O documento discute as políticas do Banco Mundial para a educação superior nos países periféricos nas décadas de 1990 e 2000, e como essas políticas foram implementadas no Brasil pelos governos Cardoso e Lula. O Banco Mundial promoveu a diversificação das instituições de ensino superior, cursos e fontes de financiamento, levando à privatização e mercantilização da educação superior no Brasil.
OS PROJETOS FINANCIADOS PELO BANCO MUNDIAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASILLilianMilena
1. O documento discute os projetos financiados pelo Banco Mundial para o ensino fundamental no Brasil nas décadas de 1990 e 2000.
2. Esses projetos visavam apoiar as reformas econômicas brasileiras e enfrentar problemas como evasão e repetência escolar, avaliando a qualidade e produtividade da educação.
3. Os projetos apoiaram políticas alinhadas com as prioridades do Banco Mundial, como avaliação, concorrência e critérios de qualidade ligados à economia.
EXPANSÃO DA PRIVATIZAÇÃO/MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: A FOR...Mari Rosa
Este artigo analisa a expansão da privatização e mercantilização do ensino superior brasileiro após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. A política educacional passou a priorizar o setor privado, resultando no crescimento acelerado de instituições privadas e na formação de oligopólios através de fusões e aquisições. O artigo discute como essas mudanças transformaram o ensino superior em uma mercadoria regida pelas leis do mercado.
Educação superior no plano nacional de educação 2011 2020pedagogiaveracruz
O artigo analisa o embate histórico entre projetos privatistas e defensores da educação pública no Brasil, expresso nas disputas pelo Plano Nacional de Educação 2011-2020. Apresenta a Campanha em Defesa da Escola Pública e o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública como referências desta luta. Discute divergências entre o PNE aprovado em 2001 e a proposta da sociedade brasileira, questionando vetos à educação pública. Analisa metas do novo PNE, indicando o aprofundamento do privatismo e da certific
O documento discute como o conceito de qualidade da educação brasileira oscilou entre o utilitarismo econômico e a responsabilidade social ao longo das últimas décadas. Os planos educacionais ora privilegiavam a formação cidadã e emancipatória, ora a preparação para o mercado de trabalho. Recentemente, conferências e fóruns educacionais defenderam uma nova visão de qualidade alinhada à construção de um projeto democrático de sociedade.
1) O documento discute a ênfase dada à gestão na formação de professores no Brasil, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2006.
2) A gestão passou a ser vista como eixo central na formação de pedagogos, em vez de habilitações específicas. Isso está alinhado com recomendações de organizações multilaterais.
3) A ênfase na gestão reflete a busca por maior eficiência e resultados na educação, em um contexto de reformas neoliberais influenciadas por essas organ
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...Paulo Lima
O documento discute as relações entre Estado e escola no Brasil, a participação nas políticas educacionais e a gestão democrática. Analisa como as políticas neoliberais a partir da década de 1990 influenciaram a educação para atender aos interesses do mercado, promovendo uma participação controlada através de conselhos escolares. Questiona se a gestão democrática idealizada nos anos 1980 se mantém ou se tornou um controle estatal sobre a sociedade civil.
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...FERNANDO MEDEIROS
O documento analisa as políticas educacionais dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva entre 1994 e 2010. Discute que o governo FHC seguiu diretrizes neoliberais que priorizaram a expansão do ensino superior privado em detrimento do público. Já o governo Lula implementou políticas mais abrangentes e sistêmicas que beneficiaram todos os níveis da educação, especialmente o superior, atendendo melhor os anseios sociais.
O documento discute as reformas educacionais em São Paulo e Nova York. Ele descreve as condições precárias das escolas públicas e a necessidade de investimentos para melhorar a capacidade institucional, como a adoção de padrões curriculares, treinamento de professores e supervisão. Também sugere novas formas de avaliação e incentivos para melhorar o desempenho dos alunos.
OS PROJETOS FINANCIADOS PELO BANCO MUNDIAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASILLilianMilena
1. O documento discute os projetos financiados pelo Banco Mundial para o ensino fundamental no Brasil nas décadas de 1990 e 2000.
2. Esses projetos visavam apoiar as reformas econômicas brasileiras e enfrentar problemas como evasão e repetência escolar, avaliando a qualidade e produtividade da educação.
3. Os projetos apoiaram políticas alinhadas com as prioridades do Banco Mundial, como avaliação, concorrência e critérios de qualidade ligados à economia.
EXPANSÃO DA PRIVATIZAÇÃO/MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: A FOR...Mari Rosa
Este artigo analisa a expansão da privatização e mercantilização do ensino superior brasileiro após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. A política educacional passou a priorizar o setor privado, resultando no crescimento acelerado de instituições privadas e na formação de oligopólios através de fusões e aquisições. O artigo discute como essas mudanças transformaram o ensino superior em uma mercadoria regida pelas leis do mercado.
Educação superior no plano nacional de educação 2011 2020pedagogiaveracruz
O artigo analisa o embate histórico entre projetos privatistas e defensores da educação pública no Brasil, expresso nas disputas pelo Plano Nacional de Educação 2011-2020. Apresenta a Campanha em Defesa da Escola Pública e o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública como referências desta luta. Discute divergências entre o PNE aprovado em 2001 e a proposta da sociedade brasileira, questionando vetos à educação pública. Analisa metas do novo PNE, indicando o aprofundamento do privatismo e da certific
O documento discute como o conceito de qualidade da educação brasileira oscilou entre o utilitarismo econômico e a responsabilidade social ao longo das últimas décadas. Os planos educacionais ora privilegiavam a formação cidadã e emancipatória, ora a preparação para o mercado de trabalho. Recentemente, conferências e fóruns educacionais defenderam uma nova visão de qualidade alinhada à construção de um projeto democrático de sociedade.
1) O documento discute a ênfase dada à gestão na formação de professores no Brasil, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2006.
2) A gestão passou a ser vista como eixo central na formação de pedagogos, em vez de habilitações específicas. Isso está alinhado com recomendações de organizações multilaterais.
3) A ênfase na gestão reflete a busca por maior eficiência e resultados na educação, em um contexto de reformas neoliberais influenciadas por essas organ
RELAÇÕES ENTRE O ESTADO E A ESCOLA NO BRASIL, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICAS EDUCAC...Paulo Lima
O documento discute as relações entre Estado e escola no Brasil, a participação nas políticas educacionais e a gestão democrática. Analisa como as políticas neoliberais a partir da década de 1990 influenciaram a educação para atender aos interesses do mercado, promovendo uma participação controlada através de conselhos escolares. Questiona se a gestão democrática idealizada nos anos 1980 se mantém ou se tornou um controle estatal sobre a sociedade civil.
Políticas educacionais brasileiras de fernando henrique cardoso fhc a lula ...FERNANDO MEDEIROS
O documento analisa as políticas educacionais dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva entre 1994 e 2010. Discute que o governo FHC seguiu diretrizes neoliberais que priorizaram a expansão do ensino superior privado em detrimento do público. Já o governo Lula implementou políticas mais abrangentes e sistêmicas que beneficiaram todos os níveis da educação, especialmente o superior, atendendo melhor os anseios sociais.
O documento discute as reformas educacionais em São Paulo e Nova York. Ele descreve as condições precárias das escolas públicas e a necessidade de investimentos para melhorar a capacidade institucional, como a adoção de padrões curriculares, treinamento de professores e supervisão. Também sugere novas formas de avaliação e incentivos para melhorar o desempenho dos alunos.
O documento discute o desafio da educação brasileira em lidar com adolescentes usuários de álcool e outras drogas, analisando aspectos históricos e dificuldades atuais. Ele revisa a literatura sobre o aumento do uso de drogas entre estudantes desde a década de 1980 e como os educadores enfrentam mais frequentemente situações relacionadas a esse consumo nas escolas. Também aborda a importância de se estabelecer uma linguagem adequada para interessar os adolescentes e auxiliar na elaboração de estratégias de prevenção
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliaçãoPaulo Lima
Este documento discute as políticas de educação superior no Brasil na primeira década do século XXI, como o Plano de Desenvolvimento da Educação e programas para expandir o acesso à educação superior através de novas universidades federais e institutos federais de educação tecnológica. O autor analisa até que ponto essas ações contribuíram efetivamente para a democratização do acesso considerando as contradições do sistema capitalista.
Este documento discute a Reforma do Ensino Médio de 2017 à luz da história das políticas públicas para esta etapa da educação no Brasil. Analisa como a divisão do currículo em itinerários formativos pode estimular uma visão utilitarista do conhecimento e reforçar a dualidade entre formação profissional e intelectual, em detrimento de uma formação integral proposta pela LDB de 1996.
O documento descreve a evolução histórica da política educacional brasileira em três períodos: 1) de 1500-1930, quando o sistema educacional era controlado pela Igreja e servia aos interesses da elite agrícola; 2) de 1930-1960, quando o Estado passou a ter maior controle sobre a educação; 3) de 1964 em diante, quando a educação foi usada para promover os interesses econômicos do regime militar.
Qualidade do sistema de ensino e a autonomia da escola rose neubauerGiba Canto
O documento discute as políticas educacionais brasileiras nas décadas de 1970 e 1980, que priorizaram a expansão quantitativa em detrimento da qualidade do ensino. Isso resultou em uma educação desqualificada devido a fatores como falta de investimento adequado, formação deficiente de professores e falta de autonomia escolar. As novas políticas dos anos 1990 passaram a enfocar a melhoria da qualidade e autonomia escolar.
1) O documento discute o Caderno 1 do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e sua vinculação com o Reinventando o Ensino Médio.
2) A história da educação no Brasil é revisada desde a chegada dos jesuítas até as reformas educacionais recentes.
3) O Caderno 1 aborda a formação humana integral no ensino médio e diretrizes curriculares nacionais.
Aula 30 superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...petecoslides
Este capítulo analisa como as políticas educacionais brasileiras desde os anos 1990 foram influenciadas pelo neoliberalismo, priorizando a educação como preparação para o mercado de trabalho. Apesar de alguns programas do governo Lula buscarem expansão e inclusão educacional, muitas reformas anteriores permanecem, como a divisão entre modalidades educacionais e a ênfase na avaliação individual. Expansão da rede pública de ensino superior é um grande desafio.
Contributos Teóricos e Histórico-Políticos no Contexto da Educação de Adultos...Ricardo da Palma
1. O documento discute a evolução da educação de adultos em Portugal desde o Estado Novo até a adesão à União Europeia, focando nos contributos teóricos e contexto histórico-político.
2. Analisa as primeiras iniciativas na década de 1980 com foco em formação profissional e compensação escolar, e descreve os modelos desde a Revolução dos Cravos até a pré-adesão à CEE.
3. Discute como as políticas passaram a enfatizar o desenvolvimento econômico após a adesão à CEE
1) O documento propõe tópicos para discussão na Comissão de Educação no próximo Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas (ELAOPA).
2) São sugeridos três tópicos principais: nossa organicidade latino-americana, nossa inserção no debate contra o IIRSA, e bandeiras e lutas que nos unificam.
3) O documento também relembra os dois eixos de discussão da Comissão de Educação no ELAOPA anterior: Educação Formal e Educação Popular.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO EMANCIPADO...ProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores a distância no Brasil. Primeiro, fornece um breve histórico da formação de professores no país. Em seguida, descreve como a educação a distância vem contribuindo para expandir o acesso à formação de professores. Por fim, analisa um curso de Pedagogia a distância oferecido por uma universidade federal no Rio de Janeiro.
O documento descreve a política educacional brasileira a partir dos anos 1990, quando o Estado passou por um processo de redução de seu papel. Isso incluiu a criação de novas leis e sistemas de financiamento, avaliação e parâmetros curriculares, visando uma maior descentralização e qualidade do ensino. O texto também discute os diferentes pensamentos que influenciaram essa reformulação do papel do Estado.
Concepção e implementação do plano nacional de formação de professores da edu...CRIS TORRES
Este documento discute a concepção e implementação do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) nas instituições de ensino superior no estado do Maranhão. O PARFOR foi criado para qualificar professores sem formação adequada, oferecendo cursos de licenciatura e formação continuada. No entanto, o plano não atendeu totalmente à demanda, apesar do interesse de professores e instituições. Isso levanta questões sobre a efetividade do PARFOR como política pública.
O documento discute o papel da Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho na formação de lideranças voltadas ao cidadão. A Escola foi criada em 1992 para profissionalizar os servidores públicos mineiros e é considerada uma experiência de sucesso. Ela oferece cursos de graduação, pós-graduação, capacitação e extensão para formar agentes públicos capazes de atender os desafios da administração pública do século XXI.
Este artigo analisa a política de educação profissional no governo Lula de 2003 a 2005, mostrando seu percurso controvertido entre as propostas do governo, as ações implementadas e as lutas da sociedade. Apesar da revogação do decreto que separava a educação profissional da básica, os programas implementados como Escola de Fábrica e PROEJA mantiveram a fragmentação. A integração curricular prevista na lei não foi priorizada, apesar das declarações do governo.
Reformas da Educacao Profissional - anos 1920 a 1980vallmachado
Este documento analisa as reformas da educação profissional no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990, um período de transição política do regime militar para a democracia. Discute-se como concepções contraditórias influenciaram as políticas do governo e os interesses das classes em disputa, com ênfase na "ótica do capital" versus a "ótica do trabalho". Também se descreve a evolução histórica da educação profissional no país desde o início do século XX.
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...ProfessorPrincipiante
O artigo problematiza as novas configurações adotadas pelo mundo do
trabalho docente do ensino superior brasileiro e apresenta algumas discussões em torno
do fenômeno da precarização e flexibilização do trabalho docente e o método adotado foi
a pesquisa bibliográfica. Foi possível constatar, pelos autores selecionados, que o
trabalho docente de ensino superior no Brasil vem sofrendo, a exemplo de outras
profissões, um processo de precarização que se verifica, principalmente, nos novos
mecanismos de contratação de trabalho, sejam em instituições públicas ou privadas.
1) O Fórum Capital-Trabalho reuniu representantes de empresários, sindicatos e governo para debater estratégias de desenvolvimento nacional;
2) O grupo concordou que a carência da educação básica é o principal entrave ao desenvolvimento e propôs medidas para melhorar o sistema educacional;
3) As propostas incluíam reestruturar currículos, avaliações nacionais e maior articulação entre educação e mercado de trabalho.
O documento discute as prioridades para a política educacional do município de São Paulo nos próximos 4 anos. Ele destaca os avanços da educação no Brasil e no contexto nacional, e ressalta três prioridades principais: 1) Proteção e desenvolvimento integral da criança, com foco na educação infantil e ensino fundamental. 2) Melhoria da qualidade do ensino médio. 3) Formação continuada de professores e gestores.
O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo s...LilianMilena
Este documento analisa as políticas promovidas pelo Banco Mundial para a educação superior brasileira na primeira década do século XXI. Essas políticas enfatizaram a diversificação das instituições de ensino superior e das fontes de financiamento, e foram implementadas no Brasil através do empresariamento da educação, parcerias público-privadas e contratos de gestão, resultando na desconstrução da educação pública como um direito social.
Conteúdo apresentado no SudestePET 2016 - São Carlos, pelo Programa de Educação Tutorial de Biblioteconomia e Ciência da Informação - PET BCI daUniversidade Federal de São Carlos - UFSCar
O documento descreve a evolução histórica da Didática no Brasil de 1549 a 1980, desde os primórdios com os jesuítas até se tornar uma disciplina nos cursos de formação de professores. A Didática foi inicialmente influenciada pelos jesuítas e seu foco na catequese, depois passou por diferentes abordagens ao longo dos séculos com ênfase variando entre aspectos práticos e teóricos. Após 1930, a Didática emergiu como disciplina nos cursos de formação de professores, mas seu enfoque mudou con
Escolas gerenciadas: planos de desenvolvimento e projetos político -pedagógic...Francielle Camargo
O documento discute a gestão democrática na educação brasileira, incluindo a descentralização do financiamento e autonomia escolar previstas na Constituição e na LDB. Também aborda programas como o PDDE e Fundescola que visam melhorar a qualidade por meio da participação da comunidade e gestão das escolas. Conclui que as reformas precisam considerar as concepções de ensino e aprendizagem para não se tornarem práticas irrealistas.
O documento discute o desafio da educação brasileira em lidar com adolescentes usuários de álcool e outras drogas, analisando aspectos históricos e dificuldades atuais. Ele revisa a literatura sobre o aumento do uso de drogas entre estudantes desde a década de 1980 e como os educadores enfrentam mais frequentemente situações relacionadas a esse consumo nas escolas. Também aborda a importância de se estabelecer uma linguagem adequada para interessar os adolescentes e auxiliar na elaboração de estratégias de prevenção
Politicas de educação superior paulo gomes lima - revista avaliaçãoPaulo Lima
Este documento discute as políticas de educação superior no Brasil na primeira década do século XXI, como o Plano de Desenvolvimento da Educação e programas para expandir o acesso à educação superior através de novas universidades federais e institutos federais de educação tecnológica. O autor analisa até que ponto essas ações contribuíram efetivamente para a democratização do acesso considerando as contradições do sistema capitalista.
Este documento discute a Reforma do Ensino Médio de 2017 à luz da história das políticas públicas para esta etapa da educação no Brasil. Analisa como a divisão do currículo em itinerários formativos pode estimular uma visão utilitarista do conhecimento e reforçar a dualidade entre formação profissional e intelectual, em detrimento de uma formação integral proposta pela LDB de 1996.
O documento descreve a evolução histórica da política educacional brasileira em três períodos: 1) de 1500-1930, quando o sistema educacional era controlado pela Igreja e servia aos interesses da elite agrícola; 2) de 1930-1960, quando o Estado passou a ter maior controle sobre a educação; 3) de 1964 em diante, quando a educação foi usada para promover os interesses econômicos do regime militar.
Qualidade do sistema de ensino e a autonomia da escola rose neubauerGiba Canto
O documento discute as políticas educacionais brasileiras nas décadas de 1970 e 1980, que priorizaram a expansão quantitativa em detrimento da qualidade do ensino. Isso resultou em uma educação desqualificada devido a fatores como falta de investimento adequado, formação deficiente de professores e falta de autonomia escolar. As novas políticas dos anos 1990 passaram a enfocar a melhoria da qualidade e autonomia escolar.
1) O documento discute o Caderno 1 do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio e sua vinculação com o Reinventando o Ensino Médio.
2) A história da educação no Brasil é revisada desde a chegada dos jesuítas até as reformas educacionais recentes.
3) O Caderno 1 aborda a formação humana integral no ensino médio e diretrizes curriculares nacionais.
Aula 30 superação e permanência políticas públicas da educação brasileira e...petecoslides
Este capítulo analisa como as políticas educacionais brasileiras desde os anos 1990 foram influenciadas pelo neoliberalismo, priorizando a educação como preparação para o mercado de trabalho. Apesar de alguns programas do governo Lula buscarem expansão e inclusão educacional, muitas reformas anteriores permanecem, como a divisão entre modalidades educacionais e a ênfase na avaliação individual. Expansão da rede pública de ensino superior é um grande desafio.
Contributos Teóricos e Histórico-Políticos no Contexto da Educação de Adultos...Ricardo da Palma
1. O documento discute a evolução da educação de adultos em Portugal desde o Estado Novo até a adesão à União Europeia, focando nos contributos teóricos e contexto histórico-político.
2. Analisa as primeiras iniciativas na década de 1980 com foco em formação profissional e compensação escolar, e descreve os modelos desde a Revolução dos Cravos até a pré-adesão à CEE.
3. Discute como as políticas passaram a enfatizar o desenvolvimento econômico após a adesão à CEE
1) O documento propõe tópicos para discussão na Comissão de Educação no próximo Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas (ELAOPA).
2) São sugeridos três tópicos principais: nossa organicidade latino-americana, nossa inserção no debate contra o IIRSA, e bandeiras e lutas que nos unificam.
3) O documento também relembra os dois eixos de discussão da Comissão de Educação no ELAOPA anterior: Educação Formal e Educação Popular.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES A DISTÂNCIA NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO EMANCIPADO...ProfessorPrincipiante
Este documento discute a formação de professores a distância no Brasil. Primeiro, fornece um breve histórico da formação de professores no país. Em seguida, descreve como a educação a distância vem contribuindo para expandir o acesso à formação de professores. Por fim, analisa um curso de Pedagogia a distância oferecido por uma universidade federal no Rio de Janeiro.
O documento descreve a política educacional brasileira a partir dos anos 1990, quando o Estado passou por um processo de redução de seu papel. Isso incluiu a criação de novas leis e sistemas de financiamento, avaliação e parâmetros curriculares, visando uma maior descentralização e qualidade do ensino. O texto também discute os diferentes pensamentos que influenciaram essa reformulação do papel do Estado.
Concepção e implementação do plano nacional de formação de professores da edu...CRIS TORRES
Este documento discute a concepção e implementação do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) nas instituições de ensino superior no estado do Maranhão. O PARFOR foi criado para qualificar professores sem formação adequada, oferecendo cursos de licenciatura e formação continuada. No entanto, o plano não atendeu totalmente à demanda, apesar do interesse de professores e instituições. Isso levanta questões sobre a efetividade do PARFOR como política pública.
O documento discute o papel da Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho na formação de lideranças voltadas ao cidadão. A Escola foi criada em 1992 para profissionalizar os servidores públicos mineiros e é considerada uma experiência de sucesso. Ela oferece cursos de graduação, pós-graduação, capacitação e extensão para formar agentes públicos capazes de atender os desafios da administração pública do século XXI.
Este artigo analisa a política de educação profissional no governo Lula de 2003 a 2005, mostrando seu percurso controvertido entre as propostas do governo, as ações implementadas e as lutas da sociedade. Apesar da revogação do decreto que separava a educação profissional da básica, os programas implementados como Escola de Fábrica e PROEJA mantiveram a fragmentação. A integração curricular prevista na lei não foi priorizada, apesar das declarações do governo.
Reformas da Educacao Profissional - anos 1920 a 1980vallmachado
Este documento analisa as reformas da educação profissional no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990, um período de transição política do regime militar para a democracia. Discute-se como concepções contraditórias influenciaram as políticas do governo e os interesses das classes em disputa, com ênfase na "ótica do capital" versus a "ótica do trabalho". Também se descreve a evolução histórica da educação profissional no país desde o início do século XX.
PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS PRINCIPIANTES E O PANORMA DO MUNDO DO TRABALHO ACA...ProfessorPrincipiante
O artigo problematiza as novas configurações adotadas pelo mundo do
trabalho docente do ensino superior brasileiro e apresenta algumas discussões em torno
do fenômeno da precarização e flexibilização do trabalho docente e o método adotado foi
a pesquisa bibliográfica. Foi possível constatar, pelos autores selecionados, que o
trabalho docente de ensino superior no Brasil vem sofrendo, a exemplo de outras
profissões, um processo de precarização que se verifica, principalmente, nos novos
mecanismos de contratação de trabalho, sejam em instituições públicas ou privadas.
1) O Fórum Capital-Trabalho reuniu representantes de empresários, sindicatos e governo para debater estratégias de desenvolvimento nacional;
2) O grupo concordou que a carência da educação básica é o principal entrave ao desenvolvimento e propôs medidas para melhorar o sistema educacional;
3) As propostas incluíam reestruturar currículos, avaliações nacionais e maior articulação entre educação e mercado de trabalho.
O documento discute as prioridades para a política educacional do município de São Paulo nos próximos 4 anos. Ele destaca os avanços da educação no Brasil e no contexto nacional, e ressalta três prioridades principais: 1) Proteção e desenvolvimento integral da criança, com foco na educação infantil e ensino fundamental. 2) Melhoria da qualidade do ensino médio. 3) Formação continuada de professores e gestores.
O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo s...LilianMilena
Este documento analisa as políticas promovidas pelo Banco Mundial para a educação superior brasileira na primeira década do século XXI. Essas políticas enfatizaram a diversificação das instituições de ensino superior e das fontes de financiamento, e foram implementadas no Brasil através do empresariamento da educação, parcerias público-privadas e contratos de gestão, resultando na desconstrução da educação pública como um direito social.
Conteúdo apresentado no SudestePET 2016 - São Carlos, pelo Programa de Educação Tutorial de Biblioteconomia e Ciência da Informação - PET BCI daUniversidade Federal de São Carlos - UFSCar
O documento descreve a evolução histórica da Didática no Brasil de 1549 a 1980, desde os primórdios com os jesuítas até se tornar uma disciplina nos cursos de formação de professores. A Didática foi inicialmente influenciada pelos jesuítas e seu foco na catequese, depois passou por diferentes abordagens ao longo dos séculos com ênfase variando entre aspectos práticos e teóricos. Após 1930, a Didática emergiu como disciplina nos cursos de formação de professores, mas seu enfoque mudou con
Escolas gerenciadas: planos de desenvolvimento e projetos político -pedagógic...Francielle Camargo
O documento discute a gestão democrática na educação brasileira, incluindo a descentralização do financiamento e autonomia escolar previstas na Constituição e na LDB. Também aborda programas como o PDDE e Fundescola que visam melhorar a qualidade por meio da participação da comunidade e gestão das escolas. Conclui que as reformas precisam considerar as concepções de ensino e aprendizagem para não se tornarem práticas irrealistas.
Este documento descreve a evolução histórica da Didática no Brasil desde o período colonial até a década de 1980. Inicialmente, os jesuítas eram os principais educadores durante o período colonial, utilizando métodos expositivos e repetitivos. Após 1930, a Didática emerge como disciplina nos cursos de formação de professores, com foco no processo de ensino-aprendizagem. Nas décadas de 1960 e 1970, há influência dos Estados Unidos e uma abordagem tecnicista na Didática. Finalmente, na década de 1980,
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escolamarcaocampos
O documento discute as reformas educacionais no Brasil e Espanha no contexto do neoliberalismo. Apresenta como as políticas de descentralização, privatização e ênfase no credencialismo e excelência competitiva influenciam negativamente o trabalho dos professores e a educação como um todo. Argumenta que é necessário desenvolver alternativas democráticas que valorizem a participação dos estudantes e famílias.
O documento descreve o sistema de ensino superior do Brasil, desde seu surgimento até a configuração atual. A educação superior surgiu no início do século XIX e foi se expandindo ao longo dos séculos, com a criação de novas universidades públicas e privadas. Atualmente, o sistema é complexo e diversificado, dividido entre instituições públicas (federais, estaduais e municipais) e privadas (comunitárias, confessionais, filantrópicas e particulares).
A avaliação da_escola_pública_-_entre_qualidade_do_mercado_e_a_qualidade_soci...VIRGÍLIO ALBERTO S. PINTO
Este documento discute a avaliação da educação pública brasileira e o conceito de qualidade da educação no contexto da reforma educacional influenciada pelo neoliberalismo. A avaliação da escola pública passou a considerar indicadores de desempenho dos alunos e professores influenciados por conceitos econômicos de eficiência e eficácia. Questiona-se que tipo de qualidade educacional interessa aos organismos internacionais e se atende às necessidades dos alunos e professores das escolas públicas.
O documento discute dois programas brasileiros de gestão escolar financiados internacionalmente: o Pró-Qualidade em Minas Gerais e o Fundescola. O Pró-Qualidade visava melhorar o desempenho escolar através de planejamento estratégico, formação de professores e recursos didáticos. Ele incluía o Plano de Desenvolvimento da Escola e projetos de inovação educacional, porém não estabeleceu um processo crítico sobre a realidade escolar. O Fundescola foi influenciado pelos resultados do Pró-Qual
O documento descreve a descentralização e municipalização da educação no Brasil. A descentralização ocorreu na década de 1970 devido à crise financeira federal e foi ampliada na década de 1980 com a democratização. Isso deu mais autonomia para estados e municípios, que passaram a ter papéis prioritários no ensino fundamental e médio e na educação infantil, respectivamente.
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FORMAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA PARA PROFESSO...ProfessorPrincipiante
Este documento discute três pontos principais: 1) A expansão da educação superior no Brasil priorizou a certificação dos cursos em detrimento da qualificação pedagógica necessária; 2) Isso criou desafios para professores iniciantes sem formação didática; 3) É necessário melhorar a formação desses professores para elevar a qualidade do ensino superior, conforme exigido em documentos internacionais.
O documento discute as políticas educacionais e sua gestão ao longo das décadas de 1980 a 1990, quando organizações multilaterais como o Banco Mundial passaram a influenciar as políticas dos países periféricos. Também analisa como as reformas do Estado a partir da década de 1990 orientaram as políticas educacionais de acordo com as demandas do mercado capitalista globalizado. Por fim, aborda os desafios atuais em assegurar a democratização e a inclusão social na educação.
O documento discute o lugar das práticas pedagógicas na formação inicial de professores. Apresenta a importância dada às práticas pedagógicas pelas agências internacionais e como isso influenciou as reformas da formação docente no Brasil e em outros países. Também analisa os desafios atuais da formação de professores, como a responsabilização individual por sua formação contínua e a avaliação com impacto nos salários.
O documento discute a descentralização e municipalização da educação no Brasil. A descentralização ocorreu na década de 1970 devido à crise financeira federal e foi ampliada na década de 1980 com a democratização. Isso deu mais autonomia para estados e municípios, que passaram a ter responsabilidades prioritárias sobre níveis de ensino como a educação infantil e fundamental. Leis posteriores reforçaram a participação das comunidades locais na gestão educacional.
A Escola e a Abordagem Comparada. Novas realidades e novos olharescatherineee
Este documento discute as transformações no campo da educação causadas pela globalização e integração europeia, levando a uma abordagem mais econômica e menos nacional das políticas educativas. Também critica a mercantilização da educação e a imposição de autonomia limitada aos professores pelos governos.
O estado da educacao num estado intervencionadoPedro Barreiros
Este documento discute o estado atual da educação em Portugal após a crise financeira de 2011 e as políticas de austeridade implementadas. Analisa como as reformas reduziram investimentos na educação pública e aumentaram desigualdades. Também critica a criação de mega-agrupamentos escolares que descoordenaram a pedagogia e burocratizaram a administração, além de promoverem uma gestão privada das escolas em detrimento da participação democrática.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia no Brasil: Legiti...Solange Soares
O documento discute como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia no Brasil legitimam um modelo mercantilista de educação, influenciado pelas mudanças no mundo do trabalho e pelas políticas dos organismos internacionais como o Banco Mundial. As DCNs enfatizam resultados e produção, reduzindo a formação docente a aspectos técnicos e eficiência em detrimento da autonomia universitária e da formação crítica dos professores.
A estrutura e o funcionamento do ensino superior no brasilisraelfaifa
O documento descreve a estrutura e funcionamento do ensino superior no Brasil. Apresenta os princípios constitucionais da educação brasileira e a organização dos sistemas de ensino. Detalha também a tipologia das instituições de educação superior no país, incluindo universidades, universidades especializadas, centros universitários, faculdades integradas e outros.
O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para...cefaidreguaianases
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem suas origens nas políticas educacionais do Banco Mundial e na Declaração de Jomtien de 1990, que promovem uma escola focada em missões sociais em vez de aprendizagem. As políticas brasileiras subsequentes refletiram essas orientações internacionais, contribuindo para o declínio da escola pública.
Intolerancia religiosa em salvador da bahiaIgor Bulhões
Este documento discute a intolerância religiosa entre as igrejas neopentecostais e as religiões de matriz africana em Salvador da Bahia. As igrejas neopentecostais, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus, acusam as religiões africanas como Candomblé de bruxaria e demonolatria, atualizando uma "cruzada contra o diabo". Isso leva a atos de discriminação contra os adeptos das religiões africanas.
Este livro apresenta a experiência do Programa Residência Agrária, um programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário que oferece estágios para estudantes universitários em assentamentos rurais. O programa teve início em 2008 e busca promover o diálogo entre universidades, movimentos sociais e assentados rurais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável destas áreas.
O documento critica aqueles que negam o conhecimento à juventude e exploram o povo para benefício próprio. Defende que a juventude deve se unir e lutar contra a opressão por meio da revolução, a fim de construir uma sociedade justa e igualitária.
O poema descreve a vida como uma jaula na qual todos estão presos e da qual não podem escapar. Apesar das dificuldades e armadilhas do mundo, as pessoas precisam continuar vivendo e lutando para sobreviver e cuidar de suas famílias. O poema também aponta para as desigualdades sociais, com alguns tendo muito mais do que precisam enquanto outros mal conseguem se alimentar.
Na primeira noite, alguém roubou uma flor do jardim e nada foi dito. Na segunda noite, pisaram nas flores, mataram o cão e ainda assim nada foi dito. Até que um dia, o mais frágil entrou sozinho, roubou a luz e arrancou a voz da garganta, e nada continuou a ser dito.
Este documento discute agitação e propaganda no processo de transformação social. Explica que agitação e propaganda são táticas utilizadas para agitar as massas, denunciar e fomentar indignação, visando a politização e a luta de classes. Detalha origens históricas destas táticas na Rússia pré-revolucionária e em outros países, e discute objetivos, meios, instrumentos e formas utilizados, bem como sua relação com processos revolucionários.
1) O documento discute os desafios do desenvolvimento nos assentamentos de reforma agrária na Bahia, com base em uma pesquisa realizada pelo INCRA em 2010.
2) A pesquisa revelou grandes déficits de infraestrutura e acesso a crédito nos assentamentos brasileiros. Na Bahia, as famílias assentadas tinham baixa renda agropecuária e produção, apesar de situação relativamente melhor de infraestrutura.
3) Fatores como clima, IDH e idade dos assentamentos não explicam so
1) O documento discute a inserção da questão agrária nas estratégias de desenvolvimento do Brasil.
2) Analisa como o desenvolvimentismo histórico do país não abordou adequadamente a questão agrária e a necessidade de uma reforma crítica.
3) Reflete sobre debates recentes em torno da reforma agrária e sua importância para o tipo de desenvolvimento que o Brasil deseja alcançar.
[1] This thesis examines the institutionalization of agronomy as a scientific field in Bahia, Brazil between 1832-1911.
[2] It analyzes how agronomy was constructed as a project through institutions like the Society of Agriculture, Commerce and Industry of Bahia Province and the Imperial Bahian Institute of Agriculture.
[3] It also examines agronomy as an action through the Bahia Agricultural School, the Department of Agriculture of Bahia, and the Bahia Society of Agriculture, seeking to reconstruct the practices and representations of social groups involved, especially agronomists.
Este documento analisa a criação e atuação da Escola Agrícola da Bahia entre 1877 e 1930. A escola formou os primeiros profissionais de nível superior em agricultura no Brasil e contribuiu para a institucionalização da agronomia. Sua criação esteve ligada aos esforços das elites do Recôncavo Baiano para promover o desenvolvimento da agricultura na região através do uso da ciência.
O documento descreve como a agricultura na Região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul mudou com o uso intensivo de tratores, adubos e agrotóxicos, deixando os pequenos agricultores vulneráveis. Ele também discute técnicas para tornar a agricultura mais sustentável e independente de insumos, como plantio em curvas de nível e adubação verde.
La crisis del sistema de representación política en Ecuador, que degeneró en un representativismo político personalista, combinada con una concentración creciente del poder en el Ejecutivo, han dado lugar a una democracia caudillista. Los movimientos sociales que protagonizaron conflictos en las décadas de 1980 y 1990 se han desmovilizado parcialmente debido a su conversión en fuerzas políticas, su cooptación por los gobiernos o el agotamiento de sus reivindicaciones. Este fenómeno refleja la penetración del mercado en la política que ha privat
El documento critica la idea de que el libre comercio siempre beneficia a todos, señalando que esta idea es más cercana a una religión que a la ciencia. Argumenta que una liberalización comercial extrema entre economías con grandes diferencias en productividad probablemente destruirá la base productiva de los países menos desarrollados y aumentará el desempleo y la reprimarización de sus economías. Finalmente, sugiere que los países en desarrollo deben integrarse inteligentemente a la globalización buscando criterios de equidad que compensen sus menores n
Este documento apresenta um estudo sobre o impacto da cooperação ecumênica no apoio às comunidades quilombolas no Brasil de 1996 a 2009. O estudo analisa cinco casos de comunidades quilombolas e identifica os principais impactos da cooperação, incluindo a afirmação da identidade quilombola, o direito à terra e território, a organização do movimento quilombola, a incidência em políticas governamentais e o acesso a serviços. O estudo também reflete sobre as contribuições das organizações da Aliança ACT e a sust
O documento descreve o movimento estudantil na Escola Agronômica da Bahia entre as décadas de 1960 e 1970, com foco na trajetória de Eudaldo Gomes da Silva. O movimento estudantil passou por três fases: inicialmente liderado por membros da Frente Nacionalista, depois por estudantes como Eudaldo que se engajaram na política após 1964, e finalmente uma retomada na luta na década de 1970 com foco na anistia política. Eudaldo abandonou seus estudos para se juntar à luta armada e foi
Nota de solidariedade aos estudantes de cundinamarcaIgor Bulhões
A Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil declara solidariedade aos estudantes de engenharia agronômica da Universidade de Cundinamarca na Colômbia, cujo curso corre o risco de fechar devido ao Ministério da Educação colombiano impedir novas matrículas. A FEAB defende a educação pública, gratuita e de qualidade como um direito do povo e exige que o governo colombiano zele pela qualidade da educação pública e não penalize os estudantes de agronomia.
O documento descreve a criação do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura e da Escola Agrícola da Bahia no século XIX. A escola foi fundada para formar operários agrícolas e engenheiros agrônomos, visando modernizar a agricultura e resolver problemas da economia açucareira, como falta de mão-de-obra e tecnologia atrasada. No entanto, o curso para operários enfrentou dificuldades e teve pouca adesão, enquanto o curso superior formou várias turmas de engenhe
Tese a formacao de saberes profissionais da agronomia em contexto de atuacaoIgor Bulhões
O documento descreve uma tese de doutorado sobre a formação de saberes de profissionais da agronomia que atuam junto à agricultura familiar. O estudo identificou novos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos pelos engenheiros agrônomos ao aplicarem seus conhecimentos universitários na realidade dos agricultores. As condições que levaram ao desenvolvimento desses saberes incluem a atuação em realidades complexas e imprevisíveis.
Este documento discute a formação do engenheiro agrônomo no Brasil. Analisa a evolução histórica da agricultura e do meio rural brasileiro, identificando as novas demandas deste setor. Questiona se a formação atual do engenheiro agrônomo está preparando-o para atender estas demandas. Defende que é necessário repensar a formação de forma pedagógica e política, incorporando os avanços das ciências da educação.
1. 86
ENSAIO
O Banco Mundial e a educação superior brasileira na
primeira década do novo século
Kátia Regina de Souza Lima
Universidade Federal Fluminense (UFF)
O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo século
Resumo: O artigo analisa as políticas promovidas pelo Banco Mundial para a educação superior dos países periféricos nos anos 1990
e na primeira década do novo século. Considera que as diretrizes centrais destas políticas (diversificação das instituições de ensino
superior, dos cursos e das fontes de financiamento) foram implementadas no Brasil pelo governo Luís Inácio Lula da Silva através do
empresariamento da educação superior, das parcerias público-privadas na educação superior e dos contratos de gestão. Este processo
resultou na desconstrução da educação pública brasileira como um direito social e na estruturação de um tipo de universidade adequada
a atual etapa de acumulação do capital, particularmente em um país capitalista dependente como o Brasil.
Palavras-chave: Organismos internacionais. Educação superior. Universidades brasileiras.
The World Bank and Brazilian Higher Education in the First Decade of the New Century
Abstract: This article analyzes higher education policies promoted by the World Bank in peripheral countries in the 1990s and the first
decade of the new century. It found that the central guidelines of these policies (diversification of institutions of higher education,
schools and financing sources) were implemented in Brazil by the government of President Luís Inácio Lula da Silva. Higher education
has been treated as a business and placed in the hands of public-private partnerships in higher education through management contracts.
This process has led to the deconstruction of Brazilian public education as a social right and to the formation of a type of university
suitable to the current phase of capital accumulation, particularly in a dependent capitalist country such as Brazil.
Key words: International agencies. Higher education. Brazilian universities.
Recebido em 07.06.2010. Aprovado em 20.01.2011.
R. Katál., Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 86-94, jan./jun. 2011
2. O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo século 87
Introdução mente ligadas à produção econômica e também no
campo dos direitos sociais, conquistados pelas lutas
O presente artigo tem como objetivo analisar as históricas da classe trabalhadora, o que gerou um
políticas promovidas pelo Banco Mundial (BM) e aprofundamento da mercantilização da educação,
como estas políticas interferiram na educação supe- particularmente da educação superior. Essa amplia-
rior brasileira da metade da década de 1990 a pri- ção foi realizada através de dois movimentos: a) a
meira década do novo século. Neste período, os go- expansão das instituições privadas, através da
vernos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio liberalização dos “serviços educacionais”; b) a
Lula da Silva, em absoluta consonância com as polí- privatização interna das universidades públicas, atra-
ticas do BM, operaram um conjunto de reformulações vés das fundações de direito privado, das cobranças
na política de educação superior a partir de dois ei- de taxas e mensalidades pelos cursos pagos e do es-
xos centrais: a diversificação das instituições de en- tabelecimento de parcerias entre as universidades
sino superior (IES) e dos cursos e a diversificação públicas e as empresas, redirecionando as atividades
das suas fontes de financiamento1. de ensino, pesquisa e extensão.
No primeiro item, analisaremos quatro dos princi- Estes dois elementos estavam presentes no docu-
pais documentos elaborados pelo BM neste período, mento La enseñanza superior – las lecciones deri-
buscando apreender as diretrizes da reformulação do vadas de la experiencia, publicado em 1994 pelo BM
Estado e da educação superior difundidas para os no qual foram apresentadas quatro estratégias para a
países periféricos2, especialmente o deslocamento reforma da educação superior na América Latina, Ásia
efetuado pelo Banco: da concepção de “educação e Caribe. A primeira previa a diversificação das insti-
superior” para “educação terciária”. tuições de ensino superior e dos cursos, sob o pressu-
A seguir, no item dois, apresentaremos as princi- posto da necessidade de existência de universidades
pais ações conduzidas pelo governo Lula da Silva, públicas, privadas e de instituições não universitárias,
demonstrando que essas ações estavam em confor- incluindo os cursos politécnicos, os cursos de curta
midade com a política do BM para a “educação duração, os ciclos e o ensino a distância.
terciária”, particularmente no que se refere: a) ao A diversificação das fontes de financiamento das
estímulo ao empresariamento da educação superior; universidades públicas apresentou-se como a segun-
b) à ampliação da privatização interna das universi- da estratégia. Para tanto, o BM defendeu a necessi-
dades públicas e c) ao estabelecimento de contratos dade de cobrança de matrículas e mensalidades para
de gestão que alteram o financiamento e as diretri- os estudantes; o corte de verbas públicas para as
zes político-pedagógicas das universidades públicas, atividades consideradas “não relacionadas com a
especialmente das universidades federais. educação” (alojamento/moradia estudantil e alimen-
O artigo indica, por fim, como este intenso processo tação/bandejão); assim como a utilização de verbas
de reformulação da educação superior brasileira efeti- privadas advindas de doações de empresas e das
va a desconstrução da educação pública brasileira como associações dos ex-alunos, dos cursos de curta du-
um direito social. O direito à educação é reconfigurado ração, dos cursos pagos e da venda de “serviços edu-
por meio da privatização em larga escala; do repasse cacionais”, como consultorias e pesquisas. Esses “ser-
(direto e indireto) dos recursos públicos ao setor priva- viços” deveriam ser administrados através de con-
do, além de adoção da lógica empresarial como modelo vênios firmados entre as universidades públicas e as
de gestão nas instituições educacionais públicas, privile- empresas, mediados pelas fundações de direito pri-
giando a relação custo-benefício, a eficácia e a qualida- vado, concebidas como estruturas administrativamen-
de medidas pela relação com o mercado; de que são te mais flexíveis (BANCO MUNDIAL, 1994).
importantes referências, a certificação e a fragmenta- A terceira estratégia definiu as funções do Esta-
ção do ensino e dos conhecimentos; o aligeiramento da do no sentido de construir um novo arcabouço políti-
formação profissional e a intensificação do trabalho co e jurídico que viabilizasse a implantação das dire-
docente. Um processo de reformulação que configurou trizes privatizantes da educação. Por fim, a quarta
a educação como um campo de exploração lucrativa estratégia, implantação de uma política de “qualifica-
para o capital em crise e aprofundou sua função políti- ção” do ensino superior era concebida a partir do
ca, econômica e ideo-cultural de reprodução da con- eficiente atendimento aos setores privados:
cepção burguesa de mundo.
Las instituciones a cargo de los programas
avanzados de enseñanza e investigación deberían
O Banco Mundial e a educação superior na contar con la orientación de representantes de los
década de 1990 e no início do novo século sectores productivos. La participación de los re-
presentantes del sector privado en los consejos de
Ao longo da década de 1990, desencadeou-se uma administración de las instituciones de enseñanza
ampliação do espaço privado nas atividades direta- superior, públicas y privadas, puede contribuir a
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3. 88 Kátia Regina de Souza Lima
asegurar la pertinencia de los programas privatização dos serviços públicos, incluindo a edu-
académicos (BANCO MUNDIAL, 1994, p. 79). cação e, especialmente, a educação superior.
Em 1999, o BM lança outro documento Estraté-
Em 1997, o BM lançou um importante documento gia para o setor educacional – documento estra-
que tratava, especificamente, da reformulação do pa- tégico do Banco Mundial: a educação na Améri-
pel do Estado nos países periféricos. Diferente da con- ca Latina e Caribe contendo avaliações quanto à
cepção presente nos documentos datados do início da educação na região durante a década de 1990 e as
década de 1990, o BM elaborou um conjunto de refle- diretrizes a serem implementadas no século 21. No-
xões em relação ao fenômeno que identificava como vamente, o BM reforçou o papel da educação como
um “distanciamento entre o Estado e o povo”, gerado estratégia de “alívio à pobreza”3 articulado à amplia-
pela lógica do Estado mínimo e do mercado como gestor ção do setor privado neste nível de ensino. O centro
da vida social, iniciando um processo de difusão de um desta política estava expresso na segurança do capi-
conjunto de noções que reivindicavam a construção tal para atravessar, conquistar e submeter países e
de um “estado mais próximo do povo”, um “estado em regiões a mundialização financeira (CHESNAIS, 1999);
um mundo em transformação”, temática específica do na atualização da força de trabalho para responder
Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial ela- às novas demandas da divisão internacional do tra-
borado pelo BM em 1997. balho e no aprofundamento da privatização de seto-
O núcleo central do Relatório de 1997 se referia res estratégicos dos países periféricos, como ener-
à defesa de que “o Estado é fundamental para o pro- gia, telecomunicações e educação.
cesso de desenvolvimento Nos últimos anos, elemen-
econômico e social, porém tos de continuidade e novas
não enquanto agente direto do O reordenamento do papel do expressões vêm à tona no que
crescimento, mas sim como tange a abertura do “setor edu-
um sócio, elemento catalisa- Estado, eixo norteador da cacional” como opção de in-
dor e impulsionador deste pro- vestimentos de grupos priva-
cesso” (BANCO MUNDIAL, política do BM para a periferia dos. O elemento de continui-
1997, p. 2). Criticando o mo- dade é garantido pelo reforço
nopólio estatal dos serviços do capitalismo, consolidou, ao à concepção de educação
de infraestrutura e dos servi- como instrumento de prepara-
ços sociais, o BM defendeu
longo da década de 1990 e no ção da força de trabalho para
o papel do Estado: a) em início do novo século, um o mercado e também de domi-
ações que promovam a segu- nação ideológica através da
rança pública (do combate à intenso processo de visão burguesa de mundo. O
violência às parcerias com os elemento de novidade é o cres-
empresários e trabalhadores privatização dos serviços cente empresariamento da edu-
no financiamento do sistema cação (NEVES, 2002), operado
de seguridade social); b) na públicos, incluindo a educação pelo BM em articulação com
elaboração de uma regula- a Organização Mundial do Co-
mentação eficaz que aprovei- e, especialmente, a educação mércio (OMC) a partir de três
te as “forças do mercado” em aspectos importantes.
benefício dos “bens públicos”,
superior. O primeiro diz respeito
estimulando as parcerias pú- à “globalização” crescente
blico-privadas; c) no incenti- dos sistemas educacionais na
vo à política industrial, inclusive com subvenções América Latina; sendo cada vez mais significativos,
para o setor privado; d) na gestão eficaz da na região, os incentivos para que universidades pú-
privatização das empresas estatais; e) no estímulo blicas e privadas associem-se às universidades/insti-
a maior “competência” no interior da administração tuições dos países centrais. Essa “globalização” dos
pública, através de um sistema de contratação por sistemas educacionais ocorre via formação de par-
mérito e de avaliação por produtividade e f) na for- cerias entre empresas educacionais com sede nos
mulação de políticas que viabilizassem a participa- Estados Unidos e Europa, além de polos espalhados
ção dos empresários, dos sindicatos e dos usuários por várias regiões de interesse do capital. Estas par-
na supervisão dos serviços da administração públi- cerias viabilizam a venda de modelos pedagógicos, a
ca (BANCO MUNDIAL, 1997). comercialização de programas de ensino e de livros
O reordenamento do papel do Estado, eixo didáticos, especialmente para a formação e treina-
norteador da política do BM para a periferia do capi- mento de professores em serviço, objetivando a con-
talismo, consolidou, ao longo da década de 1990 e no solidação de um caldo ideológico e político que legiti-
início do novo século, um intenso processo de me e reproduza a lógica hegemônica4.
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4. O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo século 89
O segundo refere-se à constituição das universi- recientemente, en Europa Oriental y África
dades corporativas implementadas pelas empresas subsahariana, esta tendencia se ha visto intensifica-
para formação e (re)qualificação dos trabalhadores, da por el ‘rápido crecimiento en el número y tamaño
em seus locais de trabalho e com um conhecimento de las instituciones privadas de educación terciária’
dirigido para os seus interesses imediatos. (BANCO MUNDIAL, 2002, p. 69, grifos nossos).
O terceiro se expressa no incentivo ao investi-
mento no ensino a distância, impulsionado pelas ino- Nos marcos do “alargamento/intensificação” da
vações tecnológicas, através da venda de pacotes política de diversificação das IES e dos cursos e das
tecnológicos e/ou implantação de universidades vir- fontes de financiamento da educação superior, opera-
tuais, parceiras de universidades estadunidenses e da pela concepção de “educação terciária”, defendida
europeias. Neste projeto, estão articuladas as em- e difundida pelo BM, é que será implementada,no Bra-
presas dos países centrais, principalmente a IBM, a sil, uma intensa reformulação da educação superior.
Microsoft e as empresas da mídia, como Time Warner
e os organismos internacionais.
Uma importante referência desta intensificação da A Reformulação da educação superior bra-
mercantilização da educação superior no início do novo sileira na primeira década do novo século
século está expressa no documento do BM intitulado
Construir sociedades de conocimiento: nuevos Essa intensa reformulação da educação superior
desafíos para la educación terciaria, publicado em em nosso país ocorre a partir de um conjunto de leis,
2002. Este documento operou um importante desloca- decretos e medidas provisórias6, como:
mento da concepção de “educação superior” para “edu- a) o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
cação terciária”. Esse deslocamento estava inscrito na Superior (Sinaes), Lei n. 10.861/2004;
concepção do BM de que estamos na “sociedade do b) o Decreto n. 5.205/2004, que regulamenta as
conhecimento”, na medida em que este se constituiu parcerias entre as universidades federais e as
como fator primário da produção na economia mundi- fundações de direito privado, viabilizando a
al5. Neste sentido, o BM reivindicou o aprofundamento captação de recursos privados para financiar
da diversificação das instituições de ensino superior e as atividades acadêmicas;
dos cursos e das fontes de financiamento, considerando c) a Lei de Inovação Tecnológica n. 10.973/2004,
que os governos dos países periféricos que trata do estabelecimento de parcerias en-
tre universidades públicas e empresas;
Incrementen la diversificación institucional (aumen- d) o Projeto de Lei n. 3.627/2004, que institui o
to del número de instituciones no universitarias y Sistema Especial de Reserva de Vagas;
privadas) para ampliar la cobertura sobre una base e) os projetos de leis e decretos que tratam da
financiera viable y para establecer un marco de reformulação da educação profissional e
formación continua con múltiples puntos de acceso tecnológica;
y gran variedad de itinerarios formativos (BANCO f) o Projeto de Parceria Público-Privada (PPP),
MUNDIAL, 2002, p. 27). Lei n. 11.079/2004, que abrange um vasto con-
junto de atividades governamentais;
Este deslocamento evidenciou que a diversifica- g) o Programa Universidade para Todos (ProUni),
ção, eixo norteador das políticas do BM ao longo da Lei n. 11.096/2005, que trata de “generosa”
década de 1990, ganhou nova racionalidade, na me- ampliação de isenção fiscal para as institui-
dida em que qualquer curso “pós-médio” (público ou ções privadas de ensino superior;
privado) era considerado de nível “terciário”, seja h) o Projeto de Lei n. 7.200/2006, que trata da
através da emissão de diplomas, certificados ou ates- Reforma da Educação Superior e se encontra
tados de aproveitamento. no Congresso Nacional;
i) a política de educação superior a distância,
En los pasados dos decenios, muchos países han especialmente a partir da criação da Universi-
experimentado una extraordinaria diversificación en dade Aberta do Brasil, Decretos n. 5.800/2006
sus sectores de educación terciaria. La aparición de e 5.622/2005;
diversas instituciones nuevas paralelas a las univer- j) o Programa de Apoio a Planos de
sidades tradicionales – ‘institutos técnicos para Reestruturação e Expansão das Universida-
estudios de corta duración, community colleges, des Federais (Reuni), Decreto n. 6.096/2007,
politécnicos, centros de educación terciaria popular e o Banco de Professor-Equivalente;
con programas bienales, centros de enseñanza a dis- k) o “pacote da autonomia”, lançado em 2010 e
tancia y universidades abiertas’ – ha creado nuevas composto pela Medida Provisória 495/2010 e
oportunidades para satisfacer la demanda social pelos Decretos n. 7.232, 7.233 e 7.234/2010.
creciente. En América Latina, Asia y, más Esse “pacote” amplia a ação das fundações
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5. 90 Kátia Regina de Souza Lima
de direito privado nas universidades federais; Em relação ao segundo mecanismo (privatização
retira das universidades a definição dos proje- interna das IES públicas), o governo Cardoso realizou
tos acadêmicos a serem financiados, transfe- um profundo reordenamento interno das universida-
rindo essa prerrogativa para as fundações de des públicas, particularmente as federais. Esse pro-
direito privado; legaliza a quebra do regime de cesso ocorreu através de um arcabouço jurídico que
trabalho de Dedicação Exclusiva (DE); não permitiu: a venda de “serviços educacionais”, como os
resolve a falta de técnico-administrativos, cri- cursos pagos, especialmente os cursos de pós-gradua-
ando somente um mecanismo de realocação ção lato sensu; o estabelecimento de parcerias entre
de vagas entre as instituições federais de en- as universidades federais e as empresas para realiza-
sino superior (IFES); cria as condições para a ção de consultorias e assessorias viabilizadas pelas
diferenciação dos orçamentos das IFES, de fundações de direito privado; a concepção de política
acordo com índices de produtividade, intensi- de extensão universitária como venda de cursos de
ficando ainda mais o trabalho docente e, por curta duração; a criação de mestrados profis-
fim, cria o Programa Nacional de Assistência sionalizantes, em parcerias com empresas públicas e
Estudantil (Pnaes), sem deixar claro de onde privadas, considerados como cursos autofinanciáveis,
sairão os recursos financeiros para realização isto é, cursos pagos, entre outros mecanismos internos
do Programa e de privatização, analisados por vários pesquisadores
l) a Medida Provisória n. 520, de 31 de dezem- (SGUISSARD; SILVA JR., 1999; SILVA JR., 2002; MAN-
bro de 2010, que autoriza a criação da Empre- CEBO, 2004; LIMA, 2007).
sa Brasileira de Serviços Hospitalares. Em- Essa lógica não será alterada no governo Lula da
bora estatal e vinculada ao Ministério da Edu- Silva e a quantidade de leis, decretos e medidas pro-
cação (MEC), a nova entidade terá personali- visórias comprova a prioridade em relação à
dade jurídica de direito privado, flexibilizando reformulação da educação superior, conduzida, a par-
a contratação de trabalhadores dos hospitais tir de 2003, seja pela regulamentação das parcerias
universitários. entre as universidades federais e as fundações de
Este vasto conjunto de ações pode ser agrupado direito privado, seja pela possibilidade de cobrança
em quatro nucleações básicas: 1) o fortalecimento de cursos e venda de “serviços educacionais” pelas
do empresariamento da educação superior; 2) a IES públicas, seja pela Lei de Inovação Tecnológica,
implementação das parcerias público-privadas na que viabiliza o trabalho docente nas empresas priva-
educação superior; 3) a operacionalização dos con- das e a ação destas empresas nas IES públicas, ou
tratos de gestão, eixos condutores da reforma pelo aumento efetivo do número de IES privadas.
neoliberal do Estado brasileiro, de Bresser-Cardoso O estímulo à privatização da educação superior
a Paulo Bernardo-Lula da Silva e 4) a garantia a e das “instituições de ensino” (centros universitári-
coesão social em torno das reformas estruturais rea- os e faculdades isoladas) não será, portanto, altera-
lizadas pelos governos Cardoso e Lula da Silva. do no governo Lula da Silva, conforme demonstram
O fortalecimento do empresariamento da educa- os dados do Censo da Educação Superior de 2008.
ção superior ocorreu por diversas ações: pelo aumen- Se em 2002 (final do governo Cardoso) do total de
to do número de IES privadas e pela privatização in- 1.637 IES, 195 eram públicas e 1.442, privadas, em
terna das universidades públicas. Segundo informa- 2008, do total de 2.251 IES, 235 eram públicas e
ções, disponibilizadas no Censo 2002, ao final do go- 2.016 eram IES privadas. Em relação à organiza-
verno Cardoso, o ingresso em IES públicas somava ção acadêmica, em 2002 o número de instituições
320.354, enquanto nas IES privadas somava 1.090.854 estava assim distribuído: de 1.637 IES, 162 eram
(BRASIL, 2002). Caracterizando um acesso via diver- universidades, 77 centros universitários e 1.398 fa-
sificação das IES, direcionado especialmente às IES culdades isoladas. Em 2008, de 2.252 IES, 183 eram
privadas não universitárias e que “não” precisam, por universidades, 124 centros universitários e 1.945
determinação legal, implementar políticas de pesquisa eram faculdades isoladas (BRASIL, 2008). Ainda que
e extensão. Esta expansão via instituições privadas de apresentasse alterações em relação ao número de
ensino é identificada nos seguintes termos por Olivei- IES públicas, especialmente em relação às univer-
ra, Dourado e Amaral (2006, p. 16): sidades, permaneceu a execução da política do BM:
diversificação das IES e dos cursos e das suas fon-
Dados do MEC/Inep/Seec, do Censo das Institui- tes de financiamento.
ções de Ensino Superior de 2002, mostram que o A intensificação da privatização da educação su-
sistema possui 1.637 instituições; dessas, 162 (9,9%) perior é visível quando analisamos os dados referen-
são universidades, 77 (4,7%) são centros universi- tes à criação dos Cursos de Graduação em Serviço
tários, 105 (6,4%) são faculdades integradas, 1.240 Social (tabela 1) no primeiro governo Lula da Silva
(75,7%) são faculdades, escolas e institutos e 53 elencados nos estudos de Pereira (2007).
(3,2%) são centros de educação tecnológica.
R. Katál., Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 86-94, jan./jun. 2011
6. O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo século 91
Tabela 1 – Criação dos Cursos de Graduação em Serviço Social no Brasil
Período Privado % Público % Total
1930-1994 47 63,5 27 36,5 74
1995-2002 44 89,8 05 10,2 49
2003-2006 122 94,6 07 5,4 129
Total 213 84,5 39 15,5 252
Fonte: tabela elaborada pela autora, com base nos dados do INEP (BRASIL, 2007) e da pesquisa de Pereira (2007).
Tabela 2 – Cursos de Serviço Social distribuídos segundo natureza jurídica e organização
acadêmica
Organização acadêmica IES públicas % IES privadas %
IES universitárias 10 83,3 57 38,5
IES não universitárias 02 16,7 91 61,5
Total 12 100,0 148 100,0
Fonte: tabela organizada por Pereira (2007).
Segundo Pereira (2007, p. 2), “até abril de 2008, Com a Lei de Incentivo Fiscal à Pesquisa, as uni-
existiam no Brasil 286 cursos de Serviço Social. Da versidades enviarão projetos desenvolvidos em
totalidade dos cursos de Serviço Social existentes no seus campi a uma comissão tripartite, formada pe-
país, 160 (55,9%) foram autorizados a funcionar a partir los ministérios da Educação, Indústria e Comércio
do ano de 2003”. Destaca que esta “explosão” de novos e Ciência e Tecnologia. Os projetos aprovados fa-
cursos “privados” em Serviço Social ocorreu, nesse rão parte de um catálogo que será distribuído à
período, em instituições não universitárias, restritas às iniciativa privada. As empresas que se interessa-
atividades de ensino, conforme os dados da tabela 2. rem por projetos do catálogo poderão doar entre
Os estudos da autora demonstram que dos 160 17% e 85% do valor do plano – e terão essa doação
Cursos de Serviço Social criados no referido período, abatida de impostos (Imposto de Renda e Contri-
12 estão em IES públicas e 148 em IES privadas. buição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL). Essa
Desses 148 Cursos em IES privadas, 57 estão em IES porcentagem doada será convertida para a univer-
universitárias e 91 em IES não universitárias. Estes sidade em participação na propriedade intelectual
dados revelam que no período acima indicado foi do projeto, e o que faltar para 100% vai se tornar
mantida a política de ampliação do número de IES/ propriedade intelectual da empresa. Por exemplo:
cursos privados e de estímulo a IES não universitárias para um projeto aprovado pela comissão tripartite
que não precisam realizar pesquisa e são caracteriza- no valor de R$ 100 mil, uma empresa doa R$ 75 mil,
das, em sua maioria, como “instituições de ensino”. 75% da patente será da universidade que gerou o
A segunda nucleação temática trata da projeto, e os outros 25% da propriedade intelectual
implementação das parcerias público-privadas (PPP) serão da empresa que doou os recursos.
na educação superior. As PPP serão expressas atra-
vés de várias ações realizadas pelo governo Lula da A terceira nucleação temática trata da
Silva, a contar da criação do ProUni, que garante operacionalização dos contratos de gestão, eixos con-
isenção fiscal para o setor privado em troca de “va- dutores da reforma neoliberal do Estado brasileiro, de
gas públicas” nas IES privadas7 até a Lei de Inova- Bresser-Cardoso a Paulo Bernardo-Lula da Silva.
ção Tecnológica, que viabiliza as parcerias entre as Uma referência importante e atual desta
IES públicas e as empresas. operacionalização é o Programa de Apoio a Planos de
No mesmo sentido de mercantilização do conhe- Reestruturação e Expansão das Universidades Fede-
cimento, em 2007, o MEC anunciou a Lei de Incen- rais (Reuni). O Reuni foi apresentado através de De-
tivo Fiscal à Pesquisa, Lei n. 11.487/2007 divulgada creto presidencial n. 6.096/2007 e tem como objetivos:
pela Capes (BRASIL, 2007, online) subordinando ain- aumentar o número de estudantes de graduação nas
da mais a pesquisa e os programas de pós-gradua- universidades federais; aumentar o número de alunos
ção à concepção mercadológica da educação e do por professor em cada sala de aula da graduação; di-
conhecimento: versificar as modalidades dos cursos de graduação,
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7. 92 Kátia Regina de Souza Lima
através da flexibilização dos currículos, da educação a A quarta nucleação temática expressa o objetivo
distância, da criação dos cursos de curta duração e das reformas e políticas da educação superior em
dos ciclos (básico e profissional); incentivar a criação curso no Brasil: a garantia da coesão social em torno
de um novo sistema de títulos; elevar a taxa de con- das reformas estruturais (previdênciária, tributária,
clusão dos cursos de graduação para 90% e estimular sindical e trabalhista), realizadas pelo governo Lula
a mobilidade estudantil entre as instituições de ensino. da Silva em absoluta consonância com as políticas
Tudo isto no prazo de cinco anos. dos organismos internacionais do capital. Nesse sen-
Para cada universidade federal que aderir a este tido, a desconstrução da educação superior pública
“termo de pactuação de metas”, ou seja, um contrato brasileira é apresentada como “democratização” do
de gestão com o MEC, o governo “promete” um acrés- acesso à educação para os segmentos mais
cimo de recursos limitado a vinte por cento das despe- pauperizados da população. O ProUni, o Fundo de
sas de custeio e pessoal. Entretanto, uma análise cui- Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
dadosa do parágrafo terceiro do artigo 3º e do artigo 7º (FIES), o ensino a distância, o projeto Escola na Fá-
do Decreto de criação do Reuni deixa claro em que brica, as “universidades” tecnológicas, os cursos
termos ocorrerá esta “expansão”, pois “o atendimento sequenciais, os cursos de curta duração e o Reuni
aos planos é condicionado à capacidade orçamentária constituem importantes referências da política de
e operacional do MEC” e “as despesas decorrentes ampliação de acesso à educação utilizada pelo Go-
deste processo devem estar circunscritas às dotações verno Federal para legitimar suas ações por intermé-
orçamentárias consignadas anualmente ao MEC”. dio de uma eficiente operação ideológica que as re-
A análise do Reuni evidencia de que forma e com veste de um ilusório verniz democrático-popular.
que conteúdo está ocorrendo a expansão do acesso
à educação superior. Trata-se do tripé: aligeiramento
da formação profissional (cursos de curta duração, A título de consideração final
ciclos, exame de proficiência, cursos a distância);
aprofundamento da intensificação do trabalho docen- A análise dos documentos do BM e das políticas
te (relação professor/aluno, ênfase das atividades executadas pelos governos Cardoso e Lula da Silva
acadêmicas no ensino de graduação) e pavimenta- demonstra que está em curso um intenso processo
ção do caminho para transformação das universida- de reforma neoliberal do Estado e da educação su-
des federais em “instituições de ensino terciário”, perior no Brasil. Não se trata de uma “imposição”
quebrando a indissociabilidade entre ensino, pesqui- dos organismos internacionais ou da subordinação do
sa e extensão e decretando, efetivamente, o fim da Brasil às determinações vindas “de fora”, ainda que
autonomia universitária, na medida em que a alocação o mecanismo das condicionalidades esteja presente
das verbas públicas está condicionada à adesão ao nos acordos firmados entre os governos brasileiros e
contrato de gestão/Reuni (LIMA, 2008). o BM, mas de um “compartilhamento” da concep-
A reestruturação e expansão operada pelo Reuni ção de educação como “ensino terciário”.
resulta, assim, na intensificação do trabalho docente O que se evidencia, na primeira década do século
em sua dupla face na graduação: o aumento do nú- 21, é a estruturação de um tipo de universidade ade-
mero de alunos em cada sala, somado ao aumento quada à atual etapa de acumulação do capital, parti-
do número de cursos e da relação professor/aluno, cularmente em um país capitalista dependente como
está conformando a figura do “professor do ensino o Brasil. Uma estruturação que transita da priva-
terciário”, aquele que – pela quantidade de trabalho tização direta, passando pelo novo modelo de gestão,
na graduação – não desenvolve ou desenvolve com introduzido pelo padrão gerencial e coroado com a
muitas limitações um projeto de pesquisa e/ou exten- quebra de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
são; um professor que não publica ou publica “pou- extensão e a mercantilização do conhecimento. Um
co” (segundo as exigências da Capes e do CNPq), processo que configurou a educação superior como
pois não tem tempo para escrever; que não participa um campo de exploração lucrativa para o capital em
de eventos científicos nacionais e/ou internacionais crise e aprofundou sua função política, econômica e
porque não tem verba pública disponibilizada para ideo-cultural de reprodução da concepção burguesa
garantir esta participação. É um processo difícil de de mundo.
ser rompido: o professor não é considerado “produti-
vo” porque está alocado na graduação, não atua em
programas de pós-graduação, não pesquisa e não Referências
publica. Ao mesmo tempo, ele não consegue sair do
papel de “professor do ensino terciário” na medida BANCO MUNDIAL. La enseñanza superior – Las
em que é avaliado como “improdutivo” pelos órgãos lecciones derivadas de la experiencia. Washington, 1994.
superiores das universidades (pró-reitorias) e/ou pe- Disponível em: <http://www.bancomundial.org.br>. Acesso
los órgãos de fomento8 (LIMA, 2010). em: 9 abr. 2010.
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CHESNAIS, F. Mundialização financeira e vulnerabilidade conceituação neoliberal. 232 p. Tese (Doutorado em Ciência
sistêmica. In: ______. (Coord.) A mundialização finan- Política) – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de
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LIMA, K. Contrarreforma na educação superior: de FHC
a Lula. São Paulo: Xamã, 2007. Notas
______. Reuni e banco de professor equivalente: novas 1 Uma análise cuidadosa dos documentos do BM demonstra
ofensivas da contrarreforma da educação superior brasileira que suas políticas não tratam da “educação” (ainda que este
no governo Lula da Silva. Revista Universidade e seja o termo utilizado), mas de um “ensino” massificado,
Sociedade, Brasília: ANDES/SN, n. 41, p. 69-78, 2008. concebido como transmissão de informações, treinamento,
instrução e capacitação, absolutamente desarticulado da
______. O novo rosto da educação superior pública. Re- pesquisa e da produção do conhecimento crítico e
vista Classe, Aduff/Seção Sindical, ano 2, n. 3, p. 18-24, referenciado nas lutas históricas da classe trabalhadora.
2010.
2 Utilizaremos neste artigo o conceito de países periféricos
MANCEBO, D. Reforma universitária: reflexões sobre a como contraposição à noção de “países em desen-
privatização e a mercantilização do conhecimento. 2004. volvimento” utilizada pelo BM, por considerarmos essa noção
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v25n88/ uma das importantes estratégias de ocultamento de um dos
a10v2588.pdf>. Acesso em: 4 maio 2009. elementos constitutivos do capitalismo: a lei desigual do
desenvolvimento da economia mundial.
R. Katál., Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 86-94, jan./jun. 2011
9. 94 Kátia Regina de Souza Lima
3 Para aprofundar a análise crítica sobre o uso da categoria
pobreza nas políticas do BM, consultar Ugá (2008).
4 Vale conferir a condução deste processo através do Acordo
de Bolonha. Indico especialmente os textos de Rosa (2007)
sobre o significado político e pedagógico deste “Acordo”.
5 Para aprofundar a análise crítica da noção “sociedade da
informação/conhecimento”, consultar Lima (2007).
6 Todos esses documentos relacionados, e os demais
indicados ao longo do texto (leis, decretos e medidas
provisórias) estão disponíveis em: <http://www.-
planalto.gov.br/legislação>.
7 Uma interessante análise sobre o significado do ProUni é
desenvolvida em Mancebo (2004a).
8 A outra face desta intensificação do trabalho docente ocorre
pelo “produtivismo acadêmico”: professores que além de
atuarem na graduação, atuam nos programas de pós-
graduação e têm “metas de produção” a serem atingidas,
como o número de livros, capítulos de livros, artigos,
participação em eventos nacionais e internacionais. O Reuni
opera a primeira face da intensificação acima indicada e as
políticas de pesquisa e pós-graduação operam a outra face
desta intensificação do trabalho docente. Uma importante
análise crítica da intensificação do trabalho docente,
implementada pelas políticas de pós-graduação e pesquisa é
realizada por Sguissard e Silva Jr. (2009).
Kátia Regina de Souza Lima
katiaslima@globo.com
Doutorado em Educação pela Universidade Federal
Fluminense (UFF)
Professora adjunta da Escola de Serviço Social e do
Programa de Pós-Graduação em Educação da UFF
UFF – Escola de Serviço Social e Programa de
Pós-Graduação em Educação
Campus do Gragoatá s/n
Blocos E 5° andar
Bairro São Domingos
Niterói – Rio de Janeiro
CEP: 24210-350
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