Max weber-Educação, racionalização e burocratização em WeberIvone Bezerra
1. Max Weber
2. Karl Emil Maximilian Weber
(1864 -1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia.
3. Educação, racionalização e burocratização em Weber
4. EDUCAÇÃO
É o modo pelo qual os homens são preparados para exercer as funções que a transformação causada pela racionalização da vida lhes colocou à disposição.
5. RACIONALIZAÇÃO
Trata-se, portanto, de um desenvolvimento prático, que irá “contaminar” todas as esferas da vida, como religião, direito, arte, ciência, política, economia...
Para Weber, todas as esferas que compõem a vida moderna são cada vez mais organizadas por sobre princípios e procedimentos racionais.
6. BUROCRACIA
É uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
7. Sociologia Compreensiva
Weber busca compreender o significado/ sentido subjetivo da ação.
Seu método como ferramenta de análise é o Tipo Ideal/Modelo.
São pontos de referência para análise, servem para tornar compreensíveis certas ações dos agentes sociais.
Estudando a história de um ponto de vista comparativo criou o conceito que existe no plano das ideias sobre os fenômenos e não nos próprios fenômenos.
8. TIPOS IDEAIS DE AÇÃO SOCIAL
Ação racional com relação a fins: é a ação praticada como investimento com o objetivo de obter ganhos.
Ação racional com relação a valores: questão de ordem, de valor, orienta-se pelos valores familiares ou pelo modo como os incorporamos à nossa hierarquia
de valores.
Ação efetiva: tipo de comportamento no
qual somos irracionais.
Ação tradicional: é a ação praticada
cotidianamente.
9. Principal obra(1905)
10. A ética protestante e o espírito do capitalismo
O moderno capitalismo racional baseia-se não só nos meios técnicos de produção, mas também em determinado sistema legal e administrativo orientado por regras formais impessoais.
11. O “espírito do capitalismo” e a educação
12. Segundo Weber
O capitalismo se desenvolve quando passam a predominar as ações do tipo racional com relação a fins que permitem a busca da riqueza.
Por meio de uma “organização capitalista permanente e racional” para a “procura do lucro, de um lucro sempre renovado, da “rentabilidade”, e o seu uso como investimento de capital.
13. Obrigada!!!
14. Exercício
Weber,na sua obra,permite uma abordagem da educação como uma dimensão do processo mais amplo de racionalização que singulariza historicamente a vida moderna no Ocidente.O que Weber entendia sobre a Educação?
Para tentar interpretar ações reais dos indivíduos,Weber criou quatro modelos comparativos,os tipos ideais,para orientar o pesquisador na busca de uma explicação sobre os sentidos dessas a
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaSaulo Lucena
Aula completa de Sociologia sobre gênero, sexo biológico e orientação sexual. Androcentrismo e sociedades patriarcais. Feminismo clássico e pós estruturalista. Violência doméstica e mercado de trabalho na realidade da mulher. O caso dos Queers.
Max weber-Educação, racionalização e burocratização em WeberIvone Bezerra
1. Max Weber
2. Karl Emil Maximilian Weber
(1864 -1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia.
3. Educação, racionalização e burocratização em Weber
4. EDUCAÇÃO
É o modo pelo qual os homens são preparados para exercer as funções que a transformação causada pela racionalização da vida lhes colocou à disposição.
5. RACIONALIZAÇÃO
Trata-se, portanto, de um desenvolvimento prático, que irá “contaminar” todas as esferas da vida, como religião, direito, arte, ciência, política, economia...
Para Weber, todas as esferas que compõem a vida moderna são cada vez mais organizadas por sobre princípios e procedimentos racionais.
6. BUROCRACIA
É uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
7. Sociologia Compreensiva
Weber busca compreender o significado/ sentido subjetivo da ação.
Seu método como ferramenta de análise é o Tipo Ideal/Modelo.
São pontos de referência para análise, servem para tornar compreensíveis certas ações dos agentes sociais.
Estudando a história de um ponto de vista comparativo criou o conceito que existe no plano das ideias sobre os fenômenos e não nos próprios fenômenos.
8. TIPOS IDEAIS DE AÇÃO SOCIAL
Ação racional com relação a fins: é a ação praticada como investimento com o objetivo de obter ganhos.
Ação racional com relação a valores: questão de ordem, de valor, orienta-se pelos valores familiares ou pelo modo como os incorporamos à nossa hierarquia
de valores.
Ação efetiva: tipo de comportamento no
qual somos irracionais.
Ação tradicional: é a ação praticada
cotidianamente.
9. Principal obra(1905)
10. A ética protestante e o espírito do capitalismo
O moderno capitalismo racional baseia-se não só nos meios técnicos de produção, mas também em determinado sistema legal e administrativo orientado por regras formais impessoais.
11. O “espírito do capitalismo” e a educação
12. Segundo Weber
O capitalismo se desenvolve quando passam a predominar as ações do tipo racional com relação a fins que permitem a busca da riqueza.
Por meio de uma “organização capitalista permanente e racional” para a “procura do lucro, de um lucro sempre renovado, da “rentabilidade”, e o seu uso como investimento de capital.
13. Obrigada!!!
14. Exercício
Weber,na sua obra,permite uma abordagem da educação como uma dimensão do processo mais amplo de racionalização que singulariza historicamente a vida moderna no Ocidente.O que Weber entendia sobre a Educação?
Para tentar interpretar ações reais dos indivíduos,Weber criou quatro modelos comparativos,os tipos ideais,para orientar o pesquisador na busca de uma explicação sobre os sentidos dessas a
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Como é estabelecido o poder em nossa sociedade?
Quais as implicações das relações de poder nos indivíduos e na produção das subjetividades?
Como as formas jurídicas e as relações de poder se transformaram na história?
Será que experimentamos hoje uma “evolução” das formas passadas, ou o contrário?
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
ex-isto
existencialismo | filosofia | psicologia
www.ex-isto.com
www.fb.com/existocom
www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
Palestra violência contra a mulher proferida às mulheres do municipio de Cantanhede-MA. Origens, formas, consequencias da violência contra a mulher. Formas de denunciar
Como é estabelecido o poder em nossa sociedade?
Quais as implicações das relações de poder nos indivíduos e na produção das subjetividades?
Como as formas jurídicas e as relações de poder se transformaram na história?
Será que experimentamos hoje uma “evolução” das formas passadas, ou o contrário?
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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Palestra violência contra a mulher proferida às mulheres do municipio de Cantanhede-MA. Origens, formas, consequencias da violência contra a mulher. Formas de denunciar
O homem e o poder: o papel do Estado como aparelho de manutençãoQueiti Reis
Dentre as relações sociais que ocorrem naturalmente entre os seres humanos, a de maior notoriedade é aquela que tem por base o Poder, seja este de qualquer espécie ou forma de manifestação, isso, pois, é ela a que movimenta todas as outras. O termo Poder pode ser compreendido como a capacidade de manter sob seu domínio uma ou mais pessoas, delimitando e disciplinando o comportamento destes, objetivando os mais variados fins. Desde o inicio da vida, o homem concebe ainda que indiretamente, a importância de estabelecer uma interação de disparidade com seu semelhante, isso é plenamente visível na organização sociocultural dos povos contemporâneos, herança de seus antecessores. Tanto isso é verdade que as sociedades ainda são divididas em classes – inferiores e superiores – econômica e culturalmente distintas desde os primórdios da humanidade, demonstrando com isso a desigualdade entre os detentores do Poder e os demais. Os primeiros grupos sociais a formarem-se, já enxergavam a necessidade de uma figura que representasse liderança, de alguém que fosse capaz de indicar, definir uma conduta comum aos outros indivíduos. Em um primeiro momento, isso acontece com o uso da religião, esta permitia um controle social sob a alegação de existência de um Ser superior que punia a todos, caso houvesse o descumprimento das regras estipuladas. Posteriormente, o rei absolutista assume o lugar ocupado pelo clero e seu Deus, ditando as normas para definir o comportamento de seus súditos. Daí surgindo o Estado que, mesmo no sistema representativo conhecido atualmente, concentra o Poder de determinados grupos que compõe a sociedade, isto por meio da utilização do Direito. Assim é perceptível que, no decorrer da evolução humana é facilmente notável o papel exercido pelos instrumentos que dão subsídio à conservação do Poder adquirido e, dentre estes podem ser destacados: a religião, a economia e o próprio aparelho estatal. Este texto intenciona apresentar como o Estado e toda a sua construção estrutural, funciona como atual instrumento de preservação do Poder que alguns conseguem alcançar.
1. O Sujeito e o Poder
Michel Foucault
A questão do sujeito
O tema geral da pesquisa de Foucault não é o poder, mas o sujeito. Quando este é colocado em relações de produção e significação, é colocado também em relações de poder. Não há ferramentas para o estudo das relações de poder
propriamente. O estudo do poder, portanto, fica limitado aos modelos legais − Estado, por exemplo.
Compreensão das relações de poder, segundo Foucault: Para se compreender o que são as relações de poder, deve-se investigar a resistência e as tentativas de dissociar essas relações. Método esse que consiste em usar formas de
resistência contra as diferentes formas de poder como um ponto de partida − compreensão da sanidade após análises do que acontece no campo da insanidade. Por exemplo: oposição ao poder dos homens sobre as mulheres, dos pais
sobre os filhos. Em suma, o principal objetivo dessas lutas é atacar, antes de uma instituição de poder em específico, uma forma de poder. Essa forma de poder marca o indivíduo com sua própria individualidade, liga-o à sua própria
identidade, impõe-lhe uma lei de verdade. Uma forma de poder que faz do indivíduo sujeito. Sujeito ao outro através do controle e da dependência, e ligado à sua própria identidade através de uma consciência ou do autoconhecimento.
As lutas atuais: A luta, atualmente, concentra-se contra as formas de sujeição (contra a submissão da subjetividade). Os mecanismos de sujeição não podem ser estudados fora de sua relação com os mecanismos de exploração e
dominação.
Estado e sua capacidade de individualização e totalização: Uma das formas de poder é o Estado. A concepção da Teoria Geral do Estado, a saber, ressalta que o poder político é a materialização do Estado. Para Foucault, o poder do Estado
é tanto individualizante quanto totalizador. Isso se deve à tecnologia de poder estatal, uma ''nova'' forma de política, chamada ''poder pastoral''. (Professor não discorreu a respeito deste). O objetivo hoje em dia, para o autor, não é o de
descobrir o que somos, mas recusar o que somos. ''Temos que imaginar e construir o que poderíamos ser para nos livrarmos desse duplo constrangimento político'' (individualização + totalização). Portanto, o problema não é tentar
libertar o indivíduo do Estado e suas instituições, mas libertá-lo tanto do Estado quanto do tipo de individualização que a ele se liga há vários séculos.
Como se exerce o poder
Foucault analisa o ''como'' especialmente: ''[...], eu diria que começar a análise pelo ''como'' é introduzir a suspeita de que o ''poder'' não existe.''. Assim, pode-se indagar: ''o que é o poder? de onde ele vem?''
''Como no sentido de ''como se exerce?'': O poder analisado é caracterizado por colocar em jogo relações entre indivíduos (ou entre grupos). Se se fala em poder das leis ou poder de ideologias, é apenas na medida em que supomos que
alguns ''exercem'' poder sobre os outros. O termo ''poder'' designa relações entre parceiros (partes). Foucault também distingue três conceitos: jogo das relações de poder, redes de comunicação e atividades produtivas. (Professor não
desenvolveu isso em sala).
Em que consiste a especificidade das relações de poder: o exercício do poder é um modo de ação de alguns sobre outros. O poder não é da ordem do consentimento. A relação de poder não é, em sua própria natureza, a manifestação de
um consenso. O que define uma relação de poder é um modo de ação que não age direta e imediatamente sobre os outros, mas que age sobre sua própria ação. Uma ação sobre a ação, atual, eventual ou futura: incita, induz, desvia, facilita,
dificulta, amplia, limita. É sempre um modo de agir sobre um ou vários sujeitos ativos, e o quanto eles agem ou são suscetíveis de agir. A violência e a falta de consentimento não são princípios das relações de poder, apesar de serem,
frequentemente, seus instrumentos ou efeitos.
Poder e governo: Quando se caracteriza o exercício do poder como ''governo'' dos homens, uns pelos outros (ação sobre ação), incluímos o elemento da liberdade. O poder só se exerce sobre ''sujeitos livres'', enquanto ''livres''. Não há
relações de poder onde as determinações estão saturadas (a escravidão não é uma relação de poder, mas uma relação física de coação, segundo Foucault). Não há confronto, portanto, entre poder e liberdade. A liberdade é condição de
existência, uma precondição do poder.
Como analisar a relação de poder?
A análise das relações de poder em instituições apresenta alguns inconvenientes para Foucault. Ele prioriza a ideia de que o exercício do poder seria uma maneira de estruturar o campo de ação possível dos outros. O que seria próprio
das relações de poder é que ele seria um modo de ação sobre ações, como já dito. Por isso, viver em sociedade é, de qualquer maneira, viver de modo a que seja possível para alguns agir sobre a ação dos outros.
2. O que faz com que uns possam agir sobre a ação dos outros?
1. sistema das diferenciações: diferenças jurídicas, distinções econômicas, culturais, em habilidades. As diferenciações são, para as relações de poder, suas condições e efeitos, ao mesmo tempo.
2. tipo de objetivos perseguidos por quem age sobre o agir do outro: manutenção de privilégios, acúmulo de lucros, etc.
3. modalidades instrumentais: ameaça das armas, efeitos da palavra, disparidades econômicas, sistemas de vigilâncias, em suma, instrumentos materiais e/ou ideológicos.
4. formas de institucionalização: Estado, por exemplo. Considera-se a sua capacidade de ter regulamentos próprios, estruturas hierárquicas, aparelhos múltiplos, controle global e distribuição das relações de poder num
conjunto social dado.
5. graus de racionalização: o exercício do poder se elabora, transforma-se, organiza-se, dota-se de procedimentos mais ou menos ajustados.
As relações de poder, ao longo do tempo, foram estatizadas, progressivamente governamentalizadas, isto é, racionalizadas e centralizadas na forma de instituições do Estado.
Relações de poder e relações estratégicas
''O que torna a dominação de um grupo, de uma casta ou de uma classe, e as resistências ou as revoltas às quais ela se opõe, um fenômeno central na história das sociedades, é o fato de manifestarem, numa forma global e maciça, na
escala do corpo social inteiro, o entrelaçamento das relações de poder com as relações estratégicas − meios pelos quais funcionam os mecanismos de poder − e seus efeitos de interação recíproca.''
Considerações finais
Para Foucault, uma sociedade sem relações de poder é uma abstração. A estrutura social, seria para o autor, atravessada por múltiplas relações de poder, que não se situam apenas em um local específico, como um aparelho
de Estado, mas que são imanentes ao corpo social. Relações de poder estas que atingem a realidade mais concreta dos indivíduos e que estão ao nível do próprio corpo social, penetrando nossas práticas cotidianas. O poder
para Foucault coloca em questão relações entre indivíduos.
Percebe-se que não existe em Foucault um sujeito pré-estabelecido do qual emanaria as relações de poder. O sujeito do conhecimento é constituído, produzido dentro de uma conjunção de estratégias de poder. Ou seja, o
sujeito é um produto das relações de poder, não seu produtor. O sujeito seria um composto histórico. Uma determinada identidade produzida por forças em um determinado período histórico. O homem concebe essa
identidade como sendo sua. Diferentemente do homem antigo o homem moderno, escreve Foucault, é resultado das práticas de poder.
Percebemos que liberdade e poder não são práticas que se excluem, ou melhor, o fim de uma não supõe o inicio da outra. O exercício da liberdade, para Foucault, é um exercício de poder, ou seja, não há exercício de poder3
onde não há nenhuma possibilidade de ação e também não há exercício de liberdade onde não há exercício de poder.
Para Foucault, o poder se constitui como uma rede que perpassa toda a sociedade, porém não devemos de forma alguma achar que para Foucault não havia saída, que ele próprio não busca uma saída, que a dominação é
absoluta. Para Foucault todos os pontos de poder constituintes da rede constituem também uma possibilidade de resistência. Se não houvesse nenhuma resistência não haveria nenhuma mudança.