O documento discute as diferenças entre queijos artesanais e industriais no Brasil e no mundo. No Brasil, queijos artesanais não atendem aos padrões de qualidade da ANVISA e representam risco à saúde do consumidor, ao contrário dos queijos industriais. Na Europa, queijos artesanais têm limites máximos de produção e seguem os mesmos padrões sanitários do leite cru exigidos para queijos industriais, visando a segurança do consumidor.
O documento analisa a aceitação sensorial de queijos de coalho produzidos com leite cru e leite pasteurizado na cidade de Currais Novos, RN. Os resultados mostraram que 80% dos provadores preferiram o queijo feito com leite cru, achando-o mais saboroso. Apenas 15% estariam dispostos a substituí-lo pelo queijo pasteurizado, enquanto a maioria continuaria consumindo o tradicional.
O capítulo discute a importância de se garantir alimentos seguros para os consumidores brasileiros. A segurança alimentar é um direito do consumidor que engloba aspectos como a ausência de microrganismos, produtos químicos e corpos estranhos nos alimentos. Dados demonstram os efeitos das intoxicações alimentares no Brasil e no mundo. A produção integrada surge como uma alternativa para garantir alimentos livres de resíduos e contaminantes.
Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado no município de p...OZILDO1
O queijo de coalho é um produto amplamente comercializado na região Nordeste, produzido na maioria das vezes, com leite cru, normalmente obtidos sem atender as normas higiênicas sanitárias, chegando a mesa do consumidor sem a devida qualidade. É necessária a avaliação microbiológica do produto, na qual são pesquisados microrganismos indicadores de higiene como coliformes fecais, termotolerantes e Echerichia coli. Por meio da análise microbiológica (normativa nº 62/2003) foram investigadas 12 amostras de queijo de coalho provenientes do comércio do município de Patos-PB. Os resultados apontaram 100% de contaminação das amostras analisadas, com registro dos NMP/g de coliformes acima de 1100, demonstrando condições impróprias para o consumo humano (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - RDC 12/2001). Destaca-se a presença de E. coli em todas as amostras e de Salmonella sp. em uma única amostra (8,33%), este último dado não é indicador da ausência de contaminação, mas pode implicar em competição biológica. A forma de exposição do produto para comercialização mostrou-se inadequada. Esta condição é resultante da carência das boas práticas de manipulação ao longo da cadeia produtiva, e para minimizar este problema se faz necessário a capacitação contínua dos produtores por meio da parceria intersetorial, e a implantação de protocolo para obtenção de queijo com qualidade microbiológica, que possa oferecer segurança alimentar aos consumidores.
Palavras-chave: Queijo de coalho. Contaminação. Salmonella sp. Echerichia coli.
CARTILHA SENAR 138 Iogurte, Bebidas Lácteas e Doce de leiteLenildo Araujo
Esta cartilha busca conhecer a composição do leite, os cuidados básicos para sua obtenção, os requisitos necessários com a higiene e as etapas para o processamento de iogurte, bebida láctea fermentada e não
fermentada, doce de leite pastoso e doce de leite em barra.
Objetiva ainda facilitar o aprendizado para se produzir com qualidade, além de agregar valores aos produtos e possibilitar a produção comercial.
1. O documento apresenta as boas práticas agropecuárias para a produção de leite de qualidade.
2. Detalha os componentes do leite e os requisitos mínimos de qualidade, incluindo aspectos físicos, químicos e microbiológicos.
3. Fornece orientações sobre a organização da propriedade, cuidados com funcionários, meio ambiente, água, animais, ordenha, resfriamento e armazenamento, transporte do leite.
1. O documento discute cinco temas relacionados à comercialização de produtos agroalimentares, incluindo o comércio varejista de alimentos, certificação do agronegócio, rastreabilidade do agronegócio, segurança do alimento e marketing do agronegócio.
2. Foi escrito por Weysser Felipe Cândido de Souza para o professor Davi Stefani da Universidade Federal da Paraíba.
3. Aborda conceitos importantes como os formatos de varejo de alimentos, a importância da certific
O documento apresenta o relatório de atividades de 2009 do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O relatório descreve as ações do Funcafé para apoiar a cafeicultura brasileira, incluindo financiamentos, medidas de apoio, pesquisas, promoção e levantamento de dados sobre a safra de café.
O documento analisa a aceitação sensorial de queijos de coalho produzidos com leite cru e leite pasteurizado na cidade de Currais Novos, RN. Os resultados mostraram que 80% dos provadores preferiram o queijo feito com leite cru, achando-o mais saboroso. Apenas 15% estariam dispostos a substituí-lo pelo queijo pasteurizado, enquanto a maioria continuaria consumindo o tradicional.
O capítulo discute a importância de se garantir alimentos seguros para os consumidores brasileiros. A segurança alimentar é um direito do consumidor que engloba aspectos como a ausência de microrganismos, produtos químicos e corpos estranhos nos alimentos. Dados demonstram os efeitos das intoxicações alimentares no Brasil e no mundo. A produção integrada surge como uma alternativa para garantir alimentos livres de resíduos e contaminantes.
Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado no município de p...OZILDO1
O queijo de coalho é um produto amplamente comercializado na região Nordeste, produzido na maioria das vezes, com leite cru, normalmente obtidos sem atender as normas higiênicas sanitárias, chegando a mesa do consumidor sem a devida qualidade. É necessária a avaliação microbiológica do produto, na qual são pesquisados microrganismos indicadores de higiene como coliformes fecais, termotolerantes e Echerichia coli. Por meio da análise microbiológica (normativa nº 62/2003) foram investigadas 12 amostras de queijo de coalho provenientes do comércio do município de Patos-PB. Os resultados apontaram 100% de contaminação das amostras analisadas, com registro dos NMP/g de coliformes acima de 1100, demonstrando condições impróprias para o consumo humano (Agência Nacional de Vigilância Sanitária - RDC 12/2001). Destaca-se a presença de E. coli em todas as amostras e de Salmonella sp. em uma única amostra (8,33%), este último dado não é indicador da ausência de contaminação, mas pode implicar em competição biológica. A forma de exposição do produto para comercialização mostrou-se inadequada. Esta condição é resultante da carência das boas práticas de manipulação ao longo da cadeia produtiva, e para minimizar este problema se faz necessário a capacitação contínua dos produtores por meio da parceria intersetorial, e a implantação de protocolo para obtenção de queijo com qualidade microbiológica, que possa oferecer segurança alimentar aos consumidores.
Palavras-chave: Queijo de coalho. Contaminação. Salmonella sp. Echerichia coli.
CARTILHA SENAR 138 Iogurte, Bebidas Lácteas e Doce de leiteLenildo Araujo
Esta cartilha busca conhecer a composição do leite, os cuidados básicos para sua obtenção, os requisitos necessários com a higiene e as etapas para o processamento de iogurte, bebida láctea fermentada e não
fermentada, doce de leite pastoso e doce de leite em barra.
Objetiva ainda facilitar o aprendizado para se produzir com qualidade, além de agregar valores aos produtos e possibilitar a produção comercial.
1. O documento apresenta as boas práticas agropecuárias para a produção de leite de qualidade.
2. Detalha os componentes do leite e os requisitos mínimos de qualidade, incluindo aspectos físicos, químicos e microbiológicos.
3. Fornece orientações sobre a organização da propriedade, cuidados com funcionários, meio ambiente, água, animais, ordenha, resfriamento e armazenamento, transporte do leite.
1. O documento discute cinco temas relacionados à comercialização de produtos agroalimentares, incluindo o comércio varejista de alimentos, certificação do agronegócio, rastreabilidade do agronegócio, segurança do alimento e marketing do agronegócio.
2. Foi escrito por Weysser Felipe Cândido de Souza para o professor Davi Stefani da Universidade Federal da Paraíba.
3. Aborda conceitos importantes como os formatos de varejo de alimentos, a importância da certific
O documento apresenta o relatório de atividades de 2009 do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O relatório descreve as ações do Funcafé para apoiar a cafeicultura brasileira, incluindo financiamentos, medidas de apoio, pesquisas, promoção e levantamento de dados sobre a safra de café.
O documento descreve o I Circuito Mineiro de Ovinocaprinocultura, um evento que inclui workshops, dias de campo, exposições e competições relacionadas à produção de ovinos e caprinos em Minas Gerais. O objetivo é difundir tecnologias para a criação destes animais de forma sustentável e competitiva, integrando produtores e melhorando a eficiência da produção e comercialização.
Boas praticas agropecuarias bovinos de corteLarissa Campos
Este documento apresenta informações sobre bovinos de corte, abordando tópicos como produção, manejo, administração rural e legislação. O manual foi produzido pela Embrapa Gado de Corte em parceria com outras instituições para orientar produtores sobre boas práticas na criação de bovinos destinados ao abate.
[Palestra] Reginaldo Morikawa: Carne sustentável e certificada orgânica, e al...AgroTalento
O documento discute a produção sustentável de carne bovina orgânica pela Korin Agropecuária em parceria com a ABPO. A carne será produzida de forma ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita seguindo protocolos que preservam o Pantanal e promovem o bem-estar animal e humano. Os desafios e posicionamento estratégico da parceria também são abordados.
O documento descreve um projeto para a implantação de uma unidade de processamento de frango em Petrolina, Pernambuco. O projeto inclui um frigorífico com capacidade para 500 aves por dia e uma fábrica de ração. O investimento total é de R$2,5 milhões, sendo 70% financiados por um banco e 30% aportados pelos sócios. O empreendimento criará 33 empregos diretos e indiretos e abastecerá o mercado regional com produtos de frango a preços competitivos.
1) Comissão da Câmara aprova projeto que cria política para incentivar produção de cafés de melhor qualidade no Brasil.
2) Melhores cafés de Minas Gerais da safra de 2015 serão leiloados virtualmente, com lance mínimo de R$1.000 por saca de 60kg.
3) Estudo da Universidade de Harvard aponta que consumo moderado de café está associado a menor risco de morte por doenças cardiovasculares e outras condições.
Este documento discute consórcios de municípios e normas para pequenas agroindústrias. Ele explica o que é um consórcio público e como ele pode ser usado para implementar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Também fornece diretrizes para normas específicas para agroindústrias rurais de pequeno porte.
Analise de Mesófilos em Leite Cru Comercializado na Cidade de Quixeramobim - CEFrancisco Pereira da Silva
Este estudo analisou a qualidade microbiológica de 10 amostras de leite cru vendido em Quixeramobim através da contagem de microrganismos mesófilos. Quatro amostras excederam os limites permitidos, indicando contaminação durante a ordenha, transporte ou manipulação. Mais estudos são necessários para identificar as fontes precisas de contaminação e melhorar as práticas de higiene.
O documento discute a pupunha como uma alternativa rentável e ecológica para a produção de palmito no Brasil. A pupunha oferece vantagens como precocidade, perfilhamento, qualidade e lucratividade do palmito. Seu cultivo poderia gerar empregos e renda enquanto promove o uso sustentável dos recursos naturais. No entanto, as exportações brasileiras de palmito em conserva declinaram devido a problemas de qualidade e contaminação no passado.
Este documento fornece informações sobre a ordenha manual de bovinos de forma segura e higiênica para a produção de leite de qualidade. Ele aborda tópicos como a estrutura e funcionamento da glândula mamária, a observação da qualidade do leite de acordo com a IN 51, a identificação e prevenção da mastite, os procedimentos corretos de ordenha manual e o armazenamento adequado do leite no tanque de refrigeração.
1) O documento descreve a produção intensiva de frangos de corte no Brasil, especialmente no sul do país, desde a década de 1950.
2) Ele analisa os riscos ambientais e de saúde pública causados pelos dejetos de frangos, incluindo a disseminação de genes de resistência a antimicrobianos.
3) A produção brasileira se tornou a terceira maior do mundo e é importante para a economia e segurança alimentar do país.
1) O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a influência da altitude e do nível de cadastramento de queijarias na qualidade do queijo Minas artesanal produzido na Serra da Canastra.
2) Foram avaliadas as características físico-químicas e microbiológicas de queijos, leite e fermentos produzidos em diferentes altitudes e níveis de cadastramento.
3) Também foram isoladas e identificadas bactérias ácido-lácticas presentes nos produtos, utilizando té
A fiscalização de matadouros e laticínios em Alagoas revelou que a maioria dos matadouros (73 de 81) e muitos queijos não cumpriam condições de higiene para operar. Muitos matadouros foram interditados, mas outros permaneceram abertos devido à falta de locais alternativos para abate. A qualidade do leite também é preocupante e a vigilância sanitária será ampliada.
1. O documento analisa os parâmetros sanguíneos de suínos tratados com um probiótico à base de vinhoto produzido durante a fabricação de cachaça.
2. Foi verificada a ausência de alterações nos parâmetros sanguíneos dos suínos que ingeriram o vinhoto contendo o probiótico Lactobacillus reuteri, garantindo a segurança deste tratamento.
3. O estudo conclui que o probiótico cultivado no vinhoto pode ser usado com segurança na suinocultura.
Presentación realizada por el Grupo Insular de Molinos de Madeira, en el Foro Agroalimentario de Madeira organizado por la Plataforma Tecnológica de la Macaronesia (PTMAC)
O documento discute os desafios e tendências do mercado de carne bovina no Brasil. Apresenta a necessidade de agregar valor à produção de carne através da criação de marcas e produtos especializados que garantam previsibilidade e qualidade ao consumidor. Também destaca a importância de padronizar a produção para entregar características consistentes na carne.
O documento discute o papel importante do engenheiro agrônomo na cadeia produtiva agrícola, pecuária e florestal no Brasil. O engenheiro agrônomo atua em todas as etapas, desde o planejamento e desenvolvimento de tecnologias até a melhoria e controle de qualidade dos produtos. No entanto, o mercado de trabalho para esses profissionais tem enfrentado cortes de investimento público, apesar das grandes oportunidades no setor privado e da crescente demanda por sustentabilidade ambiental.
O documento apresenta três módulos de um curso técnico em agroindústria, com matérias sobre cooperativismo, química, microbiologia, tecnologia de alimentos e não alimentícios, gestão e segurança. Também descreve o perfil profissional do técnico em agroindústria e apresenta estatísticas sobre a participação do agronegócio na economia brasileira e sobre a produção agrícola e pecuária no país. Por fim, discute a produção e exportação de cachaça no Brasil.
A suinocultura brasileira possui 1,65 milhão de matrizes tecnificadas, produz 3,49 milhões de toneladas de carne por ano e é o 4o maior produtor e exportador mundial de carne suína. O Brasil possui mais de 40.000 produtores espalhados pelo país, com destaque para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
INDUS. DO QUEIJO - SLIDES - PROVA 3 - FUND. DE QMC. ORG. E BIOTECN..pptxViniciusMenezes38
Este documento apresenta um trabalho sobre a indústria do queijo no Brasil. Ele discute a origem do queijo, a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo, as principais indústrias de queijo no país e tipos de queijos. Também aborda o processo de fabricação, classificação, benefícios nutricionais e bibliografias sobre queijo.
Este documento fornece informações sobre a estrutura organizacional da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e sobre o Manual Brasileiro de Cortes Suínos. O documento lista os membros do conselho administrativo e fiscal da ABCS e fornece créditos à equipe que produziu o manual, incluindo seus objetivos de promover o consumo e novos usos da carne suína no Brasil.
O documento descreve o I Circuito Mineiro de Ovinocaprinocultura, um evento que inclui workshops, dias de campo, exposições e competições relacionadas à produção de ovinos e caprinos em Minas Gerais. O objetivo é difundir tecnologias para a criação destes animais de forma sustentável e competitiva, integrando produtores e melhorando a eficiência da produção e comercialização.
Boas praticas agropecuarias bovinos de corteLarissa Campos
Este documento apresenta informações sobre bovinos de corte, abordando tópicos como produção, manejo, administração rural e legislação. O manual foi produzido pela Embrapa Gado de Corte em parceria com outras instituições para orientar produtores sobre boas práticas na criação de bovinos destinados ao abate.
[Palestra] Reginaldo Morikawa: Carne sustentável e certificada orgânica, e al...AgroTalento
O documento discute a produção sustentável de carne bovina orgânica pela Korin Agropecuária em parceria com a ABPO. A carne será produzida de forma ecologicamente correta, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita seguindo protocolos que preservam o Pantanal e promovem o bem-estar animal e humano. Os desafios e posicionamento estratégico da parceria também são abordados.
O documento descreve um projeto para a implantação de uma unidade de processamento de frango em Petrolina, Pernambuco. O projeto inclui um frigorífico com capacidade para 500 aves por dia e uma fábrica de ração. O investimento total é de R$2,5 milhões, sendo 70% financiados por um banco e 30% aportados pelos sócios. O empreendimento criará 33 empregos diretos e indiretos e abastecerá o mercado regional com produtos de frango a preços competitivos.
1) Comissão da Câmara aprova projeto que cria política para incentivar produção de cafés de melhor qualidade no Brasil.
2) Melhores cafés de Minas Gerais da safra de 2015 serão leiloados virtualmente, com lance mínimo de R$1.000 por saca de 60kg.
3) Estudo da Universidade de Harvard aponta que consumo moderado de café está associado a menor risco de morte por doenças cardiovasculares e outras condições.
Este documento discute consórcios de municípios e normas para pequenas agroindústrias. Ele explica o que é um consórcio público e como ele pode ser usado para implementar o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Também fornece diretrizes para normas específicas para agroindústrias rurais de pequeno porte.
Analise de Mesófilos em Leite Cru Comercializado na Cidade de Quixeramobim - CEFrancisco Pereira da Silva
Este estudo analisou a qualidade microbiológica de 10 amostras de leite cru vendido em Quixeramobim através da contagem de microrganismos mesófilos. Quatro amostras excederam os limites permitidos, indicando contaminação durante a ordenha, transporte ou manipulação. Mais estudos são necessários para identificar as fontes precisas de contaminação e melhorar as práticas de higiene.
O documento discute a pupunha como uma alternativa rentável e ecológica para a produção de palmito no Brasil. A pupunha oferece vantagens como precocidade, perfilhamento, qualidade e lucratividade do palmito. Seu cultivo poderia gerar empregos e renda enquanto promove o uso sustentável dos recursos naturais. No entanto, as exportações brasileiras de palmito em conserva declinaram devido a problemas de qualidade e contaminação no passado.
Este documento fornece informações sobre a ordenha manual de bovinos de forma segura e higiênica para a produção de leite de qualidade. Ele aborda tópicos como a estrutura e funcionamento da glândula mamária, a observação da qualidade do leite de acordo com a IN 51, a identificação e prevenção da mastite, os procedimentos corretos de ordenha manual e o armazenamento adequado do leite no tanque de refrigeração.
1) O documento descreve a produção intensiva de frangos de corte no Brasil, especialmente no sul do país, desde a década de 1950.
2) Ele analisa os riscos ambientais e de saúde pública causados pelos dejetos de frangos, incluindo a disseminação de genes de resistência a antimicrobianos.
3) A produção brasileira se tornou a terceira maior do mundo e é importante para a economia e segurança alimentar do país.
1) O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a influência da altitude e do nível de cadastramento de queijarias na qualidade do queijo Minas artesanal produzido na Serra da Canastra.
2) Foram avaliadas as características físico-químicas e microbiológicas de queijos, leite e fermentos produzidos em diferentes altitudes e níveis de cadastramento.
3) Também foram isoladas e identificadas bactérias ácido-lácticas presentes nos produtos, utilizando té
A fiscalização de matadouros e laticínios em Alagoas revelou que a maioria dos matadouros (73 de 81) e muitos queijos não cumpriam condições de higiene para operar. Muitos matadouros foram interditados, mas outros permaneceram abertos devido à falta de locais alternativos para abate. A qualidade do leite também é preocupante e a vigilância sanitária será ampliada.
1. O documento analisa os parâmetros sanguíneos de suínos tratados com um probiótico à base de vinhoto produzido durante a fabricação de cachaça.
2. Foi verificada a ausência de alterações nos parâmetros sanguíneos dos suínos que ingeriram o vinhoto contendo o probiótico Lactobacillus reuteri, garantindo a segurança deste tratamento.
3. O estudo conclui que o probiótico cultivado no vinhoto pode ser usado com segurança na suinocultura.
Presentación realizada por el Grupo Insular de Molinos de Madeira, en el Foro Agroalimentario de Madeira organizado por la Plataforma Tecnológica de la Macaronesia (PTMAC)
O documento discute os desafios e tendências do mercado de carne bovina no Brasil. Apresenta a necessidade de agregar valor à produção de carne através da criação de marcas e produtos especializados que garantam previsibilidade e qualidade ao consumidor. Também destaca a importância de padronizar a produção para entregar características consistentes na carne.
O documento discute o papel importante do engenheiro agrônomo na cadeia produtiva agrícola, pecuária e florestal no Brasil. O engenheiro agrônomo atua em todas as etapas, desde o planejamento e desenvolvimento de tecnologias até a melhoria e controle de qualidade dos produtos. No entanto, o mercado de trabalho para esses profissionais tem enfrentado cortes de investimento público, apesar das grandes oportunidades no setor privado e da crescente demanda por sustentabilidade ambiental.
O documento apresenta três módulos de um curso técnico em agroindústria, com matérias sobre cooperativismo, química, microbiologia, tecnologia de alimentos e não alimentícios, gestão e segurança. Também descreve o perfil profissional do técnico em agroindústria e apresenta estatísticas sobre a participação do agronegócio na economia brasileira e sobre a produção agrícola e pecuária no país. Por fim, discute a produção e exportação de cachaça no Brasil.
A suinocultura brasileira possui 1,65 milhão de matrizes tecnificadas, produz 3,49 milhões de toneladas de carne por ano e é o 4o maior produtor e exportador mundial de carne suína. O Brasil possui mais de 40.000 produtores espalhados pelo país, com destaque para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
INDUS. DO QUEIJO - SLIDES - PROVA 3 - FUND. DE QMC. ORG. E BIOTECN..pptxViniciusMenezes38
Este documento apresenta um trabalho sobre a indústria do queijo no Brasil. Ele discute a origem do queijo, a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo, as principais indústrias de queijo no país e tipos de queijos. Também aborda o processo de fabricação, classificação, benefícios nutricionais e bibliografias sobre queijo.
Este documento fornece informações sobre a estrutura organizacional da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e sobre o Manual Brasileiro de Cortes Suínos. O documento lista os membros do conselho administrativo e fiscal da ABCS e fornece créditos à equipe que produziu o manual, incluindo seus objetivos de promover o consumo e novos usos da carne suína no Brasil.
1) O documento discute a importância de preservar e promover as produções agrícolas e alimentares tradicionais específicas das regiões de Portugal.
2) A UE reconhece a importância destes produtos regionais e criou três símbolos para protegê-los e informar os consumidores.
3) Proteger estas indicações de qualidade oferece vantagens aos consumidores, produtores e empresas rurais.
Ata agenda positiva da carne - reunião JBS e Pecuarista - 04-06-2012AgroTalento
Este documento resume uma reunião entre representantes da JBS e pecuaristas para discutir uma agenda positiva para a indústria e pecuaristas. Os principais pontos discutidos incluem: 1) A necessidade de criar um sistema nacional de tipificação de carcaças para melhor remunerar a qualidade; 2) Formas de acabar com calotes de pagamento aos pecuaristas; 3) A criação de um fundo nacional para marketing da carne. Representantes da JBS apoiaram essas propostas e se comprometeram a fornecer mais informações e test
Este documento fornece orientações sobre como produzir leite de qualidade em conformidade com a Instrução Normativa no 62 do Ministério da Agricultura. As principais recomendações incluem adotar medidas de higiene rigorosas na ordenha, realizar a refrigeração correta do leite, analisar a qualidade do leite regularmente e fornecer a alimentação adequada para as vacas. Seguindo essas práticas, os produtores poderão melhorar a qualidade do seu leite e aumentar a renda.
1) O documento discute a importância da cadeia produtiva de suínos no Brasil e os desafios futuros relacionados a questões de mercado, regulamentação e certificação.
2) É abordado os mitos e verdades sobre o colesterol presente na carne suína e como ele afeta a saúde humana, reconhecendo a importância do colesterol para o organismo e os fatores de risco para doenças cardiovasculares.
3) Também é reconhecida a importância dos suínos para a medicina human
O documento discute a indústria de laticínios nos Açores, incluindo sua importância econômica e desafios atuais. Ele também descreve os objetivos e trabalho do Grupo de Ciência dos Alimentos e Saúde em desenvolver novos produtos baseados na tradição utilizando bactérias autóctones para inovar e promover a marca Açores.
A defesa do queijo artesanal brasileiro com argumentos estrangeirosSertãobras
O documento discute a defesa do queijo artesanal brasileiro feito com leite cru. Apresenta dados sobre a importância econômica e social dessa atividade para pequenos produtores e as ameaças impostas por normas rígidas de segurança alimentar. Também resume pesquisas estrangeiras que questionam a abordagem "higienista" e apontam benefícios do leite cru para a saúde.
Beatriz Junqueira MAPA - Valorizando o produto com o uso de Indicações Geogr...Revista Cafeicultura
Valorizando o produto com o uso de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Palestrante: Representante do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura;
O que aprendi sobre marketing da carne no congresso internacional da carne em...Miguel Cavalcanti
O documento discute estratégias de marketing para a indústria da carne bovina no Brasil, sugerindo que eles contem sua própria história para os consumidores, aumentem a proximidade com o público e melhorem as relações entre produtores e frigoríficos. Também fornece estatísticas sobre o alcance do site BeefPoint, que promove a pecuária brasileira.
Chamamento Público do MAPA - Projetos para o Desenvolvimento das Cadeias Prod...DenizecomZ
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Chamamento Público
Edital de Chamamento Público no 001/2013
OBJETO: Chamamento público para fins
de seleção de projetos de extensão rural e
de aplicação prática nas áreas de
melhoramento genético, boas práticas
pecuárias e bem estar animal das cadeias
pecuárias para apoio ao Programa -
Agropecuária Sustentável, Abastecimento
e Comercialização, nas linhas de ações -
Apoio ao Desenvolvimento das Cadeias
Produtivas Pecuárias e Assistência
Financeira às Associações de Criadores de
Equinos e Entidades Turfísticas.
[BeefSummit Sul] Renato Galindo: Como o Marfrig vende suas melhores marcas de...AgroTalento
O documento discute como a Marfrig vende suas melhores marcas de carne bovina ao redor do mundo, se diferenciando por meio de (1) originação de alta qualidade, (2) diversificação de produtos e marcas, e (3) customização para atender clientes globais. A empresa agrega valor por meio de sua cadeia produtiva integrada e produções personalizadas.
O documento descreve as etapas do processo de produção do queijo Minas Frescal, incluindo a pasteurização do leite, preparo do fermento, coagulação do leite e tratamento da massa. O manual fornece detalhes sobre cada etapa para permitir ao produtor fabricar o queijo de forma correta e garantir sua qualidade.
Este documento descreve as etapas do processo de produção do queijo Minas Frescal, incluindo a pasteurização do leite, preparo do fermento, coagulação do leite e tratamento da massa. O documento fornece detalhes sobre cada etapa do processo e recomendações para assegurar a qualidade e segurança higiênico-sanitária do produto final.
O documento descreve as etapas do processo de produção do queijo Minas Frescal, incluindo a pasteurização do leite, preparo do fermento, coagulação do leite e tratamento da massa. O manual fornece detalhes sobre cada etapa para permitir ao produtor fabricar o queijo de forma correta e garantir sua qualidade.
A defesa do queijo artesanal tiradentes ago 2011-1Sertãobras
A ONG SerTaoBras defende os produtores artesanais de queijo minas no Brasil. Eles fornecem renda para cerca de 160 mil pessoas, mas enfrentam regulamentações rígidas que ameaçam seu modo de vida. Estudos na Europa mostraram que o leite cru representa riscos menores do que se pensava, e seu consumo pode até melhorar a saúde.
O documento discute: 1) O aniversário de 6 anos do Câmpus Londrina da UTFPR; 2) A possibilidade de uma indústria francesa de lácteos se instalar no Paraná para ampliar seus negócios; 3) Um teste que encontrou pelo de roedor em ketchup da marca Heinz vendido no Brasil.
Semelhante a Queijo artesanal x queijo industrializado existe mesmo esta disputa? (20)
Acidez titulavel no leite como interpretarAndré Oliveira
[1] A acidez titulável no leite mede a quantidade de ácido láctico, mas este parâmetro isolado não é um bom indicador da qualidade devido à variação na concentração de sólidos no leite. [2] Uma fazenda recebeu questionamentos sobre a acidez no seu leite de alta qualidade, apesar de todos os parâmetros estarem dentro dos padrões. [3] O pH é um indicador mais preciso do crescimento bacteriano que a acidez titulável, especialmente em leites com alto teor de sólidos.
Células somáticas no leite - Somaticell e o uso na indústriaAndré Oliveira
Controlar células somáticas no leite é um fator de competitividade na indústria de lácteos.
Somaticell é um método criado e patenteado no Brasil e que permite uma estimativa precisa e exata das células somáticas em cada etapa do processo.
Também é mostrada uma forma de interpretar o resultado da contagem de células somáticas no tanque e a provável contaminação do leite por vacas com mastite.
The United States National Residue Program for meat, poultry, and egg products is an interagency program, administered by FSIS, that examines food samples for the presence of several different chemical compound classes, including veterinary drugs, pesticides, and metals. In collaboration with its Federal partners, FSIS selected the chemical compounds based on their potential public health concern. All samples were analyzed at one of three ISO 17025-accredited FSIS laboratories.
This report presents results from October 2014 to September 2015.
O Programa Nacional de Resíduos dos Estados Unidos para carne, aves e produtos derivados de ovos é um programa interinstitucional, administrado pelo FSIS, que examina amostras de alimentos quanto à presença de várias classes de compostos químicos, incluindo medicamentos veterinários, pesticidas e metais. Em colaboração com seus parceiros federais, o FSIS selecionou os compostos químicos com base em seu potencial problema de saúde pública. Todas as amostras foram analisadas em um dos três laboratórios FSIS credenciados pela ISO 17025.
Este relatório apresenta resultados de outubro de 2014 a setembro de 2015.
O documento discute a importância da higienização na indústria de alimentos para prevenção de contaminações. Aborda os principais microrganismos patogênicos veiculados por alimentos e os riscos à saúde que podem ocorrer por consumo de alimentos contaminados. Também apresenta os principais métodos e produtos utilizados para a higienização de equipamentos e instalações industriais.
This document reports on dairy product price quotations in the EU, Oceania, and USA. It provides the most recent quotations for butter, skim milk powder, whole milk powder, and cheddar cheese, as well as the percentage changes from the previous quotation periods. Line graphs show trends in quotations for each product over time between the three regions.
Ocorrências de salmonella notificadas pela europa em 2017 procedentes do brasilAndré Oliveira
Arquivo com todas as ocorrências de Salmonella positiva nos alimentos exportados do Brasil para a Europa e que foram notificados pela Autoridade Européia de Segurança dos Alimentos.
Com estes dados você pode verificar se a sua categoria de alimentos se enquadra em qual nível de risco.
Quer entender o mercado de lácteos neste mês de Dezembro?André Oliveira
This document summarizes dairy market conditions and prices in the EU and globally. It shows that EU milk production increased slightly in January-September 2017 compared to the previous year. Global dairy exports from New Zealand and the US also increased over the same period. The document also charts changes in dairy commodity prices in the EU and globally in recent months, with butter and skim milk powder prices increasing and whole milk powder and cheddar prices decreasing compared to the previous 4 weeks. Fuel and feed costs in the EU saw little change over the same period.
Lista de violações de resíduos de drogas veterináriasAndré Oliveira
Relação atualizada em 22/11/2017, dos frigoríficos americanos onde forma encontrados resíduos de drogas veterinárias, acima dos limites máximos permitidos.
Este tipo de ferramenta ajuda a todos os profissionais da qualidade a fazerem a gestão de processos e análises de riscos de uma forma objetiva, mostrando para os consumidores a transparência na gestão dos riscos em alimentos.
World dairy-commodity-prices - Novembro 2017André Oliveira
The document reports on dairy product price quotations from the EU, Oceania, and USA for butter, skim milk powder, whole milk powder, and cheddar cheese. It provides the most recent quotations from November 2017 and compares them to quotations from the previous month and year. Overall, butter and SMP prices increased from the previous year while WMP and cheddar prices decreased or remained steady. Charts on subsequent pages depict historical price quotations for each product from 2010 to the present.
Painel de controle Lácteos - Novembro 2017André Oliveira
This document summarizes dairy market conditions and prices in the EU and globally. EU milk production was up 0.0% in January-August 2017 compared to 2016. Butter, SMP and WMP prices in the EU declined 3.7-7.0% in the past 4 weeks. Global dairy quotations also declined in the past 15 days, with butter prices down 12.4% in the EU. Feed costs increased 0.6% and energy costs rose 3.0% in the past 4 weeks.
Global sugar production is forecast to reach a record 185 million tons in MY 2017/18, up 13 million tons from the previous year. This record production is driven by large increases in Brazil, India, the EU, and China and will support record global consumption of 174 million tons and exports of 62 million tons. China has implemented a safeguard measure limiting sugar imports, causing China to drop from the largest sugar importer to the second largest behind Indonesia.
Gostaria de compartilhar este material com as informações de mercado de lácteos, mostrando os principais mercados e as principais commodities lácteas.
Interessante é notarmos que os preços pagos ao produtor aqui no Brasil não são tão diferentes dos preços pagos nos mercados americanos e europeus. Já a qualidade, vamos ficar devendo!
Controle ambiental de microrganismos e formação de biofilmeAndré Oliveira
Compartilho esta palestra que apresentei no excelente IV Reencontro da Liner Consultoria, ocorrido em outubro de 2017, no qual falei sobre o monitoramento ambiental de microrganismos, biofilmes (biofouling) e os impactos que estes podem causar aos negócios e a saúde do consumidor.
Este tipo de ocorrência é extremamente preocupante, pois tem o aspecto cumulativo, o que explica a ocorrência de surtos de contaminações e as "contaminações inexplicáveis" nas indústrias de alimentos.
FSIS RESIDUE VIOLATION INFORMATION SYSTEM August 03, 2017 06:10:02 WEEKLY R...André Oliveira
Relatório do FSIS-USDA - Serviço de Inspeção do Ministério da Agricultura dos Estados Unidos - com a lista da ocorrência de violações das ocorrências de resíduos em bovinos. Interessante a liberdade de informações públicas para que os profissionais da área, imprensa e consumidores possam se informar sobre a rela situação do setor.
Lembrando que temos um programa equivalente no Brasil, o PNCRC, que dá alguma informação sobre a ocorrência das contaminações, porém sem revelar o nome da empresa responsável pelo evento.
Resultados do Brasil no PISA 2015 - Programa Internacional para Avaliação de ...André Oliveira
O desempenho dos alunos brasileiros no PISA está abaixo da média da OCDE em ciências, leitura e matemática. As médias do Brasil nessas áreas se mantiveram estáveis desde as últimas avaliações em 2006 e 2000, respectivamente. O gasto por aluno no Brasil é menor que a média da OCDE e diferenças socioeconômicas impactam o desempenho dos estudantes.
O documento discute as novas diretrizes do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) no Brasil. O RIISPOA agora exige que as empresas implementem programas de autocontrole para garantir a qualidade e segurança dos alimentos. Estes programas devem incluir análise de riscos, rastreabilidade, boas práticas de fabricação e outros conceitos. O documento fornece recomendações sobre como as empresas devem gerenciar seus programas de autocontrole de acordo com as novas exigências regulató
Queijo artesanal x queijo industrializado existe mesmo esta disputa?
1. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
1
Queijo artesanal x queijo industrializado existe mesmo esta disputa?1
Recentemente vemos em vários ambientes um embate quase religioso sobre as vantagens do queijo
artesanal em detrimento do queijo industrializado.
As vantagens referidas em diversos veículos, como jornais, mídias sócias, blogs e programas de gastronomia,
normalmente louvam os diferenciais dos produtos artesanais em termos de sabores superiores, qualidades das
matérias primas, decorrentes do uso apenas de leite cru, sabores e aromas diferenciados que seriam uma
decorrência da flora endógena de regiões geográficas delimitadas, alimentação e raça do gado envolvidos na
fabricação dos mesmos, além a aplicação de técnicas artesanais e de formas de fabricação ligadas ao movimento
mundial chamado de slow food que procura valorizar os produtos tradicionais
Este artigo tem o objetivo de entender se temos mesmo esta competição e o que cada tipo representa em termos
de vantagens e desvantagens, não só no mercado brasileiro, como nos mercados mais desenvolvidos, e que têm o
histórico e a tradição do consumo de ambos os produtos.
Consumo de queijos:
O ranking de consumo de queijos mostra que o Brasil se encontra na parte de baixo do consumo de queijos:
1
André Oliveira – Químico com especialização em alimentos é responsável pela área de desenvolvimento de negócios na Food
Suporte.
2. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
2
Com um consumo de 3,8 kg por ano, consumimos ao redor de 310 gramas por mês ou 73 gramas por semana.
Portanto fica claro que tanto o queijo industrializado, quanto o queijo artesanal não são participantes ativos da
dieta do brasileiro.
A projeção de aumento de produção de queijos é de aproximadamente 900mil toneladas de queijo para o ano de
2021, o que elevaria o consumo para aproximadamente 4kg per capta ano, ainda um número bastante modesto
Desta forma, do ponto de vista de importância do queijo na dieta do brasileiro estamos falando de um ator
coadjuvante e de baixa importância em termos de calorias consumidas, demonstrando o enorme potencial de
crescimento que existe para este produto nobre e que merece ter uma participação mais efetiva na mesa e dieta
do brasileiro.
Tomemos como exemplo a Argentina, que tem um consumo de queijos de mais de três vezes o consumo brasileiro
e temos a dimensão do que poderia significar este aumento de consumo para o Brasil, tanto em termos de
qualidade nutricional, quanto de benefícios econômicos para as consumidores, comércios e indústrias.
Conceitos de queijos artesanais e industriais
Para entendermos as principais diferenças entre os dois tipos de queijos temos que entender quais são os
ingredientes que compõem os mesmos, para podermos determinar quais são as características predominantes de
cada um deles:
INGREDIENTE QUEIJO ARTESANAL QUEIJO INDUSTRIALIZADO
Leite Leite cru Leite pasteurizado
Coalho Variação entre produtos industriais e estomago
de novilhos
Coalho industrial
Cultura
láctea
Natural do leite, depende da flora intrínseca do
leite
Fermento padronizado
Sal Adicionado no processo de salga Adicionado no processo de salga
Cura Em câmaras de maturação de acordo com a
tecnologia recomendada, normalmente sem
controle de temperatura e umidade
Em câmaras de maturação de acordo com a
tecnologia recomendada, normalmente com
controle de temperatura controlados para
garantir
Tempo de
cura
Mínimo de 60 dias para garantir a diminuição da
sobrevivência de microrganismos patogênicos.
Esta é na prática a única operação que garante a
diminuição das chances de contaminação deste
tipo de queijo.
Tempo mínimo definido de acordo com os
padrões de identidade e qualidade de cada
tipo de queijo
Embalagem De acordo com o padrão desejado, normalmente
sem embalagem
De acordo com o padrão desejado,
normalmente em embalagem plástica
3. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
3
Diferenças do queijo artesanal e o queijo industrial no Brasil
Quais são as diferenças entre os dois tipos de alimentos no Brasil?
No Brasil para a produção de leite em estabelecimentos autorizados pelo SIF -Serviço de Inspeção Federal-
Inspeções Estaduais, ou da inspeção municipal. Para que se tenha a permissão para a comercialização é necessário
que se tenha o atendimento de um padrão de qualidade minimamente definido pela autoridade sanitária
competente.
Um ponto que é exigido para a venda legal do queijo é que o mesmo deverá ser elaborado a partir do leite
pasteurizado. Esta determinação legal é fundamentada pela necessidade de garantirmos a ausência de bactérias
patogênicas no momento da elaboração do queijo industrializado e consequentemente termos um padrão
adequado para o produto pronto para o consumo.
Os produtos fabricados oficialmente, em qualquer tipo de estabelecimento industrial têm que atender aos padrões
definidos pela RDC 12 da ANVISA, o que não ocorre com os chamados queijos artesanais. Todos os resultados
existentes na literatura2
mostram que os queijos artesanais não atendem aos padrões da ANVISA, o que mostra
que o grande problema do queijo artesanal é a sua qualidade microbiológica, que não está garantida, pois os
produtos não podem garantir que são seguros para o consumo humano.
Para os queijos industriais a ocorrência de infrações à legislação não se constitui em regra, mas sim como exceção
pois a maioria dos produtos analisados estão de acordo com a legislação sanitária. Nestes produtos tivemos a
ocorrência de patógenos como Salmonella, Estafilococos aureus, e coliformes de origem fecal (E.coli), nos produtos
analisados e que impedem que os mesmos sejam consumidos de acordo com a legislação alimentar
Desta forma, de acordo com as informações científicas disponíveis atualmente, podemos afirmar que o consumo
de queijos artesanais é uma atividade de risco para o consumidor e que deve ser completamente evitada, para a
prevenção de toxi-infecções alimentares.
Hoje, pela legislação vigente, não é possível a produção dos produtos artesanais para a comercialização, utilizando
o leite cru como matéria prima. Existe em discussão no Congresso Nacional uma proposta3
para a regulamentação
deste tipo de atividade. Até que a mesma seja aprovada a comercialização deste tipo de produto é uma prática
ilegal e que deve ser enquadrada na legislação adequada.
Desta forma, apesar de termos várias iniciativas que procuram promover a comercialização deste tipo de produtos,
a mesma, por ser ilegal, não deveria ser objeto de promoção, pois além do aspecto legal, a classe dos queijos
artesanais ainda não se mostra como sendo um alimento seguro no Brasil.
Muitos poderiam usar o exemplo dos queijos artesanais de outros países, como um contraponto a esta proibição
no Brasil, alegando os mais justificados argumentos sociais, econômicos, gastronômicos e culturais, mas focaremos
• 2 AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJOS ARTESANAIS PRODUZIDOS NA CIDADE DE TAIÓ, SANTA CATARINA Monica Paul
Freitas1
• ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJOS ARTESANAIS COMERCIALIZADOS NO MERCADO MUNICIPAL DE MONTES CLAROS, ESTADO
DE MINAS GERAIS, BRASIL PITTA, W. T. 1; LIMA, T. S. 1; VIEIRA, P. 1; CABRINI, C. C. 2; CUNHA, A. L. F. S. 2; PINTO, M. S. 3
• Qualidade microbiológica e físico-química de queijo minas frescal artesanal e industrial Bruna Ferreira Dias1 , Suzane Martins
Ferreira2 , Vania SilvaCarvalho2 , Dayana Silva Batista Soares2
• Resende, Maria de Fátima Silva de, 1980- Queijo Minas artesanal da Serra da Canastra: influência da altitude e do
nível de cadastramento das queijarias nas características físico-químicas e microbiológicas / Maria de Fátima Silva de
Resende. - 2010.
3
Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara – Proposta que regulamenta a produção e a
comercialização de queijos artesanais (PL 2404/15).
4. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
4
nossa análise única e exclusivamente nos pontos de tecnologia, regulamentação e padrões de qualidade, pois este
é objetivo deste artigo, encontrar o que há de diferente entre a produção de queijos artesanais no mundo e que
deveriam ser aplicados no Brasil, para permitir que pudéssemos ter a comercialização dos nossos queijos
artesanais, atendidos os requisitos mínimos de identidade e qualidade.
Diferenças do queijo artesanal e o queijo industrial no mundo
Quase toda a produção de queijo se iniciou de uma forma artesanal, mas o mais importante é o aspecto conceitual,
ou seja, como classificamos e entendemos a diferença entre ambos os produtos.
A quase totalidade dos queijos de importância comercial, foi criada na Europa, espalhada pelos seus diversos países
e para o aproveitamento do excedente do leite produzido pelas vacas. Esta atividade gerou diferentes técnicas de
fabricação, uso de culturas lácteas específicas – microrganismos fermentadores – aliados aos formatos dos queijos,
o local da maturação dos mesmos e o tempo de cura, que desta forma definiram as características de cor, sabor,
aroma e textura de cada um deles, determinando a personalidade de cada um dos queijos.
Desta forma focalizaremos nossa análise comparativa entre o mercado Europeu e brasileiro para estabelecermos
qual é o tamanho da diferença entre ambos.
Para os critérios de definição de produtos artesanais foi estabelecido um consórcio denominado de Farmhouse and
Artisan Cheese & Dairy Producers European Network- FACE4
- maior e mais aceito é o de tamanho da empresa, em
termos de capacidade de produção esta entidade considerou que o tamanho máximo de uma operação para ser
considerada artesanal seria de no máximo 200 toneladas ano (17 toneladas/mês) ou o critério do faturamento até
2 milhões de Euros/ano, para caracterização de empresa de pequeno porte.
Como se vê a produção de queijos artesanais é uma atividade secundária, mesmo no mercado Europeu, que é o
maior mercado produtor deste
tipo de queijo.
Não existe também uma
permissão para que os produtores
artesanais utilizem um padrão
diferenciado, e mais benevolente
ou leniente, para que se possa
produzir o queijo com um padrão
inferior de higiene ou qualidade,
sob a falsa perspectiva de que se
estaria protegendo o pequeno
negócio dando a ele uma
autorização para fabricar um
produto de baixa qualidade e que
4
FACE - http://www.face-network.eu/
Mercado de queijos pela matéria prima Participação Mercado de Queijos Europa
(mil toneladas)
Leite pasteurizado 9,49
Leite cru 0,11
99%
1%
Participação Mercado de Queijos
Europa
Leite
pasteurizado
Leite cru
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6
1. a) Na pendência da fixação de normas no âmbito de legislação mais específica sobre a qualidade do leite e dos
produtos lácteos, são aplicáveis os critérios seguintes para o leite cru;
b) Na pendência da fixação de legislação comunitária específica, aplicam-se os critérios nacionais aplicáveis ao
colostro, no que diz respeito à contagem em placas, à contagem de células somáticas e aos resíduos de
antibióticos.
2. Deve ser controlado um número representativo de amostras de leite cru e de colostro colhidas em explorações
de produção de leite por amostragem aleatória para verificar a sua conformidade com o disposto nos pontos 3 e 4
no caso do leite cru e com os critérios nacionais existentes referidos na alínea b) do ponto 1 no caso do colostro. Os
controlos podem ser efectuados:
a) Pelo ou por conta do operador da empresa do sector alimentar que produz o leite;
▼3. a) Os operadores de empresas do sector alimentar devem dar início aos procedimentos necessários para
assegurar que o leite cru obedece aos seguintes critérios:
i) no tocante ao leite cru de vaca:
• Contagem em placas a 30 o
C (por ml) ≤ 100.000 (*)
• Contagem de células somáticas (por ml) ≤ 400.000 (**)
(*) Média geométrica constatada ao longo de um período de dois meses, com, pelo menos, duas colheitas mensais.
(**) Média geométrica constatada ao longo de um período de três meses, com, pelo menos, uma colheita mensal,
a não ser que a autoridade competente especifique outra metodologia para atender às variações sazonais nos
níveis de produção. ....
....
b) Todavia, se se pretender utilizar leite cru de espécies diferentes da vaca no fabrico de produtos feitos com leite
cru por um processo que não inclua nenhum tratamento térmico, os operadores de empresas do sector alimentar
devem tomar as medidas necessárias para assegurar que o leite cru utilizado obedece ao seguinte critério:
• Contagem em placas a 30 o
C (por ml) ≤ 500.000 (*)
(*) Média geométrica constatada ao longo de um período de dois meses, com, pelo menos, duas colheitas
mensais.”
Padrão microbiológico
Como a França é o país com a produção mais relevante de queijos na Europa7
com um volume de
aproximadamente 40% do total produzido, utilizaremos este pais como termo de comparação para os critérios
microbiológicos para os produtos de leite cru, versus os produtos convencionais e a sua comparação com a
legislação brasileira, para fecharmos e entendermos o porque de existir a produção relevante de queijos de leite
cru em outros países e nos dar um mapa do que necessitaria ser feito para podermos ter o mesmo tipo de
produção em nosso país.
Os valores comparativos entre as legislações francesa e brasileira mostram que os queijos de leite cru, fabricados
na França e que são comercializados em todo o território Europeu, possuem uma qualidade sanitária, que é
7
Raw milk cheeses IDF Factsheet – December 2016
7. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
7
compatível com a qualidade dos produtos brasileiros, fabricados com leite pasteurizado, e que desta forma não
colocam o consumidor deste tipo de produto sob nenhum risco de natureza sanitária.
Critério de Higiene
PRODUTO Parametro França Brasil
Leite Cru Contagem a 30°C UFC/ml ≤100.000/ml (1) ≤100.000/ml (3)
Leite Cru Células somáticas Células/ml ≤ 400.000 (2) ≤400.000/ml (3)
Queijo de leite cru Staphyloccocus aureus (N=5
amostras – C=2) UFC/g
10.000 1.000
Queijo de leite cru Toxina estafilocócica/25g Negativo Sem legislação
Queijo de leite cru e
outros produtos
fabricados com leite
cru
Salmonella por 25 gramas
(N=5 amostras C=0)
Negativo Negativo (6)
Queijo de leite cru e
outros produtos
fabricados com leite
cru
E. coli (N=5 amostras – C=2)
UFC/g
1.000 1.000 (4)
Queijo de leite cru e
outros produtos
fabricados com leite
cru
Listeria monocitogenes por 25
gramas
(N=5 amostras C=0)
Negativo Negativo (4)
(1) Média geométrica constatada ao longo de um período de dois meses, com, pelo menos, duas colheitas mensais.
(2) Média geométrica constatada ao longo de um período de três meses, com, pelo menos, uma colheita mensal, a
não ser que a autoridade competente especifique outra metodologia para atender às variações sazonais nos níveis
de produção. ....
(38
) (mínimo de 01 análise mensal, com média geométrica sobre período de 03 meses)
(4) Para queijo pasteurizado
Conclusão
Nesta breve análise do tema, entendemos que o consumo do queijo artesanal deverá passar pelo mesmo processo
de qualificação que ocorreu na Europa, ou seja, mantem-se toda a tecnologia, modo de fabricação e tradição na
obtenção do produto, mas sem se abrir mão das características higiênico-sanitárias, o que poderá fazer com que
haja a possibilidade do atingimento de mercados além das fronteiras dos locais da fabricação.
Para o desenvolvimento deste importante segmento de fabricação, é necessário que haja um investimento na
modernização da legislação, inclusão dos produtos artesanais, capacitação dos produtores e garantia da qualidade
higiênico-sanitárias do rebanho produtor de leite, da matéria prima e da qualidade dos produtos.
Com isto poderíamos desenvolver também as indústrias acessórias, como o das indústrias produtoras de fermentos
lácteos , que poderiam aproveitar este novo nicho de mercado, para o desenvolvimento de cepas tipicamente
brasileiras, baseadas nos produtos artesanais, quem sabe isto não poderia ser o nascimento dos queijos com o
“gosto Brasil”, influenciando as novas tendências?
8
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62, DE 29
DE DEZEMBRO DE 2011
8. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
8
Parameter Producer A Producer B Producer C Producer D Producer E Producer F Producer G Producer H Producer I Producer J
Country Austria France France France Italy Italy Sweden Sweden England England
Staff 2 2 1+ 2 2 3 4 16 3 3
Premises 8m2 On the farm. Small mountain
production unit.
New fromagerie 2
years ago, water
treatment plant.
10m2 with linoleum
floor, difficult to
wash, 4 windows –
remote.
10m2 with stone
floor, difficult to
clean walls and 2
windows.
On farm – 2 units.
Laboratory is 230m2
Production units
extend to 600m2
On farm – cheese
room 84m2 – about
200m2 in total. Built
2 years ago.
Main cheese room
built 5 years ago.
Livestock 10 buffalo and 40
goats
120 Rove goat 300 Tête Noire
sheep
380 (280 in milk)
Basque Béarnaise
sheep
Bruna Alpina and
Pezzata Rossa
d’Oropa cows
Bruna Alpina cows
and Vallesana goats.
Goats None 110 Montbeliarde
cows – closed herd.
230 Holstein Fresian
and Ayrshire cows
plus some crosses.
Pastured or housed Housed – external
access.
Pastured all year Pastured with hay in
winter.
Pastured with hay in
winter.
Pastured – housed
at night and winter.
Pastured – housed
at night and winter.
Pastured – housed
November to
February.
Not applicable. Pastured 8 months a
year, housed over
winter.
Pastured 6 to 7
months, loose
housed rest of the
year.
Milk source for
cheese
100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk Farm milk plus 1,000
litres a month of
cows’ milk.
100% bought in milk. 100% farm milk 100% farm milk
Treatment 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw Almost all
pasteurised, limited
raw milk.
100% raw 100% raw
Volume 100 litres a day on
average – 36,500
litres a year
15,000 litres a year 8,000 litres a year 7,000 litres a year 50,000 litres a year 45,000 litres a year 59,400 litres a year 720,000 litres a year 200,000 litres a
year
2,000,000 litres a
year
Rennet Vegetal – from
mushrooms
Animal – goat rennet Animal – bought in
liquid.
Animal – bought in
liquid.
Animal – cow
powder rennet.
Animal – cow
powder rennet.
Animal Animal Animal – French
liquid rennet
Animal
Other inputs Wild fungus for
some products.
None Noirmoutiers salt Noirmoutiers salt Salt Salt Salt and ashes Salt Salt and bacteria. Salt and annatto
colouring
Cheeses Up to 10 different
cheeses constantly
changing – fresh and
aged.
Goat cheese
Lactic cheese – soft
and fresh
Semi-soft/hard
cheese
Semi-soft/hard
cheese
PDO cheese
Ricotta
PDO cheese
Toma – cow and
goat
Ricotta
Butter
Different French
styles – innovative
cheeses. All fresh,
except the one
made with cow’s
milk which is aged.
Certified handmade.
Different French
styles – a cow’s milk,
2 goats and a mix of
milk. Certified
handmade.
A semi-soft Brie style
cheese.
St Marcellin style
cheese.
Raw drinking milk
and butter.
Cheddar style
cheese.
Raw drinking milk
and butter.
Area of production Wine area – no
traditional cheese
production.
Department of
Bouche du Rhone
The Macagn The Macagn Not specific. Not specific. Suffolk Lincolnshire
Ageing Designated
refrigeration unit.
Usually about 10
days
30 days to 2 months 1 to 2 months Aged 3 to 5 months Ricotta and butter
consumed fresh,
others aged 3 to 5
months.
Aged in refrigerated
areas for 60 days.
Two products aged
in refrigerated areas.
Aged 6 weeks in
series of
refrigerated
maturing rooms.
Wired metal
shelving.
Aged from 6 up to
24+ months.
Smoking None None None None None None None None None Small amount of
cheese smoked
offsite.
9. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
9
Volume Very variable 50% Brousse de
Rove
50% lactic cheese
1 tonne a year Less than 1 tonne a
year
Around 5 tonnes a
season
4.5 tonnes 4 tonnes a year 80 tonnes a year 18 tonnes a year 200 tonnes
Market 1/3 direct sales
1/3 restaurant
1/3 retail
100% direct – on
farm or farmers
markets.
100% direct – on
farm or farmers
markets.
100% direct – on
farm or farmers
markets.
50% direct
50% retailer
70% retailer, mostly
local
25% direct 5%
private
consumption
1/3 direct
1/3 restaurants and
retailers
1/3 wholesale
15% direct
85% wholesale and
retail
Mainly retail but
some wholesale,
little direct sales.
12% direct at
farmers’ markets,
rest retail and
wholesale, 5 tonnes
exported to USA and
Europe.
CA Regional hygiene
inspector
None – only
laboratory for
testing.
Direction
Départementale des
Territoires et de la
Mer
Direction
Départementale des
Territoires et de la
Mer
Azienda Sanitaria
Locale
Azienda Sanitaria
Locale
Livsmedemsverket –
official national CA.
Also association of
retailers, more
punctual and
precise, officers
competent and
trustworthy.
Livsmedemsverket –
official national CA.
Waveney District
Council and Suffolk
County Council.
Cornwall County
Council as primary
authority.
East Lindsey District
Council
Cornwall County
Council as primary
authority.
Contact Official inspections
only and some e-
mail updates.
Inspectors change
every 3-4 years,
focus changes and
we have to adapt.
None Official inspections
only once a year.
Once a year for
inspection, came
when laboratory first
opened.
Twice a year visits –
including animal
welfare. Staff
depends on
function, consistent
and a positive
relationship.
Twice a year -
including animal
welfare. Staff
depends on
function, consistent
and a positive
relationship.
Official inspections
only – person
changes often, no
personal
relationship.
Official inspections
only – officers
change.
Official inspection
one a year, more on
first start up. Good
relationship
Official inspection
once a year.
Collaborative and
positive relationship.
Unofficial visits None None None Came unexpected
for livestock control.
None Only voluntary
testing for TB and
during organic
conversion process.
None None None None
Advice and support Available to answer
questions during
inspection. No
written support or
training – would be
useful.
None None Not really. Collaboration useful,
helped with issues to
avoid sanctions.
Recently organised a
HACCP course.
Relationship crucial.
Organised a HACCP
course with
technical expert
from another region.
Never had any
support, officers
who come not
prepared or
properly trained.
Lack understanding
of cheese
production, even
basic knowledge.
Training never
provided or support
of any kind – only
provided by the
national centre for
artisan cheese.
Never had support.
Officers who come
not prepared or
properly trained,
lack understanding
and even a basic
knowledge.
CA never provided
training or tools, no
support of any kind.
Only the national
centre for artisan
cheese provided.
Good suggestions
occasionally.
Some written
guidance provided,
on HACCP plan, for
example. Food
hygiene course
suggested but one
specific to artisan
cheese production
undertaken
elsewhere.
Guidance is quality
assured and
endorsed by
Cornwall County
Council. The training
is jointly arranged
and Specialist
Cheesemakers
Association provides
training to CA
officers.
Formal inspections Inspections at one
day’s notice, at least
once, sometimes 2
or 3 times a year.
Analysis costs €840
for 2 products – not
accessible.
Cheese taken for
analysis 4 times a
year.
Once a year. Once a year. Twice a year. Twice a year. Once a year. Once a year. Once a year. Once a year
10. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
10
Concerns raised Almost every time-
temperature too
high, wooden
window
frame, insect
control, rodent traps
and hand washing
facilities.
None None None None – worked with
CA since start.
Concerns about the
entrance, windows,
insect screen, stone
floor and walls hard
to clean.
No – only once but
the officer made a
mistake and was not
properly prepared.
Never. Once told
refrigeration not
cold enough, but
accepted when
officer unable to
explain the problem.
Some concern that
walls and floor not
cleaned with
appropriate
chemical. Explained
would kill beneficial
bacteria and after
negative pathogen
testing was
accepted.
None
Enforcement action None – given time to
address concerns,
replace window
frame and more
traps.
None None None None – questions
discussed in positive
dialogue.
None. Problem with the
competence of
officers who lack
understanding.
None – we were well
prepared.
None. None.
Impact of any action Quantity and
disposition of traps
makes no difference,
other actions have
been useful –
window frame.
None None None Re-designed the
laboratory in
consultation so
satisfied.
New laboratory
designed in
consultation with CA
so they have been
satisfied.
None. None. Not applicable. Not applicable.
Flexibility
awareness
Aware but do not
benefit. Some
‘unofficial’
flexibilities
– making a PDO-
style cheese without
derogation.
Aware and
understand the
possibility of
derogations
No, did not know. No, did not know. Not specifically, but
the PDO permits
some derogations.
Yes, aware of some
derogation.
Mountain
production needs to
preserve some
elements of the
process.
Flexibilities should
come from an
understanding of the
whole production
process.
Flexibility should
allow us to make
cheese how we want
to do things. SALSA
make
recommendations
on their visits.
There is some
discretion at
national level – use
of wooden shelves
for maturing.
Flexibilities applied Only ‘unofficial’
flexibility.
None No No Use of copper
cauldron, wooden
aging shelves,
transforming milk
and cheese in same
room.
Use of wooden
tools, copper
cauldron and
wooden shelves.
Use of wooden tools
and no changing
room for employees.
None No. Use of wooden
shelves – not aware
of any others.
Adequacy of
flexibilities
Derogation
necessary to work,
otherwise
impossible.
Flexibilities crucial,
can’t produce PDO
without them.
Flexibilities have
been crucial.
Other flexibilities
needed
Wanted to preserve
the traditional
ageing
room, not artificial
temperature and
humidity control.
Products sold within
80 kms, useful to
send further.
Products sold within
80 kms, useful to
send further.
No. Production
protocol agreed,
nothing else
required.
No, sharing with the
CA the production
protocol the process
was approved.
More flexibility in
raw milk processing.
Lower costs for
analysis.
Public sector
support not
competent so forced
to use private sector.
None. No. No.
11. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
11
FBOs and same
regulatory
framework
Scale is crucial –
regulation should be
proportionate to
scale. Control
systems should also
be different.
No. Two people can
control everything,
raw milk is a risk for
industry.
No, should be
different rules.
Products not
comparable in terms
of knowledge of the
process.
No, products not
comparable without
forgetting animal
welfare.
Other structures can
be borderline,
flexibilities need
case by case
approach.
Should be possible
to recognise same
derogations
independent to
amount of product
produced.
More important
than production size
is production
process.
Main problems with
raw milk processing
– may be more
appropriate
regulation.
No rules to get rid of
on cheese side, raw
drinking milk
another matter.
SALSA approach
more suited to
cheese production.
13. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
13
Producer A Producer B Producer C Producer D Producer E Producer F Producer G Producer H Producer I Producer J
Country Austria France France France Italy Italy Sweden Sweden England England
Staff 2 2 1+ 2 2 3 4 16 3 3
Premises 8m2 On the farm. Small mountain
production unit.
New fromagerie 2
years ago, water
treatment plant.
10m2 with linoleum
floor, difficult to
wash, 4 windows –
remote.
10m2 with stone
floor, difficult to
clean walls and 2
windows.
On farm – 2 units.
Laboratory is 230m2
Production units
extend to 600m2
On farm – cheese
room 84m2 – about
200m2 in total. Built 2
years ago.
Main cheese room
built 5 years ago.
Livestock 10 buffalo and 40
goats
120 Rove goat 300 Tête Noire sheep 380 (280 in milk)
Basque Béarnaise
sheep
Bruna Alpina and
Pezzata Rossa
d’Oropa cows
Bruna Alpina cows
and Vallesana goats.
Goats None 110 Montbeliarde
cows – closed herd.
230 Holstein Fresian
and Ayrshire cows
plus some crosses.
Pastured or
housed
Housed – external
access.
Pastured all year Pastured with hay in
winter.
Pastured with hay in
winter.
Pastured – housed at
night and winter.
Pastured – housed at
night and winter.
Pastured – housed
November to
February.
Not applicable. Pastured 8 months a
year, housed over
winter.
Pastured 6 to 7
months, loose
housed rest of the
year.
Milk source
for cheese
100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk 100% farm milk Farm milk plus 1,000
litres a month of
cows’ milk.
100% bought in milk. 100% farm milk 100% farm milk
Treatment 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw 100% raw Almost all
pasteurised, limited
raw milk.
100% raw 100% raw
Volume 100 litres a day on
average – 36,500
litres a year
15,000 litres a year 8,000 litres a year 7,000 litres a year 50,000 litres a year 45,000 litres a year 59,400 litres a year 720,000 litres a year 200,000 litres a year 2,000,000 litres a
year
Rennet Vegetal – from
mushrooms
Animal – goat rennet Animal – bought in
liquid.
Animal – bought in
liquid.
Animal – cow powder
rennet.
Animal – cow powder
rennet.
Animal Animal Animal – French
liquid rennet
Animal
Other inputs Wild fungus for some
products.
None Noirmoutiers salt Noirmoutiers salt Salt Salt Salt and ashes Salt Salt and bacteria. Salt and annatto
colouring
Cheeses Up to 10 different
cheeses constantly
changing – fresh and
aged.
Goat cheese
Lactic cheese – soft
and fresh
Semi-soft/hard
cheese
Semi-soft/hard
cheese
PDO cheese
Ricotta
PDO cheese
Toma – cow and goat
Ricotta
Butter
Different French
styles – innovative
cheeses. All fresh,
except the one made
with cow’s milk which
is aged. Certified
handmade.
Different French
styles – a cow’s milk,
2 goats and a mix of
milk. Certified
handmade.
A semi-soft Brie style
cheese.
St Marcellin style
cheese.
Raw drinking milk
and butter.
Cheddar style
cheese.
Raw drinking milk
and butter.
Area of
production
Wine area – no
traditional cheese
production.
Department of
Bouche du Rhone
The Macagn The Macagn Not specific. Not specific. Suffolk Lincolnshire
Ageing Designated
refrigeration unit.
Usually about 10
days
30 days to 2 months 1 to 2 months Aged 3 to 5 months Ricotta and butter
consumed fresh,
others aged 3 to 5
months.
Aged in refrigerated
areas for 60 days.
Two products aged in
refrigerated areas.
Aged 6 weeks in
series of refrigerated
maturing rooms.
Wired metal
shelving.
Aged from 6 up to
24+ months.
Smoking None None None None None None None None None Small amount of
cheese smoked
offsite.
Volume Very variable 50% Brousse de Rove
50% lactic cheese
1 tonne a year Less than 1 tonne a
year
Around 5 tonnes a
season
4.5 tonnes 4 tonnes a year 80 tonnes a year 18 tonnes a year 200 tonnes
14. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
14
Market 1/3 direct sales
1/3 restaurant
1/3 retail
100% direct – on
farm or farmers
markets.
100% direct – on
farm or farmers
markets.
100% direct – on
farm or farmers
markets.
50% direct
50% retailer
70% retailer, mostly
local
25% direct 5%
private
consumption
1/3 direct
1/3 restaurants and
retailers
1/3 wholesale
15% direct
85% wholesale and
retail
Mainly retail but
some wholesale, little
direct sales.
12% direct at
farmers’ markets,
rest retail and
wholesale, 5 tonnes
exported to USA and
Europe.
CA Regional hygiene
inspector
None – only
laboratory for testing.
Direction
Départementale des
Territoires et de la
Mer
Direction
Départementale des
Territoires et de la
Mer
Azienda Sanitaria
Locale
Azienda Sanitaria
Locale
Livsmedemsverket –
official national CA.
Also association of
retailers, more
punctual and precise,
officers competent
and trustworthy.
Livsmedemsverket –
official national CA.
Waveney District
Council and Suffolk
County Council.
Cornwall County
Council as primary
authority.
East Lindsey District
Council
Cornwall County
Council as primary
authority.
Contact Official inspections
only and some e-mail
updates. Inspectors
change every 3-4
years, focus changes
and we have to
adapt.
None Official inspections
only once a year.
Once a year for
inspection, came
when laboratory first
opened.
Twice a year visits –
including animal
welfare. Staff
depends on function,
consistent and a
positive relationship.
Twice a year -
including animal
welfare. Staff
depends on function,
consistent and a
positive relationship.
Official inspections
only – person
changes often, no
personal relationship.
Official inspections
only – officers
change.
Official inspection
one a year, more on
first start up. Good
relationship
Official inspection
once a year.
Collaborative and
positive relationship.
Unofficial
visits
None None None Came unexpected for
livestock control.
None Only voluntary
testing for TB and
during organic
conversion process.
None None None None
Advice and
support
Available to answer
questions during
inspection. No
written support or
training – would be
useful.
None None Not really. Collaboration useful,
helped with issues to
avoid sanctions.
Recently organised a
HACCP course.
Relationship crucial.
Organised a HACCP
course with technical
expert from another
region.
Never had any
support, officers who
come not prepared
or properly trained.
Lack understanding
of cheese
production, even
basic knowledge.
Training never
provided or support
of any kind – only
provided by the
national centre for
artisan cheese.
Never had support.
Officers who come
not prepared or
properly trained, lack
understanding and
even a basic
knowledge.
CA never provided
training or tools, no
support of any kind.
Only the national
centre for artisan
cheese provided.
Good suggestions
occasionally.
Some written
guidance provided,
on HACCP plan, for
example. Food
hygiene course
suggested but one
specific to artisan
cheese production
undertaken
elsewhere.
Guidance is quality
assured and
endorsed by Cornwall
County Council. The
training is jointly
arranged and
Specialist
Cheesemakers
Association provides
training to CA
officers.
Formal
inspections
Inspections at one
day’s notice, at least
once, sometimes 2 or
3 times a year.
Analysis costs €840
for 2 products – not
accessible.
Cheese taken for
analysis 4 times a
year.
Once a year. Once a year. Twice a year. Twice a year. Once a year. Once a year. Once a year. Once a year
15. HTTP://FOODSUPORTE.COM.BR
15
Concerns
raised
Almost every time-
temperature too
high, wooden
window
frame, insect control,
rodent traps and
hand washing
facilities.
None None None None – worked with
CA since start.
Concerns about the
entrance, windows,
insect screen, stone
floor and walls hard
to clean.
No – only once but
the officer made a
mistake and was not
properly prepared.
Never. Once told
refrigeration not cold
enough, but accepted
when officer unable
to explain the
problem.
Some concern that
walls and floor not
cleaned with
appropriate chemical.
Explained would kill
beneficial bacteria
and after negative
pathogen testing was
accepted.
None
Enforcement
action
None – given time to
address concerns,
replace window
frame and more
traps.
None None None None – questions
discussed in positive
dialogue.
None. Problem with the
competence of
officers who lack
understanding.
None – we were well
prepared.
None. None.
Impact of any
action
Quantity and
disposition of traps
makes no difference,
other actions have
been useful – window
frame.
None None None Re-designed the
laboratory in
consultation so
satisfied.
New laboratory
designed in
consultation with CA
so they have been
satisfied.
None. None. Not applicable. Not applicable.
Flexibility
awareness
Aware but do not
benefit. Some
‘unofficial’
flexibilities
– making a PDO-style
cheese without
derogation.
Aware and
understand the
possibility of
derogations
No, did not know. No, did not know. Not specifically, but
the PDO permits
some derogations.
Yes, aware of some
derogation. Mountain
production needs to
preserve some
elements of the
process.
Flexibilities should
come from an
understanding of the
whole production
process.
Flexibility should
allow us to make
cheese how we want
to do things. SALSA
make
recommendations on
their visits.
There is some
discretion at national
level – use of wooden
shelves for maturing.
Flexibilities
applied
Only ‘unofficial’
flexibility.
None No No Use of copper
cauldron, wooden
aging shelves,
transforming milk
and cheese in same
room.
Use of wooden tools,
copper cauldron and
wooden shelves.
Use of wooden tools
and no changing
room for employees.
None No. Use of wooden
shelves – not aware
of any others.
Adequacy of
flexibilities
Derogation necessary
to work, otherwise
impossible.
Flexibilities crucial,
can’t produce PDO
without them.
Flexibilities have
been crucial.
Other
flexibilities
needed
Wanted to preserve
the traditional ageing
room, not artificial
temperature and
humidity control.
Products sold within
80 kms, useful to
send further.
Products sold within
80 kms, useful to
send further.
No. Production
protocol agreed,
nothing else required.
No, sharing with the
CA the production
protocol the process
was approved.
More flexibility in raw
milk processing.
Lower costs for
analysis.
Public sector support
not competent so
forced to use private
sector.
None. No. No.
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FBOs and
same
regulatory
framework
Scale is crucial –
regulation should be
proportionate to
scale. Control
systems should also
be different.
No. Two people can
control everything,
raw milk is a risk for
industry.
No, should be
different rules.
Products not
comparable in terms
of knowledge of the
process.
No, products not
comparable without
forgetting animal
welfare.
Other structures can
be borderline,
flexibilities need case
by case approach.
Should be possible to
recognise same
derogations
independent to
amount of product
produced.
More important than
production size is
production process.
Main problems with
raw milk processing –
may be more
appropriate
regulation.
No rules to get rid of
on cheese side, raw
drinking milk another
matter.
SALSA approach more
suited to cheese
production.