aceleração tecnológica, multiplicação de imagens, simulações da realidade através da mídia e questionamento dos valores modernos. A mídia passa a ter um papel central na construção de sentidos e realidade coletiva nessa era pós-moderna.
O documento discute os projetos da modernidade e pós-modernidade, comparando as visões de mundo dessas épocas. A modernidade pregava a racionalidade, o progresso e o antropocentrismo, enquanto a pós-modernidade questiona a capacidade da razão e defende a multiplicidade cultural em substituição a um único projeto.
Gilles Lipovetsky é um filósofo francês influenciado por pensadores como Alexis de Tocqueville e Jean-François Lyotard. Ele analisa a transição da sociedade pós-moderna para a hipermoderna, caracterizada pelo culto ao presente, individualismo e aceleração do tempo. Lipovetsky vê a hipermodernidade como resultado das incertezas geradas pela liberdade de escolha na pós-modernidade e pelo impacto do consumismo e tecnologia.
1) O documento discute a tensão histórica entre democracia e autocracia, com a democracia surgindo brevemente na Grécia Antiga mas sendo suprimida por sistemas autocráticos por dois milênios.
2) A guerra é vista como um meio fundamental para manter sistemas autocráticos ao negar a legitimidade do outro e abolir espaços públicos de debate.
3) Até recentemente, houve pouca reflexão teórica sobre democracia, com a maioria dos pensadores políticos clássicos
Harvey, david passagem da modernidade à pós modernidade-capítulo de condição ...Bruno Agustini
1) O documento discute a passagem da modernidade para a pós-modernidade, especialmente na arquitetura e no planejamento urbano.
2) Na arquitetura, o ponto de virada foi a demolição de um projeto de habitação modernista em 1972, marcando o declínio das ideias do CIAM e do modernismo em favor de abordagens mais diversificadas e orientadas para as pessoas.
3) No planejamento urbano, os grandes modelos de planejamento dos anos 1960 deram lugar a estratégias "orgânicas" e
O documento discute o pensamento pós-moderno e seus principais expoentes. Três viradas intelectuais são descritas: a virada linguística filosófica com Derrida questionando a realidade fora do texto, a virada narrativa na historiografia, e a virada historicista literária valorizando identidade e tradições. O documento também analisa os valores da cultura de massa pós-moderna e como pensadores como Foucault, Derrida e Rorty influenciaram o debate.
Pós-modernismo e a arte de definir a contemporaneidadeAmanda Guerra
O texto apresenta a discussão em torno do conceito de pós-modernismo e como ele surgiu para tentar definir as mudanças culturais, sociais e econômicas observadas a partir da década de 1980. Aponta que o termo se tornou popular por ser vago e impreciso, sugerindo mais do que definindo essas transformações. Também discute a relação do pós-modernismo com o modernismo, especialmente seu caráter antimodernista e de negação dos pressupostos modernistas.
[1] O documento discute a vida e obra do filósofo Theodor Adorno, incluindo sua biografia, o desenvolvimento da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt e suas críticas ao Iluminismo e à cultura. [2] Adorno acreditava que a filosofia deveria ser negativa e crítica, e que o Iluminismo levou a uma racionalização que obscurece a consciência. [3] Sua filosofia fornece desafios importantes para a pedagogia contemporânea, especialmente em evitar a repetição da barbárie
Este documento resume um livro sobre a indústria cultural hoje. O livro contém ensaios de estudiosos da teoria crítica que abordam a filosofia, psicanálise, comunicação, literatura e educação. Muitos ensaios discutem como os conceitos de Theodor Adorno sobre a indústria cultural permanecem relevantes hoje, mesmo depois de meio século. Outros analisam como novas tecnologias como a internet transformaram a indústria cultural.
A pós modernidade como ideologia do neoliberalismo e da globalizaçãoFernando Alcoforado
1) A pós-modernidade representa uma reação cultural à perda de confiança no projeto iluminista e moderno, questionando conceitos como verdade, razão e progresso.
2) Autores como Jean-François Lyotard e David Harvey caracterizam a pós-modernidade como o fim das "grandes narrativas" da modernidade e uma época de fragmentação e incerteza.
3) O documento argumenta que a pós-modernidade serve como uma poderosa ideologia do neoliberalismo para ocultar conflitos de classe e manter o controle social.
A pós modernidade como ideologia do neoliberalismo e da globalizaçãoRoberto Rabat Chame
1) A pós-modernidade representa uma reação cultural à perda de confiança no projeto iluminista e moderno, questionando conceitos como verdade, razão e progresso.
2) Autores como Lyotard e Harvey caracterizam a pós-modernidade pela quebra das "grandes narrativas" da modernidade e pelo questionamento do que não deu certo nela.
3) A pós-modernidade serve como ideologia do neoliberalismo ao incorporar uma forma de produzir imaginário social que corresponde aos interesses da classe dominante.
Errico Malatesta, Revolta e Ética anarquista - Nildo AvelinoBlackBlocRJ
Este documento discute a trajetória do anarquismo e as contribuições de suas principais figuras históricas como Proudhon, Bakunin, Kropotkin e Malatesta. O autor argumenta que o anarquismo evoluiu de um sentimento intuitivo da vida com Proudhon para uma sistematização com Kropotkin, perdendo seu elemento ético original, que foi recuperado por Malatesta ao fundamentar o anarquismo em bases éticas e políticas.
1) O documento discute a identidade cultural na pós-modernidade segundo Stuart Hall e como as identidades se tornaram descentradas e fragmentadas.
2) A modernidade trouxe avanços mas também riscos e incertezas que afetaram a percepção da realidade e das identidades.
3) Hall analisa como a noção de identidade mudou ao longo da modernidade de uma visão essencialista para uma visão fragmentada e móvel.
O documento descreve a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, fundada na Alemanha na década de 1920. Os principais membros, como Adorno, Horkheimer e Marcuse, criticaram os impactos do capitalismo e da industrialização na sociedade e cultura. Eles analisaram como a indústria cultural e a racionalização técnica alienaram as pessoas e promoveram a homogeneização cultural.
A Escola de Frankfurt criticou o excesso de racionalidade que levou a manipulação e totalitarismo. Seus membros mais proeminentes foram Adorno e Horkheimer, que analisaram como a razão se distorceu para justificar regimes totalitários e a manipulação da mídia e cultura de massas. Eles acreditavam que a razão precisava ser equilibrada com ética para evitar esses resultados negativos.
O documento discute as origens e expressões históricas do ideal humanista ao longo da história. Afirma que o humanismo surgiu dissociado da técnica, trabalho e política na Grécia antiga, focando-se inicialmente em questões intelectuais e estéticas durante o Renascimento. Somente no século XIX é que o humanismo foi incorporado pelas correntes socialistas, associando a emancipação humana à emancipação do trabalho.
O documento discute os principais conceitos da filosofia pós-moderna, incluindo a quebra da razão moderna, a impossibilidade de transformação social total e o conceito de "micropoderes" introduzido por Michel Foucault. O texto também aborda as contribuições de Jacques Derrida ao questionar a análise dos opostos e propor a "desconstrução" para revelar as origens culturais por trás do que é tido como verdade absoluta.
O documento discute a filosofia da diferença de acordo com pensadores como Henri Lefèbvre. A diferença é apresentada como uma forma de ressuscitar o espaço eliminado pela identidade, e como uma crítica ao modelo ocidental de pensar a identidade. O movimento de maio de 1968 na França é descrito como um desdobramento de questões propostas por filósofos da diferença que criticavam a homogeneização.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
As 3 frases resumem:
1) Auguste Comte foi um fundador da sociologia e propôs a "lei dos três estados" para explicar a evolução do pensamento humano de teológico para positivo.
2) A sociologia surgiu no contexto de transformações sociais na Europa no século XVIII como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
3) O positivismo de Comte defendia que a ciência, incluindo a nova ciência social da sociologia, poderia reformular a sociedade para trazer ordem e progresso.
Este documento resume a Escola de Frankfurt, fundada na Alemanha nos anos 1920. A escola desenvolveu a Teoria Crítica, que aplicou ideias marxistas para criticar aspectos da sociedade moderna e do capitalismo tardio, como a indústria cultural. Os principais membros, como Adorno e Horkheimer, argumentaram que a indústria cultural padroniza os bens culturais apenas para fins de lucro e manipula as massas. A Escola de Frankfurt teve grande influência ao desafiar visões positivistas da razão e defender uma abordagem crí
Edgar Morin é um sociólogo francês que desenvolveu a Teoria da Complexidade. Ele critica as ciências clássicas por se basearem em quatro pilares: 1) ordem, 2) separabilidade, 3) redução e 4) lógica indutivo-dedutiva. Morin defende uma abordagem interdisciplinar e sistêmica que reconhece a complexidade dos fenômenos e a inter-relação entre as partes e o todo. Sua teoria influenciou estudos sobre cultura de massa e defende que ela é resultado de um processo dialético entre
1) O documento discute a crítica de Theodor Adorno à indústria cultural. 2) Adorno acredita que a indústria cultural transforma a arte em mercadoria e banaliza a experiência estética para fins lucrativos. 3) Ela busca padronizar os gostos dos indivíduos e subjugar sua autonomia e capacidade crítica.
Aula de sociologia sobre sua origem e as características do positivo. Brave analise da influência do positivismo no Brasil e seus principais pensadores.
Regime totalitário na concepção de hannah arendtWesley Santos
Este documento discute a concepção de Hannah Arendt sobre o regime totalitário. Arendt argumenta que o totalitarismo se diferencia das ditaduras do passado pelo uso sistemático do terror para governar massas obedientes. Os campos de concentração eram laboratórios onde se verificava a crença de que tudo é possível e permitido, com o objetivo de transformar a natureza humana. O documento também descreve como os campos criavam uma atmosfera de irrealidade para esconder as atrocidades cometidas dentro deles.
Este documento discute a Teoria Crítica e as ideias de Theodor Adorno sobre educação. A Teoria Crítica foi desenvolvida pela Escola de Frankfurt e criticava aspectos do capitalismo como a "indústria cultural" e a "semiformação". Adorno acreditava que a educação deveria promover a formação cultural e resistir à semiformação e banalização causadas pela indústria cultural, de modo a evitar a repetição de horrores como o Holocausto.
O documento analisa a veracidade de várias notícias e imagens que circulam na internet. Resumindo as principais conclusões: 1) Uma foto de flores deformadas não tem relação comprovada com Fukushima e o fenômeno pode ocorrer naturalmente; 2) Uma cidade canadense realmente teve a água das torneiras ficando rosa por causa de um erro em uma estação de tratamento; 3) Uma imagem de um homem abraçando um bombeiro após um resgate é verdadeira, mas não está relacionada à tragédia
Governo tiranos e corruptos há décadas na região causaram insatisfação popular, especialmente entre os jovens. Protestos organizados via redes sociais pediam democracia. A autoimolação de um vendedor na Tunísia desencadeou a Primavera Árabe, com onda de protestos se espalhando por vários países árabes e derrubando ditadores.
O documento descreve a transição da Idade Moderna para a Pós-Modernidade, caracterizada pelo advento da tecnologia da informação e comunicação. A Pós-Modernidade é definida pelo paradigma tecno-humano, com a informação como principal produto e referencial de poder. O documento também discute as implicações desta transição para a educação, enfatizando a importância de formar um homem equilibrado do ponto de vista emocional, técnico e ambiental.
O pós-modernismo rejeita a existência de qualquer verdade universal, questiona todas as cosmovisões e crê que nenhuma abordagem ou crença é mais "verdadeira" que outra. Para os pós-modernistas, a verdade é relativa ao indivíduo e nada é absoluto, incluindo a lógica, ciência, história e moralidade. Eles acreditam que a única coisa que pode ser conhecida é a experiência pessoal e suas próprias interpretações.
O documento discute a indústria cultural, definida como empresas que produzem cultura com fins lucrativos. A indústria cultural padroniza desejos através da produção e consumo em massa para aumentar vendas, influenciando sociedades de forma global. Escritores da Escola de Frankfurt como Adorno e Horkheimer criticaram como a cultura de massa pode homogeneizar as pessoas.
O documento discute as visões positivas e negativas do individualismo ao longo da história. Defensores valorizam os direitos individuais, enquanto críticos apontam que um individualismo excessivo pode isolar as pessoas e levar à morte do espaço público. O texto também explora como diferentes épocas e eventos históricos influenciaram a noção de indivíduo.
O documento discute o impasse do neoliberalismo. Ele argumenta que (1) o neoliberalismo significa a regulação da sociedade e economia pelo mercado em vez da cidadania, (2) isso leva a uma concentração extrema de renda e poder que exclui a maioria da população e (3) é preciso buscar alternativas globais à globalização neoliberal que coloquem o bem comum acima do lucro e poder do mercado.
O documento discute a importância de se conhecer os alunos do ensino superior. Apresenta diversas características que podem variar entre os alunos, como idade, personalidade e origem socioeconômica. Também discute tipologias de alunos propostas por pesquisadores e enfatiza a necessidade de se estabelecer um diálogo entre professores e alunos para promover a aprendizagem.
O documento discute a teoria de que temos dois cérebros que controlam aspectos diferentes da mente. O lado esquerdo é racional e analítico, enquanto o lado direito é intuitivo e criativo. A maioria das pessoas usa principalmente o lado esquerdo no trabalho, mas podemos ativar o lado direito fazendo atividades não-racionais como música, arte, humor e meditação para gerar novas ideias.
1) O documento discute três tipos de dominação: carismática, tradicional e racional-legal.
2) A dominação carismática se baseia na crença e devoção a qualidades extraordinárias de uma pessoa. Já a tradicional se baseia em tradições e rotinas, enquanto a racional-legal se baseia em normas legais racionalmente definidas.
3) Uma burocracia é caracterizada pela dominação racional-legal, com autoridade derivada de normas escritas e especialistas que dirigem de forma impessoal
O documento discute as teorias da evolução de Lamarck e Darwin. Apresenta evidências como fósseis, embriologia e anatomia comparada que apoiam a evolução através de um ancestral comum e mudanças graduais ao longo do tempo em resposta ao ambiente. Também discute conceitos como mutação, seleção natural e especiação.
1) O documento descreve a vida e filosofia de Sócrates, destacando sua ênfase na busca da verdade através da razão e definição de conceitos. 2) Sócrates ensinava através do diálogo e questionamento, buscando extrair ideias de dentro dos alunos. 3) Ele acreditava que a virtude é resultado do conhecimento, e que o homem deve "conhecer a si mesmo" para agir de forma justa.
O documento resume a obra "A Cidade e as Serras" de Eça de Queirós. Conta a história de Jacinto, um homem que idealizou a vida urbana em Paris cheia de tecnologia, mas acabou se desiludindo. Ele se muda para o campo em Portugal e passa a idealizar a vida simples no campo, até perceber que o equilíbrio entre a tecnologia da cidade e a simplicidade do campo é o que trás a felicidade.
Os pré-socráticos foram os primeiros filósofos gregos que se concentraram na natureza do mundo físico e tentaram explicá-lo sem recorrer aos mitos. Eles propuseram várias teorias como água, ar infinito e fogo sendo o princípio fundamental da realidade. Pitágoras acreditava que os números eram a ordem subjacente do universo.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise boosts blood flow, releases endorphins, and promotes changes in the brain which help regulate emotions and stress levels.
A Revolução Inglesa ocorreu no século XVII e resultou na primeira monarquia parlamentar da história. Os atritos entre os reis da dinastia Stuart e o parlamento levaram à guerra civil e à execução de Carlos I. A República de Cromwell estabeleceu uma ditadura puritana, mas a Restauração Stuart restaurou o conflito. A Revolução Gloriosa de 1688 estabeleceu o parlamento como poder supremo sobre o rei.
A Revolução Inglesa do século XVII representou uma transferência de poder da monarquia para o parlamento e a burguesia. Isso ocorreu através da Guerra Civil Inglesa entre os apoiadores do rei Carlos I e os parlamentares, resultando na execução do rei e no estabelecimento de uma república sob Oliver Cromwell. Após a morte de Cromwell, a monarquia foi restaurada sob Carlos II, mas com poderes reduzidos.
O documento descreve a Revolução Inglesa de 1640, quando a monarquia dos Stuart se tornou incapaz de governar a Inglaterra. As forças do capitalismo e do individualismo não podiam mais ser contidas, levando a uma crise que pôs fim às aspirações absolutistas da monarquia. Isso resultou na Guerra Civil Inglesa e na execução do rei Carlos I em 1649, com Oliver Cromwell estabelecendo uma ditadura militar puritana como Lorde Protetor até 1658.
A Revolução Inglesa ocorreu no século XVII e resultou na destruição do absolutismo na Inglaterra, instalando a primeira monarquia parlamentar da história. As causas incluíram atritos entre os reis da dinastia Stuart e o parlamento sobre aumento de impostos e fechamento deste. Isto levou à Guerra Civil entre realistas e parlamentaristas, resultando na execução de Carlos I e no governo ditatorial de Cromwell. Posteriormente, a Revolução Gloriosa de 1688 estabeleceu definitivamente o parl
O documento descreve as revoluções inglesas do século XVII, quando a burguesia assumiu o poder no Reino Unido pela primeira vez na história européia. A revolução começou com a Revolução Puritana em 1640 que levou à execução do rei Carlos I e ao governo de Cromwell. A segunda fase ocorreu em 1689 com a Revolução Gloriosa que completou o processo de transferência do poder para a burguesia. O documento também discute as forças em conflito, incluindo os puritanos que se opunham ao absolutismo real
Mais de Funvic - Fundação de Ensino de Mococa (20)
1. Para entender o pós-modernismo
A idéia de "pós-modernismo" surgiu pela primeira vez no mundo hispânico, na
década de 1930, uma geração antes de seu aparecimento na Inglaterra ou nos
EUA. Perry Anderson, conhecido pelos seus estudos dos fenômenos culturais e
políticos contemporâneos, em "As Origens da Pós-Modernidade" (1999), conta que
foi um amigo de Unamuno e Ortega, Frederico de Onís, que imprimiu o termo pela
primeira vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do próprio
modernismo. Mas coube ao filósofo francês Jean-François Lyotard, com a
publicação "A Condição Pós-Moderna" (1979), a expansão do uso do conceito.
Em sua origem, pós-modernismo significava a perda da historicidade e o fim da
"grande narrativa" - o que no campo estético significou o fim de uma tradição de
mudança e ruptura, o apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura de
massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado.
A densa obra de Frederic Jameson1
[1] "Pós-Modernismo" (1991), enumera como
ícones desse movimento: na arte, Andy Warhol e a pop art, o fotorrealismo e o
neo-expressionismo; na música, John Cage, mas também a síntese dos estilos
clássico e "popular" que se vê em compositores como Philip Glass e Terry Riley e,
também, o punk rock e a new wave"; no cinema, Godard; na literatura, William
Burroughs, Thomas Pynchon e Ishmael Reed, de um lado, "e o nouveau roman
francês e sua sucessão", do outro. Na arquitetura, entretanto, seus problemas
teóricos são mais consistentemente articulados e as modificações da produção
estética são mais visíveis.
Jameson aponta a imbricação entre as teorias do pós-modernismo e as
"generalizações sociológicas" que anunciam um tipo novo de sociedade, mais
conhecido pela alcunha "sociedade pós-industrial". Ele argumenta que "qualquer
ponto de vista a respeito do pós-modernismo na cultura é ao mesmo tempo,
necessariamente, uma posição política, implícita ou explícita, com respeito à
natureza do capitalismo multinacional em nossos dias".
Vale observar que Perry Anderson, ao ser convidado a fazer a apresentação do livro
de Jameson, terminou escrevendo o seu próprio “As origens da pós-modernidade”,
constituindo assim uma espécie de ‘introdução’ ao conceito. Nele diz que o
modernismo era tomado por imagens de máquinas [as indústrias] enquanto que o
pós-modernismo é usualmente tomado por “máquinas de imagens” (p.105) da
televisão, do computador, da Internet e do shopping centers. A modernidade era
marcada pela excessiva confiança na razão, nas grandes narrativas utópicas de
transformação social, e o desejo de aplicação mecânica de teorias abstratas à
realidade. Jameson observa que “essas novas máquinas podem se distinguir dos
velhos ícones futuristas de duas formas interligadas: todas são fontes de
reprodução e não de ‘produção’ e já não são sólidos esculturais no espaço. O
gabinete de um computador dificilmente incorpora ou manifesta suas energias
específicas da mesma maneira que a forma de uma asa ou de uma chaminé”
(citado por Anderson, p.105).
Para Gianni Vattino (2001)
“a chamada "pós-modernidade" aparece como uma espécie de
Renascimento dos ideais banidos e cassados por nossa modernidade
racionalizadora. Esta modernidade teria terminado a partir do momento em
que não podemos mais falar da história como algo de unitário e quando
morre o mito do Progresso. É a emergência desses ideais que seria
responsável por toda uma onda de comportamentos e de atitudes
irracionais e desencantados em relação à política e pelo crescimento do
1[1] Perry Anderson considera Jameson um sujeito bem à esquerda de qualquer das fuguras incluídas nesse
levantamento [p.77].
2. ceticismo face aos valores fundamentais da modernidade. Estaríamos
dando Adeus à modernidade, à Razão (Feyerabend) Quem acredita ainda
que "todo real é racional e que todo real é racional"(Hegel)? Que esperança
podemos depositar no projeto da Razão emancipada, quando sabemos que
se financeiro submetido ao jogo cego do mercado? Como pode o homem
ser feliz no interior da lógica do sistema, onde só tem valor o que
funciona segundo previsões, onde seus desejos, suas paixões,
necessidades e aspirações passam a ser racionalmente administrados e
manipulados pela lógica da eficácia econômica que o reduz ao papel de
simples consumidor”.
O pensador brasileiro Sérgio Paulo Rouanet no seu estudo “As origens do
Iluminismo” (1987) oportunamente observa que o prefixo pós tem muito mais o
sentido de exorcizar o velho (a modernidade) do que de articular o novo (o pós-
moderno). Ou seja, o que há é uma “consciência de ruptura”, que o autor não
considera uma “ruptura real”. Rouanet escreve:
“depois da experiência de duas guerras mundiais, depois de Aushwitz,
depois de Hiroshima, vivendo num mundo ameaçado pela aniquilação
atômica, pela ressurreição dos velhos fanatismos políticos e religiosos e pela
degradação dos ecossistemas, o homem contemporâneo está cansado da
modernidade. Todos esses males são atribuídos ao mundo moderno. Essa
atitude de rejeição se traduz na convicção de que estamos transitando para
um novo paradigma. O desejo de ruptura leva à convicção de que essa
ruptura já ocorreu, ou está em vias de ocorrer (...). O pós-moderno é muito
mais a fadiga crepuscular de uma época que parece extinguir-se
ingloriosamente que o hino de júbilo de amanhãs que despontam. À
consciência pós-moderna não corresponde uma realidade pós-moderna.
Nesse sentido, ela é um simples mal-estar da modernidade, um sonho da
modernidade. É literalmente, falsa consciência, porque consciência de uma
ruptura que não houve, ao mesmo tempo, é também consciência verdadeira,
porque alude, de algum modo, às deformações da modernidade”.
Esquerda e a pós-modernidade
A esquerda tradicional, no Brasil, torce o nariz com o termo pós-modernidade. Cito
dois exemplos: o historiador Ciro Flamarion Cardoso (1994), diz que o “paradigma
pós-moderno” é fundado no anti-racionalismo subjetivista, “desconstrutivista”, na
denuncia dos excessos da ciência. Cardoso desconfia da retórica dos pós-
modernistas, por vezes, apodíticas, com afirmações apresentadas como se fossem
axiomáticas e auto-evidentes. Reclama, ainda, do desleixo teórico e metodológico
de seus argumentos.
Também Dermerval Saviani (1992 e 1997), que é um dos expoentes da filosofia da
educação brasileira, na sua pedagogia histórico-crítica, de fundamentação marxista,
reconhece no pós-moderno tão somente efeitos de uma época de “fragmentação” e
“superficialidade”, um período de “decadência da cultura”, de “esvaziamento do
trabalho pedagógico na escola”, enfim, seria mais um meio ardiloso da produção
ideológica ‘pós-capitalista’ para encobrir a percepção dos homens a respeito do
desenvolvimento histórico. Jameson também teria “identificado firmemente o pós-
modernismo com um estágio do capitalismo, entendido segundo os clássicos
termos marxistas”2
[2].
No fundo, parece existir nestes argumentos acima, uma espécie de ciúme ou receio
de que “a pós-modernidade seria um suposto período onde a burguesia deixaria de
ser classe revolucionária e passaria a ser classe dominante, e, assim fazendo,
voltar-se-ia contra a própria cultura pois, agora, teria que se perpetuar no poder
através, embora não exclusivamente, de mecanismos ideológicos” (dito por
2[2] Anderson, 1999: p. 77.
3. GHIRALDELLI Jr, 1994). Ou seja, a tendência marxista da pedagogia brasileira opta
pela modernidade e despreza a idéia de pós-modernidade por esta insinuar o
esvaziamento do caminho dogmático rumo ao socialismo, via revolução.
Os sinais do pós-modernismo que mais parecem incomodar a esquerda tradicional e
a direita reacionária, resumindo, são: no campo político, a atitude desinteressada,
despolitizada (no sentido tradicional); os pós-modernos, aparentemente falam e
agem sem o peso da “angústia de influencia” (Bloom). Também são avessos aos
extremismos clássicos, do tipo “esquerda-progressista” e “direita-conservadora”,
uma vez que acreditam estarem estas definitivamente superadas. Os pós-
modernistas, como já foi dito, descartam a idéia de revolução como passaporte
necessário para uma “nova sociedade", um "novo homem” e uma “nova felicidade
realista” “sem classes” e “sem desigualdade”. Valer dizer que além da descrença,
existe o fato das revoluções ocorridas no socialismo real, resultaram em
totalitarismos, fracasso econômico e decepção da população obrigada a conviver
com a falta de liberdade. No campo da arte e na estética, parece incomodar a
“emancipação do vulgar” e a mistura de gêneros. No campo da moral, existe a
tendência a tolerância, o respeito as diferenças humanas, o pluralismo radical, ou
seja, “sem inimigos a derrotar”; por vezes, também parecem se posicionar numa
atitude de neutralidade moral frente às discussões que se encaminham para
polarizações que cheiram ao maniqueísmo. No campo da educação, existe o
discurso por um ensino e uma pesquisa inter ou transdisciplinar. Aqui, a crítica
maior é dirigida ao ensino cientificista, especializado, que teima em fazer apologia
do progresso, cego aos seus ‘efeitos colaterais’. O culto ao progresso, o culto da
ciência e o culto da razão3
[3], e o desprezo às outras formas de conhecimento, são
características da modernidade, do iluminismo, cujos efeitos colaterais pudemos
sentir ao longo do século 20. Na verdade, o progresso científico e da
industrialização, fez abrir a caixa de Pandora, cujos efeitos são visíveis nos dados
ao meio ambiente, na violência urbana e na pobreza dos homens. Na filosofia,
aparece à oposição a tradição essencialista, a adoção pela pluralidade de
argumentos, com a proliferação de paradoxos e do paralogismo – antecipadas na
filosofia de Nietzsche, Wittgenstein e Levinas. No campo epistemológico, o
sujeito pós-moderno desconfia dos “grandes sistemas teóricos” ou da “grande
idéia”, que, no fundo é de inspiração religiosa – visto que são as religiões que
sempre prometem a felicidade (uma “idade de ouro”) num tempo futuro4
[4]. As
religiões vivem deste tipo de propaganda enganosa.
A ação política pós-moderna, descrente da ação política tradicional (partidos
políticos, sindicatos, eleição de representantes, etc), prefere atuar através de ações
voluntárias através de ONGs, bem como nos atos mais ou menos espontâneos de
grupos e de sujeitos que investem, por exemplo, em melhorar a saúde da
sociedade. São as ações pró educação para diminuir a violência no trânsito, ações
pró educação ambiental, a luta pela extinção do tabagismo e das drogas, a
prevenção da DST e AIDS, a participação de ações contra a fome, prestar serviço
para a eliminação do analfabetismo, a participação nos projetos e-learning, etc,
podem ser de inspiração pós-modernista5
[5].
Alguns sintomas no sujeito pós-moderno
3[3] Cf.: Japiassu, 2001.
4[4] Japiassu (op. cit, p. 167 e 182-3) observa que a crença da marcha ascendente da humanidade em
direção a um telos (fim), têm inspiração num desígnio traçado e querido por Deus para o bem da
humanidade. A idéia de progresso (característica do Ocidente a partir do iluminismo e da Revolução
Francesa) remonta às nossas fontes judaico-cristãs. A maioria de outras civilizações vive sem a idéia
de progresso. Algumas chegam mesmo a recusar toda crença na historicidade. Para o hiduísmo, por
exemplo, o homem não sai do eterno retorno. Para o budismo, o sujeito deve libertar-se dos
acontecimentos, portanto da História. O mesmo se aplica ao sujeito da história, por exemplo, para o
taoísmo “o único desejo autorizado é não ter desejos” (Cf.: Lao Tsé, em Tao te king) .
5[5] Notem que essas ações antigamente – e ainda hoje - são criticadas pela esquerda marxista como
“filantropista”, “reformista”, etc.
4. Rouanet se arrisca em fazer uma psicopatologização ao considerar, primeiro, o
moderno essencialmente como contraditório. É na modernidade que Freud e depois
mais radicalmente W. Reich, ambos estabelecem a conexão repressão sexual e
enfermidades mentais. Segundo, a sociedade pós-moderna irá favorecer o
surgimento de um hedonismo socializado pela mídia e, de certa forma, respondida
pela própria sociedade como sintoma “sociedade espetáculo” (Debord).
Na sociedade ocidental pós-moderna a visibilidade de cenas tende a ser obscena,
quando exclui a dimensão da subjetividade e da privacidade das pessoas. Ou seja,
anula-se a dimensão do privado, tornando “tudo” público, do cotidiano dos
ansiosos por fama dos ex-anônimos do programa televisivo Big Brother, aos já
famosos da revista Caras, e, também, o ritual histérico dos evangélicos, dos
carismáticos e islâmicos, que se oferecem para serem vistos pela televisão
seduzindo todos com suas “justas causas”, aos miseráveis igualmente noticiados e
fotografados decorrentes de algum fato jornalístico.
Os sintomas de obscenidade da era moderna de exploração sexual ou de
exploração do trabalho, operavam sempre no oculto, eram marginalizadas aos
subterrâneos da vida social. Os dispositivos ideológicos de manutenção das cosias
como estavam, eram a opressão social, a repressão psíquica e o trabalho ideológico
de recondução da libido para fins de trabalho ou exploração industrial; hoje, na
sociedade pós-moderna, reforçando o que foi dito acima, operam mecanismos de
promoção da visibilidade do que era privado, como se decretasse o fim do segredo
ou o fim da intimidade.
A doença da era moderna era a histeria, onde ocorria a teatralização do sujeito
incapaz de suportar tanta repressão, originada no conflito endopsíquico. Freud
funda a psicanálise graças às histéricas que lhe insinuam um gozo impossível. O
mal-estar da cultura pós-moderna é mais complexo, os sintomas subjetivos se
pulverizaram no disfarce coletivo, parecendo que “estamos todos bem”, tal como
auto-enganava o personagem de Marcelo Mastroianni, no filme italiano de mesmo
nome. O mal-estar pós-moderno é visível e trivial, expressado na linguagem do
cotidiano do trabalho compulsivo, muitas vezes vendido como se fosse “lazer” ou
“ócio criativo”, que gera stress, a perversão, a depressão, a obesidade, o tédio.
Em termos de patologia social, a modernidade fez surgir coisas contraditórias como
indústrias e a atitude liberal, a ciência, a tecnologia, a multiplicação da população
pobre e de guerras racionais. A pós-modernidade marca o declínio da Lei-do-Pai,
cujo efeito mais imediato no social é a anomia, onde a perversão se vê livre para se
manifestar em diversas formas, como na violência urbana, no terrorismo, nas
guerras ideologicamente consideradas “justas”, “limpas” ou “cirúrgicas”. A razão
cínica é cada vez mais instrumentalizada. Isto é, não basta ser transgressivo, ou
perverso-imoral, é preciso se construir uma justificativa “moral” para atos imorais
ou perversos. Zizek (2004) cita o escabroso caso dos necrófilos, nos EUA, que se
julgam no “direito” de fazer sexo com cadáveres. Ou seja, qualquer cadáver é “um
potencial parceiro sexual ideal de sujeitos ‘tolerantes’ que tentam evitar toda e
qualquer forma de molestamento: por definição, não há como molestar um
cadáver”.
Na pós-modernidade a perversão e o estresse são sintomas resultados da falta-de-
lei, da falta-de-tempo, e da falta-de-perspectiva de futuro, porque tudo se
desmoronou (do muro de Berlin a crença nos valores e na esperança). “Tudo se
tornou demasiadamente próximo, promíscuo, sem limites, deixando-se penetrar
por todos os poros e orifícios”, diz Zizek.
Nossa sociedade é regida mais do que pela ânsia de “espetáculo”; existe a ânsia de
prazer a qualquer preço, não made in id [Isso] mas made in Superego. O superego
pós-moderno “tudo vale” e “tudo deve porque pode”. Todos se sentem na
obrigação de se divertir, de “curtir a vida adoidado” e de “trabalhar muito para ter
5. dinheiro ou prestígio social”, não importando os limites de si próprio e dos outros.
As pessoas se sentem no dever de se vender como se fosse um prazer, de fazer
ceia de natal em casa à meia noite, de comemorar o gol que todo mundo está
comemorando, de curtir o carnaval nos 3 ou 4 dias, de seguir uma religião, de usar
celular sem motivo concreto, de gastar o dinheiro que não têm, de trepar toda
noite porque todos dão a impressão de fazê-lo, de fazer cursos e mais cursos,
ascender na empresa, escrever mil e um artigos por ano na universidade, enfim,
todos parecem viver na “obrigação” de se cumprir uma ordem invisível, e de ser
visivelmente feliz e vencedor. O senhor invisível que no manda é o superego pós-
moderno; “ele manda você sentir prazer naquilo que você é obrigado a fazer”. E, ai
daquele que não consegue, ou que se nega seguir a moral de rebanho, pagará de
três modos: será estigmatizado pelos seus pares (“Ele quebrou o código, é um
traidor do super-ego pós-moderno!”), ou pagará com um terrível sentimento de
culpa ou, ainda, sofrerá os sintomas de uma doença psicossomática.
Não é sem motivo que os lugares de trabalho em que a competição é mais acirrada,
onde não existem limites definidos entre trabalho, estudo e lazer, que encontramos
pessoas queixosas, infelizes, freqüentemente visitando os médicos e hospitais. Se a
modernidade prometia a felicidade através do progresso da ciência ou de uma
revolução, a pós-modernidade promete um nada que pretende ser o solo para tudo.
6. dinheiro ou prestígio social”, não importando os limites de si próprio e dos outros.
As pessoas se sentem no dever de se vender como se fosse um prazer, de fazer
ceia de natal em casa à meia noite, de comemorar o gol que todo mundo está
comemorando, de curtir o carnaval nos 3 ou 4 dias, de seguir uma religião, de usar
celular sem motivo concreto, de gastar o dinheiro que não têm, de trepar toda
noite porque todos dão a impressão de fazê-lo, de fazer cursos e mais cursos,
ascender na empresa, escrever mil e um artigos por ano na universidade, enfim,
todos parecem viver na “obrigação” de se cumprir uma ordem invisível, e de ser
visivelmente feliz e vencedor. O senhor invisível que no manda é o superego pós-
moderno; “ele manda você sentir prazer naquilo que você é obrigado a fazer”. E, ai
daquele que não consegue, ou que se nega seguir a moral de rebanho, pagará de
três modos: será estigmatizado pelos seus pares (“Ele quebrou o código, é um
traidor do super-ego pós-moderno!”), ou pagará com um terrível sentimento de
culpa ou, ainda, sofrerá os sintomas de uma doença psicossomática.
Não é sem motivo que os lugares de trabalho em que a competição é mais acirrada,
onde não existem limites definidos entre trabalho, estudo e lazer, que encontramos
pessoas queixosas, infelizes, freqüentemente visitando os médicos e hospitais. Se a
modernidade prometia a felicidade através do progresso da ciência ou de uma
revolução, a pós-modernidade promete um nada que pretende ser o solo para tudo.