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FORMAÇÃO PARA
CATEQUISTAS
PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO:
CATEQUESE POR IDADES
ESPIRITUALIDADE
ORAÇÃO INICIAL
● LEITURA BÍBLICA: Lucas 2, 40-52.
Somos convidados a ser criança e a imitaras
atitudes de Jesus. Com a pureza e a simplicidade
da crianças vamos amadurecer na graça de Deus.
● CANTO: Amar como Jesus amou (Pe. Zezinho)
● MEDITAÇÃO: Como tenho crescido em sabedoria
e graça? Como tenho ajudado os outros a
crescerem? Estou aberto a todos? Respeito suas
diferenças?
Desenvolvimento humano
• A psicologia do desenvolvimento é uma área especializada da
Psicologia que só amadureceu no século XIX. Até à
contemporaneidade, era impossível o aparecimento desta
área de investigação, devido aos estereótipos que se
mantinham acerca do conceito de criança e da pouca
importância que lhe era concedida.
• Uns tinham uma visão negativa da infância, encarando a
criança como uma espécie de selvagem quase sem
humanidade, incluindo-a na mesma categoria em que
mantinham os primitivos e os deficientes mentais. Outros
consideravam que as crianças tinham uma mente como a dos
adultos, sendo a única diferença entre ambos o crescimento e
não o desenvolvimento; constituindo a criança como um
adulto em miniatura.
•
Percectivas sobre o desenvolvimento
• Maturacionismo: Gesell encabeça a defesa do modelo
maturacionista, acreditando que o desenvolvimento se deve
fundamentalmente a processos internos de maturação do
organismo. Segundo o maturacionismo, as diferenças
observadas ao longo do desenvolvimento ocorreriam numa
sequência geneticamente determinada, devendo muito pouco
às influências ambientais externas.
• Organicismo: Os psicólogos que defendem o modelo
organiscista assumem uma perspectiva interaccionista, em
que consideram que o desenvolvimento é um processo
dinâmico em que factores maturacionais, genéticos e da
experiência externa se combinam no decorrer dos diferentes
estádios por que o indivíduo passa ao longo da vida.
Conceito de Desenvolvimento
• Desenvolvimento é o conjunto de
transformações do ser humano ao longo da
sua vida.
• É um processo que se inicia no momento da
concepção e termina com a sua morte, e em
que estão envolvidos múltiplos factores:
biológicos, cognitivos, motores, morais,
emocionais, linguísticos…
Concepções sobre o desenvolvimento
humano
• 1ª Jean Piaget – Desenvolvimento
cognitivo
• 2ª Sigmund Freud – Desenvolvimento
psicossexual
• 3ª Erick Erickson – Desenvolvimento
psicossocial
Fases do desenvolvimento humano
• Segunda Infância (7 a 10 anos)
• Constitui-se uma fase ampla e significativa tanto para sua
vida pessoal, como para a vida escolar e catequética.
Projeta-se a vida social mais intensamente, libertando-se
gradualmente da exclusividade da vida em família e
adquirindo condições de participar em um novo mundo, no
qual irá enfrentar normas e regras, as quais deve adaptar-
se. É nesse momento que surge a descoberta de que ela é
mais um dentro do grupo social. As crianças, por elas
mesmas, empreendem uma busca de um autor para
realizar seu desenvolvimento. Precisam de pessoas que
sejam referências: a presença do outro é a condição de se
perceberam como pessoas.
Características desta fase
• O crescimento físico diminui, ou seja, tem desenvolvimento
corporal mais estabilizado. A força e as habilidades físicas se
acentuam e melhora sua coordenação motora. Aproveitar para
inserir atividades físicas, sobretudo aquelas que exigem
coordenação e velocidade. A criança nesta idade gosta de desafios.
• A memória e as habilidades de linguagem aumentam nesta fase. A
criança passa a pensar com mais lógica, mas ainda possui uma
inteligência concreta. Assim, o conhecimento não pode ser
transmitido de forma abstrata, pois assimila o que é mais palpável.
• A criança tem mais clareza no relato de suas idéias e consegue
assimilar melhor aquilo que lhe é transmitido. Além disso, gosta de
ler, de aprender coisas novas. São características que podem ser
bem aproveitadas na catequese.
• Nesta idade prefere ficar em grupos do mesmo sexo. Não convém
obrigar que estejam em grupos mistos, nem acentuar a rivalidade
entre os sexos. Os amigos assumem importância fundamental.
• O egocentrismo diminui. A criança é mais instável
emocionalmente. Procura vencer desafios, mas pode ficar
fragilizada diante da derrota ou inibida em certas circunstâncias. È o
momento de oferecer desafios, de animar diante das derrotas e de
se dar oportunidade para que façam a exposição do que pensam e
sentem, procurando não agredi-la, sobretudo quando se sentem
tímidas em certas ocasiões. Precisam de incentivo e de referências
adultas que proporcionem segurança e despertem confianças.
• Na religiosidade, a criança desta idade precisa de uma catequese
que use símbolos. Necessita de um Deus amigo: “Jesus é meu
amigo, companheiro!” tendo mais noções do que é certo e do que
é errado, pode assimilar melhor os valores, mas necessita de
testemunho: não gosta de perceber a incoerência dos adultos,
quando tentam enganá-la.
A catequese nesta fase
• A criança deve ser iniciada na participação da
comunidade. As celebrações podem ser muito
úteis para iniciar na oração e na vida comunitária,
além de reforçar o aspecto simbólico, tão
significativo neta idade.
• Gostam de expressar a sua fé.
• A catequese deve ser muito acolhedora, fazendo
os catequizandos se sentirem bem recebidos no
grupo, tendo o catequista como uma referência
forte que proporcione segurança. Apreciando o
grupo de amigos, a criança pode sentir-se
acolhida na comunidade, na igreja, como um
lugar importante para ela.
• Quanto a metodologia, podem ser utilizada a
palavra, o silêncio, as comparações, as histórias, a
imagem, o símbolo... Lembremos que a
catequese não é uma aulinha de religião. A
narrativa das histórias da Bíblia, da vida de Jesus
e o uso de parábolas devem ter destaque nesta
fase. A Bíblia começa a ser importante em sua
vida!
• A memorização de frases importantes, dos
andamentos e orações é bem vinda, desde que
não sejam memorizações mecânicas, ou seja,
sem que assimilem o que estão decorando
(=guardar no coração).
Pré adolescência (11 a 13 anos)
• A pré-adolescência é caracterizada pela
entrada na puberdade. Trata-se de um
processo biológico que inicia entre os 09 e 14
anos, aproximadamente, e se caracteriza pelo
surgimento de uma atividade hormonal que
desencadeia os chamados caracteres sexuais
secundários. Nesta fase a pessoa é compelida
a habitar um novo corpo e experimentar uma
nova mente.
Características desta fase
• As meninas apresentam um desenvolvimento
mais acelerado do que os meninos. Os
meninos mudam de voz e passam a ter os
impulsos sexuais mais acentuados.
• Passam a se interessar pelo sexo oposto. É o
momento das primeiras experiências sexuais,
como a masturbação.
• Certamente, aqui é a hora de uma educação
sexual equilibrada, sadia e sem repressões
equivocadas.
Cont.
• Prefere estar em grupos para a realização de
atividades. A sociabilidade assume especial
importância nesta fase. É um momento de busca e
aprovação dos outros e do grupo.
• O pré-adolescente gosta de certa liberdade e
independência. Por outro lado, precisa de atividades
com programação prévia.
• No final desta idade, começam a questionar algumas
verdades da fé, influenciados, sobretudo, pelas
ciências, ou por informações recebidas na escola, que
nem sempre respeitam seu universo religioso. Nesta
fase passam a ser críticas e manifestam suas opiniões.
A catequese nesta fase
• Nesta idade a catequese precisa valorizar
os grupos, promovendo dinâmicas,
debates, exposição de idéias. Também as
encenações de fatos bíblicos ou da
realidade podem ser incluídas, não
somente na turma de catequese, mas
nas missas ou em outros momentos
comunitários.
Cont.
• Necessitam de uma catequese que contemple
a educação sexual. Mas é preciso que o
catequista não seja moralista, enfatizando
somente o “pecado”. A educação religiosa
neste âmbito precisa ser tranquila e
acolhedora. É preciso falar com clareza e
diminuir eventuais culpas sobre certos
comportamentos que são característicos
desta idade, como os namoricos.
Cont.
• Isso não significa dizer que a educação
deve ser relaxada, ou seja, sem falar dos
perigos da falta de limites. È preciso
orientar para os valores e fazer com que
o pré-adolescente vá crescendo com as
referências do Evangelho.
Reflexão
• Existe uma verdadeira preocupação em inserir
os catequizandos desta idade nas actividades
da comunidade?
• O que a comunidade proporciona a este pré-
adolescente depois do sacramento da
confirmação?
Adolescencia (14 a 17 anos)
• O período da adolescência não é fácil. Nem para os pais, nem para
os dolescentes. É uma fase de transição de modelos: do modelo
familiar para os modelos externos. O modelo familiar (pais, irmãos,
tios, avós...) é a primeira grande influência na constituição do
indivíduo. Neste momento, esta referência é questionada,
aparecendo as primeiras disputas por espaços.
• Contudo, o conflito é fundamental, pois é nele que se estabelece a
busca da autonomia (a pessoa assume a responsabilidade pelas
suas atitudes). O conflito com sua família tem uma função
importante no sentido de ir assegurando ao adolescente sua
capacidade de conquista. Diante deste conflito, os adolescentes
precisam se compreendidos e, ao mesmo tempo, orientados para
que cresçam de modo sadio.
Características desta fase
• Acontecem profundas mudanças físicas. Acentua-se o
desenvolvimento físico que começou na puberdade.
• A busca da identidade torna-se fundamental. O grupo
de amigos ajuda a desenvolver e a testar a auto-
imagem, enquanto que o relacionamento com os pais
ganha novas dimensões. O jovem adolescente busca
um grupo de identidade para o qual transfere sua
confiança básica: ele pode adotar a forma de pensar e
até a religião desse grupo. Porém, mesmo que
necessite de aventuras exploratórias fora da família,
precisa ainda da segurança dos pais.
Cont.
• A busca de novos grupos sociais, a identificação
com determinadas tribos, a influência da mídia e
da moda são fatores determinantes na
consolidação de uma nova identidade.
• Um aspecto importante para que possamos
entender o adolescente é percebendo as suas
roupas como parte do corpo. Elas integram seu
esquema corporal e a sua identidade,
expressando impulsos, fantasias e conflitos.
Cont.
• Percebem-se atitudes egocêntricas e a
construção de uma moralidade própria,
segundo os seus critérios e dos grupos que o
influenciam.
• São mais sociáveis. Gostam de grupos
heterogêneos, gostam de praia, festas...
Cont.
• Possuem capacidade de pensar abstratamente, o
pensamento lógico se desenvolve. Expressam as
suas idéias com uma linguagem mais elaborada,
com raciocínios mais construídos, com maior
capacidade de abstração. O interesse pela ciência
e o conflito entre fé e razão se faz presente.
• São inconstantes emocionalmente e começam a
esboçar os sonhos próprios da juventude.
A Catequese nesta idade
• Os adolescentes precisam ser confrontados
com firmeza (o que não é sinônimo de
agressividade por parte do catequista), diante
de sua moralidade própria. Devem ser
orientados sobre o que é certo e sobre as
consequências de suas escolhas. É
interessante apontar modelos de vida (os
santos de ontem e de hoje), como também
necessitam do testemunho da parte do
catequista.
Cont.
• Diante dos desejos juvenis, devem ser
motivados a refletirem sobre os seus
sentimentos. O catequista pode propor
momentos de meditação , de reflexão grupal e
de interiorização.
Cont.
• Continuam necessitando de uma educação sexual sadia
e de uma catequese segura, que explique as razões da
fé e sua compatibilidade com as verdades científicas
aprendidas na escola. Devemos apresentar Cristo como
modelo de virtude e de rompimento com a sociedade:
é Ele o mestre que convida à radicalidade, que nos
questiona.
• É o momento propício para os trabalhos comunitários,
nas pastorais e na ação social. As atividades
evangélico-transformadoras devem estar muito
presentes.
Cont
• Desde a pré-adolescência, os catequizandos
devem ser encaminhados para a comunidade.
É preciso que se envolvam nas actividades da
comunidade, que tenham espaços nos grupos
(coral, movimentos, liturgia, catequese,
pastoral social...). Uma acção catequética que
abre espaço, que motiva e que envolve, estará
menos propícia ao fracasso na inserção do
adolescente depois da confirmação (Crisma).
Cont.
• Também, tenha-se em destaque a questão
vocacional. A busca pela felicidade e as escolhas
futuras devem ser orientadas pelo Senhor que
convida e nos quer no seu caminho.
• O adolescente não vai ser convencido pela
autoridade. A atitude do catequista não é pensar
pelo adolescente, mas pensar com ele. Não é a
figura do pai autoritário que manda e é dono de
uma verdade que deve prevalecer, mas a figura
do amigo que dá oportunidade para que possam
encontrar um caminho juntos.
Refelexão
• Nossa catequese proporciona uma educação
equilibrada no que toca os anseios do
adolescente (busca de identidade,
sexualidade, despertar vocacional)?
• Como sua comunidade abre espaço para o
adolescente e para o jovem?
Conclusão
• O catequizando nunca vem sozinho para a
catequese; ele traz consigo a sua história, as
suas aflições, as suas alegrias, os seus medos,
a sua família, e até mesmo a catequese que
recebeu em casa, por mais superficial que ela
seja. Ao catequizar, estamos anunciando Jesus
e o Evangelho a um ser humano complexo,
que é muito mais do que aquilo que vemos
com os nossos olhos.
Referencias bibliograficas
• Formação Básica de catequistas. Arquidiocese
de Curitiba. Comissão de animação Bíblico
Catequética.(Psicologia do desenvolvimento,
Jéferson L. T. de Carvalho. Pg. 183-196)

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  • 2. ESPIRITUALIDADE ORAÇÃO INICIAL ● LEITURA BÍBLICA: Lucas 2, 40-52. Somos convidados a ser criança e a imitaras atitudes de Jesus. Com a pureza e a simplicidade da crianças vamos amadurecer na graça de Deus. ● CANTO: Amar como Jesus amou (Pe. Zezinho) ● MEDITAÇÃO: Como tenho crescido em sabedoria e graça? Como tenho ajudado os outros a crescerem? Estou aberto a todos? Respeito suas diferenças?
  • 3. Desenvolvimento humano • A psicologia do desenvolvimento é uma área especializada da Psicologia que só amadureceu no século XIX. Até à contemporaneidade, era impossível o aparecimento desta área de investigação, devido aos estereótipos que se mantinham acerca do conceito de criança e da pouca importância que lhe era concedida. • Uns tinham uma visão negativa da infância, encarando a criança como uma espécie de selvagem quase sem humanidade, incluindo-a na mesma categoria em que mantinham os primitivos e os deficientes mentais. Outros consideravam que as crianças tinham uma mente como a dos adultos, sendo a única diferença entre ambos o crescimento e não o desenvolvimento; constituindo a criança como um adulto em miniatura. •
  • 4. Percectivas sobre o desenvolvimento • Maturacionismo: Gesell encabeça a defesa do modelo maturacionista, acreditando que o desenvolvimento se deve fundamentalmente a processos internos de maturação do organismo. Segundo o maturacionismo, as diferenças observadas ao longo do desenvolvimento ocorreriam numa sequência geneticamente determinada, devendo muito pouco às influências ambientais externas. • Organicismo: Os psicólogos que defendem o modelo organiscista assumem uma perspectiva interaccionista, em que consideram que o desenvolvimento é um processo dinâmico em que factores maturacionais, genéticos e da experiência externa se combinam no decorrer dos diferentes estádios por que o indivíduo passa ao longo da vida.
  • 5. Conceito de Desenvolvimento • Desenvolvimento é o conjunto de transformações do ser humano ao longo da sua vida. • É um processo que se inicia no momento da concepção e termina com a sua morte, e em que estão envolvidos múltiplos factores: biológicos, cognitivos, motores, morais, emocionais, linguísticos…
  • 6. Concepções sobre o desenvolvimento humano • 1ª Jean Piaget – Desenvolvimento cognitivo • 2ª Sigmund Freud – Desenvolvimento psicossexual • 3ª Erick Erickson – Desenvolvimento psicossocial
  • 7. Fases do desenvolvimento humano • Segunda Infância (7 a 10 anos) • Constitui-se uma fase ampla e significativa tanto para sua vida pessoal, como para a vida escolar e catequética. Projeta-se a vida social mais intensamente, libertando-se gradualmente da exclusividade da vida em família e adquirindo condições de participar em um novo mundo, no qual irá enfrentar normas e regras, as quais deve adaptar- se. É nesse momento que surge a descoberta de que ela é mais um dentro do grupo social. As crianças, por elas mesmas, empreendem uma busca de um autor para realizar seu desenvolvimento. Precisam de pessoas que sejam referências: a presença do outro é a condição de se perceberam como pessoas.
  • 8. Características desta fase • O crescimento físico diminui, ou seja, tem desenvolvimento corporal mais estabilizado. A força e as habilidades físicas se acentuam e melhora sua coordenação motora. Aproveitar para inserir atividades físicas, sobretudo aquelas que exigem coordenação e velocidade. A criança nesta idade gosta de desafios. • A memória e as habilidades de linguagem aumentam nesta fase. A criança passa a pensar com mais lógica, mas ainda possui uma inteligência concreta. Assim, o conhecimento não pode ser transmitido de forma abstrata, pois assimila o que é mais palpável. • A criança tem mais clareza no relato de suas idéias e consegue assimilar melhor aquilo que lhe é transmitido. Além disso, gosta de ler, de aprender coisas novas. São características que podem ser bem aproveitadas na catequese.
  • 9. • Nesta idade prefere ficar em grupos do mesmo sexo. Não convém obrigar que estejam em grupos mistos, nem acentuar a rivalidade entre os sexos. Os amigos assumem importância fundamental. • O egocentrismo diminui. A criança é mais instável emocionalmente. Procura vencer desafios, mas pode ficar fragilizada diante da derrota ou inibida em certas circunstâncias. È o momento de oferecer desafios, de animar diante das derrotas e de se dar oportunidade para que façam a exposição do que pensam e sentem, procurando não agredi-la, sobretudo quando se sentem tímidas em certas ocasiões. Precisam de incentivo e de referências adultas que proporcionem segurança e despertem confianças. • Na religiosidade, a criança desta idade precisa de uma catequese que use símbolos. Necessita de um Deus amigo: “Jesus é meu amigo, companheiro!” tendo mais noções do que é certo e do que é errado, pode assimilar melhor os valores, mas necessita de testemunho: não gosta de perceber a incoerência dos adultos, quando tentam enganá-la.
  • 10. A catequese nesta fase • A criança deve ser iniciada na participação da comunidade. As celebrações podem ser muito úteis para iniciar na oração e na vida comunitária, além de reforçar o aspecto simbólico, tão significativo neta idade. • Gostam de expressar a sua fé. • A catequese deve ser muito acolhedora, fazendo os catequizandos se sentirem bem recebidos no grupo, tendo o catequista como uma referência forte que proporcione segurança. Apreciando o grupo de amigos, a criança pode sentir-se acolhida na comunidade, na igreja, como um lugar importante para ela.
  • 11. • Quanto a metodologia, podem ser utilizada a palavra, o silêncio, as comparações, as histórias, a imagem, o símbolo... Lembremos que a catequese não é uma aulinha de religião. A narrativa das histórias da Bíblia, da vida de Jesus e o uso de parábolas devem ter destaque nesta fase. A Bíblia começa a ser importante em sua vida! • A memorização de frases importantes, dos andamentos e orações é bem vinda, desde que não sejam memorizações mecânicas, ou seja, sem que assimilem o que estão decorando (=guardar no coração).
  • 12. Pré adolescência (11 a 13 anos) • A pré-adolescência é caracterizada pela entrada na puberdade. Trata-se de um processo biológico que inicia entre os 09 e 14 anos, aproximadamente, e se caracteriza pelo surgimento de uma atividade hormonal que desencadeia os chamados caracteres sexuais secundários. Nesta fase a pessoa é compelida a habitar um novo corpo e experimentar uma nova mente.
  • 13. Características desta fase • As meninas apresentam um desenvolvimento mais acelerado do que os meninos. Os meninos mudam de voz e passam a ter os impulsos sexuais mais acentuados. • Passam a se interessar pelo sexo oposto. É o momento das primeiras experiências sexuais, como a masturbação. • Certamente, aqui é a hora de uma educação sexual equilibrada, sadia e sem repressões equivocadas.
  • 14. Cont. • Prefere estar em grupos para a realização de atividades. A sociabilidade assume especial importância nesta fase. É um momento de busca e aprovação dos outros e do grupo. • O pré-adolescente gosta de certa liberdade e independência. Por outro lado, precisa de atividades com programação prévia. • No final desta idade, começam a questionar algumas verdades da fé, influenciados, sobretudo, pelas ciências, ou por informações recebidas na escola, que nem sempre respeitam seu universo religioso. Nesta fase passam a ser críticas e manifestam suas opiniões.
  • 15. A catequese nesta fase • Nesta idade a catequese precisa valorizar os grupos, promovendo dinâmicas, debates, exposição de idéias. Também as encenações de fatos bíblicos ou da realidade podem ser incluídas, não somente na turma de catequese, mas nas missas ou em outros momentos comunitários.
  • 16. Cont. • Necessitam de uma catequese que contemple a educação sexual. Mas é preciso que o catequista não seja moralista, enfatizando somente o “pecado”. A educação religiosa neste âmbito precisa ser tranquila e acolhedora. É preciso falar com clareza e diminuir eventuais culpas sobre certos comportamentos que são característicos desta idade, como os namoricos.
  • 17. Cont. • Isso não significa dizer que a educação deve ser relaxada, ou seja, sem falar dos perigos da falta de limites. È preciso orientar para os valores e fazer com que o pré-adolescente vá crescendo com as referências do Evangelho.
  • 18. Reflexão • Existe uma verdadeira preocupação em inserir os catequizandos desta idade nas actividades da comunidade? • O que a comunidade proporciona a este pré- adolescente depois do sacramento da confirmação?
  • 19. Adolescencia (14 a 17 anos) • O período da adolescência não é fácil. Nem para os pais, nem para os dolescentes. É uma fase de transição de modelos: do modelo familiar para os modelos externos. O modelo familiar (pais, irmãos, tios, avós...) é a primeira grande influência na constituição do indivíduo. Neste momento, esta referência é questionada, aparecendo as primeiras disputas por espaços. • Contudo, o conflito é fundamental, pois é nele que se estabelece a busca da autonomia (a pessoa assume a responsabilidade pelas suas atitudes). O conflito com sua família tem uma função importante no sentido de ir assegurando ao adolescente sua capacidade de conquista. Diante deste conflito, os adolescentes precisam se compreendidos e, ao mesmo tempo, orientados para que cresçam de modo sadio.
  • 20. Características desta fase • Acontecem profundas mudanças físicas. Acentua-se o desenvolvimento físico que começou na puberdade. • A busca da identidade torna-se fundamental. O grupo de amigos ajuda a desenvolver e a testar a auto- imagem, enquanto que o relacionamento com os pais ganha novas dimensões. O jovem adolescente busca um grupo de identidade para o qual transfere sua confiança básica: ele pode adotar a forma de pensar e até a religião desse grupo. Porém, mesmo que necessite de aventuras exploratórias fora da família, precisa ainda da segurança dos pais.
  • 21. Cont. • A busca de novos grupos sociais, a identificação com determinadas tribos, a influência da mídia e da moda são fatores determinantes na consolidação de uma nova identidade. • Um aspecto importante para que possamos entender o adolescente é percebendo as suas roupas como parte do corpo. Elas integram seu esquema corporal e a sua identidade, expressando impulsos, fantasias e conflitos.
  • 22. Cont. • Percebem-se atitudes egocêntricas e a construção de uma moralidade própria, segundo os seus critérios e dos grupos que o influenciam. • São mais sociáveis. Gostam de grupos heterogêneos, gostam de praia, festas...
  • 23. Cont. • Possuem capacidade de pensar abstratamente, o pensamento lógico se desenvolve. Expressam as suas idéias com uma linguagem mais elaborada, com raciocínios mais construídos, com maior capacidade de abstração. O interesse pela ciência e o conflito entre fé e razão se faz presente. • São inconstantes emocionalmente e começam a esboçar os sonhos próprios da juventude.
  • 24. A Catequese nesta idade • Os adolescentes precisam ser confrontados com firmeza (o que não é sinônimo de agressividade por parte do catequista), diante de sua moralidade própria. Devem ser orientados sobre o que é certo e sobre as consequências de suas escolhas. É interessante apontar modelos de vida (os santos de ontem e de hoje), como também necessitam do testemunho da parte do catequista.
  • 25. Cont. • Diante dos desejos juvenis, devem ser motivados a refletirem sobre os seus sentimentos. O catequista pode propor momentos de meditação , de reflexão grupal e de interiorização.
  • 26. Cont. • Continuam necessitando de uma educação sexual sadia e de uma catequese segura, que explique as razões da fé e sua compatibilidade com as verdades científicas aprendidas na escola. Devemos apresentar Cristo como modelo de virtude e de rompimento com a sociedade: é Ele o mestre que convida à radicalidade, que nos questiona. • É o momento propício para os trabalhos comunitários, nas pastorais e na ação social. As atividades evangélico-transformadoras devem estar muito presentes.
  • 27. Cont • Desde a pré-adolescência, os catequizandos devem ser encaminhados para a comunidade. É preciso que se envolvam nas actividades da comunidade, que tenham espaços nos grupos (coral, movimentos, liturgia, catequese, pastoral social...). Uma acção catequética que abre espaço, que motiva e que envolve, estará menos propícia ao fracasso na inserção do adolescente depois da confirmação (Crisma).
  • 28. Cont. • Também, tenha-se em destaque a questão vocacional. A busca pela felicidade e as escolhas futuras devem ser orientadas pelo Senhor que convida e nos quer no seu caminho. • O adolescente não vai ser convencido pela autoridade. A atitude do catequista não é pensar pelo adolescente, mas pensar com ele. Não é a figura do pai autoritário que manda e é dono de uma verdade que deve prevalecer, mas a figura do amigo que dá oportunidade para que possam encontrar um caminho juntos.
  • 29. Refelexão • Nossa catequese proporciona uma educação equilibrada no que toca os anseios do adolescente (busca de identidade, sexualidade, despertar vocacional)? • Como sua comunidade abre espaço para o adolescente e para o jovem?
  • 30. Conclusão • O catequizando nunca vem sozinho para a catequese; ele traz consigo a sua história, as suas aflições, as suas alegrias, os seus medos, a sua família, e até mesmo a catequese que recebeu em casa, por mais superficial que ela seja. Ao catequizar, estamos anunciando Jesus e o Evangelho a um ser humano complexo, que é muito mais do que aquilo que vemos com os nossos olhos.
  • 31. Referencias bibliograficas • Formação Básica de catequistas. Arquidiocese de Curitiba. Comissão de animação Bíblico Catequética.(Psicologia do desenvolvimento, Jéferson L. T. de Carvalho. Pg. 183-196)