O desafio do Controle da Bacteriose no Cafeeiro
Palestrante: Edson Ampélio Pozza (Graduado em Agronomia pela UFU, Mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela UFLA e Doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela UFU. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Lavras, sócio da Sociedade Brasileira de Fitopatologia.
13. LADO EXPOSTO AO SOL
FERRUGEM
1500 1389,8 b
1200
AACPDI
900
600
338,3 a
300
0
Norte Sul
Face da planta
CERCOSPORIOSE
4200 4136,5 a
4000
AACPDI
3800
3547,1 b
3600
3400
3200
Norte Sul
Face da planta
Custódio, 2011
14. Nitrogênio
K4N1
K2N4 Cercospora coffeicola x N e K
^
3500 Y = 2243,85 + 113,359K - 48,648N
R 2 = 0,98
3000
AACP Total de Lesões
2500
2000
Potássio ( m m ol/L)
1500
3 7
1000
5 9
500
0
3 7 11 15
N itrogênio (m m ol/L)
(POZZA, 2001)
16. 18,0 Cálcio
A A C P In cid ê n cia
17,5 18,78-
Ŷ= 18,78-0,51Ca R2 = 0,75
17,0
16,5
16,0
15,5
15,0
14,5
2 4 6 8
Cálcio (mmol/L)
Área abaixo da curva de progresso da incidência da
Cercoporiose em função das doses de cálcio em solução
nutritiva (Garcia Junior et al. 2003)
17. Glicose 1-P 6-fosfogliconato
Glicólise B
Fosfoenol piruvato Eritrose-4- fosfato
Mn e Co
Ác. Chiquímico
Ác. antranílico Ác. prefênico
Fenilalanina Tirosina
Mn Mn Ac cumárico FLAVONÓIDES
E TANINOS
Degradação Cu
do AIA
Cu FENÓIS E
Alcool P-cumaril Ac. cafeico QUINONAS
Fe
Ac.ferúlico
B e
Caminhos para síntese de Mn
lignina e fenóis (Graham e
Webb, 1991) LIGNINA
26. AMBIENTE
Altitude - superior a 900 m
Umidade relativa - alta
Período chuvoso prolongado
Temperatura - baixa
27. Phoma tarda x Phoma costarricensis
Phoma tarda
35000
Número de conídios
25000
15000
5000
-5000 9 12 15 18 21 24
Dias
Phoma costarricensis
Núm ero de conídios
30000
20000
10000
0
9 12 15 18 21 24
Dias
150C 200C 250C
28. Correlação entre AACPS da mancha de phoma e os teores de nutrientes
nas folhas do cafeeiro.
Nutrientes AACPS
N 0,31*
Ca -0,38*
Mg -0,39*
B -0,20*
*Significativo; ns- não significativo de acordo com teste t a 5% de probabilidade.
Lima, 2009
29. 560
2
540
Y= 10,32x + 338,86 R = 0,98**
520
500
AACPI 480
460
440
420
400
380
360
340
4 6 8 10 12 14 16 18
Nitrogênio (mmol.L-1)
Intensidade da mancha de phoma em mudas de café, em
função de doses de nitrogênio em solução nutritiva.
30. 650
Y= 35,04x2 - 462,34x + 1895,09 R2= 0,81**
600
550
500
AACPI
450
400
350
300
6,59 mmol.L-1
250
4 5 6 7 8
Potássio (mmol.L-1)
Intensidade da mancha de phoma em mudas de café, em função de
doses de potássio em solução nutritiva.
31. MANEJO
LAVOURAS SUSCETÍVEIS
•Quebra vento
•Irrigação – Cuidado N – Maio a Agosto
•Calagem – Ca nas folhas, ramos e frutos
•Micronutrientes – Bo, Zn, Cu e Mn
•Evitar – Déficit hídrico
•Fungicidas – Folhas e Ramos
Órgãos florais – Cotonete e Chumbinho
Princípios ativos: Anilidas, Cúpricos, Estrobilurinas,
Triazóis.
33. NUTRIÇÃO x DOENÇAS
NA FALTA DE UM NUTRIENTE, O
DESENVOLVIMENTO E O CRESCIMENTO
SÃO PREJUDICADOS
N
S, Fe, Mn Cu, Zn, B, Mo, I
Ca,
Mg
P K
“EQUILÍBRIO NUTRICIONAL” - IMPORTANTE !
34. RELAÇÃO DE CONSUMO
CALCÁRIO/FERTILIZANTES
RELAÇÃO BRASIL, 1973/2006
3,5 Relação de consumo calcário/fertilizantes
2002 = 0,97:1; 2005 = 0,84:1; 2006 = 0,69:1
3
2,5 CALCÁRIO
FERTILIZANTES
2
1,5
1
0,5
0
73 80 85 90 93 96 99 02 05 06
ANO
Fonte: ANDA, ABRACAL, 2007
48. CONTROLE
EVITAR ÁREAS DE ALTITUDE ELEVADA
EVITAR MUDAS CONTAMINADAS
QUEBRA VENTO(LAVOURAS NOVAS)
EVITAR DEFICIÊNCIAS
PARCELAR NITROGÊNIO
EVITAR DESINFESTANTES
APLICAR COBRE OU COBRE +
DITIOCARBAMATO
VIVEIRO: KASUGAMICINA
49. A FERRUGEM DO CAFEEIRO
1870 - CEILÃO - 200 mil ha
INGLESES 1900 - ZERO
BRASIL
1970 – 10 RELATO BAHIA
PERDAS – 35 A 50 %
PERDA: PRODUÇÃO E QUALIDADE
50. H. vastatrix – Biotrófico
Sobrevive somente no cafeeiro
UREDOSPORO
SINTOMAS
DIFÍCIL Foto: Eduardo Alves
VISUALIZAÇÃO HAUSTÓRIO
(Adaptado de Agrios, 1997)
SINAL
FASE - REPRODUÇÃO
VISÍVEL
51. ESTRATÉGIAS DE MANEJO
CULTIVARES RESISTENTES
TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO
FUNGICIDAS:
1-PROTETORES – Cúpricos
2-SISTÊMICOS – Triazóis e Estrobilurinas
CULTURAL :
ESPAÇAMENTO
NUTRIÇÃO X PRODUÇÃO
IRRIGAÇÃO
PODA
52. Avaliação da resistência
AACPD Incidência Ferrugem
25000,0000
a Rubi
20000,0000 a a Acaiá
Médias
15000,0000 Catuaí44
10000,0000 Catucaí
5000,0000
b
0,0000
Rubi Acaiá Cat uaí 44 Cat ucaí
Cultivares
AACPD Incidência Cercóspora
2000 Rubi
b
1500 Acaiá
Médias
1000 Catuaí44
500 a Catucaí
a a
0
Rubi Acaiá Catuaí44 Catucaí
Cultivares
Fonte:Miguel, 2003
53. GOTEJAMENTO – SUL DE MINAS
INCIDÊNCIA PRODUTIVIDADE
Silva Santos, 2001
PIVÔ CENTRAL
Safra 2005/2006 - Severidade
Y = -12,456x + 2698,9
3000 2
R = 0,53* a a a a a a
2500 100
80,6
2000 80
58,9 62,2 60,3
A A CP D I
55,0
(sc .h a -1 ) 60
1500
41,6
1000 40
500 20
0 0
Área abaixo 60 curva de 120 140
0 20 40
da 80 100 progresso da doença para severidade (AACPDS) da
0 60 80 100 120 140
ferrugem, emirrigação (% ECA)de cafeeiros sob diferentes lâminas de(% ECA)
Lâminas de folhas Lâminas de irrigação
irrigação, período de
abril de Dados observados junho de 2006. UFLA, Lavras, 2004/2005 safra 2005/2006 safra 2004/2006
2005 a Dados estimados safra MG.
Custódio, 2008
54. MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Araguari-MG
45.00
40.00
Incidê ncia da fe rruge m (%) 35.00
30.00
25.00
20.00
15.00
10.00
5.00
0.00
6/ 3/ 1/ 29 26 23 21 18 16 13 10 10
m jun j ul / ju /a /s /o /n /d / ja / fe /m
ai l go et ut ov ez n v ar
Tempo
pivô central gotejamento 80 mm tripa 100 mm Testemunha
Marajó, 1998