Esta prova contém duas partes:
(1) Dez questões sobre autômatos e gramáticas formais com respostas curtas.
(2) Três exercícios sobre máquinas de Turing, incluindo a descrição formal de uma MT, sua operação em uma entrada, e a prova de que uma linguagem decidível é também reconhecível.
Slides da disciplina de Análise de Algoritmos, ministrada pelo Prof. Marcelo H. Carvalho no curso de Pós-Graduação em Ciência da Computação, FACOM - UFMS.
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícilGuilherme Coelho
Seminário ministrado nas aulas de Algoritmos e Estruturas de Dados que veem a esclarecer dúvidas básicas sobre a Complexidade de Algoritmos, o principal material tomado como base para os slides foi o livro de TOSCANI, L. V.; VELOSO, P. A. S. Complexidade de algoritmos.
Apresentação sobre Hierarquia de Chomsky, apresentada no 1º semestre de 2015, como um dos requisitos da disciplina de Teoria da Computação, no Mestrado em Ciência da Computação, pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Disciplina ministrada pelo professor Dr. Sanderson L. Gonzaga de Oliveira.
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de TempoJoao Gonçalves
Neste trabalho aborda-se uma variante do PCV: problema do caixeiro-viajante com restriões de tempo. Se aplicado no problema original do caixeiro-viajante, deve-se encontrar o roteiro de menor custo que passa por um conjunto de cidades, sendo cada cidade visitada apenas uma vez.
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Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)ludenir
Fórmula para calcular, algebricamente (sem trigonometria), a raiz quadrada de um número complexo. Descoberta por Ludenir Santos, Rio Grande, RS (Brazil).
Semelhante a Prova 02 de Autômatos e Computabilidade (20)
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Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
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1. Autˆomatos e Computabilidade: Prova 2
Parte 1 (5 pontos)
Para cada quest˜ao, indique a resposta correta. N˜ao precisa justificar sua escolha. Cada quest˜ao vale 0,5
ponto.
1. Seja a gram´atica G definida por
S → AX | Y C
A → aA | ε
C → cC | ε
X → bXc | ε
Y → aY b | ε
Qual das seguintes cadeias pode ser derivada de S em zero ou mais passos?
(a) aaba
(b) aabbbc
(c) aaAbXc
Resposta: (c). A linguagem gerada pela gram´atica ´e {aibjck| i = j ou j = k}. As
respostas (a) e (b) violam esse formato, enquanto que S ⇒ AX ⇒ aAX ⇒ aaAX ⇒
aaAbXc.
2. Na gram´atica do item (1), o conjunto de cadeias que podem ser derivadas de C ´e
(a) c∗
(b) Cadeias com uma quantidade par de cs.
(c) ∅ porque C n˜ao ´e a vari´avel inicial.
Resposta: (a).
3. Qual das seguintes afirma¸c˜oes sobre a gram´atica do item (1) ´e verdadeira?
(a) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas deriva¸c˜oes diferentes a partir de S.
(b) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas ´arvores sint´aticas diferentes apartir de S.
(c) G n˜ao ´e amb´ıgua porque pode ser convertida `a forma normal de Chomsky.
Resposta: (b). Uma gram´atica ´e amb´ıgua se alguma cadeia tem duas ´arvores sint´aticas
diferentes
S
A
a A
ε
X
b X
ε
c
S
Y
a Y
ε
b
C
c C
ε
Duas deriva¸c˜oes diferentes para a mesma cadeia n˜ao necessariamente indicam ambig¨ui-
dade.
2. 4. Considere o autˆomato com pilha P definido por
q0 q1
ε,ε → ε
a,# → εb,ε → #
Suponha que o autˆomato est´a no estado q1, que o conte´udo da pilha ´e ##### e que a por¸c˜ao n˜ao
lida da cadeia de entrada ´e abba. Depois de executar um passo, o autˆomato
(a) termina sua opera¸c˜ao.
(b) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ######.
(c) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ####.
Resposta: (c). O autˆomato desempilha um # e continua em q1.
5. A linguagem reconhecida pelo autˆomato do item (4) ´e
(a) {bnan| n ≥ 0}
(b) {bman| m ≥ n ≥ 0}
(c) {bman| n ≥ m ≥ 0}
Resposta: (b). Em q0, o autˆomato empilha um # para cada b na cadeia de entrada. Em
q1, desempilha um # para cada a. Como q1 ´e um estado de aceita¸c˜ao, o autˆomato aceita
sempre que puder desempilhar um #, i.e., sempre que a quantidade de as seja menor ou
igual que a quantidade de bs.
6. Seja a linguagem L = {ambnambn| m,n ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L
sim satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p o comprimento de
bombeamento. Escolha s = apbapb ∈ L. Divida s na forma s = uvxyz, com u = ap−1, v = a,
x = b, y = a, z = ap−1b. Claramente, uvixyiz ∈ L para todo i ≥ 0.
(a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de
s.
(b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
(c) A demonstra¸c˜ao est´a correta.
Resposta: (b).
7. Seja a linguagem L = {anbncn| ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L n˜ao satisfaz
o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p ≥ 1 o comprimento de bombe-
amento. Escolha s = apbpcp ∈ L, e divida s na forma s = uvxyz, com u = ε, v = a, x = ε, y = ε,
z = ap−1bpcp. Claramente, uv0xy0z /∈ L.
(a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de
s.
(b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
3. (c) A demonstra¸c˜ao est´a correta.
Resposta: (a).
8. Quantas m´aquinas de Turing ´e poss´ıvel construir com alfabeto de entrada Σ = {0,1}, alfabeto de
fita Γ = {0,1, }, e os estados q0, qaceita e qrejeita?
(a) 3.
(b) 183.
(c) Infinitas.
Resposta: (b). No diagrama de estados de cada m´aquina de Turing h´a 3 setas de
transi¸c˜ao saindo de q0 (uma para cada s´ımbolo em Γ). Para cada transi¸c˜ao, h´a 3 estados
alvo poss´ıveis, 3 s´ımbolos que podem ser escritos na fita, e 2 sentidos poss´ıveis para mover
a cabe¸ca leitora.
9. Suponha que M1 e M2 s˜ao m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens L1 e L2, respectiva-
mente, e L1 ⊆ L2. Ent˜ao
(a) Para cada cadeia de entrada na qual M1 n˜ao para, M2 tampouco para.
(b) Para cada cadeia de entrada na qual M1 para, M2 tamb´em para.
(c) Para cada cadeia de entrada que M1 aceita, M2 para.
Resposta: (c). M2 aceita todas as cadeias de L1.
10. Se L ´e uma linguagem Turing-decid´ıvel, ent˜ao
(a) L e ¯L devem ser Turing-reconhec´ıvel.
(b) L deve ser Turing-reconhec´ıvel, mas ¯L pode n˜ao sˆe-lo.
(c) L ou ¯L ´e Turing-reconhec´ıvel, mas n˜ao ambas.
Resposta: (a). L ´e Turing-reconhec´ıvel, pois ´e decid´ıvel. ¯L tamb´em deve ser decid´ıvel,
pois podemos construir uma m´aquina de Turing que aceite as cadeias que n˜ao est˜ao em
L e rejeite as que sim est˜ao. Se ¯L ´e decid´ıvel tamb´em ´e reconhec´ıvel.
Parte 2 (5 pontos)
1. (2 pontos) Considere a seguinte m´aquina de Turing M sobre o alfabeto de entrada {0, 1}. Todas
as transi¸c˜oes n˜ao mostradas no diagrama conduzem ao estado de rejei¸c˜ao.
q0
q1
q2
qaceita
1 → 0,D
0 → 1,E
0 → 1,D
→ ,D
4. (a) Escreva a defini¸c˜ao formal de M como uma 7-upla.
Resposta: M = (Q, Σ, Γ, δ, qo, qaceita, qrejeita), onde Q = {q0, q1, q2, qaceita, qrejeita},
Σ = {0, 1} , Γ = {0, 1, } e δ ´e a fun¸c˜ao definida por
δ(q0, 1) = (q1, 0, D)
δ(q1, 0) = (q2, 1, E)
δ(q1, ) = (qaceita, , D)
δ(q2, 0) = (q0, 1, D)
δ(q, a) = (qrejeita, , D) para qualquer outro caso
(b) Descreva a opera¸c˜ao de M sobre a entrada 1000, como uma sequˆencia de configura¸c˜oes. Para
cada configura¸c˜ao, indique o conte´udo da fita, a posi¸c˜ao da cabe¸ca leitora, e o estado de M.
Por exemplo, a configura¸c˜ao inicial ´e
q0
↓
1 0 0 0 . . .
Tamb´em pode utilizar a nota¸c˜ao do livro-texto: q01000
Resposta:
q01000 11q010
0q1000 110q10
q20100 11q201
1q0100 111q01
10q100 1110q1
1q2010 1110 qaceita
(c) Existe alguma cadeia para qual a M n˜ao para?
Resposta: N˜ao, M aceita ou rejeita todas as cadeias de entrada.
(d) Qual a linguagem reconhecida por M?
Resposta: 10*.
2. (1 ponto) Toda linguagem decid´ıvel por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas pode ser decidida
tamb´em por uma m´aquina de Turing com k − 1 fitas? Justifique brevemente sua resposta.
Resposta: Sim. Toda linguagem decidida por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas
tamb´em ´e decidida por uma m´aquina de Turing com uma ´unica fita. Uma m´aquina de
Turing com uma fita pode ser considerada como uma m´aquina de k − 1 fitas, que apenas
utiliza a primeira e ignora as restantes.
3. (2 pontos) Suponha que A e B s˜ao linguagens Turing-reconhec´ıveis e que A∪B e A∩B s˜ao ambas
decid´ıveis. Prove que A ´e decid´ıvel.
5. Resposta: Sejam MA e MB as m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens A e
B, respectivamente, e MA∪B e MA∩B as que decidem A ∪ B e A ∩ B, respectivamente.
Construimos uma m´aquina de Turing M que decide A da seguinte forma:
Para uma cadeia de entrada w, M roda MA∪B.
Se MA∪B rejeita, w /∈ A, portanto, M rejeita (e para).
Se MA∪B aceita, M roda MA∩B.
Se MA∩B aceita, ent˜ao w ∈ A e M aceita (e para).
Se MA∩B rejeita, ent˜ao w ∈ A ou w ∈ B (mas n˜ao pertence a ambos).
Agora, M roda MA e MB em paralelo, alternando entre ambas um passo por vez.
Uma das duas m´aquinas, MA ou MB, deve aceitar w.
Se MA aceita, M aceita (e para).
Se MB aceita, M rejeita (e para).