Estudo de caso apresentado à disciplina Técnicas Retrospectivas, ministrada pelo professor Régis Martins, como requisito parcial para aprovação do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Estudo de Caso do projeto Sesc Pompeia da arquiteta Lina Bo Bardi.
UNIESP Barddal - Florianópolis / Santa Catarina / Brasil
Arquitetura e Urbanismo
Acadêmico: François Urban
TFG - Viver na rua - Arquitetura, Urbanismo e vida cotidianaLuísa Cangussu
Este trabalho é produção do TFG (Trabalho Final de Graduação) do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto, MG, sob orientação da Professora Karine Carneiro. Aborda os moradores de rua de Belo Horizonte, MG, e as espacialidades criadas por eles com a realização das atividades cotidianas no espaço da cidade. Apresenta as dificuldades encontradas por eles ao viver nas ruas e, então, sugere uma proposta espacial que proporcionará maior dignidade à essas vidas, banheiros públicos.
Robert Venturi apresentou em 1977 este livro mostrando um ponto de vista surpreendente - Las Vegas, desprezada pelos urbanistas e arquitetos tinha algo a ensinar. Este resumo de Aprendendo com Las Vegas traz as ideias principais do texto. Fica como um fichamento virtual aos amigos e colegas. Carlos Elson criarefazer@hotmail.com Abraços a todos!
Projeto, da BRASIL ARQUITETURA, de revitalização de espaço degradado na região central da capital de São Paulo, SP, oferecendo espaço para dança, música e arte.
Estudo de caso apresentado à disciplina Técnicas Retrospectivas, ministrada pelo professor Régis Martins, como requisito parcial para aprovação do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Estudo de Caso do projeto Sesc Pompeia da arquiteta Lina Bo Bardi.
UNIESP Barddal - Florianópolis / Santa Catarina / Brasil
Arquitetura e Urbanismo
Acadêmico: François Urban
TFG - Viver na rua - Arquitetura, Urbanismo e vida cotidianaLuísa Cangussu
Este trabalho é produção do TFG (Trabalho Final de Graduação) do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto, MG, sob orientação da Professora Karine Carneiro. Aborda os moradores de rua de Belo Horizonte, MG, e as espacialidades criadas por eles com a realização das atividades cotidianas no espaço da cidade. Apresenta as dificuldades encontradas por eles ao viver nas ruas e, então, sugere uma proposta espacial que proporcionará maior dignidade à essas vidas, banheiros públicos.
Robert Venturi apresentou em 1977 este livro mostrando um ponto de vista surpreendente - Las Vegas, desprezada pelos urbanistas e arquitetos tinha algo a ensinar. Este resumo de Aprendendo com Las Vegas traz as ideias principais do texto. Fica como um fichamento virtual aos amigos e colegas. Carlos Elson criarefazer@hotmail.com Abraços a todos!
Projeto, da BRASIL ARQUITETURA, de revitalização de espaço degradado na região central da capital de São Paulo, SP, oferecendo espaço para dança, música e arte.
A vida acadêmica tem suas belezas, mas também tem Teoria da Arquitetura!
Tarefa do dia: ler Uma Nova Agenda para Arquitetura, de Kate Nesbitt. Ela reuniu diversos textos de autores sobre a arquitetura e urbanismo contemporâneos. Ela caiu na armadilha de Rem Koolhaas que abusa da fama e sai escrevendo o que lhe vem à cabeça.
Estava escrito nas páginas do obscuro Livro do Destino que caberia ao nosso grupo ler, analisar, criticar e ilustra dois capítulos escritos por Rem Koolhaas.
Fizemo-lo. A vida, vez em quando, apresenta desafios amargos a todos, não é mesmo? Cumprimos nossa missão. Fizemo-lo bem? Com a palavra, vcoê, amigo "leitor". Abraços!
Carlos Elson Cunha - elsonbrasil@hotmail.com
Certeau, Michel de. A invenção do cotidiano Terceira parte_.pdfAndrSoares73843
Terceira parte do Livro a Invenção do cotidiano
A Invenção do Cotidiano é um livro escrito por Michel de Certeau que examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los.
A Invenção do Cotidiano re-examina fragmentos e teorias relacionadas de Kant e Wittgenstein com Bourdieu, Foucault e Détienne, no contexto de um novo modelo teórico proposto pelo autor. Alguns consideram a obra como sendo extremamente influente em um movimento onde o foco dos estudos culturais é o consumidor, e não o produtor ou o produto
Apresentação sobre as relações entre complexidade, metadesign, cidade distribuída, teoria e epistemologia do projeto (para cidades). [Presentation about the relationships between complexity theory, metadesign, the distributed city, design theory and epistemology (in urban design).]
2. REM KOOLHAAS
Três textos sobre a cidade
Grandeza, ou problema do grande
A Cidade Genérica
Espaço-Lixo
CAPA DO LIVRO DE REM KOOLHAAS: TRÊS TEXTOS SOBRE A CIDADE.
Fonte: <http://ggili.s3.amazonaws.com/public/system/products/4370/product/9788425223716_06_x.jpg?1400513455>.
Acesso em: 05 nov. 2016
Volta a explorar a natureza do
espaço que essa mesma cidade
genérica gerou.
Abordagem teórica sobre arquitetura a
respeito do problema da dimensão dos
objetos na cidade;
Reflete sobre a importância dos
grandes fenômenos vinculados ao
desenvolvimento global das
sociedades ocidentais;
3. CIDADE GENÉRICA
SERÁ QUE AS CIDADES CONTEMPORÂNEAS SÃO COMO OS AEROPORTOS?
Iguais a todos os outros.
DESTITUIÇÃO DE IDENTIDADE
HOMOGENEIZAÇÃO ACIDENTAL?
4. CIDADE GENÉRICA
A necessidade de adaptação das cidades faz com que essas percam seu caráter inicial,
dando lugar à uma nova cidade, a qual é igual a todas as outras.
VISTA AÉREA DA CIDADE DE SÃO PAULO.
Fonte: <http://imprensa.spturis.com.br/wp-content/gallery/imagens-aereas-de-sao-
paulo/fotos_aereas_jun11_caiopimenta-14.jpg>. Acesso em: 05 nov. 2016
VISTA AÉREA DA CIDADE DE PEQUIM.
Fonte: <http://www.lepanto.com.br/_imagens/artigos/Pr%C3%A9dios-de-Pequim-num-dia-
polu%C3%ADdo-15-01-2015-e-num-dia-ensolarado-19-12-2014-1.jpg>. Acesso em: 05 nov. 2016
5. CIDADE GENÉRICA
A cidade genérica rompe com o ciclo da
dependência;
Nada mais é que a necessidade e capacidade
atual.
A Cidade Genérica é a cidade libertada do centro e
da identidade.
É cidade sem história.
Não necessita de manutenção;
Se ficar pequena, se expande;
6. CIDADE GENÉRICA
Habitações transformadas em escritórios.
PLACAS DE ALUGA-SE EM EDIFÍCIO COMERCIAL DE JUIZ DE FORA.
Fonte: <https://resizedimgs.vivareal.com/FQ5hxttyW7V0h-T175YqJNJfPhA=/fit-
in/870x653/vr.images.sp/7cfcdeb3695e0ab86a04780e57cf8ceb.jpg>. Acesso em: 05 nov. 2016
PLACAS DE ALUGA-SE EM EDIFÍCIO N SÃO MATEUS EM JUIZ DE FORA.
Fonte: <https://resizedimgs.vivareal.com/8nrckFo6wjb5VpIHwzuo7oOniaM=/fit-
in/870x653/vr.images.sp/915f27a0c785f39f837d3a1a6bb6a5e5.jpg>. Acesso em: 05
nov. 2016
7. CIDADE GENÉRICA
Espaços comerciais cada vez mais caros.
PLACAS DE ALUGA-SE EM EDIFÍCIO COMERCIAL DE JUIZ DE FORA.
Fonte: <https://resizedimgs.vivareal.com/_fXdcV9mur4kFifBkwN8r71PqR0=/fit-
in/870x653/vr.images.sp/56a834bf504566ebee5465713651a097.jpg>. Acesso em: 05 nov. 2016
PLACAS DE ALUGA-SE EM EDIFÍCIO NA RUA SÃO MATEUS EM JUIZ DE FORA.
Fonte: <https://resizedimgs.vivareal.com/hs6Z7Uhx5tHZjquBUiI7lsNyG1c=/fit-
in/870x653/vr.images.sp/ec8198aa71e05295542c968ad28a5a73.jpg>. Acesso em: 05 nov. 2016
8. É multirracial e multicultural;
Por essa razão não se surpreende encontrar
templos entre prédios;
A cidade genérica é fundada a partir de
pessoas em transito, determinadas a seguir a
diante;
A grande originalidade da cidade genérica é
simplesmente abandonar o que não funciona.
http://bhaz.com.br/wp-content/uploads/2016/04/20140325124029192831o.jpg http://imagens.revista.zapcorp.com.br/wp-content/uploads/2015/03/filme-up.jpg
9. A cidade genérica é um fractal.
Uma repetição infindável do mesmo
modulo estrutural simples.
Sendo possível sua reconstrução a
partir da sua entidade mais pequena
.
https://media.giphy.com/medi
a/zHfDSSYHWL5cY/giphy.gif
http://portalarquitetonico.com.br/wp-content/uploads/567x177x15.jpg.pagespeed.ic.9N1DGVJCPQ.webphttp://images.adsttc.com/media/images/5237/104a/e8e4/4eef/7900/00c6/large_jpg/U
AT-25.2.jpg?1379340357
10. A rua morreu;
Valorização dos
veículos/desvalori
zação do pedestre;
Perda das relações
interpessoais;
A cidade genérica
simplesmente
desfruta das
vantagens das
suas invenções:
plataformas,
pontes, tuneis e
autoestradas.
Uma enorme
proliferação da
https://i2.wp.com/msalx.vejasp.abril.com.br/2015/10/23/1559/jYQci/rua-natingui-atropelamento-
pedestre.jpeg?zoom=2
http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines
/grid_9/2318b37fcdf9_resenha106.jpg
11. A habitação não é um problema, ou foi totalmente
resolvida ou deixada de lado.
Os mais pobre habitam o que há de mais caro – a
terra
Os que pagam habitam o que é de graça – o ar.
https://www.greenme.com.br/images/alemao-favela.jpg http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/38FB/EADE/0138/FD3A/CB31/2CD1/ha
bitese.jpg
12. CIDADEGENÉRICA
Passa da horizontalidade
para verticalidade.
Os arranha-céus parecem
ser a tipologia final e
definitiva.
Edifícios com alta
densidade sem
comunicação entre eles.
DOMÍNIO DAS EDIFICAÇÕES VERTICAIS
Fonte: <http://2.bp.blogspot.com/-_6NBdzE-24s/TVZ-
ESJYBpI/AAAAAAAAFss/kwINS194qFo/s1600/Especula%25C3%2
5A7%25C3%25A3o+Imobili%25C3%25A1ria.jpg>. Acesso em: 05
nov. 2016
13. CENTRO
Núcleo de valor e significado;
Constantemente mantido,
modernizado;
O lugar mais importante;
O mais velho e mais novo;
O mais fixo e mais dinâmico;
Sofre adaptações intensas e
constantes;
Transformação
irreconhecível.
14. CENTRO
Mantido pelo valor
histórico;
Adaptado pro uso
contemporâneo;
Os centros históricos para
permanecerem autênticos,
precisam ser reabilitados.
A reabilitação acaba
destruindo a
autenticidade.
http://static.panoramio.com/photos/original/43720258.jpg
15. CENTRO
Presença do primitivo e
do futurista;
Mantém a fachada pela
importância histórica e
descaracteriza o interior
(destituição da
identidade).
Foto acervo pessoal
“A cidade genérica é a pós-
cidade a ser desenvolvida no
local da ex-cidade”
16. Quanto mais poderosa
for a identidade, mais
resistente à expansão e
renovação.
A cidade torna-se fixa
e sua autenticidade
preservada.
Insistência no centro
como núcleo de valor e
significado;
https://1.bp.blogspot.com/-
lUmbgc4BOYA/VzJ2TJAh3YI/AAAAAAAAAD4/W1FQL2Vy1jspbKjk2DIjQ30M32LVm5BhACLcB/s1600/Paris-
vera%25CC%2583o.jpg
17. Crítica a duas disciplinas, o urbanismo e a sociologia, que, segundo ele, são
incapazes de perceber o fenômeno da cidade genérica.
Quando se refere ao urbanismo, ele pinta a cidade genérica como um caos que
se espalha de forma sistêmica, mas cujo sistema é ainda incapaz de ser
captado pelo urbanismo e sugere o surgimento de um novo analfabetismo em
relação à leitura desta cidade.
Considera que a sociologia é incapaz de classificar as cidades genéricas, posto
que seriam inclassificáveis e propõe que esta “inclassificabilidade” seria a
riqueza desta cidade.
CIDADEGENÉRICA
19. ÁREADEANÁLISE
Para que possamos entender as contradições entre as áreas analisadas devemos
compreender as diferenças tipológicas e históricas de cada local:
• Rua São Mateus: historicamente mais residencial e de comércio de pequeno
porte;
• Avenida Itamar Franco: córrego canalizado, atualmente uma das avenidas da
tríade responsável pelo deslocamento na cidade de Juiz de Fora.
Acervo pessoal
Avenida Itamar Franco Rua São Mateus
Acervo pessoal
20. ÁREADEANÁLISE
• O Shopping apresenta em parte os conceitos apresentados sobre o aeroporto.
Tons beges, lógica compositiva atemporal, concentração de serviços exclusivos e
uma grande população pendular que vem a serviço ou a lazer porém não
apresentam nenhuma ligação com o espaço.
http://alubras.com/obra/exibir/id/29/home
21. ÁREADEANÁLISE
Google street view
“O Hotel implica agora um encarceramento , uma prisão voluntária : não há outro
sítio que possa competir com ele”.
A memória do campo foi apagada visual para o hotel sem lazer periferia
22. ÁREADEANÁLISE
Acervo pessoal
Uma série de edifícios erguidos por uma arquitetura especulativa , de tons pasteis e
fachadas atemporais apelando para fins estéticos.
Com o objetivo de ser “uma resposta as necessidades da sociedade atual”.
24. ÁREADEANÁLISE
Morte das ruas Vira local de circulação de veículos apenas, deixando
os usuários a mercê das intempéries ou a qualquer tipo de imprevisto
gerados por essa negligência.
Acervo pessoal
25. ÁREADEANÁLISE
Os hipermercados têm como característica base de ser reconhecido em
qualquer lugar que for implantado, sendo ele estampado no terreno,
depreciando todo o seu entorno e questões topográficas.
Acervo pessoal
28. Cine Paraíso e Instituto Maria ( Presente até
hoje)
Exemplificação de Lipservice
ÁREADEANÁLISE
Acervo pessoalhttp://www.mariadoresguardo.com.br/
Há sempre um quarto chamado Lipservice, onde um mínimo do passado é ... Koolhaas fala do passado que está em
29. ÁREADEANÁLISE
Rua São Mateus com a Gustavo Freire
Memórias são apagadas (as que são julgadas menos importantes) para o
desenvolvimento da cidade, e edifícios surgem no local.
Alta velocidade de construção e concepção e pequenas variações
http://www.mariadoresguardo.com.br/ Acervo pessoal
31. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOOLHAAS, Rem.
Três textos sobre a cidade. Barcelona: Gustavo Gili, 2010.
NESBITT, Kate (org).
Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2006. (1996)
RIBEIRO, Cláudio Rezende.
A ideologia genérica ou a crítica da crítica de Rem Koolhaas. Arquitextos, São Paulo, ano 11, n.
121.03, Vitruvius, jun. 2010.
Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.121/3444>.
Acesso: 05 nov. 2016.