SlideShare uma empresa Scribd logo
Centro de Ciências Biológicas
Depto de Psicologia e Psicanálise (PPSIC)
“Psicanálise”
Prof. Ricardo Flores – material didático uso exclusivo em atividade didática
Meynert
1774 – Franz Anton Mesmer
1804 – Philipe PINEL
1859 – Charles Darwin
1890 – Pierre Janet Liebault Bernheim Jean Martin Charcot Breuer
Estruturalismo
1875
Wilhelm Maximiliam
WundtWilliam James
1895 - Self
EUA
1900
Funcionalismo
Discípulos:
William Healy
Robert M. Yerkes
James R. Angell
Edward L. Thorndike
Robert S. Woodworth
James McKeen Catell Aluno e discípulo
Alfred Lehmann discípulo
Europa
Alunos:
Emil Kraepelin
Dementia praecox 1899
Hugo Münsterberg
Carl Lange
Oswald Külpe
Discípulos Americanos
James CatellColumbia University
G. Stanley HallClark University
Edward B. TitchenerCornell University
H. C. WarrenEducacional School Chicago
G. M. Stratton
C. H. Judd
1940
Wilhelm M Wundt, admirador
e seguidor
Oswald Külpe seguidor
Sigmund Freud – aluno p/ 1 ano
1898
Franco da Rocha
Carl Stumpf
Edmund Husserl
fenomenologia
William McDougall
1871 – 1938
Oxford / Harvard
Psicanálise
1900
Reflexologia
Associaonismo
1903-4
Ivan P. Pavlov
RUSSIA
Darci M Uchoa
Marialzira Perestrelo
Durval Marcondes
outros
Prof. Ricardo Flores
Gestalt
1920-1930
Köhler
Koffka
Wertheimer
Franz Brentano
Precursor da Gestalt
1769 – William Cullen
University of California
University of Chicago
1910
1920
1930
1940
1950
1960
JUNG ADLER RANK FERENCZI REIK
HUSSERL, HIEDEGGER
JASPERS, SARTRE
ALLPORT REICH KLEIN KORZYBSKI BINSWANGER
FROMM SULLIVAN HORNEY FRANKL MORENO
ELLIS MASLOW ROGERS ERIKSON BATESON PERLS
WINNICOTT
LAING
BERNE
LOWEN ROSEN MAY LACAN
Prof. Ricardo Flores
BION
ABRAHAM
Prof. Ricardo Flores – material didático uso exclusivo em atividade didática
ESCOLA FREUDIANA – uma teoria científica, um método
de pesquisa e um processo de tratamento
VIDA PSÍQUICA – dinâmico equilibrio entre os mundos in-
Ternos e externos (séries complementares) e entre os im-
Pulsos de vida e de morte (fusão e difusão)
CONCEITOS CHAVES – Inconsciente (ics) – teoria dos sonhos
Sexualidade infantil – Teoria do desenvolvimento Psicossexual – Complexo Édipo
Teoria da sedução – Primeira Tópica e Segunda Tópica ; Metapsicologia
Teoria sobre Narcisismo
Psicanálise Analítica –(psicanálise) enquadre, associação livre, transferência
Psicanálise aplicada – filogenia e ontogenia
desamparo, psiquico baseado em desamparo biológico causado pela dependência da mãe
para a subsistência. Separação, angústia e conflitos entre os impulsos de vida e morte,
considerando 3 fatores: hereditariedade e constitucionalidade, experiências com
familiares e experiências com adultos.
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html /Prof. Ricardo Flores / para uso exclusivo em sala de aula
Wilhelm Stekel
Alfred Adler
Rudolf Reitler
Max Kahane
Carl Jung
Sándor Ferenczi
Karl Abraham
Otto Rank
Isidor Isaak Sadger
Ernest Jones
Ludwig Binswanger
Carl Alfred Meier
Abraham Brill
James Jackson Putnam
Georg Groddeck
Anna Freud
Hermine von Hug-Helmuth
Lou Andreas-Salomé
Marie Bonaparte
Hanns Sachs
Max Eitingon
Victor Tausk
Sabina Spielrein
Margarete Hilferding[
Escola Freudiana – Associação Psicanalítica Vienense
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Psicoanalisados
por Freud
Seguidores:
Franz Alexander
Suzane Bernfeld
Ernst Blum
Leonard Blumgart
Marie Bonaparte
Medard Boss
Abraham Arden Brill
David Brunswick
Ruth Mackbrunswick
Dorothy Burlingham
Trigant Burrow
Maryse Choisy
Claude Daly
Helene Deutsch
Mabel Dodge Luhan
John M. Dorsey
Max Eitingon
Douglas Fairbairn
Sandor Ferenczi
Smiley Blanton
Henri Flournoy
David Forsyth
Anna Freud
Horace Frink
Roy R. Grinker
Heinz Hartmann
Eduard Hitschmann
István Hollós
Edith Jackson
Ludwig Jekels
Robert Jokl
Abram Kardiner
Jane Lampl-de-Groot
Karl Landaver
Philip Lehrman
Kata Levy
Sacha Nacht
Roger Money-Kirle
Mira Oberholzer
Alix Strachey
James Strachey
Jan Van Emden
Clarence Oberndorf
Charles Odier
Albert Polan
James J. Putnam
Theodor Reik
Albert Van Renterghem
Erzsébet Révész-Radó
John Rickman
Marianne Rie-Kris
Margarethe Rie-Nunberg
Joan Riviere
Eva Rosenfeld
Saul Rosenzweig
Philippe Sarasin
Raymond de Saussure
Eugéne Sokolnicka
René A. Spitz
Wilhelm Stekel
Adolph Stern
Adolf Storfer
Joseph Wortis
Monroe Meyer
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Ver Museu http://www.freud.org.uk/archive/
Ego e suas adaptações Manifestações dos impulsos
Escola Psicologia Do Ego
HEINZ HARTMAN
1899 – 1971
Anna Freud ou
classisistas
Escola Kleiniana
MELANIE KLEIN
1882 – 1960
Relações Objetais
Cuidados maternos
mãe real
Grupo do meio ou
Grupo independente
Escola Psicologia do Self
HEIN KOHUT
1913 – 1981
Positivismo
Self e
narcisismo
Escola winnicottiana
DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
Winnicotianos
Escola bioniana
WILFRED BION
1897 – 1979
Pós-kleinianos
Pensamento e
Experiência emocional
Escola francesa
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
ESCOLA KLEINIANA – ou escola das relações objetais
Melanie Klein, analizada por Sandor Ferenczi e Karl Abraham, co-fundadora da Teoria
das Relações Objetais e pioneira da Psicanálise Infantil cuja técnica é de própria
autoria. Se opos a Anna Freud e foi centro nas discussões controversas sobre o legado
de Freud na sociedade britanica de psicanálise.
VIDA PSIQUICA – conflitos dos impulsos através das fantasias inconscientes criam um
universo interno e externo de relações objetais em cada pessoa
CONCEITOS CHAVES
Técnica da Psicanálise Infantil – praticada a semelhança da associação livre, interpre-
tação imediata da angústia na transferência negativa
Fantasias inconscientes (ics)
Ego e superego arcaicos, Complexo de Édipo primitivo
Teoria do desenvolvimento – posições paranóide, esquizo-paranóide e depressiva
Figuras combinadas, objetos parciais e totais
Mecanismos de defesa primitivos
Impulso de morte – inveja primária
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Escola Kleiniana
MELANIE KLEIN
1882 – 1960
Relações Objetais
GENESE DOS CONFLITOS – Conflito amor e ódio no mundo dos objetos
internos através do triangulo fantasias ics, angústia predominante e
organização de defesas (posição).
A interna mãe má (seio mau – a inveja como um produto do imp. de
morte necessita da mãe boa externa (seio bom para acalmar a crueldade
primitiva
PROCESSO ANALÍTICO – transição da posição esquizoparanóide (inveja) para
a posição depressiva (gratidão) estabilizando o seu dominio (posição depressiva)
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Susan Isaacs
Joan Riviere
Paula Heimann
Roger Money-Kyrle
Herbert Rosenfeld
Donald Meltzer
Wilfred Bion
Betty Joseph
John Steiner
Esther Bick
Frances Tustin
Elizabeth Bott Spillius
Ronald Britton
Otto Kernberg
André Green
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
ESCOLA WINNICOTTIANA
Cuidados maternos – Mãe real
WINNICOTT foi um pediatra ingles e psicanalista,
psicanalizadopor James Strachey e depois por Joan Riviere
tendo Melanie Klein como supervisora. Foi especialmente
influente no campo da teoria das relações objetais e uma
das principais figuras do "grupo do meio” ou “grupo
independente” da Sociedade Britânica de Psicanálise.
Embora originalmente alinhado com o meio kleiniano, discordou sobre o
conceito de Inveja primária. A originalidade desta conceituação e os
fenômenos transicionais ecoam fortemente por dentre os autores
contemporâneos.
VIDA PSIQUICA
Foca cuidados maternos, sobre o que acontece entre (transicionalidade) a
unidade psiquica bebe e mãe
DONALD WINNICOTT
CONCEITOS CHAVES
Relação dependência física e psíquica, real e fantasmático
entre criança e mãe
Holding
Handling
Mãe suficientemente boa - preocupação materna primária - mãe devota -
ambiente facilitador - ilusão - da dependência absoluta a dependencia relativa
- papel do cuidado da mãe-verdadeira - não existe tal coisa como um bebê -
Mãe ambiente (não distinção eu-outro) e mãe objeto (distinção eu-outro) -
função de espelho do rosto da mãe
Área intermediária : fenomeno transicional, objeto e espaço
Verdadeiro e falso self - gesto espontâneo - desenvolvimento emocional primitivo
estado de não integração (diferente de estado de desintegração)
Ansiedade (angústia) de catastrófica e medo de desagregação
Capacidade de estar só (sozínho)
Uso de um objeto
Jogo dos rabiscos, das espatulas
Relação entre jogo (criança) e humor (adulto)
DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
GENESIS DOS CONFLITOS
Fracasso do ambiente e suas consequencias sobre a
estruturação do verdadeiro ou falso self.
PROCESSO ANALÍTICO
Setting e relação analítica como espaço transicional de
ilusão, regressão e holding.
SEGUIDORES
W. Ronald Fairbairn
Ella Freeman Sharpe
Silvia Payne
Marjorie Brierley
William Gillespe
Michael Balint
Marion Milner
Harry Guntrip
Masud Khan
Jan Abram
Christopher Bollas
Patrick Casement
Neville Symington
Gregorio Kohon
WILFRED BION
1897 – 1979
TEORIA SOBRE O PENSAMENTO /EXPERIÊNCIA
EMOCIONAL
Bion foi um psicanalista ingles, psicoanalisado por
John Rickman e Melanie Klein. Considerado como um
grande pensador depois de Freud, baseando-se nas
teorias freudianas e kleinianas. Sempre professou ser
um seguidor de Melanie Klein e produziu uma rica e
original conceituação sobre pensamento e experiência
emocional.
VIDA PSIQUICA
Capacidade de pensar - de procurar a verdade . Após John Keats “a verdade é
bela, bela verdade”
ESCOLA BIONIANA
CONCEITOS CHAVES
- Verdade, fenômenos do conhecimento
- Quatro fases interessantes:
anos 40, estudos práticos sobre grupos
anos 50, psicoses
anos 60, epistemologia – fenomeno da
percepção, verdade e conhecimento
anos 70, tendencia mistica.- Grade
- Modelo continente-conteúdo (Ps D)
Elementos Alpha e Beta – função alfa – capacidade para pensar –
- devaneio - função continente da mãe - Capacidade negativa – Psique fetal
- Links L,H,K positivo (+) e negativo (-): questões de verdade, falsidade e mentira
- Partes psicótica e neurótica da personalidade
- Identificação projetiva comunicativa
- Barreira de contato
- Inverção de perspectiva
- Mudança catastrófica
- Terror sem nome – angústia terrorífica e angústia aniquilante
- transferência psicótica - processo de fragmentação e alucinação – objetos bizarros
GENESIS DOS CONFLITOS
O analista-continente (devaneio) com sua capacidade
negativa, torna-se o canal para o ics do analisando,
retornando seu conteúdo projetivo de forma
digerida. Processo digestivo – aprendendo a pensar.
Permanente oscilação Ps D.
SEGUIDORES
James S. Grotstein,
Ignácio Matte Blanco,
Frank Philips,
Elizabet T. de Bianchedi,
Leon Grinberg,
Thomas Ogden,
John Steiner,
Antonino Ferro,
Paulo Sandler
Escola francesa
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
ESCOLA FRANCESA (ESTRUTURALISTA OU LACANIANA)
Entre o Outro e o Grande Outro
O simbolismo e a cultura
Jacques Lacan, psicanalista frances,
psicanalisado por Rudolph Loewenstein
Em seu “retorno a Freud”, reavaliou a teoria freudiana a luz da linguística
estruturalista e da antropologia estrutural. As idéias de Lacan sobre o Ics
como um modelo linguístico, ao lado de sua controversa técnica, motivaram
significativas diferenças no IPA, levando-o a uma ruptura em 1.964. Criador da
chamada “escola francesa” , desenvolveu importantes conceitos para o corpo
científico da Psicanálise. Seu movimento na França caracterizou-se por 3
grupos, que posteriormente se fragmentaram e seus membros se
dispersaram.
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
DINAMICA PSIQUICA
Através de um sistema relacional intersubjetivo
que constitui o indivíduo (sujeito) atravésde sua
posição tanto na estrutura interpessoal quanto em
relação a cultura. Desenvolvimento psíquico a
partir da dimensão imaginária à real e desta à
simbólica.
PALAVRAS CHAVES
Relacionamento entre indivíduo e cultura
Ics estruturado como a linguagem - primacia do significante sobre o
significado
Estruturalismo da linguagem (linguística e estrutura social – a palavra
3 eixos:
Corpo;
Discurso (dos pais para a formação do Ics);
Desejo (da mãe e do pai como representante da lei, da ordem.
O Phallus como significante primário e da metáfora simbólica do “nome do
pai” proporcionando lugar e identidade.
JACQUES LACAN
PALAVRAS CHAVES
3 Registros: o imaginário, o real e o simbólico -
topologia: Borromean Knot.
Estágio do espelho (6 – 18 meses) o vínculo inicial é a metáfora mãe-espelho -
o outro como espelho e lugar da formulação do desejo - necessidade e
demanda
TÉCNICA: transferência - o sujeito suposto saber; palavra
inteira e ato simbólico - interrupção da sessão.
GENESIS DOS CONFLITOS
O Conflito não depende nem da mãe nem da criança. Está tanto na estrutura
interpessoal quanto como resultado da alienação intrinsica, implicados na
identificação com o outro espelho (sendo o desejo da mãe, sendo o falo da
mãe) - a fonte de patologia é a falta de lugar do pai, a falha simbólica do pai.
PROCESSO ANALÍTICO
Estabelecimento da ordem simbólica - função da palavra - o sujeito
suposto saber.
JACQUES LACAN
SEGUIDORES
Daniel Lagache
Françoise Dolto
Maud Mannoni
Octave Mannoni
Serge Leclaire
Jacques Allain-Miller
Joël Dor
Didier Anzieu
André Green
Serge Lebovici
Jean Laplanche
Joyce MacDougall
Janine Chassguet-Smirgel
Bela Grunberger
Julia Kristeva
Elisabeth Roudinesco
Psicanálise
Sigmund Freud
1.900
1.913
1.923
Teoria Estrutural
Ego é corporal
ID é a totalidade ao nascimento e o ego indiferencia-se dele.
Curso do desenvolvimento o ego diferecia-se do id e o superego
diferencia-se do ego
Prof. Ricardo Flores
Psicanálise
Sigmund Freud
Personalidade
Processo Primário
E Pensamento
Processo Secundário
E Pensamento
Ics
Cs
Prof. Ricardo Flores
Psicanálise
Sigmund Freud
Modos de Funcionamento do Aparelho Psíquico (diferenciação id/ego)
Processo – tendência gratificação imediata e facilidade com que a catexia se desloca do
objeto e método de descarga para ser descarregada por análogo ou diferente.
Pensamento –
1. Ausência de qualquer conjunção negativa, condicionada ou qualificativa;
2. Representação por alusão ou analogia
3. Parte de objeto, lembrança ou idéia pode ser usada para representar um todo e
vice-versa; (Deslocamento)
4. Substituição de uma idéia ou imagem por outra a ela ligada por associação
(Deslocamento)
5. Vários pensamentos diferentes podem ser representados por um só pensamento ou
imagem (Condensação)
6. As impressões visuais ou dos sentidos podem substituir uma palavra, parágrafo ou
todo um capítulo de palavras;
7. Inexistência do tempo (atemporalidade)
8. Representação pelo oposto
9. Deslocamento;
10. Condensação
11. Representação Simbólica
Prof. Ricardo Flores
ID
Ics
Pcs
Cs
Mundo Real
Realidade Externa
Ao indivíduo
EGO
Fatores do Desenvolvimento do Ego:
Maturação e Experiência
relações com o próprio corpo
identificações com objetos do ambiente
Prof. Ricardo Flores
Tronco Encefálico – responsável
Pelos instintos e pelos Impulsos (ID)
Córtex Ventral Frontal –
lida coma inibição seletiva
Córtex Dorsal Frontal –
Controla as funções Cons-
cientes
Córtex Posterior –
Percepção do mundo
Exterior, equivalente
Ao Ego e Superego
Pcs Cs
Ics
Faculdades Perceptivas
Do EGO
Funções Morais da
Personalidade (Carater)
SUPEREGO
Faculdades Executivas
do EGO
Prof. Ricardo Flores
Aparelho Psiquico
ID
Ics
Pcs
Cs
EGO
Prof. Ricardo Flores
Aparelho Psiquico
Oral1+Oral2+Anal1+Anal2+Fálica+Latência+Genital
Oral1+Oral2+Anal1+Anal2+Fálica+Latência
Oral1+Oral2+Anal1+Anal2+Fálica
Oral1+Oral2+Anal1+Anal2
Oral1+Oral2+Anal1
Oral1+Oral2
Oral1
Desenvolvimento Psicosexual
Sucção
Incorporação
Tornar-se um só
amor
Sádica
Canibalística
Retaliação
ódio
Incorporação
Retenção
amor
Expulsão
ódio
Erotismo Uretral
Expor, exibir
X
Vergonha e humilhação
Prof. Ricardo Flores
Carater Oral
Carater Anal
Carater Falico
Prof. Ricardo Flores
Impulsos: agressivos ou Thanatos e sexuais ou Eros
Libido: energia psíquica dos impulsos
Catexia: quantum de energia psíquica envolvida na representação mental do
objeto
Oral+Ana+Fálica+Latência . . .
Oral+Anal+Fálica
Oral+Anal
Oral
Prof. Ricardo Flores
ID
Ics
Pcs
Cs
EGO
Prof. Ricardo Flores
M1
M2
M3
M4
M5X
X
X
X
X
A Cs é antes
um atributo
excepcional do
que um
atributo
comum dos
processos
psíquicos
Objeto
Pedido
Elaboração do Comportamento
Tomada de Cs da
Necessidade/Desejo. Descoberta dos
objetos, finalidades e meios de
satisfação (gratificação)
Guardar intacto o prazer de manter o desejo
insatisfeito, pelo prazer da expectativa ...
Prof. Ricardo Flores
DESEJO
... Não consegui nunca aquilo que queria.
Só tenho conseguido aquilo que não quero.
Aquilo que eu quero ...
Não consigo nunca.
Para consegui, portanto, aquilo que eu quero
não devo querer aquilo que eu quero
Pois só consigo aquilo que não quero
Só consigo aquilo que não quero
Aquilo que consigo é o que não quero
Não o consigo ... Porque o quero
Só consigo ... Porque não o quero
Eu quero aquilo que não consigo
Porque
O que não consigo é o que quero
Eu não quero aquilo que consigo
Porque
O que consigo é aquilo que não quero
Não consigo nunca aquilo que eu quero
Não quero nunca aquilo que consigo
LAING, R. D. LAÇOS Vozes, 1977
• Diminuição da libido Objetal e conseqüente
aumento da libido Egóica
– Narcisismo Primário e Secundário
– Introversão da libido
Prof. Ricardo Flores
Narcisismo
Narcisismo Primário
Libido Egoica
Egocentrismo
Indiferenciação
indiscriminação
Libido Objetal
Mundo externo
Diferenciação
discriminação
Desenvolvimento: maturacional e experencial do ego
X
Narcisismo Secundário
Prof. Ricardo Flores
O Amor e o Amar Narcisico
Em conformidade com o tipo narcisista:
1. O que ela própria é (ela mesma),
2. O que ela própria foi,
3. O que ela própria gostaria de ser
4. Alguém que foi uma vez parte dela mesma
Em conformidade com o tipo anaclítico:
1. A mulher que a alimenta
2. O homem que a protege.
Prof. Ricardo Flores
Angústia - Angst
Prof. Ricardo Flores
Situações
Traumáticas
Prof. Ricardo Flores
Angústia - Sentimento
Trauma: angst automática e
inespecífica
Sentimento automático de
aniquilamento produzido por:
A- falta de alimento
B- falta de carinho (amor)
A+B= Desamparo
Aniquilamento a serviço do ego, afeto
criado por antecipação e controlado e
usado como sinal de alarme:
A- antes da instauração do superego:
angustia pela possível perda de amor
B- depois da instauração do superego:
consciência, remorso
Pânico: falha do controle do ego Falha o controle do Ego,
regressão ao estado de
trauma : ataque ao Ego,
aniquilamento
Prof. Ricardo Flores
Situações
Traumáticas
Sinal
De
Angústia
Situação de
PERIGO
Prof. Ricardo Flores
Recalque
Classificação Psicanáslise
2 eixos
Neuroses
transferenciais e atuais
• Sadicoanal 1 e 2
• Fálica
1. Histerias
2. Obsessão Compulsão
3. N. de Angústia
4. Neurastenia
5. Hipocondria
Psicoses
ou afecções narcísicas
• Oral 1 e 2
• Sadicoanal 1
1. Esquizofrenia
2. Esquizofrenia_2
3. T. Depresivos,
bipolar, ...
4. Paranóia
5. Hipocondria
Prof. Ricardo Flores
Prof. Ricardo Flores
Amor Objetal
Auto-Erotismo - sem existência
De Objeto. Amor Pré- Ambivalente
Narcisismo – incorporação total
do objeto. Amor Ambivalente
Amor Parcial – com incorporação
e retenção. Amor Ambivalente
Amor Parcial
Amor Objetal – limitado pela
predominância do Complexo de
Édipo
Amor – pós-ambivalente
Prof. Ricardo Flores
Desenvol. Libido por Karl Abraham (col. 1 e 2) e Otto Fenichel (col. 3)
Prof. Ricardo Flores
Ego e suas adaptações Manifestações dos impulsos
Escola Psicologia Do Ego
HEINZ HARTMAN
1899 – 1971
Anna Freud ou
classisistas
Escola Kleiniana
MELANIE KLEIN
1882 – 1960
Relações Objetais
Cuidados maternos
mãe real
Grupo do meio ou
Grupo independente
Escola Psicologia do Self
HEIN KOHUT
1913 – 1981
Positivismo
Self e
narcisismo
Escola winnicottiana
DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
Winnicotianos
Escola bioniana
WILFRED BION
1897 – 1979
Pós-kleinianos
Pensamento e
Experiência emocional
Escola francesa
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Prof. Ricardo Flores
Prof. Ricardo Flores
Associação livre – princípio da abstinência - Interpretação
Compulsão neurótica à repetição - transferência
Experiências – fixações = forma específica de se conduzir.
Freud (1912) “… Logo percebemos que a transferência é, ela
própria, apenas um fragmento da repetição e que a repetição
é uma transferência do passado esquecido e não apenas para
a figura do médico mas também para todos os outros relaciona-
mentos e aspectos da situação atual da vida…”
Recordar, repetir e elaborar (Freud, 1914) – o que se
esquece e o que o paciente resiste em recordar é expresso
pela “atuação”
Prof. Ricardo Flores
Prof. Ricardo Flores
Manejo da regressão pela frustração – interpretação, abstinência
ID
Ics
Pcs
Cs
Mundo Real
Realidade Externa ao
indivíduo
EGO
Prof. Ricardo Flores
M2
M3
M4
M5X
X
X
X
X
A Cs é antes um atributo excepcional do que um atributo
comum dos processos psíquicos
Prof. Ricardo Flores
M1
Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
p. Abstinencia gera contrapartida a insensibilidade
Insensibilidade sendo uma defesa obsessiva, esquizoide
ou perversa: recusa dos modos pelos quais o analista é
afetado e afeta
Elasticidade técnica: falar da cça X falar com a cça
acolhimento
linguagem da ternura
1.928 – “Segunda Regra Fundamental da Psicanálise”: a
análise do analista.
1932 - CONTRATRANFERÊNCIA
Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
observou que o choque entre a linguagem da ternura
expressa pela criança e a linguagem da paixão manifesta
pelo adulto é inevitavelmente traumático.
Afinal, assim como a criança é ainda incapaz de
compreender uma sexualidade que ultrapasse os limites
do pré-prazer lúdico, o adulto também não tem
condições de abandonar completamente a linguagem da
paixão e identificar-se de forma plena com o modo
infantil de amar
Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
um ponto de incompreensão marcaria desde o início as
relações entre os adultos e as crianças.
Este fator se torna efetivamente um trauma
desestruturante e fonte de adoecimento emocional se o
adulto negligenciasse a diferença entre o seu modo de
amar e o modo de amar infantil e impusesse a
linguagem da paixão sobre a criança.
“Confusão de línguagem entre os adultos e a criança”
Empatia – einfühlung – sentir dentro
Muitos pacientes não teriam adoecido apenas em
decorrência de conflitos intrapsíquicos mal elaborados,
mas em função de traumas provocados por
comportamentos invasivos, opressivos ou negligentes do
ambiente externo.
Se o comportamento de determinadas pessoas foi
determinante para o surgimento da neurose, assim
também o comportamento do analista seria igualmente
determinante para o sucesso.
Pacientes não querem transar com o analista, mas
encontrar nele acolhimento e confiabilidade –
elementos com os quais não teriam podido contar na
infância - pacientes faziam demandas que eram bem
características da linguagem da ternura.
Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
técnica psicanalítica não mais padronizada, mas vindo
ao encontro das necessidades de cada paciente.
Para identificar as necessidades de cada paciente, o
analista deverá fazer uso da empatia, ou seja, deverá
colocar-se não mais numa posição de neutralidade e
objetividade, mas de sintonia, sentindo com o paciente
o que esse lhe dirige.
A análise do analista (não didática) é fundamental
mobilizar os afetos associados as
representações recalcadas. Se no processo
terapêutico em que ocorram “ataques” (ao
seio mau) ou transferências de afecto negativo,
não se fizer uma interpretação afetiva da
criança que aquele adulto foi dos episódios
que viveu, nunca perceberemos totalmente a
globalidade da situação. Não é só o cognitivo
mas também os aspectos afectivos e o seu
papel na formação e desenvolvimento das
estruturas.
Relações Objetais - Interpretação imediata da
angústia na transferência negativa
Prof. Ricardo Flores
Função principal da interpretação na neurose de transferência:
diferenciar a figura do analista experimentada como objeto subjetivo (na
vivência transferencial), da sua figura real (objeto objetivo), que
permanece em cena, confundida com a primeira.
Função principal da interpretação na neurose de transferência em
pacientes psicóticos e psicose de transferência: nela a figura real do
analista é inteiramente eclipsada, o analista é unicamente
experimentado como objeto subjetivo; é como se o presente retornasse
ao passado e o analista se defrontasse com os processos primários do
paciente, no ambiente original em que foram confirmados.
Transferência e manejo
interpretação a partir da vivência contratransferencial
do analista
Prof. Ricardo Flores
Na neurose de transferência o analista necessita
manter-se sobre os próprios pés, receptivo, mas distinto
da dinâmica do paciente para poder elaborar
mentalmente as interpretações,
Na psicose de transferência já lhe solicita algo
totalmente diverso: um estado de total identificação ao
paciente, chegando mesmo à fusão, sem que perca, ao
mesmo tempo, a orientação para a realidade externa e o
contato consigo próprio. Winnicott (1947/1975b) diz:
“Penso que numa análise de psicóticos … o analista se
encontra numa posição comparável à de uma mãe de
um bebê recém-nascido”
Prof. Ricardo Flores
Prof. Ricardo Flores
transferência – o sujeito suposto saber
Manejo: inicialmente o “sujeito suposto saber” abre
espaço para as manifestações inconscientes do
paciente. O analista pontua, interpreta, incita a
elaboração a partir do que é verbalizado pelo
paciente.
Paciente supõe que o analista saiba sobre o
sofrimento e para obter esse saber, ele tenta um
jogo de sedução imaginária, descobrir o desejo do
analista
A análise é a construção de um saber sobre si, sobre
o próprio inconsciente. Esse saber não é dado, mas
construído na relação analítica.
Prof. Ricardo Flores

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Alexandre Simoes
 
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventura
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventuraCURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventura
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventura
Alexandre Simoes
 
Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2
Daniele Rubim
 
A nova psicologia
A nova psicologiaA nova psicologia
A nova psicologia
informingus
 
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analítico
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analíticoCURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analítico
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analítico
Alexandre Simoes
 

Mais procurados (20)

Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Introdução À Psicanálise
Introdução À PsicanáliseIntrodução À Psicanálise
Introdução À Psicanálise
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
 
Teorias e Técnicas Psicoterápicas I - Aula 4.pptx
Teorias e Técnicas Psicoterápicas I - Aula 4.pptxTeorias e Técnicas Psicoterápicas I - Aula 4.pptx
Teorias e Técnicas Psicoterápicas I - Aula 4.pptx
 
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund FreudPsicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
Psicanálise - Estudo da Teoria de Sigmund Freud
 
A TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUD
A TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUDA TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUD
A TEORIA PSICANÁLITICA DE SIGMUND FREUD
 
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
Power point do Curso "Vida e Obra de Sigmund Freud"
 
Além do princípio do prazer,pdf
Além do princípio do prazer,pdfAlém do princípio do prazer,pdf
Além do princípio do prazer,pdf
 
Psicanalise Ontem Psicanalise Hoje
Psicanalise Ontem Psicanalise HojePsicanalise Ontem Psicanalise Hoje
Psicanalise Ontem Psicanalise Hoje
 
Freud apresentação
Freud apresentaçãoFreud apresentação
Freud apresentação
 
Freud e os mecanismos de defesa
Freud e os mecanismos de defesaFreud e os mecanismos de defesa
Freud e os mecanismos de defesa
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventura
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventuraCURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventura
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 4: A pulsão e sua aventura
 
Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2Psicanalise- psicologia social2
Psicanalise- psicologia social2
 
Psicanalise dissolucao do complexo de edipo e sexualidade
Psicanalise   dissolucao do complexo de edipo e sexualidadePsicanalise   dissolucao do complexo de edipo e sexualidade
Psicanalise dissolucao do complexo de edipo e sexualidade
 
Psicanalise
PsicanalisePsicanalise
Psicanalise
 
A nova psicologia
A nova psicologiaA nova psicologia
A nova psicologia
 
Winnicott
WinnicottWinnicott
Winnicott
 
CONTRIBUIÇÕES DE MELANIE KLEIN PARA A PSICOTERAPIA INFANTIL
CONTRIBUIÇÕES DE MELANIE KLEIN  PARA A PSICOTERAPIA INFANTIL CONTRIBUIÇÕES DE MELANIE KLEIN  PARA A PSICOTERAPIA INFANTIL
CONTRIBUIÇÕES DE MELANIE KLEIN PARA A PSICOTERAPIA INFANTIL
 
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analítico
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analíticoCURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analítico
CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 1: A histeria e o setting analítico
 

Destaque

Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
Paulo Gomes
 
Teorias da psicologia
Teorias da  psicologiaTeorias da  psicologia
Teorias da psicologia
guest277152fb
 

Destaque (20)

Teoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTicaTeoria PsicanalíTica
Teoria PsicanalíTica
 
Freud e a Psicanálise
Freud e a PsicanáliseFreud e a Psicanálise
Freud e a Psicanálise
 
PSICOLOGIA, SELF E COMUNIDADE
PSICOLOGIA, SELF E COMUNIDADEPSICOLOGIA, SELF E COMUNIDADE
PSICOLOGIA, SELF E COMUNIDADE
 
Técnicas de investigação de personalidade Rorschach
Técnicas de investigação de personalidade RorschachTécnicas de investigação de personalidade Rorschach
Técnicas de investigação de personalidade Rorschach
 
8 fundamentos da psicanálise
8 fundamentos da psicanálise8 fundamentos da psicanálise
8 fundamentos da psicanálise
 
Teorias da psicologia
Teorias da  psicologiaTeorias da  psicologia
Teorias da psicologia
 
Os Neufredianos
Os NeufredianosOs Neufredianos
Os Neufredianos
 
Lacan o simbólico, o imaginário e o real
Lacan   o simbólico, o imaginário e o realLacan   o simbólico, o imaginário e o real
Lacan o simbólico, o imaginário e o real
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
 
Psicanálise
PsicanálisePsicanálise
Psicanálise
 
Aula INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE
Aula  INTRODUÇÃO À PSICANÁLISEAula  INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE
Aula INTRODUÇÃO À PSICANÁLISE
 
Escolas da Psicologia 1a. Aula
Escolas da Psicologia 1a. AulaEscolas da Psicologia 1a. Aula
Escolas da Psicologia 1a. Aula
 
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISEFREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
 
Psicologia Analítica
Psicologia AnalíticaPsicologia Analítica
Psicologia Analítica
 
Tornar se transpessoaldocx
Tornar se transpessoaldocxTornar se transpessoaldocx
Tornar se transpessoaldocx
 
Melanie Klein
Melanie KleinMelanie Klein
Melanie Klein
 
Mapa Segunda Guerra Mundial
Mapa Segunda Guerra MundialMapa Segunda Guerra Mundial
Mapa Segunda Guerra Mundial
 
Apostila comportamento organizacional
Apostila comportamento organizacionalApostila comportamento organizacional
Apostila comportamento organizacional
 
Manchas Rorschach
Manchas RorschachManchas Rorschach
Manchas Rorschach
 
Ejercicio 2 calidad evolutiva
Ejercicio 2 calidad evolutivaEjercicio 2 calidad evolutiva
Ejercicio 2 calidad evolutiva
 

Semelhante a Quadro evol. escolas psicanálise _

Abordagem psicanalítica na educação
Abordagem psicanalítica na educaçãoAbordagem psicanalítica na educação
Abordagem psicanalítica na educação
LIVROS PSI
 
Freud e a educa
Freud e a educaFreud e a educa
Freud e a educa
UNICEP
 
Psic 10º ano m1 - evolução da psicologia
Psic 10º ano   m1 - evolução da psicologiaPsic 10º ano   m1 - evolução da psicologia
Psic 10º ano m1 - evolução da psicologia
Jorge Machado
 
Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1
Lino Barbosa
 
Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1
Lino Barbosa
 
Os pensadores da psicologia da educação
Os pensadores da psicologia da educaçãoOs pensadores da psicologia da educação
Os pensadores da psicologia da educação
Eslley Santos
 
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantilA criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
Andreia Vitório
 

Semelhante a Quadro evol. escolas psicanálise _ (20)

As sete escolas da psicanálise Russélia Godoy.pptx
As sete escolas da psicanálise Russélia Godoy.pptxAs sete escolas da psicanálise Russélia Godoy.pptx
As sete escolas da psicanálise Russélia Godoy.pptx
 
Desenvolvimento Spitz
Desenvolvimento SpitzDesenvolvimento Spitz
Desenvolvimento Spitz
 
Personalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e TestesPersonalidade - Teorias e Testes
Personalidade - Teorias e Testes
 
Abordagem psicanalítica na educação
Abordagem psicanalítica na educaçãoAbordagem psicanalítica na educação
Abordagem psicanalítica na educação
 
Piscanáliseducação
PiscanáliseducaçãoPiscanáliseducação
Piscanáliseducação
 
Erikson
EriksonErikson
Erikson
 
A teoria do desenvolvimento humano de henri wallon
A teoria do desenvolvimento humano de henri wallonA teoria do desenvolvimento humano de henri wallon
A teoria do desenvolvimento humano de henri wallon
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
Erikson e a Teoria Psicossocial do Desenvolvimento
Erikson e a Teoria Psicossocial do DesenvolvimentoErikson e a Teoria Psicossocial do Desenvolvimento
Erikson e a Teoria Psicossocial do Desenvolvimento
 
Freud e a educa
Freud e a educaFreud e a educa
Freud e a educa
 
Poder - uma abordagem psicodinâmica
Poder - uma abordagem psicodinâmicaPoder - uma abordagem psicodinâmica
Poder - uma abordagem psicodinâmica
 
Psic 10º ano m1 - evolução da psicologia
Psic 10º ano   m1 - evolução da psicologiaPsic 10º ano   m1 - evolução da psicologia
Psic 10º ano m1 - evolução da psicologia
 
Teoricos da Educação
Teoricos da EducaçãoTeoricos da Educação
Teoricos da Educação
 
Adolescência
AdolescênciaAdolescência
Adolescência
 
Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1
 
Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1Adolecencia emrc 1
Adolecencia emrc 1
 
Livro freud e_a_educacao
Livro freud e_a_educacaoLivro freud e_a_educacao
Livro freud e_a_educacao
 
Os pensadores da psicologia da educação
Os pensadores da psicologia da educaçãoOs pensadores da psicologia da educação
Os pensadores da psicologia da educação
 
História da psicologia
História da psicologiaHistória da psicologia
História da psicologia
 
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantilA criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
 

Quadro evol. escolas psicanálise _

  • 1. Centro de Ciências Biológicas Depto de Psicologia e Psicanálise (PPSIC) “Psicanálise” Prof. Ricardo Flores – material didático uso exclusivo em atividade didática
  • 2. Meynert 1774 – Franz Anton Mesmer 1804 – Philipe PINEL 1859 – Charles Darwin 1890 – Pierre Janet Liebault Bernheim Jean Martin Charcot Breuer Estruturalismo 1875 Wilhelm Maximiliam WundtWilliam James 1895 - Self EUA 1900 Funcionalismo Discípulos: William Healy Robert M. Yerkes James R. Angell Edward L. Thorndike Robert S. Woodworth James McKeen Catell Aluno e discípulo Alfred Lehmann discípulo Europa Alunos: Emil Kraepelin Dementia praecox 1899 Hugo Münsterberg Carl Lange Oswald Külpe Discípulos Americanos James CatellColumbia University G. Stanley HallClark University Edward B. TitchenerCornell University H. C. WarrenEducacional School Chicago G. M. Stratton C. H. Judd 1940 Wilhelm M Wundt, admirador e seguidor Oswald Külpe seguidor Sigmund Freud – aluno p/ 1 ano 1898 Franco da Rocha Carl Stumpf Edmund Husserl fenomenologia William McDougall 1871 – 1938 Oxford / Harvard Psicanálise 1900 Reflexologia Associaonismo 1903-4 Ivan P. Pavlov RUSSIA Darci M Uchoa Marialzira Perestrelo Durval Marcondes outros Prof. Ricardo Flores Gestalt 1920-1930 Köhler Koffka Wertheimer Franz Brentano Precursor da Gestalt 1769 – William Cullen University of California University of Chicago
  • 3. 1910 1920 1930 1940 1950 1960 JUNG ADLER RANK FERENCZI REIK HUSSERL, HIEDEGGER JASPERS, SARTRE ALLPORT REICH KLEIN KORZYBSKI BINSWANGER FROMM SULLIVAN HORNEY FRANKL MORENO ELLIS MASLOW ROGERS ERIKSON BATESON PERLS WINNICOTT LAING BERNE LOWEN ROSEN MAY LACAN Prof. Ricardo Flores BION ABRAHAM Prof. Ricardo Flores – material didático uso exclusivo em atividade didática
  • 4. ESCOLA FREUDIANA – uma teoria científica, um método de pesquisa e um processo de tratamento VIDA PSÍQUICA – dinâmico equilibrio entre os mundos in- Ternos e externos (séries complementares) e entre os im- Pulsos de vida e de morte (fusão e difusão) CONCEITOS CHAVES – Inconsciente (ics) – teoria dos sonhos Sexualidade infantil – Teoria do desenvolvimento Psicossexual – Complexo Édipo Teoria da sedução – Primeira Tópica e Segunda Tópica ; Metapsicologia Teoria sobre Narcisismo Psicanálise Analítica –(psicanálise) enquadre, associação livre, transferência Psicanálise aplicada – filogenia e ontogenia desamparo, psiquico baseado em desamparo biológico causado pela dependência da mãe para a subsistência. Separação, angústia e conflitos entre os impulsos de vida e morte, considerando 3 fatores: hereditariedade e constitucionalidade, experiências com familiares e experiências com adultos. fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html /Prof. Ricardo Flores / para uso exclusivo em sala de aula
  • 5. Wilhelm Stekel Alfred Adler Rudolf Reitler Max Kahane Carl Jung Sándor Ferenczi Karl Abraham Otto Rank Isidor Isaak Sadger Ernest Jones Ludwig Binswanger Carl Alfred Meier Abraham Brill James Jackson Putnam Georg Groddeck Anna Freud Hermine von Hug-Helmuth Lou Andreas-Salomé Marie Bonaparte Hanns Sachs Max Eitingon Victor Tausk Sabina Spielrein Margarete Hilferding[ Escola Freudiana – Associação Psicanalítica Vienense Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
  • 6. Psicoanalisados por Freud Seguidores: Franz Alexander Suzane Bernfeld Ernst Blum Leonard Blumgart Marie Bonaparte Medard Boss Abraham Arden Brill David Brunswick Ruth Mackbrunswick Dorothy Burlingham Trigant Burrow Maryse Choisy Claude Daly Helene Deutsch Mabel Dodge Luhan John M. Dorsey Max Eitingon Douglas Fairbairn Sandor Ferenczi Smiley Blanton Henri Flournoy David Forsyth Anna Freud Horace Frink Roy R. Grinker Heinz Hartmann Eduard Hitschmann István Hollós Edith Jackson Ludwig Jekels Robert Jokl Abram Kardiner Jane Lampl-de-Groot Karl Landaver Philip Lehrman Kata Levy Sacha Nacht Roger Money-Kirle Mira Oberholzer Alix Strachey James Strachey Jan Van Emden Clarence Oberndorf Charles Odier Albert Polan James J. Putnam Theodor Reik Albert Van Renterghem Erzsébet Révész-Radó John Rickman Marianne Rie-Kris Margarethe Rie-Nunberg Joan Riviere Eva Rosenfeld Saul Rosenzweig Philippe Sarasin Raymond de Saussure Eugéne Sokolnicka René A. Spitz Wilhelm Stekel Adolph Stern Adolf Storfer Joseph Wortis Monroe Meyer Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html Ver Museu http://www.freud.org.uk/archive/
  • 7. Ego e suas adaptações Manifestações dos impulsos Escola Psicologia Do Ego HEINZ HARTMAN 1899 – 1971 Anna Freud ou classisistas Escola Kleiniana MELANIE KLEIN 1882 – 1960 Relações Objetais Cuidados maternos mãe real Grupo do meio ou Grupo independente Escola Psicologia do Self HEIN KOHUT 1913 – 1981 Positivismo Self e narcisismo Escola winnicottiana DONALD WINNICOTT 1896 – 1971 Winnicotianos Escola bioniana WILFRED BION 1897 – 1979 Pós-kleinianos Pensamento e Experiência emocional Escola francesa JACQUES LACAN 1901 – 1981 Estruturalismo Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
  • 8. ESCOLA KLEINIANA – ou escola das relações objetais Melanie Klein, analizada por Sandor Ferenczi e Karl Abraham, co-fundadora da Teoria das Relações Objetais e pioneira da Psicanálise Infantil cuja técnica é de própria autoria. Se opos a Anna Freud e foi centro nas discussões controversas sobre o legado de Freud na sociedade britanica de psicanálise. VIDA PSIQUICA – conflitos dos impulsos através das fantasias inconscientes criam um universo interno e externo de relações objetais em cada pessoa CONCEITOS CHAVES Técnica da Psicanálise Infantil – praticada a semelhança da associação livre, interpre- tação imediata da angústia na transferência negativa Fantasias inconscientes (ics) Ego e superego arcaicos, Complexo de Édipo primitivo Teoria do desenvolvimento – posições paranóide, esquizo-paranóide e depressiva Figuras combinadas, objetos parciais e totais Mecanismos de defesa primitivos Impulso de morte – inveja primária Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html Escola Kleiniana MELANIE KLEIN 1882 – 1960 Relações Objetais
  • 9. GENESE DOS CONFLITOS – Conflito amor e ódio no mundo dos objetos internos através do triangulo fantasias ics, angústia predominante e organização de defesas (posição). A interna mãe má (seio mau – a inveja como um produto do imp. de morte necessita da mãe boa externa (seio bom para acalmar a crueldade primitiva PROCESSO ANALÍTICO – transição da posição esquizoparanóide (inveja) para a posição depressiva (gratidão) estabilizando o seu dominio (posição depressiva) fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
  • 10. Susan Isaacs Joan Riviere Paula Heimann Roger Money-Kyrle Herbert Rosenfeld Donald Meltzer Wilfred Bion Betty Joseph John Steiner Esther Bick Frances Tustin Elizabeth Bott Spillius Ronald Britton Otto Kernberg André Green Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
  • 11. DONALD WINNICOTT 1896 – 1971 ESCOLA WINNICOTTIANA Cuidados maternos – Mãe real WINNICOTT foi um pediatra ingles e psicanalista, psicanalizadopor James Strachey e depois por Joan Riviere tendo Melanie Klein como supervisora. Foi especialmente influente no campo da teoria das relações objetais e uma das principais figuras do "grupo do meio” ou “grupo independente” da Sociedade Britânica de Psicanálise. Embora originalmente alinhado com o meio kleiniano, discordou sobre o conceito de Inveja primária. A originalidade desta conceituação e os fenômenos transicionais ecoam fortemente por dentre os autores contemporâneos. VIDA PSIQUICA Foca cuidados maternos, sobre o que acontece entre (transicionalidade) a unidade psiquica bebe e mãe
  • 12.
  • 13. DONALD WINNICOTT CONCEITOS CHAVES Relação dependência física e psíquica, real e fantasmático entre criança e mãe Holding Handling Mãe suficientemente boa - preocupação materna primária - mãe devota - ambiente facilitador - ilusão - da dependência absoluta a dependencia relativa - papel do cuidado da mãe-verdadeira - não existe tal coisa como um bebê - Mãe ambiente (não distinção eu-outro) e mãe objeto (distinção eu-outro) - função de espelho do rosto da mãe Área intermediária : fenomeno transicional, objeto e espaço Verdadeiro e falso self - gesto espontâneo - desenvolvimento emocional primitivo estado de não integração (diferente de estado de desintegração) Ansiedade (angústia) de catastrófica e medo de desagregação Capacidade de estar só (sozínho) Uso de um objeto Jogo dos rabiscos, das espatulas Relação entre jogo (criança) e humor (adulto)
  • 14. DONALD WINNICOTT 1896 – 1971 GENESIS DOS CONFLITOS Fracasso do ambiente e suas consequencias sobre a estruturação do verdadeiro ou falso self. PROCESSO ANALÍTICO Setting e relação analítica como espaço transicional de ilusão, regressão e holding. SEGUIDORES W. Ronald Fairbairn Ella Freeman Sharpe Silvia Payne Marjorie Brierley William Gillespe Michael Balint Marion Milner Harry Guntrip Masud Khan Jan Abram Christopher Bollas Patrick Casement Neville Symington Gregorio Kohon
  • 15. WILFRED BION 1897 – 1979 TEORIA SOBRE O PENSAMENTO /EXPERIÊNCIA EMOCIONAL Bion foi um psicanalista ingles, psicoanalisado por John Rickman e Melanie Klein. Considerado como um grande pensador depois de Freud, baseando-se nas teorias freudianas e kleinianas. Sempre professou ser um seguidor de Melanie Klein e produziu uma rica e original conceituação sobre pensamento e experiência emocional. VIDA PSIQUICA Capacidade de pensar - de procurar a verdade . Após John Keats “a verdade é bela, bela verdade” ESCOLA BIONIANA
  • 16. CONCEITOS CHAVES - Verdade, fenômenos do conhecimento - Quatro fases interessantes: anos 40, estudos práticos sobre grupos anos 50, psicoses anos 60, epistemologia – fenomeno da percepção, verdade e conhecimento anos 70, tendencia mistica.- Grade - Modelo continente-conteúdo (Ps D) Elementos Alpha e Beta – função alfa – capacidade para pensar – - devaneio - função continente da mãe - Capacidade negativa – Psique fetal - Links L,H,K positivo (+) e negativo (-): questões de verdade, falsidade e mentira - Partes psicótica e neurótica da personalidade - Identificação projetiva comunicativa - Barreira de contato - Inverção de perspectiva - Mudança catastrófica - Terror sem nome – angústia terrorífica e angústia aniquilante - transferência psicótica - processo de fragmentação e alucinação – objetos bizarros
  • 17. GENESIS DOS CONFLITOS O analista-continente (devaneio) com sua capacidade negativa, torna-se o canal para o ics do analisando, retornando seu conteúdo projetivo de forma digerida. Processo digestivo – aprendendo a pensar. Permanente oscilação Ps D. SEGUIDORES James S. Grotstein, Ignácio Matte Blanco, Frank Philips, Elizabet T. de Bianchedi, Leon Grinberg, Thomas Ogden, John Steiner, Antonino Ferro, Paulo Sandler
  • 18. Escola francesa JACQUES LACAN 1901 – 1981 Estruturalismo ESCOLA FRANCESA (ESTRUTURALISTA OU LACANIANA) Entre o Outro e o Grande Outro O simbolismo e a cultura Jacques Lacan, psicanalista frances, psicanalisado por Rudolph Loewenstein Em seu “retorno a Freud”, reavaliou a teoria freudiana a luz da linguística estruturalista e da antropologia estrutural. As idéias de Lacan sobre o Ics como um modelo linguístico, ao lado de sua controversa técnica, motivaram significativas diferenças no IPA, levando-o a uma ruptura em 1.964. Criador da chamada “escola francesa” , desenvolveu importantes conceitos para o corpo científico da Psicanálise. Seu movimento na França caracterizou-se por 3 grupos, que posteriormente se fragmentaram e seus membros se dispersaram.
  • 19. JACQUES LACAN 1901 – 1981 Estruturalismo DINAMICA PSIQUICA Através de um sistema relacional intersubjetivo que constitui o indivíduo (sujeito) atravésde sua posição tanto na estrutura interpessoal quanto em relação a cultura. Desenvolvimento psíquico a partir da dimensão imaginária à real e desta à simbólica. PALAVRAS CHAVES Relacionamento entre indivíduo e cultura Ics estruturado como a linguagem - primacia do significante sobre o significado Estruturalismo da linguagem (linguística e estrutura social – a palavra 3 eixos: Corpo; Discurso (dos pais para a formação do Ics); Desejo (da mãe e do pai como representante da lei, da ordem. O Phallus como significante primário e da metáfora simbólica do “nome do pai” proporcionando lugar e identidade.
  • 20. JACQUES LACAN PALAVRAS CHAVES 3 Registros: o imaginário, o real e o simbólico - topologia: Borromean Knot. Estágio do espelho (6 – 18 meses) o vínculo inicial é a metáfora mãe-espelho - o outro como espelho e lugar da formulação do desejo - necessidade e demanda
  • 21. TÉCNICA: transferência - o sujeito suposto saber; palavra inteira e ato simbólico - interrupção da sessão. GENESIS DOS CONFLITOS O Conflito não depende nem da mãe nem da criança. Está tanto na estrutura interpessoal quanto como resultado da alienação intrinsica, implicados na identificação com o outro espelho (sendo o desejo da mãe, sendo o falo da mãe) - a fonte de patologia é a falta de lugar do pai, a falha simbólica do pai. PROCESSO ANALÍTICO Estabelecimento da ordem simbólica - função da palavra - o sujeito suposto saber.
  • 22. JACQUES LACAN SEGUIDORES Daniel Lagache Françoise Dolto Maud Mannoni Octave Mannoni Serge Leclaire Jacques Allain-Miller Joël Dor Didier Anzieu André Green Serge Lebovici Jean Laplanche Joyce MacDougall Janine Chassguet-Smirgel Bela Grunberger Julia Kristeva Elisabeth Roudinesco
  • 24. 1.900 1.913 1.923 Teoria Estrutural Ego é corporal ID é a totalidade ao nascimento e o ego indiferencia-se dele. Curso do desenvolvimento o ego diferecia-se do id e o superego diferencia-se do ego Prof. Ricardo Flores Psicanálise Sigmund Freud Personalidade
  • 25. Processo Primário E Pensamento Processo Secundário E Pensamento Ics Cs Prof. Ricardo Flores Psicanálise Sigmund Freud Modos de Funcionamento do Aparelho Psíquico (diferenciação id/ego)
  • 26. Processo – tendência gratificação imediata e facilidade com que a catexia se desloca do objeto e método de descarga para ser descarregada por análogo ou diferente. Pensamento – 1. Ausência de qualquer conjunção negativa, condicionada ou qualificativa; 2. Representação por alusão ou analogia 3. Parte de objeto, lembrança ou idéia pode ser usada para representar um todo e vice-versa; (Deslocamento) 4. Substituição de uma idéia ou imagem por outra a ela ligada por associação (Deslocamento) 5. Vários pensamentos diferentes podem ser representados por um só pensamento ou imagem (Condensação) 6. As impressões visuais ou dos sentidos podem substituir uma palavra, parágrafo ou todo um capítulo de palavras; 7. Inexistência do tempo (atemporalidade) 8. Representação pelo oposto 9. Deslocamento; 10. Condensação 11. Representação Simbólica Prof. Ricardo Flores
  • 27. ID Ics Pcs Cs Mundo Real Realidade Externa Ao indivíduo EGO Fatores do Desenvolvimento do Ego: Maturação e Experiência relações com o próprio corpo identificações com objetos do ambiente Prof. Ricardo Flores
  • 28. Tronco Encefálico – responsável Pelos instintos e pelos Impulsos (ID) Córtex Ventral Frontal – lida coma inibição seletiva Córtex Dorsal Frontal – Controla as funções Cons- cientes Córtex Posterior – Percepção do mundo Exterior, equivalente Ao Ego e Superego Pcs Cs Ics Faculdades Perceptivas Do EGO Funções Morais da Personalidade (Carater) SUPEREGO Faculdades Executivas do EGO Prof. Ricardo Flores Aparelho Psiquico
  • 30. Oral1+Oral2+Anal1+Anal2+Fálica+Latência+Genital Oral1+Oral2+Anal1+Anal2+Fálica+Latência Oral1+Oral2+Anal1+Anal2+Fálica Oral1+Oral2+Anal1+Anal2 Oral1+Oral2+Anal1 Oral1+Oral2 Oral1 Desenvolvimento Psicosexual Sucção Incorporação Tornar-se um só amor Sádica Canibalística Retaliação ódio Incorporação Retenção amor Expulsão ódio Erotismo Uretral Expor, exibir X Vergonha e humilhação Prof. Ricardo Flores Carater Oral Carater Anal Carater Falico
  • 32. Impulsos: agressivos ou Thanatos e sexuais ou Eros Libido: energia psíquica dos impulsos Catexia: quantum de energia psíquica envolvida na representação mental do objeto Oral+Ana+Fálica+Latência . . . Oral+Anal+Fálica Oral+Anal Oral Prof. Ricardo Flores
  • 33. ID Ics Pcs Cs EGO Prof. Ricardo Flores M1 M2 M3 M4 M5X X X X X A Cs é antes um atributo excepcional do que um atributo comum dos processos psíquicos
  • 34. Objeto Pedido Elaboração do Comportamento Tomada de Cs da Necessidade/Desejo. Descoberta dos objetos, finalidades e meios de satisfação (gratificação) Guardar intacto o prazer de manter o desejo insatisfeito, pelo prazer da expectativa ... Prof. Ricardo Flores
  • 35. DESEJO ... Não consegui nunca aquilo que queria. Só tenho conseguido aquilo que não quero. Aquilo que eu quero ... Não consigo nunca. Para consegui, portanto, aquilo que eu quero não devo querer aquilo que eu quero Pois só consigo aquilo que não quero Só consigo aquilo que não quero Aquilo que consigo é o que não quero Não o consigo ... Porque o quero Só consigo ... Porque não o quero Eu quero aquilo que não consigo Porque O que não consigo é o que quero Eu não quero aquilo que consigo Porque O que consigo é aquilo que não quero Não consigo nunca aquilo que eu quero Não quero nunca aquilo que consigo LAING, R. D. LAÇOS Vozes, 1977
  • 36. • Diminuição da libido Objetal e conseqüente aumento da libido Egóica – Narcisismo Primário e Secundário – Introversão da libido Prof. Ricardo Flores
  • 37. Narcisismo Narcisismo Primário Libido Egoica Egocentrismo Indiferenciação indiscriminação Libido Objetal Mundo externo Diferenciação discriminação Desenvolvimento: maturacional e experencial do ego X Narcisismo Secundário Prof. Ricardo Flores
  • 38. O Amor e o Amar Narcisico Em conformidade com o tipo narcisista: 1. O que ela própria é (ela mesma), 2. O que ela própria foi, 3. O que ela própria gostaria de ser 4. Alguém que foi uma vez parte dela mesma Em conformidade com o tipo anaclítico: 1. A mulher que a alimenta 2. O homem que a protege. Prof. Ricardo Flores
  • 39. Angústia - Angst Prof. Ricardo Flores
  • 41. Angústia - Sentimento Trauma: angst automática e inespecífica Sentimento automático de aniquilamento produzido por: A- falta de alimento B- falta de carinho (amor) A+B= Desamparo Aniquilamento a serviço do ego, afeto criado por antecipação e controlado e usado como sinal de alarme: A- antes da instauração do superego: angustia pela possível perda de amor B- depois da instauração do superego: consciência, remorso Pânico: falha do controle do ego Falha o controle do Ego, regressão ao estado de trauma : ataque ao Ego, aniquilamento Prof. Ricardo Flores
  • 43. Classificação Psicanáslise 2 eixos Neuroses transferenciais e atuais • Sadicoanal 1 e 2 • Fálica 1. Histerias 2. Obsessão Compulsão 3. N. de Angústia 4. Neurastenia 5. Hipocondria Psicoses ou afecções narcísicas • Oral 1 e 2 • Sadicoanal 1 1. Esquizofrenia 2. Esquizofrenia_2 3. T. Depresivos, bipolar, ... 4. Paranóia 5. Hipocondria Prof. Ricardo Flores
  • 45. Amor Objetal Auto-Erotismo - sem existência De Objeto. Amor Pré- Ambivalente Narcisismo – incorporação total do objeto. Amor Ambivalente Amor Parcial – com incorporação e retenção. Amor Ambivalente Amor Parcial Amor Objetal – limitado pela predominância do Complexo de Édipo Amor – pós-ambivalente Prof. Ricardo Flores Desenvol. Libido por Karl Abraham (col. 1 e 2) e Otto Fenichel (col. 3) Prof. Ricardo Flores
  • 46. Ego e suas adaptações Manifestações dos impulsos Escola Psicologia Do Ego HEINZ HARTMAN 1899 – 1971 Anna Freud ou classisistas Escola Kleiniana MELANIE KLEIN 1882 – 1960 Relações Objetais Cuidados maternos mãe real Grupo do meio ou Grupo independente Escola Psicologia do Self HEIN KOHUT 1913 – 1981 Positivismo Self e narcisismo Escola winnicottiana DONALD WINNICOTT 1896 – 1971 Winnicotianos Escola bioniana WILFRED BION 1897 – 1979 Pós-kleinianos Pensamento e Experiência emocional Escola francesa JACQUES LACAN 1901 – 1981 Estruturalismo Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
  • 48. Prof. Ricardo Flores Associação livre – princípio da abstinência - Interpretação
  • 49. Compulsão neurótica à repetição - transferência Experiências – fixações = forma específica de se conduzir. Freud (1912) “… Logo percebemos que a transferência é, ela própria, apenas um fragmento da repetição e que a repetição é uma transferência do passado esquecido e não apenas para a figura do médico mas também para todos os outros relaciona- mentos e aspectos da situação atual da vida…” Recordar, repetir e elaborar (Freud, 1914) – o que se esquece e o que o paciente resiste em recordar é expresso pela “atuação” Prof. Ricardo Flores
  • 50.
  • 51. Prof. Ricardo Flores Manejo da regressão pela frustração – interpretação, abstinência
  • 52. ID Ics Pcs Cs Mundo Real Realidade Externa ao indivíduo EGO Prof. Ricardo Flores M2 M3 M4 M5X X X X X A Cs é antes um atributo excepcional do que um atributo comum dos processos psíquicos Prof. Ricardo Flores M1
  • 53. Empatia – einfühlung – sentir dentro SANDOR FERENCZI p. Abstinencia gera contrapartida a insensibilidade Insensibilidade sendo uma defesa obsessiva, esquizoide ou perversa: recusa dos modos pelos quais o analista é afetado e afeta Elasticidade técnica: falar da cça X falar com a cça acolhimento linguagem da ternura 1.928 – “Segunda Regra Fundamental da Psicanálise”: a análise do analista. 1932 - CONTRATRANFERÊNCIA
  • 54. Empatia – einfühlung – sentir dentro SANDOR FERENCZI observou que o choque entre a linguagem da ternura expressa pela criança e a linguagem da paixão manifesta pelo adulto é inevitavelmente traumático. Afinal, assim como a criança é ainda incapaz de compreender uma sexualidade que ultrapasse os limites do pré-prazer lúdico, o adulto também não tem condições de abandonar completamente a linguagem da paixão e identificar-se de forma plena com o modo infantil de amar
  • 55. Empatia – einfühlung – sentir dentro SANDOR FERENCZI um ponto de incompreensão marcaria desde o início as relações entre os adultos e as crianças. Este fator se torna efetivamente um trauma desestruturante e fonte de adoecimento emocional se o adulto negligenciasse a diferença entre o seu modo de amar e o modo de amar infantil e impusesse a linguagem da paixão sobre a criança. “Confusão de línguagem entre os adultos e a criança”
  • 56. Empatia – einfühlung – sentir dentro Muitos pacientes não teriam adoecido apenas em decorrência de conflitos intrapsíquicos mal elaborados, mas em função de traumas provocados por comportamentos invasivos, opressivos ou negligentes do ambiente externo. Se o comportamento de determinadas pessoas foi determinante para o surgimento da neurose, assim também o comportamento do analista seria igualmente determinante para o sucesso. Pacientes não querem transar com o analista, mas encontrar nele acolhimento e confiabilidade – elementos com os quais não teriam podido contar na infância - pacientes faziam demandas que eram bem características da linguagem da ternura.
  • 57. Empatia – einfühlung – sentir dentro SANDOR FERENCZI técnica psicanalítica não mais padronizada, mas vindo ao encontro das necessidades de cada paciente. Para identificar as necessidades de cada paciente, o analista deverá fazer uso da empatia, ou seja, deverá colocar-se não mais numa posição de neutralidade e objetividade, mas de sintonia, sentindo com o paciente o que esse lhe dirige. A análise do analista (não didática) é fundamental
  • 58. mobilizar os afetos associados as representações recalcadas. Se no processo terapêutico em que ocorram “ataques” (ao seio mau) ou transferências de afecto negativo, não se fizer uma interpretação afetiva da criança que aquele adulto foi dos episódios que viveu, nunca perceberemos totalmente a globalidade da situação. Não é só o cognitivo mas também os aspectos afectivos e o seu papel na formação e desenvolvimento das estruturas. Relações Objetais - Interpretação imediata da angústia na transferência negativa Prof. Ricardo Flores
  • 59. Função principal da interpretação na neurose de transferência: diferenciar a figura do analista experimentada como objeto subjetivo (na vivência transferencial), da sua figura real (objeto objetivo), que permanece em cena, confundida com a primeira. Função principal da interpretação na neurose de transferência em pacientes psicóticos e psicose de transferência: nela a figura real do analista é inteiramente eclipsada, o analista é unicamente experimentado como objeto subjetivo; é como se o presente retornasse ao passado e o analista se defrontasse com os processos primários do paciente, no ambiente original em que foram confirmados. Transferência e manejo interpretação a partir da vivência contratransferencial do analista Prof. Ricardo Flores
  • 60. Na neurose de transferência o analista necessita manter-se sobre os próprios pés, receptivo, mas distinto da dinâmica do paciente para poder elaborar mentalmente as interpretações, Na psicose de transferência já lhe solicita algo totalmente diverso: um estado de total identificação ao paciente, chegando mesmo à fusão, sem que perca, ao mesmo tempo, a orientação para a realidade externa e o contato consigo próprio. Winnicott (1947/1975b) diz: “Penso que numa análise de psicóticos … o analista se encontra numa posição comparável à de uma mãe de um bebê recém-nascido” Prof. Ricardo Flores
  • 62. transferência – o sujeito suposto saber Manejo: inicialmente o “sujeito suposto saber” abre espaço para as manifestações inconscientes do paciente. O analista pontua, interpreta, incita a elaboração a partir do que é verbalizado pelo paciente. Paciente supõe que o analista saiba sobre o sofrimento e para obter esse saber, ele tenta um jogo de sedução imaginária, descobrir o desejo do analista A análise é a construção de um saber sobre si, sobre o próprio inconsciente. Esse saber não é dado, mas construído na relação analítica. Prof. Ricardo Flores