1. 97m a i o / 2 0 1 1 c r e s c e r
e Fernanda carpegiani
edição Thais Lazzeri
reportagem Bruna menegueço, cristiane rogerio
ideias para curtir ainda mais os nove meses e o pós-parto
FoTo:JamieGriLL/GeTTyimaGes
Tudo bem tomar remédios se as náuseas estiverem terríveis. Essa é a conclusão de uma re-
visão de estudos inglesa, que analisou dezenas de pesquisas e coloca fim à resistência de alguns médicos de medi-
car os enjoos. Cerca de 30% das grávidas sofrem de severas náuseas e vômitos e o mal-estar prolongado piora
muito a qualidade de vida da mulher, podendo até causar depressão, além de prejudicar a alimentação. “Se o caso
forgrave,conversecomomédicoetomeremédios.Elesnãooferecemriscosparaobebê,sócausamsonolênciana
mãe”, diz Thomaz Rafael Gollop, especialista em medicina fetal do Hospital Pérola Byington (SP). Os enjoos são
mais comuns no primeiro trimestre por conta do alto nível de hormônios, mas podem continuar. Evite ficar mais
de duas horas sem comer, alimente-se antes de escovar os dentes e prefira frutas ácidas, como laranja.
Chega de
enjoos
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2. pré-natal
9 8 c r e s c e r m a i o / 2 0 1 1
Mãe aos 40,
filhos mais saudáveis
Estresse na gravidez
e infecção na infância
Grávidas que enfrentaram situações difíceis, como a morte de
umparentepróximoouumdivórcio,têmmaischancesdeofilho
ter infecções no futuro. o estudo dinamarquês, em que foram
analisados dados de mais de 1,6 milhão de crianças, acompa-
nhadas desde quatro semanas até os 15 anos, mostrou que os
filhos daquelas que passaram por forte estresse na gravidez
eram71%maispropensosaterinfecções.umadasexplicações
é que a mulher, por estar em uma fase delicada, poderia adotar
hábitos ruins, como comer mal e fumar, prejudicando o desen-
volvimento do bebê. outra é que essas mesmas mulheres, no
afã de cuidar muito bem dos filhos, acabam protegendo-os tan-
toqueelesdeixamdeentraremcontatocommicro-organismos
e ficam mais suscetíveis a desenvolver alergias, por exemplo.
É isso mesmo. as mulheres que se tornam mães de-
pois dos 40 anos são ainda mais cuidadosas que as
mais jovens e, por conta disso, seus filhos são mais saudáveis,
mostrou um estudo britânico realizado com 38 mil crianças. eles
observaram que, até os 5 anos, os filhos dessas mulheres sofrem
menos acidentes, são internados menos vezes, e com doenças
menos graves, e ainda têm todas as vacinas em dia. as gestantes
com mais de 40 anos costumam colaborar bastante, realizando
todos os exames, comendo corretamente e seguindo as orien-
tações à risca.
fonte: renaTo marTins sanTana, oBsTeTra do seTor de medicina FeTaL
da Universidade FederaL de são PaULo
veGan”
“Não sou mais
Obesidade x Infertilidade
maisumarazãoparavocêestarcomopesoidealquandodecidir
engravidar.umapesquisafeitacom41milbritânicasgestantes
deapenasumbebêmostrouqueasobesastêmodobrodechan-
ces de abortar. o maior problema enfrentado foi a pré-eclâmp-
sia, que causa pressão alta e pode levar ao parto prematuro. se
você engravidou acima do peso, converse com seu obstetra e
faça acompanhamento com uma nutricionista.
a atriz natalie Portman – superbadalada este ano por ganhar o
oscar de melhor atriz com sua interpretação em Cisne Negro –
voltou aos holofotes ao declarar que deixou de ser vegan por es-
tar grávida. mas será que é mesmo preciso? não. a dieta vegan
(que exclui todos os tipos de carnes, leite e seus derivados) ou
vegetariana (não são consumidos carne de frango e de vaca) é
saudável e pode ser mantida, mas alguns cuidados precisam ser
tomados. o ideal é que a grávida aumente o consumo de proteí-
nasencontradasemgrãos,comosoja,eoconsumodefolhasver-
des-escura,ricasemcálcioeferro.Comoasdemaisgestantes,as
que têm uma dieta restrita também precisam de suplementação
de ácido fólico, ferro e cálcio, além de vitamina B12, importan-
te para o desenvolvimento neurológico e sanguíneo do bebê.
FoTo:1JeFFreymayer/GeTTyimaGes;2imaGesoUrce/GeTTyimaGes
fonte: ana BeaTriz BarreLLa, nUTricionisTa da rGnUTri consULToria nUTricionaL (sP)
fonte: edUardo cordioLi, GinecoLoGisTa e oBsTeTra do HosPiTaL aLBerT einsTein (sP)
1
2
no nosso
site antes
você viu
210PREgravida.indd 98 21/4/2011 00:32:03
3. pré-natal
1 0 0 c r e s c e r m a i o / 2 0 1 1
gravidez on Broadway
...qUe Grávidas
Têm cóLicas
É muito comum sentir incômodos
abdominais, e todos, do mais leve
ao que provoca muita dor, deve ser
informado ao médico. as causas
mais comuns são: as contrações
que o útero fazia todos os meses
para você menstruar permanecem
no início da gravidez, a expansão
que ele faz para acomodar o bebê
ou gases e a constipação intesti-
nal. esses são processos naturais
e não envolvem riscos. as cólicas
que você precisa se preocupar são
aquelas nas quais, além da dor, há
sangramento e uma dor intensa
abaixo do ventre, o que pode in-
dicar aborto até a 22ª semana ou
parto prematuro. não existe uma
fórmula mágica para preveni-las.
evite sobrecarregar o corpo, con-
trolando as atividades físicas; faça
uma dieta rica em líquidos e evite
alimentos fermentados, que cau-
sam gases.
fontes: Lilian de Paiva rodrigues, obstetra
da santa casa de são Paulo, e Teresa cristina
souza Barroso vieira, ginecologista e obstetra da
Universidade Federal de são Paulo
me contou...
ninguém
1
o Rio de janeiro vai receber mais um musical da Broadway,
mas esse vem com uma história que é bem, mas bem familiar.
Baby, O Musical, conta as aventuras de três casais “grávidos”:
o primeiro é formado por jovens universitários que levam
aquele susto; o segundo está na faixa dos 35 anos e deseja
aquela criança como nunca; e o último tem filhos já grandes
e é surpreendido pelo temporão. Confira a entrevista com
tadeu aguiar, produtor do musical, responsável pela versão
brasileira da peça e um dos atores.
Por que vocês acharam que a Peça faria sucesso
no Brasil? o espetáculo fala dessa magia de termos uma
nova vida em nossas vidas, desse sentimento maravilhoso
que é o de ser mãe, de ser pai, de ser filho, de estar ligado
a uma outra alma. além de ser embalado por uma música
deliciosa, Baby tem a nossa temperatura, a nossa paixão.
o Que os tRÊs Casais tÊm em Comum? em todos, a presen-
ça de um bebê em suas vidas os conduz a novos horizontes
e... o que eu acho lindo nessa aventura de ser pai e mãe, o
mundo se amplia.
É mais Para rir ou se emocionar? o espetáculo é pura
emoção. tenho absoluta certeza de que o espectador vai
abraçar e ser abraçado pela peça. sem dúvida, o público vai
se identificar, se emocionar, rolar de rir e sair da apresenta-
ção muito feliz!
BaBy de 13 de maio a 28 de agosto. quintas,
sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h.
Teatro João caetano (Praça Tiradentes, s/n,
centro). Preços: quintas e sextas, r$ 50,
sábados e domingos, r$ 70. Classificação:
livre. informações: (21) 2332-9257. depois, a
temporada segue em sP
no site
da crescer
Confira a
entrevista na
íntegra
Como ela Éa vida
quantos conselhos você já ouviu desde que descobriu que está grávida? e muitos,
acredite, vão tentar animá-la, como: “ele vai aprender a dormir logo”, e por aí vai... a
escritora norte-americana claudine Wolk, mãe de Joseph, 18 anos, casey, 13, e ally,
10, diz que, quando o primeiro filho nasceu, ficou chocada com a dificuldade que ser
mãe exigia. então, decidiu escrever sobre os desafios da sua nova função e, durante
12 anos, entrevistou centenas de mães (e alguns pais) para suas colunas publicadas
no blog help4newmoms.com/wordpress. em 2008, lançou um livro nos estados Unidos
com base nessa pesquisa e agora ele acaba de chegar ao Brasil com o título Vai Ficar
Mais Fácil... e Outras Mentiras que Contamos às Mães de Primeira Viagem (ed. novo
conceito, r$ 19,90). divirta-se com as dicas cheias de bom humor.
você encontra
dicas práticas
para vencer todos
os desafios e
curtir ainda mais
o seu bebê
2
FoTos:1cHrisryan/GeTyimaGes;2divULGação
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4. 102c r e s c e r m a i o / 2 0 1 1
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são Paulo, sP.
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colunista@
edglobo.com.br
dr.taBorda
resPoNde
Wladimir Taborda Médico ginecologista, obstetra e doutor em Medicina pela
Universidade Federal de São Paulo. É autor do livro “A Bíblia da Gravidez”
Foto:ricardocorrêa
especialmente do tipo de pele, derme e gordura
subcutânea. O aparecimento na gravidez ante-
rior sugere a sua predisposição para o problema.
As medidas para prevenção incluem não ganhar
peso excessivo ao longo da gravidez e hidratar
bastante as regiões de maior acúmulo de gordu-
ra, como abdômen, seios e coxas. Se a sua relação
entre peso e altura (índice de massa corpórea)
for normal, o ganho de peso ao longo da gravidez
deve ficar por volta de 12 kg, mas nunca deve ser
menos de 7 kg. Ainda assim, não é possível ga-
rantir que não apareçam novas estrias. Utilizar
protetor solar é uma boa medida adicional para
evitar o escurecimento delas.
estou no oitavo mês e ainda ando de moto, na ga-
rupa. Nunca dirigi na gestação nem ando à toa.
Uso somente quando preciso, pois já não tenho muita
disposição para andar a pé e não possuo outro tipo de
condução. Para as grávidas, quais são os riscos? Da-
niele Berlofa, TaTuí (SP)
Sofrer um acidente de motocicleta com
oito meses de gestação é um grave proble-
ma. Além dos riscos de fraturas, trauma impor-
tante e hemorragia materna, também pode ocor-
rer descolamento prematuro da placenta, pelo
trauma direto no abdômen mais exposto da grá-
vida. Todas essas complicações podem ser fatais
para mãe e filho. Portanto, recomendo enfatica-
mente que não mais utilize a moto como meio de
transporte até o nascimento de seu bebê. Prefira
ônibus, lotação, carona ou vá a pé, todos meios
mais seguros que a moto.
Vou começar a tentar engravidar e meu médico
me recomendou tomar as vacinas antitetânica e
contra a hepatite B. Fui a um posto de saúde e eles
disseram que não dariam por risco de aborto. meu
obstetra disse que isso é bobagem, mas fiquei apre-
ensiva. ViViane CarValho, Suzano (SP)
O seu médico está correto. Somente as vaci-
nas de vírus vivo atenuado ou bactéria viva
atenuada, como pólio oral, sarampo, caxumba, rubé-
ola, varicela e BCG, são contraindicadas na gravidez.
A vacinação contra hepatite B deve ser feita antes da
gravidez, como no seu caso, mas também pode ser uti-
lizada em gestantes, em casos especiais. O reforço da
antitetânicaérecomendadoacadadezanosparatodos
os adultos e também não é uma causa de aborto. As
únicas vacinas recomendadas rotineiramente para to-
das as gestantes são a vacina dupla tipo adulto (difteria
e tétano) e a vacina da influenza (gripe), sempre após
a14a
semanadegestação,especialmentenoperíodode
março a julho de cada ano, fase epidêmica da gripe.
Quero engravidar, mas tive estrias demais na
primeira gestação. o que faço para não tê-las
novamente e não aumentar as que eu já tenho? luCi-
Vânia, CaiaPônia (Go)
O surgimento de estrias deve-se às ca-
racterísticas individuais de cada mulher,
P:
Dr:
Dr:
P:
P:
Dr:
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5. 104C R E S C E R M A I O / 2 0 1 1
adoramos
104
Ideias incríveis para
você fugir daqueles
tradicionais enfeites de
porta de maternidade
Produção Fernanda Almeida Fotos Gerson Bittar
Escultura Menina de Triciclo,
feita de arame e lata.
R$ 420, da Ana Moraes
Feito de
origâmi.
R$ 45, da
Ione Sawao
Quadro com colagem, madeira e vidro.
R$ 202,10, da BBtrends Concept Store
Ursa bailarina
feita de tecido.
R$ 240, da
Petit Retrô
NADA
básico
Guirlanda
feita de
tecido.
R$ 216,
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Tiitoco
Mosaico de
azulejos.
R$ 180,
do Studio
Butterfly
O quadro
Borboleta é de
azulejo pintado
(32x22cm).
R$ 410, do Ateliê
Calu Fontes
Jogador de futebol
de papel machê.
R$ 68, do Ateliê
Valéria Lotufo
Calu Fontes
CF_210_104_GRAVIDA ADORAMOS.indd 104 21/4/2011 01:06:18
6. 106c r e s c e r m a i o / 2 0 1 1
comportamento
com Noah, que nasceu de
28 semanas de gravidez,
erika deixou de ser tão
imediatista. “aprendi que
tenho que comemorar as
vitórias do dia a dia, e que
não é sempre que vou ter o
controle de tudo”, diz. ele está
internado há dois meses
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7. 1 0 7
mes que o filho possa precisar. Se existe uma maneira
de chamá-las, a melhor é de mães guerreiras.
Erikaéumadelas.Elanãoesperavaqueofilhonas-
cesse prematuro. O começo da gravidez foi normal
mas, no quinto mês, teve sangramentos. Não demo-
rou muito para o parto acontecer. Foi preciso fazer
umacesáreadeemergência,eelanemviuseubebêna
sala de parto. Com 585 gramas, Noah foi direto para
aincubadora.AssimcomoparaErika,aUTIneonatal
éalgoquemuitospais sódescobremque existe quan-
do o filho é internado, como apurou a reportagem de
CRESCER ao passar uma tarde em uma UTI neona-
taldeumadasmaioresmaternidadesdeSãoPaulo.A
grandemaioriadospacientesédeprematuros(nasci-
dosantesde37semanasdegestação)–deacordocom
o Ministério da Saúde, em 2009 eles representaram
7%dosnascimentos–outêmalgumproblemadesaú-
de, como imaturidade pulmonar, doenças cardíacas
congênitasouinfecções.Ospaisdegêmeossãoosque
maisnoçãotêmdessaremotapossibilidade,masnem
por isso é mais fácil lidar com a notícia.
Fátima Ignez Bueno, 42 anos, corretora de imóveis,
que fez reprodução assistida para engravidar, tinha cer-
teza que os seus bebês iam ser internados. “Os médicos
sempremealertaram”,afirma.Elatevetrigêmeoscom31
semanasdegravidez:Fernando,Leonardo e
Conheça as emocionantes histórias de
eixar a maternidade sem o filho
nos braços foi um dos dias mais
tristes da vida de Erika de Oliveira
Porcaro, 38 anos. “Eu queria des-
cer de escada, mas não podia por-
que tinha feito cesárea. Então, fui
de elevador e, claro, acabei vendo
as outras mães (que saíam do hos-
pital com as crianças). Foi horrí-
vel.” Noah, que nasceu prematuramente na 28a sema-
na, ainda está internado na UTI neonatal do Hospital
São Luiz (SP). Já são mais de dois meses em que Erika
acordaporvoltadas6h15e,comchuva,comsoloucom
trânsito congestionado, entra com o marido no hospi-
tal. Ela vai passar o dia ao lado do seu bebê. Esperança,
força e determinação são os sentimentos que movem
todos os pais cujos filhos ainda (sim, para eles, rece-
ber alta é uma questão de tempo) não puderam sair da
maternidade. Com o apoio de amigos, parentes, outros
paisqueconhecemnaprópriaUTIedaequipemédica,
as mulheres – uma vez que os homens precisam voltar
maisrapidamenteaotrabalho–,enfrentamjornadasde
maisdedezhorasdentrodoshospitais,reorganizamto-
da a rotina para passar ainda mais tempo com os bebês
(em alguns casos, sem poder pegar o filho nos braços)
eaprendemalidarcominúmerosprocedimentoseexa-
guerreiras
Mães
Por renata Guerra e Thais Lazzeri Fotos Daniela Toviansky
mulheres cujos filhos estão ou já saíram da UTI neonatal
e saiba o que você pode aprender com elas
D
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8. c r e s c e r m a i o / 2 0 1 11 0 8
comportamento
Rafael. “Quando eles nas-
cem e você nem os vê, fi-
caaquelasensaçãodeque
falta alguma coisa”, diz,
emocionada. “Falta pe-
gar, olhar, e como você
está com anestesia, não
pode sair do quarto para
vê-los na mesma hora.”
Enquanto nos outros
quartosdamaternidadepaise
bebês ficam juntos pela primeira
vez, quem tem um filho prematuro
ou um bebê que exige cuidados especiais
fica só. Depois que a anestesia do parto cesárea passa
(em casos de parto prematuro, especialmente, os mé-
dicosacreditamqueesseprocedimentoémaisseguro),
a mãe vai em busca do filho.
A UTI onde Fátima e Erika encontraram os filhos é
compostaporseissalas,umaaoladodaoutra.Écomum
verpaisqueestãoláhámaistemposecumprimentando
no corredor. Médicos e enfermeiros também são cúm-
plices.“Éimprescindívelessecontatocomospais”,afir-
maLuizCarlosBuenoFerreira,médicoresponsávelpe-
la UTI neonatal do Hospital São Luiz, há 39 anos na
área. Com o tempo, conta, cada mãe e cada pai vai se
tornando especialista no problema do filho.
Os pais têm livre acesso à UTI. Os médicos sabem
quãoimportanteapresençadeleséparaaevoluçãodo
bebê.Avós,irmãosdacriançaouparentesmaispróxi-
mos,dependendodecadacaso,têmhoráriosrestritos
ecurtosparafazerumavisita.Quandoospaischegam
pela primeira vez, é preciso sentar com eles e com a
psicólogaeexplicartudoreferenteaoquadrodofilhoe
quaissãoasperspectivas.“Elesjásentemmuitoestres-
se,eessaéumamaneirademinimizarainsegurança”,
afirma Felipe de Souza Rossi, médico neonatologista
da UTI do Hospital Albert Einstein (SP).
Para poder ver o filho, é necessário vestir um aven-
tal, prender o cabelo, lavar as mãos e não usar relógios
(celularéterminantementeproibido!).Aoladodecada
incubadora, em muitas UTIs, fica uma ou duas cadei-
ras,paraamãeeparaopai.Sequiserem,podempassar
a noite lá. Na hora de pegar os bebês, higienizam-se as
mãosdenovocomálcoolemgel.Aequipemédicatam-
bém segue procedimentos. A regra de ouro é: manipu-
lar o bebê o menor tempo possível. Tudo é feito muito
rápido, como trocar medicação ou realizar um exame.
Apesar dessa movimen-
tação, o ambiente é bas-
tante silencioso. Os pou-
cos sons que se ouve são
o apito do aparelho dos
batimentos cardíacos, o
choro das crianças ou as
mães conversando com
elas. Livros e uma pelúcia
sãopermitidos(paraqueele
fique dentro da incubadora, é
precisoembalaremumplástico)
e apenas quem está com o filho no
isolamento pode levar música. Também
ouve-seatrocadehistóriaseconselhosentreumamãe
e outra. “O papel das outras mães é muito importan-
te. Talvez o que meu filho esteja vivendo agora, o fi-
lho de outra mãe já tenha passado. Você vê o progres-
so dos outros, e pensa que o seu também pode chegar
lá”, afirma Fátima.
uma nova rotina
Seobebêforprematuro,muitasvezesépossívelapenas
tocá-lo com as mãos, por orifícios da incubadora. A ali-
mentação é feita por uma sonda (chamada de nutrição
parenteral),comleitedamãe,epodesercomplementa-
dacomfórmula.Conformeacriançavaicrescendo,ga-
nhandopesoemelhorando,aospoucososmédicosvão
liberando pequenos privilégios que, para qualquer ou-
tropai,seriarotina,comosegurarofilhonocolo.“Pego
pouco eles, mas falo sempre com meus bebês. Quando
cheguei aqui, expliquei que eles iam ficar numa casi-
nha. Conto notícias, canto músicas, falo dos avós e o
que tiver que fazer eu faço”, afirma Fátima.
Com ajuda da equipe de enfermagem, as mães
aprendem a trocar fralda e a ordenhar no banco de
leite que, em geral, os hospitais possuem para facili-
tar o dia a dia delas. Outra atividade é o método can-
guru, em que alguns bebês podem ficar junto ao pei-
to dos pais dentro da UTI..Acontece troca de calor, a
criança que faz se desenvolve melhor e o método dá
mais segurança para o bebê e para os pais. No Bra-
sil, essa é uma política pública desde 2000.
Perto da UTI, geralmente fica o espaço carinhosa-
mente chamado de “conforto das mães”. Nessa sala,
com iluminação indireta, a TV fica sempre ligada em
umvolumebaixo,masnuncaninguémolhacommui-
to interesse. Também há um nicho com
Onde fica O bebê
o cantinho do bebê prematuro é
a incubadora. a temperatura ali
dentro varia de acordo com o peso de
cada criança, mas está próxima dos
36,5º. aparelhos para oxigenação
e para medir a frequência cardíaca
são o mínimo que um bebê vai ter.
se ele precisar, pode ser colocado
no que afere a pressão arterial, um
ventilador mecânico para ajudá-
lo a respirar, acesso venoso etc.
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9. 1 0 9
Fátima, mãe dos
trigêmeos (nas fotos),
não se lamenta na
frente dos filhos.
Quando tem que
chorar, é nos ombos do
marido que encontra
consolo. “os bebês
precisam de uma mãe
forte. o adulto não
pode estar aqui caindo
aos pedaços”, afirma
Quem é Que cuida...
...do bebê: além do pediatra neonatologista e da equipe de enfermagem, ele também é atendido
por fonoaudiólogos e fisioterapeutas, que o ajudam a aprender a respirar e a mamar, por exemplo.
Com as enfermeiras, as mãe aprendem a trocar as fraldas, cuidar da higienização etc;
...da mãe: muitas UTIs têm uma sala específica para acomodar as mães. No Hospital São Luiz, na sala
do conforto das mães (onde pai não entra), acontecem sessões de massagens e musicoterapia a cada 15 dias
para ajudá-las a relaxar um pouco. Os psicólogos passam todas as manhãs. A mãe pode procurá-los ou a
equipe de enfermagem ou médica pode indicar algum caso, como os mais graves ou quando uma mãe que
estava bem passa a assumir uma postura depressiva.
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10. c r e s c e r m a i o / 2 0 1 11 1 0
comportamento
Quando regiane
descobriu, na gravidez,
a doença de Daniel, os
médicos disseram que
ele teria 15 minutos de
vida depois de nascer.
o bebê completou
6 meses no mês de
março. “com ele, me
tornei uma pessoa
melhor, mais humilde”
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11. 1 1 1
armários para que cada uma guarde seus pertences.
Ali elas descansam, compartilham experiências e co-
memoram a conquista do próprio filho e também do
filho das amigas – o progresso dos outros bebês fun-
ciona como estímulo. No dia em que a reportagem
da CRESCER visitou a UTI neonatal do Hospital São
Luiz, Noah, o bebê de Erika, tinha engordado 20 gra-
mas–eelaligouparaomaridoedividiuaalegriacom
quem estava presente. Não é raro que uma mãe que
chegue mais tarde saiba por intermédio de outra, pe-
lo celular, que o filho está bem, por exemplo. A quan-
tidade de bebês prematuros com sequelas graves ou
que não conseguem sobreviver é pequena. No Hos-
pital São Luiz, a taxa de sobrevida da UTI neonatal é
cercade95%pararecém-nascidosabaixode1,5quilo.
No Albert Einstein, 5% acabam tendo alguma seque-
la. E esses índices são considerados excelentes.
ajuda valiosa
AsmãesdaUTIestãosempresendoacolhidas.Sejam
pelas outras mães, pela fé, pelo especialista respon-
sável por aquele bebê (cada criança tem seu próprio
médico), pelos enfermeiros ou pelo marido, como no
caso de Ana Paula Gonçalves Palma, 32 anos, procu-
radora federal. No fim do dia, assim que sai do traba-
lho, ele passa quatro horas ao lado da mulher e das fi-
lhas Beatriz (que teve alta durante a realização desta
reportagem) e Gabriela, internada desde 28 de janei-
ro. “Quando elas nasceram prematuras, ele tirou fé-
rias para ficar com a gente. Não sei o que faria sem o
apoio dele”, afirma Ana Paula, que fica 15 horas por
dia na UTI. Ela lembra, emocionada, como toda es-
sa rede de apoio é importante. “Uma das enfermei-
ras, que adora a Gabi, trocou de plantão e trabalhou
dobrado para ficar com minha filha porque ela tinha
adoecido. Isso foi especial para nós”, diz.
Assim como Ana Paula, muitas mães estão de licen-
ça-maternidade e conseguem permanecer ali o dia to-
do. Eliana Bragatto, 47 anos, professora de educação
física e mãe de Olivia e Luca, 2 meses, precisou fazer
um revezamento com a avó das crianças porque, com
30semanas,Lucanasceumuitopequeno(640gramas)
e não recebeu alta junto com a irmã. “De manhã fica-
va em casa com ela. À tarde, ia para o hospital. Quan-
do estava com um, me sentia culpada por deixar o ou-
tro. Nunca é o ideal”, diz. Algumas mulheres, quando
o filho não melhora no ritmo que imaginavam, abrem
mão do trabalho para acompanhá-lo – outra opção é
pedir afastamento temporário após o fim da licença,
mediante atestado médico comprovando a internação
do bebê. A contadora Regiane Alves, 38 anos, mãe de
Gabriela,10anos,eDaniel,6meses,decidiuparar.Ela
soube na gravidez que o menino tinha problemas gra-
vesnaformaçãoóssea.Osmédicosacreditavamqueele
viveria por 15 minutos. Daniel está internado há 195
dias. “Nunca ficamos nos lamentando em cima dele.
Sempre fico dizendo: ‘Dani, você vai melhorar’. Pas-
saria tudo de novo para ser a mãe dele”, afirma. A fi-
lha, Gabi, visitou o irmão três vezes. “Ela sabe de tudo
o que acontece”, diz.
tudo é comemorado
O universo da UTI neonatal é repleto de simbolismo.
No Dia dos Pais ou das Mães, as enfermeiras colocam
bilhetescomonomedofilhonaincubadoraounober-
cinho (quando a criança já está com uma condição de
saúde melhor, é para lá que ela vai). Quando o bebê
completaum,doisoumaismesesdevida,elasenchem
um balão para lembrar que ele venceu mais uma eta-
pa. Cada passo é festejado. “A minha maior emoção é
quandoelesorri.Eucostumodarmuitarisada,eseele
meouverindo,sorridevoltatambém.Euseiqueéum
espasmo, que de verdade ele não está sorrindo, mas é
maravilhosodesever.Eucolocoamãonorostinhode-
le e ele dá aquela risada”, afirma Erika.
Apesar desse clima de comemoração, nenhum pai
fala sobre o dia da alta. “Isso é uma coisa que nunca
perguntei. Gera uma ansiedade muito grande. Já ou-
vi que tem mãe que ficou seis meses, e achei muito
tempo, e tem gente que fica só um dia. Então, para
mim, é o tempo que precisar ficar”, diz Fátima.
O sonho de cada uma dessas mães, claro, todos nós
imaginamos.CamillaGorgonne,25anos,professora,
não se esquece do dia que o realizou. Ela levou Rena-
to,hojecom1anoe5meses,paracasa,depoisdequa-
se um mês de internação. “Ele não estava com a rou-
pinha que eu tinha comprado para ser a da saída da
maternidade, mas nem me importei. Ele estava lin-
do!” Em alguns hospitais, quando o bebê ganha alta,
naquele corredor que leva até a UTI, por onde os pais
passam todos os dias, forma-se uma fila com quem
estiver por ali: é o corredor dos aplausos. A enfermei-
ra que cuidoudaquele bebê passapor todas essas pes-
soas com a criança no colo até chegar aos pais. Du-
rante o trajeto, o bebê recebe uma salva de palmas e
de boas energias para começar uma nova vida.
fontes: BruNa
mariaNe saLLeNi
ricco, eNFermeira
Do HosPiTaL são
Luiz (sP); eLisa
auGusTa De
souza Tavares,
coorDeNaDora
Das áreas De
coNTeNcioso
e coNsuLTivo
TraBaLHisTa e
PreviDeNciário
Do seviLHa,
aNDraDe, arruDa
aDvoGaDos;
eLsa GiGLiuaNi,
coorDeNaDora Da
área TécNica Da
saúDe Da criaNça
e Do aLeiTameNTo
maTerNo Do
miNisTério Da
saúDe; FerNaNDo
PiFFer, aDvoGaDo
Do escriTório
FerNaNDo Quércia
aDvoGaDos
associaDos;
João Frazio
JúNior, méDico
resPoNsáveL PeLa
uTi NeoNaTaL Do
HosPiTaL saNTa
caTariNa (sP);
reNaTa Pereira
coNDes, PsicóLoGa,
Da uTi NeoNaTaL
Da saNTa casa
De são PauLo
no site
da crescer
Veja mais casos
de famílias
batalhadoras.
Você também
teve um filho
que nasceu antes
da hora? Mande
sua história
210UTI.indd 111 20/4/2011 23:54:32
12. 112c r e s c e r m a i o / 2 0 1 1
Cadeirinha, berço portátil, banheira e carrinho. Mais cedo ou mais
tarde, você precisará comprá-los e a escolha diante de dezenas de
opções pode não ser tão simples... Aqui, contamos o que observar
quando for às lojas e selecionamos os três melhores produtos de
cada item inspirados nas categorias das passagens aéreas: primeira
classe, executiva e econômica Por Thais Lazzeri Foto Guto seixas Produção Fátima santos
BeLeZa:eLTonBérGamoBoTTeon
CoMo é que se
escolhe tudo isso?
Lays vesTe blusa e
legging nutrisport.
colete mammy
Gestante. sapatilha
Luiza Barcelos. os
produtos são da loja
Bicho Papão
210GRAVIDAenxoval.indd 112 20/4/2011 23:03:09
13. 1 1 3
cadeirinha
A primeira regra é: todas devem ter, obrigatoria-
mente, o selo do Inmetro.
Antes de se apaixonar por algum modelo, faça o
teste e veja se ele cabe no seu carro.
Compre em um lugar que, de preferência, faça
ou ensine a fazer a instalação.
A indicação de peso e/ou idade precisa ser compa-
tível com as medidas do seu filho. Prefira as que com-
portam mais quilos, porque aí a vida útil da cadeiri-
nha será maior – em geral, todas que acompanham o
crescimento da criança possuem algum tipo de adap-
tação para cada fase do desenvolvimento dela.
Conforto também é um item essencial. Veja se a
cadeirinha tem a superfície macia e aconchegante.
Se não vier com encosto de cabeça, você pode com-
prar um. Ele não vai deixar seu bebê mais protegido,
mas serve como apoio para quando a criança dormir.
O tecido deve sair por completo para limpeza,
que pode ser feita com água e sabão neutro.
Veja se a cadeirinha pode ser presa pelo cinto
de três pontos para ficar na posição correta (de
costas para o painel do carro até a criança com-
pletar 1 ano ou ter dez quilos).
Tudo o que você precisa saber sobre:
item por item
Banheira
Fique de pé ao lado da banheira. Ela deve estar
na altura da sua cintura – acredite, suas costas vão
achar isso ótimo.
É melhor que tenha um cesto, em uma das late-
rais, que acomode os itens que vão ser usados, e es-
paço para pendurar a toalha. Tudo isso facilita a
hora do banho.
Compre apenas os modelos que venham com
mangueira – ser fácil de esvaziar é um item pri-
mordial. Quando acabar o banho, você pode libe-
rar a água e trocar seu filho no mesmo instante.
Ter encosto antiderrapante para o bebê é melhor
para você do que para o seu filho: isso deixa os pais
mais seguros na hora de dar banho.
Se vier com um brinquedo (ou se for comprar al-
gum), ele precisa ter o selo do Inmetro.
Berço portátil
Tem que ser fácil para montar e desmontar. Por
isso, faça o teste na loja – não, o vendedor não pode
fazer isso por você.
A altura deve ser de, no mínimo, 60 cm – pa-
ra a criança não sair do berço sozinha – e, no
máximo, de 1,5 m. O berço precisa ter duas re-
gulagens de altura: uma para quando o bebê é
pequeno (com cerca de seis quilos, mas a indica-
ção varia de acordo com o fabricante) e a outra
para quando ele crescer.
Procure por cestos nas laterais. Quando você
viaja com o bebê, pode ser difícil acomodar os brin-
quedos e alguns produtos, como fraldas. Esses com-
partimentos funcionam superbem.
Na hora de testar o colchão, preste atenção porque
não pode existir frestas entre o colchão e as laterais.
Se tiver tela transparente em todos os lados é me-
lhor, porque aí você vê seu filho de qualquer ângulo.
Escolha um que venha com trocador.
É indicado ter mosquiteiro.
As rodas precisam ter travas.
carrinho
O modelo guarda-chuva é o mais fácil para mon-
tar e desmontar e cabe em um porta-malas peque-
no – se ficar em pé quando fechado, melhor ainda.
Prefira os de alumínio, que são mais leves.
Quanto mais posições para reclinar, melhor.
É necessário ter o cinto de cinco pontos.
Um cesto (porta-treco) espaçoso na parte de baixo
é legal para acomodar suas coisas e as do bebê. Ces-
tos na parte de trás do assento não são indicados por-
que podem desestabilizar o carrinho.
Precisa ser fácil retirar todo o tecido para a lim-
peza (use sabão neutro).
Rodas grandes dão mais estabilidade para andar
em calçadas cheias de armadilhas, e todas devem
ter travas de segurança.
A criança não pode alcançar o sistema que arma
e desarma o carrinho, e as dobradiças precisam ter
capa de segurança.
As cores A seu fAvor
Tons neutros são ótimos
porque você pode usar o
mesmo produto se tiver outro
bebê – e as cores escuras
escondem as manchas
(de comida, de leite...) que
certamente vão aparecer.
fontes:
aLessandra
Françoia,
coordenadora
da onG criança
seGura, uma das
mais resPeiTadas na
área de seGurança
do País, e Leonardo
rocha, GerenTe
suBsTiTuTo
da divisão de
ProGramas de
avaLiação da
conFormidade do
insTiTuTo nacionaL
de meTroLoGia,
normaLiZação
e QuaLidade
indusTriaL.
Mães: crisTiane
sanTos BLanch,
32 anos, mãe de
Fernanda, 3 anos e
6 meses, e rodriGo, 1
mês; eLaine crisTina
Fernandes, 29 anos,
mãe de soPhia,
7 meses; JuLiana
oLiveira, 32 anos,
mãe de João, 1 ano;
vanessa miLLer,
40 anos, mãe de
dominiQue, 4 anos, e
nicoLe, 1 ano
e 7 meses
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14. c r e s c e r m a i o / 2 0 1 11 1 4
cADeIrInHA BAnHeIrA
Primeira
classe
executiva
econômica
de tecido dry feet,
superconfortável, possui
isolante térmico – o calor
do carro não passa para a
cadeirinha. Tem almofadas
acolchoadas para acomodar melhor o bebê. À medida
que ele for crescendo, você pode retirá-las (veja
instruções do fabricante). reclinável em quatro
posições e possui ombro elevado para casos de
batida brusca. Para crianças com até 18 quilos. Tem
57,5 cm de largura (frente) x 62,5 cm de altura.
enxoval
proXimA, da chicco
Preço: r$ 799
vem com uma base embaixo
que faz com que a cadeirinha
fique bem reclinada para
o recém-nascido – são três
posições no total. Possui
capinhas acolchoadas e protetor de cabeça e de
ombros. um botão na base permite expandir ou
reduzir o espaço entre as laterais, e o encosto para
a cabeça também é ajustável. acompanha a criança
até que ela alcance 36 quilos. Tem 50 cm de largura
x 60 cm de altura.
sAVile mAX, da infanti
Preço: r$ 589
Neo mAtriX, da Burigotto
Preço: r$ 468
Tem uma barra frontal
removível, localizada acima
dos pés do bebê, para você
fixar bem a cadeirinha
no carro e uma capinha
acolchoada, além de dois protetores removíveis e
adaptáveis à cabeça da criança. um porta-copos pode
ser anexado no lado direito ou esquerdo da cadeirinha.
reclinável em três posições. Para crianças com até
25 quilos. Tem 49 cm de largura x 65 cm de altura.
Tem duas funções: de um lado (o
que você vê na foto) há um apoio
para bebês que não conseguem
sentar sozinhos e, do outro lado,
para os que já sentam – ambos
têm assento com borracha
antiderrapante. vem com termômetro digital adesivo.
Tem 30 cm de largura x 93 cm de comprimento x 53 cm
de altura. Para bebês com até 13 quilos. dimensões do
suporte com protetor de plástico: 85 cm de altura x 74
cm de largura x 70 cm de comprimento.
ipANemA, da Burigotto
Preço: r$ 195
Possui trocador totalmente
emborrachado (fácil de limpar)
que, na hora do banho, deve ser
levantado e posicionado ao lado
da banheira, de pé. acompanha
assento antiderrapante para
recém-nascidos, porta-toalhas
e cesto com três divisórias para colocar os produtos
de higiene do bebê. estrutura em aço. Para crianças
de até dez quilos. Tem 99 cm de altura x 72 cm de
largura x 83 cm de comprimento.
rÍGidA, da Galzerano, com
suporte vendido à parte.
Preço: r$ 47,90 e r$ 49,90,
respectivamente
é bem leve e cabe dentro de um
box de banheiro pequeno. Tem
espaço para duas saboneteiras.
outros produtos, como xampu,
precisam ser alocados em
outro lugar. Para crianças de até 15 quilos. a banheira
tem 19 cm de altura x 45 cm de largura x 75 cm de
comprimento. o tamanho do suporte é variável.
oNdA eVolutioN, da BBtrends, com suporte vendido à
parte. Preço: r$ 299 e r$ 199, respectivamente
FoTos:divuLGação,1ruBensmaTsuy*PreçosmédiossuGeridosPeLosFaBricanTes
1
* crItÉrIos De seLeÇão: ser seGura e esPaçosa
* crItÉrIos De seLeÇão: ser Para crianças de aTé 18 QuiLos ou
mais, usada Para cinTo de Três PonTos, conForTáveL e seGura
que faz com que a cadeirinha
1
210GRAVIDAenxoval.indd 114 20/4/2011 23:03:11
15. 1 1 5
totALBerÇo PortÁtIL
r$ 3.956
r$ 2.682
r$ 1.343
liViNG, da chicco
Preço: r$ 1.990
o assento é reversível, dá para
caminhar com seu bebê de
frente para você. Tem capota
com extensor (que é guardado
na própria capota e cobre muito
bem o bebê), apoio para os pés
regulável (em três posições) e, se
inclinado, forma uma espécie de bercinho. de alumínio,
fica em pé quando fechado. vem com cobre-pernas,
bolsa com trocador e capa de chuva. Para bebês de
até 15 quilos. Fechado, tem 96 cm de altura.
o assento muda de posição,
assim, seu filho fica de frente
para você. a alça para empurrá-
lo pode ser elevada e há três
posições de assento. vem com
capota extensível, capa para
os pés, pedana traseira antiderrapante (ali, de pé, pode ir
uma criança de até 20 quilos), protetor frontal que pode
ser aberto de um lado para você retirar o bebê facilmente
e freios conjugados. de alumínio, fica em pé quando
fechado (tem 103,5 cm). Para crianças de até 15 quilos.
pliKo sWitch, da Peg-Pérego,
by Burigotto Preço: r$ 1.399
cAGliAri, da infanti
Preço: r$ 399
de alumínio, é muito fácil de
fechar: basta empurrar a trava
com o pé. são quatro as posições
de recline. a parte onde fica os pés
é retrátil. Quando fechado, forma
um berço para o recém-nascido.
a capota, com extensor, vem com
trava na parte de fora. Tem alças
ergonômicas e rodas grandes.
Para crianças de até 18 quilos. Fechado, mede 110 cm.
Quando o bebê é pequeno (até
6,5 quilos), a parte de baixo
do berço funciona como um
armário, com divisórias (acesso
por um zíper na lateral). Possui
um aparelho que emite música
e luz e outro que vibra no colchão com timer. vem com
trocador (comporta até 11 quilos). Para crianças de até 15
quilos – a bolsa para carregar tudo tem opção de abertura
para as rodinhas. Quatro lados com tela. Tem 104 cm de
largura x 73 cm de comprimento x 91 cm de altura.
além do trocador (que
comporta até 11 quilos), vem
com moisés (para 6,8 quilos)
e um cesto espaçoso na
lateral. Tudo é desmontável.
Possui um aparelho, anexado
à lateral do berço, que funciona como caixa musical e
abajur (ótimo para trocar o bebê à noite), e outro que
vibra no colchão ou no moisés com timer. Quatro lados de
tela. Para crianças de até 15 quilos. Tem 102 cm de largura
x 73 cm de comprimento x 85 cm de altura.
tito, da infanti
Preço: r$ 379
Bem fácil de montar e
desmontar. vem com
trocador com cinto de
segurança, sacola lateral
para guardar objetos
e mosquiteiro. Tem telas em duas laterais. Para
crianças com até 17 quilos ou 93 cm de altura.
dimensões: 75 cm de largura x 106 cm
de comprimento x 77 cm de altura.
NApper, da Graco, by Girotondo
Preço: r$ 499
coNtour storAGe, da Graco, by Girotondo
Preço: r$ 669
1
1
* crItÉrIos De seLeÇão: ser conForTáveL, comPacTo, Leve, seGuro,
esPaçoso e Ter FechamenTo Guarda-chuva
* crItÉrIos De seLeÇão: ser comPacTo, FáciL de Fechar, Ter
Trocador e duas reGuLaGens de aLTura
o assento é reversível, dá para
frente para você. Tem capota
com extensor (que é guardado
na própria capota e cobre muito
bem o bebê), apoio para os pés
regulável (em três posições) e, se
inclinado, forma uma espécie de bercinho. de alumínio,
com o pé. são quatro as posições
de recline. a parte onde fica os pés
é retrátil. Quando fechado, forma
a capota, com extensor, vem com
trava na parte de fora. Tem alças
1
cArrInHo
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