SlideShare uma empresa Scribd logo
Autˆomatos e Computabilidade: Prova 2
Parte 1 (5 pontos)
Para cada quest˜ao, indique a resposta correta. N˜ao precisa justificar sua escolha. Cada quest˜ao vale 0,5
ponto.
1. Seja a gram´atica G definida por
S → AX | Y C
A → aA | ε
C → cC | ε
X → bXc | ε
Y → aY b | ε
Qual das seguintes cadeias pode ser derivada de S em zero ou mais passos?
(a) aaba
(b) aabbbc
(c) aaAbXc
Resposta: (c). A linguagem gerada pela gram´atica ´e {aibjck| i = j ou j = k}. As
respostas (a) e (b) violam esse formato, enquanto que S ⇒ AX ⇒ aAX ⇒ aaAX ⇒
aaAbXc.
2. Na gram´atica do item (1), o conjunto de cadeias que podem ser derivadas de C ´e
(a) c∗
(b) Cadeias com uma quantidade par de cs.
(c) ∅ porque C n˜ao ´e a vari´avel inicial.
Resposta: (a).
3. Qual das seguintes afirma¸c˜oes sobre a gram´atica do item (1) ´e verdadeira?
(a) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas deriva¸c˜oes diferentes a partir de S.
(b) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas ´arvores sint´aticas diferentes apartir de S.
(c) G n˜ao ´e amb´ıgua porque pode ser convertida `a forma normal de Chomsky.
Resposta: (b). Uma gram´atica ´e amb´ıgua se alguma cadeia tem duas ´arvores sint´aticas
diferentes
S
A
a A
ε
X
b X
ε
c
S
Y
a Y
ε
b
C
c C
ε
Duas deriva¸c˜oes diferentes para a mesma cadeia n˜ao necessariamente indicam ambig¨ui-
dade.
4. Considere o autˆomato com pilha P definido por
q0 q1
ε,ε → ε
a,# → εb,ε → #
Suponha que o autˆomato est´a no estado q1, que o conte´udo da pilha ´e ##### e que a por¸c˜ao n˜ao
lida da cadeia de entrada ´e abba. Depois de executar um passo, o autˆomato
(a) termina sua opera¸c˜ao.
(b) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ######.
(c) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ####.
Resposta: (c). O autˆomato desempilha um # e continua em q1.
5. A linguagem reconhecida pelo autˆomato do item (4) ´e
(a) {bnan| n ≥ 0}
(b) {bman| m ≥ n ≥ 0}
(c) {bman| n ≥ m ≥ 0}
Resposta: (b). Em q0, o autˆomato empilha um # para cada b na cadeia de entrada. Em
q1, desempilha um # para cada a. Como q1 ´e um estado de aceita¸c˜ao, o autˆomato aceita
sempre que puder desempilhar um #, i.e., sempre que a quantidade de as seja menor ou
igual que a quantidade de bs.
6. Seja a linguagem L = {ambnambn| m,n ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L
sim satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p o comprimento de
bombeamento. Escolha s = apbapb ∈ L. Divida s na forma s = uvxyz, com u = ap−1, v = a,
x = b, y = a, z = ap−1b. Claramente, uvixyiz ∈ L para todo i ≥ 0.
(a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de
s.
(b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
(c) A demonstra¸c˜ao est´a correta.
Resposta: (b).
7. Seja a linguagem L = {anbncn| ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L n˜ao satisfaz
o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p ≥ 1 o comprimento de bombe-
amento. Escolha s = apbpcp ∈ L, e divida s na forma s = uvxyz, com u = ε, v = a, x = ε, y = ε,
z = ap−1bpcp. Claramente, uv0xy0z /∈ L.
(a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de
s.
(b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
(c) A demonstra¸c˜ao est´a correta.
Resposta: (a).
8. Quantas m´aquinas de Turing ´e poss´ıvel construir com alfabeto de entrada Σ = {0,1}, alfabeto de
fita Γ = {0,1, }, e os estados q0, qaceita e qrejeita?
(a) 3.
(b) 183.
(c) Infinitas.
Resposta: (b). No diagrama de estados de cada m´aquina de Turing h´a 3 setas de
transi¸c˜ao saindo de q0 (uma para cada s´ımbolo em Γ). Para cada transi¸c˜ao, h´a 3 estados
alvo poss´ıveis, 3 s´ımbolos que podem ser escritos na fita, e 2 sentidos poss´ıveis para mover
a cabe¸ca leitora.
9. Suponha que M1 e M2 s˜ao m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens L1 e L2, respectiva-
mente, e L1 ⊆ L2. Ent˜ao
(a) Para cada cadeia de entrada na qual M1 n˜ao para, M2 tampouco para.
(b) Para cada cadeia de entrada na qual M1 para, M2 tamb´em para.
(c) Para cada cadeia de entrada que M1 aceita, M2 para.
Resposta: (c). M2 aceita todas as cadeias de L1.
10. Se L ´e uma linguagem Turing-decid´ıvel, ent˜ao
(a) L e ¯L devem ser Turing-reconhec´ıvel.
(b) L deve ser Turing-reconhec´ıvel, mas ¯L pode n˜ao sˆe-lo.
(c) L ou ¯L ´e Turing-reconhec´ıvel, mas n˜ao ambas.
Resposta: (a). L ´e Turing-reconhec´ıvel, pois ´e decid´ıvel. ¯L tamb´em deve ser decid´ıvel,
pois podemos construir uma m´aquina de Turing que aceite as cadeias que n˜ao est˜ao em
L e rejeite as que sim est˜ao. Se ¯L ´e decid´ıvel tamb´em ´e reconhec´ıvel.
Parte 2 (5 pontos)
1. (2 pontos) Considere a seguinte m´aquina de Turing M sobre o alfabeto de entrada {0, 1}. Todas
as transi¸c˜oes n˜ao mostradas no diagrama conduzem ao estado de rejei¸c˜ao.
q0
q1
q2
qaceita
1 → 0,D
0 → 1,E
0 → 1,D
→ ,D
(a) Escreva a defini¸c˜ao formal de M como uma 7-upla.
Resposta: M = (Q, Σ, Γ, δ, qo, qaceita, qrejeita), onde Q = {q0, q1, q2, qaceita, qrejeita},
Σ = {0, 1} , Γ = {0, 1, } e δ ´e a fun¸c˜ao definida por
δ(q0, 1) = (q1, 0, D)
δ(q1, 0) = (q2, 1, E)
δ(q1, ) = (qaceita, , D)
δ(q2, 0) = (q0, 1, D)
δ(q, a) = (qrejeita, , D) para qualquer outro caso
(b) Descreva a opera¸c˜ao de M sobre a entrada 1000, como uma sequˆencia de configura¸c˜oes. Para
cada configura¸c˜ao, indique o conte´udo da fita, a posi¸c˜ao da cabe¸ca leitora, e o estado de M.
Por exemplo, a configura¸c˜ao inicial ´e
q0
↓
1 0 0 0 . . .
Tamb´em pode utilizar a nota¸c˜ao do livro-texto: q01000
Resposta:
q01000 11q010
0q1000 110q10
q20100 11q201
1q0100 111q01
10q100 1110q1
1q2010 1110 qaceita
(c) Existe alguma cadeia para qual a M n˜ao para?
Resposta: N˜ao, M aceita ou rejeita todas as cadeias de entrada.
(d) Qual a linguagem reconhecida por M?
Resposta: 10*.
2. (1 ponto) Toda linguagem decid´ıvel por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas pode ser decidida
tamb´em por uma m´aquina de Turing com k − 1 fitas? Justifique brevemente sua resposta.
Resposta: Sim. Toda linguagem decidida por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas
tamb´em ´e decidida por uma m´aquina de Turing com uma ´unica fita. Uma m´aquina de
Turing com uma fita pode ser considerada como uma m´aquina de k − 1 fitas, que apenas
utiliza a primeira e ignora as restantes.
3. (2 pontos) Suponha que A e B s˜ao linguagens Turing-reconhec´ıveis e que A∪B e A∩B s˜ao ambas
decid´ıveis. Prove que A ´e decid´ıvel.
Resposta: Sejam MA e MB as m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens A e
B, respectivamente, e MA∪B e MA∩B as que decidem A ∪ B e A ∩ B, respectivamente.
Construimos uma m´aquina de Turing M que decide A da seguinte forma:
Para uma cadeia de entrada w, M roda MA∪B.
Se MA∪B rejeita, w /∈ A, portanto, M rejeita (e para).
Se MA∪B aceita, M roda MA∩B.
Se MA∩B aceita, ent˜ao w ∈ A e M aceita (e para).
Se MA∩B rejeita, ent˜ao w ∈ A ou w ∈ B (mas n˜ao pertence a ambos).
Agora, M roda MA e MB em paralelo, alternando entre ambas um passo por vez.
Uma das duas m´aquinas, MA ou MB, deve aceitar w.
Se MA aceita, M aceita (e para).
Se MB aceita, M rejeita (e para).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios ResolvidosSucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios Resolvidos
numerosnamente
 
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NPAnálise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
Delacyr Ferreira
 
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícilClasses de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
Guilherme Coelho
 
O caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completoO caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completoMarcelo Carvalho
 
Linguagens Formais
Linguagens FormaisLinguagens Formais
Linguagens Formais
Carlos Campani
 
Teorema de rice
Teorema de riceTeorema de rice
Teorema de rice
Yuri Passos
 
Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0
Thayse
 
Formal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and AutomataFormal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and Automata
Michel Alves
 
Gramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens FormaisGramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens Formais
guest47ac6
 
18 algoritmos de busca de palavras em texto
18   algoritmos de busca de palavras em texto18   algoritmos de busca de palavras em texto
18 algoritmos de busca de palavras em textoRicardo Bolanho
 
Hierarquia de Chomsky
Hierarquia de ChomskyHierarquia de Chomsky
Hierarquia de Chomsky
Fernando Simeone
 
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Ciro Marcus
 
dnarj20130504
dnarj20130504dnarj20130504
dnarj20130504
Juan Lopes
 
Desigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e AplicaçõesDesigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e Aplicações
Carlos Campani
 
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por PartesSéries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Ciro Marcus
 
Aula 2 raciocínio lógico
Aula 2   raciocínio lógicoAula 2   raciocínio lógico
Aula 7 expressão regular
Aula 7   expressão regularAula 7   expressão regular
Aula 7 expressão regularwab030
 
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPUProva de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Estratégia Concursos
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloAngelo Polotto
 
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de TempoProblema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Joao Gonçalves
 

Mais procurados (20)

Sucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios ResolvidosSucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios Resolvidos
 
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NPAnálise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
 
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícilClasses de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
 
O caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completoO caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completo
 
Linguagens Formais
Linguagens FormaisLinguagens Formais
Linguagens Formais
 
Teorema de rice
Teorema de riceTeorema de rice
Teorema de rice
 
Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0
 
Formal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and AutomataFormal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and Automata
 
Gramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens FormaisGramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens Formais
 
18 algoritmos de busca de palavras em texto
18   algoritmos de busca de palavras em texto18   algoritmos de busca de palavras em texto
18 algoritmos de busca de palavras em texto
 
Hierarquia de Chomsky
Hierarquia de ChomskyHierarquia de Chomsky
Hierarquia de Chomsky
 
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
 
dnarj20130504
dnarj20130504dnarj20130504
dnarj20130504
 
Desigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e AplicaçõesDesigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e Aplicações
 
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por PartesSéries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
 
Aula 2 raciocínio lógico
Aula 2   raciocínio lógicoAula 2   raciocínio lógico
Aula 2 raciocínio lógico
 
Aula 7 expressão regular
Aula 7   expressão regularAula 7   expressão regular
Aula 7 expressão regular
 
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPUProva de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte Carlo
 
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de TempoProblema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
 

Semelhante a Prova 02 de Autômatos e Computabilidade

Aula 9 propriedadedas linguagensregulares
Aula 9   propriedadedas linguagensregularesAula 9   propriedadedas linguagensregulares
Aula 9 propriedadedas linguagensregulareswab030
 
Classes de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemasClasses de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemas
David Achahui Perez
 
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidadeSessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Pedro De Almeida
 
Apresentacao N P Completude Loiane
Apresentacao  N P Completude  LoianeApresentacao  N P Completude  Loiane
Apresentacao N P Completude LoianeLoiane Groner
 
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdfProposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
madamastor
 
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopwTeoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopwCliceres Mack Dal Bianco
 
01 maquinas de turing
01 maquinas de turing01 maquinas de turing
01 maquinas de turing
Yuri Passos
 
Linguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatosLinguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatos
Luccas Reis
 
Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1
Yolanda Maria
 
Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2
Yolanda Maria
 
12 m 2019_f1_c1
12 m 2019_f1_c112 m 2019_f1_c1
12 m 2019_f1_c1
SandraSalvador13
 
Apostila clic2
Apostila clic2Apostila clic2
Apostila clic2
Jorge Meline
 
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012Pedro Pinto
 
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
ludenir
 

Semelhante a Prova 02 de Autômatos e Computabilidade (20)

Aula 9 propriedadedas linguagensregulares
Aula 9   propriedadedas linguagensregularesAula 9   propriedadedas linguagensregulares
Aula 9 propriedadedas linguagensregulares
 
Cadernodequestes ano2005
Cadernodequestes ano2005Cadernodequestes ano2005
Cadernodequestes ano2005
 
Classes de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemasClasses de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemas
 
Cadernodequestes ano2004
Cadernodequestes ano2004Cadernodequestes ano2004
Cadernodequestes ano2004
 
Cadernodequestes ano2007
Cadernodequestes ano2007Cadernodequestes ano2007
Cadernodequestes ano2007
 
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidadeSessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
 
Apresentacao N P Completude Loiane
Apresentacao  N P Completude  LoianeApresentacao  N P Completude  Loiane
Apresentacao N P Completude Loiane
 
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdfProposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
 
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopwTeoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
 
Cadernodequestes ano2006
Cadernodequestes ano2006Cadernodequestes ano2006
Cadernodequestes ano2006
 
01 maquinas de turing
01 maquinas de turing01 maquinas de turing
01 maquinas de turing
 
6
66
6
 
Linguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatosLinguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatos
 
Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1
 
Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2
 
12 m 2019_f1_c1
12 m 2019_f1_c112 m 2019_f1_c1
12 m 2019_f1_c1
 
Apostila clic2
Apostila clic2Apostila clic2
Apostila clic2
 
Lista tc02
Lista tc02Lista tc02
Lista tc02
 
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
 
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
 

Último

AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
cristianofiori1
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
felipescherner
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
Pereira801
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
JOYCEAlves762488
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
luanakranz
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 

Último (20)

AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 

Prova 02 de Autômatos e Computabilidade

  • 1. Autˆomatos e Computabilidade: Prova 2 Parte 1 (5 pontos) Para cada quest˜ao, indique a resposta correta. N˜ao precisa justificar sua escolha. Cada quest˜ao vale 0,5 ponto. 1. Seja a gram´atica G definida por S → AX | Y C A → aA | ε C → cC | ε X → bXc | ε Y → aY b | ε Qual das seguintes cadeias pode ser derivada de S em zero ou mais passos? (a) aaba (b) aabbbc (c) aaAbXc Resposta: (c). A linguagem gerada pela gram´atica ´e {aibjck| i = j ou j = k}. As respostas (a) e (b) violam esse formato, enquanto que S ⇒ AX ⇒ aAX ⇒ aaAX ⇒ aaAbXc. 2. Na gram´atica do item (1), o conjunto de cadeias que podem ser derivadas de C ´e (a) c∗ (b) Cadeias com uma quantidade par de cs. (c) ∅ porque C n˜ao ´e a vari´avel inicial. Resposta: (a). 3. Qual das seguintes afirma¸c˜oes sobre a gram´atica do item (1) ´e verdadeira? (a) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas deriva¸c˜oes diferentes a partir de S. (b) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas ´arvores sint´aticas diferentes apartir de S. (c) G n˜ao ´e amb´ıgua porque pode ser convertida `a forma normal de Chomsky. Resposta: (b). Uma gram´atica ´e amb´ıgua se alguma cadeia tem duas ´arvores sint´aticas diferentes S A a A ε X b X ε c S Y a Y ε b C c C ε Duas deriva¸c˜oes diferentes para a mesma cadeia n˜ao necessariamente indicam ambig¨ui- dade.
  • 2. 4. Considere o autˆomato com pilha P definido por q0 q1 ε,ε → ε a,# → εb,ε → # Suponha que o autˆomato est´a no estado q1, que o conte´udo da pilha ´e ##### e que a por¸c˜ao n˜ao lida da cadeia de entrada ´e abba. Depois de executar um passo, o autˆomato (a) termina sua opera¸c˜ao. (b) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ######. (c) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ####. Resposta: (c). O autˆomato desempilha um # e continua em q1. 5. A linguagem reconhecida pelo autˆomato do item (4) ´e (a) {bnan| n ≥ 0} (b) {bman| m ≥ n ≥ 0} (c) {bman| n ≥ m ≥ 0} Resposta: (b). Em q0, o autˆomato empilha um # para cada b na cadeia de entrada. Em q1, desempilha um # para cada a. Como q1 ´e um estado de aceita¸c˜ao, o autˆomato aceita sempre que puder desempilhar um #, i.e., sempre que a quantidade de as seja menor ou igual que a quantidade de bs. 6. Seja a linguagem L = {ambnambn| m,n ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L sim satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p o comprimento de bombeamento. Escolha s = apbapb ∈ L. Divida s na forma s = uvxyz, com u = ap−1, v = a, x = b, y = a, z = ap−1b. Claramente, uvixyiz ∈ L para todo i ≥ 0. (a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de s. (b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L. (c) A demonstra¸c˜ao est´a correta. Resposta: (b). 7. Seja a linguagem L = {anbncn| ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L n˜ao satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p ≥ 1 o comprimento de bombe- amento. Escolha s = apbpcp ∈ L, e divida s na forma s = uvxyz, com u = ε, v = a, x = ε, y = ε, z = ap−1bpcp. Claramente, uv0xy0z /∈ L. (a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de s. (b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
  • 3. (c) A demonstra¸c˜ao est´a correta. Resposta: (a). 8. Quantas m´aquinas de Turing ´e poss´ıvel construir com alfabeto de entrada Σ = {0,1}, alfabeto de fita Γ = {0,1, }, e os estados q0, qaceita e qrejeita? (a) 3. (b) 183. (c) Infinitas. Resposta: (b). No diagrama de estados de cada m´aquina de Turing h´a 3 setas de transi¸c˜ao saindo de q0 (uma para cada s´ımbolo em Γ). Para cada transi¸c˜ao, h´a 3 estados alvo poss´ıveis, 3 s´ımbolos que podem ser escritos na fita, e 2 sentidos poss´ıveis para mover a cabe¸ca leitora. 9. Suponha que M1 e M2 s˜ao m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens L1 e L2, respectiva- mente, e L1 ⊆ L2. Ent˜ao (a) Para cada cadeia de entrada na qual M1 n˜ao para, M2 tampouco para. (b) Para cada cadeia de entrada na qual M1 para, M2 tamb´em para. (c) Para cada cadeia de entrada que M1 aceita, M2 para. Resposta: (c). M2 aceita todas as cadeias de L1. 10. Se L ´e uma linguagem Turing-decid´ıvel, ent˜ao (a) L e ¯L devem ser Turing-reconhec´ıvel. (b) L deve ser Turing-reconhec´ıvel, mas ¯L pode n˜ao sˆe-lo. (c) L ou ¯L ´e Turing-reconhec´ıvel, mas n˜ao ambas. Resposta: (a). L ´e Turing-reconhec´ıvel, pois ´e decid´ıvel. ¯L tamb´em deve ser decid´ıvel, pois podemos construir uma m´aquina de Turing que aceite as cadeias que n˜ao est˜ao em L e rejeite as que sim est˜ao. Se ¯L ´e decid´ıvel tamb´em ´e reconhec´ıvel. Parte 2 (5 pontos) 1. (2 pontos) Considere a seguinte m´aquina de Turing M sobre o alfabeto de entrada {0, 1}. Todas as transi¸c˜oes n˜ao mostradas no diagrama conduzem ao estado de rejei¸c˜ao. q0 q1 q2 qaceita 1 → 0,D 0 → 1,E 0 → 1,D → ,D
  • 4. (a) Escreva a defini¸c˜ao formal de M como uma 7-upla. Resposta: M = (Q, Σ, Γ, δ, qo, qaceita, qrejeita), onde Q = {q0, q1, q2, qaceita, qrejeita}, Σ = {0, 1} , Γ = {0, 1, } e δ ´e a fun¸c˜ao definida por δ(q0, 1) = (q1, 0, D) δ(q1, 0) = (q2, 1, E) δ(q1, ) = (qaceita, , D) δ(q2, 0) = (q0, 1, D) δ(q, a) = (qrejeita, , D) para qualquer outro caso (b) Descreva a opera¸c˜ao de M sobre a entrada 1000, como uma sequˆencia de configura¸c˜oes. Para cada configura¸c˜ao, indique o conte´udo da fita, a posi¸c˜ao da cabe¸ca leitora, e o estado de M. Por exemplo, a configura¸c˜ao inicial ´e q0 ↓ 1 0 0 0 . . . Tamb´em pode utilizar a nota¸c˜ao do livro-texto: q01000 Resposta: q01000 11q010 0q1000 110q10 q20100 11q201 1q0100 111q01 10q100 1110q1 1q2010 1110 qaceita (c) Existe alguma cadeia para qual a M n˜ao para? Resposta: N˜ao, M aceita ou rejeita todas as cadeias de entrada. (d) Qual a linguagem reconhecida por M? Resposta: 10*. 2. (1 ponto) Toda linguagem decid´ıvel por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas pode ser decidida tamb´em por uma m´aquina de Turing com k − 1 fitas? Justifique brevemente sua resposta. Resposta: Sim. Toda linguagem decidida por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas tamb´em ´e decidida por uma m´aquina de Turing com uma ´unica fita. Uma m´aquina de Turing com uma fita pode ser considerada como uma m´aquina de k − 1 fitas, que apenas utiliza a primeira e ignora as restantes. 3. (2 pontos) Suponha que A e B s˜ao linguagens Turing-reconhec´ıveis e que A∪B e A∩B s˜ao ambas decid´ıveis. Prove que A ´e decid´ıvel.
  • 5. Resposta: Sejam MA e MB as m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens A e B, respectivamente, e MA∪B e MA∩B as que decidem A ∪ B e A ∩ B, respectivamente. Construimos uma m´aquina de Turing M que decide A da seguinte forma: Para uma cadeia de entrada w, M roda MA∪B. Se MA∪B rejeita, w /∈ A, portanto, M rejeita (e para). Se MA∪B aceita, M roda MA∩B. Se MA∩B aceita, ent˜ao w ∈ A e M aceita (e para). Se MA∩B rejeita, ent˜ao w ∈ A ou w ∈ B (mas n˜ao pertence a ambos). Agora, M roda MA e MB em paralelo, alternando entre ambas um passo por vez. Uma das duas m´aquinas, MA ou MB, deve aceitar w. Se MA aceita, M aceita (e para). Se MB aceita, M rejeita (e para).