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FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES 
DO ENSINO 
MÉDIO 
Ensino Médio e formação humana integral 
ETAPA I – CADERNO I
Os autores do Caderno 1 
Carmen Sylvia Vidigal Moraes - USP 
Dante Henrique Moura - IFRN 
Dirce Djanira Pacheco e Zan - UNICAMP 
Jorge Alberto Rosa Ribeiro - UFRGS
Como está organizado? 
1. Ensino Médio – um balanço 
histórico e institucional 
1.1. O império 
1.2. A República 
1.3. Os anos 1930, o Estado 
Novo e as Leis orgânicas do 
Ensino 
1.4. Do fim da ditadura Vargas à 
ditadura civil militar: dos anos 
1950 aos anos 1980 
1.5. Da redemocratização ao 
período atual 
2. Desafios para o Ensino Médio 
2.1. Quadro geral do Ensino 
Médio: o que nos dizem os 
indicadores sociais 
3. Rumo ao Ensino Médio de 
qualidade social: as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o 
Ensino Médio, o Direito à 
Educação e a formação 
humana integral 
4. Outros desafios às políticas 
públicas de Ensino Médio
Objetivos do caderno I 
Contribuir para a reflexão a respeito da realidade atual 
do Ensino Médio partindo de uma rápida retomada de 
suas origens e conformação histórica no país. 
• Apresenta indicadores e informações; 
• Enumera desafios a serem enfrentados.
A que se refere a expressão 
“ensino médio"? 
Designa em todos os países a etapa de ensino situada 
entre a educação elementar e o ensino superior. 
Basicamente destinada a formação de jovens 
adolescentes e de jovens e adultos que a ela não 
tiveram acesso na chamada idade própria. 
“Nó da relação social implícita no ensino escolar nacional” (CURY, 1991).
Balanço histórico: 
Ensino Médio no Império 
Período posterior a emancipação política – marco do ensino 
secundário: 
•A educação é desvinculada da igreja; 
•As aulas Régias “avulsas” substituíram o curso de humanidades dos 
jesuítas. Ensino de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Preparar os 
filhos das elites para o ingresso no curso superior; 
•Ato adicional de 1834 confere autonomia para as províncias 
(federalismo) para legislar a “instrução pública” nos níveis primário e 
médio. O Ensino superior era ofertado na corte – surgem os Liceus; 
•Colégio Pedro II no Rio de Janeiro era a referência para a 
organização dos Liceus provinciais. Curso de Bacharel em letras 
(acesso direto ao superior) – formar elites nacionais; 
•Certificado de conclusão desnecessário ao curso superior. 
( 
p. 6-7-8)
Ensino Médio na República 
•Institui padrão dualista de ensino (Beisiegel): instrução primária à 
cargo dos Estados (para o povo), secundária e superior por conta 
do governo federal (para as elites). O povo não tinha acesso ao 
secundário. 
•Educação Popular: primário; profissional e Normal/Magistério; 
•Educação de Elite: ginásio, secundário e superior (para homens); 
•O secundário era seletivo: socialmente, pedagogicamente e 
profissionalmente - formar quadros dirigentes; 
•Curso profundamente seletivo. 
p. (8,9,10,11)
Anos 1930, o Estado Novo e as 
Leis orgânicas do ensino 
• Golpe civil militar coloca Getúlio Vargas na Presidência por 15 
anos. Ministro da educação e saúde Francisco Campos; 
• Reforma Francisco Campos (1931): regulamentou e organizou o 
ensino secundário, além do ensino profissional e comercial 
-formar para a atuação em todos os setores da atividade 
nacional e a tomar decisões; 
• Curso secundário dividido em dois ciclos (modelo dos liceus 
italianos): 
 Cultura geral: 5 anos / Complementar: 2 anos - preparação para 
o ensino superior (Medicina, direito e engenharia) e educação, 
ciências e letras
Anos 1930, o Estado Novo e as 
Leis orgânicas do ensino 
•A Reforma Francisco Campos estabeleceu como ensino pós-primário: 
- Secundário (único que dava acesso ao ensino superior) 
- Magistério 
- Profissional (comércio e indústria) 
•Reforça a dualidade 
•Exame de admissão ao secundário (agravo no caráter seletivo) 
•Número limitado de estabelecimentos públicos secundários 
•Valores da educação: religião, pátria e família.
Anos 1930, o Estado Novo e as 
Leis orgânicas do ensino 
Leis Orgânicas (Reforma Capanema - Ministro Gustavo Capanema) 
•Organizou o ensino profissional: industrial, comercial, agrícola e 
Normal (cursos técnicos) atribuindo direito ao vestibular em áreas 
relacionadas (Ensino de segunda classe); 
•Organizou o ensino secundário em dois ciclos: ginasial com 4 anos 
e um segundo ciclo de 3 anos com a opção de clássico e científico; 
•Dos 629 estabelecimentos de oferta do secundário, 530 eram 
particulares, destes, 196 em são Paulo, que também possuía a 
maioria das ofertas públicas (43 das 99); 
•Principal inovação: ensino profissional como nível médio.
Do fim da ditadura Vargas à ditadura 
civil militar: dos anos 1950 a 1980 
•Grande expansão do Ensino Médio; 
•Equivalência do cursos do Ensino Médio e técnicos, possibilidade 
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•Lei nº 5692/71 – obrigatoriedade do ensino de oito anos (funde 
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•Educação subordinada ao mercado de trabalho com base na 
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civil militar: dos anos 1950 a 1980 
Consequências da profissionalização compulsória conferida 
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• Empobrecimento dos currículos escolares; 
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• Melhor estrutura física e humana nas Escolas técnicas federais – 
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• Grande exclusão: dos 93 milhões de habitantes em 1970, 15,9 
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grau.
Da redemocratização ao período 
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• Constituição de 1988 
• LDB 9394/96 – Ensino Médio ganha uma identidade própria 
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• Presença de organismos internacionais interferindo na 
educação.
Da redemocratização ao período 
atual 
• Formação Humana Integral (Decreto nº 5154/04) – reintegra o 
ensino técnico ao médio; 
• Educação profissional integrada à EJA - PROEJA (Decreto nº 
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• FUNDEB – recursos para o ensino médio integrado e Educação 
de Jovens e Adultos; 
• DCNEM – sistematiza as principais conquistas democráticas do 
movimento social organizado; 
• Programa Brasil Profissionalizado – fortalecimento das redes 
estaduais de educação profissional e tecnológica, modernização 
e expansão das redes públicas de ensino médio integrado à 
educação profissional
Desafios para o ensino médio 
TABELA 1 – Comparação de matrículas por modalidade de Ensino, 
2011 e 2012 
Modalidades de 
Ensino Médio 
Matrículas / ano 
2011 2012 
Diferença 
2011 - 2012 
Variação 
2011 – 2012 
Ensino Médio 8.400.689 8.376.852 -23.837 -0,3 
Ensino Médio Regular 7.978.224 7.944.741 -33.483 -0,4 
Ensino Médio Normal / 
Magistério 164.752 133.566 -31.186 -18,9 
Ensino Médio 
Integrado 257.713 298.545 40.832 15,8 
Médio EJA 1.322.422 1.309.871 -12.551 -0,95 
Ensino Médio 
Integrado a EJA 41.971 35.993 -5.978 -1,4 
Ensino Médio Total 9.765.082 9.722.716 -42.366 
FONTE: Adaptado do Censo Escolar 2011 - 2012
Desafios para o ensino médio 
TABELA 2 – Comparação de matrículas por modalidade de Ensino na 
rede Estadual do Paraná - período 2011 e 2012. 
Modalidades de Ensino 
Médio 
Matrículas / ano 
2011 2012 
Diferença 
2011 - 2012 
Ensino Médio 416.654 416.299 355 
Ensino Médio Regular 366.617 366.419 198 
Ensino Médio Normal / 
Magistério 23.082 21.753 1.329 
Ensino Médio Integrado 26.955 28.127 1.172 
Médio EJA 58.783 59.353 570 
Ensino Médio Integrado 
EJA 1.481 1.447 34 
Ensino Médio Total 476.918 477.099 181 
FONTE: Sinopses Estatística do INEP 2011 e 2012.
Desafios para o ensino médio 
Manter os alunos na escola! 
• De cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso na 
aprovação para a série seguinte, ou para concluir o ensino médio; 
• O aumento das matrículas (na rede estadual) corresponde um 
aumento nas taxas de reprovação e estabilidade nas taxas de 
abandono; 
• Quanto aos estudantes com idade de 15 a 17 anos no ensino 
médio o percentual de taxa líquida ainda é baixo - 17,3% para 
50,9% no período entre 1991 a 2010; 
• A outra metade da juventude ainda está no fundamental (34,3%) ou 
está sem frequentar a escola PNAD/IBGE (2010).
Desafios para o ensino médio 
•A proporção de jovens entre de 18 a 24 anos, que possuem 
escolaridade média é ainda muito baixa, apenas 37,9% (PNAD/IBGE, 
2009); 
•Os que apenas trabalham são quase metade da população , entre 
18 a 24 anos, 15% só estudam, outros 15,5% estudam e trabalham, 
condição que leva muitos alunos do noturno ao abandono precoce. 
•O ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos importantes 
motivos da evasão escolar (MORAES e KRUPPA, 2013); 
•O trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros “Faz 
parte da juventude” (CORROCHANO et al. 2008).
Desafios para o ensino médio 
Nesse panorama a quem interessa pensar um 
sistema educacional voltado exclusivamente 
para os adolescentes e jovens que só estudam? 
E o que dizer para esse grande contingente que 
vive a experiência do trabalho na juventude?
Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as 
DCNEM, o direito à educação e a formação 
humana integral 
Ensino Médio privado 
Ensino Médio Regular Estadual 
“Ensinos Ensino Médio Integrado da Rede Federal 
médios” 
Ensino Médio Integrado Estadual 
Jovens pobres fora da escola
DCNEM sinalizam para um caminho 
diferente do atual 
O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e 
dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos” 
(Art. 3º) e que “[...] em todas as suas formas de oferta e 
organização, baseia-se [...] (Art. 5º)” na “Formação 
integral do estudante” (Art. 5º, Inciso I). 
Concepção comum, igualitária. As especificidades 
devem ser consideradas no projeto pedagógico e na 
organização curricular, sem prejuízo da garantia da base 
comum, assentada na concepção de formação humana 
integral.
DCNEM sinalizam para um caminho 
diferente do atual 
• Não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para 
o acesso ao ensino superior (vestibular ou ENEM), tampouco o 
foco pode ser a formação instrumental para o mercado de 
trabalho (empregabilidade), ambos são mutiladores do ser 
humano e unilaterais; 
• Deve contribuir para a formação de sujeitos capazes de participar 
politicamente das esferas pública e privada em função de 
transformações para uma vida mais justa, em via contra 
hegemônica à lógica da globalização; 
• Implica um esforço de superar as expectativas de aprendizagens 
a partir de um viés individualista centrado nos resultados 
(XIMENES, 2012);
DCNEM sinalizam para um caminho 
diferente do atual 
• Para a formação humana integral, com base nos conhecimentos 
do trabalho, da cultura, da ciência e tecnologia; 
• Incorporação ao currículo de conhecimentos que contribuam para 
a compreensão do trabalho como princípio educativo. Duplo 
sentido: ontológico e histórico. 
• Reflexão sobre o mundo, sobre as correlações de forças 
existentes, saberes construídos e relações que se estabelecem.
Outros desafios às Políticas públicas de 
ensino médio 
1º) Com base no Projeto de Lei nº 8.035/2010, o atendimento às metas 
do Plano Nacional de Educação que se relacionam à população 
com idade entre 15 e 17 anos: 
• Meta 3 – Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a 
população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de 
matrículas no ensino médio para 85%. 
• Meta 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 o atendimento 
escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede 
regular de ensino; 
• Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por 
cento das escolas públicas de educação básica; 
• Meta 10 – Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na 
forma integr-ada à educação profissional.
Outros desafios às Políticas públicas de 
ensino médio 
2º) ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, 
pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de 
cultura, trabalho, ciência e tecnologia. 
• Necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no 
período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período 
diurno; 
• Políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização 
dos professores e funcionários de escola. 
3º) Compete à instituição escolar definir, a partir do PPP, os objetivos e 
as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do 
grupo de estudantes.

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Ensino médio e formação humana integral, caderno 1

  • 1. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO Ensino Médio e formação humana integral ETAPA I – CADERNO I
  • 2. Os autores do Caderno 1 Carmen Sylvia Vidigal Moraes - USP Dante Henrique Moura - IFRN Dirce Djanira Pacheco e Zan - UNICAMP Jorge Alberto Rosa Ribeiro - UFRGS
  • 3. Como está organizado? 1. Ensino Médio – um balanço histórico e institucional 1.1. O império 1.2. A República 1.3. Os anos 1930, o Estado Novo e as Leis orgânicas do Ensino 1.4. Do fim da ditadura Vargas à ditadura civil militar: dos anos 1950 aos anos 1980 1.5. Da redemocratização ao período atual 2. Desafios para o Ensino Médio 2.1. Quadro geral do Ensino Médio: o que nos dizem os indicadores sociais 3. Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o Direito à Educação e a formação humana integral 4. Outros desafios às políticas públicas de Ensino Médio
  • 4. Objetivos do caderno I Contribuir para a reflexão a respeito da realidade atual do Ensino Médio partindo de uma rápida retomada de suas origens e conformação histórica no país. • Apresenta indicadores e informações; • Enumera desafios a serem enfrentados.
  • 5. A que se refere a expressão “ensino médio"? Designa em todos os países a etapa de ensino situada entre a educação elementar e o ensino superior. Basicamente destinada a formação de jovens adolescentes e de jovens e adultos que a ela não tiveram acesso na chamada idade própria. “Nó da relação social implícita no ensino escolar nacional” (CURY, 1991).
  • 6. Balanço histórico: Ensino Médio no Império Período posterior a emancipação política – marco do ensino secundário: •A educação é desvinculada da igreja; •As aulas Régias “avulsas” substituíram o curso de humanidades dos jesuítas. Ensino de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Preparar os filhos das elites para o ingresso no curso superior; •Ato adicional de 1834 confere autonomia para as províncias (federalismo) para legislar a “instrução pública” nos níveis primário e médio. O Ensino superior era ofertado na corte – surgem os Liceus; •Colégio Pedro II no Rio de Janeiro era a referência para a organização dos Liceus provinciais. Curso de Bacharel em letras (acesso direto ao superior) – formar elites nacionais; •Certificado de conclusão desnecessário ao curso superior. ( p. 6-7-8)
  • 7. Ensino Médio na República •Institui padrão dualista de ensino (Beisiegel): instrução primária à cargo dos Estados (para o povo), secundária e superior por conta do governo federal (para as elites). O povo não tinha acesso ao secundário. •Educação Popular: primário; profissional e Normal/Magistério; •Educação de Elite: ginásio, secundário e superior (para homens); •O secundário era seletivo: socialmente, pedagogicamente e profissionalmente - formar quadros dirigentes; •Curso profundamente seletivo. p. (8,9,10,11)
  • 8. Anos 1930, o Estado Novo e as Leis orgânicas do ensino • Golpe civil militar coloca Getúlio Vargas na Presidência por 15 anos. Ministro da educação e saúde Francisco Campos; • Reforma Francisco Campos (1931): regulamentou e organizou o ensino secundário, além do ensino profissional e comercial -formar para a atuação em todos os setores da atividade nacional e a tomar decisões; • Curso secundário dividido em dois ciclos (modelo dos liceus italianos):  Cultura geral: 5 anos / Complementar: 2 anos - preparação para o ensino superior (Medicina, direito e engenharia) e educação, ciências e letras
  • 9. Anos 1930, o Estado Novo e as Leis orgânicas do ensino •A Reforma Francisco Campos estabeleceu como ensino pós-primário: - Secundário (único que dava acesso ao ensino superior) - Magistério - Profissional (comércio e indústria) •Reforça a dualidade •Exame de admissão ao secundário (agravo no caráter seletivo) •Número limitado de estabelecimentos públicos secundários •Valores da educação: religião, pátria e família.
  • 10. Anos 1930, o Estado Novo e as Leis orgânicas do ensino Leis Orgânicas (Reforma Capanema - Ministro Gustavo Capanema) •Organizou o ensino profissional: industrial, comercial, agrícola e Normal (cursos técnicos) atribuindo direito ao vestibular em áreas relacionadas (Ensino de segunda classe); •Organizou o ensino secundário em dois ciclos: ginasial com 4 anos e um segundo ciclo de 3 anos com a opção de clássico e científico; •Dos 629 estabelecimentos de oferta do secundário, 530 eram particulares, destes, 196 em são Paulo, que também possuía a maioria das ofertas públicas (43 das 99); •Principal inovação: ensino profissional como nível médio.
  • 11. Do fim da ditadura Vargas à ditadura civil militar: dos anos 1950 a 1980 •Grande expansão do Ensino Médio; •Equivalência do cursos do Ensino Médio e técnicos, possibilidade de transferência e acesso ao superior (LDB nº 4024/61); •Lei nº 5692/71 – obrigatoriedade do ensino de oito anos (funde primário ao ginasial); •Nova nomenclatura – 1º grau (8 anos) e 2º grau (3 anos); •Profissionalização compulsória do Ensino Médio; •Educação subordinada ao mercado de trabalho com base na teoria do capital humano.
  • 12. Do fim da ditadura Vargas à ditadura civil militar: dos anos 1950 a 1980 Consequências da profissionalização compulsória conferida pela Lei nº 5692/71: • Empobrecimento dos currículos escolares; • Esvaziamento dos conteúdos da formação geral; • Descaracterização e desqualificação do Ensino Médio; • Melhor estrutura física e humana nas Escolas técnicas federais – educação de elite / dualidade invertida; • Grande exclusão: dos 93 milhões de habitantes em 1970, 15,9 milhões estavam matriculados no 1º grau e 1,1 milhão no 2º grau.
  • 13. Da redemocratização ao período atual • Constituição de 1988 • LDB 9394/96 – Ensino Médio ganha uma identidade própria como etapa final da Educação Básica. Esta passou a constituir desde a educação infantil, ensino fundamental (1º grau), ensino médio (2º grau) e EJA. Possibilidade de se articular de forma integrada em um mesmo curso, com a profissionalização; • Desescolarização do ensino técnico e o predomínio do modelo de competências para ajustar a educação escolar às demandas do mercado (Decreto nº 2208/07); • Presença de organismos internacionais interferindo na educação.
  • 14. Da redemocratização ao período atual • Formação Humana Integral (Decreto nº 5154/04) – reintegra o ensino técnico ao médio; • Educação profissional integrada à EJA - PROEJA (Decreto nº 5.840) • FUNDEB – recursos para o ensino médio integrado e Educação de Jovens e Adultos; • DCNEM – sistematiza as principais conquistas democráticas do movimento social organizado; • Programa Brasil Profissionalizado – fortalecimento das redes estaduais de educação profissional e tecnológica, modernização e expansão das redes públicas de ensino médio integrado à educação profissional
  • 15. Desafios para o ensino médio TABELA 1 – Comparação de matrículas por modalidade de Ensino, 2011 e 2012 Modalidades de Ensino Médio Matrículas / ano 2011 2012 Diferença 2011 - 2012 Variação 2011 – 2012 Ensino Médio 8.400.689 8.376.852 -23.837 -0,3 Ensino Médio Regular 7.978.224 7.944.741 -33.483 -0,4 Ensino Médio Normal / Magistério 164.752 133.566 -31.186 -18,9 Ensino Médio Integrado 257.713 298.545 40.832 15,8 Médio EJA 1.322.422 1.309.871 -12.551 -0,95 Ensino Médio Integrado a EJA 41.971 35.993 -5.978 -1,4 Ensino Médio Total 9.765.082 9.722.716 -42.366 FONTE: Adaptado do Censo Escolar 2011 - 2012
  • 16. Desafios para o ensino médio TABELA 2 – Comparação de matrículas por modalidade de Ensino na rede Estadual do Paraná - período 2011 e 2012. Modalidades de Ensino Médio Matrículas / ano 2011 2012 Diferença 2011 - 2012 Ensino Médio 416.654 416.299 355 Ensino Médio Regular 366.617 366.419 198 Ensino Médio Normal / Magistério 23.082 21.753 1.329 Ensino Médio Integrado 26.955 28.127 1.172 Médio EJA 58.783 59.353 570 Ensino Médio Integrado EJA 1.481 1.447 34 Ensino Médio Total 476.918 477.099 181 FONTE: Sinopses Estatística do INEP 2011 e 2012.
  • 17. Desafios para o ensino médio Manter os alunos na escola! • De cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso na aprovação para a série seguinte, ou para concluir o ensino médio; • O aumento das matrículas (na rede estadual) corresponde um aumento nas taxas de reprovação e estabilidade nas taxas de abandono; • Quanto aos estudantes com idade de 15 a 17 anos no ensino médio o percentual de taxa líquida ainda é baixo - 17,3% para 50,9% no período entre 1991 a 2010; • A outra metade da juventude ainda está no fundamental (34,3%) ou está sem frequentar a escola PNAD/IBGE (2010).
  • 18. Desafios para o ensino médio •A proporção de jovens entre de 18 a 24 anos, que possuem escolaridade média é ainda muito baixa, apenas 37,9% (PNAD/IBGE, 2009); •Os que apenas trabalham são quase metade da população , entre 18 a 24 anos, 15% só estudam, outros 15,5% estudam e trabalham, condição que leva muitos alunos do noturno ao abandono precoce. •O ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos importantes motivos da evasão escolar (MORAES e KRUPPA, 2013); •O trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros “Faz parte da juventude” (CORROCHANO et al. 2008).
  • 19. Desafios para o ensino médio Nesse panorama a quem interessa pensar um sistema educacional voltado exclusivamente para os adolescentes e jovens que só estudam? E o que dizer para esse grande contingente que vive a experiência do trabalho na juventude?
  • 20. Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as DCNEM, o direito à educação e a formação humana integral Ensino Médio privado Ensino Médio Regular Estadual “Ensinos Ensino Médio Integrado da Rede Federal médios” Ensino Médio Integrado Estadual Jovens pobres fora da escola
  • 21. DCNEM sinalizam para um caminho diferente do atual O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos” (Art. 3º) e que “[...] em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se [...] (Art. 5º)” na “Formação integral do estudante” (Art. 5º, Inciso I). Concepção comum, igualitária. As especificidades devem ser consideradas no projeto pedagógico e na organização curricular, sem prejuízo da garantia da base comum, assentada na concepção de formação humana integral.
  • 22. DCNEM sinalizam para um caminho diferente do atual • Não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior (vestibular ou ENEM), tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o mercado de trabalho (empregabilidade), ambos são mutiladores do ser humano e unilaterais; • Deve contribuir para a formação de sujeitos capazes de participar politicamente das esferas pública e privada em função de transformações para uma vida mais justa, em via contra hegemônica à lógica da globalização; • Implica um esforço de superar as expectativas de aprendizagens a partir de um viés individualista centrado nos resultados (XIMENES, 2012);
  • 23. DCNEM sinalizam para um caminho diferente do atual • Para a formação humana integral, com base nos conhecimentos do trabalho, da cultura, da ciência e tecnologia; • Incorporação ao currículo de conhecimentos que contribuam para a compreensão do trabalho como princípio educativo. Duplo sentido: ontológico e histórico. • Reflexão sobre o mundo, sobre as correlações de forças existentes, saberes construídos e relações que se estabelecem.
  • 24. Outros desafios às Políticas públicas de ensino médio 1º) Com base no Projeto de Lei nº 8.035/2010, o atendimento às metas do Plano Nacional de Educação que se relacionam à população com idade entre 15 e 17 anos: • Meta 3 – Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%. • Meta 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino; • Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento das escolas públicas de educação básica; • Meta 10 – Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integr-ada à educação profissional.
  • 25. Outros desafios às Políticas públicas de ensino médio 2º) ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia. • Necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno; • Políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários de escola. 3º) Compete à instituição escolar definir, a partir do PPP, os objetivos e as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do grupo de estudantes.