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CENTRO DE ESTUDOS
SUPERIORES DE ITAITUBA – LTDA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA
        EM LETRAS
ESTUDOS
               Pré-
TEÓRICOS DA    Modernismo
LITERATURA I    Docente: Walbea
                Lúcia
ACADÊMICOS:
    André Ronilson;
    Azenate Borges;
     Camyla Castro;
    Josiane Veloso;
      Miuria Goes;
       Rejane Brito;
SUMÁRIO
     Pré-
  Modernismo?
    Contexto
    Histórico;
 Caracterização;
      Na Musica;
      Na Pintura;
     Na literatura;
      Na Poesia;
       Na prosa;

 Autores e suas
     Obra;
     Lima Barreto;
  Euclides da Cunha;
    Monteiro Lobato;
     Graça Aranha;
PRÉ-MODERNISMO?
 O Pré-Modernismo ou período sincrético não
constitui uma escola literária...
CONTEXTO HISTÓRICO
    (no rio de janeiro, são paulo, Nordeste)
                         Revolta da Chibata
                          (João Cândido)




  Guerra do contestado                        Revolta da Vacina
     (1912-1916)
                                               (varíola-1904)
A Era do cangaço
                                                        (Lampião)



As greves operárias (em
      São Paulo)




                          o fanatismo religioso do
                                Padre Cícero


                          Antônio Conselheiro e a
                            Guerra de Canudos
“ (...) o momento histórico
                                    brasileiro interferiu na
    CARACTERIZAÇÃO                    produção literária,
                                  marcando a transição dos
                                  valores estéticos do século
                                     XIX para uma nova
 O Pré-Modernismo é uma         realidade que se desenhava
 literatura de Crítica Social.               (...)”
                                   “Precisamos descobrir o
 Desmistifica o                            Brasil!
 Romantismo e seu                    Escondido atrás das
                                          florestas,
 Nacionalismo Ufanista.            Com a água dos rios no
                                             meio,
 Mostra o Brasil real, com      Subdivisão das
                                    O Brasil está dormindo,
 seus Conflitos Político-                 coitado!”
                                 Características Pré-
 Sociais.
                                 Modernista estão:de
                                     Carlos Drummond
                                 Andrade
 Portanto, um                        Na Musica;
 Nacionalismo Crítico-                Na Pintura;
                                      Na Literatura;
 Amargo.                              Na Poesia;
                                      Na Prosa;
NA MÚSICA
Música Popular:                             Música Erudita:
Ritmos: o maxixe,                          Destacou-se o cearense
 toada, modinha e serena                    Alberto Nepomuceno;
 ta, crescimento                             Intenções naturalistas;
 do carnaval ao sucesso
 de compositores como
 Chiquinha Gonzaga e o
                                      “O sertão vai
 nascimento do samba em
                                      virar mar, dá no
 sua versão recente.
“... a vizinhança concluiu logo que   coração... Um
o major aprendia a tocar violão.      medo que algum
Mas que coisa? Um homem tão           dia o mar
sério metido nessas malandragens!”    também vire
       (Lima Barreto, Policarpo       sertão...”
              Quaresma)
NA PINTURA
 Pouco se influenciou
 pelas renovações;
 Permanecia o estilo
 Acadêmico;
 Resumia-se a temas e a
 ambientes da elite;
 Rodolfo Amoedo –
 Más notícias;
NA PINTURA BRASILEIRA
  (1913)
Lasar Segall;
Obra revolucionária;




                        Anita Malffati (1917);
                         Renovação artística;
NA LITERATURA
Um traço conservador
   A permanência de características realistas/naturalistas, na
      prosa, e a permanência de um poesia de caráter ainda
      parnasiano ou simbolista.

Um traço renovador
   Esse traço renovador — como ocorreu na música — revela-
  se no interesse com que os novos escritores analisaram a
  realidade brasileira de sua época: a literatura incorpora as
  tensões sociais do período.
   Ruptura com o passado;
   Denuncia da realidade brasileira;
   Regionalismo;
   Tipos humanos marginalizados;
   Fatos políticos, econômicos e sociais.
NA POESIA

Poucas novidades;
Prevalecia a poesia Parnasiana;
Augusto dos Anjos –Exceção
                      “Meu coração tem catedrais imensas,
                       Templos de priscas e longíquas datas,
                      Onde um nume de amor, em serenatas,
                       Canta a aleluia virginal das crenças.”
                                  (Vandalismo)
NA PROSA
   Obras crítica e questionadoras;
         Realidade do país;
     Ambiente rural e regional;
     Ambiente urbano e social;
        Ambiente indefinido.
PRINCIPAIS AUTORES o bastante para
                OBS: Não avançaram
                                             ser considerados modernos.
                 Lima                         • A literatura popular e
                Barreto                        suburbana de Lima Barreto.
                                              • A proposta modernizadora
Euclides                                       de Graça Aranha.
                                  Monteiro
  da
 Cunha
                                  Lobato      • As manifestações polêmicas
                 Pré -                         de Monteiro Lobato.
               Modernistas
                                              • A erudição assombrosa de
                                               Euclides da Cunha.

                             Augusto          • A poesia escatológica de
      Graça                                    Augusto dos Anjos.
                               dos
      Aranha
                              Anjos
LIMA BARRETO -    A LITERATURA
POPULAR E SUBURBANA
               Triste Fim de Policarpo Quaresma
                Lima Barreto procurou "escrever
                brasileiro", com simplicidade. Para
               isso, teve de ignorar muitas vezes as
                  normas gramaticais e de estilo,
                    provocando a ira dos meios
                   acadêmicos conservadores e
                            parnasianos.
―Lima Barreto,
 simbolicamente, aponta as
  engrenagens da História:
 Pátria, ao fim e ao cabo, é
  uma construção, não um
  sonho; é um processo de
enfrentamento da realidade,
  não de idealismo. Amar a
Pátria significa participar da
criação de todos, para todos
 - Policarpo Quaresma está
vivo dentro dos que querem
 um país que abrigue todos
        os brasileiros.‖
          (Flávia Suassuna)
Novela da Rede Globo- Fera Ferida (1994)
                                             O enredo foi inspirado no universo ficcional
                                             de Lima Barreto, mais especificamente nos
                                             romances Clara dos Anjos, Recordações
                                              do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim
                                             de Policarpo Quaresma, Vida e Morte de
                                              M. J. Gonzaga de Sá, e em personagens
                                              dos contos Nova Califórnia e O Homem
                                                       que Sabia Javanês.




  O livro conta a história de um químico
misterioso que aparece na pequena cidade
     de Tubiacanga e realiza a incrível
experiência de transformar ossos humanos
 em ouro. Tem início, assim, uma deliciosa
   paródia à corrida do ouro do final do
    século XIX nos Estados Unidos, já
  transformada em novela de televisão.
EUCLIDES CUNHA-           A ERUDIÇÃO
ASSOMBROSA
             Quando irrompeu o movimento de
              Canudos, São Paulo colaborou
               com o país na repressão do
             conflito, mandando para o teatro
                da luta o Batalhão Paulista.
              Euclides foi encarregado pelo
             jornal Estado de S. Paulo para
             acompanhar como observador
              de guerra o movimento rebelde
             chefiado por Antônio Conselheiro
             no arraial de Canudos, em pleno
                       sertão baiano.
 Euclides não ficou até a
derrubada de Canudos.
Mas conseguiu reunir
material para, durante
cinco anos, elaborar Os
Sertões (1902).
 Euclides conseguiu ficar
 internacionalmente
 famoso com a publicação
 desta obra-prima.
 Ele foi o primeiro escritor
 brasileiro a diagnosticar o
 subdesenvolvimento do
 Brasil.
“O Sertanejo é,
 antes de tudo, um
      forte.”
(Euclides da Cunha)
 O escritor morreu em 1909. Ao
       saber que sua esposa, mais
    conhecida como Ana de Assis, o
    abandonara pelo jovem tenente
        Dilermando de Assis, que
  aparentemente já tinha sido ou era
   seu amante há tempos - e a quem
   Euclides atribuía a paternidade de
  um dos filhos de Ana, "a espiga de
 milho no meio do cafezal" (querendo
    dizer que era o único louro numa
família de tez morena) -, saiu armado
      na direção da casa do militar,
       disposto a matar ou morrer.
   Dilermando era campeão de tiro e
   matou-o. Tudo indica que o matou
 lealmente, tanto que foi absolvido na
Justiça Militar. Ana casou-se com ele.
 O corpo de Euclides foi examinado
    pelo médico e escritor Afrânio
Peixoto, que também assinou o laudo
   e viria mais tarde a ocupar a sua
  cadeira na Academia Brasileira de
   Letras.( minissérie DESEJO em
                  1990)
MONTEIRO LOBATO –                     AS
MANIFESTAÇÕES POLEMICAS
              Num artigo publicado em 1917, Monteiro
             Lobato reagiu assim à exposição de Anita
             Malfatti, no jornal O Estado de São Paulo:

                       "Há duas espécies de artistas.
                       Uma composta dos que veem
                        normalmente as coisas e em
                       consequência fazem arte pura.
                       (...) A outra espécie é formada
                       dos que veem anormalmente a
                     natureza e a interpretam à luz das
                     teorias efêmeras, sob a sugestão
                       estrábica de escolas rebeldes,
                      surgidas cá e lá como furúnculos
                          da cultura excessiva. São
                          produtos do cansaço e do
                     sadismo de todos os períodos da
                                decadência(...)―
                       (in Paranóia ou mistificação? )
A Exposição de Pintura Moderna de Anita Malfatti foi realizada em São Paulo,
    entre 12 de dezembro de 1917 e 11 de janeiro de 1918, e é considerada o
"estopim" da Semana de Arte Moderna de 1922. O impacto das telas de Anita tem
a ver com seu aspecto expressionista, novo para os padrões da arte brasileira de
                                    então
“Urupês” é uma série de 14 contos, tendo como
                                     ênfase a vida do caboclo, através de seus costumes,
                                                     crenças e tradições.

                                    A joia do livro é a personificação da figura do
                                    caboclo, criando o famoso personagem ―Jeca
“Pobre Jeca Tatu! Como és bonito     Tatu‖, apelidado de urupê (uma espécie de
 no romance e feio na realidade!”   fungo parasita). Vive "e vegeta de cócoras", à
          Urupês                    base da lei do menor esforço, alimentando-se
                                     e curando-se daquilo que a natureza lhe dá,
                                             alheio a tudo o que se passa.
                                      Com a personagem Jeca Tatu, um típico
                                     caipira acomodado e miserável do interior
                                    paulista, Lobato critica a face de um Brasil
                                     agrário, atrasado e ignorante, cheio de
                                      vícios e vermes. Seu ideal era um país
                                      moderno estimulado pela ciência e pelo
                                                     progresso.
                                               “Pobre Jeca Tatu! Como és bonito
                                               no romance e feio na realidade!”
                                                         Urupês
GRAÇA ARANHA –              A PROPOSTA
MODERNIZADORA

                  Professor de direito, promotor
                   público, juiz e diplomata, o
                 maranhense Graça Aranha teve
                  uma vida movimentada em 62
                   anos: acompanhou Joaquim
                 Nabuco como seu secretário na
                 Inglaterra, e mais tarde seria ele
                próprio diplomata na Noruega, na
                   Holanda e na França. Foi no
                período de diplomacia que lançou
                seu livro mais famoso, o romance
                          Canaã(1902).
“Uma tese simples porém equivocada, a da
superioridade de certas raças sobre outras, com base
  em ideias filosóficas ou psicológicas duvidosas. A
  palavra instinto, por exemplo, aparece dezenas de
 vezes nas 285 páginas de Canaã, mas não associada
 à psicanálise de Sigmund Freud (neste época Freud
        já havia escrito, entre outras obras, A
     Psicopatologia da Vida Cotidiana), mas a
 conceitos como o de evolução, mencionado apenas
     de passagem por Darwin em A Origem das
Espécies e desenvolvido de maneira equivocada por
     Herbert Spencer: a evolução vista como um
  confronto de seres inferiores versus superiores. Os
  colonos alemães são vistos como símbolos de uma
realidade onde as pessoas são, pela própria natureza,
 melhor talhadas para a realização de grandes obras.
Já o mulato é visto quase sempre como representante
 de uma classe ou indolente ou até trabalhadora, mas
     que não tem nenhuma grandeza.” (por Fábio
          Fernandes, em O viajante Imóvel)
“(...) É o contraste entre o racismo
 e o universalismo, entre a 'lei da
    força' e a 'lei do amor' que
   polariza ideologicamente, em
 Canaã, as atitudes do imigrante
     europeu diante da sua nova
              morada.”
AUGUSTO DOS ANJOS –                   A
POESIA ESCATOLÓGICA
              Embora formado em Direito
               foi professor de Literatura a
                         vida toda.
                 Poeta que explorou as
                temáticas da podridão, da
              decomposição e dos terrores
                         noturnos.
                      Publicou : Eu
                       Pessimista;
                    Poeta simbolista;
                 Termos considerados
                antipoéticos e inquietantes.
“Já o verme - este
  operário das
     ruínas-
  Que o sangue
    podre das
   carnificinas
Come e à vida em
  geral declara
    guerra”.
Concluindo
...
http://www.literaturaeshow.com.br/2011/02/duas-musicas-para-entendermos-o-pre.html
http://cult.nucleo.inf.br/index.php?option=com_content&view=article&id=98:a-literatura-no-pre-
 modernismo&catid=131:estilo-literario&Itemid=136
http://cult.nucleo.inf.br/index.php?option=com_content&view=article&id=99:a-literatura-nas-
 vanguardas-europeias&catid=131:estilo-literario&Itemid=137
http://www.profeneida.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=276:pre-
 modernismo-teoria&catid=62:pre-modernismo&Itemid=129
http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/premodernismo.htm
http://www.coladaweb.com/literatura/pre-modernismo
http://www.colegioweb.com.br/literatura/caracteristicas-do-pre-modernismo.html
http://wapedia.mobi/pt/Pr%C3%A9-Modernismo
BOSI, Alfredo. A Literatura Brasileira: vol. V - O Pré-Modernismo, 4ª ed., São Paulo: Cultrix,
 1973.
FARACO, Carlos e MOURA, Francisco. Língua e Literatura, volume 3, Ática, São Paulo, 2ª ed.,
 1983115
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/historia-literatura-411313.shtml
http://www.mundovestibular.com.br/articles/355/1/TRISTE-FIM-DE-POLICARPO-QUARESMA---
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Pré modernismo walbea

  • 1. CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA – LTDA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
  • 2. ESTUDOS Pré- TEÓRICOS DA Modernismo LITERATURA I Docente: Walbea Lúcia
  • 3. ACADÊMICOS: André Ronilson; Azenate Borges; Camyla Castro; Josiane Veloso; Miuria Goes;  Rejane Brito;
  • 4. SUMÁRIO  Pré- Modernismo?  Contexto Histórico;  Caracterização;  Na Musica;  Na Pintura;  Na literatura;  Na Poesia;  Na prosa;  Autores e suas Obra; Lima Barreto;  Euclides da Cunha;  Monteiro Lobato;  Graça Aranha;
  • 5. PRÉ-MODERNISMO? O Pré-Modernismo ou período sincrético não constitui uma escola literária...
  • 6. CONTEXTO HISTÓRICO (no rio de janeiro, são paulo, Nordeste) Revolta da Chibata (João Cândido) Guerra do contestado Revolta da Vacina (1912-1916) (varíola-1904)
  • 7. A Era do cangaço (Lampião) As greves operárias (em São Paulo) o fanatismo religioso do Padre Cícero Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos
  • 8. “ (...) o momento histórico brasileiro interferiu na CARACTERIZAÇÃO produção literária, marcando a transição dos valores estéticos do século XIX para uma nova  O Pré-Modernismo é uma realidade que se desenhava literatura de Crítica Social. (...)” “Precisamos descobrir o  Desmistifica o Brasil! Romantismo e seu Escondido atrás das florestas, Nacionalismo Ufanista. Com a água dos rios no meio,  Mostra o Brasil real, com Subdivisão das O Brasil está dormindo, seus Conflitos Político- coitado!” Características Pré- Sociais. Modernista estão:de Carlos Drummond Andrade  Portanto, um  Na Musica; Nacionalismo Crítico-  Na Pintura;  Na Literatura; Amargo.  Na Poesia;  Na Prosa;
  • 9. NA MÚSICA Música Popular: Música Erudita: Ritmos: o maxixe, Destacou-se o cearense toada, modinha e serena Alberto Nepomuceno; ta, crescimento  Intenções naturalistas; do carnaval ao sucesso de compositores como Chiquinha Gonzaga e o “O sertão vai nascimento do samba em virar mar, dá no sua versão recente. “... a vizinhança concluiu logo que coração... Um o major aprendia a tocar violão. medo que algum Mas que coisa? Um homem tão dia o mar sério metido nessas malandragens!” também vire (Lima Barreto, Policarpo sertão...” Quaresma)
  • 10. NA PINTURA  Pouco se influenciou pelas renovações;  Permanecia o estilo Acadêmico;  Resumia-se a temas e a ambientes da elite;  Rodolfo Amoedo – Más notícias;
  • 11. NA PINTURA BRASILEIRA (1913) Lasar Segall; Obra revolucionária; Anita Malffati (1917); Renovação artística;
  • 12. NA LITERATURA Um traço conservador  A permanência de características realistas/naturalistas, na prosa, e a permanência de um poesia de caráter ainda parnasiano ou simbolista. Um traço renovador  Esse traço renovador — como ocorreu na música — revela- se no interesse com que os novos escritores analisaram a realidade brasileira de sua época: a literatura incorpora as tensões sociais do período.  Ruptura com o passado;  Denuncia da realidade brasileira;  Regionalismo;  Tipos humanos marginalizados;  Fatos políticos, econômicos e sociais.
  • 13. NA POESIA Poucas novidades; Prevalecia a poesia Parnasiana; Augusto dos Anjos –Exceção “Meu coração tem catedrais imensas, Templos de priscas e longíquas datas, Onde um nume de amor, em serenatas, Canta a aleluia virginal das crenças.” (Vandalismo)
  • 14. NA PROSA Obras crítica e questionadoras; Realidade do país; Ambiente rural e regional; Ambiente urbano e social; Ambiente indefinido.
  • 15. PRINCIPAIS AUTORES o bastante para OBS: Não avançaram ser considerados modernos. Lima • A literatura popular e Barreto suburbana de Lima Barreto. • A proposta modernizadora Euclides de Graça Aranha. Monteiro da Cunha Lobato • As manifestações polêmicas Pré - de Monteiro Lobato. Modernistas • A erudição assombrosa de Euclides da Cunha. Augusto • A poesia escatológica de Graça Augusto dos Anjos. dos Aranha Anjos
  • 16. LIMA BARRETO - A LITERATURA POPULAR E SUBURBANA Triste Fim de Policarpo Quaresma  Lima Barreto procurou "escrever brasileiro", com simplicidade. Para isso, teve de ignorar muitas vezes as normas gramaticais e de estilo, provocando a ira dos meios acadêmicos conservadores e parnasianos.
  • 17. ―Lima Barreto, simbolicamente, aponta as engrenagens da História: Pátria, ao fim e ao cabo, é uma construção, não um sonho; é um processo de enfrentamento da realidade, não de idealismo. Amar a Pátria significa participar da criação de todos, para todos - Policarpo Quaresma está vivo dentro dos que querem um país que abrigue todos os brasileiros.‖ (Flávia Suassuna)
  • 18. Novela da Rede Globo- Fera Ferida (1994) O enredo foi inspirado no universo ficcional de Lima Barreto, mais especificamente nos romances Clara dos Anjos, Recordações do Escrivão Isaías Caminha, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, e em personagens dos contos Nova Califórnia e O Homem que Sabia Javanês. O livro conta a história de um químico misterioso que aparece na pequena cidade de Tubiacanga e realiza a incrível experiência de transformar ossos humanos em ouro. Tem início, assim, uma deliciosa paródia à corrida do ouro do final do século XIX nos Estados Unidos, já transformada em novela de televisão.
  • 19. EUCLIDES CUNHA- A ERUDIÇÃO ASSOMBROSA Quando irrompeu o movimento de Canudos, São Paulo colaborou com o país na repressão do conflito, mandando para o teatro da luta o Batalhão Paulista. Euclides foi encarregado pelo jornal Estado de S. Paulo para acompanhar como observador de guerra o movimento rebelde chefiado por Antônio Conselheiro no arraial de Canudos, em pleno sertão baiano.
  • 20.  Euclides não ficou até a derrubada de Canudos. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões (1902).  Euclides conseguiu ficar internacionalmente famoso com a publicação desta obra-prima.  Ele foi o primeiro escritor brasileiro a diagnosticar o subdesenvolvimento do Brasil.
  • 21. “O Sertanejo é, antes de tudo, um forte.” (Euclides da Cunha)
  • 22.  O escritor morreu em 1909. Ao saber que sua esposa, mais conhecida como Ana de Assis, o abandonara pelo jovem tenente Dilermando de Assis, que aparentemente já tinha sido ou era seu amante há tempos - e a quem Euclides atribuía a paternidade de um dos filhos de Ana, "a espiga de milho no meio do cafezal" (querendo dizer que era o único louro numa família de tez morena) -, saiu armado na direção da casa do militar, disposto a matar ou morrer. Dilermando era campeão de tiro e matou-o. Tudo indica que o matou lealmente, tanto que foi absolvido na Justiça Militar. Ana casou-se com ele.  O corpo de Euclides foi examinado pelo médico e escritor Afrânio Peixoto, que também assinou o laudo e viria mais tarde a ocupar a sua cadeira na Academia Brasileira de Letras.( minissérie DESEJO em 1990)
  • 23. MONTEIRO LOBATO – AS MANIFESTAÇÕES POLEMICAS Num artigo publicado em 1917, Monteiro Lobato reagiu assim à exposição de Anita Malfatti, no jornal O Estado de São Paulo: "Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e em consequência fazem arte pura. (...) A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos da decadência(...)― (in Paranóia ou mistificação? )
  • 24. A Exposição de Pintura Moderna de Anita Malfatti foi realizada em São Paulo, entre 12 de dezembro de 1917 e 11 de janeiro de 1918, e é considerada o "estopim" da Semana de Arte Moderna de 1922. O impacto das telas de Anita tem a ver com seu aspecto expressionista, novo para os padrões da arte brasileira de então
  • 25. “Urupês” é uma série de 14 contos, tendo como ênfase a vida do caboclo, através de seus costumes, crenças e tradições. A joia do livro é a personificação da figura do caboclo, criando o famoso personagem ―Jeca “Pobre Jeca Tatu! Como és bonito Tatu‖, apelidado de urupê (uma espécie de no romance e feio na realidade!” fungo parasita). Vive "e vegeta de cócoras", à Urupês base da lei do menor esforço, alimentando-se e curando-se daquilo que a natureza lhe dá, alheio a tudo o que se passa. Com a personagem Jeca Tatu, um típico caipira acomodado e miserável do interior paulista, Lobato critica a face de um Brasil agrário, atrasado e ignorante, cheio de vícios e vermes. Seu ideal era um país moderno estimulado pela ciência e pelo progresso. “Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!” Urupês
  • 26. GRAÇA ARANHA – A PROPOSTA MODERNIZADORA Professor de direito, promotor público, juiz e diplomata, o maranhense Graça Aranha teve uma vida movimentada em 62 anos: acompanhou Joaquim Nabuco como seu secretário na Inglaterra, e mais tarde seria ele próprio diplomata na Noruega, na Holanda e na França. Foi no período de diplomacia que lançou seu livro mais famoso, o romance Canaã(1902).
  • 27. “Uma tese simples porém equivocada, a da superioridade de certas raças sobre outras, com base em ideias filosóficas ou psicológicas duvidosas. A palavra instinto, por exemplo, aparece dezenas de vezes nas 285 páginas de Canaã, mas não associada à psicanálise de Sigmund Freud (neste época Freud já havia escrito, entre outras obras, A Psicopatologia da Vida Cotidiana), mas a conceitos como o de evolução, mencionado apenas de passagem por Darwin em A Origem das Espécies e desenvolvido de maneira equivocada por Herbert Spencer: a evolução vista como um confronto de seres inferiores versus superiores. Os colonos alemães são vistos como símbolos de uma realidade onde as pessoas são, pela própria natureza, melhor talhadas para a realização de grandes obras. Já o mulato é visto quase sempre como representante de uma classe ou indolente ou até trabalhadora, mas que não tem nenhuma grandeza.” (por Fábio Fernandes, em O viajante Imóvel)
  • 28. “(...) É o contraste entre o racismo e o universalismo, entre a 'lei da força' e a 'lei do amor' que polariza ideologicamente, em Canaã, as atitudes do imigrante europeu diante da sua nova morada.”
  • 29. AUGUSTO DOS ANJOS – A POESIA ESCATOLÓGICA  Embora formado em Direito foi professor de Literatura a vida toda.  Poeta que explorou as temáticas da podridão, da decomposição e dos terrores noturnos.  Publicou : Eu  Pessimista;  Poeta simbolista;  Termos considerados antipoéticos e inquietantes.
  • 30. “Já o verme - este operário das ruínas- Que o sangue podre das carnificinas Come e à vida em geral declara guerra”.
  • 32. http://www.literaturaeshow.com.br/2011/02/duas-musicas-para-entendermos-o-pre.html http://cult.nucleo.inf.br/index.php?option=com_content&view=article&id=98:a-literatura-no-pre- modernismo&catid=131:estilo-literario&Itemid=136 http://cult.nucleo.inf.br/index.php?option=com_content&view=article&id=99:a-literatura-nas- vanguardas-europeias&catid=131:estilo-literario&Itemid=137 http://www.profeneida.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=276:pre- modernismo-teoria&catid=62:pre-modernismo&Itemid=129 http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/premodernismo.htm http://www.coladaweb.com/literatura/pre-modernismo http://www.colegioweb.com.br/literatura/caracteristicas-do-pre-modernismo.html http://wapedia.mobi/pt/Pr%C3%A9-Modernismo BOSI, Alfredo. A Literatura Brasileira: vol. V - O Pré-Modernismo, 4ª ed., São Paulo: Cultrix, 1973. FARACO, Carlos e MOURA, Francisco. Língua e Literatura, volume 3, Ática, São Paulo, 2ª ed., 1983115 http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/historia-literatura-411313.shtml http://www.mundovestibular.com.br/articles/355/1/TRISTE-FIM-DE-POLICARPO-QUARESMA--- Lima-Barreto-Resumo/Paacutegina1.html TV CULTURA on line