O documento discute a população, economia e dinâmica demográfica brasileira. Apresenta dados sobre a população absoluta e relativa do Brasil de acordo com o censo de 2010, além de teorias demográficas como o malthusianismo. Também aborda a distribuição populacional no país, estrutura etária, migrações, mercado de trabalho e crescimento populacional histórico.
O Programa Bolsa Família e a Transição da Fecundidade no BrasilDanilo de Azevedo
O Programa Bolsa Família e a Transição da Fecundidade no Brasil
por José Eustáquio Diniz Alves, Pesquisador da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE)
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e Suzana Cavenaghi, Pesquisadora da ENCE/IBGE
O debate sobre a relação entre renda, mortalidade e natalidade acontece há mais de 200 anos e é um tema recorrente da modernidade. Na última década do século XVIII, o Marquês de Condorcet, na França, e William Godwin, na Inglaterra, consideravam que o desenvolvimento econômico – implicando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos – teria o efeito de reduzir não só as taxas de mortalidade, mas também as de natalidade. Porém, Thomas Malthus ao escrever o “Ensaio sobre a população”, em 1798, polemiza com as ideias progressistas dos dois pensadores da racionalidade iluminista.
Auspiciosamente, a história deu razão ao otimismo de Condorcet e Godwin, pois o que os dados internacionais mostram é que as taxas vitais caem, de forma conjunta, com o aumento da renda, conforme estabelece a teoria da transição demográfica. Todos os países do mundo que se desenvolveram e erradicaram a pobreza possuem baixas taxas de mortalidade e de fecundidade. O desenvolvimento e a transição demográfica são fenômenos sincrônicos da modernidade que se autorreforçam. O avanço das forças produtivas e a erradicação da pobreza contribuem para reduzir a fecundidade e a razão de dependência demográfica, criando uma janela de oportunidade que acelera o processo de melhoria da qualidade de vida.
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1. POPULAÇÃO, ECONOMIA E DINÂMICA DEMOGRÁFICA BRASILEIRA Prof.º Luiz Fernando Wisniewski lfw.geografia@gmail.com
2. POPULAÇÃO ABSOLUTA E POPULAÇÃO RELATIVA População absoluta – refere-se ao número total de habitantes de uma cidade, região ou país. População relativa – pode ser chamada também de densidade demográfica e é obtida dividindo-se o número de habitantes pela área em que eles vivem (nº hab/Km2). Segundo o censo demográfico realizado no ano 2010 o Brasil possui: 190.755.799 habitantes ( 5º lugar no mundo ) e a sua Densidade Demográfica é de 21 hab/km2 Chegamos a conclusão que o Brasil é um país: MUITO POPULOSO, pois a sua população absoluta (total) do Brasil é grande porém POUCO POVOADO pois a densidade demográfica do nosso país é baixa em torno de 21,0 hab/Km. BRASIL POPULOSO MAS POUCO POVOADO
3. TEORIAS DEMOGRÁFICAS MALTHUSIANISMO: Preocupado com o aumento da população devido as melhores condições sanitárias e socioeconômicas, o que proporcionou a redução da mortalidade na Europa (início do século XIX), o inglês Thomas Robert Malthus (1776 – 1834) formulou a teoria de que: O CRESCIMENTO POPULAR OCORRIA EM PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (1,2,4,8,16,32,...) E A PRODUÇÃO DE ALIMENTO DESENVOLVIA-SE NUM RITMO ARITIMÉTICO (1,2,3,4,5,...) Sua teorias estava errado pois ele não contava com as técnicas modernas de produção de alimento, métodos contraceptivos, mulher inserida no mercado de trabalho o que levou a uma redução populacional. A fome e a miséria mundial resulta da má distribuição de alimento e não de sua escassez.
4. TEORIAS DEMOGRÁFICAS NEOMALTHUSIANISMO: Após a Segunda Guerra Mundial houve novamente um “boom” no crescimento populacional, defendiam medidas rigorosas de controle da natalidade, segundo o qual o Estado criariam medidas de planejamento familiar, como solução para o crescimento populacional. Propagandas da política do “ FILHO ÚNICO” na China
5. TEORIAS DEMOGRÁFICAS TEORIAS MARXISTAS OU REFORMISTAS: Contrárias as outras teorias, aplicando os conceitos socialistas criados por Karl Marx, atribuem ao capitalismo a responsabilidade pela superpopulação. Defendem o planejamento familiar espontâneo, o que dependeria de uma reformulação socioeconômica, ampliando ao o acesso a melhor qualidade de vida, com uma distribuição de renda mais justa, a população iria conquistar autonomia e condições para planejar sua estrutura familiar, reduzindo e até eliminando a miséria.
6. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA A população brasileira encontra-se mal distribuída pelo território, concentrando-se, por motivos históricos e econômicos, em áreas próximas ao litoral. Avançando para o interior do país encontramos densidades cada vez menores, com grandes vazios demográficos na Amazônia.
7. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS Presença marcante da população: JOVENS superam os ADULTOS e os IDOSOS. conseqüência do alto crescimento vegetativo e baixa expectativa de vida
8. PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO Presença marcante da população: JOVENS diminuem a cada ano e população de IDOSOS aumenta. Diminuição do crescimento vegetativo e aumento da expectativa de vida Essa é uma das razões das mudanças recentes no sistema de previdência social, com estabelecimento de idade mínima para a aposentadoria e teto máximo para pagamento ao aposentado.
9. PAÍSES DESENVOLVIDOS Presença marcante da população: ADULTA e de uma porcentagem expressiva de IDOSOS. conseqüência do baixo crescimento vegetativo e da elevada expectativa de vida Essa situação tem levado a reformas sociais, particularmente, no sistema previdenciário em diversos países do mundo, já que o envelhecimento da população obriga o Estado a destinar boa parte de seus recursos econômicos para a aposentadoria.
10. REVISÃO PIRÂMIDES ETÁRIAS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO A base começa a estreitar o que indica uma diminuição do crescimento vegetativo e nascimentos e o corpo largo o que indica o predomínio da população adulta. PAÍSES DESENVOLVIDOS A base estreita o que indica baixa taxa de crescimento vegetativo e nascimento e o aumento da população idosa. PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS Base larga o que indica uma grande concentração de população jovem e topo estreito que indica baixa concentração de idosos e baixa expectativa de vida.
14. CRESCIMENTO POPULACIONALNO BRASIL POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PEA): Composta pelos empregados e desempregados de setores formais da economia. POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE INATIVA (PEI) OU POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA): Corresponde à população inapta ou sem vínculos com a economia formal, como idosos, crianças, donas-de-casa sem remuneração, portadores de necessidades especiais e estudantes. EXERCITO DE RESERVA: Grande contingente de pessoas desempregadas que estão a disposição dos empregadores por salários mais baixos do que a PEA.
15. DESEMPREGO E SUBEMPREGO DESEMPREGO CONJUNTURAL:É aquele que mediante a crises econômicas, a oferta de empregos diminui, e as empresas deixam de contratar funcionários. DESEMPREGO ESTRUTURAL:Quando a mão-de-obra é substituída pelas máquinas. SUBEMPREGO:Atividades de baixíssima remuneração, sem garantias legais e geralmente exercidas em condições precárias.
16. TRABALHO INFANTIL Os graves problemas sociais e econômicos que atingem os países subdesenvolvidos promovem a exploração do trabalho infantil para completar a renda familiar, muitas vezes as crianças deixam a escola para trabalhar e na fase adulta, a falta de preparo e a competitividade no mercado de trabalho formal agravam ainda mais os índices de desemprego e subemprego.
17. A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO Devido as crises econômicas do país, viu-se a necessidade da mulher trabalhar para ajudar no sustento da casa, depois a independência feminina fez com que ocorresse um intenso crescimento da mulher no mercado de trabalho. Em países como o Brasil as mulheres já ocupam o maior número de vagas nas universidades. Porém a ainda uma discriminação, quando não são excluídas de contratações, as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens que ocupam a mesma função. Além disso, seu esforço, que muitas vezes consiste em uma jornada dupla de trabalho ( emprego e residência) ou mesmo tripla ( quando se incluem os estudos).
19. MIGRAÇÕES A migração era vista por Durkheim, Weber e Marx como consequênciado desenvolvimento do capitalismo decorrente da industrialização. O fator socioeconômico tem grande influência nos deslocamentos populacionais, entretanto, outros motivos também ocasionam a migração populacional, como aspectos culturais, religiosos, fenômenos naturais , entre outros.
20. MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS Migrações são deslocamentos de pessoas de um lugar para o outro com a fixação de residência. Entre os tipos mais comuns de migrações estão: Migração inter-regional: é o deslocamento populacional dentro de regiões diferentes. Ex: Uma pessoa que mora em Santa Catarina (Sul) e muda-se para Sergipe (Nordeste), localidades que se encontram em regiões diferentes do país. Migrações intra-regional: é o deslocamento populacional dentro de um mesma região. Ex: Uma pessoa que mora no rio Grande do Sul (Sul) e muda-se para o Paraná (Sul), localidades que se encontram na mesma região do país.
21. EMIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO IMIGRANTE: Entrada de pessoas em uma região ou país que não seja a sua de origem. EMIGRANTE: Saída de pessoas de uma região ou país de origem para outra.
22. MOVIMENTO PENDULAR Deslocamento populacional diário que ocorre dentro de uma mesma região sem a intenção de uma mudança definitiva de residência. Exemplos: Bóias-Frias: Deslocam-se diariamente para o campo e no final do dia retornam para a sua cidade. Em Curitiba temos o movimento pendular realizado por pessoas que residem nas cidades metropolitanas como, São José dos Pinhais, Colombo, Piraquara, Araucária conhecidas como cidades dormitórios, estes imigrantes vem para Curitiba diariamente, pois é em Curitiba que exercem suas atividades como trabalho e estudo.
23. OUTROS MOVIMENTOS TRANSUMÂNCIA: Deslocamento caracterizado pela sazonalidade. TRABALHO VOLANTE: Praticado pelos bóias-frias, que possuem residência fixa porém se localizam para áreas agrícolas com o objetivo de plantio ou colheita. NOMADISMO: Praticada por pessoas que não tem residência fixa e viajam para diferentes lugares, sem fixar residência. MIGRAÇÃO URBANA-URBANA: Saída de uma pessoa de um grande centro urbano para outra cidade menor.
24. ÊXODO RURAL Êxodo rural é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil nos séculos XIX e XX e foi sempre acompanhado pela miséria de milhões de retirantes e sua morte aos milhares, de fome, de sede e de doenças ligadas à subnutrição.
25. CRESCIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL HISTÓRIO DO FLUXO MIGRATÓRIO NO BRASIL 1808-1850: O fluxo imigratório desse período foi estimulado pelo decreto de D. João, que permitia o estrangeiro de ser proprietário de terras no Brasil. 1850-1930: Período de maior entrada de imigrantes no Brasil, que foi favorecida pela abolição da escravidão e desenvolvimento da cafeicultura. 1930-1934: com a adoção da "Lei de Cotas" que estabelecia limites à entrada de imigrantes. 1939-45: O crescimento tornou-se acelerado, devido à diminuição das taxas de mortalidade. Isso é explicado por fatores como a expansão da rede de esgoto, acesso à água encanada, campanhas de vacinação em massa, acesso a medicamentos básicos, etc.
26. CRESCIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL 1940-1960: Foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,99% a.a. (ao ano ). A partir da década de 1960, começou a ocorrer uma desaceleração demográfica contínua: a diminuição das taxas de natalidade passou a ser maior que a das taxas de mortalidade, registrando em 2000 um crescimento demográfico de 1,64% a.a., com tendência à queda.
27. BONS ESTUDOS !!! Alguém que nunca cometeu erros nunca tratou de fazer algo novo.
28. Professor Luiz Fernando Wisniewski- Geografia E-Mail: lfw.geografia@gmail.com Site: http://linguageografica.wordpress.com/