PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
População idosa cresce no Brasil e chega a 7,4% em 2010
1.
2. A população de idosos no Brasil tem crescido nas últimas décadas. Em 2010, ela chegou a
7,4% da população total
Professor Henry
IDOSO
No Brasil, são consideradas idosas as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Uma lei federal,
denominada Estatuto do Idoso, regula os direitos assegurados a essas pessoas, como o atendimento
preferencial imediato em caixas de bancos e em supermercados, por exemplo.
3. Os avanços da medicina e os cuidados com a saúde física e mental
têm feito com que as pessoas vivam cada vez mais. Atualmente, é
comum que idosos pratiquem atividades físicas regularmente e
utilizem as novas tecnologias e a internet para se comunicar.
No entanto, existem muitos países onde a mortalidade ainda é
muito alta, fazendo com que a expectativa de vida* ainda seja
muito baixa. Os altos índices de mortalidade se tornam ainda mais
preocupantes quando atingem crianças e jovens, como veremos a
seguir.
Professor Henry
*expectativa de vida é uma expressão utilizada para
indicar a média de idade com que as pessoas morrem
em determinado local (bairro, cidade, estado, país, etc.).
6. O Brasil não foge à regra mundial. A mortalidade no país caiu significativamente ao
longo do século XX. Entre as décadas de 1950 e 1970, ela apresentou forte declínio e,
desde então, vem registrando pequena queda.
O gráfico a seguir mostra essa redução.
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9. Atualmente, geógrafos e demógrafos estão utilizando outros dados que
ajudam a traçar um quadro mais completo da mortalidade mundial. Eles
levam em conta os índices de mortalidade infantil e a expectativa de vida
de determinado local.
Os índices de mortalidade infantil mostram quantas crianças morreram
antes de completar um ano de vida. Esses índices apontam com muita
clareza as condições socioeconômicas da população de um país, pois as
crianças nessa faixa etária são especialmente vulneráveis.
Nos países ricos, onde a qualidade de vida é melhor, a mortalidade infantil é
baixa. Ainda assim, parte da população mais pobre também sofre com esse
problema.
Nos países pobres, a mortalidade infantil é muito elevada. Veja no gráfico
abaixo os índices de mortalidade infantil por continente.
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11. Uma das principais causas da mortalidade infantil é a
desnutrição, ou seja, a má alimentação. Isso ocorre,
sobretudo, em famílias de baixa renda. Bebês subnutridos
não criam defesas naturais contra certas doenças e por
acabam morrendo.
A melhora das condições de vida em muitos países,
associada a campanhas lideradas pela ONU, tem
conseguido reduzir a mortalidade infantil no mundo. Mas
ainda há muito a ser feito, especialmente em grande parte
dos países africanos, de alguns asiáticos e de alguns latino-
americanos.
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12. PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE INFANTIL:
FAMÍLIAS DESESTRUTURADAS;
FALTA DE CONDIÇÕES FINANCEIRAS;
INFECÇÕES HOSPITALARES;
INVESTIMENTOS ESCASSOS;
SAÚDE PRECÁRIA.
13. O que podemos fazer?
Desenvolver programas de orientação aos pais, de cuidados com as
crianças;
Providenciar locais adequados para atendimento da saúde dos
bebês;
Incentivar as mães a amamentar os bebês com o leite materno;
Desenvolver oficinas sobre cuidados infantis;
Criar possibilidades para pesagem de criança e orientações sobre
higiene e alimentação.
REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL
14. Professor Henry
Bebê é vacinado na África.
Atualmente, 17 mil crianças
abaixo dos 5 anos de idade
morrem todos os dias no
mundo. Essas mortes podem
ser evitadas com cuidados
básicos de saúde desde o
nascimento, como a vacinação
e a amamentação.
16. O Brasil não foge à regra mundial. A mortalidade no país caiu significativamente ao
longo do século XX. Entre as décadas de 1950 e 1970, ela apresentou forte declínio e,
desde então, vem registrando pequena queda.
O gráfico a seguir mostra essa redução.
Professor Henry
17. Embora os motivos dessa profunda alteração sejam os
mesmos para o mundo todo, é importante destacar que
essa melhora no Brasil foi obtida graças ao
desenvolvimento pelo qual o país passou.
De qualquer modo, mesmo apresentando condições mais
adequadas de saúde e de higiene, os números referentes à
mortalidade infantil (que têm caído ano a ano) ainda não
se encontram em um patamar aceitável.
Observe o gráfico a seguir, referente à queda da
mortalidade infantil nos últimos anos no Brasil.
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19. A redução da mortalidade infantil no Brasil está relacionada, entre outros
fatores, ao aumento do número de pessoas que passaram a viver nas
cidades.
Nas últimas décadas, a população urbana passou a ter, por exemplo, maior
acesso à assistência médica. A implantação de postos de saúde municipais
Sistema Único de Saúde (SUS), do governo federal, são exemplos de
iniciativas do poder público que têm beneficiado a população mais pobre e
contribuído para a redução dos índices de mortalidade infantil.
Seguindo uma tendência mundial, outra iniciativa importante do governo
brasileiro foi o início da obrigatoriedade da vacinação das crianças. Essa
forma de medicina preventiva contribuiu para a redução de doenças como
sarampo, difteria e tuberculose, entre outras. Melhorias no saneamento
básico, como o tratamento da água e a ampliação das redes de esgoto,
também colaboraram para diminuir a ocorrência e a proliferação de certas
doenças, especialmente nas cidades.
Professor Henry
20.
21. O Brasil possui um programa nacional de imunizações
que oferece vacinas de qualidade, que são aplicadas de
forma adequada nos postos de saúde de todo o país.
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24. As variações da mortalidade levaram a mudanças na expectativa
de vida da população mundial, que também é chamada esperança
de vida.
Nas últimas décadas, a expectativa de vida aumentou em todo
mundo. Segundo a ONU, em 2013, a média mundial era de 69
anos de idade, porém esse número varia entre os países. No
Japão, a esperança de vida está acima de 83 anos, mas em vários
países africanos é de cerca de 50 anos.
Veja no mapa a seguir a diferença entre os países no que se refere
à esperança de vida.
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27. Apesar dos grandes problemas socioeconômicos que afetam a
população brasileira e das grandes disparidades econômicas
regionais, houve um aumento da esperança de vida em
âmbito nacional. Não podemos esquecer que isso só foi
possível graças à queda da mortalidade no país. Porém, essa
mudança não se deu de maneira homogênea pelos estados
nem na mesma velocidade.
Hoje, no Brasil, vive-se muito mais do que no passado, porém
ainda estamos longe de atingir o patamar de países como
Japão, Noruega e Suécia. Observe no gráfico a seguir o
aumento da esperança de vida nos últimos anos em nosso país.
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