Este documento discute o conceito de cultura na modernidade tardia. Argumenta que a cultura deve ser pensada além dos limites disciplinares e considerada de forma dinâmica e fronteiriça. Também discute as relações entre cultura, espaço, identidade e diferença, argumentando que são inseparáveis. Por fim, analisa como a cultura é afetada pela modernidade tardia e globalização.
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI_ Dominique PoulotDany Pereira
O documento discute a emergência do conceito de patrimônio cultural na Europa dos séculos XVIII ao XXI. Aborda a patrimonialização como um processo social e intelectual complexo, que envolve a historicização dos objetos e lugares, assim como a construção de narrativas identitárias. Também analisa como o patrimônio mobilizou diferentes campos do saber e estabeleceu procedimentos para a catalogação e divulgação dos bens culturais.
Este documento descreve a vida e obra do antropólogo Clifford Geertz. Ele realizou pesquisas na Indonésia e Marrocos e desenvolveu uma abordagem interpretativa da antropologia, enfatizando o estudo da cultura como um sistema de significados simbólicos. Geertz viu a etnografia como uma forma de interpretação que busca compreender o ponto de vista dos atores sociais através da descrição densa de formas culturais. Sua obra teve grande influência no desenvolvimento da antropologia interpretativa.
Antropologia e educação :o sentido da etnografiaLaís Maíne
O capítulo discute a importância dos sentidos no processo de conhecimento antropológico, dividindo-se em 6 tópicos: fenomenologia do conhecimento, ocularcentrismo, o olho do furacão, a arte de viajar, a educação dos sentidos e uma experiência indisciplinada.
Este documento apresenta o plano de aula de uma disciplina de Antropologia Cultural ministrada em três aulas. A disciplina abordará conceitos iniciais da antropologia de forma introdutória e como a antropologia se insere no debate das Ciências Sociais. As aulas tratarão dos temas de Apreendendo Antropologia, Alteridade e o conceito de cultura. Haverá leituras, debates e avaliações escritas individuais.
O documento resume os principais conceitos da Antropologia da Comunicação, incluindo: 1) A Antropologia estuda a diversidade cultural e busca entender outros grupos a partir de seu próprio ponto de vista; 2) Cultura consiste em valores, crenças e símbolos compartilhados que moldam a visão de mundo de um grupo; 3) A recepção das mensagens midiáticas é filtrada pela cultura e diferentes grupos podem interpretá-las de forma distinta.
O documento descreve o que é antropologia, dividindo-a em duas esferas principais: antropologia biológica e antropologia cultural. A antropologia biológica estuda os aspectos biológicos dos seres humanos e a evolução da humanidade, enquanto a antropologia cultural se dedica ao desenvolvimento das sociedades humanas, estudando comportamentos, cultura e linguística.
1. O documento discute questões metodológicas e éticas no estudo etnográfico do Estado, especialmente no que diz respeito à identificação de informantes.
2. A autora analisa como as etnografias clássicas tratavam experiências individuais de forma anônima ou genérica, enquanto etnografias contemporâneas identificam informantes.
3. Quando o estudo é realizado na própria sociedade do pesquisador, há um consenso de anonimato dos informantes, mesmo em casos de experiências
1) O documento discute diferentes abordagens antropológicas como estruturalismo, antropologia cultural e comunicação.
2) Ele explora os conceitos-chave de Lévi-Strauss sobre estruturas que preexistem às culturas e sobre invariantes culturais.
3) O documento também discute a rejeição do estruturalismo a abordagens históricas e empiristas e sua ênfase na compreensão das estruturas subjacentes às culturas.
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI_ Dominique PoulotDany Pereira
O documento discute a emergência do conceito de patrimônio cultural na Europa dos séculos XVIII ao XXI. Aborda a patrimonialização como um processo social e intelectual complexo, que envolve a historicização dos objetos e lugares, assim como a construção de narrativas identitárias. Também analisa como o patrimônio mobilizou diferentes campos do saber e estabeleceu procedimentos para a catalogação e divulgação dos bens culturais.
Este documento descreve a vida e obra do antropólogo Clifford Geertz. Ele realizou pesquisas na Indonésia e Marrocos e desenvolveu uma abordagem interpretativa da antropologia, enfatizando o estudo da cultura como um sistema de significados simbólicos. Geertz viu a etnografia como uma forma de interpretação que busca compreender o ponto de vista dos atores sociais através da descrição densa de formas culturais. Sua obra teve grande influência no desenvolvimento da antropologia interpretativa.
Antropologia e educação :o sentido da etnografiaLaís Maíne
O capítulo discute a importância dos sentidos no processo de conhecimento antropológico, dividindo-se em 6 tópicos: fenomenologia do conhecimento, ocularcentrismo, o olho do furacão, a arte de viajar, a educação dos sentidos e uma experiência indisciplinada.
Este documento apresenta o plano de aula de uma disciplina de Antropologia Cultural ministrada em três aulas. A disciplina abordará conceitos iniciais da antropologia de forma introdutória e como a antropologia se insere no debate das Ciências Sociais. As aulas tratarão dos temas de Apreendendo Antropologia, Alteridade e o conceito de cultura. Haverá leituras, debates e avaliações escritas individuais.
O documento resume os principais conceitos da Antropologia da Comunicação, incluindo: 1) A Antropologia estuda a diversidade cultural e busca entender outros grupos a partir de seu próprio ponto de vista; 2) Cultura consiste em valores, crenças e símbolos compartilhados que moldam a visão de mundo de um grupo; 3) A recepção das mensagens midiáticas é filtrada pela cultura e diferentes grupos podem interpretá-las de forma distinta.
O documento descreve o que é antropologia, dividindo-a em duas esferas principais: antropologia biológica e antropologia cultural. A antropologia biológica estuda os aspectos biológicos dos seres humanos e a evolução da humanidade, enquanto a antropologia cultural se dedica ao desenvolvimento das sociedades humanas, estudando comportamentos, cultura e linguística.
1. O documento discute questões metodológicas e éticas no estudo etnográfico do Estado, especialmente no que diz respeito à identificação de informantes.
2. A autora analisa como as etnografias clássicas tratavam experiências individuais de forma anônima ou genérica, enquanto etnografias contemporâneas identificam informantes.
3. Quando o estudo é realizado na própria sociedade do pesquisador, há um consenso de anonimato dos informantes, mesmo em casos de experiências
1) O documento discute diferentes abordagens antropológicas como estruturalismo, antropologia cultural e comunicação.
2) Ele explora os conceitos-chave de Lévi-Strauss sobre estruturas que preexistem às culturas e sobre invariantes culturais.
3) O documento também discute a rejeição do estruturalismo a abordagens históricas e empiristas e sua ênfase na compreensão das estruturas subjacentes às culturas.
Este documento discute os conceitos fundamentais de antropologia e sua importância para a educação. Apresenta definições de antropologia como o estudo do homem em seus aspectos biopsicossociais. Também define cultura e seus componentes, como crenças, valores e conhecimentos, que são transmitidos entre gerações. Explora como a antropologia se relaciona com outras ciências e como as culturas se modificam através da inovação e da aceitação social.
O documento discute a antropologia como campo de estudo e abordagem. Ele descreve como a antropologia surgiu na Europa no final do século 18 para estudar o homem como objeto científico, e como passou a estudar sociedades não ocidentais e camponeses. Também resume as principais abordagens da antropologia como biológica, pré-histórica, linguística e social/cultural.
O documento discute etnocentrismo versus relativismo cultural. Etnocentrismo é avaliar outras culturas pela própria, enquanto o relativismo cultural é tentar compreender outras culturas em seus próprios termos. O documento levanta questões sobre os limites do relativismo cultural em práticas como mutilação genital feminina e costumes alimentares.
O documento discute os princípios e métodos da antropologia social, incluindo a observação participante e o trabalho de campo para entender outros sistemas sociais de dentro. O trabalho de campo permite que os antropólogos vejam as diferenças culturais como sistemas coerentes em si mesmos, em vez de julgá-los com base em nossos próprios valores. A antropologia busca transformar o exótico em familiar e vice-versa através da empatia e da relativização de nossas próprias perspectivas.
O documento discute as formas de organização de exposições em museus de arte ao longo da história. Inicialmente, gabinetes de curiosidades e primeiros museus adotaram organizações variadas dependendo de fatores sociais, políticos e culturais. Posteriormente, a história da arte influenciou a organização por estilos e categorias. Hoje, novas tecnologias permitem organizações multifacetadas respondendo melhor às demandas atuais.
Antropologia.sintese paradigmas e escolasJoão Filho
O documento descreve a antropologia como o estudo do homem em suas dimensões biológicas, sociais e culturais. Apresenta os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico, incluindo a etnografia, evolucionismo social, escola sociológica francesa, funcionalismo, culturalismo norte-americano, estruturalismo, antropologia interpretativa e pós-moderna. Recomenda livros básicos para formação em antropologia.
Antropologia e educação I - Aula 23/03/2012ozgauche
Slide sobre as diferenças apresentadas, pelo Roberto da Matta no livro Relativizando, entre Ciências Naturais e Humanas e; os diferentes tipos de Antropologia.
1) O documento discute a organização disciplinar da museologia, analisando suas relações com as ciências humanas e o estudo da cultura material.
2) A museologia estuda o comportamento humano em relação ao patrimônio cultural e desenvolve processos para transformar patrimônio em herança e construir identidades.
3) A preservação é a função básica dos museus e está relacionada à sobrevivência dos grupos humanos, envolvendo a seleção, guarda e transmissão do patrimônio cultural.
O documento discute a história e o desenvolvimento da antropologia como disciplina científica. Começa com a antropologia surgindo no século 18 como estudo do homem, e no século 19 focando em sociedades não ocidentais. No século 20, passa a estudar todas as sociedades e aspectos do ser humano. Também descreve as principais áreas da antropologia e como ela busca compreender a diversidade cultural e a unidade fundamental da humanidade.
Este documento discute os conceitos-chave da antropologia cultural. Primeiramente, define antropologia cultural como o estudo do comportamento cultural humano adquirido através da aprendizagem. Em seguida, explica que a cultura não é genética, mas sim o resultado da inserção do ser humano em contextos sociais. Por fim, descreve os principais ramos da antropologia cultural, incluindo a arqueologia, etnografia, etnologia, linguística e antropologia social.
Este documento apresenta uma introdução sobre o desenvolvimento da Antropologia como campo científico. Apresenta alguns marcos históricos importantes, como Heródoto no século V a.C, que já fazia observações sobre diferentes povos, e destaca o surgimento da Antropologia como ciência no final do século XVIII. Explica também que, embora a curiosidade sobre o ser humano seja antiga, foi necessário um processo de organização do conhecimento para a constituição da Antropologia como estudo sistemático do homem.
O documento discute a história da antropologia como disciplina acadêmica, desde suas origens na Antiguidade Clássica até o século XX. Aborda como a antropologia foi se estruturando em duas áreas principais - a antropologia biológica e a antropologia cultural - e como visões evolucionistas influenciaram os estudos antropológicos do século XIX, vendo sociedades não europeias como "primitivas".
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUALunieubra
Este documento resume um livro sobre antropologia da educação no Brasil. Ele discute como a antropologia pode contribuir para pensar a educação de forma mais ampla e inclusiva, levando em conta a diversidade cultural. O texto também analisa os desafios de desenvolver uma antropologia da educação crítica no país que una teoria e prática de forma transformadora.
A memória coletiva e a História se apresentam sob a forma de documentos e monumentos. Monumentos são heranças do passado ligadas ao poder de perpetuação das sociedades, enquanto documentos eram originalmente vistos como provas contra monumentos. Contudo, a noção de documento foi ampliada para incluir todas as fontes, e o historiador deve criticar tanto documentos quanto monumentos e entendê-los como produtos sociais que revelam relações de poder.
O documento discute como a antropologia contemporânea enfrenta desafios devido à globalização e perda de distâncias entre culturas. Apresenta um novo paradigma hermenêutico que enfatiza a interpretação e significados culturais em vez de generalizações. Também explica como as identidades culturais são afetadas quando as formas tradicionais de construí-las, como ocupação e nacionalismo, tornam-se menos eficazes.
1) A antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural.
2) A antropologia divide-se em antropologia física, antropologia social e antropologia cultural.
3) A antropologia cultural estuda os sistemas simbólicos, a religião e o comportamento para entender a cultura e identidade dos povos.
O documento discute o conceito de representação social nas ciências sociais e como ele é abordado por diferentes áreas como Antropologia, História da Cultura, Sociologia e Psicologia Social. Também analisa como o conceito pode ser aplicado no estudo dos processos informacionais para compreender melhor o "sujeito informacional" e suas representações.
Para acessar a trabalhos gratuitos aceda ao site www.belchiormario.blogspot.com
estetabalho de pesquisa versa sobre as escolas do pensamento antropologico , da cadeira de antropologia cultural, portanto espero ter ajudado os estudantes que carrecem desta matéria , portanto compartilhe com os demais colegas pois a informação é pra ser divulgada. Belchior Mário António
1) O documento discute o que é antropologia, definindo-a como o estudo do homem, seu comportamento em grupo e sistemas culturais.
2) A antropologia pode ser dividida em quatro abordagens principais: antropologia social, cultural, estrutural e dinâmica.
3) O documento também aborda conceitos-chave da antropologia como cultura, sociedade, normas, identidade cultural e a influência desses fatores no desenvolvimento humano.
Prefácio psicologia social e fronteiras de existência - 2009ricardopmello
Este documento é o prefácio de um livro sobre o 15o Encontro da Associação Brasileira de Psicologia Social. O texto discute a diversidade de abordagens da psicologia social e a importância de romper com dualismos e fronteiras rígidas para permitir diferentes modos de existência humana. O autor deseja que o livro estimule conversas sobre as práticas da psicologia social e formas de tecer linhas que constituem fronteiras mais flexíveis entre os modos de viver.
Este documento discute os conceitos fundamentais de antropologia e sua importância para a educação. Apresenta definições de antropologia como o estudo do homem em seus aspectos biopsicossociais. Também define cultura e seus componentes, como crenças, valores e conhecimentos, que são transmitidos entre gerações. Explora como a antropologia se relaciona com outras ciências e como as culturas se modificam através da inovação e da aceitação social.
O documento discute a antropologia como campo de estudo e abordagem. Ele descreve como a antropologia surgiu na Europa no final do século 18 para estudar o homem como objeto científico, e como passou a estudar sociedades não ocidentais e camponeses. Também resume as principais abordagens da antropologia como biológica, pré-histórica, linguística e social/cultural.
O documento discute etnocentrismo versus relativismo cultural. Etnocentrismo é avaliar outras culturas pela própria, enquanto o relativismo cultural é tentar compreender outras culturas em seus próprios termos. O documento levanta questões sobre os limites do relativismo cultural em práticas como mutilação genital feminina e costumes alimentares.
O documento discute os princípios e métodos da antropologia social, incluindo a observação participante e o trabalho de campo para entender outros sistemas sociais de dentro. O trabalho de campo permite que os antropólogos vejam as diferenças culturais como sistemas coerentes em si mesmos, em vez de julgá-los com base em nossos próprios valores. A antropologia busca transformar o exótico em familiar e vice-versa através da empatia e da relativização de nossas próprias perspectivas.
O documento discute as formas de organização de exposições em museus de arte ao longo da história. Inicialmente, gabinetes de curiosidades e primeiros museus adotaram organizações variadas dependendo de fatores sociais, políticos e culturais. Posteriormente, a história da arte influenciou a organização por estilos e categorias. Hoje, novas tecnologias permitem organizações multifacetadas respondendo melhor às demandas atuais.
Antropologia.sintese paradigmas e escolasJoão Filho
O documento descreve a antropologia como o estudo do homem em suas dimensões biológicas, sociais e culturais. Apresenta os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico, incluindo a etnografia, evolucionismo social, escola sociológica francesa, funcionalismo, culturalismo norte-americano, estruturalismo, antropologia interpretativa e pós-moderna. Recomenda livros básicos para formação em antropologia.
Antropologia e educação I - Aula 23/03/2012ozgauche
Slide sobre as diferenças apresentadas, pelo Roberto da Matta no livro Relativizando, entre Ciências Naturais e Humanas e; os diferentes tipos de Antropologia.
1) O documento discute a organização disciplinar da museologia, analisando suas relações com as ciências humanas e o estudo da cultura material.
2) A museologia estuda o comportamento humano em relação ao patrimônio cultural e desenvolve processos para transformar patrimônio em herança e construir identidades.
3) A preservação é a função básica dos museus e está relacionada à sobrevivência dos grupos humanos, envolvendo a seleção, guarda e transmissão do patrimônio cultural.
O documento discute a história e o desenvolvimento da antropologia como disciplina científica. Começa com a antropologia surgindo no século 18 como estudo do homem, e no século 19 focando em sociedades não ocidentais. No século 20, passa a estudar todas as sociedades e aspectos do ser humano. Também descreve as principais áreas da antropologia e como ela busca compreender a diversidade cultural e a unidade fundamental da humanidade.
Este documento discute os conceitos-chave da antropologia cultural. Primeiramente, define antropologia cultural como o estudo do comportamento cultural humano adquirido através da aprendizagem. Em seguida, explica que a cultura não é genética, mas sim o resultado da inserção do ser humano em contextos sociais. Por fim, descreve os principais ramos da antropologia cultural, incluindo a arqueologia, etnografia, etnologia, linguística e antropologia social.
Este documento apresenta uma introdução sobre o desenvolvimento da Antropologia como campo científico. Apresenta alguns marcos históricos importantes, como Heródoto no século V a.C, que já fazia observações sobre diferentes povos, e destaca o surgimento da Antropologia como ciência no final do século XVIII. Explica também que, embora a curiosidade sobre o ser humano seja antiga, foi necessário um processo de organização do conhecimento para a constituição da Antropologia como estudo sistemático do homem.
O documento discute a história da antropologia como disciplina acadêmica, desde suas origens na Antiguidade Clássica até o século XX. Aborda como a antropologia foi se estruturando em duas áreas principais - a antropologia biológica e a antropologia cultural - e como visões evolucionistas influenciaram os estudos antropológicos do século XIX, vendo sociedades não europeias como "primitivas".
SEMINÁRIO: A ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA VISÃO HOLISTICA DA PEDAGOGIA ATUALunieubra
Este documento resume um livro sobre antropologia da educação no Brasil. Ele discute como a antropologia pode contribuir para pensar a educação de forma mais ampla e inclusiva, levando em conta a diversidade cultural. O texto também analisa os desafios de desenvolver uma antropologia da educação crítica no país que una teoria e prática de forma transformadora.
A memória coletiva e a História se apresentam sob a forma de documentos e monumentos. Monumentos são heranças do passado ligadas ao poder de perpetuação das sociedades, enquanto documentos eram originalmente vistos como provas contra monumentos. Contudo, a noção de documento foi ampliada para incluir todas as fontes, e o historiador deve criticar tanto documentos quanto monumentos e entendê-los como produtos sociais que revelam relações de poder.
O documento discute como a antropologia contemporânea enfrenta desafios devido à globalização e perda de distâncias entre culturas. Apresenta um novo paradigma hermenêutico que enfatiza a interpretação e significados culturais em vez de generalizações. Também explica como as identidades culturais são afetadas quando as formas tradicionais de construí-las, como ocupação e nacionalismo, tornam-se menos eficazes.
1) A antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural.
2) A antropologia divide-se em antropologia física, antropologia social e antropologia cultural.
3) A antropologia cultural estuda os sistemas simbólicos, a religião e o comportamento para entender a cultura e identidade dos povos.
O documento discute o conceito de representação social nas ciências sociais e como ele é abordado por diferentes áreas como Antropologia, História da Cultura, Sociologia e Psicologia Social. Também analisa como o conceito pode ser aplicado no estudo dos processos informacionais para compreender melhor o "sujeito informacional" e suas representações.
Para acessar a trabalhos gratuitos aceda ao site www.belchiormario.blogspot.com
estetabalho de pesquisa versa sobre as escolas do pensamento antropologico , da cadeira de antropologia cultural, portanto espero ter ajudado os estudantes que carrecem desta matéria , portanto compartilhe com os demais colegas pois a informação é pra ser divulgada. Belchior Mário António
1) O documento discute o que é antropologia, definindo-a como o estudo do homem, seu comportamento em grupo e sistemas culturais.
2) A antropologia pode ser dividida em quatro abordagens principais: antropologia social, cultural, estrutural e dinâmica.
3) O documento também aborda conceitos-chave da antropologia como cultura, sociedade, normas, identidade cultural e a influência desses fatores no desenvolvimento humano.
Prefácio psicologia social e fronteiras de existência - 2009ricardopmello
Este documento é o prefácio de um livro sobre o 15o Encontro da Associação Brasileira de Psicologia Social. O texto discute a diversidade de abordagens da psicologia social e a importância de romper com dualismos e fronteiras rígidas para permitir diferentes modos de existência humana. O autor deseja que o livro estimule conversas sobre as práticas da psicologia social e formas de tecer linhas que constituem fronteiras mais flexíveis entre os modos de viver.
Pinho, l. c. a presença de nietzsche na obra de foucault mais do que uma af...LuizCelso1966
Este documento discute a presença de Nietzsche na obra de Foucault. Apesar de Foucault se declarar "simplesmente nietzschiano", há pouca análise das ideias específicas de Nietzsche que influenciaram Foucault. O documento argumenta que é necessário examinar cuidadosamente os escritos de Foucault para entender melhor esta relação, já que há tanto afinidades quanto possíveis desacordos entre os dois pensadores.
A língua domando esta fera josué gonçalves ebooksgospel.blogspot.comleniogravacoes
Este documento discute o uso da língua e sua grande influência. Ele alerta que a língua é difícil de domar e carregada de veneno, e que as palavras revelam os pensamentos de uma pessoa. O documento também enfatiza a importância de ter a língua sob o controle do Espírito Santo.
Foucault book, Sexualidade, Corpo e DireitoCleo Nery
A autora discute como a escrita de si da teóloga feminista brasileira Ivone Gebara pode ser analisada à luz dos conceitos de Foucault sobre a ética da parresia e a estética da existência. Ao contar sua própria história, Gebara resiste às práticas de confissão moderna e constrói uma forma de luta política e crítica cultural que desafia os padrões culturais estabelecidos. Sua escrita abre espaço para deslocamentos subjetivos e coletivos, transformando micropoliticamente as
Memória e identidade social michael pollakFrancilis Enes
1) O documento discute a ligação entre memória e identidade social, especificamente no contexto de histórias de vida e história oral.
2) A memória é constituída por acontecimentos, pessoas e lugares vivenciados direta ou indiretamente, que podem ser reais ou projeções. Há também transferências e projeções de eventos, lugares e pessoas entre gerações.
3) As datas de eventos públicos tendem a ser menos precisas nas memórias do que datas de eventos privados, e há tendência à transferência de datas of
Para ler michel foucault crisoston terto livroMarcos Silvabh
Este documento é um resumo de três capítulos de um livro sobre as idéias de Michel Foucault. O autor apresenta brevemente a vida e obra de Foucault, dividindo seu pensamento em dois momentos: a arqueologia e a genealogia. O resumo também fornece um panorama geral sobre como Foucault analisou a relação entre discurso, poder e verdade.
Marshall Sahlins apresenta uma série de comentários irônicos sobre temas atuais da antropologia. Ele discute a "invenção da tradição", comparando como europeus e não-europeus são vistos ao reinventarem suas culturas. Sahlins também reflete sobre como a cultura japonesa é percebida como imutável apesar de constantes mudanças. Ele argumenta que a noção de que "culturas estão sempre em transformação" precisa ser reconsiderada.
1) Foucault estuda as relações de poder e como elas constituem o sujeito, não havendo sujeito pré-estabelecido.
2) As relações de poder não se dão apenas no Estado, mas permeiam a sociedade através das relações entre indivíduos.
3) Liberdade e poder não são excludentes; o exercício da liberdade é também um exercício de poder.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para promover a inovação, o empreendedorismo e a competitividade global. Governos devem investir mais em sistemas educacionais de qualidade para formação de capital humano.
Michel Foucault foi um filósofo francês influente do século XX. Formou-se em psicologia e filosofia e lecionou em universidades francesas. Seus estudos históricos questionaram instituições como a prisão, psiquiatria e sexualidade, mostrando como exerciam controle social. Sua obra teve grande impacto nos movimentos sociais de sua época.
Michel Foucault analisa as relações de poder na sociedade através da história da medicina, da prisão e da sexualidade. O livro explora como o poder é exercido sobre os corpos e mentes das pessoas por meio de técnicas como a vigilância, a normalização e o controle.
O documento resume brevemente as biografias e principais ideias de Roland Barthes, Umberto Eco, Michel Foucault e Jean Baudrillard. Barthes analisou os mitos da sociedade burguesa e como estes são usados pela direita. Eco discutiu a cultura de massa e o conceito de "kitsch". Foucault estudou a formação dos saberes e a sexualidade. Baudrillard analisou como os objetos se tornaram signos e mercadorias na sociedade de consumo.
A filosofia de michel foucault e sua apropriação pela arquivística contempora...Roberto Lopes
Este documento discute a influência da filosofia de Michel Foucault na Arquivística contemporânea. Apresenta brevemente o pensamento pós-estruturalista e como Foucault abordou a questão do arquivo. Explora como autores arquivísticos nacionais e internacionais se apropriaram das ideias foucaultianas, especialmente sobre o arquivo como dispositivo de poder. O objetivo é categorizar esta influência e propor novas abordagens dos conceitos foucaultianos para arquivos digitais.
O documento discute as obras e ideias principais de Michel Foucault sobre o poder e o corpo. Foucault analisa como o poder se dissemina na sociedade através de instituições como escolas, exército e prisões para vigiar e controlar os corpos de forma sutil através de exames e sanções. Ele também questiona noções tradicionais de saber e verdade ao mostrar como estas são usadas para fins de controle social.
Fichamento (4) memória e patrimônio texto pierre noraRita Gonçalves
O documento discute a diferença entre memória e história, e como a memória foi "tomada como história". A memória verdadeira e espontânea deu lugar a uma memória arquivística, materializada em registros, imagens e bancos de dados. Os "lugares de memória" como museus e arquivos passaram a substituir a memória coletiva. Eles podem ser materiais, simbólicos ou funcionais, e carregam significados que dependem de como a imaginação os investe.
Foucault Noções gerais e sistematização de seu pensamentoIvan Furmann
1) O documento apresenta uma biografia de Michel Foucault, filósofo francês, destacando seus estudos iniciais, trabalhos acadêmicos e principais obras. 2) Foucault desenvolveu uma crítica da razão a partir de uma arqueologia e genealogia dos saberes, mostrando como estes produzem sujeitos e verdades. 3) Sua obra teve grande influência em áreas como a história, a sociologia e os estudos culturais e de gênero.
Objetivo do ensaio: desvendar a origem da memória nas ciências humanas, mais especificamente na História e Antropologia, elencando alguns pontos da utilização da memória no campo da psicologia/psiquiatria. Relação entre Linguagem e Memória: a utilização da linguagem falada e/ou escrita torna-se uma forma de armazenamento da memória de cada indivíduo internamente. Contraponto da memória: amnésia (Esquecimento), que se configura como uma perturbação no indivíduo pela falta ou per
O documento discute as ideias de Michel Foucault sobre ontologia do presente e ética da existência. Ele destaca a ênfase de Foucault na ontologia do presente e na morte do homem, em contraste com a instância fundadora do sujeito. O documento também lista referências bibliográficas sobre os conceitos e temas de Foucault.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
1) O documento discute a cultura no Brasil, enfatizando sua diversidade e pluralidade. Cada região possui suas próprias manifestações culturais.
2) As festas populares são importantes expressões culturais que reafirmam a identidade dos grupos através de elementos como música, dança e artefatos.
3) O estudo irá se concentrar especialmente no Reisado, manifestação cultural do distrito de Igara com influência portuguesa, e analisar como os idosos se identificam com ela e o papel da mem
1) O artigo discute a relação entre cultura negra, educação e racismo no Brasil.
2) Defende que a cultura negra é uma particularidade cultural construída historicamente pelo povo negro, mas que sofre influência do racismo na sociedade brasileira.
3) Argumenta que as discussões sobre cultura negra na educação precisam levar em conta o racismo, evitando reduzir a cultura negra a aspectos folclóricos.
O documento discute os diferentes sentidos da palavra "cultura" e como ela é usada no senso comum versus como conceito antropológico. No senso comum, cultura é usada para classificar pessoas de acordo com seu nível de educação, mas antropologicamente cultura refere-se às normas e códigos compartilhados por um grupo que permitem a vida social. O documento argumenta que todas as formas culturais em uma sociedade são equivalentes e complementares.
Este documento discute os conceitos de diversidade cultural e cultura de acordo com autores como Geertz e Coelho. Resume que a cultura pode ser entendida como uma teia de significados construída socialmente e que varia entre grupos, levando à diversidade cultural. A diversidade pressupõe o respeito às singularidades de cada cultura.
1) O documento discute a identidade cultural na pós-modernidade e como as identidades modernas estão sendo "descentradas" ou fragmentadas.
2) Isso ocorre devido a mudanças estruturais nas sociedades modernas que estão deslocando as paisagens culturais que forneciam às pessoas uma ancoragem estável em termos de classe, gênero, etnia e nacionalidade.
3) Esse processo produz o sujeito pós-moderno, cuja identidade não é fixa ou permanente, mas múltipla e transformada continu
An dreas hofbauer entre olhares antropológicos e perspectivas dos estudos cul...Douglas Evangelista
O documento discute as perspectivas antropológicas e dos estudos culturais e pós-coloniais sobre as diferenças humanas. A antropologia tradicionalmente enfatizou a noção de cultura como sistemas distintos, mas pesquisadores recentes destacam mais a agência individual e a dinâmica cultural. Os estudos culturais e pós-coloniais analisam também questões de poder e representação. O autor argumenta que estas abordagens podem se complementar para entender melhor as complexidades das diferenças humanas hoje.
Este documento discute a identidade cultural na pós-modernidade. Afirma que as identidades modernas estão se fragmentando devido a mudanças estruturais nas sociedades modernas. Isso está deslocando os indivíduos de seus lugares sociais e culturais e abalando sua noção de identidade unificada, levando a uma "crise de identidade". A identidade se torna móvel e contraditória no mundo pós-moderno.
1. O documento discute a questão da identidade cultural na pós-modernidade e como as identidades modernas estão sendo "descentradas".
2. Três concepções de identidade são apresentadas: a) sujeito do Iluminismo, b) sujeito sociológico e c) sujeito pós-moderno. Este último tem identidades múltiplas, variáveis e contraditórias em vez de uma identidade fixa.
3. A mudança na modernidade tardia, incluindo a globalização, está fragmentando paisagens culturais e abalando
Identidade cultural pos modernidade stuart hallRaquel Benaion
1. O documento discute a questão da identidade cultural na pós-modernidade e como as identidades modernas estão sendo "descentradas".
2. Três concepções de identidade são apresentadas: a) sujeito do Iluminismo, b) sujeito sociológico e c) sujeito pós-moderno. Este último é conceptualizado como não tendo uma identidade fixa.
3. A mudança na modernidade tardia, incluindo a globalização, está fragmentando as paisagens culturais e abalando as identidades, levando a uma "crise de
O documento discute a identidade cultural como um conceito complexo e dinâmico que é construído socialmente através de valores compartilhados historicamente. A identidade cultural não pode ser vista como fixa, mas sim em constante mudança com o intercâmbio e modificação entre culturas, especialmente na era da globalização. Teorias mais recentes questionam noções rígidas de identidade e cultura.
O documento discute os diferentes significados da palavra "cultura" e como ela é usada no senso comum versus como conceito antropológico. No senso comum, cultura é usada para classificar e julgar pessoas, mas antropologicamente se refere às normas e códigos compartilhados que permitem a vida social de um grupo. Todas as formas culturais de uma sociedade são equivalentes e complementares, não devendo ser classificadas hierarquicamente.
1) O documento discute a identidade cultural na pós-modernidade e como as identidades modernas estão sendo "descentradas" ou fragmentadas.
2) Isso ocorre devido a mudanças estruturais nas sociedades modernas que estão deslocando as paisagens culturais que forneciam às pessoas uma ancoragem estável em termos de classe, gênero, etnia e nacionalidade.
3) Esse processo produz o sujeito pós-moderno, cuja identidade não é fixa ou permanente, mas múltipla e transformada continu
Este documento resume o livro "O Guru, o Iniciador e outras Variações Antropológicas" de Fredrik Barth, apresentando 3 pontos principais:
1) Barth argumenta que a etnicidade não é determinada pela cultura, mas sim que a cultura é resultado das fronteiras étnicas.
2) Ele enfatiza o estudo das fronteiras étnicas ao invés do conteúdo cultural, afirmando que os grupos étnicos são mantidos pela estruturação das interações entre grupos.
3) Barth define grupos é
TÓPICOS EM EDUCAÇÃO II: Resumo do 2º bimestre multicuralismoIsrael serique
O documento discute as relações entre educação e cultura. Primeiro, aborda como a cultura era vista de forma monocultural e como a educação visava elevar as pessoas à cultura dominante. Depois, discute como passou a ser entendida de forma plural, reconhecendo diversas culturas. Por fim, argumenta que a escola deve adotar uma abordagem intercultural e multicultural, reconhecendo e valorizando diferentes identidades culturais.
Este documento discute conceitos-chave da antropologia cultural como cultura, diversidade cultural e etnocentrismo. Apresenta definições de cultura da UNESCO e outros autores e discute como visões etnocêntricas classificaram erroneamente outras culturas no passado. Também aborda o conceito de alteridade e como a antropologia passou a enxergar todas as culturas como igualmente válidas.
O documento discute a relação entre cultura negra e educação no Brasil. A autora argumenta que a cultura é construída historicamente e representa as vivências dos sujeitos. A cultura negra foi construída no contexto da escravidão e do racismo e influencia as relações entre negros e brancos na sociedade brasileira. A educação escolar deve reconhecer essa cultura e combater a discriminação racial por meio de práticas pedagógicas inclusivas.
O entre lugar_e_os_estudos_culturais_-_marcos_souzaArtetudo
O documento discute o termo "entre-lugar" utilizado nos Estudos Culturais. O termo foi constituído teoricamente no trabalho de Silviano Santiago e permite ativar forças de descentramento e desconstrução inerentes à abordagem pós-disciplinar dos Estudos Culturais.
1) O documento apresenta uma apostila sobre sociologia produzida pelo professor Cristiano Bodart para o 3o ano do ensino médio.
2) A primeira unidade trata do conceito sociológico de cultura e aborda termos como etnocentrismo e relativismo cultural.
3) Um texto complementar descreve aspectos da cultura dos esquimós, como sua localização, crenças, modo de vida, alimentação e vestimenta.
O documento discute diferentes conceitos de cultura de acordo com a sociologia e antropologia. Apresenta que cultura pode ser entendida como (1) representações da realidade através de símbolos que variam entre grupos, (2) um conjunto de regras que classificam o mundo, e (3) algo produzido por todos os seres humanos, não havendo pessoas sem cultura. Também diferencia cultura erudita produzida por elites versus cultura popular transmitida oralmente.
Semelhante a 122949157 oliveirafilho-a-cultura-na-modernidade-tardia (20)
O documento descreve a teoria do campo científico de acordo com Pierre Bourdieu. O campo científico é um espaço social onde pesquisadores competem por capital cultural específico e autoridade científica. Há uma luta entre grupos dominantes que tentam manter a ordem estabelecida e grupos dominados que buscam subverter essa ordem através de estratégias de conservação e subversão.
O documento discute a globalização e como ela está transformando profundamente a vida moderna de forma desigual em todo o mundo. A globalização é impulsionada pela ciência, tecnologia e pensamento racional do Ocidente, mas também expõe novos riscos globais e incertezas. Embora a globalização esteja remodelando culturas e tradições, ela também pode espalhar a tolerância e a democracia.
O documento discute como a noção de destino e acaso mudou na modernidade. Enquanto culturas tradicionais viam o futuro como predeterminado pelo destino, a modernidade enfatiza o controle humano e a abertura do futuro. Isso levou ao surgimento do conceito de risco, importante para sociedades que deixam o passado e se abrem para um futuro incerto. A noção de risco se espalhou para quase todas as áreas da vida com a "colonização do futuro" pela racionalidade.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
O documento é uma entrevista com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Ele fala sobre sua carreira e obra, começando com a sociologia na Polônia pós-guerra, quando se voltou para a disciplina para ajudar a reconstruir a sociedade. Ele também discute como tenta combinar os papéis de sociólogo e filósofo em seu trabalho, focando nas questões éticas e humanas.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
O documento discute os conceitos de memória individual, memória coletiva e memória transgeracional. Explica que a memória permite que os seres vivos e objetos reconstruam situações do passado através de sinais e vestígios preservados. Também descreve como a memória coletiva evoluiu da transmissão entre indivíduos para a preservação de objetos em coleções, permitindo a compreensão do passado.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível, com preço sugerido a partir de $799. Analistas esperam que o aparelho ajude a empresa a aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O dispositivo também possui bateria de maior duração e armazenamento expansível. O novo smartphone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera avançada, tela grande e bateria de longa duração por um preço acessível. O aparelho tem como objetivo atrair mais consumidores para a marca com especificações de ponta a um custo menor que os principais concorrentes. Analistas esperam que o lançamento ajude a empresa a ganhar participação no competitivo mercado de smartphones.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção sejam projetados para proteger os pedestres e ciclistas. A Comissão Europeia espera que as novas regras ajudem a promover o desenvolvimento seguro de veículos autônomos na UE.
O documento discute como nossa sociedade atual é uma sociedade de consumo, onde os membros são moldados principalmente como consumidores. A norma social é a capacidade e vontade de desempenhar o papel de consumidor. Isso difere da sociedade industrial anterior, onde os membros eram vistos principalmente como produtores. O consumidor em uma sociedade de consumo é diferente dos consumidores de outras sociedades, vivendo para consumir em vez de consumir para viver.
1) A sociedade está passando de uma fase "sólida" para uma fase "líquida", onde as estruturas sociais são instáveis e de curta duração.
2) O poder e a política estão se separando, com o poder globalizando-se e a política permanecendo local.
3) A segurança social provida pelo Estado vem diminuindo, enfraquecendo laços sociais e incentivando atitudes competitivas.
1. O documento descreve a teoria da "sociedade do espectáculo" de Guy Debord, onde toda a vida social se torna representação e imagens em vez de experiência direta.
2. Debord argumenta que na sociedade moderna a realidade se fragmentou em imagens desconectadas que se fundiram num "pseudomundo" de pura representação.
3. O espectáculo é apresentado como uma inversão concreta da vida, onde as relações sociais são mediadas por imagens em vez de experiência direta.
13992 historia do_brasil_2013-01-14_210135Dany Pereira
Este documento apresenta o planejamento de ensino e aprendizagem da disciplina História do Brasil do 3o semestre do curso de História da Universidade da Região de Joinville (Univille). O documento descreve os objetivos gerais e específicos da disciplina, as unidades temáticas e os tópicos abordados, as atividades de ensino e avaliação, e as referências bibliográficas.
427 historia do_brasil_2013-01-16_200122Dany Pereira
Este documento apresenta o planejamento de ensino e aprendizagem da disciplina de História do Brasil do curso de História da Universidade da Região de Joinville para o ano de 2009. A disciplina abordará o período do Brasil Império, com ênfase na formação do Estado Nacional, na sociedade escravista e no processo de imigração e abolição. Serão realizadas atividades como aulas expositivas, seminários e análises de textos para discutir os objetivos de compreensão do período e formação de professores cr
A Sociologia surgiu no século XIX para estudar as mudanças sociais causadas pela Revolução Industrial e pelo surgimento do capitalismo. Ela é importante para entender como a sociedade é organizada e como as pessoas se relacionam. O estudo da Sociologia no Ensino Médio ajuda os estudantes a compreenderem melhor o mundo em que vivem.
1. A CULTURA NA MODERNIDADE TARDIA: UMA
APROXIMAÇÃO FRONTEIRIÇA1
Antônia Sabrina Bezerra 2
José Evaristo de Oliveira Filho 3
RESUMO: Este artigo tem por objetivo propor uma reflexão sobre o conceito de cultura na
modernidade tardia. A premissa básica deste trabalho é que a cultura deve ser pensada além
dos limites impostos por uma visão disciplinar e, assim como as noções inter-relacionadas de
identidade e diferença, que suas definições estejam embebidas de mobilidade intersticial e
fronteiriça.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura. Identidade. Diferença. Modernidade tardia. Fronteiriça.
INTRODUÇÃO
Um dos livros mais conhecidos e utilizados nos cursos de Ciências Sociais nas
Universidades brasileiras é o clássico Cultura: Um Conceito Antropológico (Jorge Zahar Ed.)
de Roque de Barros Laraia, cuja primeira edição data de 1986. Há mais de 20 anos este livro
tem sido uma referência fundamental e introdutória aos estudos Antropológicos, mas apesar
da grande contribuição dessa obra, principalmente pela solidez de seu conteúdo, linguagem
clara e exemplos precisos, ela apresenta um pequeno – mas importante – fragmento de uma
posição epistemológico-teórica que não pode mais ser defendida consistentemente. Trata-se
da apropriação do conceito de cultura com uma exclusividade que não cabe mais na
1
Artigo produzido para fins de avaliação da disciplina “Identidade, cultura e subjetividade” ministrada pelos
professores Dra. Geovania da Silva Toscano e Dr. Rosalvo Nobre Carneiro.
2
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte.
3
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte. Bolsista da CAPES.
2. 2
modernidade tardia. O livro aparenta mostrar, desde o seu título, ainda que ao longo do
mesmo isso se dê de modo mais sutil, que o conceito de cultura pertence à Antropologia.
Laraia apresenta não “o” conceito Antropológico de cultura em contraposição ou justaposição
àqueles que são dados por outras disciplinas; antes, ele fala da cultura como sendo um
conceito que pertence à Antropologia e, por inferência, compete somente a ela dizer o que é
ou não é ‘cultura’.
A tentativa de limitar o conceito de cultura a uma disciplina não subsiste diante dos
estudos pós-modernos e pós-coloniais desenvolvidos de modo interdisciplinar, que trabalham
questões importantes para este tempo como, por exemplo, desterritorialização e
multiterritorialidade,
ciberespaço
e
hiperespaço,
marginalidade,
multiculturalismo,
cosmopolitismo etc. Essas e outras noções advindas da Geografia, da História, da Filosofia e
das Ciências Sociais, conduzem inevitavelmente à reavaliação do conceito de cultura e, por
extensão, das ideias sobre identidade e diferença, rejeitando à tentação de limitar seu conceito
a uma disciplina ou teoria específica. Um bom começo para isso seria, possivelmente, que se
falasse mais em ‘definições’ (plural e aberto) de cultura ao invés de ‘conceito’ (singular e
fechado), e que tais definições esclarecessem que também é preciso falar de culturas, no
plural, uma vez que sua realidade extrapola o seu vocábulo singular.
É preciso considerar a cultura sem uma amarra disciplinar, ou seja, pensá-la de modo
diacrônico e fronteiriço. Considerar a cultura de modo diacrônico significaria interpretar as
noções de espaço, lugar e sociedade não como sinônimos obrigatórios de ‘cultura’, mas como
possibilidades associadas que se complementam sem perder suas especificidades. É levar em
conta as possibilidades dinâmicas e constantes de transformação dos múltiplos e diversos
contextos culturais. Pensar a cultura por uma aproximação fronteiriça é considerar que essas e
outras noções se apresentam de forma intersticial e se interconectam a fim de formar um
quadro maior, para além das ambiguidades e arbitrariedades associadas com as noções de
cultura, espaço, lugar, identidade, sociedade etc. Este seria, então, o ponto de partida para que
se rompa com as classificações convencionais de tais noções.
A fim de analisar a cultura em termos fronteiriços é preciso considerar as relações
entre espaço e identidade, ambos produtos das relações e interações socioculturais, pois a
cultura também está assentada em uma base geográfica. Desse modo, este artigo procurará
mostrar como se relacionam essas noções e quais são algumas das implicações de olhar a
cultura em conexão com o espaço, a identidade e a diferença.
3. 3
CULTURA, ESPAÇO E IDENTIDADE: UMA TRÍADE INSEPARÁVEL
Uma das importantes contribuições de Laraia (2001) foi mostrar que a geografia não
determina a cultura do homem. As características geográficas de um território ou de uma
região qualquer influenciariam a produção e expressão cultural do homem, mas não seriam
determinísticos. Porém, por mais que ele procure mostrar que há, de fato, certa influência do
meio físico, o livro se encaminha para o outro extremo, o determinismo cultural, quase como
se o homem existisse apenas em uma dimensão espiritual, intocável pela materialidade do
meio ambiente. Mas seja qual for a definição de cultura que se apresente é importante que ela
considere a relação entre cultura, espaço e identidade; do contrário, não será possível
apreender uma ideia de cultura que vá além do convencional, pois é o “meio físicocircundante, os espaços culturais, o local em que o sujeito vive e constrói a sua subjetividade”
(GONÇALVES, 2007, p. 28) e, portanto, a sua identidade.
A ideia de ‘espaço cultural’ sintetiza bem a interconexão entre cultura, espaço e
identidade, uma vez que o espaço não deve ser considerado apenas como o meio físico dado
pela natureza, pois este sofre transformação pela presença do homem e, assim, “assume uma
dimensão sociocultural que o sujeito internaliza e representa” (Idem). Visto que o espaço não
se limita à dimensão física, e por ser constantemente modificado pela intervenção humana, a
sua definição vem abraçar tudo aquilo que se possa pensar como espaço, seja cultural,
psíquico ou outra categoria qualquer. É com esse espaço todo-inclusivo que o sujeito se
identifica quando dele se apropria. Enquanto se apropria de um lugar, o sujeito vai sendo
modificado enquanto transforma o próprio lugar do qual se apropriou não apenas física, mas
também psicológica e culturalmente (GONÇALVES, 2007).
A apropriação do espaço por um sujeito se dá na relação deste com o meio ambiente
e com a sociedade em uma extensão simbólica e vivenciada. Assim, a identidade pessoal do
sujeito se atrela à sua identidade social a partir do espaço do qual se apropriou. Porém, isso
suscita algumas questões: será que a identidade está fixamente anexada a um lugar específico
ou é mais um sentimento, uma orientação subjetiva e móvel? Quando um sujeito se apropria
de outro espaço ele muda a sua identidade pessoal ou apenas a sua identidade social? E até
que ponto se pode diferenciar a identidade pessoal da social? Haveria alguma parte ‘essencial’
de sua identidade que permaneceria inalteradamente vinculada aos espaços apropriados
anteriormente ou a mudança na identidade significaria apenas o acúmulo de novas
experiências interiorizadas sem o abandono das anteriores? Essas são questões importantes
4. 4
que este artigo não tenta responder, pela limitação do mesmo e pelo seu propósito reflexivo,
mas que devem ser consideradas à luz da definição de cultura que for adotada, uma vez que
não é possível separar cultura de espaço e de identidade.
Se a cultura está estritamente relacionada à ideia de identidade, também está à ideia
de diferença. A identidade, sendo relacional, depende do outro para existir, e como tal, é
marcada pela diferença, pois é ao se diferenciar do outro que o sujeito cria, percebe e projeta a
sua própria identidade. A diferença, então, é estabelecida por uma marcação simbólica em
relação às outras identidades, e muito embora essa marcação seja mais bem compreendida
quando se trata de identidades nacionais ou étnicas em que a cultura assume uma posição
grandemente influente de diferenciação, ela não se resume a esses tipos de identidade. Assim,
“as formas pelas quais a cultura estabelece fronteiras e distingue a diferença são cruciais para
compreender as identidades. A diferença é aquilo que separa uma identidade da outra,
estabelecendo distinções, frequentemente na forma de oposições” (WOODWARD, 2007, p.
41). O problema é que, sendo a marcação da diferença um elemento-chave em qualquer
sistema classificatório e, portanto, inerente aos sistemas compartilhados de significações que
se entende antropologicamente por ‘cultura’, a diferença tende a ser construída muito mais
por um viés negativo do que positivo, ou seja, ao invés de ressaltar a diversidade, a diferença
marca o território simbólico pela exclusão e marginalização daqueles que não têm a mesma
cultura ou a mesma identidade cultural.
Uma vez que a marcação da diferença restringe os sujeitos a fronteiras préestabelecidas, seguindo de modo contrário ao movimento que se dá na modernidade tardia,
que é o de caminhar fronteiriçamente, é preciso deixar de pensar a cultura como um perímetro
demarcador da diferença e percebê-la mais como uma “espécie de crítica imanente ou
desconstrução”, um “tipo de autodivisão bem como de autocura através da qual os nossos eus
fragmentados e sublunares não são abolidos, mas aperfeiçoados a partir de dentro por uma
mais ideal espécie de humanidade” (EAGLETON, 2003, p. 19). Portanto, considerada como
autocura, a cultura precisa lidar constantemente com o aspecto negativo da diferença, e isso
deve ocorrer não de forma unilateral, mas recíproca e toda-inclusiva. Isso significaria pensar a
cultura, por exemplo, não somente como crítica utópica ao ideal de “civilização”, mas
também como modo de vida, criação artística, cultivo do espírito etc. Significaria também
fazer as pazes entre a “alta” e a “baixa” cultura, entre as culturas “erudita”, “de massa” e
“popular” como sendo mutuamente necessárias à completitude cultural das sociedades.
Significaria também olhar a cultura para além das convenções de nacionalidade, etnia e
5. 5
afinidades, e obter uma percepção móvel e fronteiriça que não anexa os indivíduos a culturas
de modo automático e sincrônico; pelo contrário, considera a criatividade dos indivíduos e
suas possibilidades históricas de produção de mudanças culturais em seus respectivos
contextos.
Repensar a cultura a partir de suas relações com o espaço, a identidade e a diferença
é apenas um dos caminhos a percorrer para compreendê-la como uma multicolorida tapeçaria
humana. Outro caminho seria aquele em que a cultura é considerada à luz da modernidade
tardia e da globalização, como veremos a seguir.
A CULTURA SOB A DEPENDÊNCIA VEXATÓRIA DA MODERNIDADE TARDIA E
DA GLOBALIZAÇÃO
O tempo presente tem sido considerado por muitos, entre outros termos, como sendo
a ‘pós-modernidade’. Aqui prefere-se usar o termo ‘modernidade tardia’ para identificar esse
tempo que se caracteriza pela liquidez das relações em todas os espaços e níveis de interação
social. A modernidade tardia exibe uma constante sensação de insegurança e flexibilidade que
se reflete na incerteza e transitoriedade das identidades sociais, culturais, sexuais e todas as
suas demais classificações e tipologias possíveis. A modernidade tardia é o “admirável mundo
novo das oportunidades fugazes e das seguranças frágeis” no qual não há espaço para
identidades sólidas e inegociáveis (BAUMAN, 2005, p. 33).
As identidades flexíveis e voláteis deste tempo resultam em grande medida da
dependência vexatória da cultura em relação à modernidade tardia e à globalização, incluso
suas “forças descontroladas” e “seus efeitos cegos e dolorosos” (BAUMAN, 2005, p. 95), que
Santos (2001) irá chamar de “perversidade sistêmica”, pois em sua concepção, “para a grande
maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de
perversidades” (p. 19), uma vez que o contínuo estímulo ao consumo favorece o
enriquecimento das corporações multinacionais em detrimento do aprofundamento das
diferenças locais em termos socioeconômicos.
Na modernidade tardia, a cultura, sendo um elemento constituinte e constituidor da
identidade, se encontra indissociável das condições de produção material e, sendo também
reificada como tudo mais, é constantemente levada a fazer parte do mercado de bens e
serviços como uma plena opção de consumo e não como uma expressão do pensamento
crítico. O resultado disso tem sido, então, a produção em massa de identidades prontas,
6. 6
construídas de acordo com as tendências de mercado e leiloadas através dos mais variados
meios de comunicação e propaganda, transmitindo aos indivíduos mais desatentos a falsa
ideia de serem diferentes quando na verdade eles estão apenas dividindo, na formação de suas
identidades, os mesmos “elementos que a sociedade fornece” (MANZINE-COVRE, 1996)
desigualmente a todos.
Assim, talvez, o maior desafio que se apresenta à cultura na modernidade tardia seja
realmente o de curar a si mesma, uma vez que ela está impregnada dos vícios advindos da
globalização, ou seja, da “estetização dos bens de consumo, da política como espetáculo, do
estilo de vida consumista, da centralidade da imagem e da integração definitiva da cultura na
produção geral de bens” (EAGLETON, 2003, p. 45).
No entanto, há vozes esperançosas, que contemplam a globalização não apenas pelo
seu lado perverso, mas também em sua possibilidade de prover meios para mudanças que
beneficiem aqueles que até então foram excluídos de seus benefícios ou aqueles que têm sido
explorados sem piedade pelas forças econômicas globais. Bauman (2005) fala da globalização
como um caminho sem volta, mas que é possível ela transmutar-se de maldição em bênção,
uma vez que
Todos nós dependemos uns dos outros, e a única escolha que temos é entre garantir
mutuamente a vulnerabilidade de todos e garantir mutuamente a nossa segurança
comum. Curto e grosso: ou nadamos juntos ou afundamos juntos. Creio que pela
primeira vez na história da humanidade o auto-interesse e os princípios éticos de
respeito e atenção mútuos de todos os seres humanos apontam na mesma direção e
exigem a mesma estratégia (p. 95).
Para que haja essa transmutação da globalização e, assim, seja anulado ou, pelo
menos, atenuado o seu caráter perverso, faz-se necessário colocar as forças globais e seus
efeitos destruidores “sob o controle popular democrático” a fim de que sejam “forçadas a
respeitar e observar os princípios éticos da coabitação humana e da justiça social”
(BAUMAN, 2005, p. 95). Se isso irá acontecer de fato, ou não, somente o futuro poderá dizer;
no momento, somente se pode contar com a certeza do otimismo e da esperança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo propôs uma forma de pensar a cultura para além das fronteiras
disciplinares, considerando-a não como patrimônio de uma dada Ciência, mas sim como uma
característica universal da humanidade e, portanto, digna de ser considerada a partir da
7. 7
diversidade móvel que caracteriza as culturas na modernidade tardia. Assim, uma vez que a
cultura de um povo é dinâmica e mutável, pelo menos em alguns aspectos, a aproximação das
Ciências Humanas à cultura também deveria manter-se nessa mesma orientação, ou seja, ao
invés de ficar confinada a uma dada fronteira teórica ou disciplinar, que a cultura seja
estudada ali entre os limites, de maneira fronteiriça, permitindo assim que se transite
facilmente entre os saberes, a fim de se obter uma visão maior do comportamento, das
apropriações, das identidades, das diferenças e da diversidade do ser humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Tradução de Carlos
Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
GONÇALVES, Teresinha Maria. Cidade e poética: um estudo de psicologia ambiental
sobre o ambiente urbano. Coleção educação em ciências. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14ª ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2001).
MANZINI-COVRE, Maria de Lourdes. No caminho de Hermes e Sherazade: cultura,
cidadania e subjetividade. Taubaté: Vogal Editora, 1996.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único consciência
universal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
TERRY EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Lisboa: Temas e Debates, 2003.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In:
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007.