O documento discute diferentes abordagens para o ensino de ortografia. A tradicional, baseada em repetição e memorização, é criticada por promover aprendizagem passiva. A progressista também é problematizada por ensinar sem sistematizar. Uma proposta defendida é ensinar ortografia como objeto de reflexão, distinguindo regularidades e irregularidades e incentivando discussões sobre as regras da língua.
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018Antônio Fernandes
Deixamos aqui o registro do novo PPP 2016-2018 da Escola Cornélia.
A direção da Escola agradece enormemente aos professores que estiveram presentes em todas reuniões para concepção do Novo PPP e que cumpriram com suas obrigações entregando ou enviando seus arquivos conforme orientações emanadas da SEE-MG e SRE-JF.
Ficamos muito felizes por termos pessoas tão comprometidas com seu trabalho e fazer profissional.
Mais uma vez vamos cumprir os prazos estabelecidos pela SEE-MG e SRE-JF, no que tange entrega, apresentação e protocolo de tal documento.
Desde o dia 01 de abril estamos nesta luta que vencemos hoje, depois de muito trabalho duro e sério.
Agora vamos aguardar que estes projetos tão legais sejam curtidos e aproveitados por nossos alunos.
Antônio Fernandes Neto e Fabiana Brasil.
PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA CORNÉLIA 2016-2018Antônio Fernandes
Deixamos aqui o registro do novo PPP 2016-2018 da Escola Cornélia.
A direção da Escola agradece enormemente aos professores que estiveram presentes em todas reuniões para concepção do Novo PPP e que cumpriram com suas obrigações entregando ou enviando seus arquivos conforme orientações emanadas da SEE-MG e SRE-JF.
Ficamos muito felizes por termos pessoas tão comprometidas com seu trabalho e fazer profissional.
Mais uma vez vamos cumprir os prazos estabelecidos pela SEE-MG e SRE-JF, no que tange entrega, apresentação e protocolo de tal documento.
Desde o dia 01 de abril estamos nesta luta que vencemos hoje, depois de muito trabalho duro e sério.
Agora vamos aguardar que estes projetos tão legais sejam curtidos e aproveitados por nossos alunos.
Antônio Fernandes Neto e Fabiana Brasil.
Encontro do dia 8 e 10 de novembro. PNAIC-2016 Município de BiguaçuSoleducador1
O município de Biguaçu está desde 2013 contribuindo com a formação continuada de professoras dos primeiros, segundos e terceiros anos das sete unidades educativas. Podemos dizer que o IDEB das escolas aumentou consideravelmente no decorrer destes anos de formação, sendo que a o Programa PNAIC do Governo Federal incutido em 2013, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nos anos posteriores pela Presidenta Dilma Rousseff, Ministro da Educação Fernando Haddad e as respectivas instituições foi uma mola propulsora na práxis pedagógica. Os profissionais da educação tem consciência que o município requer mais mudanças e continuar neste vetor que a cada ano se inclina em prol das nossas crianças e é uma necessidade também da comunidade de Biguaçu
Estudo sobre a construção do processo de apropriação do SEA em conjunto com o desenvolvimento do letramento. Importância de distinguir os processos e suas peculiaridades
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
2. Ensino de ortografia:
concepções
“Tradicional”
repetição e a memorização
“Progressista”
ensino assistemático
Uma outra proposta
ensinar ortografia, tratando-a como um objeto de
reflexão.
3. O ensino tradicional de
ortografia
Joãozinho escreveu numa redação da escola:
O gato não "cabeu" no buraco.
A professora, para castigá-lo, mandou que
escrevesse 20 vezes,no quadro, a palavra "coube".
Quando ele terminou, a professora contou as palavras
e comentou:
— Mas você só escreveu "coube" 19 vezes, Joãozinho!
— É que a última já não "cabeu", professora!
4. Perguntaram aos professores
como eles estudaram
ortografia na escola:
[...] a professora fazia muitos ditados e solicitava que cada palavra
errada fosse escrita dez vezes. Quem acertasse todas as palavras,
ganhava um ponto.
[...] Recordo-me das tarefas de casa, muita caligrafia e estudo das
palavrinhas que iam cair no ditado do dia seguinte.
[...] Uma das atividades da qual não consigo me esquecer eram os
ditados, que tanto eram feitos na escola quanto em casa com
minha tia. [...] Recordo-me também das cópias que fazíamos das
palavras que escrevíamos errado durante o ditado e que tínhamos
que repetir vinte vezes.
[...] Só não gostava muito dos ditados, pois, quando errávamos
uma palavra, tínhamos que escrevê-la dez vezes.
5. Aprendizagem passiva
Para aprender ortografia não é
necessário pensar. Basta repetir,
reproduzir, copiar, decorar.
Os exercícios não são acompanhados,
na maioria das vezes, de uma reflexão
sobre os porquês dos erros cometidos
Os erros são apenas corrigidos e não se
transformam em material de análise em
sala de aula.
6. O que podemos concluir com a
forma tradicional de ensino de
ortografia?
7. O ditado, a cópia, o treino e a
recitação/memorização de regras:
Não auxiliam os alunos a refletir sobre a ortografia
apenas constata se sabem ou não escrever
corretamente
incentiva a adotar uma atitude mecânica e
passiva diante da norma ortográfica.
8. A outra tendência: o ensino
progressista
ENSINAR SEM SISTEMATIZAR
Uma ideia que surge de uma distorção da
concepção de letramento
DEFESA DA IDEIA
a ortografia deve ser aprendida através do
contato com os textos escritos.
os alunos aprendem a escrever
corretamente “com o tempo”, pela
exposição repetida às palavras de sua
língua.
9. Contestação...
Embora os textos impressos constituam de
fato, importante fonte de informação
ortográfica – sobretudo nos casos que não
têm regras –, é necessário observarmos
que apenas a exposição à língua escrita
não garante o domínio da norma
ortográfica (MORAIS, 1998; REGO;
BUARQUE, 1999).
11. O ensino de ortografia: reflexão
sobre as regularidades e
irregularidades da língua
A ortografia é um objeto de conhecimento
que pode e deve ser incorporado através da
reflexão (MORAIS, 1998, 1999; LEAL ; ROAZZI,
1999; REGO; BUARQUE, 1999).
Não é demais destacar que a aprendizagem
da ortografia não é um processo passivo,
mas, ao contrário, uma construção em que
os aprendizes elaboram hipóteses sobre
como se escrevem corretamente as palavras
de sua língua (cf. REGO, capítulo 2).
12. O ensino de ortografia: reflexão
sobre as regularidades e
irregularidades da língua
Nessa perspectiva, é necessário que a
escola ajude os alunos a compreender os
casos regulares da norma ortográfica
(aqueles que têm regras) e a tomar
consciência daqueles que não têm
regras (irregularidades) e que, portanto,
precisam ser memorizados.
13. Regularidades e irregularidades?
Regularidades
Muitas palavras são escritas de acordo com
certas regras, que podem ser discutidas e
aprendidas.
Irregularidades
É necessário que os professores auxiliem os
alunos a tomar consciência de que a escrita de
determinadas palavras não é orientada por
regras.
Nesse caso, é consultar modelos externos,
como o dicionário, e memorizar.
14. Exemplo 01
Observe o conjunto de palavras:
Manga
Bomba
Entrega
Campo
Tempo
Dentro
Coentro
Livramento
16. Defesa ...
É necessário organizar o ensino de modo a
tratar separadamente os casos regulares e
irregulares da norma ortográfica.
O ensino sistemático de dificuldades
ortográficas distintas deve também
acontecer em momentos distintos
(regularidades e irregularidades, pois exigem
estratégias diferentes).
17. Durante as atividades escolares cotidianas, nos
momentos de produção e de revisão de textos, as
dúvidas vão acontecer.
Comover, então, a explicitação dos conhecimentos
ortográficos dos alunos? Segundo Morais (1998):
- Semear/Incitar a dúvida
- Dar oportunidade do aluno expressar sua dúvida
- Escrever errado de propósito
18. PRINCIPIOS RELATIVOS AO ENCAMINHAMENTO DAS
SITUAÇÕES DE ENSINO – APRENDIZAGEM
I. A reflexão sobre a ortografia deve estar presente em todos
os momentos da escrita: ou seja, a reflexão sobre a ortografia
deve estar presente no dia-a-dia escolar e não deve ocorrer
somente nos momentos destinados para isto.
II. É preciso não controlar a escrita espontânea dos alunos: ou
seja, um ensino que levará o aluno a uma reflexão da escrita
não pode censurar a produção espontânea de textos, que
venham produzir.
III. É preciso não fazer da nomenclatura gramatical um
requisito para a aprendizagem de regras (contextuais e
morfológico-gramaticais): ou seja, não devemos exigir de
nossos alunos que eles saibam usar termos como “sílaba
tônica”, “encontro consonantal”, etc, afinal muitas crianças,
em seu linguajar, conseguem explicar perfeitamente as regras.
19. PRINCIPIOS RELATIVOS AO ENCAMINHAMENTO DAS
SITUAÇÕES DE ENSINO – APRENDIZAGEM
(Ortografia: Ensinar e Aprender, Artur Gomes de Morais, 128 págs., Ed. Ática,)
IV. É preciso promover sempre a discussão coletiva dos conhecimentos que
as crianças expressam: ou seja, desta forma a criança vai desenvolvendo a
internalização dos conhecimentos ortográficos e, vão tomando consciência
do que estão pensando sobre as relações letra-som quando escrevem.
V. É preciso fazer o registro escrito das descobertas das crianças – regras,
listas de palavras, etc: ou seja, esta é uma forma de materializar as
conclusões feitas, sendo assim um agente potencializador para a reflexão
ortográfica.
VI. As atividades podem ser desenvolvidas coletivamente, em pequenos
grupos ou em duplas: ou seja, este tipo de trabalho de interação entre
grupos mostra-se positivo já que propulsiona o debate, o conflito cognitivo e
a cooperação.
VII. Ao definir metas, não podemos deixar de levar em conta a
heterogneidade de rendimento dos alunos: ou seja, cada aluno aprende em
seu ritmo, então não podemos “cobrar e esperar” rendimentos exatamente
iguais; diante disto devemos propiciar novas situações de aprendizagem
para os alunos com maior dificuldade.
20. Em suma!
A proposta é tratar a ortografia como
objeto de conhecimento sobre o qual se
pode pensar e não meramente repetir.
Essa compreensão é de importância
fundamental na construção de um
ensino de ortografia que tenha como
meta a reflexão sobre as regras e
irregularidades da norma.