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Paradigma Utilitarista:
Delinquência como Opção Racional
1. Paradigma Utilitarista
▪ Tem como bases teóricas nas raízes no utilitarismo do
século XVIII.
▪ Os reformadores deram origem à teoria clássica do direito
criminal.
▪ Cesar Beccaria (1738-1794) e Jeremy Bentham (1748-1833):
Reformadores que iniciaram uma série de críticas ao velho
sistema penal.
▪ Do ponto de vista filosófico o Utilitarismo visa alcançar o
maior valor da existência humana, a felicidade, não no
sentido meramente individual, mas no aspecto coletivo.
1. Paradigma Utilitarista
▪ O sistema político idealizado para assegurar que os sujeitos não se movam
somente pelo princípio do prazer e, portanto, assegurar a ordem, foi o
socialismo.
▪ Em nível de justiça criminal surgiram algumas medidas:
▪ maior importância dada à pena, mais que à sua intensidade;
▪ a punição como deterrente;
▪ o caráter público do processo e da punição, ou seja, a punição não pode ser
um ato de vingança de um cidadão contra o outro;
▪ a aplicação da incapacitação: o imputado deve ser removido da sociedade,
por meio do cárcere, para garantir a proteção da ordem social;
▪ e, por último, como um forte deterrente, admite-se a pena capital para crimes
hediondos.
1. Paradigma Utilitarista
▪ Hobbes e Locke na Inglaterra, Montesquieu e Rousseau
na França: Pensadores que começaram a preparar uma
esquemática criminologia.
▪ O interesse pelos problemas do desvio surge pelo
interesse no igualitarismo, na dignidade da pessoa
humana, inclusive da pessoa do delinquente.
2. Beccaria e a Criminologia clássica
▪ Quem é Beccaria?
▪ Livro Dos Delitos e das Penas;
▪ “Definição de crime:
Comportamento essencialmente
patológico, visto que irracional”.
▪ “Concepção de pena: justa resposta
do sistema sobre o desviante e como
tentativa de uma recondução à
normalidade ou racionalidade”.
2. Beccaria e a Criminologia clássica
▪ O desvio poderia ser
considerado uma ação
irracional somente no
caso em que o sistema, o
establisment, pudesse ser
considerado racional.
2. Beccaria e a Criminologia clássica
Ordem
social
Consenso
da maioria
Criminologia clássica
2. Beccaria e a Criminologia clássica
CRIMINOLOGIA CLÁSSICA
Cobertura ideológica do bom
direito da burguesia emergente
que quer defender das assim
chamadas “classes perigosas”.
2. Beccaria e a Criminologia clássica
Todo o esforço em legitimar
a racionalidade do sistema
das penas torna-se inútil,
visto que não enfrenta o
tema da compreensão e da
solução dos problemas que
geram os delitos, o desvio e
a marginalidade.
3. A teoria da opção racional
1. Século XVIII teoria sociológica/César Beccaria;
2. Cornish e Clarke e a teoria da opção;
3. Características da pessoa racional;
4. Conceito de opção racional:
a)Desorganização social;
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5. Fatores da teoria da opção racional
4. Teoria da deterrência

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Paradigma utilitarista

  • 2. 1. Paradigma Utilitarista ▪ Tem como bases teóricas nas raízes no utilitarismo do século XVIII. ▪ Os reformadores deram origem à teoria clássica do direito criminal. ▪ Cesar Beccaria (1738-1794) e Jeremy Bentham (1748-1833): Reformadores que iniciaram uma série de críticas ao velho sistema penal. ▪ Do ponto de vista filosófico o Utilitarismo visa alcançar o maior valor da existência humana, a felicidade, não no sentido meramente individual, mas no aspecto coletivo.
  • 3. 1. Paradigma Utilitarista ▪ O sistema político idealizado para assegurar que os sujeitos não se movam somente pelo princípio do prazer e, portanto, assegurar a ordem, foi o socialismo. ▪ Em nível de justiça criminal surgiram algumas medidas: ▪ maior importância dada à pena, mais que à sua intensidade; ▪ a punição como deterrente; ▪ o caráter público do processo e da punição, ou seja, a punição não pode ser um ato de vingança de um cidadão contra o outro; ▪ a aplicação da incapacitação: o imputado deve ser removido da sociedade, por meio do cárcere, para garantir a proteção da ordem social; ▪ e, por último, como um forte deterrente, admite-se a pena capital para crimes hediondos.
  • 4. 1. Paradigma Utilitarista ▪ Hobbes e Locke na Inglaterra, Montesquieu e Rousseau na França: Pensadores que começaram a preparar uma esquemática criminologia. ▪ O interesse pelos problemas do desvio surge pelo interesse no igualitarismo, na dignidade da pessoa humana, inclusive da pessoa do delinquente.
  • 5. 2. Beccaria e a Criminologia clássica ▪ Quem é Beccaria? ▪ Livro Dos Delitos e das Penas; ▪ “Definição de crime: Comportamento essencialmente patológico, visto que irracional”. ▪ “Concepção de pena: justa resposta do sistema sobre o desviante e como tentativa de uma recondução à normalidade ou racionalidade”.
  • 6. 2. Beccaria e a Criminologia clássica ▪ O desvio poderia ser considerado uma ação irracional somente no caso em que o sistema, o establisment, pudesse ser considerado racional.
  • 7. 2. Beccaria e a Criminologia clássica Ordem social Consenso da maioria Criminologia clássica
  • 8. 2. Beccaria e a Criminologia clássica CRIMINOLOGIA CLÁSSICA Cobertura ideológica do bom direito da burguesia emergente que quer defender das assim chamadas “classes perigosas”.
  • 9. 2. Beccaria e a Criminologia clássica Todo o esforço em legitimar a racionalidade do sistema das penas torna-se inútil, visto que não enfrenta o tema da compreensão e da solução dos problemas que geram os delitos, o desvio e a marginalidade.
  • 10. 3. A teoria da opção racional 1. Século XVIII teoria sociológica/César Beccaria; 2. Cornish e Clarke e a teoria da opção; 3. Características da pessoa racional; 4. Conceito de opção racional: a)Desorganização social; b)Controle social. 5. Fatores da teoria da opção racional
  • 11. 4. Teoria da deterrência