Os 5 erros mais comuns em redações de vestibulares
1. Os 5 erros mais comuns em redações de
vestibulares
Uso de gírias e falhas na construção da coesão textual estão entre os 5 erros mais comuns em redações de
vestibulares.
Não existe fórmula mágica para escrever bem: muita leitura e dedicação são indispensáveis
Escrever bem é um grande desafio para a maioria dos estudantes. Nem sempre é fácil
construir bons textos que sejam capazes de estabelecer a comunicação entre escritor e
leitor de maneira eficiente e livre de mal entendidos.
Não existe uma fórmula mágica que faça de você um escritor habilidoso da noite para o
dia. Certamente você já ouviu falar que, para escrever bem, é essencial ser, antes de
tudo, um bom leitor. Quem lê mais amplia horizontes, conhece novas possibilidades de
escrita, fica por dentro de tipologias e gêneros textuais e assim vai criando um bom
repertório, fatores que auxiliarão na hora de organizar as palavras no papel.
Para ajudá-lo(a) a escrever melhor, o Alunos Online preparou algumas dicas de redação
que podem ser valiosas para quem está se preparando para a redação do Enem e demais
processos seletivos. Listamos aqui os 5 erros mais comuns nas redações de vestibulares,
tropeços que podem ser, com um pouco de paciência e dedicação, resolvidos. Para você
acertar o passo, é bom ficar atento aos próprios erros e, acima de tudo, corrigi-los. Bons
estudos!
Uma boa redação deve ser objetiva, coerente e coesa. Além disso, deve apresentar argumentos bem construídos
2. 1 – Emprego de gírias: a língua portuguesa é um universo infindável de possibilidades.
Como somos falantes habilidosos, conseguimos, na maioria das vezes, definir o
momento certo de utilizar cada um dos níveis de linguagem, transitando com
naturalidade entre o coloquialismo e a língua padrão. Uma redação de vestibular exige
que o candidato opte pela linguagem padrão, sendo assim, gírias e expressões
empregadas em situações informais da comunicação não são bem-vindas. “Né”, “daí”,
“tipo assim”, “tá ligado” e “cara” são registros da oralidade facilmente encontrados nas
redações de vestibulares, fato que se configura como um caso de não adequação à
norma culta.
2 – Excessos e rebuscamento linguístico: Enquanto muitos utilizam gírias
indiscriminadamente, outros caem na armadilha do rebuscamento linguístico. É claro
que ter um bom vocabulário é essencial no momento da escrita, mas isso não significa
que você deva utilizar arcaísmos (termos obsoletos). Muitos candidatos, na tentativa de
impressionar os corretores, optam pelo rebuscamento linguístico e até mesmo
empregam vocábulos ou termos sobre os quais não têm domínio. Busque o equilíbrio,
opte por construções simples e por um vocabulário acessível.
3 - Períodos longos: Escrever um texto coeso é um desafio e tanto! Saber usar
corretamente os mecanismos de coesão textual exige um bom conhecimento sobre
elementos como a referenciação e a sequenciação. Para evitar ambiguidades e não
deixar seu leitor perdido, evite períodos longos, prefira frases curtas, pontuando-as
frequentemente.
4 – Generalizações e senso comum: O uso de generalizações e o senso comum
infelizmente são frequentes nas redações de vestibulares. Esses “recursos” são
responsáveis pelo esvaziamento do texto, evidenciando assim a pouca capacidade de
argumentação de quem o escreveu. Não permita que sua redação seja apenas mais uma
entre tantas outras: evite, ou seja cuidadoso, com palavras ou expressões como “único”,
“sempre”, “todos”, “jamais”, “maioria”, “minoria”, “eu acho que”, “na minha opinião”,
entre outras que fomentam generalizações indevidas.
5 – Uso inadequado das conjunções: Cada conjunção possui um significado, por isso
não vale utilizá-las de maneira aleatória, apenas para fingir saber empregá-las. É
fundamental que você conheça o sentido de cada uma delas. Se você tem como intenção
reafirmar o que foi anteriormente expresso em sua redação, não utilize, por exemplo, a
conjunção adversativa “contudo” (erro frequente nas redações de concursos e
vestibulares), opte por conjunções conclusivas como “portanto”, “logo”, “desse modo”,
“por conseguinte” ou “assim”.
Por Luana Castro Alves Perez