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Pensamento Sistêmico
      O Pensamento como um Sistema de David Bohm
                   Grupo de Estudos
                   Turma Recife 2012
                                  Seminário 4
                       Recife, 10 de Dezembro de 2012
                        Guilherme Carvalho e Ana Elizabete

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Propriocepção
• A pro-priocepção faz com que você fique consciente do seu
  corpo todo como algo que lhe pertence, como parte de
  você.
• Você está consciente do que está acontecendo e como suas
  intenções estão afetando isso, e assim por dian-te.
      – As pessoas especializadas possuem uma intenção e seus
        pensamentos sobre o que querem fazer de forma exata;
        entretanto, enquanto estão fazendo não precisam parar para
        analisar
• Essa propriocepção deveria ser estendida ao
  pen-samento, para que possamos estar conscientes do
  pensamento no momen-to em que ele participa.
      – O que você pensa afeta o que percebe do lado de fora e como
        se sente por dentro.


Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Propriocepção no Pensamento



• Você vê ou sente algo gerado pelo
  pensamento, mas, em seguida, surge algo e diz:
      – "Eu estou apenas lhe contando do jeito que é".
• O pensamento faz essa declaração, enquanto na
  realidade está afetando do jeito que as coisas
  são.
• Esse erro é crucial. É o mesmo que não ter a
  propriocepção no corpo.

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O pensamento é parte de um processo material
• Na conversa, o som sai e transmite o pensamento.
  Dentro do corpo, o pensamento é transmitido
  pelos sinais nervosos; há algum tipo de código, que
  ainda não conhecemos muito bem.
• O pensamento é um processo material; possui
  reflexos que passam por si mesmos
      – E, se você tem uma visão ou uma percepção de que isso
        é verdadeiro, consequentemente, irá lhe afetar.
      – Uma visão ou uma percepção da verdade pode afetar
        profundamente o processo material, incluindo todos os
        reflexos.
      – Uma mera visão intelectual não toca profundamente o
        processo.

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Colocando a visão em palavras...
• A própria visão é uma visão em palavras que
  consegue se expressar de forma adequada
• A expressão, seja verbal ou não, é parte da
  percepção ou da visão; é a ação da visão.
• A expressão transmitirá ao pensamento o
  conteúdo essencial da visão.
      – O pensamento poderá continuar, então, em uma base
        diferente, em uma nova direção. Portanto, é
        im-portante que seja expresso em palavras.
      – Mas essas palavras têm de vir da visão. Se, por outro
        lado, as palavras surgem ape-nas da memória, elas
        podem não estar expressando isso.

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Sinapses                Representação
                                                                Percepção
                                                                    ou
                                                                  Visão


                        Reflexo
                      Condicionado                           Ação




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O pensamento e as palavras

• Quando você compreende algo, isso toca de
  algu-ma forma em um nível mais profundo e, em
  seguida, surgirá em palavra novamente.
• O pensamento é um processo mate-rial e
  participa.
• As palavras poderão, também, produzir uma
  mudança no pensamento e, com isso, o
  pensamento começará a desbloquear o caminho
  para que possamos ver essas coisas [barreiras do
  nosso condicionamento contra a propriocepção].

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Barreiras do nosso condicionamento contra a
                 propriocepção
• O pensamento diz, implicitamente, que a
  propriocepção não é necessária.
      – Se o pensamento estava apenas lhe contando do
        jeito que as coisas são, então a propriocepção não
        seria neces-sária, pois nada haveria para procurar.
      – Quando você tem a visão de que essa não é uma
        opção séria, não precisa mais tomar tão
        seriamente coisas que previa-mente considerava
        de total importância. Você se desliga
        completamente das coisas que antes lhe moviam
        e tinham um enorme significado.

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Imaginação x Percepção
• Imaginação = Gerar uma imagem de algo que não
  está presente = Fantasia.
• Imaginação Primária: processo guiado pela
  informação que vem dos sentidos - consciência.
• Imaginação Criativa: coisas que não foram
  indicadas pela percepção.
• Imaginação Reflexiva: vem do passado, dos
  reflexos, é a alegoria ou fantasia. Você pode ficar
  perdido na fantasia e parecer que está percebendo
  e experimentando o “eu” que está fazendo isso e
  esse eu ser completamente diferente.

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Imaginação e Percepção
• A imaginação pode ser criativa como pode ser
  destrutiva:
      – O reino da fantasia pode se misturar com a realidade e
         criar uma resistência ao ver que isso é uma fantasia.
      – Criará reflexos que resistem em enxergá-la.
      – Produzirá endorfinas que se tornarão reflexos e aí você
         entra na ilusão.
      – O pensamento consegue entrar na percepção e desta
         forma podemos gerar percepções que não são corretas – e
         temos que corrigi-las.
      A percepção é um processo similar imaginação, não temos
      controle sobre isso. Simplesmente acontece. É contínua e
      cria uma impressão de um mundo que inclui os sentidos e o
      efeito do passado. O Pensamento afeta nossa Percepção.

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Imaginação Criativa e Fantasia
• Na fantasia, você consegue criar o prazer, a dor, o
  medo e qualquer coisa, porque está gerando da
  memória uma experiência similar àquela que
  poderia ser gerada se não houvesse a memória.
      – A fantasia pode seduzi-lo a tal ponto de deixá-lo
        insensível à diferença. De fato, você talvez nem queria
        saber da diferença porque ela criou um reflexo. “Isso
        está tão bom que...”
• Por intermédio das palavras, você
  consegue criar fantasias.
      – basicamente o que as campanhas
        publicitárias fazem. A combinação de
        palavras e imagens cria a fantasia.
Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Visão x Realidade

• Podemos ter uma visão de que o pensamento e a
  fantasia podem gerar um sentido de “realidade”.
• Há uma conexão no cérebro que que gera a dor ou
  prazer – é necessário romper essa conexão.
• Devemos nos familiarizar com isso, observando,
  usando as palavras que geram o prazer, da mesma
  forma que falamos sobre as palavras que incitam
  raiva ou medo, e segui-las por completo.
• Sentiremos que isso é um processo mecânico, é
  algo que acontece no corpo, não tão importante.

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Visão x Realidade
• Fantasiar        Perceber no processo daquele
  acontecimento.
• A coisa que nos confunde é que ainda temos muitos
  reflexos nos contando que não é dessa forma de jeito
  nenhum. Você deve questionar os reflexos pois você
  teve uma visão que há uma vasto número de reflexos
  sem razão para serem inteligentes. Essa é a visão.
• Temos que observá-la e testá-la sempre, pois podemos
  gerar uma fantasia de uma visão e assumir que teve
  uma visão.
      – É muito fácil gerar uma fantasia de uma visão e assumir
        que teve uma visão.
      – Não geramos a visão; ela acontece.

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Video

• What the bleep do we know (6:30)




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Visão

• A visão ocorre e há uma mudança dentro do
  organismo.
• A visão vem das imensas profundezas da leveza –
  talvez até além do organismo.
• Opera diretamente no nível químico e físico do
  organismo, junto com o restante.
• Não sabemos de onde vem, mas está disponível
  para todos.
• O reflexo do pensamento resiste por ela ser uma
  ameaça à estrutura que se deseja manter.

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Auto-imagem
• Imaginação e fantasia – eu diferente do sentido normal.
  Você vive o personagem como se fosse você. E é assim que
  você percebe tudo.
• Cada vez mais claro que o pensamento entra na percepção
  e você não percebe isso (e não precisa saber). Só quando
  surge a incoerência, você precisa saber.
      – Se há resistência ao saber quando você precisa saber , e se há
        reflexos que resistem ao saber, logo o problema existe.
      – Você não consegue reter tudo e o que você vê e vivencia é
        aquela representação.
• É uma experiência comum e necessária em muitos
  contextos, porém se não percebemos estamos em
  perigo, pois estamos condicionados a resistir em aceitar
  que isto está acontecendo.
      – É exatamente aí que a autodecepção se origina!

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Auto-imagem
• É ao redor da auto-imagem que o problema se
  apresenta com maior dificuldade.
• Eu x Mim – os dois lados do eu próprio, onde:
            • Eu: agente ativo, eu determinado, a força de vontade
            • Mim: recebe tudo que é feito, é o objeto
• Logo há o mim, o eu próprio e o eu, esse é o
  conceito do auto.
• O desafio é manter o pensamento do eu e do
  “mim” de forma ordenada.
      – O “mim” é sempre limitado; mas sentimos que o
        “mim” é o mesmo que “eu sou”, o mesmo que “eu”.
        Eis o conflito.

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Sensação de necessidade
• As pessoas não sabem como resolver a contradição entre
  “eu sou” e o “mim”:
            • As pessoas dizem: Você não deveria me tratar como um objeto. Não
              gosto. Magoa.
            • A sociedade diz: Quem você pensa que é para não ser tratada igual
              aos outros como um objeto? Você acha que não deveria ser limitada?
            • Ainda assim o “mim” por definição é um objeto.
            • A criancinha tratada como Deus e depois não mais.
            • Narciso: aquilo é alguém diferente que eu preciso.
            • A sensação de necessidade surge quando geramos essa auto-imagem
              na fantasia – “eu preciso ter aquilo”.
• As questões humanas são poderosamente dominadas por
  esse conflito:
            • Quando a imagem de poderoso e grandioso é perfurada, vou em
              busca de provas de o quão grandioso sou – Alexandre o Grande.
                  – Ele nunca pôde parar, pois alimentou essa imagem a vida inteira.
                  – As pessoas viam o seu brilhantismo e grandiosidade e se projetavam nele e
                    faziam desta forma tudo por ele.

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Auto-imagem
• A auto-imagem que construímos se torna o
  central do funcionamento interno e organização
  do sistema.
      – Tudo se organiza para alimentá-la e sustentá-la da
        melhor forma possível.
      – Nossas ações são dirigidas para fazer com que as
        pessoas apoiem nossa fantasia e tentamos gerar
        situações que confirmem nossa fantasia: ganhar
        dinheiro, ser desejada(o), cuidar das pessoas, etc.

• PORQUE AS PESSOAS FAZEM ISSO?
• O QUE ESTÁ POR TRÁS DISSO?

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Construção da identidade
• Há um processo em andamento que envolve o sistema
  como um todo.
• As pessoas encorajarão umas as outras sobre tudo isso,
  porque elas recebem suas identidades uma das outras.
      – “Você é isto, você é aquilo, você é a outra”.
      – Logo, você recebe uma sensação
        de identidade construída pelo
        pensamento que diz “Isso é
        extremamente importante”.
      – Mas essa estrutura não tem
        base alguma que a sustente
        exceto o pensamento que é
        uma base muito frágil.


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Video

• Renove sua maneira de pensar




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O que somos?

• Você não consegue existir sem seu corpo, mas as
  pessoas não levam isso tão a sério.
• Suas identidades é o que elas podem fazer ou o
  que elas têm ou o que suas relações são; isto elas
  levam a sério.
      – Você pode por sua identidade onde quiser – no seu
        país, na conta bancária, na suas realizações, em
        qualquer lugar.
• Somos impelido na busca dessa identidade;
            • No entanto precisamos mesmo dela?
            • Ela é tão importante assim?

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
O que somos?
• Todo o sistema de pensamento pelo mundo é o que lhe
  fornece sua identidade, seu lugar no mundo.
      – A identidade só pode existir socialmente e culturalmente.
      – A cultura lhe fornece o pensamento.
• Outra visão: “Eu sei o que sou. O que sou é
  desconhecido, mas constantemente se revela”.
      – Não precisamos de uma identidade porque ela se revela
        sempre que necessitamos, quando nos identificamos com
        algo, nossos reflexos se tornam necessários.
      – E vamos querer preservar nossa identidade, mesmo que
        envolvida em ideias falsas.
• Tentamos preservar a química que estamos
  acostumados – é necessário.

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Identidade e Pensamento
• A identidade reside nas abstrações – imagens
• As imagens são um continuum, possui uma química
  que, de alguma forma, possui uma realidade nela, e
  tudo é movimento.
      – Possivelmente, inclui também alguma realidade material
        além da química – a física, a eletricidade, e mais além
        disso.
• Para mudar precisamos de uma visão do todo.
      – Fazer de uma imagem algo tão importante não é uma
        opção séria. É na verdade a coisa mais efêmera que existe.
        Nada é mais efêmero que os pensamentos.
      – O ponto é ter a noção de um ser criativo ao invés de um
        ser identificado.

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Representações da matéria
• As formas do pensamento, pelas quais tentamos
  representar a matéria, são muito mais abstratas que a
  matéria.
      – Elas não são as próprias coisas materiais.
      – Podem servir como guias que levam a uma ação
        coerente, se forem representações corretas. Caso
        contrário, nos guiarão à incoerência.
• Também, temos todos os tipos de representações de
  nós mesmos que nos torna um tanto superficiais.
      – Temos uma representação do eu que, na realidade, surge
        como um processo que não conhecemos muito bem. Mas
        a tentativa de tratar o eu como um objeto não terá
        significado algum. Sua origem, sua base é desconhecida. E
        está constantemente se revelando.

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Eu revelado x Desconhecido
• “Seja lá o que for o eu, sua essência é
  desconhecida, mas está constantemente se
  revelando.”
• Não somos o que é limitado e conhecido – na
  melhor das hipóteses isso é uma abstração ou
  uma representação.
• Há um vasto desconhecido que está se revelando
  e estamos aprendendo, se você quiser.
      – E mesmo se não estivermos aprendendo, continua se
        revelando;
• Essa é a “visão criativa do ser” em vez da ideia de
               uma “identidade do ser”.
Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
O que conhecemos?
• Tudo o que conhecemos é uma forma, que projetamos, de
  alguma maneira, no pano de fundo da consciência – como
  fazemos com o arco-íris.
      – Pode-se projetar corretamente ou incorretamente
      – A visão geral está na cultura
            • Toda essa coisa deve ser feita muito mais coletivamente que
              individualmente.
            • Ao discutir nossos pensamento e consciência, estamos projetando
              formas em tudo.
• A estrutura material é sempre coerente, apesar de não ser
  o que pensamos que é. A incoerência, quando existe, está
  nas representações e nas ações que essas formas levarão.
      – O pensamento sempre fornece os limites com suas relativas
        validades.


Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Conhecimento derradeiro e o além
• Se você assumir que chegou ao conhecimento
  derradeiro, em seguida não irá procurar coisa alguma
  e, consequentemente, isso lhe bloqueará.
• Tanto quanto o pensamento nos permite, precisamos
  deixar aberta a possibilidade de que algo além do
  conhecimento seja possível.
      – Há uma grande evidência de que o conhecimento não pode ser
        completo. Deve haver algo além disso, mas não temos prova.
• A busca para o conhecimento derradeiro deveria ser uma
  busca para a segurança já que o desconhecido não parece
  ser muito seguro.
• O saber é um processo baseado no desconhecido.
      – O conhecimento é sempre sujeito ao teste para a incoerência, o
        que deve ir além do saber, e você não consegue saber sobre
        todos os testes.

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Representação x Realidade
• Uma teoria da verdade é que as ideias
  verdadeiras correspondem à realidade
      – tais como se a ideia verdadeira da mesa
        correspondesse à realidade da mesa
• Cada ideia é uma representação – uma abstração
  que deixa para fora a maior parte da realidade
      – É difícil saber o que realmente corresponde.
• Deve haver uma correspondência entre uma
  abstração e outra que nos guia (linhas do mapa e
  muros, por exemplo)
      – No entanto, é uma correspondência de forma, de
        certas formas abstratas, mas não a realidade

Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
Verdade
• O significado da palavra verdade diz: “correto, honesto e
  fiel aquilo que é”.
      – Não haverá verdade a menos que mente seja correta, honesta e
        fiel; que não se coloque em autodecepção; e que a química
        permita.
      – A verdade se encontra com “aquilo que é”; ela toca “aquilo que
        é” da mesma forma coerente quando toca o que está
        acontecendo no cérebro, e limpa um pouco dele.
• A percepção da verdade é um ato atual que altera as coisas;
  não é apenas a verdade sobre algo que é diferente.
• A verdade é a ação de um momento a outro momento.
• A imaginação criativa tem estado infinitamente mais a
  serviço da humanidade que o conhecimento
      – Ela leva a uma nova percepção e a uma nova ação.

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Cultura é a base do sistema
• A mudança individual tem uma tremenda importância;
  mas, mesmo que ele mudasse, a mudança ainda
  resultaria num significado muito limitado. A cultura
  continuaria com a poluição
      – Mudança significativa e profunda exige que toda a cultura
        seja mudada
• Fundamentalmente, toda a questão de
  identidade, auto-imagem, repressão, suposições e tudo
  isso, é levantada na cultura, que é o significado sendo
  partilhado.
      – Partilhamos tudo isso; emerge. Podemos rejeitar alguma
        coisa e aceitar outra, mas ser capaz de fazer isso faz parte
        da cultura. Tudo isso é o sistema. E a cultura é a base do
        sistema.

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  • 1. Pensamento Sistêmico O Pensamento como um Sistema de David Bohm Grupo de Estudos Turma Recife 2012 Seminário 4 Recife, 10 de Dezembro de 2012 Guilherme Carvalho e Ana Elizabete Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 2. Propriocepção • A pro-priocepção faz com que você fique consciente do seu corpo todo como algo que lhe pertence, como parte de você. • Você está consciente do que está acontecendo e como suas intenções estão afetando isso, e assim por dian-te. – As pessoas especializadas possuem uma intenção e seus pensamentos sobre o que querem fazer de forma exata; entretanto, enquanto estão fazendo não precisam parar para analisar • Essa propriocepção deveria ser estendida ao pen-samento, para que possamos estar conscientes do pensamento no momen-to em que ele participa. – O que você pensa afeta o que percebe do lado de fora e como se sente por dentro. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 3. Propriocepção no Pensamento • Você vê ou sente algo gerado pelo pensamento, mas, em seguida, surge algo e diz: – "Eu estou apenas lhe contando do jeito que é". • O pensamento faz essa declaração, enquanto na realidade está afetando do jeito que as coisas são. • Esse erro é crucial. É o mesmo que não ter a propriocepção no corpo. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 4. O pensamento é parte de um processo material • Na conversa, o som sai e transmite o pensamento. Dentro do corpo, o pensamento é transmitido pelos sinais nervosos; há algum tipo de código, que ainda não conhecemos muito bem. • O pensamento é um processo material; possui reflexos que passam por si mesmos – E, se você tem uma visão ou uma percepção de que isso é verdadeiro, consequentemente, irá lhe afetar. – Uma visão ou uma percepção da verdade pode afetar profundamente o processo material, incluindo todos os reflexos. – Uma mera visão intelectual não toca profundamente o processo. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 5. Colocando a visão em palavras... • A própria visão é uma visão em palavras que consegue se expressar de forma adequada • A expressão, seja verbal ou não, é parte da percepção ou da visão; é a ação da visão. • A expressão transmitirá ao pensamento o conteúdo essencial da visão. – O pensamento poderá continuar, então, em uma base diferente, em uma nova direção. Portanto, é im-portante que seja expresso em palavras. – Mas essas palavras têm de vir da visão. Se, por outro lado, as palavras surgem ape-nas da memória, elas podem não estar expressando isso. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 6. Sinapses Representação Percepção ou Visão Reflexo Condicionado Ação Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 7. O pensamento e as palavras • Quando você compreende algo, isso toca de algu-ma forma em um nível mais profundo e, em seguida, surgirá em palavra novamente. • O pensamento é um processo mate-rial e participa. • As palavras poderão, também, produzir uma mudança no pensamento e, com isso, o pensamento começará a desbloquear o caminho para que possamos ver essas coisas [barreiras do nosso condicionamento contra a propriocepção]. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 8. Barreiras do nosso condicionamento contra a propriocepção • O pensamento diz, implicitamente, que a propriocepção não é necessária. – Se o pensamento estava apenas lhe contando do jeito que as coisas são, então a propriocepção não seria neces-sária, pois nada haveria para procurar. – Quando você tem a visão de que essa não é uma opção séria, não precisa mais tomar tão seriamente coisas que previa-mente considerava de total importância. Você se desliga completamente das coisas que antes lhe moviam e tinham um enorme significado. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 9. Imaginação x Percepção • Imaginação = Gerar uma imagem de algo que não está presente = Fantasia. • Imaginação Primária: processo guiado pela informação que vem dos sentidos - consciência. • Imaginação Criativa: coisas que não foram indicadas pela percepção. • Imaginação Reflexiva: vem do passado, dos reflexos, é a alegoria ou fantasia. Você pode ficar perdido na fantasia e parecer que está percebendo e experimentando o “eu” que está fazendo isso e esse eu ser completamente diferente. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 10. Imaginação e Percepção • A imaginação pode ser criativa como pode ser destrutiva: – O reino da fantasia pode se misturar com a realidade e criar uma resistência ao ver que isso é uma fantasia. – Criará reflexos que resistem em enxergá-la. – Produzirá endorfinas que se tornarão reflexos e aí você entra na ilusão. – O pensamento consegue entrar na percepção e desta forma podemos gerar percepções que não são corretas – e temos que corrigi-las. A percepção é um processo similar imaginação, não temos controle sobre isso. Simplesmente acontece. É contínua e cria uma impressão de um mundo que inclui os sentidos e o efeito do passado. O Pensamento afeta nossa Percepção. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 11. Imaginação Criativa e Fantasia • Na fantasia, você consegue criar o prazer, a dor, o medo e qualquer coisa, porque está gerando da memória uma experiência similar àquela que poderia ser gerada se não houvesse a memória. – A fantasia pode seduzi-lo a tal ponto de deixá-lo insensível à diferença. De fato, você talvez nem queria saber da diferença porque ela criou um reflexo. “Isso está tão bom que...” • Por intermédio das palavras, você consegue criar fantasias. – basicamente o que as campanhas publicitárias fazem. A combinação de palavras e imagens cria a fantasia. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 12. Visão x Realidade • Podemos ter uma visão de que o pensamento e a fantasia podem gerar um sentido de “realidade”. • Há uma conexão no cérebro que que gera a dor ou prazer – é necessário romper essa conexão. • Devemos nos familiarizar com isso, observando, usando as palavras que geram o prazer, da mesma forma que falamos sobre as palavras que incitam raiva ou medo, e segui-las por completo. • Sentiremos que isso é um processo mecânico, é algo que acontece no corpo, não tão importante. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 13. Visão x Realidade • Fantasiar Perceber no processo daquele acontecimento. • A coisa que nos confunde é que ainda temos muitos reflexos nos contando que não é dessa forma de jeito nenhum. Você deve questionar os reflexos pois você teve uma visão que há uma vasto número de reflexos sem razão para serem inteligentes. Essa é a visão. • Temos que observá-la e testá-la sempre, pois podemos gerar uma fantasia de uma visão e assumir que teve uma visão. – É muito fácil gerar uma fantasia de uma visão e assumir que teve uma visão. – Não geramos a visão; ela acontece. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 14. Video • What the bleep do we know (6:30) Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 15. Visão • A visão ocorre e há uma mudança dentro do organismo. • A visão vem das imensas profundezas da leveza – talvez até além do organismo. • Opera diretamente no nível químico e físico do organismo, junto com o restante. • Não sabemos de onde vem, mas está disponível para todos. • O reflexo do pensamento resiste por ela ser uma ameaça à estrutura que se deseja manter. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 16. Auto-imagem • Imaginação e fantasia – eu diferente do sentido normal. Você vive o personagem como se fosse você. E é assim que você percebe tudo. • Cada vez mais claro que o pensamento entra na percepção e você não percebe isso (e não precisa saber). Só quando surge a incoerência, você precisa saber. – Se há resistência ao saber quando você precisa saber , e se há reflexos que resistem ao saber, logo o problema existe. – Você não consegue reter tudo e o que você vê e vivencia é aquela representação. • É uma experiência comum e necessária em muitos contextos, porém se não percebemos estamos em perigo, pois estamos condicionados a resistir em aceitar que isto está acontecendo. – É exatamente aí que a autodecepção se origina! Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 17. Auto-imagem • É ao redor da auto-imagem que o problema se apresenta com maior dificuldade. • Eu x Mim – os dois lados do eu próprio, onde: • Eu: agente ativo, eu determinado, a força de vontade • Mim: recebe tudo que é feito, é o objeto • Logo há o mim, o eu próprio e o eu, esse é o conceito do auto. • O desafio é manter o pensamento do eu e do “mim” de forma ordenada. – O “mim” é sempre limitado; mas sentimos que o “mim” é o mesmo que “eu sou”, o mesmo que “eu”. Eis o conflito. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 18. Sensação de necessidade • As pessoas não sabem como resolver a contradição entre “eu sou” e o “mim”: • As pessoas dizem: Você não deveria me tratar como um objeto. Não gosto. Magoa. • A sociedade diz: Quem você pensa que é para não ser tratada igual aos outros como um objeto? Você acha que não deveria ser limitada? • Ainda assim o “mim” por definição é um objeto. • A criancinha tratada como Deus e depois não mais. • Narciso: aquilo é alguém diferente que eu preciso. • A sensação de necessidade surge quando geramos essa auto-imagem na fantasia – “eu preciso ter aquilo”. • As questões humanas são poderosamente dominadas por esse conflito: • Quando a imagem de poderoso e grandioso é perfurada, vou em busca de provas de o quão grandioso sou – Alexandre o Grande. – Ele nunca pôde parar, pois alimentou essa imagem a vida inteira. – As pessoas viam o seu brilhantismo e grandiosidade e se projetavam nele e faziam desta forma tudo por ele. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 19. Auto-imagem • A auto-imagem que construímos se torna o central do funcionamento interno e organização do sistema. – Tudo se organiza para alimentá-la e sustentá-la da melhor forma possível. – Nossas ações são dirigidas para fazer com que as pessoas apoiem nossa fantasia e tentamos gerar situações que confirmem nossa fantasia: ganhar dinheiro, ser desejada(o), cuidar das pessoas, etc. • PORQUE AS PESSOAS FAZEM ISSO? • O QUE ESTÁ POR TRÁS DISSO? Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 20. Construção da identidade • Há um processo em andamento que envolve o sistema como um todo. • As pessoas encorajarão umas as outras sobre tudo isso, porque elas recebem suas identidades uma das outras. – “Você é isto, você é aquilo, você é a outra”. – Logo, você recebe uma sensação de identidade construída pelo pensamento que diz “Isso é extremamente importante”. – Mas essa estrutura não tem base alguma que a sustente exceto o pensamento que é uma base muito frágil. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 21. Video • Renove sua maneira de pensar Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 22. O que somos? • Você não consegue existir sem seu corpo, mas as pessoas não levam isso tão a sério. • Suas identidades é o que elas podem fazer ou o que elas têm ou o que suas relações são; isto elas levam a sério. – Você pode por sua identidade onde quiser – no seu país, na conta bancária, na suas realizações, em qualquer lugar. • Somos impelido na busca dessa identidade; • No entanto precisamos mesmo dela? • Ela é tão importante assim? Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 23. O que somos? • Todo o sistema de pensamento pelo mundo é o que lhe fornece sua identidade, seu lugar no mundo. – A identidade só pode existir socialmente e culturalmente. – A cultura lhe fornece o pensamento. • Outra visão: “Eu sei o que sou. O que sou é desconhecido, mas constantemente se revela”. – Não precisamos de uma identidade porque ela se revela sempre que necessitamos, quando nos identificamos com algo, nossos reflexos se tornam necessários. – E vamos querer preservar nossa identidade, mesmo que envolvida em ideias falsas. • Tentamos preservar a química que estamos acostumados – é necessário. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 24. Identidade e Pensamento • A identidade reside nas abstrações – imagens • As imagens são um continuum, possui uma química que, de alguma forma, possui uma realidade nela, e tudo é movimento. – Possivelmente, inclui também alguma realidade material além da química – a física, a eletricidade, e mais além disso. • Para mudar precisamos de uma visão do todo. – Fazer de uma imagem algo tão importante não é uma opção séria. É na verdade a coisa mais efêmera que existe. Nada é mais efêmero que os pensamentos. – O ponto é ter a noção de um ser criativo ao invés de um ser identificado. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 25. Representações da matéria • As formas do pensamento, pelas quais tentamos representar a matéria, são muito mais abstratas que a matéria. – Elas não são as próprias coisas materiais. – Podem servir como guias que levam a uma ação coerente, se forem representações corretas. Caso contrário, nos guiarão à incoerência. • Também, temos todos os tipos de representações de nós mesmos que nos torna um tanto superficiais. – Temos uma representação do eu que, na realidade, surge como um processo que não conhecemos muito bem. Mas a tentativa de tratar o eu como um objeto não terá significado algum. Sua origem, sua base é desconhecida. E está constantemente se revelando. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 26. Eu revelado x Desconhecido • “Seja lá o que for o eu, sua essência é desconhecida, mas está constantemente se revelando.” • Não somos o que é limitado e conhecido – na melhor das hipóteses isso é uma abstração ou uma representação. • Há um vasto desconhecido que está se revelando e estamos aprendendo, se você quiser. – E mesmo se não estivermos aprendendo, continua se revelando; • Essa é a “visão criativa do ser” em vez da ideia de uma “identidade do ser”. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 27. O que conhecemos? • Tudo o que conhecemos é uma forma, que projetamos, de alguma maneira, no pano de fundo da consciência – como fazemos com o arco-íris. – Pode-se projetar corretamente ou incorretamente – A visão geral está na cultura • Toda essa coisa deve ser feita muito mais coletivamente que individualmente. • Ao discutir nossos pensamento e consciência, estamos projetando formas em tudo. • A estrutura material é sempre coerente, apesar de não ser o que pensamos que é. A incoerência, quando existe, está nas representações e nas ações que essas formas levarão. – O pensamento sempre fornece os limites com suas relativas validades. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 28. Conhecimento derradeiro e o além • Se você assumir que chegou ao conhecimento derradeiro, em seguida não irá procurar coisa alguma e, consequentemente, isso lhe bloqueará. • Tanto quanto o pensamento nos permite, precisamos deixar aberta a possibilidade de que algo além do conhecimento seja possível. – Há uma grande evidência de que o conhecimento não pode ser completo. Deve haver algo além disso, mas não temos prova. • A busca para o conhecimento derradeiro deveria ser uma busca para a segurança já que o desconhecido não parece ser muito seguro. • O saber é um processo baseado no desconhecido. – O conhecimento é sempre sujeito ao teste para a incoerência, o que deve ir além do saber, e você não consegue saber sobre todos os testes. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 29. Representação x Realidade • Uma teoria da verdade é que as ideias verdadeiras correspondem à realidade – tais como se a ideia verdadeira da mesa correspondesse à realidade da mesa • Cada ideia é uma representação – uma abstração que deixa para fora a maior parte da realidade – É difícil saber o que realmente corresponde. • Deve haver uma correspondência entre uma abstração e outra que nos guia (linhas do mapa e muros, por exemplo) – No entanto, é uma correspondência de forma, de certas formas abstratas, mas não a realidade Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 30. Verdade • O significado da palavra verdade diz: “correto, honesto e fiel aquilo que é”. – Não haverá verdade a menos que mente seja correta, honesta e fiel; que não se coloque em autodecepção; e que a química permita. – A verdade se encontra com “aquilo que é”; ela toca “aquilo que é” da mesma forma coerente quando toca o que está acontecendo no cérebro, e limpa um pouco dele. • A percepção da verdade é um ato atual que altera as coisas; não é apenas a verdade sobre algo que é diferente. • A verdade é a ação de um momento a outro momento. • A imaginação criativa tem estado infinitamente mais a serviço da humanidade que o conhecimento – Ela leva a uma nova percepção e a uma nova ação. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 31. Cultura é a base do sistema • A mudança individual tem uma tremenda importância; mas, mesmo que ele mudasse, a mudança ainda resultaria num significado muito limitado. A cultura continuaria com a poluição – Mudança significativa e profunda exige que toda a cultura seja mudada • Fundamentalmente, toda a questão de identidade, auto-imagem, repressão, suposições e tudo isso, é levantada na cultura, que é o significado sendo partilhado. – Partilhamos tudo isso; emerge. Podemos rejeitar alguma coisa e aceitar outra, mas ser capaz de fazer isso faz parte da cultura. Tudo isso é o sistema. E a cultura é a base do sistema. Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012
  • 32. Video • Trecho da entrevista com Krishnamurti Grupo de Estudos “O pensamento como um Sistema” de Bohm – Turma Recife 2012