Este documento resume o processo produtivo de uma empresa de mecânica que fabrica peças para transmissões de veículos. Apresenta as etapas de produção dos principais itens, recursos humanos envolvidos, aspectos financeiros e de segurança do trabalho.
4. Grupo de Transmissões e Embreagens GTE Grupo de empresas de mecânica e usinagem; Fabrica peças para componentes de veículos automotores; Principais Clientes: EATON, Carraro, ZF e DANA.
12. EXEMPLO DE TRANSMISSÃO Shift lever Control tower Shift forks Shifting bar housing End yoke Input shaft Main shaft Bearing Gears Housing Synchronizers Layshaft
13. Sincronização Anéis sincronizadores: Responsáveis por sincronizar as engrenagens das marchas, os anéis sincronizadores atuam como "freios" para que todas as peças girem na mesma rotação. Os componentes da sincronização são: anéis de sincronismo, pressionador, corpo de acoplamento, corpo de sincronização e luva de engate.
19. Operação 1 - DESBASTE A liga chega até a linha Passa pelo TORNO, onde metade da peça é usinada, fazendo o desbaste que significa reduzir a espessura da liga de metal.
20. Operação 2 - Acabamento A liga passa pelo segundo TORNO onde a outra metade da peça é usinada. Deixando a liga pronta para se tornar uma peça. As 2 primeiras operações são realizadas por apenas um funcionário.
21. Operação 3 - Brochadeira A brochadeira gera estria no diâmetro interno da peça.
22. Operação 4 – POT Broaching Nessa etapa é gerada a estria no diâmetro externo da peça. As Operações 3 e 4 são automatizadas e necessitam de apenas um funcionário.
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25. Operação 7 – Acabamento HARD O acabamento acontece em um TORNO DURO, onde é feito o torneamento das faces da peça. Deixando a sua superfície mais uniforme. Essa operação precisa de UM funcionário
29. Operação 1 -EMAG A liga chega e é desbastada e o acabamento nas faces da peça também é feito. Essa operação elimina a casca dura do forjado(liga) deixando a peça no formato do produto final. Um funcionário.
30. Operação 2 - Brochadeira A Brochadeira gera o dentado no diâmetro interno da peça, para que o CUBO seja encaixado. Um funcionário.
31. Operação 3 – Torno CNC O Torno gera os canais da peça. Um funcionário.
32. Operação 4 e 5 – Prawema 1 e 2 Geração de POINTING, ou seja, gera ângulo no dentado. Um funcionário para cada operação.
33. Operação 6 – Prawema 3 Geração de um antiescape. No acoplamento da marcha esse “corte” na CAPA ajuda a travar a marcha na hora do seu engate.
34. Operação 7 – Tratamento Térmico Aumenta a dureza da peça (Idem CUBO)
35. Operação 8 – Acabamento - HARD Retifica da face, deixando-a perfeitamente plana e retilínea.
39. Operação 1 e 2 Desbaste e acabamento são iguais as operações do cubo. Necessita de 1 funcionário.
40. Operação 3 - Hobber Gera o dentado da Engrenagem. Processo Automatizado
41. Operação 4 - Shaper Gera estrias . Ou dentes finos Processo Automatizado.
42. Operação 5 – Chanfradora e Rebarbadora Esta operação faz uma chanfra na peça e logo em seguida retira a rebarba que a chanfra deixa na peça. Operação automatizada. As operações 3, 4 e 5 necessitam de um funcionário.
43. Operação 6 – Tratamento Térmico Aumenta a dureza da peça (Idem Cubo) Necessita de 1 funcionário.
44. Operação 7 - Brunidora Faz a retifica do furo interno da engrenagem. Necessita de um funcionário.
45. Operação 8 – Torno Duro Torneia as faces de contato . Essa fase do acabamento busca deixar as faces mais perfeitas possível. Necessita de um funcionário.
59. De acordo com os custos por peça e com o volume de produção o total dos custos da célula engrenagem foi: R$ 2.444.497,97
60. Recursos humanos Descrição dos Cargos Envolvidos no Processo Produtivo Remuneração Higiene e Segurança no Trabalho Recrutamento e Seleção Necessidades de Treinamento
63. MÉTODO DE COLETA DE DADOS Conforme estabelecido na cláusula 88 da Convenção Coletiva com Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011: CLÁUSULA 88- NOMENCLATURA FUNCIONAL A nomenclatura de cargo funcional obedecerá à padronização adotada pelo CBO – Código Brasileiro de Ocupação, sendo obrigatório o registro da mesma na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) do empregado.
64. CBO - Classificação Brasileira de Ocupações Documento que padroniza , no sentido administrativo, e classifica as ocupações, onde são descritas e organizadas por famílias. Os efeitos da CBO não se aplicam as relações de trabalho.
71. REMUNERAÇÃO Conforme a Convenção Coletiva com Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011 estabelece alguns critérios, referentes a remuneração, estes serão apresentados a seguir:
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73. Acima de 40 hrs/m até 60hrs/m, 80% de acréscimo a hora normal.
74. Acima de 60hrs/m, 100% de acréscimo a hora normal.
83. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Conforme a Convenção Coletiva com Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS) e Sindicatos dos Metalúrgicos da Força Sindical de 2009/2011 estabelece alguns critérios, referentes a higiene e segurança no trabalho, estes serão apresentados a seguir:
84. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO CLÁUSULA 59 – FORNECIMENTO DE UNIFORMES E ROUPAS DE TRABALHO As empresas fornecerão gratuitamente aos seus empregados uniformes, macacões e outras peças de vestimenta quando elas exigidas na prestação do serviço ou quando as condições de trabalho assim determinarem. Serão fornecidos gratuitamente, equipamentos de proteção individual (EPI’s), e de segurança quando exigidos na prestação do serviço, ou a atividade determinar. CLÁUSULA 60 – ÁGUA POTÁVEL A água potável oferecida aos colaboradores deverá ser submetida semestralmente a análise bacteriológica. Os reservatórios e caixas d’água deverão ser mantidos em condições de higiene e limpeza.
85. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual EPC’s – Equipamentos de Proteção Coletivos Todos os equipamentos de proteção são fornecidos e de uso obrigatório, a orientação sobre o uso é constante bem como sua fiscalização que é feita pela área de segurança do trabalho .
86. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO SINALIZAÇÃO A empresa é toda sinalizada, para evitar acidentes de trabalho e sinalizar áreas onde o uso de EPI’s são obrigatórios. Áreas onde há trânsito existe uma marcação sinalizando uma via especial para pedestres.
87. HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO VEÍCULOS Os funcionários somente devem operar veículos e máquinas na empresa devidamente habilitados e autorizados. È parte da política da empresa o uso de cinto de segurança, bem como a orientação de como esse aparato de segurança pode ser eficaz.
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90. Método de Levantamento da Necessidade de Treinamento É feita a avaliação do processo produtivo dentro da organização.
104. Capital Social A GTE é composta por 6 sócios Cada sócio integralizou o Capital Social com o valor de R$ 2.000.000,00, totalizando 12.000.000,00
105. Capital Imobilizado As máquinas necessárias na produção totalizou mais de R$ 13.000.000,00, devido este alto valor foi necessário dar uma entrada de R$ 5.525.000,00 e pleitear um financiamento do restante em 120 meses a uma taxa de 8% a.a.
106. Capital Imobilizado Adquiriu suas instalações no valor de R$ 1.400.000,00 paga à vista. Uma Empilhadeira no valor de R$ 200.000,00 também paga à vista. Os equipamentos necessários na produção totalizaram o valor de R$ 10.655,16 financiados em 12 meses a uma taxa de juros compostos de 6,55% a.a.
107. Ativo Circulante A GTE prevê possuir um ativo circulante de R$ 10.780.330,81, distribuídos entre suas disponibilidades em caixa e bancos, estoques e realizável a curto prazo.
108. Ativo Não Circulante Em seu ativo não circulante possui R$ 13.337.639,32, distribuídos em bens imobilizados e intangíveis.
109. Passivo Circulante Seu passivo circulante é composto por conta com fornecedores e financiamentos, projetado no valor de R$ 863.446,47.
110. Passivo Não Circulante Suas obrigações exigíveis a longo prazo totalizaram R$ 8.129.807,03 Finalizando com seu Patrimônio líquido ao final da projeção R$ 15.124.716,64.
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112. Rentabilidade Através da analise da projeção do Balanço Patrimonial da GTE é possível verificar que esta possui rentabilidade do ativo de 12,96%, o que significa que a cada R$100,00 aplicados da empresa, ela rende automaticamente R$ 12, 96, indicando neste caso que a rentabilidade desta empresa é boa.