SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 162
SUMÁRIO 
SUMÁRIO..........................................................................................................................................2 
IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................................3 
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4 
..........................................................................................................................................................10 
..........................................................................................................................................................11 
HISTORICIDADE............................................................................................................................12 
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.............................................................................14 
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.................................................................................24 
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS............................................29 
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......33 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.............................................35 
CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.............................................47 
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................................................52 
PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............57 
GESTÃO PEDAGÓGICA.............................................................................................................................................................. 57 
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS............................................................................................................................ 58 
GESTÃO PARTICIPATIVA........................................................................................................................................................... 59 
GESTÃO DE PESSOAS............................................................................................................................................................... 60 
GESTÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................................ 62 
GESTÃO ADMINISTRATIVA........................................................................................................................................................ 63 
PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS......................................................64 
PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA............................................................................................................ 64 
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR........................................................................................................................... 70 
PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM ................................................................72 
PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS.................................................................................................................................. 75 
PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.............................................................................................80 
EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2014...................................................................................................................... 83 
Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de bem-estar consigo 
mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa refletir, também 
positivamente em suas aprendizagens..............................................................................................87 
PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS.......................................................................................................... 88 
PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA....................................................................................................................................... 88 
PLANO DE AÇÃO: APOIO AO PROJETO INTERVENTIVO E QUESTÕES DISCIPLINARES....................................................89 
PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO/ MECANOGRAFIA................................................................................................................... 90 
PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR........................................................................................91 
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP........................................................................93 
PROJETOS ESPECÍFICOS.............................................................................................................94 
AULA PASSEIO............................................................................................................................................................................ 94 
SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................... 96 
PROJETO AFRICANIDADE......................................................................................................................................................... 97 
PROJETO COZINHA EDUCATIVA.............................................................................................................................................. 98 
PROJETO RODA DE LEITORES............................................................................................................................................... 103 
FESTA JUNINA.......................................................................................................................................................................... 105 
PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA............................................................................................106 
PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE....................................................................................................................... 109 
PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !......................................................................................................................................... 114 
PROJETO CIDADÃO DO FUTURO.......................................................................................................................................... 118 
SEMANA DA CRIANÇA.............................................................................................................................................................. 121 
FESTA DA FAMÍLIA................................................................................................................................................................... 122 
FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA................................................................................................................................ 123 
PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL................................................................................................................................ 124 
PROJETO ASA DE PAPEL........................................................................................................................................................ 127 
Viajando na Leitura .............................................................................................................................................................. 127 
PROJETO HORTA ESCOLAR................................................................................................................................................... 129
APÊNDICE.....................................................................................................................................132 
Regimento Interno...................................................................................................................................................................... 132 
PLANO DE GESTÃO.................................................................................................................................................................. 137 
ANEXOS .......................................................................................................................................142 
ASSEMBLÉIA ESCOLAR........................................................................................................................................................... 142 
CONSELHO DE CLASSE........................................................................................................................................................... 143 
CONSELHO ESCOLAR.............................................................................................................................................................. 145 
EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:.............................................................................................................................................. 147 
Educação Física nos Anos Iniciais.............................................................................................................................................. 147 
APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................148 
Histórico..........................................................................................................................................150 
JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................151 
OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................151 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................................................................... 151 
PERFIL DO PROFESSOR.............................................................................................................152 
Organização do trabalho pedagógico do professor.........................................................................152 
EXECUÇÃO...................................................................................................................................153 
METODOLOGIA...........................................................................................................................153 
ABORDAGEM PEDAGÓGICA.................................................................................................................................................... 154 
AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE................................................................................................................................................... 154 
AVALIAÇÃO DO PROFESSOR.................................................................................................................................................. 155 
AVALIAÇÃO DO PROJETO....................................................................................................................................................... 155 
PROERD.................................................................................................................................................................................... 155 
SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................. 157 
Lei 11.988, de 27 de julho de 2009............................................................................................................................................. 157 
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.......................................................................................................................... 158 
ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO................................................................................................................................................ 158 
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................161 
IDENTIFICAÇÃO 
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA 
ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA 
QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA NORTE 
(61) 3901-6781 
CEP: 72020-180
APRESENTAÇÃO 
“Um galo sozinho não tece uma manhã: /ele precisará sempre de outros galos. 
/De um que apanhe esse grito que ele/ e o lance a outro; de um outro galo / 
que apanhe o grito de um galo antes /e o lance a outro; e de outros galos/ 
que com muitos outros galos se cruzem /os fios de sol de seus gritos de galo, / 
para que a manhã, desde uma teia tênue,/ se vá tecendo, entre todos os galos.” 
João Cabral de Melo Neto 
A Escola Classe 10 de Taguatinga é uma escola inclusiva e oferece à comunidade na 
qual está inserida Ensino Fundamental de 9 anos, séries iniciais e Educação Integral. 
Atualmente a escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino e pode ser 
contatada pelo telefone (061) 3901-6781 e pelo e-mail ec10tag@gmail.com . Além disso,
conta com o blog imagine um lugar...ec10, que pode ser acessado pelo endereço 
http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/. 
A EC10 é gerida pelas professoras Vladia Paula Carvalho e Berenice Sousa 
Cardoso ; escolhidas em eleição segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei 
4751/2012 para o triênio 2014/2016. Compõem ainda a Equipe Gestora: Susie de Castro 
Duarte, chefe de secretaria e Quedma Elienai de Souza Silva, Supervisora Pedagógica. 
A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico para o 
exercício 2014, entendendo que o mesmo se constitui em instrumento norteador das ações 
educativas planejadas pela instituição, construído com a participação de toda a comunidade 
escolar: professores, auxiliares, pais, alunos e responsáveis; desde o primeiro contato, na 
relação diária e também através de reuniões, avaliações institucionais, conversas informais, 
formulários, etc. 
O Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 10 de Taguatinga foi elaborado de 
forma a contemplar as prioridades estabelecidas pelos diferentes segmentos, servindo de 
diretriz na atuação de todos os profissionais envolvidos no processo, atendendo aos 
interesses e expectativas evidenciadas pela clientela. 
Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em 
que se fizerem necessários e sempre que as decisões tomadas resultarem em mudanças 
significativas dos princípios, finalidades e objetivos institucionais. 
Este instrumento norteador foi organizado tendo como ponto central a Gestão 
Democrática: a participação efetiva de toda a comunidade escolar, seu comprometimento 
com o processo pedagógico e administrativo da escola e com a formação continuada de 
todos os educadores. Além de documento legal, assegura à escola um momento privilegiado 
de construção e autonomia. 
O presente Projeto vem ao encontro dos desafios identificados ao longo do ano 
anterior, se adequa às exigências legais e culmina em uma proposta atual que visa atender 
às necessidades demandadas pela comunidade local em consonância com a concepção de 
qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam do dia a dia da escola. 
Ressalta-se a importância do documento como expressão da coletividade, sua maior força, 
pois arrebanha o compromisso de todos os envolvidos na sua construção para a sua 
execução. 
O PPP da EC10 vem sendo construído nos últimos anos sofrendo alterações embasadas 
na experiência, nas avaliações internas e externas, se adequando aos documentos oficiais: 
Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Currículo 
em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena, e outros. Em muitos momentos fez-se necessário o estudo 
desses documentos, para que os grupos se apropriassem dos mesmos. 
O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis, 
pois não basta garantir legalmente a participação desse segmento, é essencial a 
instrumentalização dele para que a participação requerida faça-se de forma eficiente. 
Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a 
participação dos “diferentes sujeitos sociais” que compõem a comunidade escolar 
(pais/responsáveis, órgãos colegiados, alunos, funcionários da instituição): 
· Efetivando os processos dialógicos entre escola x pais /mães /responsáveis, 
oportunizando, viabilizando e incentivando a participação concreta na construção de 
uma escola democrática onde atuem como corresponsáveis na aprendizagem do 
discente (estudante/filho/tutelado); 
· Dando a conhecer à comunidade a equipe escolar (gestora, pedagógica, docente); 
· Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de 
ensino, aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos 
processos democráticos efetivados pela instituição. 
· Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e 
contestação na construção de instrumentos práticos que regerão o cotidiano escolar; 
· Promovendo avanços na prática pedagógica e na organização do trabalho, frente às 
mudanças sugeridas pela SEEDF; 
· Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das 
mudanças e implementações curriculares e avaliativas, decorrentes da ampliação 
dos ciclos; 
· Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos 
financeiros, definidas no plano de gestão; 
· Dando voz à comunidade escolar na gestão dos recursos definidos como prioridades 
no Projeto Político Pedagógico da instituição; 
· Exibindo para apreciação por parte da comunidade escolar as prioridades definidas 
relacionadas à gestão financeira do PDAF _Programa de Descentralização 
Administrativa e Financeira; 
· Discutindo com a comunidade escolar prioridades identificadas;
· Aprovando por parte do Conselho Escolar a Ata de Prioridades do PDAF – Programa 
de Descentralização Administrativa e Financeira; 
· Votando as prioridades apresentadas. 
· Conhecendo e refletindo os pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da 
Educação Básica do Distrito Federal; 
· Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si, 
refletindo o desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos 
teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, 
explicitando os conteúdos desenvolvidas no âmbito escolar. 
· Definindo os temas em torno dos quais se articularão os conteúdos referenciais ao 
longo do ano; 
· Definindo os conteúdos a serem trabalhados dentro dos temas definidos articulados 
aos eixos transversais (educação para a diversidade, educação para a 
sustentabilidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos; 
alfabetização, ludicidade e letramentos). 
· Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico 
da instituição educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição, 
analisando os projetos institucionais, definindo metas e concretizando ações. 
· Aprovando pelo Conselho de Classe o calendário escolar específico da instituição, 
conforme dispõe a Estratégia de Matrícula 2014 (pg75, item 4.4, b); 
· Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico 
proposto pela instituição educacional a fim de que este possa atuar com 
compreensão quando coparticipante dos processos educacionais e democráticos 
implementados por essa Secretaria/ Instituição educacional; 
· Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma 
de manifestação das necessidades e possibilidades do segmento na participação dos 
eventos propostos para o ano letivo; 
· Montando mural com os dados oficias das avaliações em larga escala; 
· Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca 
das potencialidades e necessidades da instituição;
· Evidenciando os princípios que sustentam o trabalho pedagógico da instituição, em 
conformidade com os princípios da Secretaria de Educação / DF e das leis maiores 
que regem a educação no país. 
As ações desenvolvidas foram realizadas através de reuniões, informes, palestras, 
conversas pedagógicas, coordenações coletivas. 
Reunião do Conselho Escolar 
Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola 
Classe 10 de Taguatinga: Vladia Paula Carvalho (diretora); Berenice Aparecida Sousa 
Cardoso (vice-diretora); Quedma Elienai de Souza Silva (supervisora pedagógica); Zuleide da 
Silva Rodrigues (coordenadora pedagógica); Fabiani de F. Shirosaki (coordenadora 
pedagógica); Maria Emília Resende (Orientadora Educacional); Andrea Cristina de S. Bersan 
(docente). A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a participação dos 
diversos segmentos na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. 
A seguir, os registros fotográficos das principais ações que orientaram a construção 
coletiva do PPP na EC10 de Taguatinga.
Comunidade Presente 
Estudo: Currículo em Movimento 
Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares
Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares 
O Presente projeto está dividido em capítulos, conforme orientação recebida para a 
construção do mesmo. Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a 
Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos aspectos mais importantes da escola ao 
longo dos anos e a relevância da unidade de ensino para a comunidade. 
No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar 
social, cultural e economicamente a comunidade escolar, além de recolher junto ao corpo 
docente a percepção que este tem da instituição de ensino. Analisou-se ainda os índices da 
escola frente às avaliações de rede. 
Em Missão e Objetivos Institucionais, a EC10 de Taguatinga expressa sua missão e 
objetivos frente às necessidades detectadas no diagnóstico da realidade escolar. 
A EC10 expressa os princípios que orientam a prática pedagógica da instituição no 
capítulo denominado Princípios Norteadores das Práticas Pedagógicas. 
As concepções acerca de currículo, avaliação, ensino, aprendizagem e educação 
integral encontram-se descritas no capítulo Concepções Teóricas. 
A Organização do Trabalho Pedagógico com a atuação das equipes 
multidisciplinares compõe o capítulo seguinte. 
As Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação aborda a avaliação formativa, o 
uso do dever de casa, a recuperação contínua, a atuação do Conselho de Classe, em 
conformidade com a Diretrizes de Avaliação da SEEDF. 
Organização da Proposta Curricular vai abordar como acontece o trabalho 
interdisciplinar, os projetos, a contextualização, a relação teórico-prática. E ainda: como se dá 
o trabalho com os eixos norteadores do Currículo em Movimento.
O capítulo seguinte, Plano de Ação para Implementação do PPP trata da gestão 
pedagógica, da gestão dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas, 
financeira e administrativa. Reúne ainda os planos de ação das equipes multidisciplinares e 
funcionários readaptados. 
As Estratégias de Acompanhamento e Avaliação do PPP estão descritas em capítulo 
próprio. 
Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências 
Bibliográficas utilizadas na construção do PPP. 
HISTORICIDADE 
A comunidade relata a existência da escola desde a década de 60, no entanto, para 
a modalidade Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a Escola Classe 10, de natureza 
pública, foi criada pela Portaria 17 de 07/07/1980. 
Quando criada, sua construção, em estrutura de madeira, compunha-se de 05 
(cinco) salas de aula e 02 (dois) banheiros; 01 (um) masculino e 01 (um) feminino. 
Em 1970, passou por uma pequena reforma, mas somente em 1989 recebeu uma 
reforma significativa, ganhando uma estrutura física de alvenaria em 02 (dois) blocos, com 08 
(oito) salas de aula. 
Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma 
ampla reforma, ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações 
adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala de professores, cantina escolar, 
biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalações sanitárias e rampas 
adaptadas para portadores de deficiência física. 
Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física, 
com reparos e pinturas; funcionando como uma estrutura acolhedora para a comunidade na 
qual se encontra inserida, além de proporcionar bem estar ao corpo discente, docente e 
demais funcionários. No início de 2012, inclusive, a escola passou por uma reforma estrutural
na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro 
inaugurou sua quadra coberta. 
No período de 1994 a 2004, a Escola Classe 10 de Taguatinga atendeu o 1º 
segmento da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno, incluindo turmas de DA 
(Deficientes Auditivos). 
Com base no Programa Nacional de Educação Especial, garantido pela Constituição 
Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996 a Educação Especial, passou 
a ser oferecida atendendo alunos portadores de necessidades especiais, dentro de uma 
estratégia de inclusão. Atualmente atende 30 alunos especiais, inclusos em classes 
regulares. 
A Educação Integral foi oferecida a partir de 2008, atendendo hoje cerca de 100 
alunos nessa modalidade. Em 2012 a parceria firmada com o SESI possibilitou ofertar aos 
alunos a prática de atividades esportivas, além de aulas de Teatro e Informática. Para 2014 a 
Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas, aulas de informática, 
horta, música e acompanhamento pedagógico. Na EC10 a Educação Integral trabalha 
objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo 
num clima que envolva o afeto, o lúdico, a criatividade e o respeito. Para tanto, a ampliação 
do tempo da criança na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado, 
oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e fortalecimento da 
educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando. 
Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas se fortaleceram na instituição com o 
apoio da comunidade escolar. Destacamos os projetos Cozinha Educativa, Roda de Leitores/ 
Sarau Literário; os eventos Festa Junina, Festa da Família e Aulas Passeios; além da 
Avaliação Institucional, que cada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis 
nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar. 
A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo 
utilizado durante o período de eleições. As instalações da instituição foram avaliadas como 
adequadas pelo TRE para a prestação desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as 
instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; bem como o serviço de acesso à internet. A 
avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado. 
A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca 
foi solicitada para campanhas de vacinas. Ao mesmo tempo, essa proximidade possibilita o 
estabelecimento de um vínculo em casos emergenciais. 
Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de 
capoeira Beribazu, atendendo crianças do entorno escolar, como estratégia potencializadora
da parceria escola-comunidade, ocupando de forma criativa as instalações escolares com 
atividade esportiva-cultural. 
No momento a escola encontra-se cotada para atender o Projeto Ginástica nas 
Quadras, no turno noturno. 
Sempre que solicitado as dependências da escola são utilizadas por grupos religiosos, 
mediante termo de responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso, 
concretizar ideologicamente o conceito de “derrubada dos muros da escola”, ofertando um 
espaço público alternativo à população, fortalecendo o vínculo da comunidade com a escola. 
Fortalecimento esse traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição e seu 
patrimônio. 
Dados divulgados em 2011, da avaliação de larga escala, situavam a escola em 5,7 
em relação ao IDEB. Apesar de abaixo do idealizado pelo MEC (6,0), a escola encontrava-se 
já em franco crescimento, 8% acima da meta prevista para o período. 
Novos dados divulgados em 05/09/2014 colocou a escola com a média de 6,2. Tal 
índice reforça a certeza de que as estratégias adotadas nos últimos anos têm sido eficientes 
por indicar crescimento constante. O reconhecimento oficial e da comunidade adjacente de 
que a EC10 constrói uma educação de qualidade é meta expressa neste Projeto Político 
Pedagógico. 
A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo 
diálogo com a comunidade e pelo foco na dimensão pedagógica. 
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 
A Escola Classe 10 de Taguatinga está situada em uma área relativamente tranquila no 
que se refere a casos de violência e vandalismos, tanto que não temos registros de invasões 
à escola, roubos e outros. A escola percebe-se cuidada no meio em que está inserida, com 
reduzidos casos de pichação em muros e outras dependências da escola. 
Quanto à estrutura física a escola apresenta um prédio antigo, tendo passado por 
diversas reformas ao longo dos anos, conforme relatado no capítulo Historicidade. Apresenta, 
assim, uma estrutura agradável composta por três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as
salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes especializadas (SOE, SEAA, 
Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoia a 
Educação Integral, os projetos de reforço escolar, reagrupamento, Interventivo, etc), direção, 
secretaria, Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados 
para os alunos portadores de necessidades especiais. A escola conta com um pátio coberto 
que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada. Citamos, ainda, a quadra 
coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de atividades 
ligadas ao desenvolvimento sócio psicomotor de nossa clientela. A escola possui um pátio 
semicoberto, denominado “Espaço Dez”, onde ocorre a acolhida diária dos alunos; possui 
estacionamento descoberto, murado para os funcionários e uma área não construída, 
gramada. A escola está estruturada com recepção, portões eletrônicos, interfones e em fase 
de implantação de sistema interno de câmaras, pensados a fim de potencializar a segurança 
de alunos e funcionários. A recepção foi pensada com o objetivo de acolher a comunidade 
com conforto. 
No que se refere aos recursos materiais a escola é muito bem equipada em todos os 
setores: jogos pedagógicos, materiais para a prática de Educação Física, acervo literário, 
recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimento dos projetos descritos, materiais 
didáticos e outros. A escola orgulha-se em poder suprir, através da gestão eficiente dos 
recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição. 
Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual 
gestão instalou grades e trancas de segurança nas principais dependências da unidade 
pedagógica. 
Em 2014 a Escola Classe 10 de Taguatinga, iniciou o ano letivo com 536 alunos 
matriculados nas seguintes modalidades: 
· Ensino Fundamental de 9 anos, sendo 30 ANEES. 
Esse contingente de alunos, matriculados nos turnos matutino e vespertino está 
assim distribuído: 
MATUTINO VESPERTINO 
1° ANO 02 TURMAS 1° ANO 00 TURMAS 
2° ANO 01 TURMAS 2° ANO 03 TURMAS 
3° ANO 03 TURMAS 3° ANO 04 TURMAS 
4° ANO 02 TURMAS 4° ANO 02 TURMAS 
5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS 
CDIS 01 TURMA CDIS 00 TURMAS 
Com essa configuração, a escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a 
mais que o ano anterior, oriundos de outra instituição educacional, extinta para a modalidade
de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Se o citamos aqui é por percebemos que esse 
aumento, em cerca de 50% da clientela, altera profundamente a estrutura da escola: amplia-se 
o atendimento da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do 
Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de 
Alfabetização). Deve, dessa forma, encontrar formas viáveis de lidar com essa realidade. 
Um fato preocupante diz respeito à reprovação por infrequência. Preocupante por se 
tratar de uma retenção improcedente, sem justificativa e que pode ser atacada em sua 
origem: o compromisso familiar. Nos últimos dois anos a retenção por infrequência caiu de 51 
alunos para 21. Número considerado ainda elevado. 
Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que 
o diagnóstico se configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades. 
Os dados familiares apresentados busca estabelecer o perfil discente, suas condições sócio-culturais- 
econômicas, seus valores e necessidades. 
Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 536 famílias de alunos 
matriculados em nossa instituição educacional. Foram devolvidos 286 questionários e é em 
cima dessa quantidade, que acredita-se representativa, que os dados são apresentados. 
Dos 286 respondentes, 222 identificaram-se como pertencentes ao sexo feminino e 
64 do sexo masculino, conforme gráfico abaixo: 
Perguntados acerca do vínculo que mantinham com o aluno, os respondentes assim 
se identificaram:
Analisando a relação entre os dois gráfico, percebe-se a participação de outras 
personagens que não somente pai e mãe, na vida dos alunos. 
As transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas 
familiares, as mais diversas, com modificações que obriga a escola adotar uma postura onde 
a convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com 
que todas sintam-se aceitas e integradas. Na Escola Classe 10 de Taguatinga assim se 
apresenta a configuração familiar: 
Significativo número de famílias declararam não ter dificuldades para acompanhar o 
desenvolvimento escolar do filho/aluno; conforme gráfico abaixo:
Ainda assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a 
clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de 
desempenhar funções educativas, imprimir valores, fornecer modelo de formação para a vida 
em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar 
os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e 
desenvolvimento desse indivíduo. No entanto, muitos pais veem a escola como substituta da 
família em seus deveres de prover educação, sustento, dignidade e respeito. 
O desempenho dos seus diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família) 
deve concretizar um ser social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da 
comunidade no cotidiano escolar, julga-se necessário buscar múltiplas formas de envolver os 
responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da EC10. 
Dos 286 respondentes de nosso diagnóstico, 67% declararam trabalhar, contra 29% 
que não trabalham e 4% que se omitiram quanto a resposta. O item referente a faixa de 
renda familiar mostrou um equilíbrio entre as três faixas de renda que investigamos:
76% dos alunos possuem computador em casa e 80% possuem acesso à internet. Apesar de 
tais dados representarem a maioria, a EC10 acredita na necessidade de democratizar o 
acesso às tecnologias vigentes.
92% declararam-se seguidores de uma religião: 
As religiões professadas ficaram divididas entre católicos, evangélicos e espíritas, 
nessa respectiva ordem quanto a quantidade. 8% declararam-se ateus. Questionados acerca 
do momento denominado “acolhida”, 100% da comunidade escolar declarou-se favorável à 
manutenção do mesmo. Esclarecemos que a acolhida é um momento diário de reflexão, 
formação cívica e estabelecimento do diálogo inter-religioso.
Acolhida no Espaço Dez 
88% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino. 
Resumindo os dados colhidos, pode-se afirmar, após analise de mais de 50% das 
famílias que compõem a comunidade escolar, que a maioria comunidade é formada por 
famílias de composição tradicional (pai-mãe-filhos), o que não exclui outras formações 
minoritárias. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que
variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários, 
trabalhadores dos setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos, 
etc. 
É uma comunidade com acesso à internet (80%, pelo menos), seguidores de uma 
religião cristã (92%), capazes de acompanhar o desenvolvimento escolar do filho (95%). 
Desde 2011 observa-se uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se 
refere à vida escolar das crianças, em relação a períodos letivos anteriores. Essa participação 
foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, também em culminância 
de projetos e outras ocasiões. 
Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades 
especiais, a escola tem buscado formas, discutido e construído caminhos para processar a 
inclusão com ganhos sociais e individuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no 
aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todos os seus indivíduos, 
independente de “suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A 
EC 10 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de indivíduos 
que têm o desenvolvimento cognitivo, motor e/ou social bastante comprometidos e, num 
primeiro momento, não responderão conforme a maioria. 
Como desafios, o PDE Interativo identifica que nos anos 2011/2012 a escola não 
melhorou seus índices de aprovação/reprovação, embora os índices do IDEB apontem 
crescimento de 8 % 
Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga se 
obriga a superá-los com qualidade. A escola apresentava os seguintes índices em relação ao 
IDEB:
IDEB apresentado em 2011. Escola em franco crescimento 
Novos dados divulgados em 05/09/2013 situa a escola com o IDEB em 6,2, uma 
meta que pelas projeções do MEC a escola deveria atingir entre 2018 e 2019. 
A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices 
educacionais não serão somente de ordem ideológico-filosófico. Mas, prioritariamente, de 
formação profissional docente: mais um processo do que um fim. A interpretação dos dados 
exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e, sobretudo, da sociedade. 
Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2014, continuar 
desenvolvendo, dentro dos princípios da educação integral, um trabalho de qualidade focado 
na aprendizagem, no sentido de atender as necessidades educacionais de todas as crianças 
e promover o fortalecimento das atitudes de aceitação e respeito a si próprio, à natureza e às 
diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas 
comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.
MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS 
É missão da escola promover o pleno desenvolvimento do educando, através da 
aprendizagem, formando um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir 
um projeto de vida que dê conta de suas relações com a sociedade e com a natureza. 
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que os objetivos expressos no Plano de Ação 
da atual gestão, eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos 
institucionais, uma vez que foram referendados pela comunidade escolar através da eleição e 
construídos a partir do conhecimento da realidade escolar. Assim: 
· Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um 
Conselho Escolar fortalecido e exercendo suas reais funções; 
· Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e 
comunidade adjacente; 
· Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do 
aluno na escola; 
· Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental 
na idade adequada; 
· Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a 
democratização do saber; 
· Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição 
do projeto pedagógico da escola; 
· Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem; 
· Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF 
para os anos iniciais do Ensino Fundamental; 
· Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além 
de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem; 
· Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino 
Fundamental; 
· Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica; 
· Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e 
respeito; 
· Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a 
participação efetiva da comunidade escolar;
E ainda: 
· Priorizar um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração 
escola/comunidade com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e na 
qualidade de vida da comunidade escolar; 
· Considerar o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do 
estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu 
desenvolvimento integral e harmonioso. 
· Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o 
incentivo à investigação e à criatividade, o respeito à diversidade e individualidade e o 
compromisso com a democratização do saber. 
· Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades 
básicas do cidadão contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a 
conviver, aprender a empreender e aprender a ser. 
· Promover a aquisição das habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a 
criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas 
formas de convivência, exercício da cidadania e organização do trabalho. 
· Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do 
educando de modo a desenvolver toda a sua potencialidade, promover a educação do 
caráter, a construção do saber e o despertar da responsabilidade social; 
· Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a 
construção científica possam estimular o prazer em aprender. 
· Criar momentos de reflexão que favoreçam à toda comunidade escolar a identificação e o 
repúdio a todas as formas de discriminação, desvalorização e violência no meio social. 
· Possibilitar aos alunos a formação de uma consciência crítica do contexto social em que 
vivem. 
· Assegurar o processo de avaliação institucional, mediante mecanismos internos, com a 
transparência de resultados e prestação de contas à comunidade, a fim de que os ajustes 
necessários estejam em consonância com as necessidades de todos. 
Em avaliação realizada com os alunos detectamos as preferências e queixas do nosso 
alunado.
Figura As cinco preferências do corpo discente
As campeãs de queixas. 
Considerando o exposto nas Diretrizes de Avaliação acerca da avaliação formativa, a 
avaliação realizada pelos alunos foi considerada na construção do Projeto Político 
Pedagógico e na expressão dos objetivos da escola, na priorização dos recursos financeiros 
aprovados pelo Conselho Escolar. 
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS 
PEDAGÓGICAS 
Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para 
orientar sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas 
da constituição e da LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF. 
São eles: 
· A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, 
capacitando-o a alcançar o exercício pleno da cidadania. 
· A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas 
as suas dimensões, nas relações individuais, civis e sociais.
· Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do 
pluralismo de idéias, a flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos 
essenciais na definição da política pedagógica adotada. 
· A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e 
fortalecimento de uma identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem 
perder de vista a integração com as políticas nacionais de educação e a legislação 
vigente. 
· Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do 
respeito ao bem comum devem ser valorizados na prática pedagógica como 
norteadores que são da vida cidadã. 
· Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem 
democrática constituem fonte de experiências fundamentais para a vida em 
sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da justiça, igualdade, equidade, 
liberdade, fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou universal. 
· O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e 
criatividade, propicia a construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos 
conhecimentos, viabilizando o prosseguimento dos estudos nos diferentes níveis. 
· A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a 
compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que se 
baseiam os processos produtivos da sociedade atual. 
· A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições 
de responder positivamente às grandes necessidades contemporâneas de 
aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender 
a ser e aprender a empreender. 
· A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades, 
estratégias e ações do processo educativo, contribuirá de forma essencial para a 
defesa da dignidade humana e da cidadania. 
· A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade 
de vida; exercício da cidadania e a sustentação da governabilidade. 
É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os 
valores estéticos, políticos e éticos que emanam da Constituição Federal e da LDB. São eles: 
sensibilidade, igualdade e identidade. Devem estar presentes em todas as práticas 
administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo emprego dos 
recursos, pela organização do currículo, das aprendizagens e das estratégias de avaliação.
Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e 
afetividade, possibilita ao educando reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país. A 
política da igualdade exige o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos 
direitos e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e culturais 
construídos pela humanidade (saúde, educação, informação, etc.), além do combate a todas 
as formas de preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da 
autonomia, oferecendo ao educando a oportunidade de na construção de sua identidade, 
estar apto a avaliar suas capacidades e recursos, emitir juízos de valores e proceder 
escolhas consonantes com seu projeto de vida. 
Os princípios epistemológicos, orientadores do currículo integrado, que sustentam as 
práticas educativas na EC10 emanam do Currículo em Movimento: 
· Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “ 
reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos conceitos voltados para construção 
do conhecimento”, incentivando constantemente o “raciocínio, questionamento, 
problematização e a dúvida.”. 
· Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas 
de conhecimento com sentido social e político. 
· Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com 
conteúdos e estratégias capazes de completar a formação intelectual do educando. 
Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, 
constantes no Currículo da SEEDF, os mesmos são: 
· Integralidade humana; 
· Transversalidade; 
· Intersetorialização; 
· Territorialidade; 
· Diálogo escola/comunidade; 
· Trabalho em Rede. 
Em atividade de reflexão, realizando o levantamento dos princípios orientadores da 
prática docente, observamos que os mesmos coincidem e/ou complementam os 
princípios emanados dos documentos oficiais. A saber: 
· Planejamento 
· Reflexão; 
· Integridade/ética; 
· Contextualização;
· Compartilhamento; 
· Flexibilização; 
· Embasamento teórico 
· Intervenção; 
· Letramento; 
· Igualdade; 
· Desenvolvimento integral do educando; 
· Desenvolvimento da autoestima do educando. 
Princípios presentes na prática pedagógica da EC10 / Taguatinga
CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, 
de avaliação que regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se 
discute tais tópicos sem discutir as causas primeiras da educação: por quê e para quê. 
Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as discussões acerca da função social 
da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidos trazem 
subjacentes um como. 
As ações pedagógicas desenvolvidas pelo educador devem ser coerentes com os 
princípios de educação concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se 
fundamentar em procedimentos autoritários. ” (GENTILLI, 2003, p.93); “...não se pode educar 
para a autonomia através de práticas heterônomas, não se pode educar para a liberdade 
através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democracia através de práticas 
autocráticas” (GENTILLI, 2003, p.75). 
É a resposta a esse como que conduz a Gentilli: a prática do professor mais que o 
conteúdo em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido 
no sentido de alinhar teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se 
configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que 
contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-se, 
mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes 
populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais 
definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para a 
Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a 
Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em 
Movimento da SEE/DF. 
Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos 
de identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que 
valores e mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais 
as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em 
Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou 
por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas 
aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na 
escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, tratado.
Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e 
compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ” 
A Escola Classe 10 de Taguatinga assume, assim, um trabalho filiado à crença de 
que a aprendizagem ocorre na interação com o outro; onde o erro decorre da lógica 
(qualitativamente diferente da do adulto) utilizada pela criança na resposta dada a 
determinada questão. O erro ai é percebido como elemento natural do desenvolvimento do 
indivíduo e não mais é visto como um vilão a ser evitado. Dessa forma, o erro, se 
devidamente trabalhado pelo professor, conduz à incorporação de novos elementos à 
representação anterior. 
Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de 
Educação Integral para além do tempo ampliado, buscando contemplar em seus projetos, 
eventos, práticas pedagógicas cotidianas e desenvolvimento dos conteúdos, a ideia de que 
todas as atividades ofertadas no espaço escolar são “entendidas como educativas e 
curriculares”. A Educação Integral na EC10 pensa a ampliação não só do tempo, mas 
também dos espaços e das oportunidades equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos, 
sociais e psicomotores. 
A Escola Classe 10 de Taguatinga pensa a avaliação na perspectiva formativa, 
conforme orientado pela Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em 
capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a intencionalidade formativa das avaliações (em 
todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero recolhimento dos dados não 
contempla a educação que se deseja encampar. É clara a necessidade de discutir os dados e 
índices apresentados com vistas a intervenção. 
A intervenção sobre os dados colhidos é o motivo dos projetos e eventos 
apresentados neste documento. 
Assumir, portanto, que o aprendiz age sobre o objeto do conhecimento, organizando 
e integrando novos dados e que o erro faz parte desse processo possibilita à instituição 
encampar o presente projeto político colocando em prática as ações descritas, que 
encontram-se plenamente alinhadas com as concepções aqui expressas.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 
A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O 
Calendário com 200 dias letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço 
físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais no sentido de permitir a 
adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativo que se deseja. 
Semanalmente, a carga horária é de 25 horas, sendo 5 horas diárias. 
Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e 
aprendizagens coletivas entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular 
integrado (Currículo em Movimento). Tais atividades extrapolam os muros da sala de aula, 
ressignificando o ambiente escolar e seu entorno. Destacamos o momento denominado 
Acolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva. Os alunos têm a oportunidade 
de manifestar a expressão oral e corporal. O momento também é propício ao 
desenvolvimento de valores cívicos e morais. Trabalha-se, ainda, com o apoio da 
comunidade escolar, o diálogo inter-religioso.
Acolhida 
Outro momento contemplado na carga horária é o Recreio, também denominado 
Intervalo. Previsto na matriz curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho 
Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica, Parecer CEB 02/2003. A EC10 destina 
vinte minutos diários em cada turno para intervalo/ recreio. Nesse momento, conforme projeto 
anexo, os alunos desenvolvem atividades lúdicas, de maneira autônoma e monitorada. A 
escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesas de totó e tênis, 
cordas, bolas, xadrez, etc. O Projeto Nosso Recreio é 10 encontra-se sob a coordenação do 
Serviço de Orientação Educacional. 
Projeto Nosso Recreio é 10
A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da 
escola em momentos específicos de avaliação, de reunião de pais, de realização do 
Conselho e/ou Assembleia Escolar. Além desses momentos, outros podem surgir em função 
do conteúdo desenvolvido pela escola junto aos estudantes. O que interessa à escola é 
garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos 
que essa participação não se dará, num primeiro momento, de forma espontânea. É preciso 
que a escola crie momentos e provoque a participação. A EC10 acredita na contribuição que 
as famílias podem dar ao processo educativo em todos os momentos, desde o planejamento, 
passando pela execução até a avaliação. A valorização dos saberes comunitários é outra 
forma de trazer as famílias para a escola, “dando voz” a esse segmento. A escola deve 
funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exercer as 
habilidades democráticas de discussão e participação.
Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de Avaliação 
O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da 
Gestão Democrática, através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento 
de canais de comunicação (agenda, bilhetes, blog, e-mail, murais, telefone), a realização de 
reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da comunidade acerca do trabalho 
desenvolvido pela escola (critérios de avaliação, instrumentos de avaliação, estratégias de 
progressão curricular, objetivos e metas a serem atingidos...), a possibilidade de 
acompanhamento da rotina do aluno, a participação dos pais no conselho de classe. 
A presente proposta orienta-se pelo documento Estratégia Pedagógica do Bloco 
Inicial de Alfabetização. O citado documento prevê uma organização do tempo e espaço 
escolar. No que se refere ao espaço faz-se necessário organizar o espaço físico disponível 
de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias, 
agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as 
dimensões física, funcional, relacional e temporal. 
O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do 
bloco: promovendo atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de 
desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a garantir a aprendizagem de todos. 
O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização, 
Letramentos e Ludicidade, eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como 
alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita” e como letramento “as práticas 
efetivas de leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, 
em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, 
valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares
sendo o professor responsável pelo letramento específico de cada área de conhecimento 
trabalhada. 
Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e 
decodificação da língua escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente. 
Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela 
Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma contextualizada, 
resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”, 
permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto a escola conta com a presença de dois 
profissionais da área de Educação Física, participantes do Projeto Educação em Movimento 
(projeto anexo). Com isso os alunos da EC10 são atendidos duas vezes por semana, cada 
atendimento com duração de 50 minutos. O projeto visa levar o estudante à reflexão acerca 
das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia. Os 
professores de Educação Física desenvolvem um trabalho plenamente integrado ao do 
professor regente, participando do Conselho de Classe, dos eventos com apresentações e 
das oficinas de Reagrupamento. 
A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia 
Pedagógica / BIA, para o trabalho pedagógico. Sendo eles: 
· Princípio da Formação Continuada; 
· Princípio do Reagrupamento; 
· Princípio do Projeto Interventivo; 
· Princípio da Avaliação; 
· Princípio do Ensino da Língua; 
· Princípio do Ensino da Matemática. 
Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem 
explicitados em documento próprio. Observa-se, no entanto, a concretização destes ao longo 
da Proposta Pedagógica da Instituição. 
O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange os primeiros, segundos e 
terceiros anos, cada um deles com metas próprias. É meta para o primeiro ano: “o aluno 
deverá compreender o funcionamento do sistema de leitura e da escrita alfabética para ler e 
escrever palavras e pequenos textos significativos que possuam encadeamento de ideias. ” 
Para o segundo ano a meta é: “o aluno deverá compreender e conhecer o uso da escrita com 
diferentes fincões, valorizando-a como prática de interação social. Deverá produzir textos 
escritos de diferentes gêneros, adequados aos objetivos do destinatário e ao contexto, com 
ênfase na estruturação do texto (parágrafos e pontuação inicial). Inferir regras de uso da
língua a partir da análise de regularidades e aplicá-las em produções escritas, revisões e 
leituras. Ler com desenvoltura diversos textos, adequando as estratégias de leitura aos 
objetivos da própria leitura. ”. Já para o terceiro ano, “o aluno deverá produzir textos escritos, 
com coesão e coerência, organizando-o em parágrafos, empregando regras de pontuação e 
ortográficas aproximando-se das convenções gráficas; ler diversos gêneros textuais, com 
fluência e compreensão. ” 
Os quartos e quintos anos estão legalmente inseridos na proposta dos ciclos. 
Buscam, no entanto, a consolidação e formas criativas de efetivar as estratégias previstas 
para os ciclos. 
O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização, 
que deve incorporar-se à rotina da instituição. Visa atender todos os alunos dos ciclos, 
incluindo a Classe de Correção de Distorção Idade-Série. Favorece o planejamento coletivo, 
oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas 
individuais dos alunos, trabalhando de forma diversificada e lúdica. 
Os reagrupamentos concretizam a ideia do aluno ser responsabilidade da escola e não 
apenas de um único professor, integrando o trabalho da instituição educacional, superando os 
limites da sala de aula, possibilitando ao aluno transitar entre diversos grupos, interagindo com 
todos. 
a. Reagrupamento intraclasse: 
Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará 
desenvolvendo atividades independentes, autodirigidas. As atividades são 
definidas pelo professor de acordo com os objetivos e habilidades a serem 
trabalhadas de forma diversificada. 
b. Reagrupamento interclasse: 
Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as 
diferentes etapas, proporcionando o intercâmbio entre eles. Cada professor 
recebe em sua sala de aula, alunos de níveis afins, possibilitando fazer 
intervenções eficazes para atingir especificamente as fragilidades e 
potencialidades de cada educando. 
As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos 
os envolvidos no processo. 
O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao 
desenvolvimento do projeto, unindo diversos setores da escola. 
O Reagrupamento está estruturado na EC10 para acontecer às quintas feiras, 
alternando quinzenalmente as modalidades interclasse e intraclasse. Envolve o atendimento
de todos os alunos matriculados. A modalidade interclasse conta com o apoio dos diversos 
segmentos para sua realização: sala de leitura, professores de Educação Física, profissional 
da Sala de Leitura, Serviço de Orientação Educacional, equipe gestora, coordenação 
pedagógica, além dos regentes. O formato adotado é o de oficinas lúdicas com objetivos de 
produção de textos em diversos gêneros. O reagrupamento foi assim pensado após haver-se 
identificado a necessidade de explorar outros gêneros textuais que não só o texto narrativo 
surgido do reconto. Essa modalidade de produção (reconto) estava se consolidando na 
prática pedagógica em detrimento de outras formas. 
As diferentes oficinas realizadas nos reagrupamentos trabalham as seguintes 
habilidades: 
· Produzir e reproduzir textos orais e escritos, individuais e escritos; 
· Conhecer e compreender gradativamente o funcionamento do sistema da escrita 
alfabética; 
· Desenvolver atitude de dúvida diante das dificuldades ortográficas; 
· Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras; 
· Promover oficinas em atendimento às necessidades das crianças; 
· Assimilar novos vocábulos; 
· Executar jogos dramáticos que enfoquem: o desinibir, o acordar, o expandir e o atuar; 
· Produzir textos escritos, observando os aspectos notacionais e discursivos; 
· Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem 
e da construção; 
· Socializar-se por meios de jogos recreativos e educativos; 
· Preocupar-se com a segurança física própria e alheia nos jogos e brincadeiras; 
· Desenvolver as habilidades motoras básicas; 
· Desenvolver o raciocínio –lógico; 
· Desenvolver o raciocínio matemático; 
· Interpretar e produzir escritas numéricas; 
· Formular e resolver situações problemas; 
· Reconhecer e socializar-se com o outro, percebendo-o como ser integrante e 
transformador do meio físico e social, respeitando e aceitando as suas diferenças; 
Assim, além das intervenções pedagógicas, as oficinas contemplam aspectos 
diversos do desenvolvimento humano : Oficina de histórias, Oficina das sensações, Oficina 
da Cozinha Educativa, da Psicomotricidade,etc.
Alunos produzindo texto do gênero Anúncio após vivência na Oficina de Sensações 
Alunos produzindo texto de autoria após vivência na Oficina de Fantoches
Alunos vivenciando a Oficina Cozinha Educativa para produção de relatório. 
Relatório produzido por aluno após vivência na Cozinha Educativa 
O Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA, 
ao mesmo tempo que vem de encontro às necessidades identificadas no diagnóstico inicial e 
ao longo do ano. 
Dessa forma, foi elaborado buscando alternativas pedagógicas que superem as 
atividades rotineiras e repetitivas, priorizando aquelas que promovam a socialização, o 
autoconhecimento e a autoestima dos alunos, dando um novo sentido à atividade de 
aprender, onde as necessidades de aprendizagem sejam satisfeitas oportunizando aos 
alunos a construção do conhecimento. 
Tem como objetivo geral oportunizar aos alunos dos ciclos, em defasagem 
idade/série e/ou com necessidade de aprendizagem, a apropriação da leitura e da escrita e 
de outras habilidades necessárias à continuidade de sua vida acadêmica, intervindo 
assertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do 
desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivo e social, numa perspectiva inclusiva.
O Projeto Interventivo ocorre com a participação das coordenadoras que encaixam 
em seu horário o atendimento aos alunos identificados como público do projeto. Esse 
atendimento ocorre duas vezes por semana. No momento encontra-se em fase de 
implementação uma forma de ampliar o atendimento desse projeto, tendo como alvo os 
alunos ainda não alfabetizados. A forma pensada é de atendimento diário e requer a 
participação efetiva da equipe gestora, dos profissionais das equipes especializadas e SOE, 
regentes. A proposta encontra-se em fase de finalização. 
Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é 
necessário que se observe a diversidade presente em sala de aula, onde o modo de aprender 
de cada criança muitas vezes é único e próprio daquela criança, especificamente. Assim, o 
momento do reforço escolar aparece como propício ao trabalho com atividades diversificadas, 
de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece 
tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de 
aprendizagem, necessita, naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar 
como estratégia interventiva de recuperação contínua para alunos que evidenciem 
necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores regentes 
são os responsáveis pelo atendimento de pequenos grupos de alunos, no contra turno, 
semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidade do professor. O 
tempo sugerido é de cerca de uma hora, embora tal decisão esteja a critério do professor, 
que realiza as adaptações julgadas necessárias. As atividades serão planejadas de acordo 
com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro. 
A Formação Continuada acontece, conforme previsto em legislação própria, às 
quartas – feiras, durante a Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de 
responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o apoio da equipe gestora. 
Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias 
coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a 
formação continuada como um momento de articulação entre teoria x prática. Conforme 
Madalena Freire : “Professor algum é dono de sua prática , se não tem a reflexão de sua 
prática na mão”.
Formação em espaço externo 
Formação com as coordenadoras locais 
Formação entre os pares
Formação com coordenadoras intermediárias 
A escola conta com o Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, atuando com 
uma pedagoga e uma psicóloga itinerante. O SEAA desenvolve seu trabalho baseado em 
Orientação Pedagógica própria e no Plano de Ação, anexo. Orienta os professores regentes 
na melhor forma de atuação junto aos alunos encaminhados e conta com espaço/tempo 
próprios para planejamento com o professor regente. O SEAA tem ainda participação efetiva 
no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior. 
A Sala de Recursos, conta com uma profissional para o atendimento requerido por 
sua Orientação Pedagógica específica e Plano de ação, anexo. Além do atendimento junto ao 
aluno ANEE, atua junto ao professor orientando seu planejamento e práticas. Participa do 
Conselho de Classe e constitui-se em referência para as estratégias de inclusão. 
O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que 
desenvolve seu trabalho guiado por Orientação Pedagógica específica e plano de ação, 
anexos. É responsável por atuar junto às questões disciplinares, tem forte atuação no 
Conselho de Classe, desenvolve o Projeto do Recreio Monitorado e o Projeto 
Remanejamento Natural, anexos. 
A escola abriga ainda, Educadores Sociais, em número de cinco ,atuando os 
mesmos na Educação Integral auxiliando o coordenador no desenvolvimento das atividades 
previstas. Os sete monitores da Educação Integral desenvolvem as oficinas previstas junto 
aos alunos, sendo os mesmos captados pelos recursos do Projeto Mais Educação. 
No momento, a proposta pedagógica da SEEDF é regida pelo Currículo em 
Movimento da Educação Básica do Distrito Federal: currículo de educação integral que 
objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem. 
A concretização da concepção de educação integral requer, entre outras, a adoção 
de estratégias onde o corpo docente esteja, coletivamente, planejando a regulação do tempo,
da extrapolação dos espaços escolares, a ressignificação dos mesmos, de modo que tempos 
e espaços estejam a serviço das oportunidades de aprendizagem. 
Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens 
A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-se pelos documentos legais, tanto a 
formação das turmas, quanto ao número de alunos atendidos em cada sala, em função do 
espaço e das reduções pleiteadas pelos alunos portadores de necessidades educacionais 
especiais. 
Em cima dessa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma 
enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o 
apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e do 
SEAA. 
A enturmação pedagógica visa equilibrar as turmas para que não haja turmas fortes e 
fracas. Busca-se ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de 
relacionamento, bem como quanto às necessidades e potencialidades observadas pelo 
professor e demais equipes ao longo do ano. 
CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de 
aperfeiçoamento do processo educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento 
adquirido pelos alunos, apontando também e principalmente, para o sucesso ou as falhas do 
ensino oferecido. É fundamental portanto, que ocorra de forma permanente, como indicador 
seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do crescimento 
já alcançado. 
Avaliar é também, buscar subsídios para a prática docente e administrativa, 
indicando a importância da manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e 
objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhas ou disfunções que comprometam o 
sucesso escolar. 
A Secretaria de Educação amplia, em suas diretrizes a noção de avaliação, indo além 
das avaliações da aprendizagem, pedindo a articulação das avaliações em três níveis: 
aprendizagem, institucional e larga escala. Adota-se nessa articulação a função da avaliação 
formativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o produto final, têm-se a intenção 
interventiva. É com essa concepção que a instituição de ensino trabalha. 
Por ser um processo contínuo, sistemático e intrínseco ao ato de educar, a avaliação 
deve ser planejada e norteada por critérios previamente estabelecidos, conhecidos e 
entendidos por todos, visto que, o resultado final reflete sem dúvida o fracasso ou sucesso de 
todos os envolvidos. 
A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos 
responsáveis acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que o 
mesmo torne-se coparticipante no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a 
oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse segmento na 
construção da gestão democrática. 
Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do 
trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação 
dos alunos, garantir a presença desses atores no conselho de classe participativo conforme 
prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo desse segmento. 
Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto são realizadas as 
reuniões com responsáveis bimestralmente onde se comunica os resultados aferidos acerca 
da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios 
definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta planejada. 
Embora ocorram momentos específicos de aferição da aprendizagem para 
planejamento de intervenções, a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a
superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupais que interferem no sucesso 
escolar. 
Nesse sentido todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em 
momentos próprios, definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional. 
Esse momento é realizado com a participação de todos os segmentos da unidade escolar e 
busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituição com fins de intervenção. 
O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa, 
onde é possível entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na 
EC10 o Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe 
diretiva, equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos), professores de Educação 
Física, coordenação pedagógica. A ausência de espaço-tempo e o zelo para com os dias 
letivos previstos não permite que o Conselho de Classe seja realizado com a participação de 
ambos os turnos, o que seria ideal. Assim, cada conselho é realizado no turno contrário à 
regência do professor, sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°e 5°anos. Os 4°e 
5°anos realizam dois conselhos participativos por ano, intercalados, com a participação de 
alunos e pais/responsáveis. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em todos os 
conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no 
conselho são registrados em ficha própria da Secretaria de Educação e em portfólio das 
turmas aos cuidados da coordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades, 
sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para providências. A escola acredita 
assim encampar a orientação de proceder uma avaliação formativa, sendo essa entendida 
como aquela realizada com fins de intervenção. 
Todos os segmentos e setores da escola são avaliados durante o Conselho de 
Classe, no entanto esse não é o único momento em que tal avaliação acontece. As 
avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações 
coletivas semanais constituem –se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola. 
Sempre que possível, as fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção 
da escola conta com um instrumento permanente de avaliação para a comunidade escolar. 
As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores responsáveis, 
semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos 
instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são 
tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar. 
Nesse momento a comunidade é ouvida e suas dúvidas, sugestões e/ou críticas são 
debatidas coletivamente. Os dados da Avaliação Institucional têm sido amplamente divulgado
no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressa para toda 
comunidade. 
Os resultados das avaliações de larga escala tem possibilitado ao corpo docente 
reflexões nos momentos de estudo em coordenações coletivas. Observa-se, no entanto, a 
necessidade de trabalhar junto à comunidade escolar a compreensão dos dados divulgados, 
a fim de que supere-se a noção de ranqueamento entre as unidades escolares. 
A avaliação diagnóstica que utilizamos, Aula Entrevista, é um conjunto de tarefas 
realizadas individualmente com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios 
acerca dos conceitos a serem construídos no processo de alfabetização e na pós-alfabetização. 
Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua 
criadora já publicou uma obra específica, até então denominada Aula entrevista, Geempa, 
Esther Pillar Grossi. Também não nos cabe teorizar sobre ela, porque tem sido, ao longo dos 
últimos anos, objeto de estudos em teses acadêmicas. 
A Aula Entrevista sugere uma intimidade necessária para o estabelecimento de 
vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende construir. 
No que diz respeito à avaliação diagnóstica dos esquemas de pensamento no 
processo de alfabetização, cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e 
elaborada sob o crivo de critérios científicos rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto 
importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças. 
Dessa forma, equipe diretiva, supervisão e coordenação se mobilizam nesse 
momento, oferecendo o suporte necessário ao professor para que o mesmo aplique o 
instrumento supra-citado. Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação 
de outras competências e/ou aprendizagens. 
Para o diagnóstico de outras áreas do conhecimento são utilizados os registros do 
Conselho de Classe e os relatórios de avaliação (RAV) do ano anterior, além das 
observações e registros próprios do professor. Não existe um instrumento institucional para o 
diagnóstico das diversas área do conhecimento, entende-se que o diagnóstico perpassa todo 
processo educativo para que a avaliação possa ser formativa e a recuperação possa ser 
contínua. 
O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade 
complementar ao conteúdo que tem sido desenvolvido na e pela escola. Uma atividade cujo 
objetivo prioritário é a criação do hábito de estudo; momento em que o aluno tem a 
oportunidade de sistematizar o que foi aprendido e perceber quais estratégias de meta-aprendizagens 
são úteis para fortalecer sua autonomia como estudante. Significativa parcela
dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade alguma em acompanhar o 
desenvolvimento escolar dos filhos e elencaram o dever de casa como uma das estratégias 
utilizadas para realizar esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto 
familiar constitui-se outro ganho para uma escola que objetiva o protagonismo dos 
pais/responsáveis na educação dos filhos. É consenso do corpo docente que o dever de casa 
deve ser evitado nos finais de semana, pois nesse período a criança deve estar envolvida em 
atividades diversas com a família e/ou amigos. A frequência semanal das tarefas de casa 
varia de acordo com a idade da criança, aumentando gradativamente do primeiro para o 
quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo professor e 
corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das 
habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a participação dos pais 
nesse momento limita-se a monitorar a realização desse dever de casa, estabelecendo uma 
rotina para sua realização com local adequado. A função do responsável pode estender-se 
para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade caso esse responsável 
sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e 
planejada de ensino do professor. É responsabilidade do professor fornecer ao aluno todo 
esclarecimento para a realização do dever de casa, indicando roteiro, bibliografia para 
pesquisa e sites na internet, quando necessário. É responsabilidade do aluno comprometer-se 
com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimento e habilidades já 
adquiridas. 
Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a 
especificidade dos conteúdos e os objetivos a alcançar. Os professores têm autonomia para 
decidir seus critérios de avaliação dentro da legalidade e dos pressupostos teóricos definida 
pelas Diretrizes de Avaliação Educacional, triênio 2014/2016. A Escola Classe 10 zela pela 
manutenção de múltiplos instrumentos de avaliação, uma vez que a avaliação não devem se 
restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da 
aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimento de diferentes competências, 
exigidas por cada um deles. Os instrumentos utilizados pela EC10 estão contemplados nas 
Diretrizes de Avaliação Educacional / 2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos, 
pesquisas, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, A auto avaliação é conduzida na 
perspectiva formativa. Ou seja, o educando é levado a refletir acerca do desempenho obtido 
e o que poderia ter auxiliado em um desempenho superior. 
A recuperação ocorre de forma paralela ao longo do processo sempre que o objetivo 
não for alcançado ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e 
realizadas imediatamente após a detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas
estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas, reforço escolar, projeto 
interventivo, e outros. 
O desempenho do aluno é registrado em ficha própria, bimestralmente, conforme 
orientação da SEEDF e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos 
alcançados e os aspectos a serem trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os 
projetos de apoio à aprendizagem, aqui descritos, são exemplos de recuperação processual 
adotados pela instituição. 
Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classe do professor e 
na ficha individual do aluno na secretaria da escola, sendo comunicados aos pais e alunos, 
mediante instrumento próprio, em reuniões, ao término de cada período escolar. 
As reuniões de pais/ responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes 
momentos para socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas 
pedagógicas vigentes. Os responsáveis que por ventura não comparecem são convocados 
em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na ocasião os pais são esclarecidos 
acerca da necessidade de seu acompanhamento na vida escolar do filho. Tal estratégia tem 
apresentado resultados positivos. A escola encontra-se preparada para, em caso de 
necessidade, acionar outras instâncias de amparo à criança como Conselho Tutelar e 
Ministério Público. 
Outras formas de avaliar 
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 
O Currículo em Movimento adota uma teoria do currículo objetivando “definir 
intencionalidade formativa, expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de 
intervenção formativa, refletida, fundamentada e orientar a organização das práticas da e na 
escola”. Dessa forma, a teoria que fundamenta o currículo da SEEDF é a Teoria Crítica que 
tem como pressupostos “a desconfiança do que é natural, o questionamento à hegemonia do 
conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento 
da não neutralidade do currículo e do conhecimento, a busca da racionalidade emancipatória
x racionalidade instrumental, a busca do compromisso ético ligando valores universais aos 
processos de transformação social”. A Teoria pós-critica do currículo aparece também 
fundamentando o currículo quando além de ensinar a tolerância e o respeito, provoca análise 
dos processos através dos quais as diferenças são produzidas. 
O Currículo em Movimento propõe uma maior integração entre os níveis do Ensino 
Fundamental e uma proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham 
sustentação nos eixos transversais (Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em 
e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade) e integradores 
(alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo é a 
Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo 
as aprendizagens e fortalecendo a participação cidadã, baseado nos princípios: integralidade, 
intersetorialização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em 
rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas 
no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares. 
Ainda de acordo com o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito 
Federal, os conteúdos são organizados em torno de temas/ ideias e articulados aos eixos 
transversais (educação para a diversidade, cidadania e educação em e para os direitos 
humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentes curriculares. 
A Escola Classe 10 de Taguatinga definiu como temas para o ano letivo de 2014: 
1° bimestre Higiene e Saúde 
2° bimestre Copa do Mundo 
2°semestre Eleições/Política 
Os temas foram definidos baseados na realidade escolar e social. Higiene e Saúde 
ganha relevância em função dos atuais cuidados da escola para impedir a infestação de 
pombos. Cuidados que gerou interesse da comunidade e curiosidade dos alunos. Os demais 
temas são de interesse nacional e estará dominando a mídia ao longo dos meses. 
Conforme explicitado ao longo do presente documento, a Escola Classe 10 de 
Taguatinga desenvolve os eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada 
ao Projeto Político Pedagógico, atrelado aos conteúdos curriculares, partindo dos temas 
definidos (para 2014: Higiene e Saúde, Copa do Mundo, Eleições/Política). 
Uma das formas de realizar essa articulação é através de projetos que a escola 
desenvolve de forma institucional. Nesse formato destaca-se o Projeto Cozinha Educativa e o 
Roda de Leitores/ Sarau Literário que perpassam todos os ciclos favorecendo o trabalho 
interdisciplinar e a contextualização. Os projetos e eventos realizados pela EC10 são 
estratégias para a concretização do currículo articulado.
Concepção da articulação tema x eixos x conteúdos curriculares 
Na prática: 
TEMAS DEFINIDOS / 2014
Coordenadoras apresentam a concepção da articulação dos conteúdos curriculares 
Conteúdos articulados 
O trabalho curricular da escola não se encontra estruturado em torno de datas 
comemorativas. Ao analisar as intencionalidades pedagógicas que sustentam um trabalho 
assim estruturado, o corpo docente percebe o forte apelo consumista bem como as poucas 
oportunidades de questionar e debater os conceitos postos e assimilados pela sociedade 
como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentada 
pela Secretaria de Educação que abraça as teorias crítica e pós-crítica como pressupostos 
teóricos do currículo. 
Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o 
que acontece em seu interior, a EC10 não se furta de abordar temáticas de interesse dos 
alunos e da comunidade, mesmo quando de teor comemorativo. Esse trabalho busca afirmar 
e legitimar o pertencimento cultural da criança e de sua família. Com o cuidado de não 
estimular o caráter consumista de certas datas, preservando o aspecto afetivo e cultural de
outras, dosando com o aspecto crítico, ao longo do ano aparecem no trabalho escolar: os 
dias dos pais, das mães, a festa junina, a celebração da páscoa e o auto de natal. 
Esclarecemos que o trabalho com tais eventos encontra-se justificado nos projetos 
específicos, anexos. 
Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição 
educacional, faz-se necessário destacar a Educação para a Diversidade como eixo 
transversal, onde mais do que apenas “reconhecer as diferenças”, é necessário também 
refletir sobre elas: “as relações e os direitos de todos”. É um eixo que requer formação 
continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e 
interdisciplinar. Para tanto, considera-se os valores culturais do aprendente e de sua família. 
O aluno, protagonista do ato de aprender, deve ser estimulado em todos os 
momentos a questionar, manifestar ideias, dúvidas e opiniões, enunciar conceitos e 
descobertas, fazer associações, pesquisar, concluir, entre outras atitudes positivas para a 
construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento da 
autonomia e da solidariedade. 
As equipes docente e técnico-pedagógica devem ter a sensibilidade de integrar 
conhecimentos, linguagens e afetos, considerando as experiências prévias, manifestadas 
pelos alunos, uma vez que estes são dotados de identidade, valores, experiências e modos 
de vida próprios, que devem ser considerados e discutidos de forma crítica, construtiva e 
solidária. 
A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para 
todas as turmas, semanalmente; como forma de democratizar o acesso à tecnologia: 
fragilidade identificada no diagnóstico realizado junto à comunidade, necessidade nascida do 
eixo Educação em e para os Direitos Humanos. 
O Ensino Fundamental de 9 anos da Escola Classe 10 de Taguatinga destina-se à 
formação de crianças e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas 
potencialidades como elemento de auto realização, projetos de vida e exercício consciente da 
cidadania plena. 
A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental – anos iniciais, no Distrito Federal, 
prevê:
Matriz curricular prevista 
PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO 
POLÍTICO PEDAGÓGICO 
GESTÃO PEDAGÓGICA 
Considerando todo o exposto anteriormente, todos os documentos legais aos quais 
se filiam a presente proposta, considerando ainda a Portaria de distribuição de turmas/2014 
(onde se explicita os tempos de regência e planejamento, etc), bem como o Calendário 
Escolar da SEEDF, a Escola Classe 10 segue as determinações legais. A saber: os 
espaços/tempos de planejamento individual e coletivo, respeitando os tempos de formação 
continuada (concretizada em cursos dentro e fora do espaço escolar). Ou seja, o 
planejamento do professor regente ocorre semanalmente, por ano, por turno. 
Outro momento do planejamento pedagógico ocorre coletivamente no início dos 
bimestres, quando os professores, acompanhados da coordenação pedagógica, reúnem-se, 
por ano, ambos os turnos. Mais do que apenas separar conteúdo, esse momento mostra-se 
rico na troca de experiência entre os docentes e na reflexão acerca dos instrumentos de 
avaliação a serem utilizados. Trata-se da articulação entre temas x eixos x áreas curriculares 
x Projeto Político Pedagógico. Os resultados são registrados em fichas próprias, todos os 
professores recebem cópias e uma cópia fica à disposição da coordenação e demais 
profissionais. 
As Semanas Pedagógicas, no início do ano letivo e do semestre, também se 
configuram em importantes momentos de planejamento: é retomado o PPP da instituição, são 
definidos os eventos, levantadas as fragilidades e potencialidades...
Destacamos os momentos destinados à Avaliação Institucional, pois a partir dos 
resultados aferidos, o planejamento realizado anteriormente pode ser revisto, ajustado... 
As reuniões de pais e responsáveis são definidas no início do ano letivo, com base 
no calendário escolar e na realidade da escola, durante a semana pedagógica. As datas são 
amplamente divulgadas tanto por meio digital (blog) quanto por comunicado pessoal oral e 
escrito. São planejadas cinco reuniões com os responsáveis, sendo a primeira o contato 
inicial com o professor e sua metodologia de trabalho. As demais visam, principalmente, a 
divulgação dos resultados obtidos pela turma e por aluno, individualmente. Participam de tais 
reuniões, os responsáveis pelos alunos, o professor regente e qualquer outro membro da 
equipe diretiva e/ou pedagógica, desde que solicitado e/ou observada a necessidade ou 
adequação. O Serviço de Orientação Educacional, bem como o profissional da Sala de 
Recursos e do SEAA, também divide seu tempo a fim de participar das reuniões. Também é 
o momento em que os profissionais ligados à Educação Integral estão à disposição dos pais 
e responsáveis. 
Os momentos de coordenação pedagógica, seja ela coletiva e/ou individual 
constituem-se em momentos abertos à avaliação da aprendizagem. Nesses momentos, 
sempre que identificadas fragilidades ou experiências de sucesso, as mesmas são 
compartilhadas com o grupo. Entende-se que as intervenções devam ser imediatas em casos 
de alunos cuja aprendizagem não correspondam às metas. 
A EC10 assegura a aprendizagem de seus alunos através do diagnóstico, 
conhecendo onde cada aluno se encontra; através da recuperação contínua, no uso de 
estratégias diversas: reforço escolar, atividades diferenciadas, projetos interventivos, 
reagrupamentos intraclasse e/ou entre pares; na Avaliação Formativa e na possibilidade de 
transformá-la em um momento privilegiado de aprendizagem. Os professores são orientados 
a realizar encaminhamentos de alunos ao Serviço Especializado de Apoio a Aprendizagem 
sempre que julgar necessário e a buscar o apoio do pedagogo vinculado a este serviço no 
seu planejamento e atuação junto aos alunos. Os professores regentes de alunos inclusos 
têm garantido o suporte do profissional especializado da Sala de Recursos para planejamento 
e atuação eficiente. 
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS 
Como forma de gerir a melhoria dos resultados evidenciados no que se refere a 
rendimento escolar a escola encampa os projetos de apoio à aprendizagem, a formação 
continuada bem como o planejamento coletivo e individual. Além disso, os recursos 
administrativos e financeiros da escola encontram-se em função do fazer pedagógico. A
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico
Escola: Projeto Político Pedagógico

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Avaliação de história e geografia 1º ano
Avaliação de história e geografia 1º anoAvaliação de história e geografia 1º ano
Avaliação de história e geografia 1º anoKatia Lopes
 
Fenômenos da natureza - Educação Infantil
Fenômenos da natureza - Educação InfantilFenômenos da natureza - Educação Infantil
Fenômenos da natureza - Educação InfantilHayana Oliveira
 
Historia em quadrinho/TIRINHAS
Historia em quadrinho/TIRINHASHistoria em quadrinho/TIRINHAS
Historia em quadrinho/TIRINHASweleslima
 
Plano de folclorico infantil 3 de simone drumond1
Plano de folclorico   infantil 3 de simone drumond1Plano de folclorico   infantil 3 de simone drumond1
Plano de folclorico infantil 3 de simone drumond1SimoneHelenDrumond
 
Apresentação currículo Ensino Religioso
Apresentação currículo   Ensino ReligiosoApresentação currículo   Ensino Religioso
Apresentação currículo Ensino ReligiosoKarin Willms
 
Atividade de segmentação 1º e 2º anos
Atividade de segmentação 1º e 2º anosAtividade de segmentação 1º e 2º anos
Atividade de segmentação 1º e 2º anosaldreatrindade
 
Avaliação bimestral de educação religiosa
Avaliação bimestral de educação religiosaAvaliação bimestral de educação religiosa
Avaliação bimestral de educação religiosaMaria Terra
 
SIMULADO 4º ANO FUNDAMENTAL
SIMULADO 4º ANO FUNDAMENTALSIMULADO 4º ANO FUNDAMENTAL
SIMULADO 4º ANO FUNDAMENTALCristina Brandão
 
Planejamento educação infantil
Planejamento educação infantilPlanejamento educação infantil
Planejamento educação infantilClaudia Ramos
 
CADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdf
CADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdfCADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdf
CADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdfJorgeGraciano6
 
Avaliação diagnostica 4º ano c.c matematica 2013
Avaliação  diagnostica 4º ano c.c   matematica 2013Avaliação  diagnostica 4º ano c.c   matematica 2013
Avaliação diagnostica 4º ano c.c matematica 2013Silvânia Silveira
 

Mais procurados (20)

O doce
O doceO doce
O doce
 
Livro projeto gato xadrez 1
Livro projeto gato xadrez 1Livro projeto gato xadrez 1
Livro projeto gato xadrez 1
 
Avaliação de história e geografia 1º ano
Avaliação de história e geografia 1º anoAvaliação de história e geografia 1º ano
Avaliação de história e geografia 1º ano
 
Fenômenos da natureza - Educação Infantil
Fenômenos da natureza - Educação InfantilFenômenos da natureza - Educação Infantil
Fenômenos da natureza - Educação Infantil
 
Historia em quadrinho/TIRINHAS
Historia em quadrinho/TIRINHASHistoria em quadrinho/TIRINHAS
Historia em quadrinho/TIRINHAS
 
Plano de folclorico infantil 3 de simone drumond1
Plano de folclorico   infantil 3 de simone drumond1Plano de folclorico   infantil 3 de simone drumond1
Plano de folclorico infantil 3 de simone drumond1
 
Apresentação currículo Ensino Religioso
Apresentação currículo   Ensino ReligiosoApresentação currículo   Ensino Religioso
Apresentação currículo Ensino Religioso
 
1º BIMESTRE-2º ano pdf
1º BIMESTRE-2º ano pdf1º BIMESTRE-2º ano pdf
1º BIMESTRE-2º ano pdf
 
Plano de aula interdisciplinar
Plano de aula  interdisciplinarPlano de aula  interdisciplinar
Plano de aula interdisciplinar
 
Atividade de matemática: Composição e decomposição dos números naturais – 3º ano
Atividade de matemática: Composição e decomposição dos números naturais – 3º anoAtividade de matemática: Composição e decomposição dos números naturais – 3º ano
Atividade de matemática: Composição e decomposição dos números naturais – 3º ano
 
Ativ2 6 tatiane
Ativ2 6 tatianeAtiv2 6 tatiane
Ativ2 6 tatiane
 
Atividade de segmentação 1º e 2º anos
Atividade de segmentação 1º e 2º anosAtividade de segmentação 1º e 2º anos
Atividade de segmentação 1º e 2º anos
 
Atividades para o maternal
Atividades para o maternalAtividades para o maternal
Atividades para o maternal
 
Avaliação bimestral de educação religiosa
Avaliação bimestral de educação religiosaAvaliação bimestral de educação religiosa
Avaliação bimestral de educação religiosa
 
SIMULADO 4º ANO FUNDAMENTAL
SIMULADO 4º ANO FUNDAMENTALSIMULADO 4º ANO FUNDAMENTAL
SIMULADO 4º ANO FUNDAMENTAL
 
Planejamento educação infantil
Planejamento educação infantilPlanejamento educação infantil
Planejamento educação infantil
 
CADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdf
CADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdfCADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdf
CADERNO DE ATIVIDADES DO FOLCLORE.pdf
 
Atividades 2º Ano
Atividades 2º AnoAtividades 2º Ano
Atividades 2º Ano
 
Avaliação diagnostica 4º ano c.c matematica 2013
Avaliação  diagnostica 4º ano c.c   matematica 2013Avaliação  diagnostica 4º ano c.c   matematica 2013
Avaliação diagnostica 4º ano c.c matematica 2013
 
Fichas escalonadas
Fichas escalonadasFichas escalonadas
Fichas escalonadas
 

Destaque

PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEPPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
 
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016 Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016 QUEDMA SILVA
 
Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014QUEDMA SILVA
 
Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014 Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014 QUEDMA SILVA
 
Regimento interno ec10
Regimento interno ec10Regimento interno ec10
Regimento interno ec10QUEDMA SILVA
 
Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017QUEDMA SILVA
 
Projeto Político Pedagógico
Projeto Político PedagógicoProjeto Político Pedagógico
Projeto Político Pedagógiconadjelena
 
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo BilacProjeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilacbilac02
 
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosProjeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosPaula Tannus
 
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapaPrograma Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapaLeonara Margotto Tartaglia
 
Ensino médio e formação humana integral, caderno 1
Ensino médio e formação humana integral, caderno 1Ensino médio e formação humana integral, caderno 1
Ensino médio e formação humana integral, caderno 1Kadu Lannes
 
Projeto Político Pedagógico - EEPAM
Projeto Político Pedagógico - EEPAM Projeto Político Pedagógico - EEPAM
Projeto Político Pedagógico - EEPAM orientadoresemeepam
 

Destaque (20)

PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEPPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADE
 
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016 Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
 
Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014Regimento interno ec10 tag 2014
Regimento interno ec10 tag 2014
 
Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014 Calendário escolar interno ec10 2014
Calendário escolar interno ec10 2014
 
Regimento interno ec10
Regimento interno ec10Regimento interno ec10
Regimento interno ec10
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
 
Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017Lista de Material Escolar 2017
Lista de Material Escolar 2017
 
Slide pronto
Slide prontoSlide pronto
Slide pronto
 
Projeto politico pedagogico PPP
Projeto politico pedagogico PPPProjeto politico pedagogico PPP
Projeto politico pedagogico PPP
 
Projeto Político Pedagógico
Projeto Político PedagógicoProjeto Político Pedagógico
Projeto Político Pedagógico
 
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo BilacProjeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
Projeto Político Pedagógico (PPP 2014)/EMEF Olavo Bilac
 
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosProjeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos
 
modelo-de-projeto-politico-pedagogico
modelo-de-projeto-politico-pedagogicomodelo-de-projeto-politico-pedagogico
modelo-de-projeto-politico-pedagogico
 
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapaPrograma Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
Programa Nacional de Formação do Ensino Médio - PNEM caderno I 2ª etapa
 
Ppp e pde
Ppp e pdePpp e pde
Ppp e pde
 
PPP
PPPPPP
PPP
 
Ensino médio e formação humana integral, caderno 1
Ensino médio e formação humana integral, caderno 1Ensino médio e formação humana integral, caderno 1
Ensino médio e formação humana integral, caderno 1
 
PPP CARLOS MOTA
PPP CARLOS MOTAPPP CARLOS MOTA
PPP CARLOS MOTA
 
Projeto Político Pedagógico - EEPAM
Projeto Político Pedagógico - EEPAM Projeto Político Pedagógico - EEPAM
Projeto Político Pedagógico - EEPAM
 
Importancia do projeto politico pedagogico
Importancia do projeto politico pedagogicoImportancia do projeto politico pedagogico
Importancia do projeto politico pedagogico
 

Semelhante a Escola: Projeto Político Pedagógico

Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016 Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016 QUEDMA SILVA
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...IOB News
 
Dash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedicaDash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedicaEditora Chakpori
 
Fundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedicaFundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedicaprojetacursosba
 
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-StoreAnálise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-StoreIOB News
 
PPP EC10 / TAG 2017
PPP EC10 / TAG 2017PPP EC10 / TAG 2017
PPP EC10 / TAG 2017QUEDMA SILVA
 
Pontes Ferroviárias
Pontes FerroviáriasPontes Ferroviárias
Pontes FerroviáriasDaniel Campos
 
Manual do Usuário para Loja Virtual Magento
Manual do Usuário para Loja Virtual MagentoManual do Usuário para Loja Virtual Magento
Manual do Usuário para Loja Virtual MagentoMKTON1
 
Contabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-StoreContabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-StoreIOB News
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...IOB News
 
Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...
Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...
Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...IOB News
 

Semelhante a Escola: Projeto Político Pedagógico (20)

Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016 Projeto Político Pedagógico EC10 2016
Projeto Político Pedagógico EC10 2016
 
Itur Manual
Itur ManualItur Manual
Itur Manual
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Contrato de Trabalho - Aspectos Ju...
 
Dash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedicaDash fundamentos ayurvedica
Dash fundamentos ayurvedica
 
Fundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedicaFundamentos da medicina ayurvedica
Fundamentos da medicina ayurvedica
 
Ppp alterado 2006_a
Ppp alterado 2006_aPpp alterado 2006_a
Ppp alterado 2006_a
 
Sumário
SumárioSumário
Sumário
 
terraplanagem
terraplanagemterraplanagem
terraplanagem
 
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-StoreAnálise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
Análise Financeira e Orçamentária - IOB e-Store
 
PPP EC10 / TAG 2017
PPP EC10 / TAG 2017PPP EC10 / TAG 2017
PPP EC10 / TAG 2017
 
Pontes Ferroviárias
Pontes FerroviáriasPontes Ferroviárias
Pontes Ferroviárias
 
Manual do Usuário para Loja Virtual Magento
Manual do Usuário para Loja Virtual MagentoManual do Usuário para Loja Virtual Magento
Manual do Usuário para Loja Virtual Magento
 
Zeramento2
Zeramento2Zeramento2
Zeramento2
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Contabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-StoreContabilidade Rural - IOB e-Store
Contabilidade Rural - IOB e-Store
 
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
Coleção IOB Trabalhista e Previdenciária - Benefícios Previdenciários - Cálcu...
 
Cpa 10
Cpa 10Cpa 10
Cpa 10
 
ajuda
ajudaajuda
ajuda
 
Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...
Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...
Manual Prático de Operações Fiscais e Contábeis (ICMS, IPI, ISS, PIS, COFINS)...
 
Prex Ii VersãO 4 19.11
Prex Ii   VersãO 4   19.11Prex Ii   VersãO 4   19.11
Prex Ii VersãO 4 19.11
 

Mais de QUEDMA SILVA

PPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdfPPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdfQUEDMA SILVA
 
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdfppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdfQUEDMA SILVA
 
Projeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão finalProjeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão finalQUEDMA SILVA
 
Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1QUEDMA SILVA
 
Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021QUEDMA SILVA
 
Projeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/TagProjeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/TagQUEDMA SILVA
 
PPP publicado 2018
PPP publicado 2018 PPP publicado 2018
PPP publicado 2018 QUEDMA SILVA
 
PPP EC10 2018 publicado
PPP EC10 2018  publicadoPPP EC10 2018  publicado
PPP EC10 2018 publicadoQUEDMA SILVA
 
Pascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesPascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesQUEDMA SILVA
 
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018QUEDMA SILVA
 
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DFCurriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DFQUEDMA SILVA
 
Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019QUEDMA SILVA
 
Uma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textosUma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textosQUEDMA SILVA
 
Filhos são como navios
Filhos são como naviosFilhos são como navios
Filhos são como naviosQUEDMA SILVA
 
Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016QUEDMA SILVA
 
Avaliação institucional segmento pais 2015
Avaliação institucional  segmento pais 2015Avaliação institucional  segmento pais 2015
Avaliação institucional segmento pais 2015QUEDMA SILVA
 
Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016QUEDMA SILVA
 
Horta escolar ec10
Horta escolar ec10Horta escolar ec10
Horta escolar ec10QUEDMA SILVA
 
Avaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação IntegralAvaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação IntegralQUEDMA SILVA
 

Mais de QUEDMA SILVA (20)

PPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdfPPPEC10Tag 2023 VF.pdf
PPPEC10Tag 2023 VF.pdf
 
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdfppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
ppp_ec_10_-taguatinga (1).pdf
 
Projeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão finalProjeto Político Pedagógico 2021 versão final
Projeto Político Pedagógico 2021 versão final
 
Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1Uma cozinha muitos textos1
Uma cozinha muitos textos1
 
Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021Cozinha Educativa 2021
Cozinha Educativa 2021
 
Projeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/TagProjeto Pedagógico EC10/Tag
Projeto Pedagógico EC10/Tag
 
PPP publicado 2018
PPP publicado 2018 PPP publicado 2018
PPP publicado 2018
 
PPP EC10 2018 publicado
PPP EC10 2018  publicadoPPP EC10 2018  publicado
PPP EC10 2018 publicado
 
Pascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioesPascoa em diversas religioes
Pascoa em diversas religioes
 
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
Normas de Convivência Escolar EC10 / 2018
 
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DFCurriculo em Movimento da Educação Básica do DF
Curriculo em Movimento da Educação Básica do DF
 
Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019Plano de Trabalho gestão 2017-2019
Plano de Trabalho gestão 2017-2019
 
Uma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textosUma cozinha muitos textos
Uma cozinha muitos textos
 
Filhos são como navios
Filhos são como naviosFilhos são como navios
Filhos são como navios
 
Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016Gestão democrática processo eleitoral 2016
Gestão democrática processo eleitoral 2016
 
O Antigo Egito
O  Antigo EgitoO  Antigo Egito
O Antigo Egito
 
Avaliação institucional segmento pais 2015
Avaliação institucional  segmento pais 2015Avaliação institucional  segmento pais 2015
Avaliação institucional segmento pais 2015
 
Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016Lista de materiais 2016
Lista de materiais 2016
 
Horta escolar ec10
Horta escolar ec10Horta escolar ec10
Horta escolar ec10
 
Avaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação IntegralAvaliação Institucional 2015 Educação Integral
Avaliação Institucional 2015 Educação Integral
 

Último

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 

Último (20)

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 

Escola: Projeto Político Pedagógico

  • 1.
  • 2. SUMÁRIO SUMÁRIO..........................................................................................................................................2 IDENTIFICAÇÃO..............................................................................................................................3 APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4 ..........................................................................................................................................................10 ..........................................................................................................................................................11 HISTORICIDADE............................................................................................................................12 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR.............................................................................14 MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS.................................................................................24 PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS............................................29 CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.......33 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA.............................................35 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO.............................................47 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................................................52 PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............57 GESTÃO PEDAGÓGICA.............................................................................................................................................................. 57 GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS............................................................................................................................ 58 GESTÃO PARTICIPATIVA........................................................................................................................................................... 59 GESTÃO DE PESSOAS............................................................................................................................................................... 60 GESTÃO FINANCEIRA................................................................................................................................................................ 62 GESTÃO ADMINISTRATIVA........................................................................................................................................................ 63 PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS......................................................64 PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA............................................................................................................ 64 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR........................................................................................................................... 70 PLANO DE AÇÃO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM ................................................................72 PLANO DE AÇÃO: SALA DE RECURSOS.................................................................................................................................. 75 PLANO DE AÇÃO: SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.............................................................................................80 EDUCAÇÃO INTEGRAL / PLANO DE AÇÃO 2014...................................................................................................................... 83 Espera-se que o estudante da Educação Integral possa vivenciar experiências de bem-estar consigo mesmo e com o outro, construindo uma autoimagem positiva que possa refletir, também positivamente em suas aprendizagens..............................................................................................87 PLANO DE AÇÃO DE FUNCIONÁRIOS READAPTADOS.......................................................................................................... 88 PLANO DE AÇÃO / SALA DE LEITURA....................................................................................................................................... 88 PLANO DE AÇÃO: APOIO AO PROJETO INTERVENTIVO E QUESTÕES DISCIPLINARES....................................................89 PLANO DE AÇÃO: RECEPÇÃO/ MECANOGRAFIA................................................................................................................... 90 PLANO DE AÇÃO: COORDENAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR........................................................................................91 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP........................................................................93 PROJETOS ESPECÍFICOS.............................................................................................................94 AULA PASSEIO............................................................................................................................................................................ 94 SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................... 96 PROJETO AFRICANIDADE......................................................................................................................................................... 97 PROJETO COZINHA EDUCATIVA.............................................................................................................................................. 98 PROJETO RODA DE LEITORES............................................................................................................................................... 103 FESTA JUNINA.......................................................................................................................................................................... 105 PROJETO DO LABORATÓRIO INTEGRADO DE INFORMÁTICA............................................................................................106 PROJETO XADREZ – O ESPORTE DA MENTE....................................................................................................................... 109 PROJETO NOSSO RECREIO É 10 !......................................................................................................................................... 114 PROJETO CIDADÃO DO FUTURO.......................................................................................................................................... 118 SEMANA DA CRIANÇA.............................................................................................................................................................. 121 FESTA DA FAMÍLIA................................................................................................................................................................... 122 FEIRA DE ARTE, CIÊNCIAS E CULTURA................................................................................................................................ 123 PROJETO REMANEJAMENTO NATURAL................................................................................................................................ 124 PROJETO ASA DE PAPEL........................................................................................................................................................ 127 Viajando na Leitura .............................................................................................................................................................. 127 PROJETO HORTA ESCOLAR................................................................................................................................................... 129
  • 3. APÊNDICE.....................................................................................................................................132 Regimento Interno...................................................................................................................................................................... 132 PLANO DE GESTÃO.................................................................................................................................................................. 137 ANEXOS .......................................................................................................................................142 ASSEMBLÉIA ESCOLAR........................................................................................................................................................... 142 CONSELHO DE CLASSE........................................................................................................................................................... 143 CONSELHO ESCOLAR.............................................................................................................................................................. 145 EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO:.............................................................................................................................................. 147 Educação Física nos Anos Iniciais.............................................................................................................................................. 147 APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................148 Histórico..........................................................................................................................................150 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................151 OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................151 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................................................................... 151 PERFIL DO PROFESSOR.............................................................................................................152 Organização do trabalho pedagógico do professor.........................................................................152 EXECUÇÃO...................................................................................................................................153 METODOLOGIA...........................................................................................................................153 ABORDAGEM PEDAGÓGICA.................................................................................................................................................... 154 AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE................................................................................................................................................... 154 AVALIAÇÃO DO PROFESSOR.................................................................................................................................................. 155 AVALIAÇÃO DO PROJETO....................................................................................................................................................... 155 PROERD.................................................................................................................................................................................... 155 SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA.................................................................................................................................. 157 Lei 11.988, de 27 de julho de 2009............................................................................................................................................. 157 SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.......................................................................................................................... 158 ANEXOS DO PLANO DE AÇÃO................................................................................................................................................ 158 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................161 IDENTIFICAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA ESCOLA CLASSE 10 DE TAGUATINGA QSD 18 / ÁREA ESPECIAL 23 /TAGUATINGA NORTE (61) 3901-6781 CEP: 72020-180
  • 4. APRESENTAÇÃO “Um galo sozinho não tece uma manhã: /ele precisará sempre de outros galos. /De um que apanhe esse grito que ele/ e o lance a outro; de um outro galo / que apanhe o grito de um galo antes /e o lance a outro; e de outros galos/ que com muitos outros galos se cruzem /os fios de sol de seus gritos de galo, / para que a manhã, desde uma teia tênue,/ se vá tecendo, entre todos os galos.” João Cabral de Melo Neto A Escola Classe 10 de Taguatinga é uma escola inclusiva e oferece à comunidade na qual está inserida Ensino Fundamental de 9 anos, séries iniciais e Educação Integral. Atualmente a escola funciona em dois turnos: matutino e vespertino e pode ser contatada pelo telefone (061) 3901-6781 e pelo e-mail ec10tag@gmail.com . Além disso,
  • 5. conta com o blog imagine um lugar...ec10, que pode ser acessado pelo endereço http://imagineumlugarec10.blogspot.com.br/. A EC10 é gerida pelas professoras Vladia Paula Carvalho e Berenice Sousa Cardoso ; escolhidas em eleição segundo os pressupostos da Gestão Democrática, Lei 4751/2012 para o triênio 2014/2016. Compõem ainda a Equipe Gestora: Susie de Castro Duarte, chefe de secretaria e Quedma Elienai de Souza Silva, Supervisora Pedagógica. A Escola Classe 10 de Taguatinga apresenta o Projeto Político Pedagógico para o exercício 2014, entendendo que o mesmo se constitui em instrumento norteador das ações educativas planejadas pela instituição, construído com a participação de toda a comunidade escolar: professores, auxiliares, pais, alunos e responsáveis; desde o primeiro contato, na relação diária e também através de reuniões, avaliações institucionais, conversas informais, formulários, etc. O Projeto Político Pedagógico da Escola Classe 10 de Taguatinga foi elaborado de forma a contemplar as prioridades estabelecidas pelos diferentes segmentos, servindo de diretriz na atuação de todos os profissionais envolvidos no processo, atendendo aos interesses e expectativas evidenciadas pela clientela. Nesse sentido, a escola promoverá avaliações e ajustes internos no momento em que se fizerem necessários e sempre que as decisões tomadas resultarem em mudanças significativas dos princípios, finalidades e objetivos institucionais. Este instrumento norteador foi organizado tendo como ponto central a Gestão Democrática: a participação efetiva de toda a comunidade escolar, seu comprometimento com o processo pedagógico e administrativo da escola e com a formação continuada de todos os educadores. Além de documento legal, assegura à escola um momento privilegiado de construção e autonomia. O presente Projeto vem ao encontro dos desafios identificados ao longo do ano anterior, se adequa às exigências legais e culmina em uma proposta atual que visa atender às necessidades demandadas pela comunidade local em consonância com a concepção de qualidade do ensino, almejada por todos aqueles que participam do dia a dia da escola. Ressalta-se a importância do documento como expressão da coletividade, sua maior força, pois arrebanha o compromisso de todos os envolvidos na sua construção para a sua execução. O PPP da EC10 vem sendo construído nos últimos anos sofrendo alterações embasadas na experiência, nas avaliações internas e externas, se adequando aos documentos oficiais: Projeto Político Pedagógico Professor Carlos Mota, Diretrizes Pedagógicas do BIA, Currículo em Movimento, Diretrizes de Avaliação Educacional, Orientações Pedagógicas de História e
  • 6. Cultura Afro-brasileira e Indígena, e outros. Em muitos momentos fez-se necessário o estudo desses documentos, para que os grupos se apropriassem dos mesmos. O maior desafio encontrado foi a efetiva mobilização do segmento pais/responsáveis, pois não basta garantir legalmente a participação desse segmento, é essencial a instrumentalização dele para que a participação requerida faça-se de forma eficiente. Dessa forma, ações foram realizadas no sentido de respeitar e garantir a participação dos “diferentes sujeitos sociais” que compõem a comunidade escolar (pais/responsáveis, órgãos colegiados, alunos, funcionários da instituição): · Efetivando os processos dialógicos entre escola x pais /mães /responsáveis, oportunizando, viabilizando e incentivando a participação concreta na construção de uma escola democrática onde atuem como corresponsáveis na aprendizagem do discente (estudante/filho/tutelado); · Dando a conhecer à comunidade a equipe escolar (gestora, pedagógica, docente); · Instrumentalizando a comunidade com conhecimentos acerca dos procedimentos de ensino, aprendizagem e avaliação, como forma de favorecer a participação nos processos democráticos efetivados pela instituição. · Oportunizando o exercício de habilidades democráticas de participação, discussão e contestação na construção de instrumentos práticos que regerão o cotidiano escolar; · Promovendo avanços na prática pedagógica e na organização do trabalho, frente às mudanças sugeridas pela SEEDF; · Garantindo a ciência e o aprofundamento do coletivo de docentes acerca das mudanças e implementações curriculares e avaliativas, decorrentes da ampliação dos ciclos; · Socializando as metas pedagógicas e administrativas dependentes dos recursos financeiros, definidas no plano de gestão; · Dando voz à comunidade escolar na gestão dos recursos definidos como prioridades no Projeto Político Pedagógico da instituição; · Exibindo para apreciação por parte da comunidade escolar as prioridades definidas relacionadas à gestão financeira do PDAF _Programa de Descentralização Administrativa e Financeira; · Discutindo com a comunidade escolar prioridades identificadas;
  • 7. · Aprovando por parte do Conselho Escolar a Ata de Prioridades do PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira; · Votando as prioridades apresentadas. · Conhecendo e refletindo os pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal; · Articulando áreas curriculares, temas, eixos e estratégias pedagógicas entre si, refletindo o desenvolvimento do currículo na unidade escolar à luz dos pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, explicitando os conteúdos desenvolvidas no âmbito escolar. · Definindo os temas em torno dos quais se articularão os conteúdos referenciais ao longo do ano; · Definindo os conteúdos a serem trabalhados dentro dos temas definidos articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade, educação para a sustentabilidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos; alfabetização, ludicidade e letramentos). · Pautando o desenvolvimento do ano letivo, revisando o Projeto Político Pedagógico da instituição educacional, projetando o calendário escolar específico da instituição, analisando os projetos institucionais, definindo metas e concretizando ações. · Aprovando pelo Conselho de Classe o calendário escolar específico da instituição, conforme dispõe a Estratégia de Matrícula 2014 (pg75, item 4.4, b); · Instrumentalizando o segmento pais e responsáveis acerca do trabalho pedagógico proposto pela instituição educacional a fim de que este possa atuar com compreensão quando coparticipante dos processos educacionais e democráticos implementados por essa Secretaria/ Instituição educacional; · Obtendo a opinião do segmento pais na definição do calendário escolar, como forma de manifestação das necessidades e possibilidades do segmento na participação dos eventos propostos para o ano letivo; · Montando mural com os dados oficias das avaliações em larga escala; · Subsidiando através da análise dos dados apresentados a discussão/reflexão acerca das potencialidades e necessidades da instituição;
  • 8. · Evidenciando os princípios que sustentam o trabalho pedagógico da instituição, em conformidade com os princípios da Secretaria de Educação / DF e das leis maiores que regem a educação no país. As ações desenvolvidas foram realizadas através de reuniões, informes, palestras, conversas pedagógicas, coordenações coletivas. Reunião do Conselho Escolar Fizeram parte da Comissão Organizadora da Construção Coletiva do PPP da Escola Classe 10 de Taguatinga: Vladia Paula Carvalho (diretora); Berenice Aparecida Sousa Cardoso (vice-diretora); Quedma Elienai de Souza Silva (supervisora pedagógica); Zuleide da Silva Rodrigues (coordenadora pedagógica); Fabiani de F. Shirosaki (coordenadora pedagógica); Maria Emília Resende (Orientadora Educacional); Andrea Cristina de S. Bersan (docente). A comissão procurou, através de diversas estratégias assegurar a participação dos diversos segmentos na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. A seguir, os registros fotográficos das principais ações que orientaram a construção coletiva do PPP na EC10 de Taguatinga.
  • 9.
  • 10. Comunidade Presente Estudo: Currículo em Movimento Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares
  • 11. Professores articulando temas x eixos x conteúdos curriculares O Presente projeto está dividido em capítulos, conforme orientação recebida para a construção do mesmo. Começando com esta Apresentação e prosseguindo com a Historicidade, onde buscamos fazer um resgate dos aspectos mais importantes da escola ao longo dos anos e a relevância da unidade de ensino para a comunidade. No capítulo intitulado Diagnóstico da Realidade Escolar procurou-se caracterizar social, cultural e economicamente a comunidade escolar, além de recolher junto ao corpo docente a percepção que este tem da instituição de ensino. Analisou-se ainda os índices da escola frente às avaliações de rede. Em Missão e Objetivos Institucionais, a EC10 de Taguatinga expressa sua missão e objetivos frente às necessidades detectadas no diagnóstico da realidade escolar. A EC10 expressa os princípios que orientam a prática pedagógica da instituição no capítulo denominado Princípios Norteadores das Práticas Pedagógicas. As concepções acerca de currículo, avaliação, ensino, aprendizagem e educação integral encontram-se descritas no capítulo Concepções Teóricas. A Organização do Trabalho Pedagógico com a atuação das equipes multidisciplinares compõe o capítulo seguinte. As Concepções, Práticas e Estratégias de Avaliação aborda a avaliação formativa, o uso do dever de casa, a recuperação contínua, a atuação do Conselho de Classe, em conformidade com a Diretrizes de Avaliação da SEEDF. Organização da Proposta Curricular vai abordar como acontece o trabalho interdisciplinar, os projetos, a contextualização, a relação teórico-prática. E ainda: como se dá o trabalho com os eixos norteadores do Currículo em Movimento.
  • 12. O capítulo seguinte, Plano de Ação para Implementação do PPP trata da gestão pedagógica, da gestão dos resultados educacionais, da gestão participativa, de pessoas, financeira e administrativa. Reúne ainda os planos de ação das equipes multidisciplinares e funcionários readaptados. As Estratégias de Acompanhamento e Avaliação do PPP estão descritas em capítulo próprio. Os Projetos Específicos estão elencados no capítulo final, seguido das Referências Bibliográficas utilizadas na construção do PPP. HISTORICIDADE A comunidade relata a existência da escola desde a década de 60, no entanto, para a modalidade Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a Escola Classe 10, de natureza pública, foi criada pela Portaria 17 de 07/07/1980. Quando criada, sua construção, em estrutura de madeira, compunha-se de 05 (cinco) salas de aula e 02 (dois) banheiros; 01 (um) masculino e 01 (um) feminino. Em 1970, passou por uma pequena reforma, mas somente em 1989 recebeu uma reforma significativa, ganhando uma estrutura física de alvenaria em 02 (dois) blocos, com 08 (oito) salas de aula. Em 1998, a escola foi remanejada para uma igreja da comunidade local, para uma ampla reforma, ganhando mais um bloco de salas de aula, banheiros e instalações adequadas para a equipe administrativa e pedagógica, sala de professores, cantina escolar, biblioteca, laboratório de informática, áreas de recreação, instalações sanitárias e rampas adaptadas para portadores de deficiência física. Nos últimos anos a escola vem ganhando qualidade em termos de estrutura física, com reparos e pinturas; funcionando como uma estrutura acolhedora para a comunidade na qual se encontra inserida, além de proporcionar bem estar ao corpo discente, docente e demais funcionários. No início de 2012, inclusive, a escola passou por uma reforma estrutural
  • 13. na parte elétrica com substituição dos forros antigos por forros de PVC e em outubro inaugurou sua quadra coberta. No período de 1994 a 2004, a Escola Classe 10 de Taguatinga atendeu o 1º segmento da Educação de Jovens e Adultos, no turno noturno, incluindo turmas de DA (Deficientes Auditivos). Com base no Programa Nacional de Educação Especial, garantido pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1996 a Educação Especial, passou a ser oferecida atendendo alunos portadores de necessidades especiais, dentro de uma estratégia de inclusão. Atualmente atende 30 alunos especiais, inclusos em classes regulares. A Educação Integral foi oferecida a partir de 2008, atendendo hoje cerca de 100 alunos nessa modalidade. Em 2012 a parceria firmada com o SESI possibilitou ofertar aos alunos a prática de atividades esportivas, além de aulas de Teatro e Informática. Para 2014 a Educação Integral propõe a continuidade das atividades esportivas, aulas de informática, horta, música e acompanhamento pedagógico. Na EC10 a Educação Integral trabalha objetivando garantir a socialização, promover o desenvolvimento artístico, cultural e esportivo num clima que envolva o afeto, o lúdico, a criatividade e o respeito. Para tanto, a ampliação do tempo da criança na escola está amarrada ao compromisso de, nesse tempo ampliado, oferecer oportunidades diversas de aprendizagens significativas e fortalecimento da educação cidadã, que possibilitem a formação integral do educando. Ao longo dos anos projetos, eventos e práticas se fortaleceram na instituição com o apoio da comunidade escolar. Destacamos os projetos Cozinha Educativa, Roda de Leitores/ Sarau Literário; os eventos Festa Junina, Festa da Família e Aulas Passeios; além da Avaliação Institucional, que cada vez mais concretiza a participação dos pais/responsáveis nos rumos pedagógicos e administrativos da unidade escolar. A Escola Classe 10 de Taguatinga é pólo eleitoral há, pelo menos, 20 anos; sendo utilizado durante o período de eleições. As instalações da instituição foram avaliadas como adequadas pelo TRE para a prestação desse serviço. Foram vistoriadas as salas de aula, as instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias; bem como o serviço de acesso à internet. A avaliação incluiu as possibilidades de segurança, sendo esse item também referendado. A escola situa-se ao lado de um posto de saúde, motivo pelo qual, acredita-se, nunca foi solicitada para campanhas de vacinas. Ao mesmo tempo, essa proximidade possibilita o estabelecimento de um vínculo em casos emergenciais. Duas vezes por semana a escola é utilizada, sem fins lucrativos, pelo grupo de capoeira Beribazu, atendendo crianças do entorno escolar, como estratégia potencializadora
  • 14. da parceria escola-comunidade, ocupando de forma criativa as instalações escolares com atividade esportiva-cultural. No momento a escola encontra-se cotada para atender o Projeto Ginástica nas Quadras, no turno noturno. Sempre que solicitado as dependências da escola são utilizadas por grupos religiosos, mediante termo de responsabilidade, nos fins de semana. A EC10 acredita com isso, concretizar ideologicamente o conceito de “derrubada dos muros da escola”, ofertando um espaço público alternativo à população, fortalecendo o vínculo da comunidade com a escola. Fortalecimento esse traduzido no cuidado dessa comunidade com a instituição e seu patrimônio. Dados divulgados em 2011, da avaliação de larga escala, situavam a escola em 5,7 em relação ao IDEB. Apesar de abaixo do idealizado pelo MEC (6,0), a escola encontrava-se já em franco crescimento, 8% acima da meta prevista para o período. Novos dados divulgados em 05/09/2014 colocou a escola com a média de 6,2. Tal índice reforça a certeza de que as estratégias adotadas nos últimos anos têm sido eficientes por indicar crescimento constante. O reconhecimento oficial e da comunidade adjacente de que a EC10 constrói uma educação de qualidade é meta expressa neste Projeto Político Pedagógico. A escola destaca-se pelo compromisso na administração dos recursos públicos, pelo diálogo com a comunidade e pelo foco na dimensão pedagógica. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR A Escola Classe 10 de Taguatinga está situada em uma área relativamente tranquila no que se refere a casos de violência e vandalismos, tanto que não temos registros de invasões à escola, roubos e outros. A escola percebe-se cuidada no meio em que está inserida, com reduzidos casos de pichação em muros e outras dependências da escola. Quanto à estrutura física a escola apresenta um prédio antigo, tendo passado por diversas reformas ao longo dos anos, conforme relatado no capítulo Historicidade. Apresenta, assim, uma estrutura agradável composta por três blocos de alvenaria, onde abrigam-se as
  • 15. salas de aulas, dos professores, da coordenação, das equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos),da Educação Integral, Sala de Vídeo, Sala multifuncional (que apoia a Educação Integral, os projetos de reforço escolar, reagrupamento, Interventivo, etc), direção, secretaria, Sala de Leitura, Cozinha Educativa, depósitos, banheiros, banheiros adaptados para os alunos portadores de necessidades especiais. A escola conta com um pátio coberto que dá acesso à cantina escolar, ampla, iluminada e bem equipada. Citamos, ainda, a quadra coberta e o parque infantil, espaços de fundamental importância para realização de atividades ligadas ao desenvolvimento sócio psicomotor de nossa clientela. A escola possui um pátio semicoberto, denominado “Espaço Dez”, onde ocorre a acolhida diária dos alunos; possui estacionamento descoberto, murado para os funcionários e uma área não construída, gramada. A escola está estruturada com recepção, portões eletrônicos, interfones e em fase de implantação de sistema interno de câmaras, pensados a fim de potencializar a segurança de alunos e funcionários. A recepção foi pensada com o objetivo de acolher a comunidade com conforto. No que se refere aos recursos materiais a escola é muito bem equipada em todos os setores: jogos pedagógicos, materiais para a prática de Educação Física, acervo literário, recursos tecnológicos, recursos para o desenvolvimento dos projetos descritos, materiais didáticos e outros. A escola orgulha-se em poder suprir, através da gestão eficiente dos recursos financeiros, as necessidades pedagógicas e administrativas da instituição. Pensando na segurança do patrimônio público sob guarda e administração da escola, a atual gestão instalou grades e trancas de segurança nas principais dependências da unidade pedagógica. Em 2014 a Escola Classe 10 de Taguatinga, iniciou o ano letivo com 536 alunos matriculados nas seguintes modalidades: · Ensino Fundamental de 9 anos, sendo 30 ANEES. Esse contingente de alunos, matriculados nos turnos matutino e vespertino está assim distribuído: MATUTINO VESPERTINO 1° ANO 02 TURMAS 1° ANO 00 TURMAS 2° ANO 01 TURMAS 2° ANO 03 TURMAS 3° ANO 03 TURMAS 3° ANO 04 TURMAS 4° ANO 02 TURMAS 4° ANO 02 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS 5° ANO 03 TURMAS CDIS 01 TURMA CDIS 00 TURMAS Com essa configuração, a escola recebeu no início de 2012 cerca de 200 alunos a mais que o ano anterior, oriundos de outra instituição educacional, extinta para a modalidade
  • 16. de Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Se o citamos aqui é por percebemos que esse aumento, em cerca de 50% da clientela, altera profundamente a estrutura da escola: amplia-se o atendimento da Educação Integral, da Equipe Especializada, da Sala de Recursos, do Projeto Interventivo e dos Reagrupamentos previstos para o BIA (Bloco Inicial de Alfabetização). Deve, dessa forma, encontrar formas viáveis de lidar com essa realidade. Um fato preocupante diz respeito à reprovação por infrequência. Preocupante por se tratar de uma retenção improcedente, sem justificativa e que pode ser atacada em sua origem: o compromisso familiar. Nos últimos dois anos a retenção por infrequência caiu de 51 alunos para 21. Número considerado ainda elevado. Mais do que apenas ser um instrumento de levantamento de dados, pretende-se que o diagnóstico se configure em instrumento possível de analisar fragilidades e potencialidades. Os dados familiares apresentados busca estabelecer o perfil discente, suas condições sócio-culturais- econômicas, seus valores e necessidades. Com esse objetivo foi aplicado um questionário diagnóstico às 536 famílias de alunos matriculados em nossa instituição educacional. Foram devolvidos 286 questionários e é em cima dessa quantidade, que acredita-se representativa, que os dados são apresentados. Dos 286 respondentes, 222 identificaram-se como pertencentes ao sexo feminino e 64 do sexo masculino, conforme gráfico abaixo: Perguntados acerca do vínculo que mantinham com o aluno, os respondentes assim se identificaram:
  • 17. Analisando a relação entre os dois gráfico, percebe-se a participação de outras personagens que não somente pai e mãe, na vida dos alunos. As transformações sociais ocorridas nos últimos anos apresentam estruturas familiares, as mais diversas, com modificações que obriga a escola adotar uma postura onde a convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares seja acolhedora, fazendo com que todas sintam-se aceitas e integradas. Na Escola Classe 10 de Taguatinga assim se apresenta a configuração familiar: Significativo número de famílias declararam não ter dificuldades para acompanhar o desenvolvimento escolar do filho/aluno; conforme gráfico abaixo:
  • 18. Ainda assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a clareza de que a família (independentemente de sua configuração) tem o dever de desempenhar funções educativas, imprimir valores, fornecer modelo de formação para a vida em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar os direitos do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e desenvolvimento desse indivíduo. No entanto, muitos pais veem a escola como substituta da família em seus deveres de prover educação, sustento, dignidade e respeito. O desempenho dos seus diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família) deve concretizar um ser social saudável. Dessa forma, apesar da crescente participação da comunidade no cotidiano escolar, julga-se necessário buscar múltiplas formas de envolver os responsáveis na definição do Projeto Político Pedagógico da EC10. Dos 286 respondentes de nosso diagnóstico, 67% declararam trabalhar, contra 29% que não trabalham e 4% que se omitiram quanto a resposta. O item referente a faixa de renda familiar mostrou um equilíbrio entre as três faixas de renda que investigamos:
  • 19. 76% dos alunos possuem computador em casa e 80% possuem acesso à internet. Apesar de tais dados representarem a maioria, a EC10 acredita na necessidade de democratizar o acesso às tecnologias vigentes.
  • 20. 92% declararam-se seguidores de uma religião: As religiões professadas ficaram divididas entre católicos, evangélicos e espíritas, nessa respectiva ordem quanto a quantidade. 8% declararam-se ateus. Questionados acerca do momento denominado “acolhida”, 100% da comunidade escolar declarou-se favorável à manutenção do mesmo. Esclarecemos que a acolhida é um momento diário de reflexão, formação cívica e estabelecimento do diálogo inter-religioso.
  • 21. Acolhida no Espaço Dez 88% alegaram saber da existência de um Conselho Escolar na instituição de ensino. Resumindo os dados colhidos, pode-se afirmar, após analise de mais de 50% das famílias que compõem a comunidade escolar, que a maioria comunidade é formada por famílias de composição tradicional (pai-mãe-filhos), o que não exclui outras formações minoritárias. É uma comunidade de trabalhadores com rendas variável e profissões que
  • 22. variam de funcionários públicos a autônomos, de prestadores de serviços a empresários, trabalhadores dos setores de vendas, contabilidade, advogados, trabalhadores domésticos, etc. É uma comunidade com acesso à internet (80%, pelo menos), seguidores de uma religião cristã (92%), capazes de acompanhar o desenvolvimento escolar do filho (95%). Desde 2011 observa-se uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se refere à vida escolar das crianças, em relação a períodos letivos anteriores. Essa participação foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, também em culminância de projetos e outras ocasiões. Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades especiais, a escola tem buscado formas, discutido e construído caminhos para processar a inclusão com ganhos sociais e individuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no aprendiz, responsabilizando-se pelo processo de aprendizagem de todos os seus indivíduos, independente de “suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A EC 10 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de indivíduos que têm o desenvolvimento cognitivo, motor e/ou social bastante comprometidos e, num primeiro momento, não responderão conforme a maioria. Como desafios, o PDE Interativo identifica que nos anos 2011/2012 a escola não melhorou seus índices de aprovação/reprovação, embora os índices do IDEB apontem crescimento de 8 % Mais do que superar os índices indicados, a Escola Classe 10 de Taguatinga se obriga a superá-los com qualidade. A escola apresentava os seguintes índices em relação ao IDEB:
  • 23. IDEB apresentado em 2011. Escola em franco crescimento Novos dados divulgados em 05/09/2013 situa a escola com o IDEB em 6,2, uma meta que pelas projeções do MEC a escola deveria atingir entre 2018 e 2019. A Escola Classe 10 entende que os desafios impostos pela superação dos índices educacionais não serão somente de ordem ideológico-filosófico. Mas, prioritariamente, de formação profissional docente: mais um processo do que um fim. A interpretação dos dados exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e, sobretudo, da sociedade. Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2014, continuar desenvolvendo, dentro dos princípios da educação integral, um trabalho de qualidade focado na aprendizagem, no sentido de atender as necessidades educacionais de todas as crianças e promover o fortalecimento das atitudes de aceitação e respeito a si próprio, à natureza e às diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de vidas comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.
  • 24. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS É missão da escola promover o pleno desenvolvimento do educando, através da aprendizagem, formando um cidadão consciente, ético, crítico e participativo; apto a construir um projeto de vida que dê conta de suas relações com a sociedade e com a natureza. A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que os objetivos expressos no Plano de Ação da atual gestão, eleita pelos mecanismos da Gestão Democrática, tornam-se objetivos institucionais, uma vez que foram referendados pela comunidade escolar através da eleição e construídos a partir do conhecimento da realidade escolar. Assim: · Ser uma escola gerida pelos pressupostos da Gestão Democrática, tendo um Conselho Escolar fortalecido e exercendo suas reais funções; · Promover uma educação de qualidade, reconhecida pelos órgãos oficiais e comunidade adjacente; · Consolidar a real democratização do ensino por meio do acesso e permanência do aluno na escola; · Oportunizar a todos os estudantes a possibilidade de concluir o Ensino Fundamental na idade adequada; · Desenvolver um trabalho pedagógico que evidencie o compromisso com a democratização do saber; · Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição do projeto pedagógico da escola; · Assegurar o atendimento da Educação Integral vinculada ao ensino-aprendizagem; · Zelar pela observância, em âmbito escolar, das orientações curriculares da SEEDF para os anos iniciais do Ensino Fundamental; · Oportunizar aos educandos o acesso ao uso da informática como prática social além de instrumento facilitador e enriquecedor da aprendizagem; · Garantir a formação de leitores proficientes até o terceiro ano do Ensino Fundamental; · Propiciar um ambiente educacional adequado à convivência pedagógica; · Promover um ambiente onde as relações interpessoais sejam regidas pela ética e respeito; · Otimizar a utilização dos recursos financeiros, de forma transparente, com a participação efetiva da comunidade escolar;
  • 25. E ainda: · Priorizar um trabalho de parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração escola/comunidade com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e na qualidade de vida da comunidade escolar; · Considerar o aluno como sujeito de direitos e alvo preferencial no atendimento escolar do estabelecimento de ensino, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu desenvolvimento integral e harmonioso. · Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o incentivo à investigação e à criatividade, o respeito à diversidade e individualidade e o compromisso com a democratização do saber. · Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam às necessidades básicas do cidadão contemporâneo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a empreender e aprender a ser. · Promover a aquisição das habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas formas de convivência, exercício da cidadania e organização do trabalho. · Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do educando de modo a desenvolver toda a sua potencialidade, promover a educação do caráter, a construção do saber e o despertar da responsabilidade social; · Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a construção científica possam estimular o prazer em aprender. · Criar momentos de reflexão que favoreçam à toda comunidade escolar a identificação e o repúdio a todas as formas de discriminação, desvalorização e violência no meio social. · Possibilitar aos alunos a formação de uma consciência crítica do contexto social em que vivem. · Assegurar o processo de avaliação institucional, mediante mecanismos internos, com a transparência de resultados e prestação de contas à comunidade, a fim de que os ajustes necessários estejam em consonância com as necessidades de todos. Em avaliação realizada com os alunos detectamos as preferências e queixas do nosso alunado.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Figura As cinco preferências do corpo discente
  • 29. As campeãs de queixas. Considerando o exposto nas Diretrizes de Avaliação acerca da avaliação formativa, a avaliação realizada pelos alunos foi considerada na construção do Projeto Político Pedagógico e na expressão dos objetivos da escola, na priorização dos recursos financeiros aprovados pelo Conselho Escolar. PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Os fins e princípios norteadores estabelecidos pela Escola Classe 10 de Taguatinga, para orientar sua prática educativa, foram definidos em consonância com as diretrizes emanadas da constituição e da LDB vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF. São eles: · A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, capacitando-o a alcançar o exercício pleno da cidadania. · A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas as suas dimensões, nas relações individuais, civis e sociais.
  • 30. · Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do pluralismo de idéias, a flexibilidade teórico-metodológica constituem elementos essenciais na definição da política pedagógica adotada. · A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e fortalecimento de uma identidade própria, compartilhando as responsabilidades, sem perder de vista a integração com as políticas nacionais de educação e a legislação vigente. · Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum devem ser valorizados na prática pedagógica como norteadores que são da vida cidadã. · Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática constituem fonte de experiências fundamentais para a vida em sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da justiça, igualdade, equidade, liberdade, fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou universal. · O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e criatividade, propicia a construção, a consolidação e o aprofundamento gradual dos conhecimentos, viabilizando o prosseguimento dos estudos nos diferentes níveis. · A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos em que se baseiam os processos produtivos da sociedade atual. · A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições de responder positivamente às grandes necessidades contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser e aprender a empreender. · A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades, estratégias e ações do processo educativo, contribuirá de forma essencial para a defesa da dignidade humana e da cidadania. · A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade de vida; exercício da cidadania e a sustentação da governabilidade. É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os valores estéticos, políticos e éticos que emanam da Constituição Federal e da LDB. São eles: sensibilidade, igualdade e identidade. Devem estar presentes em todas as práticas administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo emprego dos recursos, pela organização do currículo, das aprendizagens e das estratégias de avaliação.
  • 31. Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e afetividade, possibilita ao educando reconhecer e valorizar a diversidade cultural do país. A política da igualdade exige o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e culturais construídos pela humanidade (saúde, educação, informação, etc.), além do combate a todas as formas de preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da autonomia, oferecendo ao educando a oportunidade de na construção de sua identidade, estar apto a avaliar suas capacidades e recursos, emitir juízos de valores e proceder escolhas consonantes com seu projeto de vida. Os princípios epistemológicos, orientadores do currículo integrado, que sustentam as práticas educativas na EC10 emanam do Currículo em Movimento: · Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “ reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos conceitos voltados para construção do conhecimento”, incentivando constantemente o “raciocínio, questionamento, problematização e a dúvida.”. · Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas de conhecimento com sentido social e político. · Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com conteúdos e estratégias capazes de completar a formação intelectual do educando. Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, constantes no Currículo da SEEDF, os mesmos são: · Integralidade humana; · Transversalidade; · Intersetorialização; · Territorialidade; · Diálogo escola/comunidade; · Trabalho em Rede. Em atividade de reflexão, realizando o levantamento dos princípios orientadores da prática docente, observamos que os mesmos coincidem e/ou complementam os princípios emanados dos documentos oficiais. A saber: · Planejamento · Reflexão; · Integridade/ética; · Contextualização;
  • 32. · Compartilhamento; · Flexibilização; · Embasamento teórico · Intervenção; · Letramento; · Igualdade; · Desenvolvimento integral do educando; · Desenvolvimento da autoestima do educando. Princípios presentes na prática pedagógica da EC10 / Taguatinga
  • 33. CONCEPÇÕES TEÓRICAS FUNDAMENTADORAS DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Ao analisar as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem, de currículo, de avaliação que regem o desenvolvimento do trabalho pedagógico, observa-se que não se discute tais tópicos sem discutir as causas primeiras da educação: por quê e para quê. Discutir por quê e para quê formar o aluno é ampliar as discussões acerca da função social da escola e que não se ignore: o por quê e o para quê devidamente respondidos trazem subjacentes um como. As ações pedagógicas desenvolvidas pelo educador devem ser coerentes com os princípios de educação concebidos por ele. “A moralidade democrática não pode se fundamentar em procedimentos autoritários. ” (GENTILLI, 2003, p.93); “...não se pode educar para a autonomia através de práticas heterônomas, não se pode educar para a liberdade através de práticas autoritárias e não se pode educar para a democracia através de práticas autocráticas” (GENTILLI, 2003, p.75). É a resposta a esse como que conduz a Gentilli: a prática do professor mais que o conteúdo em si, é instrumento de ensino (2003, p.95). Assim, a busca da instituição tem sido no sentido de alinhar teoria e prática, de superar a visão tradicional do currículo, onde este se configura como uma lista de conteúdos a serem desenvolvidos, e vivenciar um currículo que contemple a perspectiva integral do ser multidimensional. Perspectiva ambiciosa, sabe-se, mas essa busca se concretiza na articulação dos conteúdos científicos com os saberes populares, com os temas de interesse comunitário e escolar, com os eixos transversais definidos pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, a saber: Educação para a Diversidade. Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade. Consonante com os princípios teóricos estabelecidos pelo Currículo em Movimento da SEE/DF. Este Projeto Político Pedagógico, mais do que apoiar-se nos conceitos já definidos de identidades, questiona como as identidades tidas como naturais se estabeleceram e que valores e mecanismos as sustentam, provocando a análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas. Julga-se procedente a citação textual do Currículo em Movimento: “o currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na e pela escola ou por meio dela e que formam o indivíduo, organizam seus conhecimentos, suas aprendizagens e interferem na constituição do seu ser como pessoa. É tudo o que se faz na escola, não apenas o que se aprende, mas a forma como aprende, como é avaliado, tratado.
  • 34. Assim, todos os temas tradicionalmente escolares e os temas da vida atual são importantes e compõe o currículo escolar sem hierarquia entre eles. ” A Escola Classe 10 de Taguatinga assume, assim, um trabalho filiado à crença de que a aprendizagem ocorre na interação com o outro; onde o erro decorre da lógica (qualitativamente diferente da do adulto) utilizada pela criança na resposta dada a determinada questão. O erro ai é percebido como elemento natural do desenvolvimento do indivíduo e não mais é visto como um vilão a ser evitado. Dessa forma, o erro, se devidamente trabalhado pelo professor, conduz à incorporação de novos elementos à representação anterior. Orientada pelo Currículo em Movimento a EC10 de Taguatinga adota a noção de Educação Integral para além do tempo ampliado, buscando contemplar em seus projetos, eventos, práticas pedagógicas cotidianas e desenvolvimento dos conteúdos, a ideia de que todas as atividades ofertadas no espaço escolar são “entendidas como educativas e curriculares”. A Educação Integral na EC10 pensa a ampliação não só do tempo, mas também dos espaços e das oportunidades equilibrando os aspectos cognitivos, afetivos, sociais e psicomotores. A Escola Classe 10 de Taguatinga pensa a avaliação na perspectiva formativa, conforme orientado pela Secretaria de Educação e discorrido de forma pormenorizada em capítulo próprio. Faz-se necessário afirmar a intencionalidade formativa das avaliações (em todos os três níveis) realizadas no espaço escolar. O mero recolhimento dos dados não contempla a educação que se deseja encampar. É clara a necessidade de discutir os dados e índices apresentados com vistas a intervenção. A intervenção sobre os dados colhidos é o motivo dos projetos e eventos apresentados neste documento. Assumir, portanto, que o aprendiz age sobre o objeto do conhecimento, organizando e integrando novos dados e que o erro faz parte desse processo possibilita à instituição encampar o presente projeto político colocando em prática as ações descritas, que encontram-se plenamente alinhadas com as concepções aqui expressas.
  • 35. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA A Escola Classe 10 de Taguatinga trabalha com a modalidade de ciclos. O Calendário com 200 dias letivos e 1.000 horas de aula, bem como a organização do espaço físico buscam adequar-se às Diretrizes Curriculares Nacionais no sentido de permitir a adoção, execução e avaliação de ações que reflitam o projeto educativo que se deseja. Semanalmente, a carga horária é de 25 horas, sendo 5 horas diárias. Dentro dessa carga horária estão contemplados momentos de interação e aprendizagens coletivas entendidos como curriculares, pois se inserem num projeto curricular integrado (Currículo em Movimento). Tais atividades extrapolam os muros da sala de aula, ressignificando o ambiente escolar e seu entorno. Destacamos o momento denominado Acolhida. Acontece na entrada dos turnos, de maneira coletiva. Os alunos têm a oportunidade de manifestar a expressão oral e corporal. O momento também é propício ao desenvolvimento de valores cívicos e morais. Trabalha-se, ainda, com o apoio da comunidade escolar, o diálogo inter-religioso.
  • 36. Acolhida Outro momento contemplado na carga horária é o Recreio, também denominado Intervalo. Previsto na matriz curricular das escolas do DF, defendido no parecer do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Básica, Parecer CEB 02/2003. A EC10 destina vinte minutos diários em cada turno para intervalo/ recreio. Nesse momento, conforme projeto anexo, os alunos desenvolvem atividades lúdicas, de maneira autônoma e monitorada. A escola conta com jogos e material de recreação para esse momento: mesas de totó e tênis, cordas, bolas, xadrez, etc. O Projeto Nosso Recreio é 10 encontra-se sob a coordenação do Serviço de Orientação Educacional. Projeto Nosso Recreio é 10
  • 37. A comunidade tem a oportunidade de participar da organização pedagógica da escola em momentos específicos de avaliação, de reunião de pais, de realização do Conselho e/ou Assembleia Escolar. Além desses momentos, outros podem surgir em função do conteúdo desenvolvido pela escola junto aos estudantes. O que interessa à escola é garantir momentos de participação da comunidade no cotidiano pedagógico, pois sabemos que essa participação não se dará, num primeiro momento, de forma espontânea. É preciso que a escola crie momentos e provoque a participação. A EC10 acredita na contribuição que as famílias podem dar ao processo educativo em todos os momentos, desde o planejamento, passando pela execução até a avaliação. A valorização dos saberes comunitários é outra forma de trazer as famílias para a escola, “dando voz” a esse segmento. A escola deve funcionar, assim, como um local onde a comunidade tenha a oportunidade de exercer as habilidades democráticas de discussão e participação.
  • 38. Momento com a comunidade escolar em estudo sobre as Diretrizes de Avaliação O fortalecimento da relação escola-comunidade tem sido feito baseado na lei da Gestão Democrática, através dos órgãos colegiados previstos. Além disso, o estabelecimento de canais de comunicação (agenda, bilhetes, blog, e-mail, murais, telefone), a realização de reuniões pedagógicas e festivas, o esclarecimento da comunidade acerca do trabalho desenvolvido pela escola (critérios de avaliação, instrumentos de avaliação, estratégias de progressão curricular, objetivos e metas a serem atingidos...), a possibilidade de acompanhamento da rotina do aluno, a participação dos pais no conselho de classe. A presente proposta orienta-se pelo documento Estratégia Pedagógica do Bloco Inicial de Alfabetização. O citado documento prevê uma organização do tempo e espaço escolar. No que se refere ao espaço faz-se necessário organizar o espaço físico disponível de acordo com sua função, pensando para quem ele é utilizado, em que circunstâncias, agregando ainda as questões: quando e como é utilizado. Tais reflexões congregam as dimensões física, funcional, relacional e temporal. O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do bloco: promovendo atividades coletivas, diversificadas, respeitando os tempos de desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a garantir a aprendizagem de todos. O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização, Letramentos e Ludicidade, eixos integradores do trabalho pedagógico. Entende-se como alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita” e como letramento “as práticas efetivas de leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares
  • 39. sendo o professor responsável pelo letramento específico de cada área de conhecimento trabalhada. Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e decodificação da língua escrita com a assunção da escrita como própria pelo aprendente. Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma contextualizada, resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”, permitindo a vivência da “corporeidade”. Nesse ponto a escola conta com a presença de dois profissionais da área de Educação Física, participantes do Projeto Educação em Movimento (projeto anexo). Com isso os alunos da EC10 são atendidos duas vezes por semana, cada atendimento com duração de 50 minutos. O projeto visa levar o estudante à reflexão acerca das próprias possibilidades de movimento para que possa exercê-las com autonomia. Os professores de Educação Física desenvolvem um trabalho plenamente integrado ao do professor regente, participando do Conselho de Classe, dos eventos com apresentações e das oficinas de Reagrupamento. A presente proposta defende, ainda, os princípios explícitos na Estratégia Pedagógica / BIA, para o trabalho pedagógico. Sendo eles: · Princípio da Formação Continuada; · Princípio do Reagrupamento; · Princípio do Projeto Interventivo; · Princípio da Avaliação; · Princípio do Ensino da Língua; · Princípio do Ensino da Matemática. Não cabe aqui a explanação teórica de cada um deles, visto estarem bem explicitados em documento próprio. Observa-se, no entanto, a concretização destes ao longo da Proposta Pedagógica da Instituição. O Bloco Inicial de Alfabetização, já consolidado, abrange os primeiros, segundos e terceiros anos, cada um deles com metas próprias. É meta para o primeiro ano: “o aluno deverá compreender o funcionamento do sistema de leitura e da escrita alfabética para ler e escrever palavras e pequenos textos significativos que possuam encadeamento de ideias. ” Para o segundo ano a meta é: “o aluno deverá compreender e conhecer o uso da escrita com diferentes fincões, valorizando-a como prática de interação social. Deverá produzir textos escritos de diferentes gêneros, adequados aos objetivos do destinatário e ao contexto, com ênfase na estruturação do texto (parágrafos e pontuação inicial). Inferir regras de uso da
  • 40. língua a partir da análise de regularidades e aplicá-las em produções escritas, revisões e leituras. Ler com desenvoltura diversos textos, adequando as estratégias de leitura aos objetivos da própria leitura. ”. Já para o terceiro ano, “o aluno deverá produzir textos escritos, com coesão e coerência, organizando-o em parágrafos, empregando regras de pontuação e ortográficas aproximando-se das convenções gráficas; ler diversos gêneros textuais, com fluência e compreensão. ” Os quartos e quintos anos estão legalmente inseridos na proposta dos ciclos. Buscam, no entanto, a consolidação e formas criativas de efetivar as estratégias previstas para os ciclos. O Reagrupamento é uma estratégia prevista para o Bloco Inicial de Alfabetização, que deve incorporar-se à rotina da instituição. Visa atender todos os alunos dos ciclos, incluindo a Classe de Correção de Distorção Idade-Série. Favorece o planejamento coletivo, oportunizando a adequação do ensino às necessidades e potencialidades educativas individuais dos alunos, trabalhando de forma diversificada e lúdica. Os reagrupamentos concretizam a ideia do aluno ser responsabilidade da escola e não apenas de um único professor, integrando o trabalho da instituição educacional, superando os limites da sala de aula, possibilitando ao aluno transitar entre diversos grupos, interagindo com todos. a. Reagrupamento intraclasse: Atividade realizada no interior da classe. Semanalmente, o professor estará desenvolvendo atividades independentes, autodirigidas. As atividades são definidas pelo professor de acordo com os objetivos e habilidades a serem trabalhadas de forma diversificada. b. Reagrupamento interclasse: Atividades para atendimento aos alunos da mesma etapa ou entre as diferentes etapas, proporcionando o intercâmbio entre eles. Cada professor recebe em sua sala de aula, alunos de níveis afins, possibilitando fazer intervenções eficazes para atingir especificamente as fragilidades e potencialidades de cada educando. As atividades trabalhadas no reagrupamento são elaboradas em conjunto por todos os envolvidos no processo. O envolvimento coletivo é fundamental como suporte técnico e pedagógico ao desenvolvimento do projeto, unindo diversos setores da escola. O Reagrupamento está estruturado na EC10 para acontecer às quintas feiras, alternando quinzenalmente as modalidades interclasse e intraclasse. Envolve o atendimento
  • 41. de todos os alunos matriculados. A modalidade interclasse conta com o apoio dos diversos segmentos para sua realização: sala de leitura, professores de Educação Física, profissional da Sala de Leitura, Serviço de Orientação Educacional, equipe gestora, coordenação pedagógica, além dos regentes. O formato adotado é o de oficinas lúdicas com objetivos de produção de textos em diversos gêneros. O reagrupamento foi assim pensado após haver-se identificado a necessidade de explorar outros gêneros textuais que não só o texto narrativo surgido do reconto. Essa modalidade de produção (reconto) estava se consolidando na prática pedagógica em detrimento de outras formas. As diferentes oficinas realizadas nos reagrupamentos trabalham as seguintes habilidades: · Produzir e reproduzir textos orais e escritos, individuais e escritos; · Conhecer e compreender gradativamente o funcionamento do sistema da escrita alfabética; · Desenvolver atitude de dúvida diante das dificuldades ortográficas; · Desenvolver atitude de preocupação com a escrita correta das palavras; · Promover oficinas em atendimento às necessidades das crianças; · Assimilar novos vocábulos; · Executar jogos dramáticos que enfoquem: o desinibir, o acordar, o expandir e o atuar; · Produzir textos escritos, observando os aspectos notacionais e discursivos; · Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção; · Socializar-se por meios de jogos recreativos e educativos; · Preocupar-se com a segurança física própria e alheia nos jogos e brincadeiras; · Desenvolver as habilidades motoras básicas; · Desenvolver o raciocínio –lógico; · Desenvolver o raciocínio matemático; · Interpretar e produzir escritas numéricas; · Formular e resolver situações problemas; · Reconhecer e socializar-se com o outro, percebendo-o como ser integrante e transformador do meio físico e social, respeitando e aceitando as suas diferenças; Assim, além das intervenções pedagógicas, as oficinas contemplam aspectos diversos do desenvolvimento humano : Oficina de histórias, Oficina das sensações, Oficina da Cozinha Educativa, da Psicomotricidade,etc.
  • 42. Alunos produzindo texto do gênero Anúncio após vivência na Oficina de Sensações Alunos produzindo texto de autoria após vivência na Oficina de Fantoches
  • 43. Alunos vivenciando a Oficina Cozinha Educativa para produção de relatório. Relatório produzido por aluno após vivência na Cozinha Educativa O Projeto Interventivo visa atender às orientações da Estratégia Pedagógica do BIA, ao mesmo tempo que vem de encontro às necessidades identificadas no diagnóstico inicial e ao longo do ano. Dessa forma, foi elaborado buscando alternativas pedagógicas que superem as atividades rotineiras e repetitivas, priorizando aquelas que promovam a socialização, o autoconhecimento e a autoestima dos alunos, dando um novo sentido à atividade de aprender, onde as necessidades de aprendizagem sejam satisfeitas oportunizando aos alunos a construção do conhecimento. Tem como objetivo geral oportunizar aos alunos dos ciclos, em defasagem idade/série e/ou com necessidade de aprendizagem, a apropriação da leitura e da escrita e de outras habilidades necessárias à continuidade de sua vida acadêmica, intervindo assertivamente nas dificuldades evidenciadas pelo grupo, visando os aspectos do desenvolvimento humano: afetivo, motor, cognitivo e social, numa perspectiva inclusiva.
  • 44. O Projeto Interventivo ocorre com a participação das coordenadoras que encaixam em seu horário o atendimento aos alunos identificados como público do projeto. Esse atendimento ocorre duas vezes por semana. No momento encontra-se em fase de implementação uma forma de ampliar o atendimento desse projeto, tendo como alvo os alunos ainda não alfabetizados. A forma pensada é de atendimento diário e requer a participação efetiva da equipe gestora, dos profissionais das equipes especializadas e SOE, regentes. A proposta encontra-se em fase de finalização. Ao se pensar uma educação inclusiva com respeito ao ritmo de cada educando é necessário que se observe a diversidade presente em sala de aula, onde o modo de aprender de cada criança muitas vezes é único e próprio daquela criança, especificamente. Assim, o momento do reforço escolar aparece como propício ao trabalho com atividades diversificadas, de atendimento individualizado e de ampliação dos tempos e espaços escolares. Favorece tanto o aluno com dificuldade quanto o aluno que apesar de não apresentar dificuldades de aprendizagem, necessita, naquele momento, de uma revisão mediada pelo professor. Atuar como estratégia interventiva de recuperação contínua para alunos que evidenciem necessidades de aprendizagens é um objetivo do Reforço Escolar. Os professores regentes são os responsáveis pelo atendimento de pequenos grupos de alunos, no contra turno, semanalmente, às terças ou quintas feiras, de acordo com a disponibilidade do professor. O tempo sugerido é de cerca de uma hora, embora tal decisão esteja a critério do professor, que realiza as adaptações julgadas necessárias. As atividades serão planejadas de acordo com as especificidades do grupo, evitando um trabalho repetitivo e rotineiro. A Formação Continuada acontece, conforme previsto em legislação própria, às quartas – feiras, durante a Coordenação Coletiva. A Formação Continuada é de responsabilidade da Coordenação Pedagógica da EC10, com o apoio da equipe gestora. Esse importante momento conta com a socialização de saberes e práticas das próprias coordenadoras, de membros do próprio grupo, e de convidados externos. A EC10 entende a formação continuada como um momento de articulação entre teoria x prática. Conforme Madalena Freire : “Professor algum é dono de sua prática , se não tem a reflexão de sua prática na mão”.
  • 45. Formação em espaço externo Formação com as coordenadoras locais Formação entre os pares
  • 46. Formação com coordenadoras intermediárias A escola conta com o Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, atuando com uma pedagoga e uma psicóloga itinerante. O SEAA desenvolve seu trabalho baseado em Orientação Pedagógica própria e no Plano de Ação, anexo. Orienta os professores regentes na melhor forma de atuação junto aos alunos encaminhados e conta com espaço/tempo próprios para planejamento com o professor regente. O SEAA tem ainda participação efetiva no Conselho de Classe, conforme descrito em capítulo posterior. A Sala de Recursos, conta com uma profissional para o atendimento requerido por sua Orientação Pedagógica específica e Plano de ação, anexo. Além do atendimento junto ao aluno ANEE, atua junto ao professor orientando seu planejamento e práticas. Participa do Conselho de Classe e constitui-se em referência para as estratégias de inclusão. O Serviço de Orientação Educacional é composta por uma profissional que desenvolve seu trabalho guiado por Orientação Pedagógica específica e plano de ação, anexos. É responsável por atuar junto às questões disciplinares, tem forte atuação no Conselho de Classe, desenvolve o Projeto do Recreio Monitorado e o Projeto Remanejamento Natural, anexos. A escola abriga ainda, Educadores Sociais, em número de cinco ,atuando os mesmos na Educação Integral auxiliando o coordenador no desenvolvimento das atividades previstas. Os sete monitores da Educação Integral desenvolvem as oficinas previstas junto aos alunos, sendo os mesmos captados pelos recursos do Projeto Mais Educação. No momento, a proposta pedagógica da SEEDF é regida pelo Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal: currículo de educação integral que objetiva ampliar tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem. A concretização da concepção de educação integral requer, entre outras, a adoção de estratégias onde o corpo docente esteja, coletivamente, planejando a regulação do tempo,
  • 47. da extrapolação dos espaços escolares, a ressignificação dos mesmos, de modo que tempos e espaços estejam a serviço das oportunidades de aprendizagem. Ampliação dos tempos, espaços e oportunidades de aprendizagens A enturmação na EC10 de Taguatinga rege-se pelos documentos legais, tanto a formação das turmas, quanto ao número de alunos atendidos em cada sala, em função do espaço e das reduções pleiteadas pelos alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Em cima dessa enturmação, resguardadas as prerrogativas legais, ocorre uma enturmação pedagógica, organizada pela Supervisão e Coordenação Pedagógica, com o apoio do corpo docente, do Serviço de Orientação Educacional, da Sala de Recursos e do SEAA. A enturmação pedagógica visa equilibrar as turmas para que não haja turmas fortes e fracas. Busca-se ainda, um equilíbrio relacionado às questões disciplinares e de relacionamento, bem como quanto às necessidades e potencialidades observadas pelo professor e demais equipes ao longo do ano. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
  • 48. A avaliação apresenta-se como o mais abrangente e importante fator de aperfeiçoamento do processo educativo. Ultrapassa a simples aferição do conhecimento adquirido pelos alunos, apontando também e principalmente, para o sucesso ou as falhas do ensino oferecido. É fundamental portanto, que ocorra de forma permanente, como indicador seguro dos caminhos a seguir, correções a fazer, aprimoramentos a buscar e do crescimento já alcançado. Avaliar é também, buscar subsídios para a prática docente e administrativa, indicando a importância da manutenção ou mudança de estratégias, redefinição de metas e objetivos, possibilitando corrigir no processo, falhas ou disfunções que comprometam o sucesso escolar. A Secretaria de Educação amplia, em suas diretrizes a noção de avaliação, indo além das avaliações da aprendizagem, pedindo a articulação das avaliações em três níveis: aprendizagem, institucional e larga escala. Adota-se nessa articulação a função da avaliação formativa, onde, além de colher dados, além de se analisar o produto final, têm-se a intenção interventiva. É com essa concepção que a instituição de ensino trabalha. Por ser um processo contínuo, sistemático e intrínseco ao ato de educar, a avaliação deve ser planejada e norteada por critérios previamente estabelecidos, conhecidos e entendidos por todos, visto que, o resultado final reflete sem dúvida o fracasso ou sucesso de todos os envolvidos. A Escola Classe 10 de Taguatinga entende que a compreensão por parte dos responsáveis acerca dos instrumentos utilizados no ato de avaliar é essencial para que o mesmo torne-se coparticipante no desenvolvimento escolar do aluno e se compromete a oportunizar, viabilizar e incentivar práticas efetivas de participação desse segmento na construção da gestão democrática. Oportunizar às famílias informações e esclarecimentos acerca da organização do trabalho pedagógico, dos procedimentos, critérios e instrumentos adotados para avaliação dos alunos, garantir a presença desses atores no conselho de classe participativo conforme prevê a lei da gestão democrática são formas de gerar o protagonismo desse segmento. Atitudes com as quais, a instituição de ensino se compromete. Para tanto são realizadas as reuniões com responsáveis bimestralmente onde se comunica os resultados aferidos acerca da aprendizagem dos estudantes, onde se discute esse resultado baseado nos critérios definidos e se planeja ações para que o estudante alcance a meta planejada. Embora ocorram momentos específicos de aferição da aprendizagem para planejamento de intervenções, a avaliação permeia todo o processo educativo e busca a
  • 49. superação das dificuldades e falhas individuais e/ou grupais que interferem no sucesso escolar. Nesse sentido todo trabalho desenvolvido pela unidade escolar é avaliado em momentos próprios, definidos no calendário escolar, denominados Avaliação Institucional. Esse momento é realizado com a participação de todos os segmentos da unidade escolar e busca evidenciar potencialidades e necessidades da instituição com fins de intervenção. O Conselho de Classe constitui-se uma importante instância de avaliação formativa, onde é possível entrelaçar as avaliações de aprendizagem, institucional e de larga escala. Na EC10 o Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a presença dos regentes, equipe diretiva, equipes especializadas (SOE, SEAA, Sala de Recursos), professores de Educação Física, coordenação pedagógica. A ausência de espaço-tempo e o zelo para com os dias letivos previstos não permite que o Conselho de Classe seja realizado com a participação de ambos os turnos, o que seria ideal. Assim, cada conselho é realizado no turno contrário à regência do professor, sendo divididos em Conselho do BIA e dos 4°e 5°anos. Os 4°e 5°anos realizam dois conselhos participativos por ano, intercalados, com a participação de alunos e pais/responsáveis. Viabilizar a participação dos pais/responsáveis em todos os conselhos da escola é o desafio que no momento se apresenta. Os dados colhidos no conselho são registrados em ficha própria da Secretaria de Educação e em portfólio das turmas aos cuidados da coordenação pedagógica. As observações, queixas, fragilidades, sugestões são anotadas e retomadas posteriormente para providências. A escola acredita assim encampar a orientação de proceder uma avaliação formativa, sendo essa entendida como aquela realizada com fins de intervenção. Todos os segmentos e setores da escola são avaliados durante o Conselho de Classe, no entanto esse não é o único momento em que tal avaliação acontece. As avaliações institucionais previstas no calendário escolar bem como as coordenações coletivas semanais constituem –se oportunidades de avaliar os diversos setores da escola. Sempre que possível, as fragilidades identificadas sofrem intervenção imediata. A recepção da escola conta com um instrumento permanente de avaliação para a comunidade escolar. As fragilidades e as potencialidades apontadas são repassadas aos setores responsáveis, semanalmente, para as providências cabíveis. Os resultados coletados através dos diversos instrumentos de avaliação realizados junto aos diversos setores/segmentos da escola são tabulados e apresentados à comunidade nos momentos previstos no calendário escolar. Nesse momento a comunidade é ouvida e suas dúvidas, sugestões e/ou críticas são debatidas coletivamente. Os dados da Avaliação Institucional têm sido amplamente divulgado
  • 50. no blog da escola e no mural, além de estarem disponíveis em versão impressa para toda comunidade. Os resultados das avaliações de larga escala tem possibilitado ao corpo docente reflexões nos momentos de estudo em coordenações coletivas. Observa-se, no entanto, a necessidade de trabalhar junto à comunidade escolar a compreensão dos dados divulgados, a fim de que supere-se a noção de ranqueamento entre as unidades escolares. A avaliação diagnóstica que utilizamos, Aula Entrevista, é um conjunto de tarefas realizadas individualmente com o aluno para identificar os esquemas de pensamento prévios acerca dos conceitos a serem construídos no processo de alfabetização e na pós-alfabetização. Não nos cabe aqui, falar sobre os passos e técnicas desta avaliação, porque sua criadora já publicou uma obra específica, até então denominada Aula entrevista, Geempa, Esther Pillar Grossi. Também não nos cabe teorizar sobre ela, porque tem sido, ao longo dos últimos anos, objeto de estudos em teses acadêmicas. A Aula Entrevista sugere uma intimidade necessária para o estabelecimento de vínculo afetivo dando abertura para o conhecimento que se pretende construir. No que diz respeito à avaliação diagnóstica dos esquemas de pensamento no processo de alfabetização, cabe ressaltar que cada tarefa da “Aula Entrevista” foi pensada e elaborada sob o crivo de critérios científicos rigorosos e cada uma corresponde a um aspecto importantíssimo para ser trabalhado e conceituado pelas crianças. Dessa forma, equipe diretiva, supervisão e coordenação se mobilizam nesse momento, oferecendo o suporte necessário ao professor para que o mesmo aplique o instrumento supra-citado. Outros instrumentos são utilizados como diagnóstico na verificação de outras competências e/ou aprendizagens. Para o diagnóstico de outras áreas do conhecimento são utilizados os registros do Conselho de Classe e os relatórios de avaliação (RAV) do ano anterior, além das observações e registros próprios do professor. Não existe um instrumento institucional para o diagnóstico das diversas área do conhecimento, entende-se que o diagnóstico perpassa todo processo educativo para que a avaliação possa ser formativa e a recuperação possa ser contínua. O corpo docente da Escola Classe 10 entende o dever de casa como uma atividade complementar ao conteúdo que tem sido desenvolvido na e pela escola. Uma atividade cujo objetivo prioritário é a criação do hábito de estudo; momento em que o aluno tem a oportunidade de sistematizar o que foi aprendido e perceber quais estratégias de meta-aprendizagens são úteis para fortalecer sua autonomia como estudante. Significativa parcela
  • 51. dos pais/responsáveis declarou não ter dificuldade alguma em acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos e elencaram o dever de casa como uma das estratégias utilizadas para realizar esse acompanhamento. Aproximar o cotidiano escolar do contexto familiar constitui-se outro ganho para uma escola que objetiva o protagonismo dos pais/responsáveis na educação dos filhos. É consenso do corpo docente que o dever de casa deve ser evitado nos finais de semana, pois nesse período a criança deve estar envolvida em atividades diversas com a família e/ou amigos. A frequência semanal das tarefas de casa varia de acordo com a idade da criança, aumentando gradativamente do primeiro para o quinto ano. Está claro que as atividades de casa devem ser retomadas pelo professor e corrigidas (quando for o caso) em sala de aula, pois assim obtém-se um retorno das habilidades desenvolvidas ou não pelo estudante. É consenso que a participação dos pais nesse momento limita-se a monitorar a realização desse dever de casa, estabelecendo uma rotina para sua realização com local adequado. A função do responsável pode estender-se para alguma orientação específica ou enriquecimento da atividade caso esse responsável sinta-se à vontade. O dever de casa, no entanto, não substitui a ação especializada e planejada de ensino do professor. É responsabilidade do professor fornecer ao aluno todo esclarecimento para a realização do dever de casa, indicando roteiro, bibliografia para pesquisa e sites na internet, quando necessário. É responsabilidade do aluno comprometer-se com a realização do dever de casa, mobilizando todo seu conhecimento e habilidades já adquiridas. Não há definição de um número de avaliações bimestrais, variando conforme a especificidade dos conteúdos e os objetivos a alcançar. Os professores têm autonomia para decidir seus critérios de avaliação dentro da legalidade e dos pressupostos teóricos definida pelas Diretrizes de Avaliação Educacional, triênio 2014/2016. A Escola Classe 10 zela pela manutenção de múltiplos instrumentos de avaliação, uma vez que a avaliação não devem se restringir apenas ao aspecto cognitivo, mas proporcionar uma análise mais ampla da aprendizagem, de forma a evidenciar o desenvolvimento de diferentes competências, exigidas por cada um deles. Os instrumentos utilizados pela EC10 estão contemplados nas Diretrizes de Avaliação Educacional / 2014/2016: provas, portfólios, registros reflexivos, pesquisas, trabalhos em grupos, trabalhos individuais, A auto avaliação é conduzida na perspectiva formativa. Ou seja, o educando é levado a refletir acerca do desempenho obtido e o que poderia ter auxiliado em um desempenho superior. A recuperação ocorre de forma paralela ao longo do processo sempre que o objetivo não for alcançado ou outras deficiências forem observadas. As intervenções são pontuais e realizadas imediatamente após a detecção de sua necessidade. Para tanto são utilizadas
  • 52. estratégias variadas: reagrupamentos, atividades diversificadas, reforço escolar, projeto interventivo, e outros. O desempenho do aluno é registrado em ficha própria, bimestralmente, conforme orientação da SEEDF e socializado com a família no sentido de compartilhar os progressos alcançados e os aspectos a serem trabalhados, com vistas a um melhor rendimento. Os projetos de apoio à aprendizagem, aqui descritos, são exemplos de recuperação processual adotados pela instituição. Os resultados bimestrais e finais são registrados no diário de classe do professor e na ficha individual do aluno na secretaria da escola, sendo comunicados aos pais e alunos, mediante instrumento próprio, em reuniões, ao término de cada período escolar. As reuniões de pais/ responsáveis acontecem bimestralmente e são importantes momentos para socialização do desempenho dos estudantes e esclarecimento das práticas pedagógicas vigentes. Os responsáveis que por ventura não comparecem são convocados em segunda chamada por meio de bilhete ou telefone. Na ocasião os pais são esclarecidos acerca da necessidade de seu acompanhamento na vida escolar do filho. Tal estratégia tem apresentado resultados positivos. A escola encontra-se preparada para, em caso de necessidade, acionar outras instâncias de amparo à criança como Conselho Tutelar e Ministério Público. Outras formas de avaliar ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Currículo em Movimento adota uma teoria do currículo objetivando “definir intencionalidade formativa, expressar concepções pedagógicas, assumir uma postura de intervenção formativa, refletida, fundamentada e orientar a organização das práticas da e na escola”. Dessa forma, a teoria que fundamenta o currículo da SEEDF é a Teoria Crítica que tem como pressupostos “a desconfiança do que é natural, o questionamento à hegemonia do conhecimento científico em detrimento a outras formas de conhecimento, o reconhecimento da não neutralidade do currículo e do conhecimento, a busca da racionalidade emancipatória
  • 53. x racionalidade instrumental, a busca do compromisso ético ligando valores universais aos processos de transformação social”. A Teoria pós-critica do currículo aparece também fundamentando o currículo quando além de ensinar a tolerância e o respeito, provoca análise dos processos através dos quais as diferenças são produzidas. O Currículo em Movimento propõe uma maior integração entre os níveis do Ensino Fundamental e uma proposta de trabalho onde as diferentes áreas de conhecimento tenham sustentação nos eixos transversais (Educação para a Diversidade; Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade) e integradores (alfabetização, letramentos e ludicidade). Destaca-se que o fundamento do currículo é a Educação Integral (na perspectiva de para além da ampliação da carga horária), favorecendo as aprendizagens e fortalecendo a participação cidadã, baseado nos princípios: integralidade, intersetorialização, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede, convivência escolar negociada. Nessa perspectiva, todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar são entendidas como educativas e curriculares. Ainda de acordo com o Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, os conteúdos são organizados em torno de temas/ ideias e articulados aos eixos transversais (educação para a diversidade, cidadania e educação em e para os direitos humanos, educação para a sustentabilidade), permeando todos os componentes curriculares. A Escola Classe 10 de Taguatinga definiu como temas para o ano letivo de 2014: 1° bimestre Higiene e Saúde 2° bimestre Copa do Mundo 2°semestre Eleições/Política Os temas foram definidos baseados na realidade escolar e social. Higiene e Saúde ganha relevância em função dos atuais cuidados da escola para impedir a infestação de pombos. Cuidados que gerou interesse da comunidade e curiosidade dos alunos. Os demais temas são de interesse nacional e estará dominando a mídia ao longo dos meses. Conforme explicitado ao longo do presente documento, a Escola Classe 10 de Taguatinga desenvolve os eixos curriculares (transversais e integradores) de forma articulada ao Projeto Político Pedagógico, atrelado aos conteúdos curriculares, partindo dos temas definidos (para 2014: Higiene e Saúde, Copa do Mundo, Eleições/Política). Uma das formas de realizar essa articulação é através de projetos que a escola desenvolve de forma institucional. Nesse formato destaca-se o Projeto Cozinha Educativa e o Roda de Leitores/ Sarau Literário que perpassam todos os ciclos favorecendo o trabalho interdisciplinar e a contextualização. Os projetos e eventos realizados pela EC10 são estratégias para a concretização do currículo articulado.
  • 54. Concepção da articulação tema x eixos x conteúdos curriculares Na prática: TEMAS DEFINIDOS / 2014
  • 55. Coordenadoras apresentam a concepção da articulação dos conteúdos curriculares Conteúdos articulados O trabalho curricular da escola não se encontra estruturado em torno de datas comemorativas. Ao analisar as intencionalidades pedagógicas que sustentam um trabalho assim estruturado, o corpo docente percebe o forte apelo consumista bem como as poucas oportunidades de questionar e debater os conceitos postos e assimilados pela sociedade como “naturais”; uma perspectiva de trabalho claramente contrária à proposta apresentada pela Secretaria de Educação que abraça as teorias crítica e pós-crítica como pressupostos teóricos do currículo. Apesar disso, considerando que o que acontece no entorno da escola dialoga com o que acontece em seu interior, a EC10 não se furta de abordar temáticas de interesse dos alunos e da comunidade, mesmo quando de teor comemorativo. Esse trabalho busca afirmar e legitimar o pertencimento cultural da criança e de sua família. Com o cuidado de não estimular o caráter consumista de certas datas, preservando o aspecto afetivo e cultural de
  • 56. outras, dosando com o aspecto crítico, ao longo do ano aparecem no trabalho escolar: os dias dos pais, das mães, a festa junina, a celebração da páscoa e o auto de natal. Esclarecemos que o trabalho com tais eventos encontra-se justificado nos projetos específicos, anexos. Considerando as diferentes identidades que se fazem presentes na instituição educacional, faz-se necessário destacar a Educação para a Diversidade como eixo transversal, onde mais do que apenas “reconhecer as diferenças”, é necessário também refletir sobre elas: “as relações e os direitos de todos”. É um eixo que requer formação continuada para o corpo docente e que deve ser abordado de forma transversal e interdisciplinar. Para tanto, considera-se os valores culturais do aprendente e de sua família. O aluno, protagonista do ato de aprender, deve ser estimulado em todos os momentos a questionar, manifestar ideias, dúvidas e opiniões, enunciar conceitos e descobertas, fazer associações, pesquisar, concluir, entre outras atitudes positivas para a construção do conhecimento, desenvolvimento do pensamento crítico, o fortalecimento da autonomia e da solidariedade. As equipes docente e técnico-pedagógica devem ter a sensibilidade de integrar conhecimentos, linguagens e afetos, considerando as experiências prévias, manifestadas pelos alunos, uma vez que estes são dotados de identidade, valores, experiências e modos de vida próprios, que devem ser considerados e discutidos de forma crítica, construtiva e solidária. A organização curricular da EC10 prevê o uso do laboratório de informática para todas as turmas, semanalmente; como forma de democratizar o acesso à tecnologia: fragilidade identificada no diagnóstico realizado junto à comunidade, necessidade nascida do eixo Educação em e para os Direitos Humanos. O Ensino Fundamental de 9 anos da Escola Classe 10 de Taguatinga destina-se à formação de crianças e pré-adolescentes, visando o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, projetos de vida e exercício consciente da cidadania plena. A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental – anos iniciais, no Distrito Federal, prevê:
  • 57. Matriz curricular prevista PLANO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GESTÃO PEDAGÓGICA Considerando todo o exposto anteriormente, todos os documentos legais aos quais se filiam a presente proposta, considerando ainda a Portaria de distribuição de turmas/2014 (onde se explicita os tempos de regência e planejamento, etc), bem como o Calendário Escolar da SEEDF, a Escola Classe 10 segue as determinações legais. A saber: os espaços/tempos de planejamento individual e coletivo, respeitando os tempos de formação continuada (concretizada em cursos dentro e fora do espaço escolar). Ou seja, o planejamento do professor regente ocorre semanalmente, por ano, por turno. Outro momento do planejamento pedagógico ocorre coletivamente no início dos bimestres, quando os professores, acompanhados da coordenação pedagógica, reúnem-se, por ano, ambos os turnos. Mais do que apenas separar conteúdo, esse momento mostra-se rico na troca de experiência entre os docentes e na reflexão acerca dos instrumentos de avaliação a serem utilizados. Trata-se da articulação entre temas x eixos x áreas curriculares x Projeto Político Pedagógico. Os resultados são registrados em fichas próprias, todos os professores recebem cópias e uma cópia fica à disposição da coordenação e demais profissionais. As Semanas Pedagógicas, no início do ano letivo e do semestre, também se configuram em importantes momentos de planejamento: é retomado o PPP da instituição, são definidos os eventos, levantadas as fragilidades e potencialidades...
  • 58. Destacamos os momentos destinados à Avaliação Institucional, pois a partir dos resultados aferidos, o planejamento realizado anteriormente pode ser revisto, ajustado... As reuniões de pais e responsáveis são definidas no início do ano letivo, com base no calendário escolar e na realidade da escola, durante a semana pedagógica. As datas são amplamente divulgadas tanto por meio digital (blog) quanto por comunicado pessoal oral e escrito. São planejadas cinco reuniões com os responsáveis, sendo a primeira o contato inicial com o professor e sua metodologia de trabalho. As demais visam, principalmente, a divulgação dos resultados obtidos pela turma e por aluno, individualmente. Participam de tais reuniões, os responsáveis pelos alunos, o professor regente e qualquer outro membro da equipe diretiva e/ou pedagógica, desde que solicitado e/ou observada a necessidade ou adequação. O Serviço de Orientação Educacional, bem como o profissional da Sala de Recursos e do SEAA, também divide seu tempo a fim de participar das reuniões. Também é o momento em que os profissionais ligados à Educação Integral estão à disposição dos pais e responsáveis. Os momentos de coordenação pedagógica, seja ela coletiva e/ou individual constituem-se em momentos abertos à avaliação da aprendizagem. Nesses momentos, sempre que identificadas fragilidades ou experiências de sucesso, as mesmas são compartilhadas com o grupo. Entende-se que as intervenções devam ser imediatas em casos de alunos cuja aprendizagem não correspondam às metas. A EC10 assegura a aprendizagem de seus alunos através do diagnóstico, conhecendo onde cada aluno se encontra; através da recuperação contínua, no uso de estratégias diversas: reforço escolar, atividades diferenciadas, projetos interventivos, reagrupamentos intraclasse e/ou entre pares; na Avaliação Formativa e na possibilidade de transformá-la em um momento privilegiado de aprendizagem. Os professores são orientados a realizar encaminhamentos de alunos ao Serviço Especializado de Apoio a Aprendizagem sempre que julgar necessário e a buscar o apoio do pedagogo vinculado a este serviço no seu planejamento e atuação junto aos alunos. Os professores regentes de alunos inclusos têm garantido o suporte do profissional especializado da Sala de Recursos para planejamento e atuação eficiente. GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS Como forma de gerir a melhoria dos resultados evidenciados no que se refere a rendimento escolar a escola encampa os projetos de apoio à aprendizagem, a formação continuada bem como o planejamento coletivo e individual. Além disso, os recursos administrativos e financeiros da escola encontram-se em função do fazer pedagógico. A