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visam a atender um dos seus propósitos: contribuir para a
transformação dos espaços educativos em que atuamos.
Se você gostar de nossas idéias, entre em contato:
http://prospedpuc.blogspot.com.br/
Ilustração e Projeto Gráfico: Marcos Guilherme – Estúdio Figuras
Este projeto é financiado pelo CNPq
Distribuição gratuita
Brigas e ofensas entre colegas e, atualmente, entre
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aula. Pesquisas recentes dão conta de que alguns
professores declaram não saber qual a melhor conduta a
tomar nessas situações. Considerando que se tratam de
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situações. O que fazer para mudar isso? Por que esses tipos
de relações prevalecem na escola?
Um importante aspecto apontado pelos professores
é que os problemas que enfrentam na escola são mais do
âmbito relacional do que didático-pedagógicos,
ou seja, o professor domina o conteúdo a ensinar, sabe
como fazer isso, mas se sente perdido e sozinho nas
situações em que precisa enfrentar as brigas, as agressões,
o descaso e a desmotivação de seus alunos.
A Psicologia Escolar dispõe de conhecimentos que
podem auxiliar o professor a enfrentar essas dificuldades.
É com este objetivo que oferecemos esse livreto, cujo
conteúdo resulta de nossas intervenções e pesquisas nos
últimos 7 anos, em escolas da rede pública de ensino.
Lembramos que não se tratam de receitas, mas de
sugestões que podem ser inspiradoras de outras ações
que certamente vocês vão desenvolver.
Crie um espaço periódico
para o diálogo
Organizar as carteiras em círculo de modo que os
alunos e o professor possam se olhar, e o professor
acompanhar as falas, propondo temas para conversarem a
respeito. Trata-se de abrir um espaço para discutir assuntos
de interesse comum, dar e receber as sugestões e
conversar sobre os pontos positivos e negativos do
dia a dia escolar. A indisciplina, muitas vezes, é uma
maneira de mostrar que algo não vai bem e falar sobre o
que está incomodando pode transformar situações de
conflito. Por exemplo, pesquisas mostram que em casos
de brigas, agressões ou bullying, a conversa entre todos
é mais efetiva do que castigos, suspensões e boletins de
ocorrência.
Ou então, no caso de alunos que estão indo
mal em determinada disciplina, abrir a roda para sugestões
de todos os colegas sobre o que fazer pode mudar este
quadro com um novo ponto de vista, construído
coletivamente. Caso, a princípio, as conversas paralelas
impeçam o diálogo, uma sugestão é gravar um pedaço
do encontro e ouvir com o grupo, perguntando o que
está ocorrendo, pois não é possível entender nem escutar
nada. O grande objetivo aqui é trabalhar a conscientização
dos alunos sobre suas ações e as consequências que elas
têm para si próprios e para os outros.
Favorecer as interações
na escola
Verdade seja dita, a maioria dos estudantes não
gosta de estudar e trabalhar com esta realidade é
importante. Segundo pesquisas realizadas na área da
Psicologia Escolar, as interações sociais são um dos
principais motivos que levam os alunos para a escola.
Invista nisto por meio de atividades extracurriculares,
tarefas em grupo, aulas que estimulem a integração.
Mas não é este o principal objetivo da escola, e sim,
a aprendizagem do conhecimento formal, então, é
importante intercalar estas atividades com espaços de
reflexão sobre a função da Escola, o conhecimento e o
que deveria ser a Escola nos dias de hoje. Repensar sobre
a validade do saber na vida dos jovens e os novos
caminhos da aprendizagem pode ser a passagem para
outras formas de atuação, favorecendo a aquisição de
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lideranças da sala
Muitas vezes, alunos irreverentes ou rebeldes
exercem o papel de liderança na sala de aula. Os
professores os identificam sem grandes dificuldades.
Contudo, estas características podem ser positivas: o
questionamento faz bem ao aluno e até ao
professor, depende da forma como é feito e como se lida
com isto. Aproxime-se, converse, pergunte, se interesse
por ele; não tenha medo do aluno rebelde. Provoque-o
com tarefas desafiadoras, questione-o também,
estimule-o a direcionar esta rebeldia para construir coisas
diferentes em sala de aula, faço-o sentir que você aposta
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Fuja da rotina
O professor, muitas vezes, preocupa-se em não
interromper a aula porque tem um plano de ensino a
cumprir e determinado conteúdo para passar aos alunos.
Porém, se o ambiente está muito tumultuado, melhor dar
um passo para trás, para depois dar dois passos à frente.
Isto significa que interromper a aula para uma atividade
lúdica, artística ou corporal pode criar um ambiente mais
adequado para dar prosseguimento à aula. Além disso,
cabe abrir espaço para uma conversa: ‘O que está
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Fazer uma pausa estratégica é melhor do que o
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estes momentos.
Comprometer-se, de modo efetivo,
para construir um grupo
de trabalho dentro da escola
O trabalho na escola é coletivo! Logo, se a gestão
caminha isoladamente dos professores,
seria importante utilizar os espaços de formação
continuada para reestabelecer a indispensável parceria:
reservar tempo e criar pausas para essa interação é
fundamental. Do mesmo modo, se um aluno exige mais
de um professor, isso é demanda para todos os
professores, mesmo que não sejam professores desse
aluno. Um grupo de trabalho coeso e forte faz
com que todos os profissionais construam a proposta de
trabalho da escola e com ela se identifiquem, justamente
porque os desafios são enfrentados em grupo e assumidos
por todos.
O objetivo destas formas de atuação não é mudar o
mundo, pois esta tarefa vai além do poder de poucas
pessoas, mas sim, melhorar o dia a dia da sala de aula e a
convivência entre todos integrantes da escola - gestão,
professores, alunos, famílias e comunidade. Mas, este
movimento depende de que TODOS sejam convidados a
contribuir. O processo de mudança não acontece de uma
hora para outra e pede investimento, paciência,
comprometimento e persistência.
Estas dicas são um pontapé inicial para a reflexão sobre a
possibilidade de mudança. E você, professor, pode
contribuir. Escreva aqui em forma de depoimento uma
experiência que deu certo e partilhe com seus colegas.
Talvez alguém do seu grupo de trabalho precise deste
compartilhamento. Dê o primeiro passo!
Algumas sugestões de atividades:
Na sala de aula, nos momentos de se abrir espaço
para o diálogo ou para oferecer uma pausa para respirar,
trocar ideias, é possível usar outras formas de atividades
para disparar reflexões e discussões, tais como assistir a
filmes, ouvir músicas, ler poesias, contos ou pensamentos,
cantar, dançar, apreciar imagens em forma de pintura ou
fotografias, dentre outros.
Abaixo apresentamos um exemplo, mas não se
restrinjam a ele. Torne parte de sua rotina buscar materiais
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documentário que apresenta diferentes situações vividas
por alunos adolescentes brasileiros, na escola de três
estados do país, a partir de seus pontos de vista).
Este é um filme que abre a possibilidade de se discutir as
relações dentro da escola, principalmente a relação
aluno/professor. Propicia ainda, campo de diálogos para
pensar a Escola, o conhecimento e a Educação.
Ao usar este ou qualquer outro filme, inteiros ou em
trechos, pode-se construir um roteiro que oriente o grupo
para o que se deve olhar com mais atenção.
É importante, também que se apresentem os dados
gerais do filme: quando e onde foi gravado, o diretor e
do que trata o enredo para contextualizar o grupo.
As questões do roteiro podem ser sobre a
apreciação: emoções e sentimentos que o filme
despertou, te deixou mais feliz, mais triste, mais irritado,
indignado, etc, e por quê. Importante também ressaltar
elementos apropriados a partir do filme tais como: o que
se aprendeu, com o que concorda ou discorda, o que
aparece no filme que se aproxima da sua realidade, de que
modo permite pensar a escola ou o que vivenciam nela.
Sugerimos que cada grupo observe, anote e
apresente suas conclusões após o filme, abrindo espaço
para todos comentarem a apresentação de cada
subgrupo. Quando alguém narra suas percepções e
emoções sobre um filme, reflete sobre si mesmo e pode
repensar a relação que mantêm com a escola.
Ainda é possível utilizar: poesias, contos, trechos de
romances, frases filosóficas, etc., com a mesma dinâmica
de trabalho. Todas essas sugestões podem e devem ser
recriadas livremente pelo professor. O importante é que
esse tipo de atividade insira a dimensão do DIÁLOGO na
escola, visto oferecer oportunidade para que os alunos e
professores interajam de uma outra perspectiva– aquela
despertada pela arte.
Também como sugestão para orientar possíveis
dificuldades do professor em lidar com a indisciplina,
indicamos a entrevista do programa Ponto de Encontro
da TV PUC Campinas com a professora da Faculdade de
Educação Cristina Tassoni e a professora da Faculdade de
Psicologia Vera Trevisan. Este vídeo pode ser apresentado
nos encontros de formação continuada e suas idéias
discutidas conjuntamente entre professores e gestores.
Ele renderá boas discussões!!
Confiram:
http://www.youtube.com/watch?v=r7j7KiQ01rc&feature=
youtu.be
Maiores esclarecimentos ou sugestões podem ser
encaminhadas para nosso e-mail:
prosped@googlegroups.com
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http://prospedpuc.blogspot.com.br
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Professor, o que fazer quando a sala está uma bagunça?

  • 1. Leia também as outras cartilhas da coleção PROSPED Parceiro da Escola
  • 2. QUEM SOMOS: O grupo de pesquisa PROCESSOS DE CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO EM PRÁTICAS EDUCATIVAS – PROSPED se vincula ao Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Psicologia da PUC Campinas. Desenvolve estudos que buscam compreender os aspectos envolvidos no desenvolvimento e aprendizagem dos sujeitos, no caso, aqueles que participam de práticas educativas em escolas ou outras instituições. Para desenvolver seus estudos, o grupo realiza atividades de intervenção nesses contextos, buscando contribuir com seus profissionais para a compreensão e superação dos desafios que enfrentam. As sugestões que apresentamos nesse livreto resultam de nossas experiências com essas intervenções e pesquisas e visam a atender um dos seus propósitos: contribuir para a transformação dos espaços educativos em que atuamos. Se você gostar de nossas idéias, entre em contato: http://prospedpuc.blogspot.com.br/ Ilustração e Projeto Gráfico: Marcos Guilherme – Estúdio Figuras Este projeto é financiado pelo CNPq Distribuição gratuita Brigas e ofensas entre colegas e, atualmente, entre alunos e professores têm sido cenas comuns em sala de aula. Pesquisas recentes dão conta de que alguns professores declaram não saber qual a melhor conduta a tomar nessas situações. Considerando que se tratam de contextos extremamente nocivos ao ensino e aprendizagem, nos perguntamos que tipo de apoio o professor precisa para poder enfrentar e superar essas situações. O que fazer para mudar isso? Por que esses tipos de relações prevalecem na escola? Um importante aspecto apontado pelos professores é que os problemas que enfrentam na escola são mais do âmbito relacional do que didático-pedagógicos, ou seja, o professor domina o conteúdo a ensinar, sabe como fazer isso, mas se sente perdido e sozinho nas situações em que precisa enfrentar as brigas, as agressões, o descaso e a desmotivação de seus alunos. A Psicologia Escolar dispõe de conhecimentos que podem auxiliar o professor a enfrentar essas dificuldades. É com este objetivo que oferecemos esse livreto, cujo conteúdo resulta de nossas intervenções e pesquisas nos últimos 7 anos, em escolas da rede pública de ensino. Lembramos que não se tratam de receitas, mas de sugestões que podem ser inspiradoras de outras ações que certamente vocês vão desenvolver.
  • 3. Crie um espaço periódico para o diálogo Organizar as carteiras em círculo de modo que os alunos e o professor possam se olhar, e o professor acompanhar as falas, propondo temas para conversarem a respeito. Trata-se de abrir um espaço para discutir assuntos de interesse comum, dar e receber as sugestões e conversar sobre os pontos positivos e negativos do dia a dia escolar. A indisciplina, muitas vezes, é uma maneira de mostrar que algo não vai bem e falar sobre o que está incomodando pode transformar situações de conflito. Por exemplo, pesquisas mostram que em casos de brigas, agressões ou bullying, a conversa entre todos é mais efetiva do que castigos, suspensões e boletins de ocorrência. Ou então, no caso de alunos que estão indo mal em determinada disciplina, abrir a roda para sugestões de todos os colegas sobre o que fazer pode mudar este quadro com um novo ponto de vista, construído coletivamente. Caso, a princípio, as conversas paralelas impeçam o diálogo, uma sugestão é gravar um pedaço do encontro e ouvir com o grupo, perguntando o que está ocorrendo, pois não é possível entender nem escutar nada. O grande objetivo aqui é trabalhar a conscientização dos alunos sobre suas ações e as consequências que elas têm para si próprios e para os outros. Favorecer as interações na escola Verdade seja dita, a maioria dos estudantes não gosta de estudar e trabalhar com esta realidade é importante. Segundo pesquisas realizadas na área da Psicologia Escolar, as interações sociais são um dos principais motivos que levam os alunos para a escola. Invista nisto por meio de atividades extracurriculares, tarefas em grupo, aulas que estimulem a integração. Mas não é este o principal objetivo da escola, e sim, a aprendizagem do conhecimento formal, então, é importante intercalar estas atividades com espaços de reflexão sobre a função da Escola, o conhecimento e o que deveria ser a Escola nos dias de hoje. Repensar sobre a validade do saber na vida dos jovens e os novos caminhos da aprendizagem pode ser a passagem para outras formas de atuação, favorecendo a aquisição de conhecimento.
  • 4. Conviver com as lideranças da sala Muitas vezes, alunos irreverentes ou rebeldes exercem o papel de liderança na sala de aula. Os professores os identificam sem grandes dificuldades. Contudo, estas características podem ser positivas: o questionamento faz bem ao aluno e até ao professor, depende da forma como é feito e como se lida com isto. Aproxime-se, converse, pergunte, se interesse por ele; não tenha medo do aluno rebelde. Provoque-o com tarefas desafiadoras, questione-o também, estimule-o a direcionar esta rebeldia para construir coisas diferentes em sala de aula, faço-o sentir que você aposta em seu potencial para aprender e se desenvolver. Fuja da rotina O professor, muitas vezes, preocupa-se em não interromper a aula porque tem um plano de ensino a cumprir e determinado conteúdo para passar aos alunos. Porém, se o ambiente está muito tumultuado, melhor dar um passo para trás, para depois dar dois passos à frente. Isto significa que interromper a aula para uma atividade lúdica, artística ou corporal pode criar um ambiente mais adequado para dar prosseguimento à aula. Além disso, cabe abrir espaço para uma conversa: ‘O que está acontecendo, por que vocês estão agitados assim?’ Fazer uma pausa estratégica é melhor do que o professor desgastar-se tentando dar continuidade à aula. Oferecemos algumas dicas ao final deste livreto para estes momentos. Comprometer-se, de modo efetivo, para construir um grupo de trabalho dentro da escola O trabalho na escola é coletivo! Logo, se a gestão caminha isoladamente dos professores, seria importante utilizar os espaços de formação continuada para reestabelecer a indispensável parceria: reservar tempo e criar pausas para essa interação é fundamental. Do mesmo modo, se um aluno exige mais de um professor, isso é demanda para todos os professores, mesmo que não sejam professores desse aluno. Um grupo de trabalho coeso e forte faz com que todos os profissionais construam a proposta de trabalho da escola e com ela se identifiquem, justamente porque os desafios são enfrentados em grupo e assumidos por todos. O objetivo destas formas de atuação não é mudar o mundo, pois esta tarefa vai além do poder de poucas pessoas, mas sim, melhorar o dia a dia da sala de aula e a convivência entre todos integrantes da escola - gestão,
  • 5. professores, alunos, famílias e comunidade. Mas, este movimento depende de que TODOS sejam convidados a contribuir. O processo de mudança não acontece de uma hora para outra e pede investimento, paciência, comprometimento e persistência. Estas dicas são um pontapé inicial para a reflexão sobre a possibilidade de mudança. E você, professor, pode contribuir. Escreva aqui em forma de depoimento uma experiência que deu certo e partilhe com seus colegas. Talvez alguém do seu grupo de trabalho precise deste compartilhamento. Dê o primeiro passo! Algumas sugestões de atividades: Na sala de aula, nos momentos de se abrir espaço para o diálogo ou para oferecer uma pausa para respirar, trocar ideias, é possível usar outras formas de atividades para disparar reflexões e discussões, tais como assistir a filmes, ouvir músicas, ler poesias, contos ou pensamentos, cantar, dançar, apreciar imagens em forma de pintura ou fotografias, dentre outros. Abaixo apresentamos um exemplo, mas não se restrinjam a ele. Torne parte de sua rotina buscar materiais que lhe ajudem na construção de sua prática! Filmes e documentários: “Pro dia nascer feliz”(do diretor João Jardim, documentário que apresenta diferentes situações vividas por alunos adolescentes brasileiros, na escola de três estados do país, a partir de seus pontos de vista). Este é um filme que abre a possibilidade de se discutir as relações dentro da escola, principalmente a relação aluno/professor. Propicia ainda, campo de diálogos para pensar a Escola, o conhecimento e a Educação. Ao usar este ou qualquer outro filme, inteiros ou em trechos, pode-se construir um roteiro que oriente o grupo para o que se deve olhar com mais atenção. É importante, também que se apresentem os dados
  • 6. gerais do filme: quando e onde foi gravado, o diretor e do que trata o enredo para contextualizar o grupo. As questões do roteiro podem ser sobre a apreciação: emoções e sentimentos que o filme despertou, te deixou mais feliz, mais triste, mais irritado, indignado, etc, e por quê. Importante também ressaltar elementos apropriados a partir do filme tais como: o que se aprendeu, com o que concorda ou discorda, o que aparece no filme que se aproxima da sua realidade, de que modo permite pensar a escola ou o que vivenciam nela. Sugerimos que cada grupo observe, anote e apresente suas conclusões após o filme, abrindo espaço para todos comentarem a apresentação de cada subgrupo. Quando alguém narra suas percepções e emoções sobre um filme, reflete sobre si mesmo e pode repensar a relação que mantêm com a escola. Ainda é possível utilizar: poesias, contos, trechos de romances, frases filosóficas, etc., com a mesma dinâmica de trabalho. Todas essas sugestões podem e devem ser recriadas livremente pelo professor. O importante é que esse tipo de atividade insira a dimensão do DIÁLOGO na escola, visto oferecer oportunidade para que os alunos e professores interajam de uma outra perspectiva– aquela despertada pela arte. Também como sugestão para orientar possíveis dificuldades do professor em lidar com a indisciplina, indicamos a entrevista do programa Ponto de Encontro da TV PUC Campinas com a professora da Faculdade de Educação Cristina Tassoni e a professora da Faculdade de Psicologia Vera Trevisan. Este vídeo pode ser apresentado nos encontros de formação continuada e suas idéias discutidas conjuntamente entre professores e gestores. Ele renderá boas discussões!! Confiram: http://www.youtube.com/watch?v=r7j7KiQ01rc&feature= youtu.be Maiores esclarecimentos ou sugestões podem ser encaminhadas para nosso e-mail: prosped@googlegroups.com ou encontradas no blog do grupo: http://prospedpuc.blogspot.com.br ou em nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/pages/Sentidos-da-Arte/5700 82809755000?ref=bookmarks .