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   Um grupo de amigos, entre os quais Marcos e
    Paula, promoveu uma rifa, em que concorreram
    25 bilhetes, numerados de 1 a 25.

   No dia do sorteio, Marcos e Paula resolveram
    fazer uma aposta particular. Cada um daria um
    palpite   sobre   o   número   a   ser   sorteado,   e
    ganharia a aposta quem mais se aproximasse
    dele.
   Marcos pediu para ser o primeiro a opinar, e
    escolheu o 18. Paula estranhou o palpite do
    amigo   e,   depois   de   pensar   um   pouquinho,
    escolheu o número que lhe daria mais chances
    de ganhar a aposta.
   Marcos fez uma boa aposta? Que número ele
    deveria ter escolhido, já que Paula iria dar o seu
    palpite   em   seguida?    Que   número     Paula
    escolheu? Por que ela tem mais chances de
    ganhar que Marcos?
   Desde a antiguidade, o homem tem se ocupado
    com a análise de problemas que envolvem o
    acaso.

   Foi nos jogos de azar, envolvendo principalmen-
    te dados e cartas, que teve origem a teoria das
    probabilidades.
   O monge italiano Luca Pacioli parece ter sido o
    primeiro a dar um tratamento matemático ao
    cálculo das probabilidades.

   Pouco mais tarde, o também italiano Girolamo
    Cardano    apresentou    regras    básicas   para   o
    cálculo   de   chances   de   se   obter   um   certo
    resultado no lançamento de dados.
   A sistematização da teoria das probabilidades
    ocorreu com Blaise Pascal, Pierre de Fermat e
    Christiaan Huygens.
   A teoria das probabilidades se ocupa do estudo
    dos experimentos aleatórios.

   São experimentos de resultado imprevisível,
    determinado apenas pelo acaso, embora se
    conheçam seus possíveis resultados.
   O lançamento de um dado é um experimento
    aleatório. Os possíveis resultados são conhecidos
    (1, 2, 3, 4, 5 ou 6), mas não podemos prever qual
    deles ocorrerá, num certo lançamento.

   O sorteio das seis dezenas da Mega-Sena é um
    experimento aleatório. Conhecemos os possíveis
    resultados (inteiros de 1 a 60), mas é impossível
    prever-se,   antecipadamente,   quais   serão   as
    dezenas sorteadas.
   A definição do ganhador de uma corrida de 100
    metros rasos   não é um experimento aleatório.
    Apesar de conhecermos os possíveis ganhadores,
    o resultado do experimento não é determinado
    apenas pelo acaso, mas também pelo preparo e
    competência do atleta.
   Estuda os meios de se obter, numericamente ou
    percentualmente, a chance (probabilidade) de
    ocorrer   um   determinado   resultado,   em   um
    experimento aleatório.
   Chamamos de espaço amostral de um experimento
    aleatório   o   conjunto   de   todos   os   resultados
    possíveis que ele pode ter.

   Em geral, representamos o espaço amostral de um
    experimento aleatório por E, e o número de
    elementos do espaço amostral E, por n(E).
Exemplos

 No lançamento de um dado, o espaço amostral
  é
  E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}   ⇒    n(E) = 6.

 Ao se lançar uma moeda duas vezes, se
  indicarmos cara por k e coroa por c, o espaço
  amostral é

  E = {(k, k), (k, c), (c, k), (c, c)}   ⇒   n(E) = 4.
   Dizemos    que      um   espaço   amostral   é
    equiprovável, se todos os seus elementos têm a
    mesma chance ou probabilidade de ocorrer.
    Caso contrário, dizemos que o espaço amostral é
    não-equiprovável.
   Numa urna, há sete bolas, numeradas de 1 a 7. Entre
    elas, uma é branca, duas são vermelhas e quatro são
    azuis. Achar os espaços amostrais associados aos
    experimentos aleatórios a seguir, e classificá-los com
    equiprováveis ou não-equiprováveis:


       E1 → retirar uma bola e anotar seu número.
       E2 → retirar uma bola e anotar sua cor.
   Numa urna, há sete bolas, numeradas de 1 a 7. Entre
    elas, uma é branca, duas são vermelhas e quatro são
    azuis. Achar os espaços amostrais associados aos
    experimentos aleatórios a seguir, e classificá-los com
    equiprováveis ou não-equiprováveis:


    E1 = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} → Espaço amostral
                                 Equiprovável

    E2 = {branca, vermelha, azul} → Espaço amostral
                                    não-equiprovável
   Um conjunto qualquer de resultados desejados em
    um experimento aleatório é chamado de evento.

   Num dado experimento, o espaço amostral é
    único. Podemos associar a ele vários eventos,
    dependendo dos resultados que nos interessam,
    relativos ao experimento.

   O número de elementos de um evento A qualquer
    é indicado por n(A).
   Sorteia-se um inteiro de 1 a 9. Obter o espaço
    amostral e os eventos associados a esse espaço
    amostral A:”resultado ímpar” e B:”resultado menor
    que 4”.


     E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}   ⇒   n(E) = 9.

     A = {1, 3, 5, 7, 9}               ⇒   n(A) = 5.

     B = {1, 2, 3}                     ⇒   n(B) = 3.
   Anotam-se     os     dois     números         obtidos       em   dois
    lançamentos consecutivos de um dado. Achar o
    número de elementos do espaço amostral e do
    evento A:”soma maior que 9”.

    n(E) = 36 → (6x6), veja os seus elementos

        (1,   1) (1,   2) (1,   3) (1,   4) (1,   5) (1,   6)
        (2,   1) (2,   2) (2,   3) (2,   4) (2,   5) (2,   6)
        (3,   1) (3,   2) (3,   3) (3,   4) (3,   5) (3,   6)
        (4,   1) (4,   2) (4,   3) (4,   4) (4,   5) (4,   6)
        (5,   1) (5,   2) (5,   3) (5,   4) (5,   5) (5,   6)
        (6,   1) (6,   2) (6,   3) (6,   4) (6,   5) (6,   6)
   Anotam-se     os     dois     números         obtidos       em   dois
    lançamentos consecutivos de um dado. Achar o
    número de elementos do espaço amostral e do
    evento A:”soma maior que 9”.

        (1,   1) (1,   2) (1,   3) (1,   4) (1,   5) (1,   6)
        (2,   1) (2,   2)          (2,   4) (2,   5) (2,   6)
        (3,   1) (3,   2) (3,   3) (3,   4) (3,   5) (3,   6)
        (4,   1) (4,   2) (4,   3) (4,   4) (4,   5) (4,   6)
        (5,   1) (5,   2) (5,   3) (5,   4)          (5,   6)
        (6,   1) (6,   2) (6,   3) (6,   4) (6,   5) (6,   6)

                          n(A) = 6
   Numa festa, há 9 pessoas, sendo 5 homens e 4
    mulheres.     Vemos        considerar     o     experimento
    “escolher, ao acaso, 4 dessas pessoas” e o evento
    A:”exatamente duas das pessoas escolhidas serem
    mulheres”. Obter o número de elementos do espaço
    amostral e do evento.

                      A9,4        9.8.7.6
     n(E) = C9,4 =            =             = 126
                      4!          4.3.2.1

                             5.4 . 4.3
     n(A) = C5,2 . C4,2 =                = 60
                              2     2
   Vamos     considerar   o    experimento      “formar    um
    anagrama    da    palavra   ALUNO”   e   o   evento    B:”o
    anagrama escolhido começa por consoante”. Obter o
    número de elementos do espaço amostral e do
    evento.

              n(E) = P5 = 5.4.3.2.1 = 120

              Cons.

                2
                                 P4

              n(B) = 2.P4 = 2 . 4.3.2.1 = 48
   Vamos    aprender,   agora,   a     calcular   a
    probabilidade (chance) de ocorrer um evento,
    num espaço amostral equiprovável.

   Normalmente uma probabilidade é expressa por
    uma fração ou uma porcentagem.
   Considere o experimento “sortear um número
    inteiro de 1 a 5” e o evento a ele associado
    A:”resultado maior que 3”.


    E = {1, 2, 3, 4, 5}       ⇒   n(E) = 5
    A = {4, 5}                ⇒   n(A) = 2

    O evento A tem 2 chances em 5 de ocorrer.

                   n(A)       2
          p(A) =          =     = 0,4 = 40 %
                   n(E)       5
   De modo geral, se E é um espaço amostral
    equiprovável e A é um evento contido em E, a
    probabilidade de ocorrer o evento A é definida
    assim:

                           n(A)
                  p(A) =
                           n(E)
   No lançamento de um                dado,    determinar   a
    probabilidade de se obter:
    o número 5;
    um número ímpar.
    E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}   →       n(E) = 6

    A: “obter resultado 5”       →    A = {5} e n(A) = 1


                  n(A)       1
         p(A) =          =       = 0,167 = 16,7 %
                  n(E)       6
   No lançamento de um              dado,   determinar   a
    probabilidade de se obter:
    o número 5;
    um número ímpar.
    E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}   →    n(E) = 6

    B: “um número ímpar” →         B = {1, 3, 5} e n(B) = 3


                  n(B)       3
         p(B) =          =       = 0,5 = 50 %
                  n(E)       6
   Marcos apostou com um colega que, ao jogar uma
    moeda 3 vezes, sairia cara 2 vezes. Ele fez uma
    boa aposta?
    E = {kkk, kkc, kck, kcc, ckk, ckc, cck, ccc}
        →   n(E) = 8

    A: “sair cara duas vezes” ⇒       A = {kkc, kck, ckk}

        →

                  n(A)       3
         p(A) =          =       = 0,375 =
                  n(E)       8
   Uma sala de aula tem 48 estudantes, sendo 27 do
    sexo feminino. Será sorteado, ao acaso, um dos
    estudantes para representar a sala numa reunião
    com a diretoria. Qual é a probabilidade de ser
    sorteado um homem?
    n(E) = 48

    A: “sortear um homem”          ⇒   n(A) = 21


                  n(A)       21
         p(A) =          =        = 0,4375 = 43,75 %
                  n(E)       48
   Um pequeno partido político deve escolher, entre 6
    mulheres e 4 homens, quatro pessoas para se
    candidatarem ao cargo de deputado federal nas
    próximas eleições. Se todos têm a mesma chance,
    qual é a probabilidade de os escolhidos serem 3
    mulheres e 1 homem?
                    10.9.8.7
     n(E) = C10,4 =          = 210
                    4.3.2.1
                           6.5.4 .
    n(A) = C6,3 . C4,1   =         4 = 80
                           3.2.1

                  n(A)        80
         p(A) =           =         = 0,381 = 38,1 %
                  n(E)        210
   Utilizando-se apenas os algarismos 2, 4, 5, 6 e 8,
    formam-se todos os números possíveis de 4
    algarismos distintos. Escolhendo-se um deles ao
    acaso, qual é a probabilidade de o escolhido ser
    um número ímpar e maior que 6 000?
    n(E) = A5,4 = 5.4.3.2 = 120

     6 ou 8                    5       n(B) = 2.3.2 = 12
       2      3     2

                    n(B)       12
           p(B) =          =         = 0,1 = 10 %
                    n(E)       120
   Vamos     considerar       o    experimento       aleatório
    “lançamento de um dado”. Vamos considerar os
    eventos A:”resultado maior que 6” e o evento
    B:”resultado menor que 7”.

    E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}   →     n(E) = 6

    A: “resultado maior que 6”          →   A = ∅ e n(A) = 0

                        n(A)        0
               p(A) =          =        =0
                        n(E)        6

     Dizemos que A é um evento impossível
   Vamos     considerar      o    experimento       aleatório
    “lançamento de um dado”. Vamos considerar os
    eventos A:”resultado maior que 6” e o evento
    B:”resultado menor que 7”.

    E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}    →   n(E) = 6

    B: “resultado menor que 7” →         B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

       n(B) = 6
                              n(B)       6
                     p(B) =          =       = 1 = 100 %
                              n(E)       6

     Dizemos que B é um evento certo
   A probabilidade de ocorrer um evento não pode
    ser um número real qualquer. Ela pode variar de
    um   mínimo      igual   a    zero   (caso   do   evento
    impossível) até um máximo igual a 1 (caso do
    evento certo).


           0 ≤ p(A) ≤ 1      ou   0 ≤ p(A) ≤ 100%


     A soma das probabilidades de todos os eventos unitá-
      rios distintos de um espaço amostral (equiprovável ou
      não) é igual a 1.
   Sorteia-se um número inteiro de 1 a 4. Qual é a
    probabilidade para cada possível resultado?

    O espaço amostral é equiprovável. E = {1, 2, 3, 4}

    Se x é a probabilidade de ocorrer cada um dos
    eventos unitários, temos

       x+x+x+x=1           ⇒   4x = 1   ⇒   x = 1/4

                           ⇒    x = 0,25 ou 25%
   Imagine um dado viciado, em cujo lançamento a
    chance de o resultado ser 2 é o triplo da chance de
    sair qualquer dos outros resultados. Qual é a
    probabilidade para cada número?

    O espaço amostral é E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Ele é não
    equiprovável

    Se a probabilidade para os resultados 1, 3, 4, 5 e 6
    é x, a probabilidade para o resultado 2 é 3x.

     x + 3x + x + x + x + x = 1   ⇒    8x = 1

     ⇒    x = 1/8    ⇒    x = 0,125 ou 12,5%
                     ⇒    3x = 37,5%
   Chama-se evento complementar de A (Ᾱ ), o
    evento definido por Ᾱ = E – A.

                                     E
                      A
                  Ᾱ                      Ᾱ =E–A




       p(A) + p(Ᾱ ) = 1   ⇒      p(Ᾱ ) = 1 – p(A)


     Na prática Ᾱ é a negação do evento A.
   No sorteio de um número de 1 a 5, suponhamos o
    evento A:”resultado par”. Determinar Ᾱ, evento
    complementar de A.

    O espaço amostral: E = {1, 2, 3, 4, 5}

    Evento ”resultado par”: A = {2, 4}

    Evento complementar “resultado ímpar”:

        Ᾱ =E–A

        Ᾱ = {1, 2, 3, 4, 5} – {2, 4} = {1, 3, 5}
   Se a probabilidade de ocorrer um evento A é de
    42%, então a probabilidade de ele não ocorrer é
    de 100% – 42% = 58%.

 De acordo com as estatísticas do atual campeonato
  brasileiro de futebol, a probabilidade de o time A
  ganhar do time B é de 37%. Logo, a probabilidade
  de ocorrer empate ou B ganhar de A é de 100% –
  37% = 63%.
   Em certas situações práticas, queremos obter a
    probabilidade de ocorrer um evento A, sabendo
    antecipadamente que ocorreu um outro evento
    B. Trata-se da probabilidade condicional.

   Nesse caso, calculamos a probabilidade de A
    ocorrer,   considerando   o   evento   B,   que   já
    ocorreu, como sendo o espaço amostral.
   Retirei ao acaso uma carta de um baralho, e
    constatei que ela era de paus. Qual a
    probabilidade de ela ser uma figura (J, Q ou K)?

    O espaço amostral E:“cartas de paus” → n(E) = 13

    Evento A:“retirar uma figura” → n(A) = 3


                          n(A)       3
                 p(A) =          =
                          n(E)       13
   O número de crianças adolescentes e adultas
    numa festa é definido pelo quadro a seguir. Uma
    das pessoas foi sorteada, ao acaso, para receber
    um prêmio, e constatou que era mulher. Qual a
    probabilidade de ela não ser criança?
                     Crianças Adoslec.    Adultos

           Homens       6            9      8

          Mulheres      8            7      10

    Evento A:“sorteado adolesc. ou adulto” → n(A) = 17

                          n(A)       17
                 p(A) =          =
                          n(E)       25
   Vamos considerar o experimento “lançamento
    de um dado” e os eventos A:”resultado par” e
    B:”resultado maior que 4”.

    E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6} e B = {5, 6}

    Definem-se os eventos A ∪ B e A ∩ B.

    A ∪ B = {2, 4, 5, 6} e A ∩ B = {6}


             n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B)
   Vamos considerar o experimento “lançamento
    de um dado” e os eventos A:”resultado par” e
    B:”resultado maior que 4”.

         n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B) : n(E)

         n(A∪B)       n(A)       n(B)       n(A∩B)
                  =          +          –
           n(E)       n(E)       n(E)        n(E)


             P(A∪B) = p(A) + p(B) – p(A∩B)


     Se A ∩ B = ∅. Então, p(A∪B) = p(A) + p(B)
   Sorteia-se um número de 1 a 9. Qual é a
    probabilidade de o número sorteado ser ímpar ou
    múltiplo de 4?
    E = {1, 2, ..., 9} → n(E) = 9

    “número sorteado ímpar” A = {1, 3, 5, 7, 9} → n(A) = 5

    “número sorteado M(4)” B = {4, 8} → n(B) = 2

    A∩ B=∅ →       n(A ∩ B) = 0


                                 5   2   7
          P(A∪B) = p(A) + p(B) =   +   =
                                 9   9   9
   Numa urna, há 9 bolas pesadas, sendo 6
    vermelhas e 3 azuis, e 11 bolas leves, sendo 2
    vermelhas e 9 azuis. Retirando-se uma das bolas
    ao acaso da urna, qual é a probabilidade de ela ser
    leve ou azul?
    E = conjunto de todas as bolas → n(E) = 20
    A:“retirar bola leve” → n(A) = 11
    B:“retirar bola azul” → n(B) = 12
    A ∩ B:”retirar bola leve e azul” →   n(A ∩ B) = 9

                                         11 12     9    14
    P(A∪B) = p(A) + p(B) – p(A∩B) =         +    –    =
                                         20   20   20   20
   De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera
    e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma
    comissão de 4 pessoas, para representar um
    trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou
    Edu participarem da comissão?
                    7.6.5.4
    n(E) = C7,4 =              = 35
                    4.3.2.1

    A:“Vera participar da comissão”

                       6.5.4                       20
       n(A) = C6,3 =           = 20   →   P(A) =
                       3.2.1                       35
   De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera
    e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma
    comissão de 4 pessoas, para representar um
    trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou
    Edu participarem da comissão?

                    7.6.5.4
    n(E) = C7,4 =              = 35
                    4.3.2.1

    B:“Edu participar da comissão”

                       6.5.4                       20
       n(B) = C6,3 =           = 20   →   P(B) =
                       3.2.1                       35
   De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera
    e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma
    comissão de 4 pessoas, para representar um
    trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou
    Edu participarem da comissão?

                    7.6.5.4
    n(E) = C7,4 =             = 35
                    4.3.2.1

    A∩B:“Vera e Edu participarem da comissão”

                        5.4                          10
    n(A ∩ B) = C5,2 =          = 10   →   P(A∩B) =
                        2.1                          35
   De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera
    e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma
    comissão de 4 pessoas, para representar um
    trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou
    Edu participarem da comissão?

                     7.6.5.4
     n(E) = C7,4 =             = 35
                     4.3.2.1

     A∪B:“Vera ou Edu participarem da comissão”

                                    20 20     10   30
    P(A∪B) = p(A) + p(B) – p(A∩B) =    +    –    =
                                    35   35   35   35
   Um grupo de amigos, composto de 5 homens e 4
    mulheres, ganhou três passagens para uma viagem.
    As passagens serão sorteadas entre os membros do
    grupo. Qual é a probabilidade de os sorteados serem
    todos do mesmo sexo?
                    9.8.7
     n(E) = C9,3 =          = 84
                    3.2.1

    A:“sortear só homens”

                       5.4.3                       10
       n(A) = C5,3 =           = 10   →   P(A) =
                       3.2.1                       84
   Um grupo de amigos, composto de 5 homens e 4
    mulheres, ganhou três passagens para uma viagem.
    As passagens serão sorteadas entre os membros do
    grupo. Qual é a probabilidade de os sorteados serem
    todos do mesmo sexo?

                       9.8.7
    n(E) = C9,3 =               = 84
                       3.2.1

    B:“sortear só mulheres”

                        4.3.2                       4
       n(B) = C4,3 =            =4     →   P(A) =
                        3.2.1                       84
   Um grupo de amigos, composto de 5 homens e 4
    mulheres, ganhou três passagens para uma viagem.
    As passagens serão sorteadas entre os membros do
    grupo. Qual é a probabilidade de os sorteados serem
    todos do mesmo sexo?

                    9.8.7
    n(E) = C9,3 =           = 84
                    3.2.1

    A∪B:“sortear só homens ou só mulheres” (A ∩ B = ∅)


                            10   4    14   1
     P(A∪B) = p(A) + p(B) =    +    =    =
                            84   84   84   6
   Em    certos    problemas,     queremos      obter   a
    probabilidade de ocorrerem, sucessivamente, dois
    ou mais eventos.

   Quando dois eventos A e B são independentes, a
    probabilidade de que eles ocorram sucessivamente
    é o produto das probabilidades de cada um.


                   P(A e B) = p(A) . p(B)


     Pode-se generalizar essa regra para o caso de três ou
      mais eventos.
   Numa sacola, há 20 fichas numeradas de 1 a 20. Em
    outra sacola, há 23 fichas. Cada ficha contém uma
    letra diferente do nosso alfabeto. Retira-se uma ficha
    de cada sacola. Qual é a probabilidade de sair um
    número maior que 15 e uma vogal?
                                                 5     1
    A:“número retirado maior que 15” →  p(A) =      =
                                                 20    4
                                     5
    B:“retirar uma vogal → p(B) =
                                     23

                                      1 . 5    5
          P(A e B) = p(A) . p(B) =           =
                                      4   23   92
   Numa caixa, há 4 bolas azuis e 6 bolas verdes.
    Retira-se aleatoriamente uma das bolas e anota-se
    sua cor. Essa bola é reposta na caixa. Em seguida,
    retira-se outra bola e anota-se sua cor. Qual é a
    probabilidade de a primeira bola ser azul e a
    segunda, verde?
                                      4    2
    A:“tirar uma bola azul” → p(A) =    =
                                     10    5
                                        6       3
    B:“tirar uma bola verde → p(B) =        =
                                       10       5

                                 2 .   3   6
      P(A e B) = p(A) . p(B) =           =    = 24 %
                                 5     5   25
   Numa caixa, há 4 bolas azuis e 6 bolas verdes.
    Retira-se aleatoriamente uma das bolas e anota-se
    sua cor. Em seguida, retira-se outra bola sem repor a
    primeira bola, e anota-se sua cor. Qual é a
    probabilidade de a primeira bola ser azul e a
    segunda, verde?
                                       4    2
    A:“tirar uma bola azul” →   p(A) =    =
                                       10   5
                                       6       2
    B:“tirar uma bola verde → p(B) =       =
                                       9       3

                                 2 .   2   4
      P(A e B) = p(A) . p(B) =           =    = 27 %
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Probabilidades de eventos em experimentos aleatórios

  • 1.
  • 2. Um grupo de amigos, entre os quais Marcos e Paula, promoveu uma rifa, em que concorreram 25 bilhetes, numerados de 1 a 25.  No dia do sorteio, Marcos e Paula resolveram fazer uma aposta particular. Cada um daria um palpite sobre o número a ser sorteado, e ganharia a aposta quem mais se aproximasse dele.
  • 3. Marcos pediu para ser o primeiro a opinar, e escolheu o 18. Paula estranhou o palpite do amigo e, depois de pensar um pouquinho, escolheu o número que lhe daria mais chances de ganhar a aposta.
  • 4. Marcos fez uma boa aposta? Que número ele deveria ter escolhido, já que Paula iria dar o seu palpite em seguida? Que número Paula escolheu? Por que ela tem mais chances de ganhar que Marcos?
  • 5. Desde a antiguidade, o homem tem se ocupado com a análise de problemas que envolvem o acaso.  Foi nos jogos de azar, envolvendo principalmen- te dados e cartas, que teve origem a teoria das probabilidades.
  • 6. O monge italiano Luca Pacioli parece ter sido o primeiro a dar um tratamento matemático ao cálculo das probabilidades.  Pouco mais tarde, o também italiano Girolamo Cardano apresentou regras básicas para o cálculo de chances de se obter um certo resultado no lançamento de dados.
  • 7. A sistematização da teoria das probabilidades ocorreu com Blaise Pascal, Pierre de Fermat e Christiaan Huygens.
  • 8. A teoria das probabilidades se ocupa do estudo dos experimentos aleatórios.  São experimentos de resultado imprevisível, determinado apenas pelo acaso, embora se conheçam seus possíveis resultados.
  • 9. O lançamento de um dado é um experimento aleatório. Os possíveis resultados são conhecidos (1, 2, 3, 4, 5 ou 6), mas não podemos prever qual deles ocorrerá, num certo lançamento.  O sorteio das seis dezenas da Mega-Sena é um experimento aleatório. Conhecemos os possíveis resultados (inteiros de 1 a 60), mas é impossível prever-se, antecipadamente, quais serão as dezenas sorteadas.
  • 10. A definição do ganhador de uma corrida de 100 metros rasos não é um experimento aleatório. Apesar de conhecermos os possíveis ganhadores, o resultado do experimento não é determinado apenas pelo acaso, mas também pelo preparo e competência do atleta.
  • 11. Estuda os meios de se obter, numericamente ou percentualmente, a chance (probabilidade) de ocorrer um determinado resultado, em um experimento aleatório.
  • 12. Chamamos de espaço amostral de um experimento aleatório o conjunto de todos os resultados possíveis que ele pode ter.  Em geral, representamos o espaço amostral de um experimento aleatório por E, e o número de elementos do espaço amostral E, por n(E).
  • 13. Exemplos  No lançamento de um dado, o espaço amostral é E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} ⇒ n(E) = 6.  Ao se lançar uma moeda duas vezes, se indicarmos cara por k e coroa por c, o espaço amostral é E = {(k, k), (k, c), (c, k), (c, c)} ⇒ n(E) = 4.
  • 14. Dizemos que um espaço amostral é equiprovável, se todos os seus elementos têm a mesma chance ou probabilidade de ocorrer. Caso contrário, dizemos que o espaço amostral é não-equiprovável.
  • 15. Numa urna, há sete bolas, numeradas de 1 a 7. Entre elas, uma é branca, duas são vermelhas e quatro são azuis. Achar os espaços amostrais associados aos experimentos aleatórios a seguir, e classificá-los com equiprováveis ou não-equiprováveis: E1 → retirar uma bola e anotar seu número. E2 → retirar uma bola e anotar sua cor.
  • 16. Numa urna, há sete bolas, numeradas de 1 a 7. Entre elas, uma é branca, duas são vermelhas e quatro são azuis. Achar os espaços amostrais associados aos experimentos aleatórios a seguir, e classificá-los com equiprováveis ou não-equiprováveis: E1 = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} → Espaço amostral Equiprovável E2 = {branca, vermelha, azul} → Espaço amostral não-equiprovável
  • 17. Um conjunto qualquer de resultados desejados em um experimento aleatório é chamado de evento.  Num dado experimento, o espaço amostral é único. Podemos associar a ele vários eventos, dependendo dos resultados que nos interessam, relativos ao experimento.  O número de elementos de um evento A qualquer é indicado por n(A).
  • 18. Sorteia-se um inteiro de 1 a 9. Obter o espaço amostral e os eventos associados a esse espaço amostral A:”resultado ímpar” e B:”resultado menor que 4”. E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} ⇒ n(E) = 9. A = {1, 3, 5, 7, 9} ⇒ n(A) = 5. B = {1, 2, 3} ⇒ n(B) = 3.
  • 19. Anotam-se os dois números obtidos em dois lançamentos consecutivos de um dado. Achar o número de elementos do espaço amostral e do evento A:”soma maior que 9”. n(E) = 36 → (6x6), veja os seus elementos (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6) (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6) (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6) (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6) (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6) (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6)
  • 20. Anotam-se os dois números obtidos em dois lançamentos consecutivos de um dado. Achar o número de elementos do espaço amostral e do evento A:”soma maior que 9”. (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6) (2, 1) (2, 2) (2, 4) (2, 5) (2, 6) (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6) (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6) (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 6) (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6) n(A) = 6
  • 21. Numa festa, há 9 pessoas, sendo 5 homens e 4 mulheres. Vemos considerar o experimento “escolher, ao acaso, 4 dessas pessoas” e o evento A:”exatamente duas das pessoas escolhidas serem mulheres”. Obter o número de elementos do espaço amostral e do evento. A9,4 9.8.7.6 n(E) = C9,4 = = = 126 4! 4.3.2.1 5.4 . 4.3 n(A) = C5,2 . C4,2 = = 60 2 2
  • 22. Vamos considerar o experimento “formar um anagrama da palavra ALUNO” e o evento B:”o anagrama escolhido começa por consoante”. Obter o número de elementos do espaço amostral e do evento. n(E) = P5 = 5.4.3.2.1 = 120 Cons. 2 P4 n(B) = 2.P4 = 2 . 4.3.2.1 = 48
  • 23.
  • 24. Vamos aprender, agora, a calcular a probabilidade (chance) de ocorrer um evento, num espaço amostral equiprovável.  Normalmente uma probabilidade é expressa por uma fração ou uma porcentagem.
  • 25. Considere o experimento “sortear um número inteiro de 1 a 5” e o evento a ele associado A:”resultado maior que 3”. E = {1, 2, 3, 4, 5} ⇒ n(E) = 5 A = {4, 5} ⇒ n(A) = 2 O evento A tem 2 chances em 5 de ocorrer. n(A) 2 p(A) = = = 0,4 = 40 % n(E) 5
  • 26. De modo geral, se E é um espaço amostral equiprovável e A é um evento contido em E, a probabilidade de ocorrer o evento A é definida assim: n(A) p(A) = n(E)
  • 27. No lançamento de um dado, determinar a probabilidade de se obter: o número 5; um número ímpar. E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} → n(E) = 6 A: “obter resultado 5” → A = {5} e n(A) = 1 n(A) 1 p(A) = = = 0,167 = 16,7 % n(E) 6
  • 28. No lançamento de um dado, determinar a probabilidade de se obter: o número 5; um número ímpar. E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} → n(E) = 6 B: “um número ímpar” → B = {1, 3, 5} e n(B) = 3 n(B) 3 p(B) = = = 0,5 = 50 % n(E) 6
  • 29. Marcos apostou com um colega que, ao jogar uma moeda 3 vezes, sairia cara 2 vezes. Ele fez uma boa aposta? E = {kkk, kkc, kck, kcc, ckk, ckc, cck, ccc} → n(E) = 8 A: “sair cara duas vezes” ⇒ A = {kkc, kck, ckk} → n(A) 3 p(A) = = = 0,375 = n(E) 8
  • 30. Uma sala de aula tem 48 estudantes, sendo 27 do sexo feminino. Será sorteado, ao acaso, um dos estudantes para representar a sala numa reunião com a diretoria. Qual é a probabilidade de ser sorteado um homem? n(E) = 48 A: “sortear um homem” ⇒ n(A) = 21 n(A) 21 p(A) = = = 0,4375 = 43,75 % n(E) 48
  • 31. Um pequeno partido político deve escolher, entre 6 mulheres e 4 homens, quatro pessoas para se candidatarem ao cargo de deputado federal nas próximas eleições. Se todos têm a mesma chance, qual é a probabilidade de os escolhidos serem 3 mulheres e 1 homem? 10.9.8.7 n(E) = C10,4 = = 210 4.3.2.1 6.5.4 . n(A) = C6,3 . C4,1 = 4 = 80 3.2.1 n(A) 80 p(A) = = = 0,381 = 38,1 % n(E) 210
  • 32. Utilizando-se apenas os algarismos 2, 4, 5, 6 e 8, formam-se todos os números possíveis de 4 algarismos distintos. Escolhendo-se um deles ao acaso, qual é a probabilidade de o escolhido ser um número ímpar e maior que 6 000? n(E) = A5,4 = 5.4.3.2 = 120 6 ou 8 5 n(B) = 2.3.2 = 12 2 3 2 n(B) 12 p(B) = = = 0,1 = 10 % n(E) 120
  • 33.
  • 34. Vamos considerar o experimento aleatório “lançamento de um dado”. Vamos considerar os eventos A:”resultado maior que 6” e o evento B:”resultado menor que 7”. E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} → n(E) = 6 A: “resultado maior que 6” → A = ∅ e n(A) = 0 n(A) 0 p(A) = = =0 n(E) 6  Dizemos que A é um evento impossível
  • 35. Vamos considerar o experimento aleatório “lançamento de um dado”. Vamos considerar os eventos A:”resultado maior que 6” e o evento B:”resultado menor que 7”. E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} → n(E) = 6 B: “resultado menor que 7” → B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(B) = 6 n(B) 6 p(B) = = = 1 = 100 % n(E) 6  Dizemos que B é um evento certo
  • 36.
  • 37. A probabilidade de ocorrer um evento não pode ser um número real qualquer. Ela pode variar de um mínimo igual a zero (caso do evento impossível) até um máximo igual a 1 (caso do evento certo). 0 ≤ p(A) ≤ 1 ou 0 ≤ p(A) ≤ 100%  A soma das probabilidades de todos os eventos unitá- rios distintos de um espaço amostral (equiprovável ou não) é igual a 1.
  • 38. Sorteia-se um número inteiro de 1 a 4. Qual é a probabilidade para cada possível resultado? O espaço amostral é equiprovável. E = {1, 2, 3, 4} Se x é a probabilidade de ocorrer cada um dos eventos unitários, temos x+x+x+x=1 ⇒ 4x = 1 ⇒ x = 1/4 ⇒ x = 0,25 ou 25%
  • 39. Imagine um dado viciado, em cujo lançamento a chance de o resultado ser 2 é o triplo da chance de sair qualquer dos outros resultados. Qual é a probabilidade para cada número? O espaço amostral é E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Ele é não equiprovável Se a probabilidade para os resultados 1, 3, 4, 5 e 6 é x, a probabilidade para o resultado 2 é 3x. x + 3x + x + x + x + x = 1 ⇒ 8x = 1 ⇒ x = 1/8 ⇒ x = 0,125 ou 12,5% ⇒ 3x = 37,5%
  • 40.
  • 41. Chama-se evento complementar de A (Ᾱ ), o evento definido por Ᾱ = E – A. E A Ᾱ Ᾱ =E–A p(A) + p(Ᾱ ) = 1 ⇒ p(Ᾱ ) = 1 – p(A)  Na prática Ᾱ é a negação do evento A.
  • 42. No sorteio de um número de 1 a 5, suponhamos o evento A:”resultado par”. Determinar Ᾱ, evento complementar de A. O espaço amostral: E = {1, 2, 3, 4, 5} Evento ”resultado par”: A = {2, 4} Evento complementar “resultado ímpar”: Ᾱ =E–A Ᾱ = {1, 2, 3, 4, 5} – {2, 4} = {1, 3, 5}
  • 43. Se a probabilidade de ocorrer um evento A é de 42%, então a probabilidade de ele não ocorrer é de 100% – 42% = 58%.  De acordo com as estatísticas do atual campeonato brasileiro de futebol, a probabilidade de o time A ganhar do time B é de 37%. Logo, a probabilidade de ocorrer empate ou B ganhar de A é de 100% – 37% = 63%.
  • 44.
  • 45. Em certas situações práticas, queremos obter a probabilidade de ocorrer um evento A, sabendo antecipadamente que ocorreu um outro evento B. Trata-se da probabilidade condicional.  Nesse caso, calculamos a probabilidade de A ocorrer, considerando o evento B, que já ocorreu, como sendo o espaço amostral.
  • 46. Retirei ao acaso uma carta de um baralho, e constatei que ela era de paus. Qual a probabilidade de ela ser uma figura (J, Q ou K)? O espaço amostral E:“cartas de paus” → n(E) = 13 Evento A:“retirar uma figura” → n(A) = 3 n(A) 3 p(A) = = n(E) 13
  • 47. O número de crianças adolescentes e adultas numa festa é definido pelo quadro a seguir. Uma das pessoas foi sorteada, ao acaso, para receber um prêmio, e constatou que era mulher. Qual a probabilidade de ela não ser criança? Crianças Adoslec. Adultos Homens 6 9 8 Mulheres 8 7 10 Evento A:“sorteado adolesc. ou adulto” → n(A) = 17 n(A) 17 p(A) = = n(E) 25
  • 48.
  • 49. Vamos considerar o experimento “lançamento de um dado” e os eventos A:”resultado par” e B:”resultado maior que 4”. E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {2, 4, 6} e B = {5, 6} Definem-se os eventos A ∪ B e A ∩ B. A ∪ B = {2, 4, 5, 6} e A ∩ B = {6} n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B)
  • 50. Vamos considerar o experimento “lançamento de um dado” e os eventos A:”resultado par” e B:”resultado maior que 4”. n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B) : n(E) n(A∪B) n(A) n(B) n(A∩B) = + – n(E) n(E) n(E) n(E) P(A∪B) = p(A) + p(B) – p(A∩B)  Se A ∩ B = ∅. Então, p(A∪B) = p(A) + p(B)
  • 51. Sorteia-se um número de 1 a 9. Qual é a probabilidade de o número sorteado ser ímpar ou múltiplo de 4? E = {1, 2, ..., 9} → n(E) = 9 “número sorteado ímpar” A = {1, 3, 5, 7, 9} → n(A) = 5 “número sorteado M(4)” B = {4, 8} → n(B) = 2 A∩ B=∅ → n(A ∩ B) = 0 5 2 7 P(A∪B) = p(A) + p(B) = + = 9 9 9
  • 52. Numa urna, há 9 bolas pesadas, sendo 6 vermelhas e 3 azuis, e 11 bolas leves, sendo 2 vermelhas e 9 azuis. Retirando-se uma das bolas ao acaso da urna, qual é a probabilidade de ela ser leve ou azul? E = conjunto de todas as bolas → n(E) = 20 A:“retirar bola leve” → n(A) = 11 B:“retirar bola azul” → n(B) = 12 A ∩ B:”retirar bola leve e azul” → n(A ∩ B) = 9 11 12 9 14 P(A∪B) = p(A) + p(B) – p(A∩B) = + – = 20 20 20 20
  • 53. De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma comissão de 4 pessoas, para representar um trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou Edu participarem da comissão? 7.6.5.4 n(E) = C7,4 = = 35 4.3.2.1 A:“Vera participar da comissão” 6.5.4 20 n(A) = C6,3 = = 20 → P(A) = 3.2.1 35
  • 54. De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma comissão de 4 pessoas, para representar um trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou Edu participarem da comissão? 7.6.5.4 n(E) = C7,4 = = 35 4.3.2.1 B:“Edu participar da comissão” 6.5.4 20 n(B) = C6,3 = = 20 → P(B) = 3.2.1 35
  • 55. De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma comissão de 4 pessoas, para representar um trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou Edu participarem da comissão? 7.6.5.4 n(E) = C7,4 = = 35 4.3.2.1 A∩B:“Vera e Edu participarem da comissão” 5.4 10 n(A ∩ B) = C5,2 = = 10 → P(A∩B) = 2.1 35
  • 56. De um grupo de 7 estudantes, entre os quais Vera e Edu, deve-se escolher, aleatoriamente, uma comissão de 4 pessoas, para representar um trabalho de sala. Qual é a probabilidade de Vera ou Edu participarem da comissão? 7.6.5.4 n(E) = C7,4 = = 35 4.3.2.1 A∪B:“Vera ou Edu participarem da comissão” 20 20 10 30 P(A∪B) = p(A) + p(B) – p(A∩B) = + – = 35 35 35 35
  • 57. Um grupo de amigos, composto de 5 homens e 4 mulheres, ganhou três passagens para uma viagem. As passagens serão sorteadas entre os membros do grupo. Qual é a probabilidade de os sorteados serem todos do mesmo sexo? 9.8.7 n(E) = C9,3 = = 84 3.2.1 A:“sortear só homens” 5.4.3 10 n(A) = C5,3 = = 10 → P(A) = 3.2.1 84
  • 58. Um grupo de amigos, composto de 5 homens e 4 mulheres, ganhou três passagens para uma viagem. As passagens serão sorteadas entre os membros do grupo. Qual é a probabilidade de os sorteados serem todos do mesmo sexo? 9.8.7 n(E) = C9,3 = = 84 3.2.1 B:“sortear só mulheres” 4.3.2 4 n(B) = C4,3 = =4 → P(A) = 3.2.1 84
  • 59. Um grupo de amigos, composto de 5 homens e 4 mulheres, ganhou três passagens para uma viagem. As passagens serão sorteadas entre os membros do grupo. Qual é a probabilidade de os sorteados serem todos do mesmo sexo? 9.8.7 n(E) = C9,3 = = 84 3.2.1 A∪B:“sortear só homens ou só mulheres” (A ∩ B = ∅) 10 4 14 1 P(A∪B) = p(A) + p(B) = + = = 84 84 84 6
  • 60.
  • 61. Em certos problemas, queremos obter a probabilidade de ocorrerem, sucessivamente, dois ou mais eventos.  Quando dois eventos A e B são independentes, a probabilidade de que eles ocorram sucessivamente é o produto das probabilidades de cada um. P(A e B) = p(A) . p(B)  Pode-se generalizar essa regra para o caso de três ou mais eventos.
  • 62. Numa sacola, há 20 fichas numeradas de 1 a 20. Em outra sacola, há 23 fichas. Cada ficha contém uma letra diferente do nosso alfabeto. Retira-se uma ficha de cada sacola. Qual é a probabilidade de sair um número maior que 15 e uma vogal? 5 1 A:“número retirado maior que 15” → p(A) = = 20 4 5 B:“retirar uma vogal → p(B) = 23 1 . 5 5 P(A e B) = p(A) . p(B) = = 4 23 92
  • 63. Numa caixa, há 4 bolas azuis e 6 bolas verdes. Retira-se aleatoriamente uma das bolas e anota-se sua cor. Essa bola é reposta na caixa. Em seguida, retira-se outra bola e anota-se sua cor. Qual é a probabilidade de a primeira bola ser azul e a segunda, verde? 4 2 A:“tirar uma bola azul” → p(A) = = 10 5 6 3 B:“tirar uma bola verde → p(B) = = 10 5 2 . 3 6 P(A e B) = p(A) . p(B) = = = 24 % 5 5 25
  • 64. Numa caixa, há 4 bolas azuis e 6 bolas verdes. Retira-se aleatoriamente uma das bolas e anota-se sua cor. Em seguida, retira-se outra bola sem repor a primeira bola, e anota-se sua cor. Qual é a probabilidade de a primeira bola ser azul e a segunda, verde? 4 2 A:“tirar uma bola azul” → p(A) = = 10 5 6 2 B:“tirar uma bola verde → p(B) = = 9 3 2 . 2 4 P(A e B) = p(A) . p(B) = = = 27 % 5 3 15