O legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o progresso econômico e social do Brasil. O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva da economia brasileira em relação ao exterior.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Estudo dirigido sobre os governos do presidente Lula e da presidente Dilma.
Destaquei os respectivos senários políticos, sociais e medidas econômicas. Também listei os principais casos de corrupção nos dois mandatos de Luís Inácio e no primeiro governo de Dilma Rousseff,
Será inevitável o impeachment de Dilma Rousseff não apenas devido aos crimes de responsabilidade fiscal que praticou, mas também, pelo conjunto da obra devastadora sobre a economia brasileira que ela e Lula realizaram nos 13 anos de governos do PT. O balanço de 13 anos dos governos do PT indica o descompromisso de ambos os governantes com as grandes lutas do povo brasileiro levadas avante nos últimos 50 anos, numa incoerência histórica traidora. Esta incoerência ocorreu, sobretudo, nos planos econômico e moral. A incoerência no plano econômico se manifesta no fato de ambos os governos terem dado continuidade à política neoliberal e antinacional dos governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso seguindo o que estabeleceu o Consenso de Washington na década de 1990. No plano moral, institucionalizou-se a corrupção sistêmica nos governos do PT que contribuíram para levar a Petrobras e o País à bancarrota.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Estudo dirigido sobre os governos do presidente Lula e da presidente Dilma.
Destaquei os respectivos senários políticos, sociais e medidas econômicas. Também listei os principais casos de corrupção nos dois mandatos de Luís Inácio e no primeiro governo de Dilma Rousseff,
Será inevitável o impeachment de Dilma Rousseff não apenas devido aos crimes de responsabilidade fiscal que praticou, mas também, pelo conjunto da obra devastadora sobre a economia brasileira que ela e Lula realizaram nos 13 anos de governos do PT. O balanço de 13 anos dos governos do PT indica o descompromisso de ambos os governantes com as grandes lutas do povo brasileiro levadas avante nos últimos 50 anos, numa incoerência histórica traidora. Esta incoerência ocorreu, sobretudo, nos planos econômico e moral. A incoerência no plano econômico se manifesta no fato de ambos os governos terem dado continuidade à política neoliberal e antinacional dos governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso seguindo o que estabeleceu o Consenso de Washington na década de 1990. No plano moral, institucionalizou-se a corrupção sistêmica nos governos do PT que contribuíram para levar a Petrobras e o País à bancarrota.
Os 8 anos do governo Lula marcaram de forma significativa a história política do Brasil. Figura muito importante e polêmica, Lula participou de muitas eleições antes de chegar ao poder. De 2002 a 2010, finalmente no comando, governou para o povo, representando um dos governos mais populistas do país por manter seu foco principal nas classes menos favorecidas, conquistando a simpatia, gratidão e identificação com muitos brasileiros.
Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.
Em marcha o conluio para manter o status quo neoliberal no brasilFernando Alcoforado
Em entrevista à Folha, Eduardo Giannetti afirma que, se for eleita, Marina procurará pessoas do PT e do PSDB para formar sua equipe de governo e garantir apoio a seus projetos no Congresso. Para Giannetti, até os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso poderiam colaborar. A estratégia de atrair o PSDB e o PT para comporem o futuro governo Marina Silva ao lado do PSB, Rede Sustentabilidade e partidos aliados seria possível de se realizar porque todos eles rezam no mesmo credo neoliberal.
O presidente Lula disse no seu discurso de posse em 2003 que ele venceu as eleições porque a esperança (do povo) venceu o medo (da mudança). No entanto, ao assumir o governo, o presidente Lula e sua equipe demonstraram que o medo de enfrentar as verdadeiras causas dos problemas nacionais se sobrepôs à esperança do povo de realizar as mudanças exigidas para a promoção do progresso econômico e social do Brasil porque deu continuidade à política econômica neoliberal do governo FHC. Ao invés de mobilizar a sociedade civil organizada para junto com o governo elaborar e executar um plano nacional de desenvolvimento capaz de romper com os entraves ao progresso econômico e social do Brasil que correspondesse aos verdadeiros interesses da maioria do povo brasileiro, os governos do PT, de Lula e Dilma Rousseff, decidiram manter o modelo econômico neoliberal inaugurado no governo Collor do qual resultou crescente dependência do País de capitais externos e baixo crescimento econômico.
Os 8 anos do governo Lula marcaram de forma significativa a história política do Brasil. Figura muito importante e polêmica, Lula participou de muitas eleições antes de chegar ao poder. De 2002 a 2010, finalmente no comando, governou para o povo, representando um dos governos mais populistas do país por manter seu foco principal nas classes menos favorecidas, conquistando a simpatia, gratidão e identificação com muitos brasileiros.
Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.
Em marcha o conluio para manter o status quo neoliberal no brasilFernando Alcoforado
Em entrevista à Folha, Eduardo Giannetti afirma que, se for eleita, Marina procurará pessoas do PT e do PSDB para formar sua equipe de governo e garantir apoio a seus projetos no Congresso. Para Giannetti, até os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso poderiam colaborar. A estratégia de atrair o PSDB e o PT para comporem o futuro governo Marina Silva ao lado do PSB, Rede Sustentabilidade e partidos aliados seria possível de se realizar porque todos eles rezam no mesmo credo neoliberal.
O presidente Lula disse no seu discurso de posse em 2003 que ele venceu as eleições porque a esperança (do povo) venceu o medo (da mudança). No entanto, ao assumir o governo, o presidente Lula e sua equipe demonstraram que o medo de enfrentar as verdadeiras causas dos problemas nacionais se sobrepôs à esperança do povo de realizar as mudanças exigidas para a promoção do progresso econômico e social do Brasil porque deu continuidade à política econômica neoliberal do governo FHC. Ao invés de mobilizar a sociedade civil organizada para junto com o governo elaborar e executar um plano nacional de desenvolvimento capaz de romper com os entraves ao progresso econômico e social do Brasil que correspondesse aos verdadeiros interesses da maioria do povo brasileiro, os governos do PT, de Lula e Dilma Rousseff, decidiram manter o modelo econômico neoliberal inaugurado no governo Collor do qual resultou crescente dependência do País de capitais externos e baixo crescimento econômico.
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COMO LIBERTAR O BRASIL DO ATRASO ECONÔMICO RESULTANTE DE SUA SECULAR DEPENDÊN...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar como o Brasil poderá se libertar do atraso econômico resultante de sua secular dependência desde o período colonial até a era contemporânea. Para realizar este objetivo foi analisada a trajetória do Brasil como país dependente dos impérios português, britânico e norte-americano e do imperialismo exercido pelo capitalismo globalizado ao longo da história e foram identificadas as verdadeiras causas de sua dependência política, econômica e tecnológica.
O DEPLORÁVEL GOLPE DE ESTADO DE 1964 MERECE REPÚDIO DO POVO BRASILEIRO Fernando Alcoforado
Hoje, apenas os golpistas de 1964 e seus defensores comemoram 57 anos de uma ditadura sanguinária implantada em 1º de abril daquele ano que destruiu as instituições democráticas existentes na época, prendeu, torturou e matou milhares de brasileiros que a ela se opunham, contribuiu para o aumento da exploração sobre os trabalhadores e tornou o Brasil subalterno aos interesses do capitalismo internacional e dos Estados Unidos. Não há dúvida nenhuma de que o regime implantado com o golpe de estado de 1º de abril de 1964 foi ditatorial, especialmente depois do Ato Institucional nº 5 de 1968 que institucionalizou a ditadura militar no Brasil. Também é inquestionável que a ditadura militar torturou, matou e escondeu cadáveres. No Brasil, em 21 anos de regime militar, houve 300 mortos e/ou desaparecidos, 25 mil presos políticos e 10 mil exilados.
No dia 31 de março de 1964 foi desencadeado um golpe de estado no Brasil que resultou na implantação de uma ditadura de 21 anos. A ditadura implantada em 1964 não tem paralelo na história do Brasil. Apesar de ser denominada de ditadura militar, muitos civis colaboraram e participaram desde a eclosão do golpe de estado até o final da ditadura em 1985. Foram os militares que deram o golpe, que escolhiam os presidentes, que comandaram o aparato repressivo e deram as ordens de caçar e exterminar grupos de esquerda, mas a ditadura não teria se instalado se não houvesse o apoio civil e também a ajuda externa do governo norte-americano sob as presidências de Kennedy e Johnson. É lamentável a comemoração do golpe de estado de 1964 pelo governo Bolsonaro em flagrante desrespeito aos mortos e torturados da ditadura e à democracia implantada no Brasil.
As crises política e econômica que abalam o Brasil no momento apresentam algumas semelhanças com aquelas que ocorreram em 1930 e levaram à deposição do então presidente da República Washington Luis. A crise política em 1930 foi produto do esgotamento do regime oligárquico inaugurado em 1889 com a Proclamação da República e a crise econômica foi consequência do esgotamento do modelo agroexportador existente no Brasil desde o período colonial que sofreu duro golpe com a crise econômica mundial de 1929. Por sua vez, a crise política de 2015 no Brasil é produto do esgotamento do contrato social instituído com a Constituição de 1988 e a crise econômica atual é consequência do esgotamento do modelo econômico neoliberal dependente do exterior em vigor desde 1990 e está sofrendo também as consequências da crise econômica de 2008 que eclodiu nos Estados Unidos e se espraiou pelo mundo.
O clamor nacional contra a permanência de Dilma Rousseff no poder é considerado por políticos ligados ao PT como uma tentativa de golpe de estado comparando o momento atual com a situação vivida pelos presidentes Getúlio Vargas em 1954 e João Goulart em 1964. Trata-se de uma tentativa de salvar um governo moribundo que perdeu totalmente a capacidade de governar a nação haja vista só contar com o apoio de 7% da população de acordo com pesquisa recente. Diferentemente dos governos Vargas e Goulart que pautavam suas ações na defesa dos interesses nacionais e dos trabalhadores, o governo Dilma Rousseff como o de seu antecessor, Lula, se caracterizam pelo descompromisso de ambos os governantes e do PT com as grandes lutas do povo brasileiro levadas avante nos últimos 50 anos, numa incoerência histórica traidora. Pode-se constatar neste artigo que o suposto golpe de estado que estaria sendo articulado para depor Dilma Rousseff não guarda nenhuma semelhança com os golpes que levaram ao suicídio de Getúlio Vargas e à deposição de João Goulart. Ao contrário dos governos Vargas e Goulart, o governo Dilma Rousseff é submisso ao capital financeiro nacional e internacional, além de devastar a economia brasileira.
República é uma forma de organização do Estado cujo termo vem do latim res publica que significa "coisa pública", "coisa do povo". Em tese, um governo republicano é aquele que põe ênfase no interesse comum, no interesse da comunidade, em oposição aos interesses particulares e aos negócios privados. Na história da República no Brasil desde 1889, quando de sua proclamação através de um golpe de estado, esses princípios não têm sido respeitados. A História da República Brasileira iniciou-se em 1889 com a Proclamação da República e acompanhou todo o período posterior, até o século XXI. No Brasil, não há motivos para comemorar os 127 anos de República em 15 de novembro.
o conteudo deste slide vem apresentando o contexto industrial brasileiro desde da origem das industrias ate o cenario atual economico baseado na aplicação geografica.
O MODELO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE QUE O BRASIL PRECISA Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de o povo brasileiro repelir nas próximas eleições a todos os candidatos à Presidência da República, aos governos de Estado e ao parlamento estadual e nacional que buscam a manutenção do modelo econômico neoliberal que, desde 1990, vem comprometendo o desenvolvimento econômico e social do País haja vista ser ele o principal responsável por levar o Brasil à bancarrota econômica e à devastação social na atualidade. A globalização econômica neoliberal teve seu início a partir da década de 1990 quando o modelo econômico neoliberal foi imposto no mundo e beneficiou largamente o grande capital, impôs limites restritivos à ação do Estado nacional, sacrificou a produção local em favor dos produtos importados, privatizou ativos do setor público que foram vendidos a preços aviltantes e dizimou os direitos trabalhistas. No Brasil, o modelo econômico neoliberal foi adotada como alternativa ao modelo econômico nacional desenvolvimentista inaugurado com a Revolução de 1930 pelo governo Getúlio Vargas que chegou a um fim melancólico no governo Ernesto Geisel em 1979 com a falência do Estado brasileiro e a estagnação da economia brasileira na década de 1980. O modelo econômico neoliberal implantado a partir de 1990 agravou ainda mais o panorama econômico e social do Brasil ao contribuir para o enfraquecimento do papel do Estado na economia e propiciar maior abertura do mercado nacional ao capital estrangeiro. Os fatos ocorridos de 1930 até o presente momento demonstram que o modelo nacional desenvolvimentista fracassou no Brasil porque seu processo de desenvolvimento não foi sustentável, mas o neoliberalismo que o substituiu fracassou mais ainda ao desmantelar a economia brasileira de 1990 até o momento atual, torná-la extremamente dependente do exterior e contribuir para produzir a maior devastação social já registrada no País.
Na mesa redonda realizada no Instituto Geográfico e histórico da Bahia em 27/11/2014 que teve como tema Avaliação dos rumos do desenvolvimento do Brasil na era contemporânea sob a ótica do pensamento de Rômulo Almeida, o projeto nacional desenvolvimentista que foi posto em prática pelos governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e pelos governos militares foi confrontado com o projeto neoliberal que foi inaugurado no governo Fernando Collor e mantido pelos governos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff. É importante observar que Rômulo Almeida foi um dos grandes mentores do nacional desenvolvimentismo especialmente quando, na década de 1950, exerceu a Assessoria Econômica do Presidente Getúlio Vargas. Este confronto entre esses modelos de desenvolvimento se tornou importante diante do fracasso evidente do projeto neoliberal posto em prática no Brasil.
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasFernando Alcoforado
Os governos do PT não podem ser considerados progressistas porque o balanço de 13 anos dos governos Lula e Dilma Rousseff representa a negação das grandes lutas do povo brasileiro levadas avante no século XX, numa incoerência histórica traidora. A incoerência no plano econômico se manifesta no fato de ambos os governos do PT terem dado continuidade à política neoliberal e antinacional dos governos Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso seguindo o que estabeleceu o Consenso de Washington na década de 1990. Uma das grandes expectativas que se criou com a vitória eleitoral dos governos do PT a partir de 2002 foi a de que seria dada continuidade ao processo de desenvolvimento econômico e social do Brasil e de emancipação nacional desencadeados pelos presidentes Getúlio Vargas e João Goulart para a superação da dependência do Brasil ao capital estrangeiro e o fortalecimento dos setores produtivos pertencentes a brasileiros. Ao contrário, o que se verificou foi o aumento da dependência financeira e tecnológica do Brasil em relação ao exterior e a desnacionalização da economia brasileira.
A FRÁGIL REPÚBLICA CONSTRUÍDA NO BRASIL AO LONGO DA HISTÓRIA.pdfFaga1939
Este artigo tem o objetivo de demonstrar que a República proclamada no Brasil em 15 de novembro de 1889 é frágil porque, além de ter surgido sem a participação do povo brasileiro graças a um golpe militar, se caracterizou ao longo de 133 anos de história pelas tentativas e ocorrência de inúmeros golpes de estado e a existência de 81 anos de governos oligárquicos e ditatoriais e apenas 52 anos de democracia relativa. A República só assumiu ares democráticos no Brasil de 1946 a 1964 e de 1988 até o presente momento sem ter sido verdadeiramente democrática É preciso que uma República verdadeiramente democrática seja implantada no Brasil para que os governos façam com que prevaleça o interesse comum, o interesse da comunidade, em oposição aos interesses particulares e aos negócios privados como sempre ocorreu no Brasil nos 133 anos da Proclamação da República. Apesar da Constituição de 1988 ser a mais democrática da história do Brasil, ela precisa ser bastante aperfeiçoada para dotar o Brasil de uma República verdadeiramente democrática com a construção do Estado de Bem Estar Social que assegure os supremos interesses de toda a população brasileira sem exceção e impeça, também, a ocorrência de novos golpes de estado para implantar ditaduras no Brasil.
Semelhante a Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussef (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
É bastante evidente o descalabro do setor elétrico do Brasil. O planejamento eficaz do setor elétrico é aquele que deve ser desenvolvido com vários anos de antecedência e baseado em estudos técnicos e econômicos. A gestão competente tem que ser baseada no planejamento de longo prazo e com visão sistêmica que está faltando ao governo Bolsonaro. Sem a cultura do planejamento e a não utilização de profissionais competentes nas ações do governo federal, o resultado só poderia ser o que vem se registrando no setor elétrico que está ameaçado de “apagões” e de racionamento de energia elétrica.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Legado econômico dos governos neoliberais de fhc, lula e dilma roussef
1. LEGADO ECONÔMICO DOS GOVERNOS NEOLIBERAIS DE FHC, LULA E
DILMA ROUSSEF
Fernando Alcoforado*
O Brasil conheceu ao longo de sua história quatro modelos de desenvolvimento: o
primeiro, o modelo agrário-exportador, que começou no período colonial e terminou
com a Revolução de 1930; o segundo, o modelo nacional-desenvolvimentista, que
iniciou em 1930 e terminou em meados da década de 1950 com o fim do segundo
governo Vargas; o terceiro, o modelo de desenvolvimento capitalista dependente
inaugurado com o governo Juscelino Kubitchek em 1955, aprofundado pelo regime
militar de 1964 a 1985 e concluído no final da década de 1980 no governo José Sarney
e, finalmente, o modelo neoliberal iniciado no governo Fernando Collor e mantido
pelos governos Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma
Roussef.
O modelo agrário-exportador que prevaleceu no Brasil do período colonial até 1930
tinha como principais interessados na sua manutenção a classe de latifundiários e os
setores agroexportadores. Este modelo se esgotou em consequência da crise econômica
mundial, que afetou profundamente as exportações do Brasil para o mercado
internacional a partir do “crack” da Bolsa de Nova Iorque em 1929, da emergência de
uma burguesia industrial comprometida com a modernização do país e o
desenvolvimento nacional e da crise política resultante da eleição fraudulenta para a
sucessão do então presidente Washington Luís que redundou na Revolução de 1930 e na
ascensão ao poder de Getúlio Vargas.
O modelo agrário-exportador foi substituído pelo modelo nacional-desenvolvimentista
depois da Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas sobe ao poder e inicia o período
de industrialização no Brasil. Vargas baseou sua administração nos preceitos do
populismo, nacionalismo e trabalhismo. A política econômica passou a valorizar o
mercado interno, o que favorecia o crescimento industrial e, consequentemente, o
processo de urbanização. A Era Vargas marca, portanto, a mudança dos rumos da
República, transferindo o núcleo do poder político da agricultura para a indústria.
Os dois períodos de governo do presidente Vargas, de 1930 a 1945 e de 1950 a 1954, se
caracterizaram, também, pela defesa da soberania nacional e dos interesses dos
trabalhadores. Neste sentido, o presidente Vargas procurou cimentar duas alianças: uma
entre o governo e a burguesia nacional visando tornar o Brasil mais desenvolvido e
menos dependente do exterior e, a outra, entre o governo e os trabalhadores para
neutralizar a ação de comunistas e integralistas que procuravam criar raízes na área
sindical, especialmente os primeiros.
Com a deposição de Vargas em 1945 e a ascensão ao poder do presidente Dutra
começou o desmantelamento do modelo nacional-desenvolvimentista. Com o final da 2ª
Guerra Mundial, o processo de evolução econômica e política do Brasil passou a sofrer
forte influência do governo dos Estados Unidos, que assumiram a condição de potência
hegemônica no Ocidente e passaram a atuar com determinação nos países capitalistas
atrasados como o Brasil no sentido de, economicamente, expandirem suas empresas
nesses mercados e de, politicamente, assegurarem o alinhamento de cada um deles ao
seu lado no confronto com a União Soviética durante a Guerra Fria. A ingerência norte-americana
nos assuntos internos do Brasil passou a ser determinante na sua futura
1
evolução econômica e política.
2. Getúlio Vargas, ao retornar ao poder em 1950, tentou retomar a implementação do
modelo nacional-desenvolvimentista, mas foi frustrado na sua pretensão com a crise
político-militar ocorrida em 1954 que o levou ao suicídio para evitar sua deposição.
Levando em conta que Getúlio Vargas, ao exercer o poder ditatorial de 1930 a 1945 e
ao retornar à presidência da República em 1950 pelo voto popular, imprimiu ao seu
governo uma política de caráter populista e nacionalista, passou a ser alvo do governo
norte-americano e de seus aliados internos no sentido de derrubá-lo.
O suicídio do presidente Vargas em 1954 foi a consequência natural deste processo.
Neste momento histórico, a correlação de forças políticas e econômicas pendia
favoravelmente àquelas interessadas no atrelamento do Brasil ao capital internacional.
A morte de Vargas significou, também, o “réquiem” do modelo nacional-desenvolvimentista
que foi substituído pelo modelo de desenvolvimento capitalista
dependente a partir do governo Kubitchek.
Com o modelo de desenvolvimento capitalista dependente inaugurado com o governo
Juscelino Kubitchek em 1955 foi levado avante o processo de substituição de
importações iniciado em 1930 com o governo Vargas. O presidente Kubitchek
estabeleceu a tríplice aliança entre o Estado, a burguesia nacional e o capital
internacional para dar sustentação ao novo modelo. O crescimento da economia
brasileira se realizou naquele período graças aos investimentos governamentais
financiados com a inflação e investimentos diretos do exterior. Inúmeras empresas
estrangeiras se estabeleceram no Brasil atraídas pelas facilidades fiscais e financeiras
oferecidas pelo governo.
O processo de industrialização foi retomado com a expansão da indústria de bens de
consumo e o governo federal, além de promover a construção de Brasília, realizou
vultosos investimentos na infraestrutura de energia e de transportes para viabilizar a
indústria automobilística em implantação no país e a integração do mercado interno. O
processo de industrialização deu margem, também, ao surgimento de uma classe
operária e de um sindicalismo cada vez mais reivindicante na defesa dos interesses dos
trabalhadores.
O declínio deste modelo no início da década de 1960 com o consequente agravamento
das tensões sociais, a crise político-institucional delas resultantes, que levou à renúncia
de Jânio Quadros e à ascensão tumultuada ao poder do vice-presidente João Goulart em
1961, se constituíram em fatores determinantes da emergência do golpe de estado de
1964. O presidente João Goulart, que defendia as mesmas ideias de Getúlio Vargas, foi
também apeado do poder em 1964. A ditadura militar, implantada no Brasil a partir de
1964, deu continuidade ao modelo de desenvolvimento capitalista dependente iniciado
no governo Kubitchek.
Para financiar a expansão da economia brasileira, os diversos governos militares que se
sucederam aprofundaram a tríplice aliança entre o Estado, a burguesia nacional e o
capital internacional, atraíram vultosos investimentos diretos do exterior e captaram
recursos junto a bancos internacionais para financiarem a expansão da infraestrutura de
energia, transportes e comunicações. Do final da década de 1960 até meados da década
de 1970, a economia brasileira apresentou elevadas taxas de crescimento econômico.
No entanto, a triplicação dos preços do petróleo e a subida vertiginosa das taxas de juros
pelo sistema financeiro internacional foram fatores determinantes do declínio do modelo
de desenvolvimento capitalista dependente que se acentuou em toda a década de 1980.
2
3. O declínio da economia brasileira ocorreu paralelamente à crise estrutural do sistema
capitalista mundial, no final da década de 1970 que colocou na ordem do dia a
necessidade dos países industrializados reestruturá-lo. Esta reestruturação tinha como
principal objetivo a abertura dos mercados mundiais com a redução do tamanho do
Estado e menor ingerência dos governos nacionais na atividade econômica. Para os
países ditos emergentes como o Brasil preconizou-se o Consenso de Washington,
expressão adotada em 1990 pelo economista inglês John Williamson, que contempla um
conjunto de medidas estabelecido pelo FMI e pelo Banco Mundial para estabilizar as
economias dos países capitalistas periféricos a fim de adaptá-los à nova ordem
econômica mundial em gestação centrada na globalização.
O modelo neoliberal teve sua implantação iniciada no Brasil no governo Fernando
Collor em 1990, quando foi dado início ao processo de desmonte do aparato
institucional caracterizador da Era Vargas, do governo Kubitchek e do regime militar no
Brasil. Fatores internos e externos contribuíram para que houvesse mudanças nesse
aparato institucional. Internamente, a crise financeira do Estado, que fazia com que ele
se tornasse incapaz de atuar como investidor, a insuficiência de poupança privada
interna, a cessação do financiamento de bancos internacionais e a redução de
investimentos estrangeiros diretos no Brasil a partir da crise da dívida externa na década
de 1980 colocaram em xeque o modelo de desenvolvimento até então em vigor.
Implementando a estratégia de ajuste neoliberal formulada pelo Consenso de
Washington, os governos Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso (FHC)
passaram a cumprir suas três etapas descritas a seguir: 1) estabilização da economia
(combate à inflação); 2) realização de reformas estruturais (privatizações,
desregulamentação de mercados, liberalização financeira e comercial), e 3) retomada
dos investimentos estrangeiros para alavancar o desenvolvimento. O governo FHC
processou o combate à inflação com o Plano Real, privatizou empresas estatais e abriu a
economia nacional ao capital internacional. O governo Lula manteve a mesma política
de FHC, à exceção da política de privatização. O governo Dilma Roussef deu
continuidade aos governos de FHC e de Lula retomando a política de privatização.
O modelo neoliberal trouxe consequências danosas para o Brasil durante o governo
FHC. No período 1994/2001, a variação do PIB no Brasil foi declinante e o déficit nas
contas externas, a dívida do setor público, o déficit público, o déficit na balança
comercial e o pagamento de juros da dívida externa foram crescentes. Esses números
demonstram que o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) fez com que o Brasil se
tornasse crescentemente vulnerável econômica e financeiramente nos planos interno e
externo. FHC privilegiou os interesses do capital estrangeiro em detrimento dos
interesses nacionais. Esta afirmativa é corroborada pelos indicadores relativos ao
investimento estrangeiro, à participação do capital estrangeiro no patrimônio líquido das
empresas, à remessa de lucros para o exterior e às importações de máquinas e
equipamentos que apresentaram números crescentes em detrimento da produção interna.
O único sucesso alcançado pelo governo FHC nesse período foi o de ter conseguido
controlar a taxa de inflação em níveis baixos através do Plano Real. Este sucesso foi
obtido graças principalmente à abertura do mercado brasileiro a produtos importados,
que passaram a competir com os produtos fabricados no Brasil forçando a baixa de seus
preços e à sobrevalorização da taxa de câmbio que contribuiu para baratear ainda mais
as importações de bens e serviços. As reservas internacionais atingiram valores elevados
no período 1994/1999 devido às taxas de juros adotadas pelo governo federal que
3
4. atingiram níveis estratosféricos para atrair capitais externos visando a cobertura do
déficit nas contas externas. Os juros altos contribuíram para o desincentivo aos
investimentos em atividades produtivas e para o aumento dos índices de desemprego
que, no Brasil, foram crescentes no governo FHC.
Em 1999, a economia brasileira sofreu o ataque de capitais especulativos do qual
resultou a fuga de divisas do país nos últimos meses de 1998 e em janeiro de 1999.
Devido a esse fato, o governo brasileiro foi obrigado a liberar o câmbio em janeiro de
1999 e, consequentemente, maxidesvalorizar o real abruptamente em relação ao dólar
para evitar o esgotamento das reservas internacionais do país. Apesar dessas medidas, o
governo FHC não teve sucesso tendo que recorrer ao FMI para financiar o déficit no
balanço de pagamentos. Durante o governo FHC, gargalos existentes nos setores de
infraestrutura como os existentes nos setores de energia elétrica conspiraram contra a
retomada do crescimento do Brasil fato este que fez com que ocorresse uma
multiplicidade de apagões no sistema elétrico.
Depois do fracassado governo antinacional e neoliberal de Fernando Henrique Cardoso,
esperava-se que os governos Lula e Dilma Roussef representassem um passo à frente no
que concerne ao desenvolvimento econômico e social do Brasil com a adoção de um
modelo nacional desenvolvimentista. Enquanto a taxa média de crescimento do PIB do
Brasil no período FHC (1998/2002) foi de um valor pífio de 2,3% ao ano, o crescimento
econômico do País durante o governo Lula (2003/2010) foi também pífio de 3,6% ao
ano. Com o governo Dilma, o Brasil cresceu menos ainda (1,45% de 2010 a 2013) e se
prevê que terá crescimento zero em 2014. Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu
o governo brasileiro em 1994, a dívida pública federal que somava cerca de R$ 108,8
bilhões saltou para R$ 658 bilhões em 2002, enquanto durante o governo Lula a dívida
pública que era de R$ 658 bilhões em 2002 evoluiu para R$ 1,562 trilhão em 2010. Em
2014, a dívida pública alcançou R$ 2,4 trilhões durante o governo Dilma Roussef.
Tanto quanto o governo FHC, os governos do PT de Lula e Dilma Roussef mantiveram
o modelo neoliberal que contribuiu para provocar uma verdadeira devastação na
economia brasileira de 2002 a 2014 configurada: 1) no crescimento econômico pífio e
descontrole da inflação; 2) nos gargalos existentes na infraestrutura econômica e social;
3) na desindustrialização da economia brasileira; 4) na explosão da dívida pública
interna e externa, na desnacionalização da economia brasileira e no agravamento da
crise financeira do setor público; 5) no fracasso da política social governamental e na
superação das desigualdades regionais; 6) no agravamento da situação do meio
ambiente; e, 7) na retomada da política de privatização. Cada um destes 7 itens estão
detalhados a seguir:
1. Crescimento econômico pífio e descontrole da inflação
Os governos Lula e Dilma Roussef não foram capazes de promover o crescimento
econômico do Brasil de forma sustentável com taxas acima de 5% ao ano necessárias à
geração de emprego e renda no Brasil. A taxa média de crescimento de 2002 a 2012 foi
de 3,45% ao ano. Os motivos para o baixo crescimento econômico do Brasil são:
déficit crescente nas transações de bens e serviços com o resto do mundo, dificuldade de
investir em infraestrutura, inflação acima da meta exigindo aumento na taxa de juros
para conter o consumo e dívida pública elevada. O governo gasta mais do que arrecada
acumulando dívidas que estão entre as maiores do mundo emergente. Com o consumo
crescendo mais do que a capacidade de produção do País que não se eleva devido à
4
5. insuficiência dos investimentos, aumentam os preços internos alimentando a inflação
cujas taxas tendem a superar em 2015 o teto da meta de inflação de 6,5% ao ano.
2. Gargalos existentes na infraestrutura econômica e social
Há dificuldade do governo brasileiro de investir em infraestrutura que resulta da
insuficiência da poupança pública e privada no Brasil que deveria ser da ordem de 25%
do PIB para viabilizar o crescimento econômico de 5% ao ano e que atualmente
corresponde a 17,2% do PIB.
É muito baixa a taxa de investimento público no Brasil (1,09% em 2012). O
investimento privado tem sido insuficiente devido ao “Custo Brasil” cujas causas são
corrupção endêmica no setor público brasileiro cujo custo anual no Brasil gira em torno
de 41,5 e 69,1 bilhões de reais, elevado e crescente déficit público, taxas de juros reais
elevadas, elevado “spread” bancário, altíssima carga tributária de 35% do PIB, altos
custos trabalhistas, elevados custos do sistema previdenciário, legislação fiscal
complexa e ineficiente, alto custo da energia elétrica, infraestrutura precária e falta de
mão de obra qualificada. Por sua vez, o investimento público é insuficiente devido ao
excessivo comprometimento do orçamento da República com o pagamento de juros e
amortização da dívida pública interna.
No Brasil, os investimentos necessários em portos (R$ 42,9 bilhões), ferrovias (R$
130,8 bilhões) e rodovias (R$ 811,7 bilhões) totalizam R$ 985,4 bilhões. Acrescentando
este valor aos investimentos necessários a hidrovias e portos fluviais (R$ 10,9 bilhões),
aeroportos (R$ 9,3 bilhões), setor elétrico (R$ 293,9 bilhões), petróleo e gás (R$ 75,3
bilhões), saneamento básico (R$ 270 bilhões) e telecomunicações (R$ 19,7 bilhões)
totalizam R$ 1.664,5 bilhões. O setor de saúde requer investimentos de R$ 83 bilhões
por ano, o setor de educação precisa de investimento de R$ 16,9 bilhões/ano e o de
habitação popular requer R$ 160 bilhões. O total de investimento em infraestrutura
econômica (energia, transportes e comunicações) e social (educação, saúde, saneamento
básico e habitação) corresponde a R$ 1.924,4 bilhões, isto é, quase R$ 2 trilhões.
A principal marca do governo Dilma Roussef é a incompetência em todos os setores da
atividade governamental. No entanto, sua incompetência é mais destacada na gestão do
setor de energia, particularmente do setor elétrico brasileiro que está diante da ameaça
de “black outs” ou apagão no fornecimento de eletricidade em 2015. Levantamento
feito pelo Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE) revela um dado alarmante quanto
à dificuldade que o sistema elétrico nacional tem para atender às necessidades do país.
Desde janeiro de 2011, até o dia 4 de fevereiro de 2014, foram registrados 181 apagões.
A incompetência na gestão e a existência de corrupção na Petrobras são também marcas
dos governos do PT. A Petrobras, maior empresa do País, tem perdido valor de mercado
e apresentado maus resultados. Uma situação difícil de ser imaginada algum tempo
atrás. A Petrobras hoje vale cerca de 40% do que valia em 2011. Nos últimos três anos,
o valor de mercado da Petrobras despencou de R$ 413 bilhões para R$ 184 bilhões.
Tudo isto configura má gestão, além de ficar também demonstrado o descompromisso
dos responsáveis pela condução da Petrobras com os interesses da empresa e seus
acionistas e, também, com os interesses nacionais.
O Brasil possui 1,7 milhão de quilômetros de rodovias muitas delas em péssimo estado,
e apenas 200 mil km pavimentados (11% do total). A malha ferroviária brasileira tem
5
6. cerca de 30 mil km que, além de sucateada e pequena, tem bitola dos trilhos diferente de
uma região para outra o que impossibilita um trem de se deslocar entre as regiões do
país. O Brasil tem apenas 19 mil km de sistema dutoviário e 14 mil km do modal
hidroviário. Quanto aos portos do Brasil, estima-se que o custo de movimentação de
cargas no porto mais eficiente seja de US$ 13 por tonelada, enquanto a média mundial é
de US$ 7,00. Em síntese, a situação da infraestrutura de transporte do Brasil é
lastimável.
A qualidade da educação no Brasil é baixa, principalmente no ensino básico. O relatório
da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de
repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América
Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2,9%). O alto índice de
abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema
educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro
ano no ensino básico. Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na
América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%). Quanto aos
gastos com educação no Brasil, grande parte do orçamento se direciona ao ensino
superior, havendo poucos recursos para os demais níveis da educação, o que leva a
distorções sociais relevantes. Calcula-se que cerca de 46% dos recursos do Governo
Federal para o ensino superior beneficiam apenas indivíduos que se encontram entre os
10% mais ricos da população. Na área da saúde a situação é também lamentável. A
saúde pública do Brasil tem se revelado de baixíssima qualidade e em quantidade
inadequada para atender a população, notadamente, a população pobre.
3. Desindustrialização da economia brasileira
A abertura da economia brasileira a partir de 1990 e mantida pelos governos Lula e
Dilma Roussef agravou a situação da indústria brasileira que perdeu competitividade
devido aos entraves representados pela sobrevalorização do câmbio e pelo Custo Brasil
(taxas de juros reais elevadas, altíssima carga tributária, altos custos trabalhistas,
elevados custos do sistema previdenciário, legislação fiscal complexa e ineficiente, alto
custo da energia elétrica, infraestrutura precária e falta de mão de obra qualificada).
O lamentável é que os governos Lula e Dilma Roussef não conseguiram reverter o
processo de desindustrialização do Brasil iniciado em 1985 que apresentou em 2011
participação equivalente à registrada em 1956 quando o governo Juscelino Kubitschek
lançou seu Plano de Metas (14,6% do PIB) após um período de grande expansão da
indústria brasileira de 1947 a 1985. A fragilização da indústria brasileira foi decisiva
para que a metade do investimento estrangeiro direto realizado no Brasil nos últimos
anos fosse destinada à aquisição de muitas indústrias nacionais desnacionalizando a
economia brasileira.
4. Explosão da dívida pública interna e externa, desnacionalização da economia
brasileira e agravamento da crise financeira do setor público
Devido ao fato de o governo federal gastar mais do que arrecada acumulando dívidas
que estão entre as maiores do mundo emergente, a dívida bruta do Brasil corresponde a
R$ 2,4 trilhões em 2013 (67% do PIB). Ao lado de Venezuela e China, o Brasil é citado
pelo FMI entre as economias onde há crescentes riscos para o Orçamento e a dívida
pública. Tem sido crescente a destinação dos recursos do orçamento para o pagamento
dos juros e amortizações da dívida pública interna. Os maiores gastos do governo
6
7. brasileiro previstos para 2013 são com juros e amortizações da dívida que correspondem
a 43,98% do orçamento, com a previdência social que correspondem a 22,47% do
orçamento e com transferências a Estados e Municípios que correspondem a 10,21% do
orçamento.
Além do elevado dispêndio com o pagamento do serviço da dívida pública, as altas
taxas de juros Selic adotadas pelo Banco Central do governo federal, a quinta maior em
toda a economia mundial, bem como o crescente déficit do setor público contribuem
decisivamente para o continuado aumento da dívida pública no Brasil. Mantida a
tendência de destinar mais recursos para o pagamento de juros e amortizações da dívida
pública, haverá menos recursos disponíveis pelo governo (federal, estaduais e
municipais) para investir na infraestrutura econômica e social. Além da dívida pública
interna, constata-se a existência também de uma volumosa dívida externa no montante
de US$ 357.2 bilhões em janeiro de 2011.
O fato de que quase metade do orçamento da União ser destinado ao pagamento de
juros e amortizações das dívidas interna e externa com tendência de crescer nos
próximos anos resultará na incapacidade cada vez maior do governo brasileiro em todos
os seus níveis (federal, estadual e municipal) de investir na solução dos problemas de
infraestrutura econômica e social e de promover o desenvolvimento do País. Esta
situação fará com que o governo brasileiro seja obrigado a atrair capitais externos
aumentando ainda mais sua dependência em relação ao exterior. Em outras palavras,
além de ter como consequência a desnacionalização da economia brasileira com a
adoção desta medida, afetará profundamente o desenvolvimento do Brasil que não
contará com os recursos necessários a seu crescimento econômico e à superação de suas
profundas desigualdades regionais.
Devido à insuficiência de recursos financeiros, o governo federal, Estados e Municípios
enfrentarão grave crise financeira a partir de 2015 em que muitos deles serão levados à
falência. Este problema se soma à crise de gestão do setor público em todos os níveis
(federal, estadual e municipal) devido à ineficiência e ineficácia de suas estruturas
organizacionais que contribuem para a geração de desperdícios de recursos públicos de
toda ordem.
5. Fracasso da política social governamental e na superação das desigualdades
regionais
O fracasso dos governos Lula e Dilma Roussef no plano social se traduz no fato de não
ter promovido a verdadeira inclusão social da população pobre com sua inserção ao
mercado de trabalho como consequência do crescimento do PIB, isto é, do aumento da
riqueza nacional. Houve uma falsa inclusão social porque ela se realizou com a
concessão de “esmolas” a 50 milhões de brasileiros pobres através do programa Bolsa
Família com recursos do Tesouro. O fracasso dos governos do PT no plano social é
materializado, também, no fato de a verdadeira taxa de desemprego corresponder a
20,8% da população economicamente ativa ao contrário da taxa oficial de 5,3% do
IBGE e dos 10,5% do DIEESE registrados em outubro de 2012.
A taxa oficial de desempregados é baixa porque vários desempregados ficaram de fora
do cálculo do índice como é o caso dos beneficiários do Bolsa Família. Uma prova
flagrante de que a taxa de desemprego é elevada reside no fato de o gasto público com
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8. seguro-desemprego subir sem parar no Brasil. O lógico seria o gasto público com o
seguro desemprego ser o mínimo possível com a ocorrência de baixas taxas de
desemprego. Esta contradição só existe porque a taxa oficial de desemprego está errada,
subdimensionando a quantidade de gente efetivamente sem emprego no Brasil. O
governo federal está fraudando os dados oficiais de emprego com carteira assinada.
Somando o crescente seguro-desemprego com o crescente gasto do Bolsa Família,
pode-se concluir que há muitos brasileiros, cada vez mais, dependendo de esmolas
estatais para se manter.
A precariedade dos serviços públicos de educação, saúde, transporte público e moradia
fazem com que o Brasil se posicione no último lugar no mundo como provedor desses
serviços públicos de baixa qualidade à população. Para completar a grave situação
social do Brasil constata-se a existência de elevada criminalidade em que o País
apresenta os maiores índices em todo o mundo com uma taxa anual de
aproximadamente 22 homicídios a cada 100.000 habitantes enquanto os Estados Unidos
e a França, considerados exemplos, registram 6 e 0,7 assassinatos, respectivamente.
Os governos do PT não conseguiram também superar as desigualdades regionais
existentes. As desigualdades regionais do Brasil são bastante elevadas. A região Sudeste
responde por 59% do PIB do Brasil, enquanto a região Sul participa com 16%, a região
Nordeste com 13%, a região Centro-Oeste com 7% e a região Norte com 5%. Há uma
concentração econômica excessiva na região Sudeste do País.
6. Agravamento da situação do meio ambiente
O Brasil é o 4º maior poluidor do planeta sendo responsável pela emissão mundial de
5,4% dos gases do efeito estufa. Quase 25% das emissões nacionais são procedentes da
indústria e da agricultura modernas, e 75% vêm da agricultura tradicional e das
atividades madeireiras ineficientes ou predatórias. 75,4% das emissões de gases do
efeito estufa no Brasil resultam de desmatamento e queimadas, 22% da queima de
combustíveis fósseis, 1,6% de processos industriais e 1% de outras causas. Os governos
do PT não conseguiram reduzir a agressão que se comete ao meio ambiente do Brasil.
Outra grande ameaça ao meio ambiente no Brasil diz respeito ao suprimento de energia
elétrica do país até 2030 com a construção de várias grandes hidrelétricas na Amazônia
as quais produzirão impactos ambientais sobre a floresta amazônica e as comunidades
indígenas lá residentes, a implantação de quatro centrais nucleares com todos os
problemas associados à segurança e a disposição final do lixo atômico e a implantação
de termelétricas convencionais com o uso de carvão, derivados de petróleo e gás natural
das quais resultarão mais emissões de CO2 para a atmosfera com consequências
danosas do ponto de vista das mudanças climáticas globais.
7. Retomada da política de privatização
A política de privatização de empresas estatais combatida pelo PT durante o governo
Fernando Henrique Cardoso está sendo levada avante pelo governo Dilma Roussef que
chegou ao absurdo de entregar 60% do petróleo do campo de Libra da camada pré-sal
ao capital estrangeiro. A denominada parceria pública privada (PPP) posta em prática
pelo atual governo não é nada mais nada menos do que a nova denominação dada ao
processo de privatização de portos, aeroportos, rodovias, etc.
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9. Este é, portanto, o legado dos governos FHC, Lula e Dilma Roussef nos últimos 20 anos
de graves consequências para o Brasil. O baixo crescimento econômico do Brasil e a
elevação desmesurada da dívida pública federal durante os governos FHC, Lula e Dilma
Roussef demonstram a inviabilidade do modelo neoliberal implantado no País e a
incompetência destes governantes na condução dos destinos da nação brasileira. Não
apenas FHC deixou um legado econômico comprometedor do desenvolvimento do
Brasil. Lula e Dilma Roussef são também responsáveis por esta situação porque não
foram capazes de adotar um modelo econômico que contribuísse com efetividade para o
progresso econômico e social do Brasil.
O futuro do Brasil está a exigir não apenas a substituição de um presidente da República
incompetente por outro mais capaz, mas principalmente a substituição do fracassado
modelo neoliberal por outro, nacional desenvolvimentista, baseado na abertura seletiva
da economia brasileira em relação ao exterior que deveria contemplar o seguinte:
1. A prioridade da produção nacional para o mercado interno a fim de tornar o Brasil
menos dependente dos mercados externos;
2. O incremento da poupança pública e privada interna para elevar as taxas de
investimento da economia brasileira e evitar a dependência de capitais externos;
3. A redução do gasto público e do consumo privado para elevar os níveis de poupança
pública e privada do país;
4. A promoção da substituição de importações para incentivar a produção interna e
gerar mais emprego e renda no País;
5. A importação seletiva de matérias-primas e produtos essenciais do exterior para
reduzir os dispêndios em divisas do país;
6. A maximização das exportações brasileiras para expandir as receitas de divisas do
país, alavancar o crescimento da economia nacional e, consequentemente, elevar os
níveis de emprego e renda;
7. A realização de investimentos estrangeiros preferencialmente nas áreas voltadas para
as exportações e naquelas em que as empresas nacionais não tiverem condições de
suprir o mercado interno;
8. A formação de “joint-ventures” entre grupos brasileiros e estrangeiros para atuarem
no mercado interno e, principalmente, na conquista de mercados mundiais;
9. O fortalecimento da agropecuária e da indústria nacional exposta à concorrência
internacional;
10.A realização de investimentos públicos e privados nacionais na expansão e
modernização dos setores de infraestrutura de energia, transportes, comunicações e
saneamento básico;
11.A redução acentuada das taxas de juros para incentivar os investimentos nas
atividades produtivas;
12.O controle do fluxo de entrada e saída de capitais para evitar a evasão de divisas e
restringir o acesso de capitais especulativos no país;
13.A concessão de incentivos fiscais para a atração de investimentos privados em
regìões menos desenvolvidas, como o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste do Brasil,
e a realização de investimentos em setores econômicos intensivos em mão de obra;
14.O reforço das atividades de pesquisa e desenvolvimento e do sistema educacional do
País; e.
15.A adoção de políticas públicas compensatórias do ponto de vista social.
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10. *Fernando Alcoforado, 74, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.
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