[1] O documento apresenta uma linha do tempo da história da psicologia e psicanálise, desde o século 18 até os dias atuais, com os principais pensadores e correntes de cada época. [2] Inclui também resumos sobre as principais escolas psicanalíticas, como a Escola Freudiana, a Escola Kleiniana, a Escola Winnicottiana e a Escola Bioniana. [3] Apresenta breves biografias e conceitos-chave de pensadores como Freud, Jung, Adler, Rank, Ferenczi, Klein, Winnicott e B
A criança e a psicanálise o lugar dos pais no atendimento infantil
Quadro evol. escolas psicanálise _
1. Centro de Ciências Biológicas
Depto de Psicologia e Psicanálise (PPSIC)
“Psicanálise”
Prof. Ricardo Flores – material didático uso exclusivo em atividade didática
2. Meynert
1774 – Franz Anton Mesmer
1804 – Philipe PINEL
1859 – Charles Darwin
1890 – Pierre Janet Liebault Bernheim Jean Martin Charcot Breuer
Estruturalismo
1875
Wilhelm Maximiliam
WundtWilliam James
1895 - Self
EUA
1900
Funcionalismo
Discípulos:
William Healy
Robert M. Yerkes
James R. Angell
Edward L. Thorndike
Robert S. Woodworth
James McKeen Catell Aluno e discípulo
Alfred Lehmann discípulo
Europa
Alunos:
Emil Kraepelin
Dementia praecox 1899
Hugo Münsterberg
Carl Lange
Oswald Külpe
Discípulos Americanos
James CatellColumbia University
G. Stanley HallClark University
Edward B. TitchenerCornell University
H. C. WarrenEducacional School Chicago
G. M. Stratton
C. H. Judd
1940
Wilhelm M Wundt, admirador
e seguidor
Oswald Külpe seguidor
Sigmund Freud – aluno p/ 1 ano
1898
Franco da Rocha
Carl Stumpf
Edmund Husserl
fenomenologia
William McDougall
1871 – 1938
Oxford / Harvard
Psicanálise
1900
Reflexologia
Associaonismo
1903-4
Ivan P. Pavlov
RUSSIA
Darci M Uchoa
Marialzira Perestrelo
Durval Marcondes
outros
Prof. Ricardo Flores
Gestalt
1920-1930
Köhler
Koffka
Wertheimer
Franz Brentano
Precursor da Gestalt
1769 – William Cullen
University of California
University of Chicago
3. 1910
1920
1930
1940
1950
1960
JUNG ADLER RANK FERENCZI REIK
HUSSERL, HIEDEGGER
JASPERS, SARTRE
ALLPORT REICH KLEIN KORZYBSKI BINSWANGER
FROMM SULLIVAN HORNEY FRANKL MORENO
ELLIS MASLOW ROGERS ERIKSON BATESON PERLS
WINNICOTT
LAING
BERNE
LOWEN ROSEN MAY LACAN
Prof. Ricardo Flores
BION
ABRAHAM
Prof. Ricardo Flores – material didático uso exclusivo em atividade didática
4. ESCOLA FREUDIANA – uma teoria científica, um método
de pesquisa e um processo de tratamento
VIDA PSÍQUICA – dinâmico equilibrio entre os mundos in-
Ternos e externos (séries complementares) e entre os im-
Pulsos de vida e de morte (fusão e difusão)
CONCEITOS CHAVES – Inconsciente (ics) – teoria dos sonhos
Sexualidade infantil – Teoria do desenvolvimento Psicossexual – Complexo Édipo
Teoria da sedução – Primeira Tópica e Segunda Tópica ; Metapsicologia
Teoria sobre Narcisismo
Psicanálise Analítica –(psicanálise) enquadre, associação livre, transferência
Psicanálise aplicada – filogenia e ontogenia
desamparo, psiquico baseado em desamparo biológico causado pela dependência da mãe
para a subsistência. Separação, angústia e conflitos entre os impulsos de vida e morte,
considerando 3 fatores: hereditariedade e constitucionalidade, experiências com
familiares e experiências com adultos.
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html /Prof. Ricardo Flores / para uso exclusivo em sala de aula
5. Wilhelm Stekel
Alfred Adler
Rudolf Reitler
Max Kahane
Carl Jung
Sándor Ferenczi
Karl Abraham
Otto Rank
Isidor Isaak Sadger
Ernest Jones
Ludwig Binswanger
Carl Alfred Meier
Abraham Brill
James Jackson Putnam
Georg Groddeck
Anna Freud
Hermine von Hug-Helmuth
Lou Andreas-Salomé
Marie Bonaparte
Hanns Sachs
Max Eitingon
Victor Tausk
Sabina Spielrein
Margarete Hilferding[
Escola Freudiana – Associação Psicanalítica Vienense
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
6. Psicoanalisados
por Freud
Seguidores:
Franz Alexander
Suzane Bernfeld
Ernst Blum
Leonard Blumgart
Marie Bonaparte
Medard Boss
Abraham Arden Brill
David Brunswick
Ruth Mackbrunswick
Dorothy Burlingham
Trigant Burrow
Maryse Choisy
Claude Daly
Helene Deutsch
Mabel Dodge Luhan
John M. Dorsey
Max Eitingon
Douglas Fairbairn
Sandor Ferenczi
Smiley Blanton
Henri Flournoy
David Forsyth
Anna Freud
Horace Frink
Roy R. Grinker
Heinz Hartmann
Eduard Hitschmann
István Hollós
Edith Jackson
Ludwig Jekels
Robert Jokl
Abram Kardiner
Jane Lampl-de-Groot
Karl Landaver
Philip Lehrman
Kata Levy
Sacha Nacht
Roger Money-Kirle
Mira Oberholzer
Alix Strachey
James Strachey
Jan Van Emden
Clarence Oberndorf
Charles Odier
Albert Polan
James J. Putnam
Theodor Reik
Albert Van Renterghem
Erzsébet Révész-Radó
John Rickman
Marianne Rie-Kris
Margarethe Rie-Nunberg
Joan Riviere
Eva Rosenfeld
Saul Rosenzweig
Philippe Sarasin
Raymond de Saussure
Eugéne Sokolnicka
René A. Spitz
Wilhelm Stekel
Adolph Stern
Adolf Storfer
Joseph Wortis
Monroe Meyer
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Ver Museu http://www.freud.org.uk/archive/
7. Ego e suas adaptações Manifestações dos impulsos
Escola Psicologia Do Ego
HEINZ HARTMAN
1899 – 1971
Anna Freud ou
classisistas
Escola Kleiniana
MELANIE KLEIN
1882 – 1960
Relações Objetais
Cuidados maternos
mãe real
Grupo do meio ou
Grupo independente
Escola Psicologia do Self
HEIN KOHUT
1913 – 1981
Positivismo
Self e
narcisismo
Escola winnicottiana
DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
Winnicotianos
Escola bioniana
WILFRED BION
1897 – 1979
Pós-kleinianos
Pensamento e
Experiência emocional
Escola francesa
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
8. ESCOLA KLEINIANA – ou escola das relações objetais
Melanie Klein, analizada por Sandor Ferenczi e Karl Abraham, co-fundadora da Teoria
das Relações Objetais e pioneira da Psicanálise Infantil cuja técnica é de própria
autoria. Se opos a Anna Freud e foi centro nas discussões controversas sobre o legado
de Freud na sociedade britanica de psicanálise.
VIDA PSIQUICA – conflitos dos impulsos através das fantasias inconscientes criam um
universo interno e externo de relações objetais em cada pessoa
CONCEITOS CHAVES
Técnica da Psicanálise Infantil – praticada a semelhança da associação livre, interpre-
tação imediata da angústia na transferência negativa
Fantasias inconscientes (ics)
Ego e superego arcaicos, Complexo de Édipo primitivo
Teoria do desenvolvimento – posições paranóide, esquizo-paranóide e depressiva
Figuras combinadas, objetos parciais e totais
Mecanismos de defesa primitivos
Impulso de morte – inveja primária
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
Escola Kleiniana
MELANIE KLEIN
1882 – 1960
Relações Objetais
9. GENESE DOS CONFLITOS – Conflito amor e ódio no mundo dos objetos
internos através do triangulo fantasias ics, angústia predominante e
organização de defesas (posição).
A interna mãe má (seio mau – a inveja como um produto do imp. de
morte necessita da mãe boa externa (seio bom para acalmar a crueldade
primitiva
PROCESSO ANALÍTICO – transição da posição esquizoparanóide (inveja) para
a posição depressiva (gratidão) estabilizando o seu dominio (posição depressiva)
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
10. Susan Isaacs
Joan Riviere
Paula Heimann
Roger Money-Kyrle
Herbert Rosenfeld
Donald Meltzer
Wilfred Bion
Betty Joseph
John Steiner
Esther Bick
Frances Tustin
Elizabeth Bott Spillius
Ronald Britton
Otto Kernberg
André Green
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
11. DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
ESCOLA WINNICOTTIANA
Cuidados maternos – Mãe real
WINNICOTT foi um pediatra ingles e psicanalista,
psicanalizadopor James Strachey e depois por Joan Riviere
tendo Melanie Klein como supervisora. Foi especialmente
influente no campo da teoria das relações objetais e uma
das principais figuras do "grupo do meio” ou “grupo
independente” da Sociedade Britânica de Psicanálise.
Embora originalmente alinhado com o meio kleiniano, discordou sobre o
conceito de Inveja primária. A originalidade desta conceituação e os
fenômenos transicionais ecoam fortemente por dentre os autores
contemporâneos.
VIDA PSIQUICA
Foca cuidados maternos, sobre o que acontece entre (transicionalidade) a
unidade psiquica bebe e mãe
12.
13. DONALD WINNICOTT
CONCEITOS CHAVES
Relação dependência física e psíquica, real e fantasmático
entre criança e mãe
Holding
Handling
Mãe suficientemente boa - preocupação materna primária - mãe devota -
ambiente facilitador - ilusão - da dependência absoluta a dependencia relativa
- papel do cuidado da mãe-verdadeira - não existe tal coisa como um bebê -
Mãe ambiente (não distinção eu-outro) e mãe objeto (distinção eu-outro) -
função de espelho do rosto da mãe
Área intermediária : fenomeno transicional, objeto e espaço
Verdadeiro e falso self - gesto espontâneo - desenvolvimento emocional primitivo
estado de não integração (diferente de estado de desintegração)
Ansiedade (angústia) de catastrófica e medo de desagregação
Capacidade de estar só (sozínho)
Uso de um objeto
Jogo dos rabiscos, das espatulas
Relação entre jogo (criança) e humor (adulto)
14. DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
GENESIS DOS CONFLITOS
Fracasso do ambiente e suas consequencias sobre a
estruturação do verdadeiro ou falso self.
PROCESSO ANALÍTICO
Setting e relação analítica como espaço transicional de
ilusão, regressão e holding.
SEGUIDORES
W. Ronald Fairbairn
Ella Freeman Sharpe
Silvia Payne
Marjorie Brierley
William Gillespe
Michael Balint
Marion Milner
Harry Guntrip
Masud Khan
Jan Abram
Christopher Bollas
Patrick Casement
Neville Symington
Gregorio Kohon
15. WILFRED BION
1897 – 1979
TEORIA SOBRE O PENSAMENTO /EXPERIÊNCIA
EMOCIONAL
Bion foi um psicanalista ingles, psicoanalisado por
John Rickman e Melanie Klein. Considerado como um
grande pensador depois de Freud, baseando-se nas
teorias freudianas e kleinianas. Sempre professou ser
um seguidor de Melanie Klein e produziu uma rica e
original conceituação sobre pensamento e experiência
emocional.
VIDA PSIQUICA
Capacidade de pensar - de procurar a verdade . Após John Keats “a verdade é
bela, bela verdade”
ESCOLA BIONIANA
16. CONCEITOS CHAVES
- Verdade, fenômenos do conhecimento
- Quatro fases interessantes:
anos 40, estudos práticos sobre grupos
anos 50, psicoses
anos 60, epistemologia – fenomeno da
percepção, verdade e conhecimento
anos 70, tendencia mistica.- Grade
- Modelo continente-conteúdo (Ps D)
Elementos Alpha e Beta – função alfa – capacidade para pensar –
- devaneio - função continente da mãe - Capacidade negativa – Psique fetal
- Links L,H,K positivo (+) e negativo (-): questões de verdade, falsidade e mentira
- Partes psicótica e neurótica da personalidade
- Identificação projetiva comunicativa
- Barreira de contato
- Inverção de perspectiva
- Mudança catastrófica
- Terror sem nome – angústia terrorífica e angústia aniquilante
- transferência psicótica - processo de fragmentação e alucinação – objetos bizarros
17. GENESIS DOS CONFLITOS
O analista-continente (devaneio) com sua capacidade
negativa, torna-se o canal para o ics do analisando,
retornando seu conteúdo projetivo de forma
digerida. Processo digestivo – aprendendo a pensar.
Permanente oscilação Ps D.
SEGUIDORES
James S. Grotstein,
Ignácio Matte Blanco,
Frank Philips,
Elizabet T. de Bianchedi,
Leon Grinberg,
Thomas Ogden,
John Steiner,
Antonino Ferro,
Paulo Sandler
18. Escola francesa
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
ESCOLA FRANCESA (ESTRUTURALISTA OU LACANIANA)
Entre o Outro e o Grande Outro
O simbolismo e a cultura
Jacques Lacan, psicanalista frances,
psicanalisado por Rudolph Loewenstein
Em seu “retorno a Freud”, reavaliou a teoria freudiana a luz da linguística
estruturalista e da antropologia estrutural. As idéias de Lacan sobre o Ics
como um modelo linguístico, ao lado de sua controversa técnica, motivaram
significativas diferenças no IPA, levando-o a uma ruptura em 1.964. Criador da
chamada “escola francesa” , desenvolveu importantes conceitos para o corpo
científico da Psicanálise. Seu movimento na França caracterizou-se por 3
grupos, que posteriormente se fragmentaram e seus membros se
dispersaram.
19. JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
DINAMICA PSIQUICA
Através de um sistema relacional intersubjetivo
que constitui o indivíduo (sujeito) atravésde sua
posição tanto na estrutura interpessoal quanto em
relação a cultura. Desenvolvimento psíquico a
partir da dimensão imaginária à real e desta à
simbólica.
PALAVRAS CHAVES
Relacionamento entre indivíduo e cultura
Ics estruturado como a linguagem - primacia do significante sobre o
significado
Estruturalismo da linguagem (linguística e estrutura social – a palavra
3 eixos:
Corpo;
Discurso (dos pais para a formação do Ics);
Desejo (da mãe e do pai como representante da lei, da ordem.
O Phallus como significante primário e da metáfora simbólica do “nome do
pai” proporcionando lugar e identidade.
20. JACQUES LACAN
PALAVRAS CHAVES
3 Registros: o imaginário, o real e o simbólico -
topologia: Borromean Knot.
Estágio do espelho (6 – 18 meses) o vínculo inicial é a metáfora mãe-espelho -
o outro como espelho e lugar da formulação do desejo - necessidade e
demanda
21. TÉCNICA: transferência - o sujeito suposto saber; palavra
inteira e ato simbólico - interrupção da sessão.
GENESIS DOS CONFLITOS
O Conflito não depende nem da mãe nem da criança. Está tanto na estrutura
interpessoal quanto como resultado da alienação intrinsica, implicados na
identificação com o outro espelho (sendo o desejo da mãe, sendo o falo da
mãe) - a fonte de patologia é a falta de lugar do pai, a falha simbólica do pai.
PROCESSO ANALÍTICO
Estabelecimento da ordem simbólica - função da palavra - o sujeito
suposto saber.
22. JACQUES LACAN
SEGUIDORES
Daniel Lagache
Françoise Dolto
Maud Mannoni
Octave Mannoni
Serge Leclaire
Jacques Allain-Miller
Joël Dor
Didier Anzieu
André Green
Serge Lebovici
Jean Laplanche
Joyce MacDougall
Janine Chassguet-Smirgel
Bela Grunberger
Julia Kristeva
Elisabeth Roudinesco
24. 1.900
1.913
1.923
Teoria Estrutural
Ego é corporal
ID é a totalidade ao nascimento e o ego indiferencia-se dele.
Curso do desenvolvimento o ego diferecia-se do id e o superego
diferencia-se do ego
Prof. Ricardo Flores
Psicanálise
Sigmund Freud
Personalidade
25. Processo Primário
E Pensamento
Processo Secundário
E Pensamento
Ics
Cs
Prof. Ricardo Flores
Psicanálise
Sigmund Freud
Modos de Funcionamento do Aparelho Psíquico (diferenciação id/ego)
26. Processo – tendência gratificação imediata e facilidade com que a catexia se desloca do
objeto e método de descarga para ser descarregada por análogo ou diferente.
Pensamento –
1. Ausência de qualquer conjunção negativa, condicionada ou qualificativa;
2. Representação por alusão ou analogia
3. Parte de objeto, lembrança ou idéia pode ser usada para representar um todo e
vice-versa; (Deslocamento)
4. Substituição de uma idéia ou imagem por outra a ela ligada por associação
(Deslocamento)
5. Vários pensamentos diferentes podem ser representados por um só pensamento ou
imagem (Condensação)
6. As impressões visuais ou dos sentidos podem substituir uma palavra, parágrafo ou
todo um capítulo de palavras;
7. Inexistência do tempo (atemporalidade)
8. Representação pelo oposto
9. Deslocamento;
10. Condensação
11. Representação Simbólica
Prof. Ricardo Flores
27. ID
Ics
Pcs
Cs
Mundo Real
Realidade Externa
Ao indivíduo
EGO
Fatores do Desenvolvimento do Ego:
Maturação e Experiência
relações com o próprio corpo
identificações com objetos do ambiente
Prof. Ricardo Flores
28. Tronco Encefálico – responsável
Pelos instintos e pelos Impulsos (ID)
Córtex Ventral Frontal –
lida coma inibição seletiva
Córtex Dorsal Frontal –
Controla as funções Cons-
cientes
Córtex Posterior –
Percepção do mundo
Exterior, equivalente
Ao Ego e Superego
Pcs Cs
Ics
Faculdades Perceptivas
Do EGO
Funções Morais da
Personalidade (Carater)
SUPEREGO
Faculdades Executivas
do EGO
Prof. Ricardo Flores
Aparelho Psiquico
32. Impulsos: agressivos ou Thanatos e sexuais ou Eros
Libido: energia psíquica dos impulsos
Catexia: quantum de energia psíquica envolvida na representação mental do
objeto
Oral+Ana+Fálica+Latência . . .
Oral+Anal+Fálica
Oral+Anal
Oral
Prof. Ricardo Flores
34. Objeto
Pedido
Elaboração do Comportamento
Tomada de Cs da
Necessidade/Desejo. Descoberta dos
objetos, finalidades e meios de
satisfação (gratificação)
Guardar intacto o prazer de manter o desejo
insatisfeito, pelo prazer da expectativa ...
Prof. Ricardo Flores
35. DESEJO
... Não consegui nunca aquilo que queria.
Só tenho conseguido aquilo que não quero.
Aquilo que eu quero ...
Não consigo nunca.
Para consegui, portanto, aquilo que eu quero
não devo querer aquilo que eu quero
Pois só consigo aquilo que não quero
Só consigo aquilo que não quero
Aquilo que consigo é o que não quero
Não o consigo ... Porque o quero
Só consigo ... Porque não o quero
Eu quero aquilo que não consigo
Porque
O que não consigo é o que quero
Eu não quero aquilo que consigo
Porque
O que consigo é aquilo que não quero
Não consigo nunca aquilo que eu quero
Não quero nunca aquilo que consigo
LAING, R. D. LAÇOS Vozes, 1977
36. • Diminuição da libido Objetal e conseqüente
aumento da libido Egóica
– Narcisismo Primário e Secundário
– Introversão da libido
Prof. Ricardo Flores
38. O Amor e o Amar Narcisico
Em conformidade com o tipo narcisista:
1. O que ela própria é (ela mesma),
2. O que ela própria foi,
3. O que ela própria gostaria de ser
4. Alguém que foi uma vez parte dela mesma
Em conformidade com o tipo anaclítico:
1. A mulher que a alimenta
2. O homem que a protege.
Prof. Ricardo Flores
41. Angústia - Sentimento
Trauma: angst automática e
inespecífica
Sentimento automático de
aniquilamento produzido por:
A- falta de alimento
B- falta de carinho (amor)
A+B= Desamparo
Aniquilamento a serviço do ego, afeto
criado por antecipação e controlado e
usado como sinal de alarme:
A- antes da instauração do superego:
angustia pela possível perda de amor
B- depois da instauração do superego:
consciência, remorso
Pânico: falha do controle do ego Falha o controle do Ego,
regressão ao estado de
trauma : ataque ao Ego,
aniquilamento
Prof. Ricardo Flores
45. Amor Objetal
Auto-Erotismo - sem existência
De Objeto. Amor Pré- Ambivalente
Narcisismo – incorporação total
do objeto. Amor Ambivalente
Amor Parcial – com incorporação
e retenção. Amor Ambivalente
Amor Parcial
Amor Objetal – limitado pela
predominância do Complexo de
Édipo
Amor – pós-ambivalente
Prof. Ricardo Flores
Desenvol. Libido por Karl Abraham (col. 1 e 2) e Otto Fenichel (col. 3)
Prof. Ricardo Flores
46. Ego e suas adaptações Manifestações dos impulsos
Escola Psicologia Do Ego
HEINZ HARTMAN
1899 – 1971
Anna Freud ou
classisistas
Escola Kleiniana
MELANIE KLEIN
1882 – 1960
Relações Objetais
Cuidados maternos
mãe real
Grupo do meio ou
Grupo independente
Escola Psicologia do Self
HEIN KOHUT
1913 – 1981
Positivismo
Self e
narcisismo
Escola winnicottiana
DONALD WINNICOTT
1896 – 1971
Winnicotianos
Escola bioniana
WILFRED BION
1897 – 1979
Pós-kleinianos
Pensamento e
Experiência emocional
Escola francesa
JACQUES LACAN
1901 – 1981
Estruturalismo
Prof. Ricardo Flores /uso exclusivo em evento didático
fonte: http://thefreudfolder.com/Pages/Page-Schools-01.html
49. Compulsão neurótica à repetição - transferência
Experiências – fixações = forma específica de se conduzir.
Freud (1912) “… Logo percebemos que a transferência é, ela
própria, apenas um fragmento da repetição e que a repetição
é uma transferência do passado esquecido e não apenas para
a figura do médico mas também para todos os outros relaciona-
mentos e aspectos da situação atual da vida…”
Recordar, repetir e elaborar (Freud, 1914) – o que se
esquece e o que o paciente resiste em recordar é expresso
pela “atuação”
Prof. Ricardo Flores
52. ID
Ics
Pcs
Cs
Mundo Real
Realidade Externa ao
indivíduo
EGO
Prof. Ricardo Flores
M2
M3
M4
M5X
X
X
X
X
A Cs é antes um atributo excepcional do que um atributo
comum dos processos psíquicos
Prof. Ricardo Flores
M1
53. Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
p. Abstinencia gera contrapartida a insensibilidade
Insensibilidade sendo uma defesa obsessiva, esquizoide
ou perversa: recusa dos modos pelos quais o analista é
afetado e afeta
Elasticidade técnica: falar da cça X falar com a cça
acolhimento
linguagem da ternura
1.928 – “Segunda Regra Fundamental da Psicanálise”: a
análise do analista.
1932 - CONTRATRANFERÊNCIA
54. Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
observou que o choque entre a linguagem da ternura
expressa pela criança e a linguagem da paixão manifesta
pelo adulto é inevitavelmente traumático.
Afinal, assim como a criança é ainda incapaz de
compreender uma sexualidade que ultrapasse os limites
do pré-prazer lúdico, o adulto também não tem
condições de abandonar completamente a linguagem da
paixão e identificar-se de forma plena com o modo
infantil de amar
55. Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
um ponto de incompreensão marcaria desde o início as
relações entre os adultos e as crianças.
Este fator se torna efetivamente um trauma
desestruturante e fonte de adoecimento emocional se o
adulto negligenciasse a diferença entre o seu modo de
amar e o modo de amar infantil e impusesse a
linguagem da paixão sobre a criança.
“Confusão de línguagem entre os adultos e a criança”
56. Empatia – einfühlung – sentir dentro
Muitos pacientes não teriam adoecido apenas em
decorrência de conflitos intrapsíquicos mal elaborados,
mas em função de traumas provocados por
comportamentos invasivos, opressivos ou negligentes do
ambiente externo.
Se o comportamento de determinadas pessoas foi
determinante para o surgimento da neurose, assim
também o comportamento do analista seria igualmente
determinante para o sucesso.
Pacientes não querem transar com o analista, mas
encontrar nele acolhimento e confiabilidade –
elementos com os quais não teriam podido contar na
infância - pacientes faziam demandas que eram bem
características da linguagem da ternura.
57. Empatia – einfühlung – sentir dentro
SANDOR FERENCZI
técnica psicanalítica não mais padronizada, mas vindo
ao encontro das necessidades de cada paciente.
Para identificar as necessidades de cada paciente, o
analista deverá fazer uso da empatia, ou seja, deverá
colocar-se não mais numa posição de neutralidade e
objetividade, mas de sintonia, sentindo com o paciente
o que esse lhe dirige.
A análise do analista (não didática) é fundamental
58. mobilizar os afetos associados as
representações recalcadas. Se no processo
terapêutico em que ocorram “ataques” (ao
seio mau) ou transferências de afecto negativo,
não se fizer uma interpretação afetiva da
criança que aquele adulto foi dos episódios
que viveu, nunca perceberemos totalmente a
globalidade da situação. Não é só o cognitivo
mas também os aspectos afectivos e o seu
papel na formação e desenvolvimento das
estruturas.
Relações Objetais - Interpretação imediata da
angústia na transferência negativa
Prof. Ricardo Flores
59. Função principal da interpretação na neurose de transferência:
diferenciar a figura do analista experimentada como objeto subjetivo (na
vivência transferencial), da sua figura real (objeto objetivo), que
permanece em cena, confundida com a primeira.
Função principal da interpretação na neurose de transferência em
pacientes psicóticos e psicose de transferência: nela a figura real do
analista é inteiramente eclipsada, o analista é unicamente
experimentado como objeto subjetivo; é como se o presente retornasse
ao passado e o analista se defrontasse com os processos primários do
paciente, no ambiente original em que foram confirmados.
Transferência e manejo
interpretação a partir da vivência contratransferencial
do analista
Prof. Ricardo Flores
60. Na neurose de transferência o analista necessita
manter-se sobre os próprios pés, receptivo, mas distinto
da dinâmica do paciente para poder elaborar
mentalmente as interpretações,
Na psicose de transferência já lhe solicita algo
totalmente diverso: um estado de total identificação ao
paciente, chegando mesmo à fusão, sem que perca, ao
mesmo tempo, a orientação para a realidade externa e o
contato consigo próprio. Winnicott (1947/1975b) diz:
“Penso que numa análise de psicóticos … o analista se
encontra numa posição comparável à de uma mãe de
um bebê recém-nascido”
Prof. Ricardo Flores
62. transferência – o sujeito suposto saber
Manejo: inicialmente o “sujeito suposto saber” abre
espaço para as manifestações inconscientes do
paciente. O analista pontua, interpreta, incita a
elaboração a partir do que é verbalizado pelo
paciente.
Paciente supõe que o analista saiba sobre o
sofrimento e para obter esse saber, ele tenta um
jogo de sedução imaginária, descobrir o desejo do
analista
A análise é a construção de um saber sobre si, sobre
o próprio inconsciente. Esse saber não é dado, mas
construído na relação analítica.
Prof. Ricardo Flores