1) Cerca de 15 milhões de crianças foram vítimas de conflitos em 2014 de acordo com a UNICEF. 2) Os brasileiros gastam em média R$ 104 por mês com celular e internet móvel, chegando a R$ 115 para as classes A e B. 3) O salário real do brasileiro cresceu 1,8% em 2013, abaixo da média dos países emergentes do G20.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Obesidade no Brasil cresce e já custa 2,4% do PIB
1. DOMINGO, 21 DE DEZEMBRO DE 2014 – capa 5
você
sabia?
15
104
1,8%
milhões de crianças foram
vítimas de conflitos em
2014, de acordo com
estimativas feitas pelo
Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef).
No mundo todo, o Unicef
declarou haver cerca de
230 milhões de crianças
vivendo em países e
regiões afetados por
conflitos armados
reais é o que o brasileiro
gasta em média por mês
com celular e pacotes de
internet móvel, segundo
pesquisa do Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC
Brasil). Nas classes A e
B, a média sobe para R$
115 e cai para R$ 98 nas
classes C, D e E
foi o crescimento real do
salário do brasileiro no
ano de 2013, segundo
informações divulgadas
no Relatório Mundial
sobre os Salários 2014-
2015 da Organização
Internacional do Trabalho
(OIT). Em 2012, a alta
havia sido de 4,1%. Em
ambos os anos, o Brasil
ficou abaixo da média de
crescimento registrada
pelos países emergentes
do G20, que reúne as
maiores economias
mundiais
Para emagrecer,
Jorge Bentes
teve de superar
a compulsão por
comida
Para
Jorge
teve d
a com
comid
guei a usar calça número 54,
hoje uso 40”, conclui.
Problema de
saúde pública
João Paulo conseguiu esca-
par de um dos principais pro-
blemas de saúde do Brasil. A
epidemia de obesidade já custa
ao nosso País 2,4% do Produto
Interno Bruto (PIB, que repre-
senta a soma de todas as ri-
quezas produzidas). O número
equivale a R$ 110 bilhões em
gastos, se considerarmos o PIB
brasileiro em 2013. A informa-
ção é de um estudo internacio-
nal do McKinsey Global Insti-
tute divulgado em novembro.
Outra pesquisa aponta que
o Brasil tem mais pessoas aci-
ma do peso ou obesas do que
a média mundial. Mais da me-
tade da população adulta bra-
sileira está nessas condições:
58% das mulheres e 52% dos
homens, segundo levantamen-
to conduzido pelo Instituto
de Métricas e Avaliações de
Saúde (IHME), em Washing-
ton, feito por pesquisadores
de todo o mundo. Em termos
mundiais, 38% das mulheres e
37% dos homens estão acima
do peso ou são obesos.
Dados do Ministério da
Saúde mostram que o número
de brasileiros mortos por com-
plicações diretamente relacio-
nadas à obesidade triplicou em
dez anos. Em 2001, foram 808
mortes ligadas ao excesso de
peso. Já em 2011, o número
passou para 2.390.
Para o endocrinologista
João Eduardo Salles, os núme-
ros servem de alerta sobre os
riscos do excesso de peso. “A
obesidade é uma doença que
leva a outros males. Ela está
relacionada ao aumento
do risco de diabetes, hiper-
tensão arterial, perda do
bom colesterol, apneia do
sono e doenças cardiovas-
culares, como infarto e
derrame. Quem tem obe-
sidade começa a gastar
a poupança de saúde
muito cedo”, destaca
o médico, que é vice-
presidente eleito da
Sociedade Brasileira
de Endocrinologia e
Metabologia.
Salles diz que a
perda de peso não
é uma questão de
beleza, mas de quali-
dade de vida. “Mui-
tas pessoas querem
emagrecer só para
entrar no vestido de
noiva, outras querem
ficar magrinhas para
o verão, aí fazem dietas
da moda e depois vol-
tam a comer um monte
de porcarias. Reeducação
alimentar e atividade física
fazem parte do tratamento
contra a obesidade para o resto
da vida”, ensina, acrescentando
que os governos também de-
vem implantar políticas públi-
cas para combater o problema.
A falta de tempo e os hábitos
da população ajudam a ex-
João Eduardo Salles,
endocrinologista e vice-presidente
eleito da Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia
Reeducação
alimentar e
atividade física
fazem parte do
tratamento contra
a obesidade para
o resto da vida
ARTE:EDIEDSON
LUIS PRADO