Quando a equipe econômica do país deixou de lado a busca do superávit primário e passou a priorizar ações populistas visando a reeleição da presidente Dilma, nosso país viu-se à beira do abismo e decolou ladeira abaixo na medida em que os indicadores econômicos foram aparecendo e a desconfiança do mercado foi tornando-se concreta e as agências internacionais foram retirando, uma a uma, o grau de investimento do nosso país.
Conluio do governo dilma roussef com setores conservadores do brasil para evi...Fernando Alcoforado
1) O documento discute o conluio do governo Dilma Rousseff com setores conservadores para evitar seu impeachment.
2) Isso incluiu cooptar o presidente do Senado e isolar o presidente da Câmara, bem como influenciar ministros do STF.
3) O autor argumenta que isso representa a entrega do governo à direita e pode levar a uma crise política e institucional.
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A produção industrial brasileira apresentou desaceleração no primeiro trimestre de 2005, com taxas de crescimento menores que nos trimestres anteriores.
2. A composição do crescimento mostra que os bens não-duráveis ainda se beneficiam do impulso de 2004, enquanto bens de capital e duráveis já acusam desaceleração.
3. A política econômica brasileira, com sua ênfase na estabilidade monetária por meio de altas taxas de juros, tem dificultado a sustentação de um c
Será inevitável o impeachment de Dilma Rousseff não apenas devido aos crimes de responsabilidade fiscal que praticou, mas também, pelo conjunto da obra devastadora sobre a economia brasileira que ela e Lula realizaram nos 13 anos de governos do PT. O balanço de 13 anos dos governos do PT indica o descompromisso de ambos os governantes com as grandes lutas do povo brasileiro levadas avante nos últimos 50 anos, numa incoerência histórica traidora. Esta incoerência ocorreu, sobretudo, nos planos econômico e moral. A incoerência no plano econômico se manifesta no fato de ambos os governos terem dado continuidade à política neoliberal e antinacional dos governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso seguindo o que estabeleceu o Consenso de Washington na década de 1990. No plano moral, institucionalizou-se a corrupção sistêmica nos governos do PT que contribuíram para levar a Petrobras e o País à bancarrota.
Estudo dirigido sobre os governos do presidente Lula e da presidente Dilma.
Destaquei os respectivos senários políticos, sociais e medidas econômicas. Também listei os principais casos de corrupção nos dois mandatos de Luís Inácio e no primeiro governo de Dilma Rousseff,
O documento faz uma comparação entre os governos de FHC, Lula, Dilma e Serra, discutindo a dívida pública. Aponta que FHC triplicou a dívida para se reeleger, enquanto Lula a reduziu. Também critica as privatizações realizadas por FHC e Serra, associando-as a aumentos de tarifas e prejuízos para o país.
O documento discute o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff em 2015, apresentando perspectivas a favor e contra. Havia metas de crescimento, arrecadação e reformas, porém o ajuste acabou gerando conflitos partidários e brigas por poder. Cortes em gastos podem afetar investimentos e empregos.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
Brasil – o resultado da marolinha do lulaCIRINEU COSTA
O documento resume a crise econômica e política no Brasil em 2015-2016. Aponta que o PIB brasileiro recuou 3,8% em 2015, com queda na indústria e serviços, enquanto a agropecuária cresceu. Critica a gestão do PT por corrupção, aumento de cargos políticos e ineficiência, levando ao colapso da economia e da Petrobras. Defende reformas para reduzir gastos e aumentar a eficiência do Estado.
Conluio do governo dilma roussef com setores conservadores do brasil para evi...Fernando Alcoforado
1) O documento discute o conluio do governo Dilma Rousseff com setores conservadores para evitar seu impeachment.
2) Isso incluiu cooptar o presidente do Senado e isolar o presidente da Câmara, bem como influenciar ministros do STF.
3) O autor argumenta que isso representa a entrega do governo à direita e pode levar a uma crise política e institucional.
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. A produção industrial brasileira apresentou desaceleração no primeiro trimestre de 2005, com taxas de crescimento menores que nos trimestres anteriores.
2. A composição do crescimento mostra que os bens não-duráveis ainda se beneficiam do impulso de 2004, enquanto bens de capital e duráveis já acusam desaceleração.
3. A política econômica brasileira, com sua ênfase na estabilidade monetária por meio de altas taxas de juros, tem dificultado a sustentação de um c
Será inevitável o impeachment de Dilma Rousseff não apenas devido aos crimes de responsabilidade fiscal que praticou, mas também, pelo conjunto da obra devastadora sobre a economia brasileira que ela e Lula realizaram nos 13 anos de governos do PT. O balanço de 13 anos dos governos do PT indica o descompromisso de ambos os governantes com as grandes lutas do povo brasileiro levadas avante nos últimos 50 anos, numa incoerência histórica traidora. Esta incoerência ocorreu, sobretudo, nos planos econômico e moral. A incoerência no plano econômico se manifesta no fato de ambos os governos terem dado continuidade à política neoliberal e antinacional dos governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso seguindo o que estabeleceu o Consenso de Washington na década de 1990. No plano moral, institucionalizou-se a corrupção sistêmica nos governos do PT que contribuíram para levar a Petrobras e o País à bancarrota.
Estudo dirigido sobre os governos do presidente Lula e da presidente Dilma.
Destaquei os respectivos senários políticos, sociais e medidas econômicas. Também listei os principais casos de corrupção nos dois mandatos de Luís Inácio e no primeiro governo de Dilma Rousseff,
O documento faz uma comparação entre os governos de FHC, Lula, Dilma e Serra, discutindo a dívida pública. Aponta que FHC triplicou a dívida para se reeleger, enquanto Lula a reduziu. Também critica as privatizações realizadas por FHC e Serra, associando-as a aumentos de tarifas e prejuízos para o país.
O documento discute o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff em 2015, apresentando perspectivas a favor e contra. Havia metas de crescimento, arrecadação e reformas, porém o ajuste acabou gerando conflitos partidários e brigas por poder. Cortes em gastos podem afetar investimentos e empregos.
As derrotas do governo em votações no Congresso que propõem aumentos de gastos públicos acenderam um sinal de alerta no Planalto. O governo foi derrotado na aprovação de um reajuste de 59,5% para servidores do Judiciário, que custará R$ 25,7 bilhões, e na extensão do reajuste do salário mínimo a aposentados do INSS, que custará R$ 4,6 bilhões ainda em 2015 e R$ 9,2 bilhões a partir de 2016. O ministro do Planejamento afirmou
Brasil – o resultado da marolinha do lulaCIRINEU COSTA
O documento resume a crise econômica e política no Brasil em 2015-2016. Aponta que o PIB brasileiro recuou 3,8% em 2015, com queda na indústria e serviços, enquanto a agropecuária cresceu. Critica a gestão do PT por corrupção, aumento de cargos políticos e ineficiência, levando ao colapso da economia e da Petrobras. Defende reformas para reduzir gastos e aumentar a eficiência do Estado.
O documento descreve os principais acontecimentos políticos do Brasil entre 1994 e o primeiro mandato de Lula, incluindo as eleições de FHC, sua reeleição, os escândalos do seu governo, a eleição de Lula em 2002 e os desafios iniciais de seu governo.
1) O documento discute problemas da cacauicultura na Bahia e propõe soluções como investimento em pesquisa, criação de um fundo para o setor financiado pelos próprios produtores e verticalização da produção.
2) Servidores públicos federais passarão a receber exclusivamente em conta salário a partir de outubro.
3) Artigo analisa graves problemas econômicos, políticos e sociais do Brasil e defende a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para promover reformas.
Brasil - 1994 até primeiro mandato de Lulahistoriando
Este documento descreve os principais acontecimentos políticos do Brasil entre 1994 e o primeiro mandato de Lula, incluindo as eleições presidenciais de 1994, 1998 e 2002, assim como os primeiros anos do governo Lula entre 2003-2006.
O documento descreve as transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil nos últimos 12 anos sob governos do PT, incluindo a redução da pobreza e desigualdade, aumento do emprego e salários, e expansão de políticas sociais. A candidata Dilma propõe dar continuidade a esse modelo, focando também na competitividade produtiva por meio de investimentos em infraestrutura, educação e inovação.
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoManoel Romão
1. O documento analisa as políticas econômicas dos governos Lula e Dilma entre 2003-2012, incluindo os três modelos econômicos dos mandatos petistas.
2. No governo Lula, houve melhorias sociais e na distribuição de renda, mas a política econômica inicial manteve o modelo anterior com foco em âncoras monetária, cambial e fiscal.
3. No segundo mandato de Lula, o PAC investiu em infraestrutura e houve maior atuação estatal na economia liderada por Dilma Rousseff.
O documento descreve o governo Lula entre 2003-2010, caracterizado por estabilidade econômica, redução do desemprego, aumento real do salário mínimo e expansão da classe média. No entanto, o governo enfrentou diversas crises políticas a partir de 2004, incluindo escândalos de corrupção que atingiram ministros e aliados.
O documento discute a estratégia econômica do governo brasileiro de reduzir gastos públicos para promover o crescimento. O autor argumenta que esta estratégia é irracional segundo a teoria keynesiana e que o governo deveria elevar gastos para estimular a economia. Além disso, defende o controle do fluxo de capitais e redução das taxas de juros para incentivar o investimento e combater a estagnação econômica.
O documento analisa o processo de fragmentação do Estado do Pará na criação dos novos estados do Tapajós e Carajás. Em 3 frases, resume que estudos apontam a inviabilidade econômica dos novos estados, que dependeriam de repasses, e que dividir o Pará não necessariamente levaria ao desenvolvimento desejado nem resolveria problemas como pobreza e conflitos fundiários, requerendo em vez disso melhor gestão e modelos apropriados a cada região.
Lula foi eleito presidente em 2002 após várias tentativas, prometendo acabar com a fome e miséria no Brasil. Seu governo expandiu programas sociais como Bolsa Família e enfrentou escândalos de corrupção. Foi reeleito em 2006 e lançou o PAC, mas a crise global afetou o crescimento econômico. Lula deixou o cargo em 2010 com alta popularidade e conseguiu eleger sua sucessora.
Os 8 anos do governo Lula marcaram de forma significativa a história política do Brasil. Figura muito importante e polêmica, Lula participou de muitas eleições antes de chegar ao poder. De 2002 a 2010, finalmente no comando, governou para o povo, representando um dos governos mais populistas do país por manter seu foco principal nas classes menos favorecidas, conquistando a simpatia, gratidão e identificação com muitos brasileiros.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
1) O documento apresenta os principais resultados econômicos e sociais dos governos Lula e FHC, com foco nos avanços do primeiro.
2) Durante o governo Lula, foram gerados 14 milhões de empregos formais, reduziu-se o desemprego e aumentou a formalidade no mercado de trabalho.
3) O salário mínimo teve aumento real de 74% e seu poder de compra atingiu o maior patamar histórico.
Corpus Christi é celebrado. Instituto Maria Schimitt assume direção do Hospital Dom Joaquim. Greve dos caminhoneiros acaba após dez dias com desconto de R$0,46 no diesel por dois meses.
O documento descreve as políticas implementadas durante os governos de José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Destaca-se a promulgação da Constituição de 1988, os planos econômicos como o Plano Cruzado e Plano Real, as privatizações, a inflação, o crescimento econômico e as reformas na previdência e salário mínimo.
O documento descreve o primeiro mandato presidencial de Lula (2003-2011), destacando: 1) Lula venceu as eleições após três tentativas, sendo a primeira vez que a esquerda assumiu o controle do país; 2) Embora Lula tenha prometido "mudança", algumas políticas econômicas conservadoras permaneceram as mesmas, como taxas de juros altas; 3) Foram criados programas sociais como Bolsa Família e Fome Zero para combater a miséria.
O presidente Lula disse no seu discurso de posse em 2003 que ele venceu as eleições porque a esperança (do povo) venceu o medo (da mudança). No entanto, ao assumir o governo, o presidente Lula e sua equipe demonstraram que o medo de enfrentar as verdadeiras causas dos problemas nacionais se sobrepôs à esperança do povo de realizar as mudanças exigidas para a promoção do progresso econômico e social do Brasil porque deu continuidade à política econômica neoliberal do governo FHC. Ao invés de mobilizar a sociedade civil organizada para junto com o governo elaborar e executar um plano nacional de desenvolvimento capaz de romper com os entraves ao progresso econômico e social do Brasil que correspondesse aos verdadeiros interesses da maioria do povo brasileiro, os governos do PT, de Lula e Dilma Rousseff, decidiram manter o modelo econômico neoliberal inaugurado no governo Collor do qual resultou crescente dependência do País de capitais externos e baixo crescimento econômico.
As eleições presidenciais de 2002 marcaram a primeira vez que um candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente do Brasil. Seu governo implementou programas sociais como "Fome Zero" para combater a desigualdade social. Lula também continuou políticas econômicas anteriores que promoveram o crescimento, porém seu governo enfrentou escândalos de corrupção como o "Mensalão".
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussefFernando Alcoforado
O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
O documento descreve a política econômica adotada pelo governo Lula entre 2003-2010, comparando-a com a política anterior do governo FHC. No início, Lula adotou uma estratégia semelhante à de FHC, com foco em estabilidade macroeconômica e responsabilidade fiscal. Porém, ao longo do tempo, o governo Lula implementou algumas mudanças e programas de distribuição de renda.
O documento discute o valor da moeda no tempo e como calculá-lo. Explica que o valor futuro é o montante que uma quantia hoje terá em uma data futura, calculado usando a fórmula VFn = VP × (1 + i)n. Também explica o cálculo do valor presente, que é o quanto deve ser pago hoje para receber um valor futuro. Fornece exemplos de como calcular esses valores.
O documento descreve a evolução do sistema educacional brasileiro desde o período colonial até meados do século XX. A educação foi negligenciada pelos portugueses durante a colonização e beneficiava apenas a elite. No Império, as províncias tinham responsabilidade pelo ensino, mas faltavam escolas e professores. Na República, o positivismo influenciou a educação, mas a maioria da população permaneceu analfabeta. Reformas educacionais ocorreram nas décadas seguintes, porém desafios como a falta de investimento e a
O documento descreve os principais acontecimentos políticos do Brasil entre 1994 e o primeiro mandato de Lula, incluindo as eleições de FHC, sua reeleição, os escândalos do seu governo, a eleição de Lula em 2002 e os desafios iniciais de seu governo.
1) O documento discute problemas da cacauicultura na Bahia e propõe soluções como investimento em pesquisa, criação de um fundo para o setor financiado pelos próprios produtores e verticalização da produção.
2) Servidores públicos federais passarão a receber exclusivamente em conta salário a partir de outubro.
3) Artigo analisa graves problemas econômicos, políticos e sociais do Brasil e defende a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para promover reformas.
Brasil - 1994 até primeiro mandato de Lulahistoriando
Este documento descreve os principais acontecimentos políticos do Brasil entre 1994 e o primeiro mandato de Lula, incluindo as eleições presidenciais de 1994, 1998 e 2002, assim como os primeiros anos do governo Lula entre 2003-2006.
O documento descreve as transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil nos últimos 12 anos sob governos do PT, incluindo a redução da pobreza e desigualdade, aumento do emprego e salários, e expansão de políticas sociais. A candidata Dilma propõe dar continuidade a esse modelo, focando também na competitividade produtiva por meio de investimentos em infraestrutura, educação e inovação.
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoManoel Romão
1. O documento analisa as políticas econômicas dos governos Lula e Dilma entre 2003-2012, incluindo os três modelos econômicos dos mandatos petistas.
2. No governo Lula, houve melhorias sociais e na distribuição de renda, mas a política econômica inicial manteve o modelo anterior com foco em âncoras monetária, cambial e fiscal.
3. No segundo mandato de Lula, o PAC investiu em infraestrutura e houve maior atuação estatal na economia liderada por Dilma Rousseff.
O documento descreve o governo Lula entre 2003-2010, caracterizado por estabilidade econômica, redução do desemprego, aumento real do salário mínimo e expansão da classe média. No entanto, o governo enfrentou diversas crises políticas a partir de 2004, incluindo escândalos de corrupção que atingiram ministros e aliados.
O documento discute a estratégia econômica do governo brasileiro de reduzir gastos públicos para promover o crescimento. O autor argumenta que esta estratégia é irracional segundo a teoria keynesiana e que o governo deveria elevar gastos para estimular a economia. Além disso, defende o controle do fluxo de capitais e redução das taxas de juros para incentivar o investimento e combater a estagnação econômica.
O documento analisa o processo de fragmentação do Estado do Pará na criação dos novos estados do Tapajós e Carajás. Em 3 frases, resume que estudos apontam a inviabilidade econômica dos novos estados, que dependeriam de repasses, e que dividir o Pará não necessariamente levaria ao desenvolvimento desejado nem resolveria problemas como pobreza e conflitos fundiários, requerendo em vez disso melhor gestão e modelos apropriados a cada região.
Lula foi eleito presidente em 2002 após várias tentativas, prometendo acabar com a fome e miséria no Brasil. Seu governo expandiu programas sociais como Bolsa Família e enfrentou escândalos de corrupção. Foi reeleito em 2006 e lançou o PAC, mas a crise global afetou o crescimento econômico. Lula deixou o cargo em 2010 com alta popularidade e conseguiu eleger sua sucessora.
Os 8 anos do governo Lula marcaram de forma significativa a história política do Brasil. Figura muito importante e polêmica, Lula participou de muitas eleições antes de chegar ao poder. De 2002 a 2010, finalmente no comando, governou para o povo, representando um dos governos mais populistas do país por manter seu foco principal nas classes menos favorecidas, conquistando a simpatia, gratidão e identificação com muitos brasileiros.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
1) O documento apresenta os principais resultados econômicos e sociais dos governos Lula e FHC, com foco nos avanços do primeiro.
2) Durante o governo Lula, foram gerados 14 milhões de empregos formais, reduziu-se o desemprego e aumentou a formalidade no mercado de trabalho.
3) O salário mínimo teve aumento real de 74% e seu poder de compra atingiu o maior patamar histórico.
Corpus Christi é celebrado. Instituto Maria Schimitt assume direção do Hospital Dom Joaquim. Greve dos caminhoneiros acaba após dez dias com desconto de R$0,46 no diesel por dois meses.
O documento descreve as políticas implementadas durante os governos de José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Destaca-se a promulgação da Constituição de 1988, os planos econômicos como o Plano Cruzado e Plano Real, as privatizações, a inflação, o crescimento econômico e as reformas na previdência e salário mínimo.
O documento descreve o primeiro mandato presidencial de Lula (2003-2011), destacando: 1) Lula venceu as eleições após três tentativas, sendo a primeira vez que a esquerda assumiu o controle do país; 2) Embora Lula tenha prometido "mudança", algumas políticas econômicas conservadoras permaneceram as mesmas, como taxas de juros altas; 3) Foram criados programas sociais como Bolsa Família e Fome Zero para combater a miséria.
O presidente Lula disse no seu discurso de posse em 2003 que ele venceu as eleições porque a esperança (do povo) venceu o medo (da mudança). No entanto, ao assumir o governo, o presidente Lula e sua equipe demonstraram que o medo de enfrentar as verdadeiras causas dos problemas nacionais se sobrepôs à esperança do povo de realizar as mudanças exigidas para a promoção do progresso econômico e social do Brasil porque deu continuidade à política econômica neoliberal do governo FHC. Ao invés de mobilizar a sociedade civil organizada para junto com o governo elaborar e executar um plano nacional de desenvolvimento capaz de romper com os entraves ao progresso econômico e social do Brasil que correspondesse aos verdadeiros interesses da maioria do povo brasileiro, os governos do PT, de Lula e Dilma Rousseff, decidiram manter o modelo econômico neoliberal inaugurado no governo Collor do qual resultou crescente dependência do País de capitais externos e baixo crescimento econômico.
As eleições presidenciais de 2002 marcaram a primeira vez que um candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente do Brasil. Seu governo implementou programas sociais como "Fome Zero" para combater a desigualdade social. Lula também continuou políticas econômicas anteriores que promoveram o crescimento, porém seu governo enfrentou escândalos de corrupção como o "Mensalão".
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussefFernando Alcoforado
O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
O documento descreve a política econômica adotada pelo governo Lula entre 2003-2010, comparando-a com a política anterior do governo FHC. No início, Lula adotou uma estratégia semelhante à de FHC, com foco em estabilidade macroeconômica e responsabilidade fiscal. Porém, ao longo do tempo, o governo Lula implementou algumas mudanças e programas de distribuição de renda.
O documento discute o valor da moeda no tempo e como calculá-lo. Explica que o valor futuro é o montante que uma quantia hoje terá em uma data futura, calculado usando a fórmula VFn = VP × (1 + i)n. Também explica o cálculo do valor presente, que é o quanto deve ser pago hoje para receber um valor futuro. Fornece exemplos de como calcular esses valores.
O documento descreve a evolução do sistema educacional brasileiro desde o período colonial até meados do século XX. A educação foi negligenciada pelos portugueses durante a colonização e beneficiava apenas a elite. No Império, as províncias tinham responsabilidade pelo ensino, mas faltavam escolas e professores. Na República, o positivismo influenciou a educação, mas a maioria da população permaneceu analfabeta. Reformas educacionais ocorreram nas décadas seguintes, porém desafios como a falta de investimento e a
O documento discute os conceitos de risco, retorno e análise de risco em investimentos. Aborda os tipos de risco, como calcular a taxa de retorno, e modelos para medir o risco como o CAPM.
O documento discute a reforma da previdência no Brasil. (1) Explica que o sistema atual não é deficitário por si só, mas sim devido à má gestão dos recursos previdenciários que foram usados para outros fins que não pagar aposentadorias. (2) Traça um breve histórico do sistema previdenciário brasileiro desde sua criação em institutos separados até a fusão em um sistema único em 1966. (3) Aponta erros nesse sistema único que levaram ao déficit atual, como usar os recursos para outros fins que não investimentos.
(1) O livro critica a noção de que a ciência deve seguir regras rígidas e um método único, defendendo que a ciência se desenvolve de forma mais eficiente quando há diversidade de abordagens e ideias; (2) Argumenta que a História mostra que a ciência progrediu quando razão e não-razão conviveram, e que restrições excessivas inibem o progresso; (3) Defende que a separação entre Estado e ciência é necessária para preservar a liberdade intelectual, assim como a separação entre Estado e Igreja.
O documento discute a visão de Thomas Kuhn sobre paradigmas científicos. Kuhn define paradigmas como modelos conceituais compartilhados que fornecem problemas e soluções para uma comunidade científica. A ciência normal ocorre dentro de um paradigma, tentando explicar anomalias, e a ciência revolucionária ocorre quando um novo paradigma substitui o antigo.
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
O documento descreve a história política e econômica do Brasil de 1985 a 2010, marcada por altos índices inflacionários e diversos planos de estabilização falhos, como o Plano Cruzado no governo Sarney. Destaca também a redemocratização do país com a nova Constituição de 1988 e a realização das primeiras eleições diretas para Presidente em 1989.
O documento apresenta uma entrevista com Fernando Henrique Cardoso onde ele analisa a crise política no governo Lula e as consequências para o Brasil. Em três frases, Fernando Henrique critica a ortodoxia econômica do PT que limitou o crescimento brasileiro, alerta para o risco da sociedade rejeitar todos os políticos devido à crise, e defende que o PSDB tem credenciais para liderar o país com uma agenda clara de desenvolvimento.
Lula responde a diversos processos por corrupção. O documento descreve os processos contra Lula na Operação Lava Jato, Operação Janus e Operação Zelotes, e argumenta que os governos do PT trouxeram graves consequências econômicas e sociais para o Brasil.
O documento descreve a história econômica e política do Brasil de 1995 a 2010, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Inclui detalhes sobre a estabilização econômica, o controle da inflação, o crescimento do desemprego, as conquistas sociais e os desafios de reduzir a desigualdade e pobreza no país.
Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.Bruno de Almeida
O documento analisa as diferenças entre os governos Lula e Dilma, incluindo suas formas de se relacionar com a imprensa e sociedade, trajetórias políticas e decisões de governo. Lula tinha mais habilidade retórica e se relacionava diretamente com as pessoas, enquanto Dilma tinha perfil mais técnico e pouca experiência política anterior. Em políticas econômicas e sociais, os governos tiveram continuidade, mas em política externa Dilma adotou posições mais críticas.
1) O documento discute as razões pelas quais a burguesia brasileira odeia o governo Dilma, apesar dos ganhos econômicos durante seu mandato. 2) Uma das principais razões é que Dilma não cedeu aos interesses das elites e promoveu políticas redistributivas de renda que beneficiaram os mais pobres. 3) A burguesia também se opõe à "contabilidade criativa" do governo e ao seu intervencionismo na economia.
1) Os governos Lula e Dilma Roussef continuaram as políticas neoliberais dos governos anteriores e aumentaram a dependência do Brasil em relação ao capital estrangeiro.
2) Esses governos falharam em promover o crescimento econômico sustentável e a inclusão social através da geração de empregos.
3) Eles também fracassaram nos planos político e moral ao se envolverem em escândalos de corrupção.
Durante o governo Lula (2002-2010):
1. A economia brasileira experimentou um período de estabilidade e crescimento com baixa inflação e superávit na balança comercial.
2. Foram criados vários programas de incentivo à agricultura familiar, microcrédito e exportações que contribuíram para o crescimento.
3. No entanto, o governo também enfrentou diversas crises políticas decorrentes de denúncias de corrupção.
O documento relata sobre um jornalista que visitou Cuba e observou que, apesar das novas relações diplomáticas com os Estados Unidos, o país ainda enfrenta muitos problemas, mas há sinais de que o povo cubano acredita em um futuro melhor. O texto também discute sobre os problemas do governo brasileiro, incluindo as derrotas no Congresso e a crise econômica, e questiona se há uma saída para a situação política.
Dilma roussef x aecio neves no 2 turno das eleicoes presidenciaisRoberto Rabat Chame
O documento discute as eleições presidenciais brasileiras no segundo turno entre Dilma Roussef e Aécio Neves. Ambos os candidatos apoiam políticas econômicas neoliberais, como privatizações e abertura de mercado. Embora o PT tenha se oposto a privatizações no passado, o governo Dilma as implementou. Já as políticas sociais do PT, como o Bolsa Família, são vistas como insuficientes para promover inclusão social devido ao baixo crescimento econômico. Aécio Neves pode se difer
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciaisFernando Alcoforado
O 2º turno das eleições presidenciais colocará frente à frente o petismo representado pela candidata Dilma Roussef e o antipetismo representado pelo candidato Aécio Neves. São poucas as diferenças entre ambos os candidatos e de seus partidos no que diz respeito à política econômica nitidamente neoliberal que segue o que estabeleceu o Consenso de Washington na década de 1990 (disciplina fiscal, juros de mercado, câmbio flutuante, abertura comercial, liberalização do investimento estrangeiro direto, privatização das estatais, desregulamentação das leis econômicas e trabalhistas). Dois fatores diferiam, entretanto, o PT do PSDB: a rejeição da política de privatização e a defesa da redução das desigualdades sociais pelo primeiro.No entanto, a política de privatização de empresas estatais combatida pelo PT nos seus primórdios está sendo levada avante pelo governo Dilma Roussef que chegou ao absurdo de entregar 60% do petróleo do campo de Libra da camada pré-sal ao capital estrangeiro. A denominada parceria pública privada (PPP) posta em prática pelo atual governo não é nada mais nada menos do que a nova denominação dada ao processo de privatização de portos, aeroportos, rodovias, etc. Por sua vez, a redução das desigualdades sociais defendida pelo governo Dilma Roussef se realizou com a concessão de “esmolas” a 50 milhões de brasileiros pobres através do programa Bolsa Família com recursos do Tesouro que não promoveu a verdadeira inclusão social da população pobre que só ocorreria com sua inserção ao mercado de trabalho como consequência do crescimento do PIB, isto é, do aumento da riqueza nacional. No entanto, a taxa média de crescimento do PIB de 2011 a 2013 foi de apenas 2 % ao ano bem abaixo da taxa de 5% ao ano necessária à geração de emprego e renda no Brasil.
Odebrecht -- 20160322175641 65c75bd12dea69f579c20a7dbd7570f6Luiz Carlos Azenha
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A militância de Dilma nas redes sociais enfraqueceu desde o início de seu segundo mandato, enquanto a oposição se organizou melhor nesses espaços.
3) Para reverter o cenário, o documento defende uma comunicação do governo que responda claramente às perguntas da população sobre corrupção, economia e promessas de campanha.
O impeachment de Dilma Rousseff consumado no dia de hoje (12/05/2016) representa o fim da era PT porque produziu a maior devastação sobre a economia brasileira e a maior corrupção em toda a história do País. Durante a era PT, o Brasil foi arruinado economicamente porque o sistema econômico brasileiro faliu ao dobrar a dívida pública que evoluiu de R$ 1,6 trilhões em 2010 para R$ 3,3 trilhões em 2016, além de apresentar crescimento econômico negativo rumo à depressão, taxa de inflação acima de 10%, desemprego em massa (10 milhões de desempregados), falência generalizada de empresas (51,4% micro e pequenas empresas, 22,2% companhias de médio porte e 26,4% de grandes empresas), desindustrialização (10% do PIB), precariedade extrema dos serviços públicos de educação e saúde e gargalo logístico. Além disso, o valor de mercado da Petrobras encolheu em US$ 200 bilhões desde o início do governo Dilma Rousseff. A penalidade sofrida por Dilma Rousseff de impeachment pelo crime de responsabilidade foi muito pequena quando deveria ser responsabilizada, também, por ter arruinado economicamente o Brasil, quebrado a Petrobras e ter sido conivente com o estado de corrupção política sistêmica desenfreada que é conhecido como cleptocracia, o que literalmente significa "país governado por ladrões". O PT e seus aliados se encaminham definitivamente para o lixo da história.
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
1) O PT reconhece erros como se deixar contaminar por financiamento empresarial de campanha e adotar práticas de corrupção dos partidos tradicionais, mas nega que isso levou ao impeachment de Dilma.
2) O PT afirma ter ficado "refém de acordos táticos" com a direita que ampliaram o poder desta, mas não reconhece que isso contribuiu para a crise.
3) A resolução do PT defende Dilma, mas não apresenta soluções reais para a grave crise política e econôm
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à CorrupçãoEdinho Silva
1. O documento discute o combate à corrupção no governo Lula, destacando fatores que contribuíram para seu enfrentamento de modo mais sistemático e eficaz, como o fortalecimento de órgãos de controle e investigação e a cooperação com o Ministério Público.
2. Grande parte dos esquemas de corrupção descobertos teve origem em governos anteriores, sendo investigados de forma mais aprofundada na era Lula.
3. Erros podem ter ocorrido, mas o governo Lula
Aene project a medium city public students obesity studyCIRINEU COSTA
Identifying undernutrition and obesity on students and propose public policies of health are urgent issues. This paper presents a study with weight and stature from students collected by physical education teachers (PEF) in schools of a city near São Paulo. The PEF collected the data and they were inserted in a program especially developed for each school Department (AENE Project). The datas were analyzed by software and evaluation done based on a World Health Organization (WHO_2007) table, that develops health programs worldwide. The results evaluations were used to raise the students and family, teachers and responsibles for treatment search (when required).
Teoria do equilíbrio a guerra interna entre os poderesCIRINEU COSTA
O equilíbrio entre os Poderes internos de cada País e o resultado deste equilíbrio na estabilidade interna e na sua ação no contexto internacional dentro do jogo de poder entre as nações deve ser tratado de uma forma especial.
1) Quanto maior a oferta de dinheiro disponível para empréstimos, menor será a taxa de juros cobrada.
2) A taxa de juros nominal é composta pela taxa livre de risco mais um prêmio de risco que varia de acordo com o nível de risco do ativo.
3) Exemplos numéricos ilustram como calcular juros simples e compostos para diferentes períodos de aplicação e taxas.
O documento discute os problemas do sistema político brasileiro, como a falta de ética entre políticos, o alto custo das campanhas e a reeleição facilitada. Também critica o modelo de financiamento de campanhas e o sistema eleitoral, que permite a eleição de candidatos sem votos próprios, propondo mudanças como a proibição de reeleição e o financiamento público de campanhas.
O documento apresenta demonstrações financeiras de uma empresa, incluindo demonstração de resultado, balanço patrimonial e índices financeiros. A demonstração de resultado mostra as receitas, custos, despesas e lucros da empresa. O balanço patrimonial apresenta os ativos, passivos e patrimônio líquido da empresa. Por fim, são descritos vários índices financeiros que medem a liquidez, rentabilidade e alavancagem da empresa.
O documento discute os problemas do sistema tributário brasileiro, incluindo a alta carga tributária que sufoca o desenvolvimento e causa fome entre os brasileiros. Argumenta que os impostos são pagos principalmente pelas pessoas físicas, mas o governo não fornece serviços públicos adequados em troca. Defende uma reforma tributária para tornar o sistema mais justo.
Este documento fornece uma introdução básica aos conceitos fundamentais da física, incluindo o sistema internacional de unidades, pontos e corpos materiais, repouso e movimento, velocidade média e instantânea, aceleração e equações do movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado. Exemplos numéricos são fornecidos para reforçar a compreensão dos conceitos.
A visão equivocada dos líderes esquerdistas brasileiros em relação ao devido posicionamento do Brasil no contexto internacional das grandes economias mundiais
O Brasil enfrenta uma crise econômica, política e institucional. Precisa urgentemente encontrar o caminho que o leve ao crescimento. Necessita promover ajustes profundos e mudança de rumo e direção de sua política interna e externa se quiser sobreviver como uma grande Nação no tabuleiro de xadrez que é a concorrência internacional
Brasil a guerra interna entre os poderes a teoria do equilibrioCIRINEU COSTA
O documento discute a Teoria do Equilíbrio entre os Poderes no Brasil e como isso levou a conflitos internos ao longo da história, incluindo a Intentona Comunista de 1935 e a Guerra Fria. Também descreve como esses eventos influenciaram movimentos de guerrilha na América Latina.
Análise do cenário da política tributária nacionalCIRINEU COSTA
O documento discute a complexidade e alta carga tributária no Brasil. Afirma que o sistema tributário nacional é um dos mais complexos do mundo e dificulta o entendimento dos contribuintes. Também destaca que a pessoa jurídica na verdade não paga impostos, mas sim recolhe os impostos embutidos nos preços pagos pelos consumidores pessoas físicas. Finalmente, lista diversos impostos, taxas e contribuições que oneram direta ou indiretamente os cidadãos brasileiros.
[1] O documento apresenta conceitos básicos de física como unidades de medida, referenciais, posição, velocidade e aceleração. [2] Inclui definições de ponto material, corpo extenso, repouso, movimento, trajetória e equações que descrevem movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado. [3] Apresenta exercícios para fixação dos conceitos explicados.
São paulo falta de água ou de ação governamentalCIRINEU COSTA
O documento discute a crise hídrica em São Paulo, destacando que ela é resultado da falta de planejamento urbano e de ação governamental para tratar esgotos. A poluição dos rios como o Tietê é grave devido às descargas de esgoto das cidades. Embora São Paulo tenha abundância de recursos hídricos, a água está se tornando escassa por conta da contaminação que encarece o tratamento da água.
O documento discute o seguro-desemprego no Brasil, incluindo seu histórico, direito ao benefício e problemas atuais como fraude. Também analisa as taxas de desemprego calculadas pelo IBGE versus outras fontes, notando discrepâncias significativas que podem indicar erros ou manipulação de dados.
Financial management autonomy in brazilian public schools 2CIRINEU COSTA
This document discusses theoretical frameworks for general administration and public administration, with a focus on administration in schools. It presents models of organizations as machines (classical management theory) and living organisms (systems and contingency theory). It also discusses paradigms of organizational practices knowledge based on cultural phenomena and political systems. The goal is to move beyond fragmented perspectives in management theory toward more analytical and critical approaches.
Estudos de estratégia erros da seleção na copa de 2013CIRINEU COSTA
O documento discute os erros estratégicos da seleção brasileira na Copa de 2014, incluindo a escolha dos jogadores, técnico e preparação da equipe. A seleção convocou muitos jogadores que atuavam no exterior em vez de dentro do Brasil, e a preparação física e treinamento da equipe foram inadequados, levando ao fracasso no torneio.
O documento discute o uso do pronome "a gente" em discursos políticos no Brasil. Apresenta vários exemplos onde presidentes usaram "a gente" de forma genérica para se referir a ações do governo, sem especificar claramente quem seriam os responsáveis. Também cita um artigo acadêmico analisando o uso desse pronome na mídia televisiva.
Cenario do movimento revolucionário de 1964CIRINEU COSTA
Este documento descreve o contexto histórico dos eventos que levaram ao golpe militar de 1964 no Brasil, começando com a Revolução Russa de 1917 e a disseminação do comunismo na Europa e Américas. Também discute a Intentona Comunista de 1935 no Brasil, quando o Partido Comunista tentou implantar uma ditadura comunista no país a mando da Internacional Comunista.
O injusto sistema tributário brasileiroCIRINEU COSTA
O documento discute os problemas do sistema tributário brasileiro, incluindo: (1) o sistema é complexo e confuso para os cidadãos comuns, que acreditam incorretamente que não pagam impostos; (2) na verdade, são as pessoas físicas que acabam pagando toda a carga tributária através dos impostos embutidos nos produtos e serviços; (3) é necessária uma reforma tributária para tornar o sistema mais justo e reduzir os impostos que sufocam o desenvolvimento do país.
1. RECESSÃO VERSUS
ESTABILIDADE
ECONÔMICA
31/08/2016
A DIFERENÇA ENTRE A DESCONSTRUÇÃO DOS
FUNDAMENTOS ECONÔMICOS E O
CRESCIMENTO ORDENADO
Quando a equipe econômica do país deixou de lado a busca do
superávit primário e passou a priorizar ações populistas visando a
reeleição da presidente Dilma, nosso país viu-se à beira do abismo e
decolou ladeira abaixo na medida em que os indicadores econômicos
foram aparecendo e a desconfiança do mercado foi tornando-se
concreta e as agências internacionais foram retirando, uma a uma, o
grau de investimento do nosso país.
2. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Cirineu José da Costa - Engº - MSc Administração PUC SP
Página 1
RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
A D I F E R E N Ç A E N T R E A D E S C O N S T R U Ç Ã O D O S F U N DA M E N T O S
E C O N Ô M I C O S E O C R E S C I M E N T O O R D E N A D O
1. INTRODUÇÃO
Quando o Lula foi eleito presidente do Brasil todo o mercado interno e internacional
temia pelo que poderia advir da ascensão ao poder no Brasil de um líder sindicalista
e de esquerda. O mercado financeiro ficou instável até a definição do seu ministério
e acalmou-se quando sentiu que os fundamentos básicos implantados pelo seu
antecessor Fernando Henrique seriam mantidos.
Lula recebeu a casa “arrumada” com o sistema bancário já enxuto tendo em vista
que o governo anterior já tinha colocado em execução um plano bem sucedido de
reorganização do sistema bancário nacional. Diversos bancos privados foram
fechados ou incorporados e bancos estatais foram vendidos. A moeda, o Real,
estava estável e o país crescia anualmente apesar de ter enfrentado com sabedoria
algumas crises internacionais.
2. O PRIMEIRO MANDATO DE LULA
Os escândalos de corrupção no primeiro mandato de Lula (2003-2006) lançaram na
lama a imagem de um partido íntegro que o PT tinha e fez do Congresso a
instituição de menor credibilidade do nosso país.
O PT se apresentava durante a campanha presidencial do candidato Lula como um
partido contra o fisiologismo político, o corporativismo e a corrupção que era norma
entre os partidos que estavam no poder. O escândalo do “mensalão”, em 2005,
mostrou que a fachada do PT caiu e que os líderes do partido conseguiram coloca-lo
no mesmo patamar de corrupção dos outros partidos. A era Lula nunca mais seria a
mesma. O esquema do mensalão envolvia o pagamento de propinas a
parlamentares em troca de apoio ao governo em votações no Congresso. Era uma
mesada paga a todos os parlamentares da base aliada ou não que votavam com o
governo.
O mensalão derrubou o Ministro da Casa Civil, José Dirceu e toda a cúpula do
partido. José Dirceu, Genoino, o empresário Marcos Valério e vários outros petistas
e empresários foram condenados e cumprem pena por diversos crimes.
A Operação Sanguessuga da Polícia Federal expôs políticos que desviavam verbas
públicas destinadas à compra de ambulâncias e perto da campanha da sua reeleição
outro escândalo surgiu quando um grupo de petistas, chamados pelo próprio
presidente de “aloprados”, foi flagrado tentando comprar um dossiê contendo dados
3. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Página 2
falsos que incriminavam o candidato do PSDB José Serra. Lula não perdeu a
reeleição devido ao fato do candidato José Serra não ter sabido se aproveitar da
fragilidade em que Lula se colocou, perdendo a chance de derrota-lo explorando os
diversos casos de corrupção que marcavam seu final de mandato.
Na área econômica o maior mérito do governo lula foi a manutenção da política do
governo anterior. Lula foi um crítico do Plano Real, mas ao chegar ao Governo deu
continuidade ao Plano Real que controlou a inflação. Esta atitude assegurou a
estabilidade econômica. O Produto Interno Bruto teve um crescimento médio anual
de 4,0%, índice quase o dobro do registrado no período de 1981 a 2002. Isso fez
com que o Brasil saltasse do 12º para 8º no ranking das maiores economias do
mundo.
Com a estabilidade econômica o Governo pode ampliar programas sociais como o
Bolsa Família, criado no Governo Fernando Henrique Cardoso pela primeira dama
Ruth Cardoso, expandir o crédito, o aumento de empregos formais e do salário
mínimo permitindo a ascensão das classes mais pobres.
O aumento da renda do trabalhador aumentou o consumo e este aumento estimulou
investimentos no comércio e na indústria. Houve uma redução do número de pobres
e uma melhoria geral no nível de consumo dos brasileiros.
No cenário internacional o governo petista priorizou as relações sul-sul reforçando os
laços diplomáticos e econômicos com a América do Sul, Caribe, África e Ásia. O
governo Lula apoiou claramente regimes de exceção como Cuba e Irã, fato este que
abalou a imagem do nosso país no exterior. As posições brasileiras nos fóruns
internacionais foram desastrosas apoiando o governo cubano que massacra seus
opositores e dando apoio ao governo iraniano no seu intento de criar a bomba
atômica desenvolvendo um programa nuclear militar paralelo.
O governo do PT passou a financiar obras em “países amigos” que foram
executadas pelas empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato, levando a crer
que as mesmas também foram alvos de propinas e escândalos. Tivemos obras de
construção de porto, autoestradas, usinas hidroelétricas e outras, todas financiadas
com recursos públicos do BNDES a juros subsidiados e que favoreceram
empreiteiros do esquema Lava-Jato. A outra jogada do PT foram os empréstimos a
“países pobres” do continente africano, normalmente dirigidos por “ditadores amigos”
cujas dívidas eram depois perdoadas com a chancela do Senado Federal.
3. O SEGUNDO MANDATO DE LULA
A reeleição de Lula foi um milagre, pois ele já estava abatido no chão e José Serra
não soube dar o golpe de misericórdia. Ficou com pena e seu adversário levantou-
se, sacudiu a poeira, inflamou os movimentos sociais e levou a melhor.
4. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Cirineu José da Costa - Engº - MSc Administração PUC SP
Página 3
Novo mandato e novos escândalos como o caso dos cartões corporativos, onde
funcionários do Planalto faziam uso irregular de cartões de crédito oficiais e o
esquema de tráfico de influência envolvendo a família da ex-ministra da Casa Civil,
Erenice Guerra, que até hoje não foi explicitado.
Na área educacional o governo Lula não conseguiu avançar. No final do seu
segundo mandato 14 milhões de brasileiros com idade acima de 15 anos não
estavam alfabetizados. Na área da saúde o déficit de leitos hospitalares, de médicos
e de outros profissionais da saúde ocasionou um excesso de demanda que em
consequência trouxe as filas de espera para consulta e cirurgias no sistema público
de saúde. A epidemia de dengue contaminou mias de 1 milhão de pessoas. Nosso
país ainda apresenta mais de 56% dos domicílios sem sistema de coleta de esgoto e
os que possuem coleta de esgoto menos de 10% possui estação de tratamento,
lançando os efluentes in natura nos córregos, riachos e rios que se transformam em
verdadeiras valas de esgoto a céu aberto, a exemplo dos rios Tietê, Pinheiros e
Tamanduateí em São Paulo e outros em todas as grandes cidades do Brasil.
A infraestrutura deficitária (estradas, ferrovias, portos e aeroportos) é um entrave
para o desenvolvimento e financiamos um grande porto marítimo em Cuba, num
padrão que nem nosso país possui.
Lula deixou para trás temas importantes para o país, mas de cunho extremamente
impopular como a reforma da previdência e a reforma tributária. O Estado ficou mais
caro devido ao aumento de cargos comissionados para atender demandas políticas
e a criação de ministérios para atender minorias e interesses partidários.
Para eleger sua sucessora Lula passou a fazer gastos excessivos e a máquina
governamental passou a executar um plano de poder sem escrúpulo e que abrangia
o assalto aos cofres públicos que ficou bem claro com o andamento da Operação
Lava Jato.
4. O PRIMEIRO MANDATO DE DILMA
Dilma foi a primeira mulher eleita Presidente da República no Brasil, sendo a
sucessora de Lula. Já em Março de 2011 recebeu a visita do Presidente Obama dos
Estados Unidos. O Brasil de Lula e de Dilma não assinou o acordo da Área de Livre
5. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Página 4
Comércio das Américas (ALCA) perdendo a grande oportunidade de inserir o Brasil
em condições especiais no vasto mercado consumidor norte-americano.
Em Abril de 2011 Dilma, junto com Palocci e Haddad lançou o malfadado
PRONATEC com a promessa de decolar o ensino técnico profissional. Será que
formando "Disc-jóqueis (DJs)" (curso nº 214 do Guia Pronatec, 3ª edição),
"atendentes de lanchonete" (curso nº 76) ou "balconistas de farmácia" (curso nº 118)
trará aumento da produtividade industrial e melhoria na competitividade da nossa
economia? Vamos citar um curso interessante do Pronatec o ALEMÃO BÁSICO A-1
onde na sua descrição o aluno consegue após a conclusão e aprovação, comunicar-
se "de modo simples" se o interlocutor falar lenta e distintamente e se mostrar
cooperante. Quem contrataria um tradutor técnico em alemão com estas restrições?
Em outubro de 2013 ela lançou o Programa “Mais Médicos”, No fim do mesmo ano o
número de médicos do programa era cerca de 14.500 sendo que destes, cerca de
11.500 eram cubanos. Logo no início 40 médicos cubanos desertaram. No
lançamento do programa os médicos foram informados que poderiam trazer seus
familiares. Já os emissários do governo de Havana dizem que há autorização para
visita, mas não para moradia. Ao analisarmos as características do Programa nota-
se que ele foi concebido como uma forma de repassar dinheiro para Cuba. O Brasil
paga mensalmente R$ 10 mil por profissional e a Opas (Organização Pan-Americana
da Saúde) que pertence ao governo cubano repassa a cada profissional contratado
apenas R$ 2,5 mil. Cada profissional contratado rende ao governo cubano a
bagatela de R$ 7,5 mil por mês!
Dilma lança o Programa Rede Cegonha e o Plano Brasil Sem Miséria, o público alvo
é de cerca de 16,2 milhões de brasileiros e há previsão de ampliação do cadastro do
Programa Bolsa Família, construção de milhares de cisternas e capacitação técnica
da população com menos acesso a educação. O Programa Minha Casa, Minha Vida
previa a entrega de 2 milhões de casas até 2014. A Presidente Dilma lançou também
o Programa Brasil Carinhoso para beneficiar cerca de 2 milhões de famílias com
crianças de até 6 anos com renda per capita inferior a R$ 70. O objetivo é atender,
ligado ao Programa Bolsa Família, pessoas em extrema pobreza. Alguns dos
suplementos distribuídos são: vitamina A, ferro e remédios contra asma. O programa
também deveria ampliar a oferta de creches.
Dilma foi obrigada a fazer uma “faxina ética” no seu ministério exonerando sete
ministros, cinco deles herdados do Lula, todos suspeitos de atos de corrupção.
Palocci foi um deles. Outro a deixar o governo foi o Ministro dos Transportes Alfredo
Nascimento (PR-AM), sua saída se deu por denúncias de que construtoras e
consultorias de projetos de obras em rodovias e ferrovias teriam pagado propina
para a cúpula do PR, que controlava a pasta. A Oposição no Senado bateu duro na
condução do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) onde
ela acabou colocando um General do Exército para estancar a hemorragia da
corrupção. O TCU estimava 721 processos com suspeitas de dano ao erário e
indícios de irregularidades em 23 obras, 15 tocadas pelo Dnit e oito pela empresa
6. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Cirineu José da Costa - Engº - MSc Administração PUC SP
Página 5
pública Valec. No Ministério da Agricultura aparece a denúncia de ação de lobistas e
de que o diretor da Conab teria feito pagamento ilegal de R$ 8 milhões a uma
empresa. O ministro, Wagner Rossi, suspeito de receber propina, cai ainda em
agosto. No Ministério do Turismo ocorre a prisão 38 pessoas na Operação Voucher,
devido ao desvio de cerca de R$ 4,5 milhões destinados ao treinamento de
profissionais da área de turismo no Amapá. O então ministro, Pedro Novais, tenta se
defender no Senado, mas deixa o cargo em setembro. O Ministério dos Esportes
controlado pelo PCdoB é acusado de corrupção por João Dias Ferreira, ex-militante
do partido e coordenador de duas organizações não governamentais que tinham
contratos com o ministério. O Ministro Orlando Silva é acusado de envolvimento com
um esquema de corrupção por meio do Programa Segundo Tempo. Ele nega os
fatos, mas em novembro deixa a pasta. Carlos Lupi, ministro do Trabalho foi o
próximo. Acusado de ter viajado no avião de uma ONG que tinha contrato com o
ministério em 2009. Ele desmente os fatos, mas fotos do voo vazam para a
imprensa. Foi o sétimo ministro a deixar o governo de Dilma no primeiro ano de
mandato. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, é acusado de
favorecer seu Estado natal (Pernambuco) e a cidade de Petrolina onde seu filho
seria candidato a prefeito, enviando para lá a maior porcentagem das verbas do
ministério. Ele só sai do governo quando seu partido, o PSB deixa a base governista,
sob a liderança do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O ex-
presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, foi acusado de enviar cerca de
R$ 25 milhões ao exterior e supostamente seria a cabeça de um esquema de
corrupção. O caso seguiu para investigação da Procuradoria-Geral da República. A
Polícia Federal prendeu seis pessoas em novembro, entre elas dois diretores de
agências reguladoras, acusados de vender pareceres técnicos do governo para
empresas. A assessora da Presidência da República Rosemary de Noronha foi
apontada como o elo entre agentes públicos e privados.
O ano de 2011 foi um ano difícil para a economia. O PIB cresceu apenas 2,7%, bem
menos que os esperados 5,5%. O desemprego da população economicamente ativa
estava em 5% e a Presidente aprovou a Emenda à Constituição 68/2011, que
prorrogava a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 31 de dezembro de
2015. A presidente ganha popularidade com medidas como a desoneração do setor
automobilístico e a redução das contas de luz. As medidas populistas deram início
ao desequilíbrio financeiro da União.
O terceiro ano de mandato foi marcado pela desaceleração da economia. O governo
tomou novas medidas de desoneração e estímulos fiscais e financeiros foram
adotados para tentar estancar os gargalos infraestruturais.
Os protestos de rua no ano de 2013 aconteceram nas principais capitais tendo como
objetivo a crítica aos gastos com a Copa do Mundo. Os manifestantes queriam mais
investimentos em saúde e educação e menos arenas esportivas, pediam a
preservação dos poderes investigatórios do Ministério Público visando a
continuidade da Operação Lava-Jato. O estopim das manifestações foi o aumento
das tarifas do transporte público.
7. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Página 6
A Presidente tentou acordo com políticos do parlamento e governadores para uma
pauta que atendesse as reinvindicações, mas não obteve sucesso. O Senado
Federal estabeleceu uma pauta prioritária, que incluiu projetos como o que
transforma a corrupção em crime hediondo e a exigência de ficha limpa para
servidores públicos, procurando acalmar as massas nas ruas, mas ainda estão em
“estudo” nas casas legislativas. O Senado aprovou e a presidente sancionou em
setembro a Lei 12.858/2013, que garante para a 75% dos royalties da exploração do
petróleo e do gás natural para a educação e 25% para a saúde.
No ano de 2014 foi aprovado o marco civil para a internet que estabeleceu a
neutralidade da rede e a proteção do sigilo tanto dos dados quanto da navegação.
Durante a Copa do Mundo a oposição fez críticas aos gastos com estádios e à
submissão do Brasil às regras da FIFA. A concessão dos aeroportos de Guarulhos,
Campinas e Brasília também foi alvo de críticas. O Congresso aprovou a Lei Geral
da Copa e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC). A Copa foi um sucesso,
com poucos problemas de organização e grande afluxo de turistas, mas os grandes
gastos com a realização do torneio e o atraso na entrega de obras de infraestrutura
ainda são lembrados pelos críticos do governo.
No mês de junho a presidente sanciona sem vetos o novo Plano Nacional de
Educação (PNE), que contém as diretrizes e metas da educação nacional para os
próximos dez anos. O Plano exige que o governo federal aplique pelo menos 10% do
PIB no setor até o fim do décimo ano. Entre as metas estão a erradicação do
analfabetismo absoluto e a redução em 50% da taxa de analfabetismo funcional.
A compra de uma refinaria em Pasadena, no Texas, na época em que Dilma ainda
era ministra das Minas e Energia do governo Lula e presidente do Conselho
Administrativo da Petrobrás ocasionou o pedido de abertura de uma CPI. A
Operação Lava-Jato liga recursos desviados da estatal a pagamento de propinas no
Congresso. As delações premiadas deixam o mundo político em suspense. Duas
CPIs são criadas: uma exclusiva do Senado e uma mista. Após meses de
investigação, a CPI mista aprova o relatório do deputado Marco Maia (PT-RS), que
pede o indiciamento de 52 pessoas e reconhece prejuízo de US$ 561,5 milhões na
compra da refinaria. Como consequência os preços das ações da Petrobrás
despencam nos mercados nacional e norte-americano.
5. O SEGUNDO MANDATO DE DILMA
A Operação Lava Jato na Polícia Federal aprofundou a crise na Petrobras com
prisões de executivos e delações premiadas. Houve uma piora no resultado do PIB e
o balanço das contas fiscais começaram a indicar desequilíbrios. Joaquim Levy,
executivo do Bradesco, é anunciado como o novo ministro da Fazenda e Nelson
Barbosa vai para o Planejamento. Alexandre Tombini permanece presidente do
Banco Central.
No começo do segundo mandato presidencial, a disputa pelo comando da Câmara
dos Deputados colocou em lados opostos a Presidente da República e o Deputado
8. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Cirineu José da Costa - Engº - MSc Administração PUC SP
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Eduardo Cunha tendo em vista que o Governo decidiu apoiar o candidato Arlindo
Chinaglia para a Presidência da Câmara.
A PGR mandou uma lista de políticos dos partidos PP, PT e PMDB ao STF para
serem investigados na Operação Lava Jato. Meses depois, o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, e o senador Fernando Collor (PTB-AL) foram também denunciados
ao STF. Em Novembro, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS),
foi preso por tentar obstruir as investigações penais. Delcídio e André Esteves, ex-
controlador do banco BTG Pactual, foram denunciados posteriormente no Supremo.
No seu discurso de posse a Presidente deu como lema para seu governo “Brasil,
Pátria Educadora”, indicando que a Educação seria a prioridade dos quatro anos de
seu segundo mandato. Na contramão o Ministério da Educação teve quatro ministros
num só ano!
No dia Internacional da Mulher, durante seu pronunciamento em rede nacional o país
viu-se tomado por vaias, panelaços e buzinaços em várias cidades do país. Dias
depois, ocorreram manifestações contra o governo com mais de um milhão de
pessoas em várias capitais. A aprovação do governo caiu a níveis nunca vistos no
período pós-governo militar.
A Presidente chamou ao Palácio do Planalto nomes mais próximos do ex-presidente
Lula como Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva e passou a se encontrar
de modo mais recorrente com o antecessor. O seu relacionamento com o Vice-
Presidente começou a ter o desgaste agravado depois que a Câmara aceitou um
pedido impeachment. Temer reclamava de ter sido sempre uma figura decorativa no
governo de Dilma.
Com o julgamento do impeachment em agosto de 2016 Temer assumiu
interinamente e depois da conclusão do processo tomou posse definitivamente como
Presidente da República, assumindo um orçamento com um déficit declarado de
R$119,9 bilhões. Vejamos abaixo a evolução do Superávit Primário:
9. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Página 8
6. A “CONTABILIDADE CRIATIVA” DO GOVERNO
O termo “contabilidade criativa” envolve os conceitos de “resultado primário” e
“dívida líquida do setor público”. A manipulação desses conceitos abre brechas para
a denominada “contabilidade criativa”. Estas operações permitem a expansão dos
gastos e da dívida pública sem que apareça no resultado primário e na dívida
líquida. São empresas que estão fora do conceito de setor público pagando
dividendos ao Tesouro ou então a antecipação de receitas futuras e de empréstimos
a empresas que estão fora do conceito de setor público por meio de emissão de
títulos. Outra manobra para obter resultados fiscais melhores é o adiamento de
desembolsos, criando-se “restos a pagar”, o que joga para o exercício seguinte
contas devidas do exercício vigente. Há muito tempo o TCU chama os restos a
pagar de “orçamento paralelo”.
No final dos anos 90, para o país cumprir as metas do Fundo Monetário
Internacional, surgiram os chamados restos a pagar, compromissos assumidos em
um ano, mas pagos em exercícios seguintes. Em 2002, com a Lei de
Responsabilidade Fiscal em vigor, os “restos a pagar” eram cerca de R$ 25 bilhões.
De 2013 para 2014 o volume de restos a pagar processados foi muito elevado e
somou cerca de R$ 33,5 bilhões. Comparativamente ao ano anterior o aumento foi
de 27%%. Já em 2014, somaram R$ 227,8 bilhões.
Em junho de 2014 as “pedaladas” atingiram o ápice quando a Caixa bancou com
recursos próprios o Programa Bolsa Família, o Seguro Desemprego e o Abono
Salarial, o Banco do Brasil fez o mesmo para equalizar as taxas de juros do
financiamento agrícola, o FGTS arcou com o “Minha Casa, Minha Vida” enquanto o
BNDES cobriu custos do Programa de Sustentação de Investimento.
As chamadas “pedaladas fiscais” começaram a ser denunciadas na imprensa que
chamava a atenção ao abrupto crescimento dos restos a pagar, do atraso nos
repasses a Estados e Municípios e da enxurrada de ordens bancárias emitidas nos
últimos dias do ano para só serem sacadas no exercício seguinte e assim não
aparecer no cálculo do superávit primário. O TCU rejeitou as contas tendo como
motivo o fato dos bancos estarem financiando o Estado, o que é proibido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal. O Relatório do TCU estimou em R$ 40 bilhões o montante
das “pedaladas fiscais” via bancos públicos.
O Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) no dia 05 de Maio de 2014, após ouvir
especialistas em finanças e transparência pública em audiência pública promovida
pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) declarou que o governo federal usa
manobras contábeis para esconder a expansão da despesa pública, do déficit e da
dívida governamental.
A prática do governo de prorrogar pagamentos previstos de um ano para o outro
colabora para elevar o resultado do superávit primário. O resultado primário fica
inflado por manobras orçamentárias. Essa passagem do Orçamento de um ano para
o ano seguinte fere o princípio da anualidade do Orçamento e forma um Orçamento
10. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
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paralelo. O governo não paga: espera a virada do ano para pagar! É muito claro que
isso foi ocorrendo de forma constante todos os anos do Governo Dilma.
7. INCONSISTÊNCIA DA POLÍTICA FISCAL
O modelo de política fiscal brasileiro tende ao esgotamento, pois da maneira como a
política fiscal é formulada a despesa sempre pode crescer. Sabemos que as
demandas por gastos público tendem para o infinito enquanto a carga tributária
máxima que a sociedade está disposta a pagar tem um limite bem definido. Nossa
carga tributária neste início de século esteve próxima de 40% do PIB dando em troca
ao contribuinte péssimos serviços públicos, ou seja, retorno quase zero.
O Governo tomou a decisão de estimular o crescimento econômico fazendo
desonerações tributárias pontuais na economia, gerando forte perda de receita e não
tomou medidas para conter a expansão dos gastos públicos para equilibrar a queda
das receitas com as despesas. Assim o espaço fiscal para a realização de superávits
primários decaiu acelerando-se o esgotamento do modelo.
O Governo executa determinadas ações que são características da chamada
“contabilidade criativa”:
Pagamento de dividendos em valor atípico ao Tesouro por empresas
que estão fora do conceito de setor público – empresas nas quais o
governo detém maioria das ações com direito a voto são forçadas a
pagar dividendos com valor bem mais alto que o que seria
normalmente distribuído, aumentando o resultado primário.
Postergar o pagamento de despesas aumentando o volume de restos a
pagar, não repassando recursos ao BNDES dos empréstimos
subsidiados, retendo recursos do FGTS e forçando a administração do
Fundo a financiar o Programa Minha Casa Minha Vida.
Vender patrimônio público para uma empresa estatal que esteja fora do
conceito de setor público. O Governo pode assim até influenciar no
preço, vendendo o ativo com preço acima do mercado, inflando o
resultado primário e prejudicando as finanças da empresa que comprou
o ativo.
Antecipação de receitas futuras vendendo o direito de receber a
receita para outra empresa também controlada por ele. Em 2012 o
Governo Federal vendeu R$ 6 bilhões em crédito de royalties ao
BNDES. A antecipação de receitas também aumenta o resultado
primário de hoje prejudicando o resultado primário futuro.
Empréstimos a empresas públicas que estão fora do conceito de setor
público por meio de emissão de títulos. Como o Governo não ofereceu
dinheiro ao Banco, o ato não aparece no resultado primário. A dívida
cresce, mas o crédito cresce na mesma proporção porque o Banco fica
devendo ao Tesouro pelos títulos “emprestados”.
Fabricação de receita primária fictícia. O Tesouro emite títulos e os
entrega a um banco público, cobrando uma taxa de juros menor que a
de face do título público. O banco simplesmente coloca os títulos no
11. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Página 10
seu ativo e, sem fazer nada, mantendo os títulos em carteira obtém
lucros somente em função do diferencial de taxas de juros. Com o lucro
ele pode pagar dividendos mais elevados ao Governo. Essa receita de
dividendos será contabilizada como receita primária do Tesouro. A
partir de um aumento da sua dívida, o governo passa a ter um
resultado primário maior, tudo isso sem impacto imediato na dívida
líquida! Na operação de venda de reservas de petróleo à Petrobras o
governo utilizou um mecanismo indireto de empréstimo ao BNDES.
Como o governo queria criar artificialmente uma receita primária que
engordasse o seu superávit, ele criou uma triangulação, via BNDES. O
Tesouro emitiu títulos da dívida e emprestou ao BNDES que foi
obrigado a adquirir ações da Petrobras. A compra foi liquidada com os
títulos que havia recebido do Tesouro como empréstimo. A Petrobras
foi a mercado, vendeu os títulos e pagou ao Governo em dinheiro o
valor dos 5 bilhões de barris de petróleo. A entrada do dinheiro no
Tesouro foi contabilizada como receita primária, elevando o resultado
primário. A mágica estava feita: a partir da emissão de dívida, o
Tesouro conseguiu elevar o resultado primário.
Pagamento de despesas com títulos públicos - como não há
desembolso de recursos (despesa) o resultado primário não é afetado.
A dívida líquida aumenta, pois ocorre a emissão de título. Essa
operação esconde a piora do resultado primário, mas deixa à mostra a
elevação da dívida líquida.
Os conceitos de dívida e resultado primário têm como finalidade medir o equilíbrio
financeiro do governo verificando se seus gastos são compatíveis com as receitas,
se é capaz de pagar a sua dívida, se a dívida está ou não crescendo de forma
acelerada. A “contabilidade criativa” desvirtua a real situação financeira do governo.
A mágica não dura para sempre e a real situação financeira se revela para a
sociedade. Medidas de ajuste passam a ser inevitáveis.
O outro objetivo das medidas de resultado primário é apurar o consumo total da
economia. Ao mascarar o resultado primário, o governo mostra um impulso dos
gastos públicos sobre a demanda agregada menor do que o real. O relógio que
mede a influência do setor público sobre a atividade econômica privada e sobre a
inflação deixa de funcionar e a economia fica sem parâmetros ou com parâmetros
falsos. A incerteza e a falta de informação geram o medo de uma virada na política
econômica.
8. A EXPANSÃO DAS DESPESAS
As expectativas para o futuro podem ser ruins na medida em que despesas
essenciais como a Previdência Social, pessoal ativo, educação e saúde podem
pressionar o orçamento e prejudicar o equilíbrio fiscal. As despesas previdenciárias
são as mais distorcidas tendo em vista que entram na conta previdenciária as
despesas com aposentadoria e pensão de pessoas que contribuíram para o sistema
e pagamentos do sistema de assistência social que causam um rombo nas contas,
12. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
Cirineu José da Costa - Engº - MSc Administração PUC SP
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pois são pagamentos feitos a pessoas que nunca contribuíram para o sistema. Outro
problema é a inexistência de uma “conta” específica para a Previdência, fora do
caixa único do governo o que dificulta o cálculo do “suposto rombo” previdenciário. O
sistema previdenciário dos funcionários públicos também não possui uma “conta”
específica onde seriam depositados os valores descontados dos funcionários e a
parcela de participação do empregador (governo) para possibilitar os devidos
cálculos e acompanhamento da viabilidade do sistema. Como tudo está inserido na
conta única do Tesouro Nacional fica impossível verificar a real situação dos
sistemas previdenciários. De acordo com especialistas se os dois sistemas tivessem
suas contas separadas e pudessem investir os recursos como acontece na
previdência privada e complementar não haveria déficit no sistema previdenciário.
Com os recursos no caixa único o governo faz uso dos mesmos de acordo com sua
conveniência e o balanço das contas continua sendo uma “caixa preta”.
Os salários são outro problema para o Governo tendo em vista que não há uma
tabela geral de vencimentos e ainda existem distorções graves entre os salários
recebidos pelas diversas categorias seja dentro do Poder Executivo ou comparativo
entre os 3 Poderes onde pessoas que executam as mesmas tarefas possuem
diferença salarial que pode chegar a 500%. O TETO salarial é uma outra utopia que
nunca foi atingida tendo em vista os diversos “penduricalhos” que existem nos
vencimentos dos funcionários em todos os Poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário) fazendo com que o mesmo só sirva para ocasionar aumento em cascata
no setor público quando na verdade ele foi criado para limitar despesas e evitar
salários astronômicos.
O SUS – Sistema Único de Saúde foi criado para oferecer atendimento de saúde
para toda a população do país. As obrigações foram distribuídas entre os governos
federal, estaduais e municipais. O grande problema do sistema é a insuficiência de
mão-de-obra especializada na área de saúde ocasionada pela queda no interesse
pela profissão que deixou de ser bem remunerada no setor público. Os médicos e
enfermeiros procuram a rede privada que oferece melhores salários e melhores
condições de trabalho. O aparato de prédios com diversos nomes (UPA,AMA, etc) e
atendimentos deficitários muitas das vezes localizados em regiões periféricas e que
não oferecem condições de segurança para as pessoas que procuram o
atendimento e para as equipes de trabalho. Outro problema sério é o déficit na
formação de pessoas para a carreira de saúde. Os cursos são longos, as exigências
são muitas, as vagas no sistema público são poucas e as faculdades particulares
são muito caras. A universalização do atendimento, o fornecimento gratuito de
medicamentos e os surtos epidêmicos (dengue, zika vírus e outras) passaram a
exigir cada vez maior volume de investimento no setor.
A infraestrutura do país também esta a exigir um maior aporte de investimentos e
com um volume de arrecadação em declínio os diversos níveis de governo contam
com cada vez menos recursos para investir. A falta de investimento gera maior custo
nas exportações, pois com estradas, ferrovias, portos e aeroportos em condições
precárias as mercadorias exportadas e importadas ficam mais caras. O governo
13. RECESSÃO VERSUS ESTABILIDADE ECONÔMICA
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precisa viabilizar investimentos da iniciativa privada nacional ou internacional na
nossa infraestrutura se quiser realmente desenvolver o país, pois ele próprio não
possui os recursos necessários e, com a perda do grau de investimento, as taxas de
juros para tomada de empréstimos internacionais ficaram muito mais altas.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano Real conseguiu estancar o processo inflacionário que atingia o Brasil. Foi
um Plano Econômico audacioso que trouxe a estabilidade da moeda e a
manutenção do seu poder de compra, coisa que os brasileiros não possuíam havia
décadas.
Na cola do sucesso do Plano Real, o PSDB conseguiu emplacar a emenda
constitucional que possibilitou a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. O objetivo
era permanecer oito anos no poder e ainda fazer o sucessor. A economia foi mantida
com bons índices, mas o Presidente não conseguiu emplacar seu sucessor
entregando a faixa presidencial a Lula, eleito depois de diversas tentativas.
Lula recebeu a casa arrumadinha e navegou em águas tranquilas. Tinha direito à
reeleição e conseguiu. Podia fazer seu sucessor e o fez.
As coisas só não andaram bem devido ao excesso de bondades que o governo
petista se meteu a fazer. Somado às bondades vieram os casos de corrupção que a
princípio pareciam pequenos, mas quando as cortinas se levantaram o país viu
crimes de corrupção e lavagem de dinheiro como nunca visto em todo o mundo.
O descontrole das contas públicas como mostrado anteriormente levou o país ladeira
abaixo numa crise de recessão de dimensões alarmantes com o PIB em queda por
vários semestres consecutivos, desemprego em alta e crise política e moral no
âmbito do governo que culminou com o afastamento do Presidente da Câmara dos
Deputados Eduardo Cunha, com o afastamento temporário da presidente Dilma e
seu posterior impeachment além do envolvimento de figuras carimbadas do PT como
o ex-presidente Lula, José Dirceu, José Genoino, Palocci, Vaccari Neto, Delcídio do
Amaral, Delúbio Soares, grandes executivos da diretoria da Petrobrás e de
empreiteiras.
A volta ao sistema de estabilidade econômica e de confiança do mercado será uma
escalada difícil e dolorosa, pois exigirá medidas e remédios amargos para recolocar
a máquina nos trilhos. Numa economia globalizada e de mercado como vivemos
atualmente os governos não conseguem esconder os malfeitos indeterminadamente.
Os índices econômicos são levantados e colocados à mesa, a sociedade sofre o
efeito de imediato nos índices de inflação e perda do poder aquisitivo além da cruel
taxa de desemprego que começa a crescer assim que a máquina do mercado
começa a emperrar.
Vamos dar um crédito ao novo governo para que ele mostre a que veio. Apesar de
não ter tido um voto direto como a Dilma, ele foi eleito junto com ela na mesma
chapa, então teve a mesma aprovação. Com nosso crédito na mão, vamos ver o que
a nova equipe de governo conseguirá fazer frente a um Congresso que não veste
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muito a camisa do país e que normalmente cria todas as dificuldades possíveis para
aprovar medidas impopulares que possam dificultar o processo de reeleição de seus
caciques.
Bibliografia:
1. http://www.contasabertas.com.br/
2. http://g1.globo.com/economia/
3. http://agenciabrasil.ebc.com.br/
4. http://www12.senado.leg.br/noticias/
5. https://www.raulvelloso.com.br
6. GOLDFAJN, Ilan. Novas metas fiscais para o Brasil. O estado de S. Paulo, 3 abr.
2012.