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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – SUJESTÃO DE CONSULTA:
REIS, Antônio T. Repertório, Análise e síntese: Uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002
BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier, uma análise da forma. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1998.
________________.Análisis de la forma: Urbanismo y arquitectura. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 1998.
LEUPEN, Bernard, et al. Proyecto y análisis: evolucion de los principios em arquitectura.Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 2004.
HEARN, Fil. Ideas que han configurado edificios. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 2006.
METODOLOGIA DE ANÁLISE DE PROJETO
construindo o discurso pela análise gráfica – leitura de projeto
ESTUDO DE CASO 01
Villa Savoye (1929-1931) – Poissy, França
Le Corbusier
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IDÉIAS
1. Relação do edifício e o seu
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Local de implantação do edifício
Forma de Implantação
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Visuais e perspectivas dominantes
Compatibilidade formal - objeto isolado
Apoteose da tentativa de Le
Corbusier, nos anos 1920, de criar a
moradia ideal.
Relacionada ao método racionalista
e a estética da máquina/ Ordem,
clareza, funcionalidade são
fundamentos estéticos
Terreno – campo localizado nos arredores
da cidade de Poissy
Centralização do edifício no terreno
Suspender o bloco prismático do nivel
do terreno
Suspender o volume – contemplação prolongada do
edifício / permitir uma melhor visão da paisagem – terraço
jardim
2. Olhando para fora –
Configuração formal do
edifício
Definição espacial – volumes ou planos?
Número de volumes
Hierarquia
Equilíbrio
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Estrutura
Materiais
Ritmo
Cheios e vazios
- Forma – volume puro/
elementarismo/purismo
- Predominância horizontal/
equilibrada com o coroamento
da cobertura
- Forma do bloco de entrada
relacionada ao acesso do
edifício/ proteção
- Materiais e cor/ ressaltar a forma
- Relação equilibrada entre os cheios
e os vazios
- Geometria básica – imagem
perceptiva clara e simples
- Algumas ambigüidades e contraste
- Estrutura – Malha geométrica/ estruturada de acordo com as necessidades da planta
3. Olhando para dentro – Configuração espacial do edifício
Relação volume e função
Forma da planta
Simetria na planta
Conexões espaciais internas
Usos definidos ou flexíveis
Luz e sombra
Promenade architeturale
Passeio/ ascensão/ descoberta
Exemplo de análise
Trabalho elaborado na disciplina de
TEAU_UEG_2009_1
Alunos: Germano; Madalena; Paula e Tássia
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SETORIZAÇÃO / CIRCULAÇÃO
ANÁLISE GRÁFICA
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ANÁLISE GRÁFICA
FORMA
O volume e genérico, um
quadrado com eixos iguais,
formando centróide e
estética.
Processo de Subtração
ANÁLISE GRÁFICA
FORMA
1- Posição da curvatura e a localização da entrada determinam o eixo
dominante. A forma agora é direcional;
2- Oblíqua da garagem penetra no volume de acesso;
3- Membrana transparente garante o contato com o entorno e a rampa no acesso
vertical no eixo dominante;
4- Malha alterada para acomodar as exigências de planta o quadrado vira
retângulo;
5- Malha estrutural se ajusta as propriedades do quadrado.
UEG::ARQUITETURA E URBANISMO::TEAU::VILA SAVOY::LE CORBUSIER::11/22
ANÁLISE GRÁFICA
FORMA
Embora a ordem arquitetônica estabelecida pela malha de
pilares e pelas simetrias latentes evoque as regras do
classicismo, esta ordem, no espírito da nova liberdade de
projeto, é sempre sensível aos padrões de uso e à presença do
observador.
ANÁLISE COMPOSITIVA DA
OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
Poética Arquitetônica:
• Concepção estética e formal da obra;
• Comporta a linguagem utilizada pelo autor da
obra.
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
• Toda obra é dotada de um significado/sentido/percepção;
• Mesmo que esse sentido não seja igual para o autor do projeto e para quem esta o
interpretando, ainda assim um sentido existe;
• ESTÉTICA: “Bom senso”, atrativo, belo, percepção visual;
• SOLIDEZ: Concretismo, estrutura, sensação física;
• FUNÇÃO: Utilidade, funcionalidade;
• FORMA x FUNÇÃO: Forma segue uma função, Forma se baseia na utilidade da
qual o prédio foi projetado.
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
• Planta Livre (Estrutura)
• Pilotis
• Terraço-Jardim
• Fachada Livre
• Janela em Fita
CINCO PONTOS NORTEADORES DO PROJETO LE CORBUSIER
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
PLANTA LIVRE (ESTRUTURA)
• DIVISÃO DOS AMBIENTES INTERNOS
INDEPENDENTE DA CONFIGURAÇÃO
ESTRUTURAL
• PAREDES E DIVISÓRIAS NÃO POSSUEM
FUNÇÃO ESTRUTURAL
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
PILOTIS
• TÉRREO LIVRE;
• EXTENSÃO DO ESPAÇO
EXTERNO.
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
TERRAÇO JARDIM
• UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO;
• JARDINS NA LAJE;
• LAJES IMPERMEABILIZADAS.
FACHADA LIVRE
• GRANDES VÃOS;
• ABERTURAS INDEPENDENTES
DA ESTRUTURA;
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA
ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
JANELA EM FITA
• CONSEQUÊNCIA DA FACHADA LIVRE;
• ABERTURAS ILIMITADAS;
• LINHA DE FORÇA HORIZONTAL.
• No caso em questão analisado, Vila Savoy, de Le
Corbusier, a forma segue uma função. Podemos
perceber da maneira como o edifício é estruturado
e como essa funcionalidade acontece diante dessa
estrutura. Outro ponto que podemos observar é sua
expressividade clássica que ressalta a estrutura
(solidez), mas que integra o entorno – pelos
pilotis – deixando que o edifício se abra e
aconteça flua pela paisagem. Essa concepção
filosófica é a própria poética arquitetônica, é a
linguagem do utilizada pelo arquiteto.
• Sendo assim, podemos concluir que Le Corbusier,
seguindo a lógica racional do modernismo, criou um
edifício acima de tudo funcional, ou seja, que
atendesse as necessidades previstas para o
programa de necessidades, que na época de sua
construção era uma casa de campo, e ainda
conseguiu fazer com que a forma do mesmo seguisse
essa mesma linguagem funcional/racional.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
• CORBUSIER, Le. Por uma Arquitetura: tradução de
Ubirajara Rebouças. São Paulo: Editora Perspectiva
S. A., 1998;
• DARLING, Elizabeth. Le Corbusier: tradução de
Luciano Machado. São Paulo: Cosac & Naify Edições,
2000;
• EDUCAÇÃO. Disponível em
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u641.
jhtm. Acesso em 30 de Agosto de 2009;
• GALINSKY. Disponível em
http://www.galinsky.com/buildings/savoye/index.htm
. Acesso em 30 de Agosto de 2009;
• VITRUVIUS. Disponível em
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp
133.asp. Acesso em 30 de Agosto de 2009.

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  • 1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – SUJESTÃO DE CONSULTA: REIS, Antônio T. Repertório, Análise e síntese: Uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002 BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier, uma análise da forma. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1998. ________________.Análisis de la forma: Urbanismo y arquitectura. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 1998. LEUPEN, Bernard, et al. Proyecto y análisis: evolucion de los principios em arquitectura.Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 2004. HEARN, Fil. Ideas que han configurado edificios. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, 2006. METODOLOGIA DE ANÁLISE DE PROJETO construindo o discurso pela análise gráfica – leitura de projeto
  • 2. ESTUDO DE CASO 01 Villa Savoye (1929-1931) – Poissy, França Le Corbusier Edifício Residencial IDÉIAS 1. Relação do edifício e o seu contexto Local de implantação do edifício Forma de Implantação Acessos Visuais e perspectivas dominantes Compatibilidade formal - objeto isolado Apoteose da tentativa de Le Corbusier, nos anos 1920, de criar a moradia ideal. Relacionada ao método racionalista e a estética da máquina/ Ordem, clareza, funcionalidade são fundamentos estéticos Terreno – campo localizado nos arredores da cidade de Poissy Centralização do edifício no terreno Suspender o bloco prismático do nivel do terreno Suspender o volume – contemplação prolongada do edifício / permitir uma melhor visão da paisagem – terraço jardim
  • 3. 2. Olhando para fora – Configuração formal do edifício Definição espacial – volumes ou planos? Número de volumes Hierarquia Equilíbrio Simplicidade ou complexidade Estrutura Materiais Ritmo Cheios e vazios - Forma – volume puro/ elementarismo/purismo - Predominância horizontal/ equilibrada com o coroamento da cobertura - Forma do bloco de entrada relacionada ao acesso do edifício/ proteção - Materiais e cor/ ressaltar a forma - Relação equilibrada entre os cheios e os vazios - Geometria básica – imagem perceptiva clara e simples - Algumas ambigüidades e contraste
  • 4. - Estrutura – Malha geométrica/ estruturada de acordo com as necessidades da planta 3. Olhando para dentro – Configuração espacial do edifício Relação volume e função Forma da planta Simetria na planta Conexões espaciais internas Usos definidos ou flexíveis Luz e sombra
  • 6.
  • 7. Exemplo de análise Trabalho elaborado na disciplina de TEAU_UEG_2009_1 Alunos: Germano; Madalena; Paula e Tássia
  • 9. ANÁLISE GRÁFICA SETORIZAÇÃO / ACESSOS / CIRCULAÇÃO
  • 12. ANÁLISE GRÁFICA FORMA O volume e genérico, um quadrado com eixos iguais, formando centróide e estética. Processo de Subtração
  • 13. ANÁLISE GRÁFICA FORMA 1- Posição da curvatura e a localização da entrada determinam o eixo dominante. A forma agora é direcional; 2- Oblíqua da garagem penetra no volume de acesso; 3- Membrana transparente garante o contato com o entorno e a rampa no acesso vertical no eixo dominante; 4- Malha alterada para acomodar as exigências de planta o quadrado vira retângulo; 5- Malha estrutural se ajusta as propriedades do quadrado.
  • 14. UEG::ARQUITETURA E URBANISMO::TEAU::VILA SAVOY::LE CORBUSIER::11/22 ANÁLISE GRÁFICA FORMA Embora a ordem arquitetônica estabelecida pela malha de pilares e pelas simetrias latentes evoque as regras do classicismo, esta ordem, no espírito da nova liberdade de projeto, é sempre sensível aos padrões de uso e à presença do observador.
  • 15. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO Poética Arquitetônica: • Concepção estética e formal da obra; • Comporta a linguagem utilizada pelo autor da obra.
  • 16. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO • Toda obra é dotada de um significado/sentido/percepção; • Mesmo que esse sentido não seja igual para o autor do projeto e para quem esta o interpretando, ainda assim um sentido existe; • ESTÉTICA: “Bom senso”, atrativo, belo, percepção visual; • SOLIDEZ: Concretismo, estrutura, sensação física; • FUNÇÃO: Utilidade, funcionalidade; • FORMA x FUNÇÃO: Forma segue uma função, Forma se baseia na utilidade da qual o prédio foi projetado.
  • 17. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
  • 18. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO • Planta Livre (Estrutura) • Pilotis • Terraço-Jardim • Fachada Livre • Janela em Fita CINCO PONTOS NORTEADORES DO PROJETO LE CORBUSIER
  • 19. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO PLANTA LIVRE (ESTRUTURA) • DIVISÃO DOS AMBIENTES INTERNOS INDEPENDENTE DA CONFIGURAÇÃO ESTRUTURAL • PAREDES E DIVISÓRIAS NÃO POSSUEM FUNÇÃO ESTRUTURAL
  • 20. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO PILOTIS • TÉRREO LIVRE; • EXTENSÃO DO ESPAÇO EXTERNO.
  • 21. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO TERRAÇO JARDIM • UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO; • JARDINS NA LAJE; • LAJES IMPERMEABILIZADAS.
  • 22. FACHADA LIVRE • GRANDES VÃOS; • ABERTURAS INDEPENDENTES DA ESTRUTURA; ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO
  • 23. ANÁLISE COMPOSITIVA DA OBRA ESTÉTICA::SOLIDEZ::FUNÇÃO JANELA EM FITA • CONSEQUÊNCIA DA FACHADA LIVRE; • ABERTURAS ILIMITADAS; • LINHA DE FORÇA HORIZONTAL.
  • 24. • No caso em questão analisado, Vila Savoy, de Le Corbusier, a forma segue uma função. Podemos perceber da maneira como o edifício é estruturado e como essa funcionalidade acontece diante dessa estrutura. Outro ponto que podemos observar é sua expressividade clássica que ressalta a estrutura (solidez), mas que integra o entorno – pelos pilotis – deixando que o edifício se abra e aconteça flua pela paisagem. Essa concepção filosófica é a própria poética arquitetônica, é a linguagem do utilizada pelo arquiteto. • Sendo assim, podemos concluir que Le Corbusier, seguindo a lógica racional do modernismo, criou um edifício acima de tudo funcional, ou seja, que atendesse as necessidades previstas para o programa de necessidades, que na época de sua construção era uma casa de campo, e ainda conseguiu fazer com que a forma do mesmo seguisse essa mesma linguagem funcional/racional. CONCLUSÃO
  • 25. REFERÊNCIAS • CORBUSIER, Le. Por uma Arquitetura: tradução de Ubirajara Rebouças. São Paulo: Editora Perspectiva S. A., 1998; • DARLING, Elizabeth. Le Corbusier: tradução de Luciano Machado. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2000; • EDUCAÇÃO. Disponível em http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u641. jhtm. Acesso em 30 de Agosto de 2009; • GALINSKY. Disponível em http://www.galinsky.com/buildings/savoye/index.htm . Acesso em 30 de Agosto de 2009; • VITRUVIUS. Disponível em http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp 133.asp. Acesso em 30 de Agosto de 2009.