2. • 1711: David Hume nasceu em 7 de maio em Edimburgo, Escócia, em uma família
relativamente abastada.
• 1723: Hume ingressou na Universidade de Edimburgo aos doze anos, onde estudou uma
ampla gama de disciplinas.
• 1734-1737: Hume frequentou a Universidade de Edimburgo para estudar direito, mas
descobriu uma paixão pela filosofia.
• 1739-1740: Hume publicou sua primeira obra importante, "Um Tratado Sobre a Natureza
Humana", que recebeu uma resposta morna na época.
• 1758: Hume publicou "Investigação Sobre os Princípios da Moral", que explorou teorias
éticas e a natureza humana.
• 1763: Hume mudou-se para Londres, onde se tornou uma figura central nos círculos
intelectuais e ganhou reconhecimento por suas obras filosóficas.
• 1776: Hume publicou sua última obra importante, "Diálogos Sobre a Religião Natural", que
examinou o debate filosófico em torno da existência e natureza de Deus.
• 1776: David Hume faleceu em 25 de agosto em Edimburgo, aos 65 anos de idade.
3. Um Cético radical!
David Hume foi um filósofo empirista que defendeu que todo o nosso
conhecimento deriva da experiência sensorial. Ele argumentou que não
podemos conhecer nada além do que é percebido pelos sentidos e
rejeitou a existência de ideias inatas. Para Hume, as impressões
sensoriais formam a base das nossas ideias e pensamentos. Ele enfatizou
que o conhecimento é construído através da observação,
experimentação e acumulação de evidências empíricas. O empirismo de
Hume questiona a validade de conhecimentos a priori e enfatiza a
importância da experiência como fundamento do nosso entendimento
do mundo.
4. Exemplo do Empirismo de David
Hume
Um exemplo do empirismo de David Hume é a percepção de uma maçã.
Segundo Hume, nosso conhecimento da maçã é baseado em nossas
experiências sensoriais - a cor, a forma, o cheiro e o sabor que percebemos ao
vê-la e tocá-la. Essas impressões sensoriais se tornam as bases de nossas
ideias sobre a maçã. Não podemos conhecer a maçã além dessas percepções,
não podemos inferir sua existência ou propriedades além do que
experimentamos diretamente. Assim, nosso conhecimento sobre a maçã é
derivado exclusivamente de nossa experiência empírica.
5. Moral Sense School
A Escola do Sentido Moral foi uma abordagem filosófica associada a David Hume que
buscava explicar os julgamentos morais em termos de um "sentido moral".
A Escola do Sentido Moral, associada a David Hume, postula que nossos julgamentos
morais são baseados em um sentido moral ou sentimento dentro de nós. Esse sentido
moral nos permite perceber e avaliar ações como moralmente corretas ou erradas, com
base em respostas emocionais intuitivas. A escola reconhece o papel das emoções e da
natureza humana compartilhada na formação de nossos julgamentos morais, ao mesmo
tempo em que reconhece que julgamentos morais específicos podem variar entre
indivíduos e culturas.
6. Matters of fact and relations of ideas:
• Matters of Fact (Questões de Fato): São proposições sobre o mundo real que podem ser comprovadas ou
refutadas com base na experiência e observação.
• Relations of Ideas (Relações de Ideias): São proposições que são verdadeiras por definição,
independentemente da experiência. Envolve raciocínio lógico, matemático ou analítico.
• Matters of Fact (Questões de Fato): "A maçã está vermelha."
• Relations of Ideas (Relações de Ideias): "Todos os triângulos possuem três lados.“
• Matters of Fact (Questões de Fato): "Está chovendo lá fora."
• Relations of Ideas (Relações de Ideias): "Um círculo é uma figura geométrica com todos os pontos
equidistantes de seu centro."
7. Moralidade
Hume acreditava que a moralidade é fundamentada nos
sentimentos e emoções humanas, especialmente na
aprovação ou desaprovação que temos em relação às
ações. Ele argumentava que nossa noção de certo e
errado não é determinada apenas pela razão, mas
também pelas emoções morais que experimentamos. Para
Hume, a moralidade não se baseia em princípios
universais, mas é construída a partir das respostas
emocionais individuais e da interação social.
8. David Hume sobre Deus
Hume adotou uma postura cética em relação à
existência e natureza de Deus, argumentando que
não podemos alcançar conhecimento objetivo ou
evidência suficiente para afirmar ou negar sua
existência. Ele questionou os argumentos
tradicionais em favor da existência de Deus e
enfatizou a importância da experiência e da
observação empírica como base para nosso
entendimento do mundo. Hume considerava a
questão de Deus como um mistério insolúvel que