O documento descreve a origem da Psicologia como ciência no século XIX. A Psicologia emergiu como uma disciplina distinta da filosofia, estabelecendo seu próprio objeto de estudo, métodos e teorias. Wilhelm Wundt é considerado o fundador da Psicologia científica, criando o primeiro laboratório de Psicologia na Universidade de Leipzig na Alemanha. O Behaviorismo, liderado por John Watson e B.F. Skinner, passou a entender o comportamento como o objeto central de estudo da Psicologia.

1. O surgimento da Psicologia
enquanto Ciência
Profª: Leydi Carolina P. Vasquez
CRP:20/11 539

2. Psicologia
A
necessidade
de construir
uma ciência
que estuda
o ser
humano
Dúvidas do
homem
moderno
Experiência
subjetiva

3. Origem da Psicologia Científica
• No século XIX, destaca-se o crescimento do Capitalismo e o
desenvolvimento da ciência e seu avanço torna-se necessário.
• Para compreensão, é fundamental citar algumas características da
sociedade feudal e sobre o capitalismo emergente que se tornou
responsável por mudanças que marcariam a história da
humanidade.

4. A Crença na Ciência
Feudal
Hierarquia rígida;
Sem mobilidade social;
Visão de um universo
estático;
A fé como garantia de
centralização do poder;
Autoridade era o critério de
verdade.
Capitalismo
Questionou as hierarquias;
O ser humano deixou de ser
antropocentrismo;
O conhecimento tornou-se
independente da fé.
Tornou todos os homens em
consumidores em potencial;
A racionalidade humana apareceu,
como possibilidade de construção
do conhecimento.

5. Origem da Psicologia Científica
• Neste período, surgiram homens como Hegel, que demonstram
importância da história para compreensão do ser humano, e a ciência
avança tanto que se torna um referencial para a visão e noção da verdade.
• Com tudo, os problemas e temas psicológicos, que eram de estudo
exclusivo dos filósofos passam a ser investigados por outras áreas, como a
fisiologia, neurofisiologia, neuroanatomia.

6. • Pensamento;
• Percepção;
• Sentimentos.
Neurofisiologia
• A atividade motora, nem sempre
está ligada à consciência.
Neuroanatomia
(reflexo)
• A Psicofísica: Cores - fenômeno da
física; Percepção – fenômeno da
psicologia
Fisiologia

7. Origem da Psicologia Científica
Por volta de 1860,
formulou-se a Lei no campo
da Psicofísica por Fechner-
Weber, que estabelece a
relação entre estimulo e
sensação.
Paralelismo Psicofísico de
Wilhelm Wundt (1832-
1926), considerado pai da
Psicologia moderna ou
cientifica. Criou o método
introspecção, o sujeito
descreve a sensação.

8. A Psicologia Científica
• Teve como berço a Alemanha no final do século XIX, Wundt e Fechner
trabalharam juntos na Universidade de Leipzig, passando novos padrões
de conhecimento:
Se liberta da filosofia;
Define seu objeto de estudo;
Delimita seu campo de estudo;
Formula métodos de estudos e teorias.

9. Primeiras abordagens
Funcionalismo – Willian James (1878)
• Objeto: Estudo da consciência e a
compressão de seu funcionamento. Como o
homem usa a consciência para adaptar-se
ao meio.
• Método: comparativo, introspectivo e
experimentação.
• A psicologia que procura responder “o
fazem os homens?” e “por que o fazem”
Estruturalismo – Tiecher (1901)
• Aspectos estruturais da consciência.
• Objeto: elementos da consciência, estados
de consciência. (estrutura do sistema
nervoso central)
• Método: analítico, introspectivo
(denominado por Wundt de percepção
interior) experimentação.

10. Primeiras abordagens
Associonismo- Edward Thorndike
(1874-1949)
• Formulador da 1° teoria da
Aprendizagem. Processo de associação
de ideias, para aprender uma coisa
complexa é preciso aprender primeiro
processos simples.
• Lei do efeito, todo comportamento tende
a se repetir se for recompensado. Se for
castigado, tenderá a não se repetir

11. Principais Teorias do Século XX
Behaviorismo
Gestalt
Psicanalise
Piaget
Vygotsky
e Sócio
histórica

12. Behaviorismo
• O termo foi inaugurado pelo Americano Jhon B. Watsom em 1913.
• Buscava uma Psicologia sem mente e sem alma.
• Objeto de estudo da Psicologia: é o “comportamento”
Considerando um objeto observável;
Mensurável;
Podendo ser repetido diversas vezes em condições e sujeitos
diferentes
• O comportamento está sujeito a variáveis do meio.
• Dedica-se ao estudo das interações entre o individuo e o ambiente

13. Resposta
(R) =
Ações
Estímulo
(E) =
Ambiente
Utilizamos
os Termos
Comportamento
O homem
começa ser
estudado a
partir de sua
interação com
ambiente
É
produção
e produtor
dessas
interações
Entendido
como
interação
individuo e
ambiente

14. B. F Skinner (1904-1990)
• Considerado o mais importante Behaviorista
BEHAVIRISMO
RADICAL
NOME DADO PELO PRÓPRIO SKINNER
Se dava por meio de análise
experimental do Comportamental
A base da corrente é a formulação do Comportamento Operante

15. B. F Skinner (1904-1990)
• Entendido como não voluntário
• Interações incondicionadas
S – R = Ambiente
Ex: Contração de pupilas, salivação,
arrepio, lagrimação, etc.
Comportamento Operante
• Inclui todos os movimento de um
organismo dos quais possa dizer que, em
algum momento tem efeito sobre ou
fazem algo ao mundo em redor.
• Opera sobre ambiente, é voluntario, não é
automático
• Ex: ler um livro, tocar um instrumento
musical, escrever uma carta, chamar um
taxi, etc.
Comportamento Respondente ou
Reflexo

16. B. F Skinner (1904-1990)

17. • Neste caso, o Comportamento Operante, o que proporciona a
aprendizagem dos comportamentos é a organismo sobre o meio e o feito
dela resultante. A satisfação de alguma necessidade, ou seja, está na
relação entre uma ação e seu efeito.
R S
R: comportamento deriva uma resposta
(pressionar a barra)
S: estímulo reforçador, mudança no ambiente
(reforço - água ou choque)

18. Reforçamento
Reforço Positivo
• É todo evento que aumenta a
probabilidade futura da resposta que o
produz. (comida, agua, sexo, aprovação
social etc.). Estimulo de interesse é
adicionado
Reforço Negativo
• É todo evento que removeu ou atenua
a probabilidade futura da resposta
que o produz. Estimulo aversivo é
removido
Toda consequência que seguindo uma resposta, altera a probabilidade
futura de ocorrência dessa resposta.
Reforçadores Primário: água, alimento, afeto,
etc.
Reforçador Secundário: dinheiro, aprovação.

19. Esquiva
• São aqueles em que o estimulo aversivo ainda não
está presente no ambiente no momento em que o
comportamento é emitido (mas sabe que virá a estar),
e sua consequência visa o atraso ou cancelamento do
contato com o estimulo aversivo
• Estimulo aversivo condicionado e incondicionado,
separados por um intervalo de tempo.
Ex:
• Raio e trovão: tampar os ouvidos
• Chiado do rojão: tampar ou ouvidos;
• Motorzinho do dentista e a dor: desviar o rosto.
Fuga
• São aqueles em que o estimulo aversivo já está presente
no ambiente e o comportamento é emitido visando como
consequência a retirada do estimulo
• O comportamento reforçador é aquele que termina com
um estímulo aversivo já em andamento.
• Aqui não se evita o estímulo aversivo, mas se foge dele
depois de iniciado.
• Ex: quarto bagunçado.
Contingência do Reforço Negativo

20. Extinção
• A consequência que agia como reforçador
deixa de ser produzida.
• Um procedimento no qual uma resposta
deixa abruptamente de ser reforçada;
• Como consequência, a reposta diminuirá de
frequência e até mesmo poderá deixar de ser
emitida.
• Ex: paquera, que deixa de ser
correspondente
Punição
• Envolve consequenciação de uma
resposta quando há apresentação de um
estimulo aversivo ou remoção de um
reforçador positivo.
• Punir ações leva a supressão temporária
da resposta, contudo alterar a motivação.
• Um comportamento passa a eliciar uma
nova consequência.
• Ex: aluno ajoelhar-se no milho, reguadas,
copiar inúmeras vezes o mesmo texto,
transito - multas

21. Controle de Estímulos: influencia que a
natureza ou a extensão que o controle do
ambiente exerce sobre nós
Discriminação de Estímulo: saber
diferenciar o tipo de comportamento que se
deve ter. Ex:: tipos de festas, ambientes
sofisticado
Generalização de Estímulo:
respondemos de forma semelhante a
um conjunto percebidos como
semelhante. Ex: cantar e escrever.

22. Referência
BOCK, Ana M. B.;FURTADO, Odair; TEXEIRA, Maria L. T.
Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo:
Saraiva, 2008.