3. DEFINIÇÕES DE ATIVO
Ativo
é o conjunto
de bens e
direitos da
entidade.
(Favero, Lonardoni, Souza & Takakura, 2011)
4. DEFINIÇÕES DE ATIVO
•A APB definiu ativos do seguinte modo:
”recursos econômicos de uma empresa
que são reconhecidos e medidos em
conformidade com princípios contábeis
geralmente aceitos incluindo certas
despesas diferidas que não representam
recursos”.
Hendriksen
& Van Breda
(2012)
•O FASB definiu ativos da seguinte maneira:
“benefícios econômicos futuros prováveis,
obtidos por uma dada entidade em
consequência de transações ou eventos
passados”.
Hendriksen
& Van Breda
(2012)
5. DEFINIÇÕES DE ATIVO
• Ativos podem ser constituídos como o resultado do
esforço de pesquisa da empresa, de natureza
contínua, pela organização excelente e por
fatores intangíveis não necessariamente ligados a
transações com o mundo exterior.
Iudícibus
(2015)
• Ativo é o futuro resultado econômico que se
espera obter de um agente.
Iudícibus
(2015)
• Ativo é um recurso controlado pela entidade
como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos
para a entidade.
CPC 00 R1
(2011)
6. CARACTERÍSTICAS DO ATIVO
Segundo o FASB, um ativo possui três características essenciais:
(Hendriksen & Van Breda, 2012)
Incorpora um benefício futuro
provável que envolve a
capacidade, isoladamente ou
em combinação com outros
ativos, de contribuir direta ou
indiretamente à geração de
entradas líquidas de caixa futuras.
7. CARACTERÍSTICAS DO ATIVO
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo
podem fluir para a entidade de diversas maneiras.
Por exemplo, o ativo pode ser:
(CPC 00 R1, 2011)
Usado isoladamente ou em
conjunto com outros ativos na
produção de bens ou na
prestação de serviços a serem
vendidos pela entidade
Trocado por outros ativos
Usado para liquidar um passivo
Distribuído aos proprietários da
entidade
8. CARACTERÍSTICAS DO ATIVO
(Hendriksen & Van Breda, 2012)
Uma dada entidade pode
conseguir o benefício e controlar
o acesso de outras entidades a
esse benefício.
Segundo o FASB, um ativo possui três características essenciais:
9. CARACTERÍSTICAS DO ATIVO
(Hendriksen & Van Breda, 2012)
A transação ou o evento
originando o direito da entidade
ao benefício, ou seu controle
sobre o mesmo, já terá ocorrido.
Segundo o FASB, um ativo possui três características essenciais:
10. CARACTERÍSTICAS DO ATIVO
Para que um item seja reconhecido como ativo ele
obrigatoriamente tem que possuir essas três características
fundamentais:
Benefício
econômico futuro
Resultante
de um evento
que ocorreu
no passado
Controlado
pela entidade
ATIVO
(Niyama & Silva, 2013)
11. (Niyama & Silva, 2013)
RECONHECIMENTO DE ATIVOS
Satisfazer a
definição
Futuro
benefício
econômico
Controlado
pela entidade
Oriundo de
eventos
passados
Materialidade
Quando o
valor é
pouco
expressivo, é
considerado
no resultado
da empresa
Probabilidade
de ocorrência
Incerteza
com que o
beneficio
econômico
futuro irá
ocorrer
Confiabilidade
de medida
Mensuração
confiável
12. MENSURAÇÃO DO ATIVO
No âmago de todas as teorias para a mensuração dos
ativos, se encontra a vontade de que a avaliação represente
a melhor quantificação possível dos potenciais de serviços que
o ativo apresenta para a entidade.
A avaliação do ativo tem sido dividida em duas partes
fundamentais:
(Iudícibus, 2015)
Ativos monetários Itens não monetários
13. MENSURAÇÃO DO ATIVO
Os teóricos da contabilidade, no estágio em que se
encontra o desenvolvimento da Teoria Contábil, separam as
formas de mensuração com base em dois tipos:
(Iudícibus, 2015; Hendriksen & Van Breda, 2012)
Valores de entrada Valores de saída
Passados Custos históricos Preços de venda passados
Correntes Custos de reposição Preço corrente de venda
Futuros Custos esperados Valor realizável esperado
14. MENSURAÇÃO DO ATIVO
BASES DE MENSURAÇÃO
Custo
corrente
Valor
realizável
Valor
presente
(CPC 00 R1, 2011)
15. MENSURAÇÃO DO ATIVO
(CPC 00 R1, 2011)
• Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que
teriam de ser pagos se esses
mesmos ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos
na data do balanço.
Custo
corrente
16. MENSURAÇÃO DO ATIVO
(CPC 00 R1, 2011)
• Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou
equivalentes de caixa que
poderiam ser obtidos pela
sua venda em forma
ordenada.
Valor
realizável
17. MENSURAÇÃO DO ATIVO
(CPC 00 R1, 2011)
• Os ativos são mantidos pelo
valor presente, descontado,
dos fluxos futuros de entradas
líquidas de caixa que se
espera seja gerado pelo item
no curso normal das
operações.
Valor
presente
18. EVIDENCIAÇÃO DO ATIVO
u Forma e apresentação das demonstrações contábeis
● Deve ter a maior quantidade de evidenciação
● Informações em ordem que melhore a interpretabilidade
● Uso de terminologia clara e simplificada
u Informação entre parênteses
u Notas explicativas
u Quadros e demonstrativos suplementares
u Comentários do auditor
u Relatório da administração
(Iudícibus, 2015)
19. EVIDENCIAÇÃO DO ATIVO
(Lei Nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976)
• Os direitos realizáveis no curso do
exercício
• Disponibilidades
• Estoques
ATIVO
CIRCULANTE
• Os direitos realizáveis após o término
do exercício seguinte
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
ATIVO NÃO
CIRCULANTE
21. ESTOQUES
“São itens que são mantidos para venda no curso
normal dos negócios; no processo de produção
para a venda; ou na forma de materiais ou
suprimentos a serem consumidos no processo de
produção ou de prestação de serviços”.
(CPC 16 (R1), 2009)
22. Mensuração
▶ O estoques devem ser avaliados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.
▶ Em condições especiais os estoques podem ser avaliados
pelo valor justo (fair value).
▶ Uma entidade deverá utilizar o mesmo critério de avaliação
de estoques para todos os estoques de mesma natureza e
uso.
ESTOQUES
(CPC 16, 2009)
23. TÉCNICAS DE MENSURAÇÃO DO CUSTO
▶ Estoques de itens geralmente não intercambiáveis e bens e
serviços agregados a projetos específicos:
▶ Demais itens:
ESTOQUES
(CPC 16 (R1), 2009)
Identificação
específica
PEPS (FIFO)
Custo Médio
Ponderado
UEPS (LIFO)
24. ATIVO IMOBILIZADO
u Bens do imobilizado possuem, em geral, vida útil limitada.
u Vida útil deve ser superior a um período contábil e ter valor
relevante.
(CPC 27, 2009)
Item tangível, mantido para uso na produção, fornecimento
de mercadorias ou serviços, Para aluguel a outros, ou para fins
administrativos, que se espera utilizar por mais de um período,
bens corpóreos destinados a manutenção das atividades, ou
exercidos com essa finalidade.
25. ATIVO IMOBILIZADO
u Uma máquina montada pela própria empresa deverá
ser contabilizada pelo seu custo de montagem e não
pelo custo de aquisição de elemento idêntico ou
semelhante existente no mercado.
u Produzem, em geral, um valor de venda no final da
utilização pela empresa (VALOR RESIDUAL) que é
inferior ao valor investido na compra.
u A diferença entre o valor da aquisição e o valor residual
deve ser considerada como despesa (custo de uso)
durante a vida útil econômica do bem.
(CPC 27, 2009)
26. ATIVO IMOBILIZADO
MENSURAÇÃO INICIAL DO IMOBILIZADO (CUSTO)
u Deve incluir o valor da aquisição e todos os gastos
necessários para que o ativo esteja em condições
de uso no processo operacional da empresa.
u Inclui também as estimativas dos eventuais custos
de desmontagem e remoção do ativo e para
restabelecimento do local onde o ativo está
localizado (a contrapartida é uma conta de
Provisão). Este valor deve ser registrado a valor
presente.
(CPC 27, 2009)
27. ATIVO IMOBILIZADO
MENSURAÇÃO POSTERIOR DO IMOBILIZADO
u Método do custo: valor do custo original
deduzido das depreciações acumuladas e de
perdas por “impairment”.
u Modelo de reavaliação: o ativo é reavaliado
pelo “valor justo”.
(CPC 27, 2009)
28. ATIVO IMOBILIZADO
DEPRECIAÇÃO
u Cada componente de um item do ativo imobilizado com
custo significativo em relação ao custo total deve ser
depreciado separadamente.
u Deve ser apropriado ao longo da vida útil do bem;
u O Valor residual e a vida útil são revisados a cada ano, e sua
contabilização se de acordo com o CPC 23, mudança de
estimativa contábil;
u O valor depreciável é determinado após dedução do seu valor
residual;
u A depreciação se inicia quando este está disponível para uso.
(CPC 27, 2009)
30. ATIVO INTANGÍVEL
(CPC 04 (R1), 2010)
É um ativo não monetário identificável sem
substância física.
Os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da atividade
pública ou exercidos com essa finalidade são
mensurados ou avaliados com base no valor de
aquisição ou de produção, deduzido do saldo da
respectiva conta de amortização acumulada e
impairment.
31. ATIVO INTANGÍVEL
(CPC 04 (R1), 2010)
Reconhecimento de ativos intangíveis Há três
formas possíveis para a obtenção de um ativo
intangível por uma entidade:
▶ Aquisição em separado
▶ Aquisição por meio de uma combinação de
negócios
▶ Ativos intangíveis que são gerados internamente
32. ATIVO INTANGÍVEL
(CPC 04 (R1), 2010)
AMORTIZAÇÃO
u Mensalmente, os bens incorpóreos registrados no
Ativo Intangível devem ser amortizados.
u A amortização é o modo pelo qual se registra,
contabilmente, a diminuição de valor dos bens do
Ativo Intangível correspondente à perda do valor
do capital aplicado na aquisição de direitos da
propriedade industrial ou comercial e quaisquer
outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização
por prazo legal ou contratualmente limitado.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39. u COMITÊ, DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento
Técnico CPC 29-Ativo Biológico e Produto Agrícola. Brasília, DF,
2009.
u COMITÊ, DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento
Técnico CPC 27 -Ativo Imobilizado. Brasília, DF, 2009.
u COMITÊ, DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento
Técnico CPC 16 (R1) -Estoques. Brasília, DF, 2009.
u COMITÊ, DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento
Técnico CPC 04 (R1) -Ativo Intangível. Brasília, DF, 2010.
u COMITÊ, DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento
Técnico CPC 00 (R1) –Estrutura conceitual. Brasília, DF, 2009.
REFERÊNCIAS
40. u FAVERO, H. L.; LONARDONI, M.; SOUZA, C. de & TAKAKURA, M.
Contabilidade: Teoria e Prática. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
u IUDÍCIBUS, S. de. Teoria da Contabilidade.11. ed. São Paulo: Atlas,
2015.
u Hendriksen, E. S.; Van Breda, M. F. Teoria da Contabilidade. São
Paulo: Atlas, 2010.
u NIYAMA, J. K.; SILVA, C. A. T. Teoria da Contabilidade. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2013.
REFERÊNCIAS