SlideShare uma empresa Scribd logo
Procedimentos Médicos:
O que devo saber?
Prof. Gibran Frandoloso
Curitiba, 03 de outubro de 2012
Seja paciente e observador...
• “A delicada convivência entre o médico e o paciente, às
vezes, exige muito mais maestria e/ou conhecimento:
exige respeito e senso ético, acima de tudo. Como se trata
de uma relação, com mais de um lado envolvido, é
necessário que pelo menos um deles esteja ciente do
maior número de probabilidades de erro e acerto. É vital
praticar com verdade e justeza de ações.”
» Dr. João Manoel Cardoso Martins, in “Jaculatórias: sugestões para o dia a dia do
médico.
Plano de aula
1. Definição de Procedimento Médico
2. Cuidados gerais a serem tomados
3. Higiene das mãos
4. Punção Arterial
5. Punção Venosa
6. Paracentese
7. Toraconcentese
8. Punção lombar
9. Acesso venoso central e intubação orotraqueal
10. Bibliografia
1. O que é um Procedimento Médico?
O PLS no 25/2002 – A LEI DO ATO MÉDICO
O PLS no 25/2002 objetiva tão-somente regulamentar os atos médicos, fortalecendo o
conceito de equipe de saúde e respeitando as esferas de competência de cada
profissional. Em nenhuma linha encontraremos violações de direitos adquiridos,
arrogância ou prepotência em relação aos demais membros da equipe. Ninguém
trabalha pela saúde da população sozinho, e muito menos sem a presença do médico.
A análise do conteúdo dos cinco artigos do Projeto mostra a relevância da matéria,
permitindo maior compreensão acerca da importância de sua aprovação.
Artigo 1º - A definição
1. Art. 1º - Ato médico é todo procedimento técnico-profissional praticado por médico
habilitado e dirigido para:
2. A prevenção primária, definida como a promoção da saúde e a prevenção da
ocorrência de enfermidades ou profilaxia;
3. A prevenção secundária, definida como a prevenção da evolução das enfermidades ou
execução de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos;
4. A prevenção terciária, definida como a prevenção da invalidez ou reabilitação dos
enfermos.
2. Cuidados Gerais
• Explique o procedimento ao paciente
• Pergunte se ele entendeu e se concorda (salvo situação de emergência)
• Utilize técnica asséptica
• Cuide e monitorize complicações
3. Higiene das Mãos
1. Higiene das Mãos
4. Punção Arterial
• Indicações:
1. Coleta de sangue arterial para avaliação da troca gasosa pulmonar ou do
equilíbrio ácido-básico
2. Introdução de catéter arterial para medida contínua de Pressão Arterial
• Complicações:
1. Equimose e hematoma local
2. Pseudo-aneurisma
3. Embolia para dedos
4. Trombose arterial
Técnicas:
5. Punção Venosa
• Indicações:
1. Estabelecer uma linha venosa para infusão de medicações parenterais
2. Coletar material para laboratório clínico
• Complicações:
1. Equimose ou hematoma local
2. Flebite ou infecção de pele e partes moles
3. Punção arterial
Locais e Técnicas:
6. Paracentese:
Indicações:
1. Adultos com ascite de apresentação recente, sem causa conhecida
2. Pacientes com ascite preexistente, porém com suspeita de Peritonite
Bacteriana Espontânea(PBE)
3. Paracenteses de grande volume para alívio de sintomas ou em ascites
refratárias.
Contra-Indicações:
1. Evitar em pacientes com Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD)
– Coagulopatia basal ou trombocitopenia não contra-indicam o
procedimento (risco de sangramento <0,2%)
– Plasma fresco não é recomendado
2. Puncionar com cuidado em pacientes gestantes e com organomegalia,
aderências ou obstrução intestinal.
3. Não puncionar sobre áreas de pele infectadas, com vasos visíveis,
cicatrizes cirúrgicas ou hematomas
Equipamento:
• Material específico para
paracentese (Safe-T- Centesis
Catheter Drainage Tray ou Large
Volume Abdominal Paracentesis
Kit): Mais seguros, porém caros
• Catéteres intravenosos de maior
calibre podem ser usados para
paracentese: Mais baratos e
disponíveis, porém com maiores
riscos envolvidos
Preparação:
1. Explicar o procedimento ao paciente e obter consentimento
2. Solicitar assistência para o procedimento
3. Posicionar o paciente (posição supina e cabeceira levemente elevada)
4. Localizar e marcar um dos pontos de punção (vide imagem
sequencial)
5. Realizar de maneira estéril o procedimento, usando os equipamentos
de proteção (luvas estéreis, máscara e avental)
6. Anestesiar com agulha fina (22-25 gauge) o local de inserção do catéter,
lembrando de anesteriar bem o peritônio.
Locais passíveis de punção
Técnicas Possíveis para Inserção do
Catéter
Procedimento de Paracentese
1. Puncione a pele no local marcado previamente e já anestesiado
2. Avance o catéter conforme a técnica escolhida (Z-tract ou
angular)
3. Introduza cuidadosamente o catéter até sentir uma leve resistência,
que é facilmente vencida, atingindo a cavidade abdominal.
4. Posicione o catéter e retire a agulha, conectando o sistema a
seringa para drenagem ou sistema para drenagem de alívio
5. Retire o sistema de drenagem e proceda ao curativo do local (se
necessário)
Cálculo do GASA:
• Gradiente de Albumina Soro-Ascite (GASA) =
Albumina do soro – Albumina do líquido ascítico
• Resultados possíveis e sua Interpretação:
O quê fazer com o material coletado?
Mais detalhes do GASA:
Diagnóstico Diferencial das Ascites
Evite riscos desnecessários...
• “Em pleno século XXI, o homem de ciência ainda se vê
diante de comportamentos e práticas que estão ligados a
modelos do passado e de seu limitado poder e tecnologia.
No mundo atual, há certos conceitos que estão mais do
que catalogados: estão detalhadamente estudados, não
obstante o fato de poderem ainda surpreender. Por isso,
busque a menor margem de erro possível.”
» Dr. João Manoel Cardoso Martins, in “Jaculatórias: sugestões para o dia a dia do
médico
7. Toracocentese
Indicações:
• Punção diagnóstica em:
– Derrame pleural de causa desconhecida
– Derrame pleural de causa provável conhecida, porém com resposta
atípica ao tratamento
• Drenagem pleural de alívio
Contra-Indicações:
• Coagulopatia com RNI> 1,5
• Trombocitopenia significativa
• Ventilação Mecânica
• Pacientes com instabilidade
– Hemodinâmica ou respiratória
• Infecção de pele no local da punção
Equipamento:
1. Material para paramentação médica (luvas estéreis, avental, máscara,
óculos)
2. Solução antisseptica
3. Gaze estéril e Esparadrapo
4. Seringa e agulha para anestesia (22 e 25 gauge)
5. Kit de punção torácica (conforme o modelo do serviço)
Preparação:
1. Explicar o procedimento ao paciente e obter o consentimento
2. Lavar as mãos e paramentar-se
3. Pedir ao assistente que posicione o paciente e prepare o material
4. Estimar o local de punção (antes e durante o procedimento) e marcá-lo
5. Anestesiar a pele, subcutâneo e pleura
6. Inserir a agulha 1-2 espaços abaixo do nível superior do líquido e 5-10 cm
da coluna (nunca abaixo da 9ª costela), “biopsiando” a margen superior da
costela inferior
Aspiração do Líquido Pleural
1. Usar um abocath 16-18 para entrar no espaço pleural até obter líquido
pleural
2. Retirar a agulha e avançar cuidadosamente o catéter
3. Adaptar dispositivo de três vias e aspirar 50ml para análise do líquido
4. Instalar o sistema de drenagem e proceder a drenagem de até 1500ml.
Análise do Líquido Pleural
Investigação Adicional
Adequada à clinica do paciente
Complicações:
1. Pneumotórax é raro e raramente requer drenagem
2. Dor local, tosse e infecção de pele
3. Hemotórax
4. Lesão de órgão abdominal
5. Embolia aérea
6. Edema pulmonar por reexpansão
8. Punção Lombar
• Indicações:
1. Coleta de líquor por suspeita de neuroinfecção ou doença inflamatória do
SNC
2. Injeção de antibióticos ou quimioterápicos
• Contra-indicação:
1. Infecção no local da punção
2. Sinais de hipertensão intra-craniana
3. Coagulopatias
• Complicações:
1. Infecção local
2. Sangramento
3. Cefaléia pós-punção
Bibliografia
• Vídeos complementares do NEJM (disponíveis online)
• Orientações técnicas do vídeos em pdf (disponibilizados em sala).
Perguntas ou dúvidas:
Gibran.af@gmail.com
Gibran.af@hotmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Flávia Salame
 
Exame físico do coração
Exame físico do coraçãoExame físico do coração
Exame físico do coraçãogisa_legal
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagregante
resenfe2013
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...José Alexandre Pires de Almeida
 
Cópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxCópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxJucie Vasconcelos
 
Aula intubacao traqueal
Aula intubacao traquealAula intubacao traqueal
Aula intubacao traqueal
clbell
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínicojaninemagalhaes
 
ITU recorrente nas gestantes
ITU recorrente nas gestantes  ITU recorrente nas gestantes
ITU recorrente nas gestantes
Hospital Municipal De Paracatu
 
examinando o torax
examinando o toraxexaminando o torax
examinando o toraxCarla Taxini
 
Ausculta
AuscultaAusculta
Ausculta
Coralina Nunes
 
Cardiotocografia
CardiotocografiaCardiotocografia
Cardiotocografia
Flavia Garcez
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
Anestesiador
 
Exame Clínico das Mamas
Exame Clínico das MamasExame Clínico das Mamas
Mola Hidatiforme
Mola HidatiformeMola Hidatiforme
Exame físico do abdome l
Exame físico do abdome lExame físico do abdome l
Exame físico do abdome l
pauloalambert
 
Trombofilia
TrombofiliaTrombofilia
Gravidez ectópica
Gravidez ectópicaGravidez ectópica
Gravidez ectópica
Roberta Araujo
 
Cascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoRutxizita
 

Mais procurados (20)

Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Exame físico do coração
Exame físico do coraçãoExame físico do coração
Exame físico do coração
 
Anticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e AntiagreganteAnticoagulante e Antiagregante
Anticoagulante e Antiagregante
 
Ascite
AsciteAscite
Ascite
 
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e Síndrome do Desconforto Respiratóri...
 
Cópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tóraxCópia de semiologia do tórax
Cópia de semiologia do tórax
 
Texto 5 odonto
Texto 5   odontoTexto 5   odonto
Texto 5 odonto
 
Aula intubacao traqueal
Aula intubacao traquealAula intubacao traqueal
Aula intubacao traqueal
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
ITU recorrente nas gestantes
ITU recorrente nas gestantes  ITU recorrente nas gestantes
ITU recorrente nas gestantes
 
examinando o torax
examinando o toraxexaminando o torax
examinando o torax
 
Ausculta
AuscultaAusculta
Ausculta
 
Cardiotocografia
CardiotocografiaCardiotocografia
Cardiotocografia
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
Exame Clínico das Mamas
Exame Clínico das MamasExame Clínico das Mamas
Exame Clínico das Mamas
 
Mola Hidatiforme
Mola HidatiformeMola Hidatiforme
Mola Hidatiforme
 
Exame físico do abdome l
Exame físico do abdome lExame físico do abdome l
Exame físico do abdome l
 
Trombofilia
TrombofiliaTrombofilia
Trombofilia
 
Gravidez ectópica
Gravidez ectópicaGravidez ectópica
Gravidez ectópica
 
Cascata de coagulação
Cascata de coagulaçãoCascata de coagulação
Cascata de coagulação
 

Destaque

Ascite
AsciteAscite
Procedimentos Especiais
Procedimentos EspeciaisProcedimentos Especiais
Procedimentos Especiaisresenfe2013
 
Pneumotórax final
Pneumotórax finalPneumotórax final
Pneumotórax final
Flávia Chaves
 
Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico
Mônica Firmida
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
pauloalambert
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
Edienny Viana
 

Destaque (7)

Ascite
AsciteAscite
Ascite
 
Criterios light
Criterios lightCriterios light
Criterios light
 
Procedimentos Especiais
Procedimentos EspeciaisProcedimentos Especiais
Procedimentos Especiais
 
Pneumotórax final
Pneumotórax finalPneumotórax final
Pneumotórax final
 
Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico Derrame pleural parapneumonico
Derrame pleural parapneumonico
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
 

Semelhante a Procedimentos medicos

4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx
4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx
4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx
NailBonfim
 
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   CampinasManual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
guest11ba4c
 
Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)
Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)
Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)
Wagner Lima Teixeira
 
Aula 7 alunos
Aula 7 alunosAula 7 alunos
Aula 7 alunos
Marcela Costa
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgência
Aroldo Gavioli
 
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Kayo Alves Figueiredo
 
Enfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdf
Enfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdfEnfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdf
Enfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdf
pososospos
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
voceduardomscsousa
 
CAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptx
CAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptxCAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptx
CAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptx
Clara Mota Brum
 
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasManual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Proqualis
 
roseartigo (1) (1).docx
roseartigo (1) (1).docxroseartigo (1) (1).docx
roseartigo (1) (1).docx
cybercom1
 
Rotinas de procedimentos para enfermagem
Rotinas de procedimentos para enfermagemRotinas de procedimentos para enfermagem
Rotinas de procedimentos para enfermagemGis Ferreira
 
Aula 1.ppt
Aula 1.pptAula 1.ppt
Aula 1.ppt
Josele Matos
 
Sinais vitais e curativos
Sinais vitais e curativosSinais vitais e curativos
Sinais vitais e curativosAlexandre Donha
 
Pop cvc curativo-revisado
Pop cvc curativo-revisadoPop cvc curativo-revisado
Pop cvc curativo-revisadoRoderly
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
gizaraposo
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgica
FatianeSantos
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
bianca375788
 

Semelhante a Procedimentos medicos (20)

4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx
4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx
4º Aula Introdução de Enfermagem.pptx
 
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   CampinasManual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem   Campinas
Manual De Normas E Rotinas De Procedimentos Para A Enfermagem Campinas
 
Enf manual rotinas proc
Enf manual rotinas procEnf manual rotinas proc
Enf manual rotinas proc
 
Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)
Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)
Introdução de enfermagem ( apostila para vcs meus amigos de enfermagem)
 
Aula 7 alunos
Aula 7 alunosAula 7 alunos
Aula 7 alunos
 
Segurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgênciaSegurança do paciente em unidades de urgência
Segurança do paciente em unidades de urgência
 
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
Terapia antineoplasica graziela_0110(2)
 
Enfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdf
Enfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdfEnfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdf
Enfermagem em ClÃ_nica Cirúrgica (1).pdf
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
 
CAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptx
CAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptxCAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptx
CAPACITAÇÃO 03 PIO XII.pptx
 
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_segurasManual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
Manual de implementação_da_campanha_cirurgias_seguras
 
roseartigo (1) (1).docx
roseartigo (1) (1).docxroseartigo (1) (1).docx
roseartigo (1) (1).docx
 
Rotinas de procedimentos para enfermagem
Rotinas de procedimentos para enfermagemRotinas de procedimentos para enfermagem
Rotinas de procedimentos para enfermagem
 
Aula 1.ppt
Aula 1.pptAula 1.ppt
Aula 1.ppt
 
Sinais vitais e curativos
Sinais vitais e curativosSinais vitais e curativos
Sinais vitais e curativos
 
Pop cvc curativo-revisado
Pop cvc curativo-revisadoPop cvc curativo-revisado
Pop cvc curativo-revisado
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
Assistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgicaAssistencia enfermagem-cirurgica
Assistencia enfermagem-cirurgica
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
Hist rico uti
Hist rico utiHist rico uti
Hist rico uti
 

Último

ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
MarcelloFres1
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
JordevBarbosa
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
estrategiamelo1234
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
eumarcia461
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
FernandaSilveira844976
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
FMIT
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
cont16
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
HELLEN CRISTINA
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
leandrodias143
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
joseantoniodesouza72
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
ESCRIBA DE CRISTO
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
dutraanne33
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
ThayzaFabri1
 

Último (13)

ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - BrasilATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
ATLS Choque atualizado - medicina - Brasil
 
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtxAula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
Aula 02 Sistema Tegumentar (1).pp ANATOMIAtx
 
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmmPequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
Pequeno Hans .pdf trabalho slide 2024 hmmm
 
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitosGregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
Gregor Johann Mendel e sua história e seus conceitos
 
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIACLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
CLINÍCA CIRURGICA NEUROANATOMIA VETERINARIA
 
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptxAula Exame físico genitália masculina.pptx
Aula Exame físico genitália masculina.pptx
 
imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.imunidade neonatal medicina veterinaria.
imunidade neonatal medicina veterinaria.
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfPrevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdf
 
educacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaaeducacao sexual trabalho unidade básicaa
educacao sexual trabalho unidade básicaa
 
cirurgia..................................................
cirurgia..................................................cirurgia..................................................
cirurgia..................................................
 
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
MEDICINA PSICOSSOMÁTICA [SAÚDE FÍSICA E MENTAL]
 
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdfRESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
RESULTADO FINAL PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO.pdf
 
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...Apostila   Cirurgia I   Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
 

Procedimentos medicos

  • 1. Procedimentos Médicos: O que devo saber? Prof. Gibran Frandoloso Curitiba, 03 de outubro de 2012
  • 2. Seja paciente e observador... • “A delicada convivência entre o médico e o paciente, às vezes, exige muito mais maestria e/ou conhecimento: exige respeito e senso ético, acima de tudo. Como se trata de uma relação, com mais de um lado envolvido, é necessário que pelo menos um deles esteja ciente do maior número de probabilidades de erro e acerto. É vital praticar com verdade e justeza de ações.” » Dr. João Manoel Cardoso Martins, in “Jaculatórias: sugestões para o dia a dia do médico.
  • 3. Plano de aula 1. Definição de Procedimento Médico 2. Cuidados gerais a serem tomados 3. Higiene das mãos 4. Punção Arterial 5. Punção Venosa 6. Paracentese 7. Toraconcentese 8. Punção lombar 9. Acesso venoso central e intubação orotraqueal 10. Bibliografia
  • 4. 1. O que é um Procedimento Médico? O PLS no 25/2002 – A LEI DO ATO MÉDICO O PLS no 25/2002 objetiva tão-somente regulamentar os atos médicos, fortalecendo o conceito de equipe de saúde e respeitando as esferas de competência de cada profissional. Em nenhuma linha encontraremos violações de direitos adquiridos, arrogância ou prepotência em relação aos demais membros da equipe. Ninguém trabalha pela saúde da população sozinho, e muito menos sem a presença do médico. A análise do conteúdo dos cinco artigos do Projeto mostra a relevância da matéria, permitindo maior compreensão acerca da importância de sua aprovação. Artigo 1º - A definição 1. Art. 1º - Ato médico é todo procedimento técnico-profissional praticado por médico habilitado e dirigido para: 2. A prevenção primária, definida como a promoção da saúde e a prevenção da ocorrência de enfermidades ou profilaxia; 3. A prevenção secundária, definida como a prevenção da evolução das enfermidades ou execução de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos; 4. A prevenção terciária, definida como a prevenção da invalidez ou reabilitação dos enfermos.
  • 5. 2. Cuidados Gerais • Explique o procedimento ao paciente • Pergunte se ele entendeu e se concorda (salvo situação de emergência) • Utilize técnica asséptica • Cuide e monitorize complicações
  • 8. 4. Punção Arterial • Indicações: 1. Coleta de sangue arterial para avaliação da troca gasosa pulmonar ou do equilíbrio ácido-básico 2. Introdução de catéter arterial para medida contínua de Pressão Arterial • Complicações: 1. Equimose e hematoma local 2. Pseudo-aneurisma 3. Embolia para dedos 4. Trombose arterial
  • 10.
  • 11. 5. Punção Venosa • Indicações: 1. Estabelecer uma linha venosa para infusão de medicações parenterais 2. Coletar material para laboratório clínico • Complicações: 1. Equimose ou hematoma local 2. Flebite ou infecção de pele e partes moles 3. Punção arterial
  • 14. Indicações: 1. Adultos com ascite de apresentação recente, sem causa conhecida 2. Pacientes com ascite preexistente, porém com suspeita de Peritonite Bacteriana Espontânea(PBE) 3. Paracenteses de grande volume para alívio de sintomas ou em ascites refratárias.
  • 15. Contra-Indicações: 1. Evitar em pacientes com Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) – Coagulopatia basal ou trombocitopenia não contra-indicam o procedimento (risco de sangramento <0,2%) – Plasma fresco não é recomendado 2. Puncionar com cuidado em pacientes gestantes e com organomegalia, aderências ou obstrução intestinal. 3. Não puncionar sobre áreas de pele infectadas, com vasos visíveis, cicatrizes cirúrgicas ou hematomas
  • 16. Equipamento: • Material específico para paracentese (Safe-T- Centesis Catheter Drainage Tray ou Large Volume Abdominal Paracentesis Kit): Mais seguros, porém caros • Catéteres intravenosos de maior calibre podem ser usados para paracentese: Mais baratos e disponíveis, porém com maiores riscos envolvidos
  • 17. Preparação: 1. Explicar o procedimento ao paciente e obter consentimento 2. Solicitar assistência para o procedimento 3. Posicionar o paciente (posição supina e cabeceira levemente elevada) 4. Localizar e marcar um dos pontos de punção (vide imagem sequencial) 5. Realizar de maneira estéril o procedimento, usando os equipamentos de proteção (luvas estéreis, máscara e avental) 6. Anestesiar com agulha fina (22-25 gauge) o local de inserção do catéter, lembrando de anesteriar bem o peritônio.
  • 19. Técnicas Possíveis para Inserção do Catéter
  • 20. Procedimento de Paracentese 1. Puncione a pele no local marcado previamente e já anestesiado 2. Avance o catéter conforme a técnica escolhida (Z-tract ou angular) 3. Introduza cuidadosamente o catéter até sentir uma leve resistência, que é facilmente vencida, atingindo a cavidade abdominal. 4. Posicione o catéter e retire a agulha, conectando o sistema a seringa para drenagem ou sistema para drenagem de alívio 5. Retire o sistema de drenagem e proceda ao curativo do local (se necessário)
  • 21.
  • 22. Cálculo do GASA: • Gradiente de Albumina Soro-Ascite (GASA) = Albumina do soro – Albumina do líquido ascítico • Resultados possíveis e sua Interpretação:
  • 23. O quê fazer com o material coletado?
  • 24. Mais detalhes do GASA: Diagnóstico Diferencial das Ascites
  • 25. Evite riscos desnecessários... • “Em pleno século XXI, o homem de ciência ainda se vê diante de comportamentos e práticas que estão ligados a modelos do passado e de seu limitado poder e tecnologia. No mundo atual, há certos conceitos que estão mais do que catalogados: estão detalhadamente estudados, não obstante o fato de poderem ainda surpreender. Por isso, busque a menor margem de erro possível.” » Dr. João Manoel Cardoso Martins, in “Jaculatórias: sugestões para o dia a dia do médico
  • 27. Indicações: • Punção diagnóstica em: – Derrame pleural de causa desconhecida – Derrame pleural de causa provável conhecida, porém com resposta atípica ao tratamento • Drenagem pleural de alívio
  • 28. Contra-Indicações: • Coagulopatia com RNI> 1,5 • Trombocitopenia significativa • Ventilação Mecânica • Pacientes com instabilidade – Hemodinâmica ou respiratória • Infecção de pele no local da punção
  • 29. Equipamento: 1. Material para paramentação médica (luvas estéreis, avental, máscara, óculos) 2. Solução antisseptica 3. Gaze estéril e Esparadrapo 4. Seringa e agulha para anestesia (22 e 25 gauge) 5. Kit de punção torácica (conforme o modelo do serviço)
  • 30. Preparação: 1. Explicar o procedimento ao paciente e obter o consentimento 2. Lavar as mãos e paramentar-se 3. Pedir ao assistente que posicione o paciente e prepare o material 4. Estimar o local de punção (antes e durante o procedimento) e marcá-lo 5. Anestesiar a pele, subcutâneo e pleura 6. Inserir a agulha 1-2 espaços abaixo do nível superior do líquido e 5-10 cm da coluna (nunca abaixo da 9ª costela), “biopsiando” a margen superior da costela inferior
  • 31.
  • 32. Aspiração do Líquido Pleural 1. Usar um abocath 16-18 para entrar no espaço pleural até obter líquido pleural 2. Retirar a agulha e avançar cuidadosamente o catéter 3. Adaptar dispositivo de três vias e aspirar 50ml para análise do líquido 4. Instalar o sistema de drenagem e proceder a drenagem de até 1500ml.
  • 33.
  • 34.
  • 37. Complicações: 1. Pneumotórax é raro e raramente requer drenagem 2. Dor local, tosse e infecção de pele 3. Hemotórax 4. Lesão de órgão abdominal 5. Embolia aérea 6. Edema pulmonar por reexpansão
  • 38. 8. Punção Lombar • Indicações: 1. Coleta de líquor por suspeita de neuroinfecção ou doença inflamatória do SNC 2. Injeção de antibióticos ou quimioterápicos • Contra-indicação: 1. Infecção no local da punção 2. Sinais de hipertensão intra-craniana 3. Coagulopatias • Complicações: 1. Infecção local 2. Sangramento 3. Cefaléia pós-punção
  • 39.
  • 40.
  • 41. Bibliografia • Vídeos complementares do NEJM (disponíveis online) • Orientações técnicas do vídeos em pdf (disponibilizados em sala).
  • 42.