O documento discute evidências de impactos de asteroides na Terra e no Sistema Solar, incluindo a hipótese de que um asteroide causou a extinção dos dinossauros. Apresenta as 10 maiores crateras de impacto na Terra, além de mostrar crateras em outros planetas e luas. Questiona se apenas um asteroide extinguiu os dinossauros ou se foram múltiplos fatores resultantes de impactos.
7. IMPACTO PROFUNDO
Será que foi apenas um asteroide
que extinguiu os dinossauros?
Em 1980, o geofísico Luiz Alvarez, da
Universidade da Califórnia, foi o
responsável por apresentar a hipótese de
que os dinossauros foram extintos devido
ao impacto de um gigantesco asteroide,
encontrando anomalias de irídio numa
fina camada do final do Cretáceo.
8. Irídio e os Dinossauros
1.O irídio é extraordinariamente raro na crosta terrestre, mas relativamente abundante (ou melhor,
muito menos raro) nos asteroides.
2.É então razoável pensar que o irídio encontrado nos sedimentos, exatamente no final do Cretáceo,
tinha que vir de um asteroide ou de algum outro corpo espacial.
3.Para o irídio se estabelecer de maneira uniforme, deve ter sido na forma de poeira flutuando na
estratosfera.
4.Para formar tal poeira, o asteroide deve ter causado uma grande explosão para atingir a Terra.
5.A explosão e a subsequente nuvem de material flutuando na atmosfera deveriam ter causado
mudanças nas condições ambientais em todo o mundo.
6.Estas mudanças radicais no clima global e ecologia devem ter causado a extinção de um grande
número de espécies.
7.O tempo de extinção dos dinossauros coincide perfeitamente com a idade dos sedimentos com a
anomalia do irídio.
8.Por isso, é razoável pensar que o irídio anomalia é uma evidência tangível da colisão de um
asteroide que pode ter provocado uma série de eventos que terminou com a extinção dos
dinossauros e muitos outros organismos.
https://biolcons.wordpress.com/2016/10/29/iridio-y-los-dinosaurios/
9. Cálculo da massa do asteroide
https://biolcons.wordpress.com/2016/10/29/iridio-y-los-dinosaurios/
10. Efeitos do Impacto “K/T”
Ondas de choque
Excessivo calor: 500º C
Velocidade de Expansão: 2500 km/h
Características do meteorito “K/T”
Diâmetro : 10 km
Velocidade de aproximação: 70.000 km/h
11. Teorias evolucionistas da extinção dos Dinossauros
1. A extinção se deu por combinação de impacto extraterrestre e outros
eventos descritos na Bíblia.
2. A extinção se deu devido ao impacto de asteroide da família Baptistina
3. A extinção não foi causada pelo impacto de asteroide
4. A extinção foi gradual até o período Paleoceno
5. A extinção se deu devido ao frio repentino seguido por outras mudanças ambientais
6. A extinção se deu por múltiplos fatores resultantes do impacto de asteroide
7. A extinção se deu exclusivamente por atividade vulcânica na região da Índia
8. A extinção se deu pela combinação de vulcanismo e chuva de asteroides
9. A extinção foi repentina (não gradual) devido ao impacto
10. A extinção se deu por tempestade de fogo resultante de asteroide
11. A extinção se deu pela combinação de mudanças climáticas e baixa diversidade
de herbívoros
12. A extinção se deu por múltiplos eventos resultantes de impacto meteorítico
13. A extinção se deu pelo frio resultante do impacto de um meteorito
14. A extinção foi gradual devido a desastres vulcânicos e mudanças ambientais
ALVES, Everton Fernando; BORGES, Michelson. A extinção dos dinossauros: semelhanças entre as propostas
evolucionista e criacionista. In:________. Revisitando as Origens. Maringá: Editorial NumarSCB, 2018, p.79-87.
12.
13. DIFERENÇA ENTRE COMETA, ASTEROIDE, METEORO,
METEORITO E METEOROIDE
COMETA ASTEROIDE METEORO
METEORITO METEOROIDE
18. Bolas de fogo relatadas por sensores do governo dos EUA
19. ASTROBLEMA
“Cicatriz deixada na
superfície da Terra por
uma cratera de impacto
antiga, após modificação
por processos erosivos.”
http://sigep.cprm.gov.br/glossario/
verbete/astroblema.htm
http://press.exoss.org/a-astroblema-de-
aimores-mg-e-a-lama-do-rio-doce/
22. Em toda a Terra foram diagnosticadas 182 crateras
formadas por impacto meteorítico. Destas, apenas
6 estão localizadas em território brasileiro:
Araguainha (MT-GO), Vargeão (SC), Serra da
Cangalha (TO), Riachão (MA), Vista Alegre (PR) e
Cerro do Jarau (RS).
Número de Crateras de Impacto
http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/138515/modelamento-numerico-de-estruturas-de-
impacto-brasileiras/
23. Astroblema Domo de Vargeão, SC
Registro de impacto
meteorítico
sobre rochas
vulcânicas da
Bacia do Paraná
(Crósta, et al. 2005)
24. 10 MAIORES CRATERAS DE
METEOROS NA TERRA
http://www.ciencia-online.net/2014/05/top-10-maiores-crateras-de-impacto.html
25. Cratera de Vredefort – África do Sul
Os cientistas
estimam que esta
cratera tinha
originalmente
300 Km de
diâmetro.
26. Tem 130 km de
largura, mas
estima-se que
originalmente
possa ter 260 Km
de diâmetro.
Cratera de Sudbury - Canadá
27. Cratera de Chicxulub – Yucatán, México
Cerca de 150 Km de
diâmetro na península
de Yucatán,
e estima-se que tenha
tido 240 km
De diâmetro.
Teorias evolucionistas atribuem a extinção dos
dinossauros ao meteoro que causou este impacto.
28. Cratera de Popigai – Sibéria, Rússia
Cratera com cerca
de 100 km de
largura, em que o
impacto do
meteorito formou
diamantes, por ter
atingido um
depósito de grafite.
29. Cratera de Manicouagan –
Quebec, Canadá Cratera com
cerca de 100 km
de largura, uma
das mais bem
preservadas.
Estima-se que
tenha 214
milhões de anos.
30. Cratera de Acraman – Austrália
O Lago Acraman
preenche esta cratera de
impacto redonda,
escavada há 580 milhões
anos, no Sul da Austrália.
A cratera mede 90
quilômetros de diâmetro.
32. Cratera de Morokweng – África do Sul
Morokweng
formou-se há 145
milhões de anos e
tem 70
quilômetros de
largura. Amostras
de fragmentos
foram extraídas.
33. Cratera de Kara - Rússia
Com 70,3 milhões de anos de
idade erodida e exposta na
Península Yugorsky, na
Rússia. Pesquisadores
acreditam que a cratera de 65
km de largura já teve mais de
120 km de diâmetro.
34. Com 600 milhões de
anos de idade estende-se
pelo Montana e Idaho e é
a segunda maior cratera
de impacto nos Estados
Unidos. Pouco resta na
superfície da cratera de
60 km de largura, que
não foi descoberta até à
década de 1990.
Cratera Beaverhead – Estados Unidos
35. De onde teriam vindo os asteroides?
“...Entre Marte e Júpiter parece que falta um
planeta. O espaço é ocupado por um cinturão de
asteroides. O mesmo fenômeno que causou os
impactos na Lua pode ter atingido a Terra. Se
realmente houve um planeta entre Marte e Júpiter,
e se por algum motivo ele explodiu, isso explicaria
muito bem esse bombardeamento de meteoritos e
até mesmo os cometas. Há muitas evidências de
que a Terra também passou por um tremendo
bombardeamento de meteoritos no passado...”
ALVES, Everton Fernando; BORGES, Michelson. A extinção dos dinossauros: semelhanças entre as propostas
evolucionista e criacionista. In:________. Revisitando as Origens. Maringá: Editorial NumarSCB, 2018, p.79-87.
39. Shoemaker, E.M. (1983) ‘Asteroid and comet bombardment of
the Earth’. Ann. Rev. Earth Planet. Sci., 11, 461–494.
Modelo de Schoemaker
Sistema Solar:
O Grande Bombardeamento
40. Shoemaker, E.M. (1983) ‘Asteroid and comet bombardment of
the Earth’. Ann. Rev. Earth Planet. Sci., 11, 461–494.
Modelo de Shoemaker
62. “Algumas das novas ideias do catastrofismo propõem que cometas ou
asteroides poderiam levantar ondas do oceano até à altura de oito km e
gases a centenas de quilômetros acima da superfície da Terra. Outros
propuseram efeitos que incluem golpes de ar de 500ºC com a velocidade de
2.500 km por hora, os quais matariam metade dos seres na terra, e
terremotos globais acompanhados de ondas do solo que atingiriam 10
metros de altura. A abertura de rachaduras de 10 a 100 km e a formação
rápida de montanhas também têm sido propostas. Há inclusive uma
sugestão de que esses choques podem ter iniciado a separação do antigo
supercontinente chamado Gondwana.” (Ariel A. Roth)
http://www.filosofiadasorigens.org.br/fo/index.php/estruturas-conceituais-menu-
artigos/101-catastrofismo-sim
Catastrofismo? Sim!
80. Exame Crítico da Datação Radiométrica
PRIMEIRA PARTE
•Uma Terra Recente?
•Um Levantamento de Métodosde Datação 25 – Eugene F. Chaffin
•O Debate Sobre a Idade da Terra 50- Lawrence Badash
•A Terra Recente63- Henry M. Morris
•Um Exame Crítico da Datação com Radiocarbono à Luz de Dados Dendocronológicos 72 –
Sidney P. Clementson
•Confirmadaa Idade MagnéticaRecenteda Terra 89 – Thomas G. Barnes
•Um Exame Crítico da Datação Radioativadas Rochas99 – Sidney P. Clementson
•Taxas de Difusão de Hélio Apontampara uma Terra Recente110 – Adauto J. B. Lourenço
•Tempo: Um Problema para os Modelos da História da Terra 122 – Urias Echterhoff
Takatohi
•Uma Revisão Crítica do Uniformismo na Geologia e o Dilúvio Universal 140 – A. W.
Mehlert
•Duas descobertasmuito relevantes para a datação radiométrica158 – Rodrigo M.
Pontes
SEGUNDA PARTE
•Relógios nas Rochas? 169 – Vernon R. Cupps, Ph.D.
•O Ícone das “Isócronas” 176 – Vernon R. Cupps, Ph.D.
•O relógio “Nobre” 184 – Vernon R. Cupps, Ph.D.
•Datação com Metal Alcalino: O Modelo de Datação de Rb-Sr 193 – Vernon R. Cupps,
Ph.D.
•Relógios de Terras Rarasos Modelos de Datação Sm-Nd e Lu-Hf (Primeira Parte) 201 –
Vernon R. Cupps, Ph.D.
•Relógios de Terras RarasOs Modelos de Datação Sm-Nd e Lu-Hf – (Segunda Parte) 206 –
Vernon R. Cupps, Ph.D.
•Relógios de Metais Pesados: Os Modelos de Datação U-Pb E Th-Pb 211 – Vernon R.
Cupps, Ph.D.
•Relógios de Metais Pesados o Modelo de Datação Pb-Pb 216 – Vernon R. Cupps, Ph.D.
81. Paleomagnetismo
Rochas que guardam um registro
magnético do campo vigente em
sua formação.
Minerais ferromagnéticos
Vine e Mathews – 1963
Bandas de rochas “normais”, alternado
com rochas magnetizadas inversamente.
Explicação
Expansão do assoalho oceânico e
reversões do campo geomagnético.
83. https://ciberia.com.br/inversao-rapida-do-campo-magnetico-da-terra-43917
Inversão do campo magnético da Terra pode
acontecer mais rápido do que se pensava
Vários estudos científicos mostraram anteriormente que, ao longo
da existência da Terra, os polos magnéticos se inverteram várias
vezes, com pelo menos uma inversão completa há cerca de 773
mil anos.
Através da análise magnética e datação radiométrica, os cientistas
foram capazes de seguir o rastro à história geomagnética do
planeta durante um período de 16 mil anos. O novo estudo
mostrou que, há 98 mil anos, a polaridade foi invertida ao longo
de apenas alguns séculos, o que é 30 vezes mais rápido do que se
pensava anteriormente.
84. Inversão localizada do campo magnético
intriga pesquisadores
“[...] Nesta segunda amostra, coletada no
estado americano de Nevada, Bogue e
Glen constaram que alguma anomalia
também havia mudado o campo
magnético daquela região em
aproximadamente 0.14 grau por dia, ou
53 graus por ano. Mantida essa
velocidade, uma primeira interpretação
diria que os polos magnéticos poderiam
ter se invertido em menos de quatro
anos.[...]”
https://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20100910-104326.inc
85. Inversão localizada do campo magnético
intriga pesquisadores
“[...] Apesar da evidência científica da
alteração, Bogue acredita que é muito
cedo para afirmar que houve de fato uma
inversão magnética em tão pouco tempo,
já que não existe nenhuma amostra que
comprove a inversão total, nem na região
pesquisada ou em qualquer outra parte
do planeta. "Ao que tudo indica, parece
que ocorreu algum fenômeno localizado
que fez as linhas magnéticas se
movimentarem", disse Bogue.[...]”
https://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20100910-104326.inc
86. Modelo de Price
Principais impactos e placas
tectônicas: um modelo para a
evolução fanerozóica da
litosfera da Terra / Neville J.
Price, 2001
87. “Quando o meteorito penetra no manto superior (200 km de
profundidade), a produção de calor causará a fusão dessa porção
do manto... As grandes províncias ígneas (LIPs) continentais e
oceânicas são o resultado de impactos meteoríticos.” (Price, 2005)
O que teria provocado dezenas de violentas e
gigantescas erupções vulcânicas no Planeta Terra?
Modelo de Price
89. A Província Paraná/Etendeka constitui o evento precursor de
uma província ainda maior (Província Atlântica?): O
desenvolvimento do assoalho do próprio Oceano Atlântico –
um hiper-vulcão linear (Cordilheira Meso Atlântica) com 15.000
km de extensão, fornecendo gigantescas quantidades de
material vulcânico, totalizando um volume de
aproximadamente 1.000.000.000 Km³ de lava basáltica, em
uma área de 106.400.000 km².
Modelo de Price
94. “A partir da 2ª Grande Guerra Mundial, cientistas (EUA, Canadá,
Austrália, URSS, etc.) conduziram uma série de experimentos com
potentes explosivos, que possibilitaram a caracterização (modelos
físicos e teóricos) de crateras provocadas por impactos meteoríticos
identificadas na Lua, em Marte, Vênus, Mercúrio e na própria
superfície da Terra. Assim, as crateras naturais (astroblemas) podem
ser identificadas, mesmo que tenha sido modificadas por profundos
processos erosivos, ou ainda estejam soterradas. (Price, 2005)
Modelo de Price
95. Modelo de Price
“...É difícil admitir que um grande número de pequenas células de
convecção poderão estar combinadas (alinhadas) para prover uma
força resultante capaz de conduzir (transportar) uma colossal placa
tectônica... este mecanismo parece ser extremamente improvável.”
(Price, 2005)
96. Modelo de Price
“...É difícil admitir que um grande número de pequenas células de
convecção poderão estar combinadas (alinhadas) para prover uma
força resultante capaz de conduzir (transportar) uma colossal placa
tectônica... este mecanismo parece ser extremamente improvável.”
(Price, 2005)
??
97. Modelo de Price
“O mecanismo capaz de gerar movimentação das placas
litosféricas, a partir dos ‘spreading-ridges’, chama-se ‘gravity-glide’
(deslizamento gravitacional), que ocorre na superfície inclinada e
lubrificada entre a litosfera e a astenosfera.” (Price, 2005)
O mecanismo motor não deverá ser encontrado no
interior da Terra (correntes convectivas)
98.
99. “Estima-se que, no fanerozoico, o número de impactos de
meteoritos e cometas na superfície da Terra, com diâmetro
superior a 10 km, teria sido aproximadamente 1.500.” (Price, 2005)
PRICE, N.J. – Major Impacts and Plate Tectonics – A Model for the Phanerozoic
evolution of the Earth’s lithosphere. Ed. Routledge (London/New York), 346p. 2005
Modelo de Price
100. Modelo de Price
“Só podemos concluir que os principais eventos impactantes
(cometas e meteoritos) controlaram, conduziram ou determinaram
a história geológica da Terra em todo o fanerozoico” (Price, 2005)
101. Modelo de Price
“O mesmo evento impactante (o
mais enérgico de todo o
fanerozoico) que provocou os
extensivos e espessos derrames
basálticos da Província
ParanáEtendeka (possível cratera
com diâmetro superior a 500 km),
indiscutivelmente, também
originou a abertura das placas Sul
Americana / Africana” (Price,
2005)
103. Modelo de Price
“O registro estratigráfico do fanerozoico foi controlado, ou mesmo
determinado, pela incidência de eventos impactantes catastróficos.
Ou seja, dezenas destes eventos, em áreas oceânicas e continentais,
coincidem com limites estratigráficos” (Price, 2005)
105. Modelo de Price
“Muitos geólogos parecem mostrar uma natural antipatia para a
ideia (apesar das evidências) de que formas de vida,
especialmente no fanerozoico, foram subitamente extinguidas”
(Price, 2005)
107. Impactos meteóricos e suas consequências
Estudos do Dr. Nahor Neves de Souza Júnior
Considerações Finais
108. Impactos meteóricos e suas consequênciasConsiderações Finais
Percebe-se uma notável contradição entre a
conclusão dos artigos da geologia padrão e os
dados científicos, que apontam para uma
sucessão de eventos catastróficos globais,
interligados por um curto espaço de tempo, que
apontam para o quadro do Dilúvio descrito na
Bíblia.
109. Impactos meteóricos e suas consequências
Obrigado!
andreluizmarx@gmail.com
http://criacionistaconsciente.blogspot.com/
http://outrageografia.blogspot.com/