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FORMAÇÃO PARA
CATEQUISTAS
PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO:
CATEQUESE POR IDADES
Angela Rocha - Catequista
ESPIRITUALIDADE
● ORAÇÃO INICIAL
● LEITURA BÍBLICA: Lucas 2, 40-52.
Somos convidados a ser criança e a imitar
as atitudes de Jesus. Com a pureza e a
simplicidade da crianças vamos
amadurecer na graça de Deus.
● CANTO: Amar como Jesus amou (Pe.
Zezinho)
● MEDITAÇÃO: Como tenho crescido em
sabedoria e graça? Como tenho ajudado
os outros a crescerem? Estou aberto a
todos? Respeito suas diferenças?
PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO
●É o estudo científico das mudanças
de comportamento relacionadas a
idade durante a vida de uma pessoa.
Apesar da catequese com adultos ser
uma prioridade em nossa Igreja, aqui
vamos tratar somente das faixas
etárias trabalhadas pela maioria dos
catequista.
●Infância (07 a 10 anos)
●Pré-adolescência (11 a 13 anos).
●Adolescência (14 a 17 anos)
DÚVIDAS
●O que de fato influencia o
desenvolvimento humano: Que fatores
irão influenciar no futuro? Como as
experiências vividas na família, na escola,
na igreja e na sociedade moldam a
pessoa? No que as pessoas se parecem?
No que cada um é único? O que é
normal? O que é motivo de
preocupação?
O SER E SUAS RELAÇÕES
- O ser humano é um todo, com
características próprias que o
identificam como tal;
- O contexto onde a pessoa está
inserida: onde mora, sua cultura, sua
família, seu círculo social, sua
religião, etc.
VIVER É INFLUENCIAR e SER INFLUENCIADO
“Produzimos cultura e somos fruto dela”
Dimensões
A pessoa é composta de várias dimensões, não podemos separá-
las.
O ser humano, como ser único e irrepetível, pode ser pensado
em algumas dimensões (aspectos):
● Dimensão biológica
● Aspectos físicos e genéticos (cor, raça, filiação...). Herança
genética.
● Dimensão psicológica
● Personalidade do ser, comportamento. Necessidades:
segurança, auto-estima, realização, funções cognitivas
(pensamento, memória, expressão de sentimentos, emoções,
desejos). Mundo das emoções, do pensamento, da criação, da
subjetividade. O ser humano é consciente: ele sabe que sabe.
Aprende a realidade.
● Dimensão social
● Em seu ambiente, um ser em constante relação. Sistêmico,
interligado. É um ser gregário, tem influência do meio: família,
escola, igreja...
● Dimensão espiritual
● Relação com o transcendente. Busca forças maiores que ele
mesmo. Práticas religiosas. Cresce na relação com Deus,
como cresce nas outras dimensões.
Estas dimensões estão ligadas
entre si. Não se pode isolar cada
uma. Há uma interação entre
elas para formar o indivíduo.
Nós desejamos que o catequizando
cresça para uma maturidade de fé.
Todas as dimensões precisam ser
trabalhadas.
O ser humano é bio-psico-social-
espiritual
Necessidades Físicas
Relações com o grupo
Catequizando
Ambiente familiar
Consistência psicológica
Estas dimensões se desenvolvem de
forma equilibrada?
“A finalidade da
catequese é a
maturidade da fé,
num compromisso
pessoal e
comunitário de
libertação integral,
que deve
acontecer já, aqui,
e culminar na vida
eterna feliz.” (CR
318).
Jesus crescia em
estatura, sabedoria
e graça... Como
filho de Deus, Ele
não cresceu só em
graça e muito
menos só em
tamanho... Ele
cresceu por inteiro!
O catequista precisa estar atento para o crescimento
do catequizando em todas as suas dimensões,
sempre considerando o que é próprio de cada idade.
Oito anos é diferente de quinze. O modo de
responder aos estímulos é diferente. A maturidade é
diferente, inclusive a maturidade da fé.
REFLEXÃO: Você observa todas estas dimensões
que foram mencionadas, em seus catequizandos?
Você consegue perceber em cada um o seu ritmo
(perfil), pois cada um deles tem uma história
diferente?
“É impossível transformar a escuridão em luz, a
apatia em movimento, sem emoção, sem amor!”
(Karl Jung)
ALGUNS CONCEITOS MUITO
IMPORTANTES:
● Afeto: do latim affetu = sentimento
benévolo e terno para com alguém,
amor , amizade, ternura, simpatia. É a
gratuidade do amor. Quem se sente
amado associa o que aprende à
amorosidade que recebe. Ajuda a
memorização dos conhecimentos.
● Auto-estima: Experiência íntima. Inicia-
se nos primórdios da vida de cada um.
Vivência materna e paterna são
fundamentais para a construção da auto-
estima. A auto-estima se constrói encima
de alguns pilares.
Observe-se
●Como é sua autoconsciência? Sentimentos,
desejos, habilidades, potencialidades a serem
desenvolvidas...
●Como é sua auto-aceitação? Limitações,
aceitar-se, entender que não se pode fazer
tudo, que n ao é um super-herói. Não ser seu
próprio adversário.
●Como é sua auto-expressão nas suas ações?
Máscaras sócias: ou que eu represento para a
sociedade, pai, mãe, chefe, catequista. Não
esconder aquilo que você é. Quanto mais
autêntica é a expressão do que você é, melhor.
● Exemplos de uma boa auto-estima: o
catequizando é confiante, curioso,
independente, acredita nas próprias idéias,
aceita desafios, inicia novas atividades sem
medo, se orgulha do que faz e pensa positivo
sobre si mesmo, se adapta às mudanças,
tolera frustrações, é perseverante nas metas,
sabe lidar com críticas.
● Baixa auto-estima: o catequizando descreve
a si mesmo de forma negativa, não acredita
nas próprias idéias, não tem confiança e nem
orgulho do que faz, senta-se separado dos
outros, exita e observa, não toma iniciativas,
desiste com facilidade, quando se frustra
reage de modo imaturo ás situações
estressantes.
COMO AJUDAR SEUS
CATEQUIZANDOS A TEREM UMA
AUTO-ESTIMA POSITIVA?
ACREDITAR
INCENTIVAR
FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
● Segunda Infância (7 a 10 anos)
Constitui-se uma fase ampla e significativa
tanto para sua vida pessoal, como para a vida
escolar e catequética. Projeta-se a vida social mais
intensamente, libertando-se gradualmente da
exclusividade da vida em família e adquirindo
condições de participar em um novo mundo, no
qual irá enfrentar normas e regras, as quais deve
adaptar-se. É nesse momento que surge a
descoberta de que ela é mais um dentro do grupo
social. As crianças, por elas mesmas,
empreendem uma busca de um autor para realizar
seu desenvolvimento. Precisam de pessoas que
sejam referências: a presença do outro é a
condição de se perceberam como pessoas.
Características significativas desta fase:
● O crescimento físico diminui, ou seja, tem
desenvolvimento corporal mais estabilizado. A
força e as habilidades físicas se acentuam e
melhora sua coordenação motora. Aproveitar para
inserir atividades físicas, sobretudo aquelas que
exigem coordenação e velocidade. A criança nesta
idade gosta de desafios.
● A memória e as habilidades de linguagem
aumentam nesta fase. A criança passa a pensar
com mais lógica, mas ainda possui uma
inteligência concreta. Assim, o conhecimento não
pode ser transmitido de forma abstrata, pois
assimila o que é mais palpável.
● A criança tem mais clareza no relato de suas idéias
e consegue assimilar melhor aquilo que lhe é
transmitido. Além disso, gosta de ler, de aprender
coisas novas. São características que podem ser
bem aproveitadas na catequese.
● Nesta idade prefere ficar em grupos do mesmo sexo.
Não convém obrigar que estejam em grupos mistos,
nem acentuar a rivalidade entre os sexos. Os
amigos assumem importância fundamental.
● O egocentrismo diminui. A criança é mais instável
emocionalmente. Procura vencer desafios, mas
pode ficar fragilizada diante da derrota ou inibida em
certas circunstâncias. È o momento de oferecer
desafios, de animar diante das derrotas e de se dar
oportunidade para que façam a exposição do que
pensam e sentem, procurando não agredi-la,
sobretudo quando se sentem tímidas em certas
ocasiões. Precisam de incentivo e de referências
adultas que proporcionem segurança e despertem
confianças.
● Na religiosidade, a criança desta idade precisa de
uma catequese que use símbolos. Necessita de um
Deus amigo: “Jesus é meu amigo, companheiro!”
tendo mais noções do que é certo e do que é errado,
pode assimilar melhor os valores, mas necessita de
testemunho: não gosta de perceber a incoerência
dos adultos, quando tentam enganá-la.
● A criança deve ser iniciada na participação
da comunidade. As celebrações podem ser
muito úteis para iniciar na oração e na vida
comunitária, além de reforçar o aspecto
simbólico, tão significativo neta idade.
Gostam de expressar a sua fé.
● A catequese deve ser muito acolhedora,
fazendo os catequizandos se sentirem bem
recebidos no grupo, tendo o catequista
como uma referência forte que proporcione
segurança. Apreciando o grupo de amigos,
a criança pode sentir-se acolhida na
comunidade, na igreja, como um lugar
importante para ela.
A Catequese nesta idade:
●Quanto a metodologia, podem ser
utilizada a palavra, o silêncio, as
comparações, as histórias, a imagem,
o símbolo... Lembremos que a
catequese não é uma aulinha de
religião. A narrativa das histórias da
Bíblia, da vida de Jesus e o uso de
parábolas devem ter destaque nesta
fase. A Bíblia começa a ser
importante em sua vida!
●A memorização de frases
importantes, dos mandamentos e
orações é bem vinda, desde que não
sejam memorizações mecânicas, ou
seja, sem que assimilem o que estão
decorando (=guardar no coração).
Pré-Adolescência (11 a 13 anos)
●A pré-adolescência é caracterizada
pela entrada na puberdade. Trata-se
de um processo biológico que inicia
entre os 09 e 14 anos,
aproximadamente, e se caracteriza
pelo surgimento de uma atividade
hormonal que desencadeia os
chamados caracteres sexuais
secundários. Nesta fase a pessoa é
compelida a habitar um novo corpo e
experimentar uma nova mente.
Características significativas desta
fase:
● As meninas apresentam um desenvolvimento mais
acelerado do que os meninos. Os meninos mudam de voz
e passam a ter os impulsos sexuais mais acentuados.
Passam a se interessar pelo sexo oposto. É o momento
das primeiras experiências sexuais, como a masturbação.
Certamente, aqui é a hora de uma educação sexual
equilibrada, sadia e sem repressões equivocadas.
● Prefere estar em grupos para a realização de atividades. A
sociabilidade assume especial importância nesta fase. É
um momento de busca e aprovação dos outros e do grupo.
● O pré-adolescente gosta de certa liberdade e
independência. Por outro lado, precisa de atividades com
programação prévia.
● No final desta idade, começam a questionar algumas
verdades da fé, influenciados, sobretudo, pelas ciências, ou
por informações recebidas na escola, que nem sempre
respeitam seu universo religioso. Nesta fase passam a ser
críticas e manifestam suas opiniões.
A catequese nesta idade
● Nesta idade a catequese precisa valorizar os grupos,
promovendo dinâmicas, debates, exposição de
idéias. Também as encenações de fatos bíblicos ou
da realidade podem ser incluídas, não somente na
turma de catequese, mas nas missas ou em outros
momentos comunitários.
● Necessitam de uma catequese que contemple a
educação sexual. Mas é preciso que o catequista não
seja moralista, enfatizando somente o “pecado”. A
educação religiosa neste âmbito precisa ser tranqüila
e acolhedora. É preciso falar com clareza e diminuir
eventuais culpas sobre certos comportamentos que
são característicos desta idade, como os namoricos.
Isso não significa dizer que a educação deve ser
relaxada, ou seja, sem falar dos perigos da falta de
limites. È preciso orientar para os valores e fazer com
que o pré-adolescente vá crescendo com as
referências do Evangelho.
REFLEXÃO:
Existe uma verdadeira
preocupação em inserir os
catequizandos desta idade nas
atividades da comunidade? O que
a comunidade proporciona a este
pré-adolescente depois do
sacramento da confirmação?
Adolescência (14 a 17 anos)
● O período da adolescência não é fácil. Nem para os
pais, nem para os adolescentes. É uma fase de
transição de modelos: do modelo familiar para os
modelos externos. O modelo familiar (pais, irmãos,
tios, avós...) é a primeira grande influência na
constituição do indivíduo. Neste momento, esta
referência é questionada, aparecendo as primeiras
disputas por espaços. Contudo, o conflito é
fundamental, pois é nele que se estabelece a busca
da autonomia (a pessoa assume a responsabilidade
pelas suas atitudes). O conflito com sua família tem
uma função importante no sentido de ir assegurando
ao adolescente sua capacidade de conquista. Diante
deste conflito, os adolescentes precisam se
compreendidos e, ao mesmo tempo, orientados para
que cresçam de modo sadio.
As estruturas fundamentais da sociedade responsáveis pela
formação e transmissão de valores são: a família, a Igreja e
a escola. São instituições questionadas em nosso tempo,
sobretudo, pelos próprios adolescentes. Por outro lado, são
instituições que moldam o caráter, que transmitem valores,
que dão suporte para o desenvolvimento humano.
Certamente, uma pessoa bem encaminhada tem muitas
condições de se desenvolver bem e feliz! Como estas três
instituições têm dado resposta na formação de pessoas
éticas e comprometidas com sua vida, com a comunidade e
com a sociedade? Estas estruturas estão em condições de
dar respostas efetivas, que respondam aos anseios e as
necessidades da formação do cristão?
Características significativas desta fase:
● Acontecem profundas mudanças físicas. Acentua-
se o desenvolvimento físico que começou na
puberdade.
● A busca da identidade torna-se fundamental. O
grupo de amigos ajuda a desenvolver e a testar a
auto-imagem, enquanto que o relacionamento com
os pais ganha novas dimensões. O jovem
adolescente busca um grupo de identidade para o
qual transfere sua confiança básica: ele pode
adotar a forma de pensar e até a religião desse
grupo. Porém, mesmo que necessite de aventuras
exploratórias fora da família, precisa ainda da
segurança dos pais.
● A busca de novos grupos sociais, a identificação
com determinadas tribos, a influência da mídia e
da moda são fatores determinantes na
consolidação de uma nova identidade.
● Um aspecto importante para que possamos entender
o adolescente é percebendo as suas roupas como
parte do corpo. Elas integram seu esquema corporal
e a sua identidade, expressando impulsos, fantasias
e conflitos.
● Percebem-se atitudes egocêntricas e a construção
de uma moralidade própria, segundo os seus
critérios e dos grupos que o influenciam.
● São mais sociáveis. Gostam de grupos
heterogêneos, gostam de praia, festas, bailes...
● Possuem capacidade de pensar abstratamente, o
pensamento lógico se desenvolve. Expressam as
suas idéias com uma linguagem mais elaborada,
com raciocínios mais construídos, com maior
capacidade de abstração. O interesse pela ciência e
o conflito entre fé e razão se faz presente.
● São inconstantes emocionalmente e começam a
esboçar os sonhos próprios da juventude.
A catequese nesta idade:
● Os adolescentes precisam ser confrontados com firmeza (o
que não é sinônimo de agressividade por parte do catequista),
diante de sua moralidade própria. Devem ser orientados sobre
o que é certo e sobre as conseqüências de suas escolhas. É
interessante apontar modelos de vida (os santos de ontem e
de hoje), como também necessitam do testemunho da parte do
catequista.
● Diante dos desejos juvenis, devem ser motivados a refletirem
sobre os seus sentimentos. O catequista pode propor
momentos de meditação , de reflexão grupal e de
interiorização.
● Continuam necessitando de uma educação sexual sadia e de
uma catequese segura, que explique as razões da fé e sua
compatibilidade com as verdades científicas aprendidas na
escola. Devemos apresentar Cristo como modelo de virtude e
de rompimento com a sociedade: é Ele o mestre que convida à
radicalidade, que nos questiona.
● É o momento propício para os trabalhos comunitários, nas
pastorais e na ação social. As atividades evangélico-
transformadoras devem estar muito presentes.
● Desde a pré-adolescência, os catequizandos devem
ser encaminhados para a comunidade. É preciso
que se envolvam nas atividades da comunidade, que
tenham espaços nos grupos (coroinhas,
adolescentes, liturgia, catequese, pastoral
social...).Uma ação catequética que abre espaço,
que motiva e que envolve, estará menos propícia ao
fracasso na inserção do adolescente depois da
confirmação (Crisma).
● Também, tenha-se em destaque a questão
vocacional. A busca pela felicidade e as escolhas
futuras devem ser orientadas pelo Senhor que
convida e nos quer no seu caminho.
● O adolescente não vai ser convencido pela
autoridade. A atitude do catequista não é pensar
pelo adolescente, mas pensar com ele. Não é a
figura do pai autoritário que manda e é dono de uma
verdade que deve prevalecer, mas a figura do amigo
que dá oportunidade para que possam encontrar um
caminho juntos.
REFLEXÃO:
Nossa catequese proporciona
uma educação equilibrada no
que toca os anseios do
adolescente (busca de
identidade, sexualidade,
despertar vocacional)? Como
sua comunidade abre espaço
para o adolescente e para o
jovem participar?
O catequizando nunca vem sozinho para a
catequese; ele traz consigo a sua história, as
suas aflições, as suas alegrias, os seus medos, a
sua família, e até mesmo a catequese que
recebeu em casa, por mais superficial que ela
seja. Ao catequizar, estamos anunciando Jesus e
o Evangelho a um ser humano complexo, que é
muito mais do que aquilo que vemos com os
nossos olhos.
É obrigação do catequista, ao catequizar, ter bem presente que os
seus catequizandos não são todos iguais, mas que cada um tem o
seu “mundo” e o seu “modo” de ver, entender e sentir a vida. Daí a
importância de dar atenção, valor e carinho a cada catequizando,
e não tratá-los como se fossem um grupo em tudo igual.
Oração:
“Ó Pai, obrigado pelos catequizandos
a mim confiados pela minha
comunidade.
Eu coloco em vossas mãos, a eles e
ás suas famílias; acolhei-os em vosso
amor.
Ajudai-me a acompanhar a cada um
de meus catequizandos, tratando com
respeito e discernimento as suas
histórias de vida, as suas dificuldades,
as suas inquietações.
Referências:
●Formação Básica de catequistas.
Arquidiocese de Curitiba. Comissão
de animação Bíblico Catequética.
(Psicologia do desenvolvimento,
Jéferson L. T. de Carvalho. Pg. 183-
196)

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Psicologia das idades catequese

  • 2. ESPIRITUALIDADE ● ORAÇÃO INICIAL ● LEITURA BÍBLICA: Lucas 2, 40-52. Somos convidados a ser criança e a imitar as atitudes de Jesus. Com a pureza e a simplicidade da crianças vamos amadurecer na graça de Deus. ● CANTO: Amar como Jesus amou (Pe. Zezinho) ● MEDITAÇÃO: Como tenho crescido em sabedoria e graça? Como tenho ajudado os outros a crescerem? Estou aberto a todos? Respeito suas diferenças?
  • 3. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ●É o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas a idade durante a vida de uma pessoa. Apesar da catequese com adultos ser uma prioridade em nossa Igreja, aqui vamos tratar somente das faixas etárias trabalhadas pela maioria dos catequista. ●Infância (07 a 10 anos) ●Pré-adolescência (11 a 13 anos). ●Adolescência (14 a 17 anos)
  • 4. DÚVIDAS ●O que de fato influencia o desenvolvimento humano: Que fatores irão influenciar no futuro? Como as experiências vividas na família, na escola, na igreja e na sociedade moldam a pessoa? No que as pessoas se parecem? No que cada um é único? O que é normal? O que é motivo de preocupação?
  • 5. O SER E SUAS RELAÇÕES - O ser humano é um todo, com características próprias que o identificam como tal; - O contexto onde a pessoa está inserida: onde mora, sua cultura, sua família, seu círculo social, sua religião, etc. VIVER É INFLUENCIAR e SER INFLUENCIADO “Produzimos cultura e somos fruto dela”
  • 6. Dimensões A pessoa é composta de várias dimensões, não podemos separá- las. O ser humano, como ser único e irrepetível, pode ser pensado em algumas dimensões (aspectos): ● Dimensão biológica ● Aspectos físicos e genéticos (cor, raça, filiação...). Herança genética. ● Dimensão psicológica ● Personalidade do ser, comportamento. Necessidades: segurança, auto-estima, realização, funções cognitivas (pensamento, memória, expressão de sentimentos, emoções, desejos). Mundo das emoções, do pensamento, da criação, da subjetividade. O ser humano é consciente: ele sabe que sabe. Aprende a realidade. ● Dimensão social ● Em seu ambiente, um ser em constante relação. Sistêmico, interligado. É um ser gregário, tem influência do meio: família, escola, igreja... ● Dimensão espiritual ● Relação com o transcendente. Busca forças maiores que ele mesmo. Práticas religiosas. Cresce na relação com Deus, como cresce nas outras dimensões.
  • 7. Estas dimensões estão ligadas entre si. Não se pode isolar cada uma. Há uma interação entre elas para formar o indivíduo. Nós desejamos que o catequizando cresça para uma maturidade de fé. Todas as dimensões precisam ser trabalhadas.
  • 8. O ser humano é bio-psico-social- espiritual Necessidades Físicas Relações com o grupo Catequizando Ambiente familiar Consistência psicológica Estas dimensões se desenvolvem de forma equilibrada?
  • 9. “A finalidade da catequese é a maturidade da fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral, que deve acontecer já, aqui, e culminar na vida eterna feliz.” (CR 318). Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça... Como filho de Deus, Ele não cresceu só em graça e muito menos só em tamanho... Ele cresceu por inteiro!
  • 10. O catequista precisa estar atento para o crescimento do catequizando em todas as suas dimensões, sempre considerando o que é próprio de cada idade. Oito anos é diferente de quinze. O modo de responder aos estímulos é diferente. A maturidade é diferente, inclusive a maturidade da fé. REFLEXÃO: Você observa todas estas dimensões que foram mencionadas, em seus catequizandos? Você consegue perceber em cada um o seu ritmo (perfil), pois cada um deles tem uma história diferente? “É impossível transformar a escuridão em luz, a apatia em movimento, sem emoção, sem amor!” (Karl Jung)
  • 11. ALGUNS CONCEITOS MUITO IMPORTANTES: ● Afeto: do latim affetu = sentimento benévolo e terno para com alguém, amor , amizade, ternura, simpatia. É a gratuidade do amor. Quem se sente amado associa o que aprende à amorosidade que recebe. Ajuda a memorização dos conhecimentos. ● Auto-estima: Experiência íntima. Inicia- se nos primórdios da vida de cada um. Vivência materna e paterna são fundamentais para a construção da auto- estima. A auto-estima se constrói encima de alguns pilares.
  • 12. Observe-se ●Como é sua autoconsciência? Sentimentos, desejos, habilidades, potencialidades a serem desenvolvidas... ●Como é sua auto-aceitação? Limitações, aceitar-se, entender que não se pode fazer tudo, que n ao é um super-herói. Não ser seu próprio adversário. ●Como é sua auto-expressão nas suas ações? Máscaras sócias: ou que eu represento para a sociedade, pai, mãe, chefe, catequista. Não esconder aquilo que você é. Quanto mais autêntica é a expressão do que você é, melhor.
  • 13. ● Exemplos de uma boa auto-estima: o catequizando é confiante, curioso, independente, acredita nas próprias idéias, aceita desafios, inicia novas atividades sem medo, se orgulha do que faz e pensa positivo sobre si mesmo, se adapta às mudanças, tolera frustrações, é perseverante nas metas, sabe lidar com críticas. ● Baixa auto-estima: o catequizando descreve a si mesmo de forma negativa, não acredita nas próprias idéias, não tem confiança e nem orgulho do que faz, senta-se separado dos outros, exita e observa, não toma iniciativas, desiste com facilidade, quando se frustra reage de modo imaturo ás situações estressantes.
  • 14. COMO AJUDAR SEUS CATEQUIZANDOS A TEREM UMA AUTO-ESTIMA POSITIVA? ACREDITAR INCENTIVAR
  • 15. FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO ● Segunda Infância (7 a 10 anos) Constitui-se uma fase ampla e significativa tanto para sua vida pessoal, como para a vida escolar e catequética. Projeta-se a vida social mais intensamente, libertando-se gradualmente da exclusividade da vida em família e adquirindo condições de participar em um novo mundo, no qual irá enfrentar normas e regras, as quais deve adaptar-se. É nesse momento que surge a descoberta de que ela é mais um dentro do grupo social. As crianças, por elas mesmas, empreendem uma busca de um autor para realizar seu desenvolvimento. Precisam de pessoas que sejam referências: a presença do outro é a condição de se perceberam como pessoas.
  • 16. Características significativas desta fase: ● O crescimento físico diminui, ou seja, tem desenvolvimento corporal mais estabilizado. A força e as habilidades físicas se acentuam e melhora sua coordenação motora. Aproveitar para inserir atividades físicas, sobretudo aquelas que exigem coordenação e velocidade. A criança nesta idade gosta de desafios. ● A memória e as habilidades de linguagem aumentam nesta fase. A criança passa a pensar com mais lógica, mas ainda possui uma inteligência concreta. Assim, o conhecimento não pode ser transmitido de forma abstrata, pois assimila o que é mais palpável. ● A criança tem mais clareza no relato de suas idéias e consegue assimilar melhor aquilo que lhe é transmitido. Além disso, gosta de ler, de aprender coisas novas. São características que podem ser bem aproveitadas na catequese.
  • 17. ● Nesta idade prefere ficar em grupos do mesmo sexo. Não convém obrigar que estejam em grupos mistos, nem acentuar a rivalidade entre os sexos. Os amigos assumem importância fundamental. ● O egocentrismo diminui. A criança é mais instável emocionalmente. Procura vencer desafios, mas pode ficar fragilizada diante da derrota ou inibida em certas circunstâncias. È o momento de oferecer desafios, de animar diante das derrotas e de se dar oportunidade para que façam a exposição do que pensam e sentem, procurando não agredi-la, sobretudo quando se sentem tímidas em certas ocasiões. Precisam de incentivo e de referências adultas que proporcionem segurança e despertem confianças. ● Na religiosidade, a criança desta idade precisa de uma catequese que use símbolos. Necessita de um Deus amigo: “Jesus é meu amigo, companheiro!” tendo mais noções do que é certo e do que é errado, pode assimilar melhor os valores, mas necessita de testemunho: não gosta de perceber a incoerência dos adultos, quando tentam enganá-la.
  • 18. ● A criança deve ser iniciada na participação da comunidade. As celebrações podem ser muito úteis para iniciar na oração e na vida comunitária, além de reforçar o aspecto simbólico, tão significativo neta idade. Gostam de expressar a sua fé. ● A catequese deve ser muito acolhedora, fazendo os catequizandos se sentirem bem recebidos no grupo, tendo o catequista como uma referência forte que proporcione segurança. Apreciando o grupo de amigos, a criança pode sentir-se acolhida na comunidade, na igreja, como um lugar importante para ela. A Catequese nesta idade:
  • 19. ●Quanto a metodologia, podem ser utilizada a palavra, o silêncio, as comparações, as histórias, a imagem, o símbolo... Lembremos que a catequese não é uma aulinha de religião. A narrativa das histórias da Bíblia, da vida de Jesus e o uso de parábolas devem ter destaque nesta fase. A Bíblia começa a ser importante em sua vida! ●A memorização de frases importantes, dos mandamentos e orações é bem vinda, desde que não sejam memorizações mecânicas, ou seja, sem que assimilem o que estão decorando (=guardar no coração).
  • 20. Pré-Adolescência (11 a 13 anos) ●A pré-adolescência é caracterizada pela entrada na puberdade. Trata-se de um processo biológico que inicia entre os 09 e 14 anos, aproximadamente, e se caracteriza pelo surgimento de uma atividade hormonal que desencadeia os chamados caracteres sexuais secundários. Nesta fase a pessoa é compelida a habitar um novo corpo e experimentar uma nova mente.
  • 21. Características significativas desta fase: ● As meninas apresentam um desenvolvimento mais acelerado do que os meninos. Os meninos mudam de voz e passam a ter os impulsos sexuais mais acentuados. Passam a se interessar pelo sexo oposto. É o momento das primeiras experiências sexuais, como a masturbação. Certamente, aqui é a hora de uma educação sexual equilibrada, sadia e sem repressões equivocadas. ● Prefere estar em grupos para a realização de atividades. A sociabilidade assume especial importância nesta fase. É um momento de busca e aprovação dos outros e do grupo. ● O pré-adolescente gosta de certa liberdade e independência. Por outro lado, precisa de atividades com programação prévia. ● No final desta idade, começam a questionar algumas verdades da fé, influenciados, sobretudo, pelas ciências, ou por informações recebidas na escola, que nem sempre respeitam seu universo religioso. Nesta fase passam a ser críticas e manifestam suas opiniões.
  • 22. A catequese nesta idade ● Nesta idade a catequese precisa valorizar os grupos, promovendo dinâmicas, debates, exposição de idéias. Também as encenações de fatos bíblicos ou da realidade podem ser incluídas, não somente na turma de catequese, mas nas missas ou em outros momentos comunitários. ● Necessitam de uma catequese que contemple a educação sexual. Mas é preciso que o catequista não seja moralista, enfatizando somente o “pecado”. A educação religiosa neste âmbito precisa ser tranqüila e acolhedora. É preciso falar com clareza e diminuir eventuais culpas sobre certos comportamentos que são característicos desta idade, como os namoricos. Isso não significa dizer que a educação deve ser relaxada, ou seja, sem falar dos perigos da falta de limites. È preciso orientar para os valores e fazer com que o pré-adolescente vá crescendo com as referências do Evangelho.
  • 23. REFLEXÃO: Existe uma verdadeira preocupação em inserir os catequizandos desta idade nas atividades da comunidade? O que a comunidade proporciona a este pré-adolescente depois do sacramento da confirmação?
  • 24. Adolescência (14 a 17 anos) ● O período da adolescência não é fácil. Nem para os pais, nem para os adolescentes. É uma fase de transição de modelos: do modelo familiar para os modelos externos. O modelo familiar (pais, irmãos, tios, avós...) é a primeira grande influência na constituição do indivíduo. Neste momento, esta referência é questionada, aparecendo as primeiras disputas por espaços. Contudo, o conflito é fundamental, pois é nele que se estabelece a busca da autonomia (a pessoa assume a responsabilidade pelas suas atitudes). O conflito com sua família tem uma função importante no sentido de ir assegurando ao adolescente sua capacidade de conquista. Diante deste conflito, os adolescentes precisam se compreendidos e, ao mesmo tempo, orientados para que cresçam de modo sadio.
  • 25. As estruturas fundamentais da sociedade responsáveis pela formação e transmissão de valores são: a família, a Igreja e a escola. São instituições questionadas em nosso tempo, sobretudo, pelos próprios adolescentes. Por outro lado, são instituições que moldam o caráter, que transmitem valores, que dão suporte para o desenvolvimento humano. Certamente, uma pessoa bem encaminhada tem muitas condições de se desenvolver bem e feliz! Como estas três instituições têm dado resposta na formação de pessoas éticas e comprometidas com sua vida, com a comunidade e com a sociedade? Estas estruturas estão em condições de dar respostas efetivas, que respondam aos anseios e as necessidades da formação do cristão?
  • 26. Características significativas desta fase: ● Acontecem profundas mudanças físicas. Acentua- se o desenvolvimento físico que começou na puberdade. ● A busca da identidade torna-se fundamental. O grupo de amigos ajuda a desenvolver e a testar a auto-imagem, enquanto que o relacionamento com os pais ganha novas dimensões. O jovem adolescente busca um grupo de identidade para o qual transfere sua confiança básica: ele pode adotar a forma de pensar e até a religião desse grupo. Porém, mesmo que necessite de aventuras exploratórias fora da família, precisa ainda da segurança dos pais. ● A busca de novos grupos sociais, a identificação com determinadas tribos, a influência da mídia e da moda são fatores determinantes na consolidação de uma nova identidade.
  • 27. ● Um aspecto importante para que possamos entender o adolescente é percebendo as suas roupas como parte do corpo. Elas integram seu esquema corporal e a sua identidade, expressando impulsos, fantasias e conflitos. ● Percebem-se atitudes egocêntricas e a construção de uma moralidade própria, segundo os seus critérios e dos grupos que o influenciam. ● São mais sociáveis. Gostam de grupos heterogêneos, gostam de praia, festas, bailes... ● Possuem capacidade de pensar abstratamente, o pensamento lógico se desenvolve. Expressam as suas idéias com uma linguagem mais elaborada, com raciocínios mais construídos, com maior capacidade de abstração. O interesse pela ciência e o conflito entre fé e razão se faz presente. ● São inconstantes emocionalmente e começam a esboçar os sonhos próprios da juventude.
  • 28. A catequese nesta idade: ● Os adolescentes precisam ser confrontados com firmeza (o que não é sinônimo de agressividade por parte do catequista), diante de sua moralidade própria. Devem ser orientados sobre o que é certo e sobre as conseqüências de suas escolhas. É interessante apontar modelos de vida (os santos de ontem e de hoje), como também necessitam do testemunho da parte do catequista. ● Diante dos desejos juvenis, devem ser motivados a refletirem sobre os seus sentimentos. O catequista pode propor momentos de meditação , de reflexão grupal e de interiorização. ● Continuam necessitando de uma educação sexual sadia e de uma catequese segura, que explique as razões da fé e sua compatibilidade com as verdades científicas aprendidas na escola. Devemos apresentar Cristo como modelo de virtude e de rompimento com a sociedade: é Ele o mestre que convida à radicalidade, que nos questiona. ● É o momento propício para os trabalhos comunitários, nas pastorais e na ação social. As atividades evangélico- transformadoras devem estar muito presentes.
  • 29. ● Desde a pré-adolescência, os catequizandos devem ser encaminhados para a comunidade. É preciso que se envolvam nas atividades da comunidade, que tenham espaços nos grupos (coroinhas, adolescentes, liturgia, catequese, pastoral social...).Uma ação catequética que abre espaço, que motiva e que envolve, estará menos propícia ao fracasso na inserção do adolescente depois da confirmação (Crisma). ● Também, tenha-se em destaque a questão vocacional. A busca pela felicidade e as escolhas futuras devem ser orientadas pelo Senhor que convida e nos quer no seu caminho. ● O adolescente não vai ser convencido pela autoridade. A atitude do catequista não é pensar pelo adolescente, mas pensar com ele. Não é a figura do pai autoritário que manda e é dono de uma verdade que deve prevalecer, mas a figura do amigo que dá oportunidade para que possam encontrar um caminho juntos.
  • 30. REFLEXÃO: Nossa catequese proporciona uma educação equilibrada no que toca os anseios do adolescente (busca de identidade, sexualidade, despertar vocacional)? Como sua comunidade abre espaço para o adolescente e para o jovem participar?
  • 31. O catequizando nunca vem sozinho para a catequese; ele traz consigo a sua história, as suas aflições, as suas alegrias, os seus medos, a sua família, e até mesmo a catequese que recebeu em casa, por mais superficial que ela seja. Ao catequizar, estamos anunciando Jesus e o Evangelho a um ser humano complexo, que é muito mais do que aquilo que vemos com os nossos olhos. É obrigação do catequista, ao catequizar, ter bem presente que os seus catequizandos não são todos iguais, mas que cada um tem o seu “mundo” e o seu “modo” de ver, entender e sentir a vida. Daí a importância de dar atenção, valor e carinho a cada catequizando, e não tratá-los como se fossem um grupo em tudo igual.
  • 32. Oração: “Ó Pai, obrigado pelos catequizandos a mim confiados pela minha comunidade. Eu coloco em vossas mãos, a eles e ás suas famílias; acolhei-os em vosso amor. Ajudai-me a acompanhar a cada um de meus catequizandos, tratando com respeito e discernimento as suas histórias de vida, as suas dificuldades, as suas inquietações.
  • 33. Referências: ●Formação Básica de catequistas. Arquidiocese de Curitiba. Comissão de animação Bíblico Catequética. (Psicologia do desenvolvimento, Jéferson L. T. de Carvalho. Pg. 183- 196)