09. A Universidade nas Rondônias. Ano I, Nº 09 - Volume I - Porto Velho - Jul...estevaofernandes
1) A UFRO conseguiu formar uma equipe de pesquisadores e melhorar a qualidade dos professores, contrariando os interesses daqueles que querem destruí-la.
2) A universidade começou como um colégio grande com professores sem experiência universitária, e ainda precisa se transformar em uma verdadeira universidade.
3) Existem quatro tipos de professores: o de sala de aula, o burocrata, o rapinante e o criador, sendo este último a minoria que garante a dignidade da universidade.
08. Filosofia Para Crianças. Ano I, Nº 08 - Volume I - Porto Velho - Junho/2001.estevaofernandes
O documento discute a história da filosofia para crianças no Brasil desde a década de 1980, quando o programa foi introduzido no país. Ele descreve como o programa surgiu durante um período de abertura política após a ditadura militar e como seus promotores tiveram que superar resistências iniciais devido a desconfianças em relação a influências estrangeiras. O documento também explica os princípios e objetivos do programa de estimular habilidades de raciocínio e pensamento crítico em crianças.
O documento discute o conto "O alienista" de Machado de Assis, focando no personagem Simão Bacamarte e sua abordagem científica da razão e loucura. Bacamarte constrói um espaço isolado chamado Casa Verde para estudar a mente humana através de métodos positivistas, porém acaba exercendo um poder questionável sobre os outros. O narrador sugere que a ciência de Bacamarte falta perspectiva crítica.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
O documento descreve o discurso do reitor Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Unamuno desafiou o general Millán Astray que havia gritado "Abaixo a inteligência! Viva a morte!". Unamuno criticou esse slogan ridículo e repugnante, afirmando que a Espanha já tinha muitos mutilados e que o general, ele mesmo um inválido de guerra, não deveria ditar as normas da psicologia das massas.
Este documento apresenta a história da psicografia de um conjunto de sonetos pelo poeta Augusto dos Anjos através do médium Gilberto Campista Guarino. Descreve a admiração de Hernani Guimarães Andrade pelo poeta e como, durante uma conversa, Guarino psicografou um soneto de Anjos. Andrade mais tarde recebeu o título do soneto diretamente de Anjos, mostrando que o espírito do poeta ainda se interessava por temas filosóficos.
09. A Universidade nas Rondônias. Ano I, Nº 09 - Volume I - Porto Velho - Jul...estevaofernandes
1) A UFRO conseguiu formar uma equipe de pesquisadores e melhorar a qualidade dos professores, contrariando os interesses daqueles que querem destruí-la.
2) A universidade começou como um colégio grande com professores sem experiência universitária, e ainda precisa se transformar em uma verdadeira universidade.
3) Existem quatro tipos de professores: o de sala de aula, o burocrata, o rapinante e o criador, sendo este último a minoria que garante a dignidade da universidade.
08. Filosofia Para Crianças. Ano I, Nº 08 - Volume I - Porto Velho - Junho/2001.estevaofernandes
O documento discute a história da filosofia para crianças no Brasil desde a década de 1980, quando o programa foi introduzido no país. Ele descreve como o programa surgiu durante um período de abertura política após a ditadura militar e como seus promotores tiveram que superar resistências iniciais devido a desconfianças em relação a influências estrangeiras. O documento também explica os princípios e objetivos do programa de estimular habilidades de raciocínio e pensamento crítico em crianças.
O documento discute o conto "O alienista" de Machado de Assis, focando no personagem Simão Bacamarte e sua abordagem científica da razão e loucura. Bacamarte constrói um espaço isolado chamado Casa Verde para estudar a mente humana através de métodos positivistas, porém acaba exercendo um poder questionável sobre os outros. O narrador sugere que a ciência de Bacamarte falta perspectiva crítica.
Nesta entrevista, Olavo de Carvalho discute sua visão da filosofia como um compromisso em compreender a realidade sem ignorar fatos, e não como uma invenção de explicações. Ele critica a situação dos estudos filosóficos no Brasil e a promoção da "filosofia para crianças". Carvalho também fala sobre sua experiência positiva na Romênia e seu apreço pelos romenos.
O documento descreve o discurso do reitor Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Unamuno desafiou o general Millán Astray que havia gritado "Abaixo a inteligência! Viva a morte!". Unamuno criticou esse slogan ridículo e repugnante, afirmando que a Espanha já tinha muitos mutilados e que o general, ele mesmo um inválido de guerra, não deveria ditar as normas da psicologia das massas.
Este documento apresenta a história da psicografia de um conjunto de sonetos pelo poeta Augusto dos Anjos através do médium Gilberto Campista Guarino. Descreve a admiração de Hernani Guimarães Andrade pelo poeta e como, durante uma conversa, Guarino psicografou um soneto de Anjos. Andrade mais tarde recebeu o título do soneto diretamente de Anjos, mostrando que o espírito do poeta ainda se interessava por temas filosóficos.
1) O documento apresenta o livro "Mutus Liber" de 1677, um tratado alquímico composto apenas por imagens hieroglíficas.
2) A introdução explica que o livro representa toda a filosofia hermética através de figuras alegóricas e é dedicado a Deus e aos filhos da arte.
3) As pranchas 1-8 descrevem as imagens do livro, interpretando-as como etapas do Grande Trabalho alquímico, como a união do sol e da lua e a a
1) O documento discute a transição para uma ciência pós-moderna, questionando o paradigma dominante da ciência moderna.
2) A ciência moderna estabeleceu distinções entre conhecimento científico e outros tipos de conhecimento, mas essas distinções estão agora em crise.
3) Uma nova ordem científica emergente pode integrar melhor as ciências naturais e sociais, diminuindo a distinção entre conhecimento científico e vulgar.
O documento analisa o conto "O Alienista" de Machado de Assis, que critica as pretensões da ciência positivista do século XIX de definir claramente a linha entre razão e loucura. Através da história do médico Simão Bacamarte, que muda constantemente os critérios de normalidade em sua comunidade, a obra denuncia o vínculo entre ciência e poder.
Antropologia e psicologia apontamentos para um diálogo aberto, 2004Jailda Gama
O documento discute as bases epistemológicas da antropologia e psicologia e como elas se relacionam. A autora argumenta que a antropologia enfatiza o contexto social enquanto a psicologia foca no indivíduo. No entanto, ambas as disciplinas reconhecem a influência mútua entre indivíduo e sociedade. A autora também discute como conceitos como "cultura" evoluíram para incorporar dinamicidade e agência individual.
Jean-Jacques Rousseau aponta para o dilema entre essência e aparência no ser humano. Ele descreve como o homem saiu de um suposto estado natural, onde era essencialmente bom, para um estado de corrupção moral na sociedade, onde as pessoas buscam apenas aparências. Rousseau assume para si a tarefa de buscar sua própria essência através do amor de si, livre da influência da opinião pública.
e-book "História e Apocalíptica" de Vicente Dobrorukacesarmrios
1. O documento discute as intersecções entre historiografia e religiosidade no mundo antigo, especificamente no que se refere às idades do mundo.
2. O autor argumenta que o mito é essencial para dar sentido e substância aos eventos históricos, mesmo para os primeiros historiadores como Heródoto e Tucídides.
3. Duas abordagens para analisar os mitos são discutidas: a arquetípica e a estruturalista.
Claude Lévi-Strauss começa discutindo como, apesar de apreciar a ciência moderna, acredita que perdemos algo valioso ao nos afastarmos do pensamento mítico. Ele também acredita que a ciência contemporânea está se aproximando novamente desse pensamento ao integrar dados sensoriais em suas explicações. Por fim, usa exemplos como o estudo científico do cheiro para mostrar como a ciência está superando a separação entre mente e matéria estabelecida nos séculos XVII-XVIII.
1) O livro discute a ideia de que cultura é uma invenção humana, não algo fixo ou natural.
2) Argumenta-se que a cultura é criada através da atividade simbólica humana para dar sentido ao mundo, e não existe objetivamente.
3) A antropologia é apresentada como tendo dificuldade em reconhecer as implicações da relatividade cultural, tratando-a como algo a ser superado em vez de aceito.
Este documento apresenta o índice geral de um livro sobre experiência e cultura escrito por Miguel Reale. O livro discute a natureza do ato cognitivo e busca estabelecer uma teoria geral da experiência a partir de uma perspectiva ontológico-gnoseológica. Ele aborda temas como dialética, cultura, valor, história e natureza com o objetivo de entender a relação entre sujeito e objeto no processo de conhecimento.
1. O documento discute a abordagem arqueológica para a história das ideias, que se concentra em rupturas ao invés de continuidades.
2. Essa abordagem busca identificar novos tipos de racionalidade e seus efeitos, ao invés de pesquisar origens e precursores.
3. Ela analisa a história de conceitos considerando seus campos de validade e uso, não um refinamento progressivo.
O documento apresenta o projeto de dissertação de mestrado de Arlindo Nascimento Rocha sobre os paradoxos da condição humana na filosofia de Blaise Pascal. O trabalho analisará a relação entre miséria e grandeza humana nos Pensamentos de Pascal, abordando a antropologia, epistemologia e psicologia do homem paradoxal.
Livro adenáuer novaes - reencarnacao processo educativoHelio Cruz
O documento é uma coleção de páginas em branco e textos sobre reencarnação. Apresenta um prefácio, conteúdo, bibliografia e perguntas e respostas sobre o tema. Aborda conceitos como regressão de memória, memória na infância, vida antes da vida, terapia de vida passada e justiça divina.
O documento discute a filosofia na Grécia antiga. Afirma que os gregos filosofaram na plenitude da maturidade, não na desgraça, e que isso revela algo sobre a natureza da filosofia e sobre os próprios gregos. Também diz que os primeiros filósofos gregos, como Tales e Sócrates, formaram uma "República de gênios" e expressaram os traços do espírito helênico através de seus diálogos e personalidades.
Este documento resume o capítulo sobre o pensamento humanista-renascentista e suas características gerais, abordando conceitos como o significado historiográfico do termo "Humanismo", a interpretação da "Renascença" como "renovação" e "volta aos antigos", e as principais figuras e debates filosóficos do período, como o neoplatonismo de Nicolau de Cusa, Marsílio Ficino e Pico della Mirandola.
O documento discute a educação após Auschwitz segundo Theodor Adorno. Ele argumenta que (1) evitar a repetição de Auschwitz deve ser o objetivo primordial da educação; (2) as forças sociais que levaram a Auschwitz ainda existem, então a educação deve focar na consciência crítica e auto-reflexão dos indivíduos; (3) a educação da primeira infância é crucial para moldar o caráter e prevenir futuros crimes.
Este documento apresenta o prefácio e a introdução de Francis Bacon à sua obra "A sabedoria dos antigos", na qual ele interpreta 31 mitos da Grécia Antiga de forma alegórica para transmitir ideias filosóficas sobre temas como o naturalismo materialista, a distinção entre teologia e ciência, e a importância do progresso humano. O texto contextualiza a abordagem alegórica de Bacon e discute a evolução de suas visões sobre a sabedoria oculta nos mitos ao longo de sua obra.
Formação de adultos políticas e práticas numero2 completoBélita Paiva
O documento discute a importância do conhecimento e da busca permanente por aprendizagem para a humanidade. A produção de conhecimento assume formas diversas, incluindo o saber científico, que se distingue pelo seu caráter sistemático e método explícito. O trabalho científico envolve uma busca contínua pela verdade através de conhecimento provisório e conjectural.
Pinho, l. c. a presença de nietzsche na obra de foucault mais do que uma af...LuizCelso1966
Este documento discute a presença de Nietzsche na obra de Foucault. Apesar de Foucault se declarar "simplesmente nietzschiano", há pouca análise das ideias específicas de Nietzsche que influenciaram Foucault. O documento argumenta que é necessário examinar cuidadosamente os escritos de Foucault para entender melhor esta relação, já que há tanto afinidades quanto possíveis desacordos entre os dois pensadores.
Este documento discute o conceito de cultura na modernidade tardia. Argumenta que a cultura deve ser pensada além dos limites disciplinares e considerada de forma dinâmica e fronteiriça. Também discute as relações entre cultura, espaço, identidade e diferença, argumentando que são inseparáveis. Por fim, analisa como a cultura é afetada pela modernidade tardia e globalização.
Prefácio psicologia social e fronteiras de existência - 2009ricardopmello
Este documento é o prefácio de um livro sobre o 15o Encontro da Associação Brasileira de Psicologia Social. O texto discute a diversidade de abordagens da psicologia social e a importância de romper com dualismos e fronteiras rígidas para permitir diferentes modos de existência humana. O autor deseja que o livro estimule conversas sobre as práticas da psicologia social e formas de tecer linhas que constituem fronteiras mais flexíveis entre os modos de viver.
A língua domando esta fera josué gonçalves ebooksgospel.blogspot.comleniogravacoes
Este documento discute o uso da língua e sua grande influência. Ele alerta que a língua é difícil de domar e carregada de veneno, e que as palavras revelam os pensamentos de uma pessoa. O documento também enfatiza a importância de ter a língua sob o controle do Espírito Santo.
Memória e identidade social michael pollakFrancilis Enes
1) O documento discute a ligação entre memória e identidade social, especificamente no contexto de histórias de vida e história oral.
2) A memória é constituída por acontecimentos, pessoas e lugares vivenciados direta ou indiretamente, que podem ser reais ou projeções. Há também transferências e projeções de eventos, lugares e pessoas entre gerações.
3) As datas de eventos públicos tendem a ser menos precisas nas memórias do que datas de eventos privados, e há tendência à transferência de datas of
1) O documento apresenta o livro "Mutus Liber" de 1677, um tratado alquímico composto apenas por imagens hieroglíficas.
2) A introdução explica que o livro representa toda a filosofia hermética através de figuras alegóricas e é dedicado a Deus e aos filhos da arte.
3) As pranchas 1-8 descrevem as imagens do livro, interpretando-as como etapas do Grande Trabalho alquímico, como a união do sol e da lua e a a
1) O documento discute a transição para uma ciência pós-moderna, questionando o paradigma dominante da ciência moderna.
2) A ciência moderna estabeleceu distinções entre conhecimento científico e outros tipos de conhecimento, mas essas distinções estão agora em crise.
3) Uma nova ordem científica emergente pode integrar melhor as ciências naturais e sociais, diminuindo a distinção entre conhecimento científico e vulgar.
O documento analisa o conto "O Alienista" de Machado de Assis, que critica as pretensões da ciência positivista do século XIX de definir claramente a linha entre razão e loucura. Através da história do médico Simão Bacamarte, que muda constantemente os critérios de normalidade em sua comunidade, a obra denuncia o vínculo entre ciência e poder.
Antropologia e psicologia apontamentos para um diálogo aberto, 2004Jailda Gama
O documento discute as bases epistemológicas da antropologia e psicologia e como elas se relacionam. A autora argumenta que a antropologia enfatiza o contexto social enquanto a psicologia foca no indivíduo. No entanto, ambas as disciplinas reconhecem a influência mútua entre indivíduo e sociedade. A autora também discute como conceitos como "cultura" evoluíram para incorporar dinamicidade e agência individual.
Jean-Jacques Rousseau aponta para o dilema entre essência e aparência no ser humano. Ele descreve como o homem saiu de um suposto estado natural, onde era essencialmente bom, para um estado de corrupção moral na sociedade, onde as pessoas buscam apenas aparências. Rousseau assume para si a tarefa de buscar sua própria essência através do amor de si, livre da influência da opinião pública.
e-book "História e Apocalíptica" de Vicente Dobrorukacesarmrios
1. O documento discute as intersecções entre historiografia e religiosidade no mundo antigo, especificamente no que se refere às idades do mundo.
2. O autor argumenta que o mito é essencial para dar sentido e substância aos eventos históricos, mesmo para os primeiros historiadores como Heródoto e Tucídides.
3. Duas abordagens para analisar os mitos são discutidas: a arquetípica e a estruturalista.
Claude Lévi-Strauss começa discutindo como, apesar de apreciar a ciência moderna, acredita que perdemos algo valioso ao nos afastarmos do pensamento mítico. Ele também acredita que a ciência contemporânea está se aproximando novamente desse pensamento ao integrar dados sensoriais em suas explicações. Por fim, usa exemplos como o estudo científico do cheiro para mostrar como a ciência está superando a separação entre mente e matéria estabelecida nos séculos XVII-XVIII.
1) O livro discute a ideia de que cultura é uma invenção humana, não algo fixo ou natural.
2) Argumenta-se que a cultura é criada através da atividade simbólica humana para dar sentido ao mundo, e não existe objetivamente.
3) A antropologia é apresentada como tendo dificuldade em reconhecer as implicações da relatividade cultural, tratando-a como algo a ser superado em vez de aceito.
Este documento apresenta o índice geral de um livro sobre experiência e cultura escrito por Miguel Reale. O livro discute a natureza do ato cognitivo e busca estabelecer uma teoria geral da experiência a partir de uma perspectiva ontológico-gnoseológica. Ele aborda temas como dialética, cultura, valor, história e natureza com o objetivo de entender a relação entre sujeito e objeto no processo de conhecimento.
1. O documento discute a abordagem arqueológica para a história das ideias, que se concentra em rupturas ao invés de continuidades.
2. Essa abordagem busca identificar novos tipos de racionalidade e seus efeitos, ao invés de pesquisar origens e precursores.
3. Ela analisa a história de conceitos considerando seus campos de validade e uso, não um refinamento progressivo.
O documento apresenta o projeto de dissertação de mestrado de Arlindo Nascimento Rocha sobre os paradoxos da condição humana na filosofia de Blaise Pascal. O trabalho analisará a relação entre miséria e grandeza humana nos Pensamentos de Pascal, abordando a antropologia, epistemologia e psicologia do homem paradoxal.
Livro adenáuer novaes - reencarnacao processo educativoHelio Cruz
O documento é uma coleção de páginas em branco e textos sobre reencarnação. Apresenta um prefácio, conteúdo, bibliografia e perguntas e respostas sobre o tema. Aborda conceitos como regressão de memória, memória na infância, vida antes da vida, terapia de vida passada e justiça divina.
O documento discute a filosofia na Grécia antiga. Afirma que os gregos filosofaram na plenitude da maturidade, não na desgraça, e que isso revela algo sobre a natureza da filosofia e sobre os próprios gregos. Também diz que os primeiros filósofos gregos, como Tales e Sócrates, formaram uma "República de gênios" e expressaram os traços do espírito helênico através de seus diálogos e personalidades.
Este documento resume o capítulo sobre o pensamento humanista-renascentista e suas características gerais, abordando conceitos como o significado historiográfico do termo "Humanismo", a interpretação da "Renascença" como "renovação" e "volta aos antigos", e as principais figuras e debates filosóficos do período, como o neoplatonismo de Nicolau de Cusa, Marsílio Ficino e Pico della Mirandola.
O documento discute a educação após Auschwitz segundo Theodor Adorno. Ele argumenta que (1) evitar a repetição de Auschwitz deve ser o objetivo primordial da educação; (2) as forças sociais que levaram a Auschwitz ainda existem, então a educação deve focar na consciência crítica e auto-reflexão dos indivíduos; (3) a educação da primeira infância é crucial para moldar o caráter e prevenir futuros crimes.
Este documento apresenta o prefácio e a introdução de Francis Bacon à sua obra "A sabedoria dos antigos", na qual ele interpreta 31 mitos da Grécia Antiga de forma alegórica para transmitir ideias filosóficas sobre temas como o naturalismo materialista, a distinção entre teologia e ciência, e a importância do progresso humano. O texto contextualiza a abordagem alegórica de Bacon e discute a evolução de suas visões sobre a sabedoria oculta nos mitos ao longo de sua obra.
Formação de adultos políticas e práticas numero2 completoBélita Paiva
O documento discute a importância do conhecimento e da busca permanente por aprendizagem para a humanidade. A produção de conhecimento assume formas diversas, incluindo o saber científico, que se distingue pelo seu caráter sistemático e método explícito. O trabalho científico envolve uma busca contínua pela verdade através de conhecimento provisório e conjectural.
Pinho, l. c. a presença de nietzsche na obra de foucault mais do que uma af...LuizCelso1966
Este documento discute a presença de Nietzsche na obra de Foucault. Apesar de Foucault se declarar "simplesmente nietzschiano", há pouca análise das ideias específicas de Nietzsche que influenciaram Foucault. O documento argumenta que é necessário examinar cuidadosamente os escritos de Foucault para entender melhor esta relação, já que há tanto afinidades quanto possíveis desacordos entre os dois pensadores.
Este documento discute o conceito de cultura na modernidade tardia. Argumenta que a cultura deve ser pensada além dos limites disciplinares e considerada de forma dinâmica e fronteiriça. Também discute as relações entre cultura, espaço, identidade e diferença, argumentando que são inseparáveis. Por fim, analisa como a cultura é afetada pela modernidade tardia e globalização.
Prefácio psicologia social e fronteiras de existência - 2009ricardopmello
Este documento é o prefácio de um livro sobre o 15o Encontro da Associação Brasileira de Psicologia Social. O texto discute a diversidade de abordagens da psicologia social e a importância de romper com dualismos e fronteiras rígidas para permitir diferentes modos de existência humana. O autor deseja que o livro estimule conversas sobre as práticas da psicologia social e formas de tecer linhas que constituem fronteiras mais flexíveis entre os modos de viver.
A língua domando esta fera josué gonçalves ebooksgospel.blogspot.comleniogravacoes
Este documento discute o uso da língua e sua grande influência. Ele alerta que a língua é difícil de domar e carregada de veneno, e que as palavras revelam os pensamentos de uma pessoa. O documento também enfatiza a importância de ter a língua sob o controle do Espírito Santo.
Memória e identidade social michael pollakFrancilis Enes
1) O documento discute a ligação entre memória e identidade social, especificamente no contexto de histórias de vida e história oral.
2) A memória é constituída por acontecimentos, pessoas e lugares vivenciados direta ou indiretamente, que podem ser reais ou projeções. Há também transferências e projeções de eventos, lugares e pessoas entre gerações.
3) As datas de eventos públicos tendem a ser menos precisas nas memórias do que datas de eventos privados, e há tendência à transferência de datas of
Foucault book, Sexualidade, Corpo e DireitoCleo Nery
A autora discute como a escrita de si da teóloga feminista brasileira Ivone Gebara pode ser analisada à luz dos conceitos de Foucault sobre a ética da parresia e a estética da existência. Ao contar sua própria história, Gebara resiste às práticas de confissão moderna e constrói uma forma de luta política e crítica cultural que desafia os padrões culturais estabelecidos. Sua escrita abre espaço para deslocamentos subjetivos e coletivos, transformando micropoliticamente as
Para ler michel foucault crisoston terto livroMarcos Silvabh
Este documento é um resumo de três capítulos de um livro sobre as idéias de Michel Foucault. O autor apresenta brevemente a vida e obra de Foucault, dividindo seu pensamento em dois momentos: a arqueologia e a genealogia. O resumo também fornece um panorama geral sobre como Foucault analisou a relação entre discurso, poder e verdade.
Marshall Sahlins apresenta uma série de comentários irônicos sobre temas atuais da antropologia. Ele discute a "invenção da tradição", comparando como europeus e não-europeus são vistos ao reinventarem suas culturas. Sahlins também reflete sobre como a cultura japonesa é percebida como imutável apesar de constantes mudanças. Ele argumenta que a noção de que "culturas estão sempre em transformação" precisa ser reconsiderada.
1) Foucault estuda as relações de poder e como elas constituem o sujeito, não havendo sujeito pré-estabelecido.
2) As relações de poder não se dão apenas no Estado, mas permeiam a sociedade através das relações entre indivíduos.
3) Liberdade e poder não são excludentes; o exercício da liberdade é também um exercício de poder.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para promover a inovação, o empreendedorismo e a competitividade global. Governos devem investir mais em sistemas educacionais de qualidade para formação de capital humano.
Michel Foucault foi um filósofo francês influente do século XX. Formou-se em psicologia e filosofia e lecionou em universidades francesas. Seus estudos históricos questionaram instituições como a prisão, psiquiatria e sexualidade, mostrando como exerciam controle social. Sua obra teve grande impacto nos movimentos sociais de sua época.
Michel Foucault analisa as relações de poder na sociedade através da história da medicina, da prisão e da sexualidade. O livro explora como o poder é exercido sobre os corpos e mentes das pessoas por meio de técnicas como a vigilância, a normalização e o controle.
O documento resume brevemente as biografias e principais ideias de Roland Barthes, Umberto Eco, Michel Foucault e Jean Baudrillard. Barthes analisou os mitos da sociedade burguesa e como estes são usados pela direita. Eco discutiu a cultura de massa e o conceito de "kitsch". Foucault estudou a formação dos saberes e a sexualidade. Baudrillard analisou como os objetos se tornaram signos e mercadorias na sociedade de consumo.
A filosofia de michel foucault e sua apropriação pela arquivística contempora...Roberto Lopes
Este documento discute a influência da filosofia de Michel Foucault na Arquivística contemporânea. Apresenta brevemente o pensamento pós-estruturalista e como Foucault abordou a questão do arquivo. Explora como autores arquivísticos nacionais e internacionais se apropriaram das ideias foucaultianas, especialmente sobre o arquivo como dispositivo de poder. O objetivo é categorizar esta influência e propor novas abordagens dos conceitos foucaultianos para arquivos digitais.
O documento discute as obras e ideias principais de Michel Foucault sobre o poder e o corpo. Foucault analisa como o poder se dissemina na sociedade através de instituições como escolas, exército e prisões para vigiar e controlar os corpos de forma sutil através de exames e sanções. Ele também questiona noções tradicionais de saber e verdade ao mostrar como estas são usadas para fins de controle social.
Fichamento (4) memória e patrimônio texto pierre noraRita Gonçalves
O documento discute a diferença entre memória e história, e como a memória foi "tomada como história". A memória verdadeira e espontânea deu lugar a uma memória arquivística, materializada em registros, imagens e bancos de dados. Os "lugares de memória" como museus e arquivos passaram a substituir a memória coletiva. Eles podem ser materiais, simbólicos ou funcionais, e carregam significados que dependem de como a imaginação os investe.
Foucault Noções gerais e sistematização de seu pensamentoIvan Furmann
1) O documento apresenta uma biografia de Michel Foucault, filósofo francês, destacando seus estudos iniciais, trabalhos acadêmicos e principais obras. 2) Foucault desenvolveu uma crítica da razão a partir de uma arqueologia e genealogia dos saberes, mostrando como estes produzem sujeitos e verdades. 3) Sua obra teve grande influência em áreas como a história, a sociologia e os estudos culturais e de gênero.
Objetivo do ensaio: desvendar a origem da memória nas ciências humanas, mais especificamente na História e Antropologia, elencando alguns pontos da utilização da memória no campo da psicologia/psiquiatria. Relação entre Linguagem e Memória: a utilização da linguagem falada e/ou escrita torna-se uma forma de armazenamento da memória de cada indivíduo internamente. Contraponto da memória: amnésia (Esquecimento), que se configura como uma perturbação no indivíduo pela falta ou per
O documento discute as ideias de Michel Foucault sobre ontologia do presente e ética da existência. Ele destaca a ênfase de Foucault na ontologia do presente e na morte do homem, em contraste com a instância fundadora do sujeito. O documento também lista referências bibliográficas sobre os conceitos e temas de Foucault.
O livro discute a filosofia das ciências, apresentando seus princípios e como os problemas filosóficos são importantes para a constituição do trabalho do filósofo. O autor divide o livro em capítulos temáticos e biografias de filósofos, como Platão, Locke, Popper e Bachelard, discutindo suas contribuições à filosofia das ciências. O objetivo é fornecer uma introdução acessível ao tema para estudantes e leitores interessados.
O documento apresenta uma introdução ao livro "Michel Foucault: conceitos essenciais" de Judith Revel, que resume os principais conceitos da obra de Michel Foucault de forma alfabética. A introdução destaca a complexidade da obra foucaultiana e o objetivo do livro de apresentar seus conceitos de forma dinâmica, considerando suas evoluções e problematizações ao longo do tempo.
O documento apresenta uma introdução ao livro "Michel Foucault: conceitos essenciais" de Judith Revel, que resume os principais conceitos da obra de Michel Foucault de forma alfabética. A introdução destaca a complexidade da obra foucaultiana e o objetivo do livro de apresentar seus conceitos de forma dinâmica, considerando suas evoluções e problematizações ao longo do tempo.
1) Foucault dividiu sua trajetória intelectual em três momentos: o período da "arqueologia", centrado na constituição dos saberes; o período da "genealogia", centrado nos mecanismos do poder; e um terceiro momento sobre a constituição do sujeito ético.
2) Seu primeiro período, a "arqueologia", descreveu os discursos científicos por meio de uma análise histórica das regras que presidem seu surgimento e transformações, sem buscar origens ou sentidos ocultos.
Este documento discute as histórias praticadas por Michel Foucault e duas formas de sistematizar seu pensamento. A primeira é dividir cronologicamente por temas como saber, poder e sujeito. A segunda é entender como o tema do sujeito foi tratado em seus escritos sobre saber e poder. Dois estudos oferecem alternativas interessantes, focando na relação entre filosofia e literatura em Foucault e na noção de amizade como prática política em seu pensamento tardio.
Este artigo resume três mecanismos de controle do discurso identificados por Michel Foucault: 1) o tabu de certos objetos que não podem ser discutidos, 2) as circunstâncias apropriadas para falar sobre determinados assuntos, e 3) quem tem o direito de falar sobre o que. O artigo ilustra esses mecanismos com exemplos da literatura brasileira.
Capítulo 2: Um pensador na linha feiticeira. Hoster Older Sanches (M/UEM) -...Alessandro Alves
Trabalho apresentado por Hoster Older Sanches no III CIAD - Colóquio Internacional de Análise do Discurso da Universidade Federal de São Carlos - SP (UFSCAR). Contato: hosterolder@yahoo.com.br
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http://gefuem.blogspot.com.br/
Este documento resume um trabalho acadêmico sobre como Michel Foucault analisa a instituição escolar. Discutem-se conceitos como formações discursivas, poder e biopolítica. Também aborda o papel do professor e possibilidades heterotópicas no espaço escolar.
Boas, crisoston terto vilas. para ler michel foucaultDany Pereira
1. O documento apresenta um resumo de três capítulos do livro de Crisoston Terto Vilas Boas sobre as idéias de Michel Foucault.
2. O autor divide a obra de Foucault em dois momentos: a arqueologia e a genealogia, focando na relação entre discurso, poder e verdade.
3. O livro pretende mostrar a pertinácia da reflexão foucaultiana sobre o poder e o saber através da análise de obras-chave como Vigiar e Punir e História da Sexualidade.
O documento apresenta a introdução de uma dissertação sobre a metafísica do belo de Arthur Schopenhauer. Resume os principais pontos abordados no trabalho, como o foco na noção de Idéia como negação da Vontade e na arte como forma de expressão das Idéias. Também destaca a influência de Kant na filosofia estética de Schopenhauer e a relevância do terceiro livro de "O Mundo como Vontade e Representação" para o tema da dissertação.
Temas de filosofia Temas de filosofiaTemas de filosofiaMrcioDouglas6
O documento discute a experiência filosófica, definindo-a como uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre o sentido do existente. Apresenta também algumas características da filosofia, como questionar ideias estabelecidas, buscar o sentido das coisas sem soluções prontas e estar em constante discussão.
Alliez, érics. deleuze, filosofia virtualRaquel Faria
1. O documento apresenta um resumo da filosofia de Gilles Deleuze, focando em como ele se apropriou de pensadores como Hume, Bergson e Nietzsche para desenvolver sua própria filosofia.
2. Deleuze acreditava que a filosofia deveria se concentrar no que fazemos ao invés do que é, e reconstruir a imanência substituindo unidades abstratas por multiplicidades concretas.
3. Ele foi influenciado pelo empirismo de Hume para criticar as metafísicas da consciência e
1. O documento apresenta um resumo da filosofia de Gilles Deleuze, focando em como ele se apropriou de pensamentos de outros filósofos para desenvolver sua própria filosofia da diferença.
2. Deleuze inicialmente se inspirou no empirismo de Hume para criticar as metafísicas da consciência e desenvolver uma filosofia da experiência baseada na imanência.
3. Ele também se inspirou no monismo vitalista de Bergson para pensar a diferença como processo de diferenciação e individ
1) O documento discute o conceito de enunciado em Michel Foucault, comparando-o com a noção de enunciado na Análise do Discurso.
2) Na Análise do Discurso, o enunciado está ligado à estrutura linguística e às condições históricas e políticas, enquanto para Foucault o enunciado é plenamente histórico e está sempre em correlação com outros enunciados.
3) O documento analisa como Foucault via o enunciado como ferrament
O saber e o poder a contribuição de Michel Foucault.pdfLilianeBA
O documento resume a visão de Michel Foucault sobre a relação entre saber e poder. Foucault argumenta que o conhecimento é produzido pelas relações de poder em uma sociedade, e não existe de forma intrínseca. Ele também discute como o discurso é uma forma de poder que legitima ideologias e como cada época produz suas próprias verdades com base em seus discursos dominantes.
Este documento apresenta um resumo do livro "Deleuze Filosofia Virtual" de Éric Alliez. O autor discute duas abordagens para entender o pensamento filosófico de Deleuze e argumenta que a melhor abordagem é virtualizar as filosofias estudadas por Deleuze ao invés de apenas potencializá-las. Ele também destaca a influência do empirismo no pensamento de Deleuze, especialmente de Hume.
Pedagogia dos monstros os prazeres e os perigos da confusão de fronteirasAriane Mafra
O documento discute como as novas teorias sociais e culturais colocaram em crise a noção de sujeito racional e crítico que esteve no centro da pedagogia crítica. A psicanálise, o pós-estruturalismo e o pós-modernismo questionaram a ideia de um núcleo essencial de subjetividade, enfatizando seu caráter social e linguístico. Deleuze e Guattari substituíram a noção de sujeito por máquinas desejantes e corpos sem órgão,
Os chistes e sua relação com o inconscienteJoão Filho
Este documento discute as teorias de Michel Foucault sobre o poder. Ele mapeia a evolução do pensamento de Foucault sobre o poder disciplinar e o biopoder, e explica os conceitos de genealogia e microfísica do poder desenvolvidos por Foucault para analisar como o poder permeia as relações sociais.
Resenha: Um discurso sobre as ciências / Como se faz uma teseJuliana Gulka
Trabalho da disciplina Metodologia da Pesquisa. Programa de Pós-Graduação em Gestão De Unidades De Informação - PPGinfo, Universidade do Estado de Santa Catarina.
1) A filosofia e as ciências especializaram-se ao longo da Idade Moderna, com as ciências ganhando autonomia através de medições empíricas. 2) No entanto, as ciências acabam levantando questões filosóficas ao chegarem aos limites do que pode ser verificado. 3) Isso mostra que a divisão entre ciências da natureza e do espírito não é absoluta, e ambas acabam dependendo de reflexões filosóficas.
Semelhante a 12. A Erudição Excepcional em Foucault. Ano I, Nº 12 - Volume I - Porto Velho - Julho/2001. (20)
10. O Sonho no Exílio. Ano I, Nº 10 - Volume I - Porto Velho - Julho/2001.estevaofernandes
O documento discute a filosofia da arte e a necessidade de uma ontologia das obras de arte. A arte foi por muito tempo vista como inferior à verdade e à natureza, e a estética enfatizou o espectador em vez da obra em si. Recentemente, com Heidegger e Merleau-Ponty, tornou-se possível uma filosofia centrada na obra de arte. No entanto, ainda há um enigma a ser desvendado sobre a própria essência da obra.
06. Os Ratos no Sótão de Uma Memória Rock'n'roll. Ano I, Nº 06 - Volume I - ...estevaofernandes
O artigo resume um livro sobre a história da música ocidental, dividido em seções que cobrem desde as origens cristãs até a segunda metade do século XX, com ênfase nos encontros, desenvolvimentos e inventores que reinventaram a música ao longo dos séculos. O autor também discute como a leitura do livro foi complementada por músicas de rock que serviram como trilha sonora, estabelecendo conexões entre o texto literário e as composições musicais.
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...estevaofernandes
O documento descreve uma edição de um periódico acadêmico da Universidade Federal de Rondônia contendo artigos sobre diversos temas como poesia, pronomes de tratamento no português do século XVI e links para sites de interesse cultural. O periódico inclui informações como título, ISSN, editor, conselho editorial e instruções aos autores para envio de artigos.
04. Batom no Espelho. Ano I, Nº 04 - Volume I - Porto Velho - Maio/2001.estevaofernandes
Este documento discute uma ação judicial de indenização movida por uma empregada doméstica contra seu patrão. A mulher trabalhou por quase 20 anos na casa do homem e alega ter contribuído para o seu sucesso profissional. No entanto, ela se sente explorada e pede o pagamento de seus direitos. O texto reflete sobre a posição subordinada das mulheres nesses casos e a importância da independência feminina.
O documento descreve um projeto de formação continuada de professores realizado pela Universidade Federal de Rondônia que teve como foco o desenvolvimento da leitura e escrita. O texto discute concepções teóricas sobre leitura e escrita e como essas influenciam a prática pedagógica. Também apresenta experiências práticas como o "Clube da Leitura" que contribuíram para ampliar o universo de leitura dos alunos.
1) O documento discute a virtude do perdão segundo a perspectiva de crianças de 6, 9 e 12 anos de idade através de uma pesquisa realizada em escolas públicas e particulares.
2) A pesquisa busca entender melhor as crianças e suas relações para melhorar o trabalho escolar, e os resultados são promissores para a educação.
3) A virtude da generosidade é considerada essencial para ser um bom professor, requerendo dar de si mesmo além do que é estritamente esperado professionalmente.
O documento descreve o processo criminal de Josepha Alves Correa em 1927 por suposta prática de feitiçaria na cidade de Porto Velho. O documento analisa o contexto histórico e social da época para entender melhor o caso, e sugere que preconceitos e crenças podem ter influenciado mais do que a lei no julgamento de Josepha.
Este documento discute a importância da oralidade no processo de aprendizagem de crianças em escolas públicas. Inicialmente, as atividades em sala de aula eram focadas na reprodução de conteúdo e havia pouco espaço para a produção oral dos alunos. Uma intervenção introduziu atividades baseadas em histórias orais contadas pelos próprios alunos, o que aumentou sua participação e produção textual oral. O documento defende que trabalhar com a oralidade dos alunos resgata suas experiências e cultura, contribuindo para
O documento discute a importância da cooperação entre os profissionais da educação. Afirma que todos na escola são responsáveis pelo ensino e devem trabalhar juntos de forma solidária. Também destaca que o trabalho interdisciplinar exige esforço cooperativo dos professores, apesar das resistências iniciais, para o bem dos estudantes.
O documento discute o efeito colateral da educação ocidental nas sociedades pós-coloniais. A educação foi introduzida para ajustar as pessoas ao trabalho capitalista, mas atualmente os sistemas educacionais desses países enfrentam crise devido à globalização e à incapacidade do capitalismo de financiar a educação, que é um custo indireto para as empresas. A educação se tornou "fantasma" em muitas regiões sem condições de oferecer ensino de qualidade.
Este documento analisa os resultados obtidos com a implementação de um processo de avaliação de desempenho funcional baseado no modelo 360 graus em uma organização pública, comparando-o com o método anterior. O novo método permitiu que os funcionários fossem avaliados por múltiplos avaliadores ao invés de apenas seus gerentes, fornecendo uma visão mais abrangente e justa do desempenho.
Este documento é uma entrevista com o historiador cultural francês Roger Chartier sobre o futuro do livro e da leitura. Ele argumenta que (1) a profecia de McLuhan sobre a substituição do livro impresso pela tecnologia eletrônica falhou, (2) o século 21 verá a convivência entre manuscritos, livros impressos e textos eletrônicos, e (3) as bibliotecas devem preservar textos em suas formas originais ao mesmo tempo em que participam da inovação com textos digitais.
1. O documento apresenta um resumo do pensamento de Bakhtin e discute alguns de seus principais conceitos, como o diálogo e a heterogeneidade da linguagem.
2. A autora analisa a obra de Bakhtin por meio de quatro períodos: fenomenológico, sociológico, linguístico e histórico-literário. Ela destaca a ênfase de Bakhtin na intersubjetividade e no caráter social e ideológico da linguagem.
3. Dois temas centrais discutidos são a constit
O documento apresenta um resumo do livro "O discurso filosófico da modernidade" de Jürgen Habermas. O autor argumenta que Habermas faz uma retomada da Teoria Crítica ao desvelar a crise da modernidade e propor uma solução prática na forma da Teoria da Ação Comunicativa, que poderia indicar caminhos para a interdisciplinaridade necessária na compreensão de objetos complexos como a questão ambiental. Adiante, o autor explica como Habermas analisa três vertentes filosóficas surgidas após Hegel e como a
O documento discute a história da moda em Rondônia desde os tempos dos povos indígenas até a atualidade. Ele descreve como as vestimentas dos habitantes originais eram registradas por viajantes e como a chegada da ferrovia trouxe diversidade cultural e de estilos entre os trabalhadores imigrantes. Também analisa como a elite local adotava modas europeias mesmo no calor da região e como a globalização igualou o acesso à moda em todo o estado.
1) O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele ilustra a necessidade constante de buscar conhecimento através da educação.
2) A educação é vista como um processo de libertação, personalização e socialização que leva ao amadurecimento humano de forma qualitativa.
3) Os processos de socialização, personalização e libertação são analisados em detalhe como formas pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento do indivíduo.
O autor apresenta o conceito de metáfora funcional e discute suas implicações nos estudos linguísticos e antropológicos. Ele define metáfora funcional como a atribuição de sentido de um paradigma cultural a outra palavra de paradigma diferente. Isso demonstra a importância de levar em conta os aspectos culturais de uma língua, não apenas os formais, nos estudos linguísticos.
1) O documento discute a formação da alma brasileira, mencionando a chegada dos portugueses ao Brasil e o primeiro encontro com os indígenas.
2) A autora reflete sobre a história e identidade do povo brasileiro, citando aspectos como a miscigenação e a herança cultural indígena e europeia.
3) O texto analisa como esses elementos moldaram o caráter nacional ao longo dos séculos.
12. A Erudição Excepcional em Foucault. Ano I, Nº 12 - Volume I - Porto Velho - Julho/2001.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UFRO)
CENTRO DE HERMENÊUTICA DO PRESENTE PRIMEIRA VERSÃO
ISSN 1517-5421 lathé biosa 12
PRIMEIRA VERSÃO
ANO I, Nº12 JULHO - PORTO VELHO, 2001
VOLUME I
ISSN 1517-5421
EDITOR
NILSON SANTOS
CONSELHO EDITORIAL
ALBERTO LINS CALDAS - História
ARNEIDE CEMIN - Antropologia
FABÍOLA LINS CALDAS - História
JOSÉ JANUÁRIO DO AMARAL - Geografia
MIGUEL NENEVÉ - Letras
VALDEMIR MIOTELLO - Filosofia
Os textos de até 5 laudas, tamanho de folha A4, fonte Times
New Roman 11, espaço 1.5, formatados em “Word for Windows”
deverão ser encaminhados para e-mail:
A ERUDIÇÃO EXCEPCIONAL EM FOUCAULT
nilson@unir.br
CAIXA POSTAL 775
CEP: 78.900-970 BERENICE COSTA TOURINHO
PORTO VELHO-RO
TIRAGEM 150 EXEMPLARES
EDITORA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
2. Berenice Costa Tourinho A ERUDIÇÃO EXCEPCIONAL EM FOUCAULT
Professora de Sociologia
kang@netlig.com.br
Foucault não nos dá teoria, não produz tese, quando muito
hipóteses destinadas a uma verificação. (François Ewald)
A principal preocupação de quem quer comunicar uma idéia – que privilegia o campo científico – como dizia Bourdieu, lugar onde: “(...) o que está em jogo
especificamente (...) é o monopólio da atividade científica, (...) monopólio da competência científica, compreendida enquanto capacidade de falar e de agir
legitimamente(...)” (Bourdier, 1994), gira em torno destas principais questões referendadas pelo discurso cientificista: quem me autoriza a falar sobre isso? Quais
serão as melhores referências a dar autoridade para argumentar sobre essa ou àquela idéia? Qual corrente teórica é mais apropriada? Acredito que essa seja uma
preocupação primeira sempre que surge uma idéia a ser desenvolvida como trabalho acadêmico. Seria cômodo ficar em algum “fichamento” ou em raras incursões
variantes sobre a tese principal. Porém, Foucault nos convida a ousar além dos paradigmas cristalizados e sagrados dos cânones do discurso científicos: “discurso
sem referência” (EWALD, François, 1993), atrever-se a aceitar o seu convite de “lê-lo segundo o princípio da caixa de ferramentas” (EWALD, François, 1993)
Com a alegria em descobrir a possibilidade liberdade, ao escrever, do “fardo das grandes verdades” (EWALD, François, 1993) e apostando que esta reflexão
se configure num exercício de uma de sus propostas: “desembaraçar-nos desta espécie de preliminares. Se temos algo a dizer, dizemo-lo; sem termos de perguntar
se alguma vez teremos, o direito de o dizer” (EWALD, François, 1993).
Uma idéia particularmente chama atenção: Foucault não define a priori nenhum método específico de investigação, embora seu trabalho revele, num
bombástico conjunto de informações, a atividade de um investigador minucioso e subterrâneo, que não deseja se projetar através da construção de grandes
resultados, mas que quer revelar-se por construtos intelectuais e assim projetar um novo saber. Isso é o que interessa.
Se Foucault não utiliza, ou melhor se se recusa a utilizar um dos métodos de pesquisa comumente aceito no mundo científico:
- O que lhe dá a consistência incontestável de contudo?
- Como ele consegue criar força impactante na informação que comunica?
- De que forma ou em que forma ele organiza logicamente as informações que garimpou?
- Como ele amalgamou o sentido que permeia todo o conteúdo organizado?
- Como, trabalhando as muitas informações minuciosas de um cotidiano passado, ele “faz” a “historia do presente”? (Ewald, 1980)
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3. - De onde vem o poder de envolvimento e cumplicidade provocado pelo seu discurso?
- Por que o ‘meio científico’ lhe cobra constantemente a definição objetiva do traçado percorrido pela investigação?
- O que instrumentaliza Foucault de modo que ele consegue “transgredir as áreas do conhecimento”? O percorrer de forma transversal da história para a
psicologia, desta para a linguagem, etc.?
- Como ele tece o que é comum a todos esses campos do conhecimento.
Uma suspeita nos acode. Foucault tem “alma” de artista-artesão que, desempenhando o papel do arlequim; brinca com as malhas do poder que o retém,
provocando o riso ou o ciso do rei. Daí o desabafo de Clavel: “na sua obra ele entretém-se” (Ewald: 1980, 20).
Foucault faz uso contínuo de tudo que descobre, usa as próprias ferramentas que cria para se esquivar das malhas do poder e assim ele vai aperfeiçoando
as ferramentas em cada obra que escreve.
O que o torna mais solto para criar é a descoberta da operacionalização do poder e o uso contínuo, que desta descoberta faz, no decorrer do seu trabalho.
Ao criar, é um artesão que consegue fazer com que cada parágrafo possa falar por si mesmo, assim é em Vigiar e Punir. Como cada ponto dado à trama,
falasse por si mesmo do todo. É por isso que nos encontramos em seu texto.
Nos vem à lembrança a fábula de Esôpo “O leão e o ratinho”. E usando esta fábula, metaforicamente se descobre o porquê da esquiva de Foucault ser
sempre uma resposta aos intelectuais que dele cobravam uma definição de método e mesmo de postura científica.
O leão representa o poder intelectual que se debate, preso na própria rede que julga poder destruir. E quanto mais se debate, quanto mais acredita que
possa se libertar, mais preso fica. Porque o poder produz.
Foucault desempenha o papel de ratinha, revela que não é se debatendo contra uma possível origem do poder, rugindo alto contra ele, lutando como se o
poder tivesse uma essência própria, como se emanasse de um único ponto; demonstra sim, que é roendo os pequenos nós da trama que tecem a rede —
mantendo a malha do poder coesa — que é possível afrouxar o todo e alongar o espaço para a fuga no sentido da liberdade.
Embora Foucault não proponha ou fale dessa “liberdade”, em ao menos julgue se ela seria necessária, a mantém velada em seu discurso como uma
possibilidade, preservando assim a nossa capacidade de interpretá-la e decidir. Recusa-se a portador da verdade.
Essa postura de Foucault pode representar um belo presente. Preservando-nos de sua capacidade criadora, nos atribui a responsabilidade de pensar e criar,
recusando-se a ser mais um “ponto de referência”, cozido na trama do poder, como verdade a aprisionar.
François Ewald referindo-se a Vigiar e Punir diz: “Discurso feito de referências ou discurso sem referência, é coisa que se afigura pouco clara e de pouca
importância afinal: uma questão de Estilo, de Técnica de Escrita, de pura Forma. Prestemos homenagem a Foucault ao mesmo tempo pela sua Erudição, pela
clareza de seu Estilo, o seu Domínio dos documentos, e avancemos” (Ewald: 1980, 20-21).
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4. Discordamos da afirmativa de que “discurso de referência ou discurso sem referencia é coisa que se afigura pouco clara e de pouca importância
afinal ...”, pois o modo como Foucault utiliza a “referencia” aliada à erudição para organizar o conteúdo — do que ele vai descobrir no minucioso ‘fuçar’
de documentos do passado — é de fundamental importância constitutiva de seu discurso, aqui está a engrenagem essencial do discurso foucaultiniano e
resposta às perguntas que anteriormente apresento como inquietação deste trabalho.
Foucault não só muda a perspectiva de como ver as coisas, mas essa mudança implica também em como organizar e como comunicar
coerentemente o produto que a leitura dessa nova perspectiva provoca.
É essa nova leitura, implica um novo instrumento que possibilite executa-la, organiza-la e comunica-la que se configura, à nossa maneira de ver,
na “inauguração de uma perspectiva nova” (Ewald: 1980, 19)
Sendo Maia, no ponto de vista adotado pela analítica do poder há uma “perspectiva eminentemente descritiva”... (Maia: 1995, 84). Em outro
momento Maia observa sobre o estilo de trabalho de Foucault: “... demarca certos domínios ― p. ex., medicina, práticas punitivas, emergências das
ciências humanas no séc. XVIII e XIX ― , submetendo-os a um minudente exame, à luz de uma Erudição Excepcional, privilegiando sempre os dados
empíricos obtidos em sua pesquisa de natureza histórico-filosóficas. (...)” (grifo nosso).
O poder do discurso de Foucault é algo que se apresenta como aparentemente incontestável. O primeiro livro de Foucault que nos caiu às mãos
‘As palavras e as coisas, causou-nos profunda irritação; não havia introdução, apenas um prefácio de metáforas que provocava sensação da estrada que
“sai de algum lugar para lugar nenhum”. Mas, o texto demonstrou-se cativante. Como se nos obrigasse a construir junto a quem escreve, as idéias a
serem comunicadas.
Acreditamos que a ordenação estrutural do texto de Foucault encerra em si mesma, como o próprio instrumento por ele criado, o seu método, que
desmantela o poder do discurso formal e detém, ao mesmo tempo outra forma capaz de organizar as informações encontradas e desmascara-las, na sua
própria estrutura de poder.
O seu método de trabalho tem força de comunicação na lógica formal da linguagem adotada em seu discurso.
Foucault é também filósofo de formação. Conhece e estuda a palavra. Sabe como lidar com ela. Sabe como usar a constituição formal das
palavras para construir as idéias. Percebe a dinâmica de mudança que sofre no tempo e no espaço, tornando-se poder e criando coisas.
Por isso foi acusado de “entreter-se” em sua última obra. Tomaria isso como elogio. Ora uma das tarefas preferidas dos filósofos é o prazer de
“entreter-se” com palavras e isso produz conhecimento não utilitarista.
O filósofo está imbuído de descobrir como as coisas são, como funcionam. Não está preocupado em tornar útil o conhecimento, em apontar
aproveitabilidades. Foucault não foge a esse exercício, inclusive negando-se a ser referência. Pensamos ser esta uma postura relevante do seu trabalho.
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5. Coisa interessante, Maia observa que há no estudo da noção de poder em Foucault “deslocamentos” que são “modificações e diferenciações
expostas e explicitas ao longo de suas investigações: o poder disciplinar, o bio-poder e a governabilidade” (Maia, p. 84).
Em outro momento deste trabalho Maia afirma: “... que talvez este deslocamento seja quase um corolário da forma de Foucault trabalhar. Durante
toda sua carreira ficou claro em estilo onde a pesquisa, como os conseqüentes desdobramentos teóricos, avança ao sabor do material empíricas
trabalhado, animadas por uma infatigável curiosidade(...)”(Maia, 92-93)
E ainda, “... no trabalho de Foucault não há uma intuição primeira que o analista procura comprovar através dos exemplos oriundos de sua
interpretação histórica”.(...) (Maia, 93)
Não há metodologia pré-estabelecida que oriente o caminho da pesquisa. Não há prognóstico a ser esperado, hipótese pré-determinada a ser
comprovada ou refutada. No caso do trabalho de Foucault não se pode falar mesmo em metodologia na acepção do mundo científico.
Então, como se compõe à sistematização lógica de suas idéias, se não há arcabouço de ordenação de conteúdo pré-determinado? O seu método é
o domínio da linguagem, bem articulada na escrita e na fala, o que inaugura o estilo de produção de conhecimento com uma força de comunicação
envolvente e forte.
O que dizer do uso das metáforas, a implicação do resultado simbólico que elas podem construir? Não é qualquer um que sabe usar as metáforas
como constructos dinâmicos da língua. Estas aparecem profusamente, principalmente quando a estrutura formal da linguagem se esgota para dar conta
do novo. Do novo a ser revelado.
Assim se entende a metáfora muito mais do que um recurso de linguagem. A metáfora está intimamente ligada ao contexto de organização da
frase. Foucault a usa com maestria.
Não se quer com isso dizer que o mérito do trabalho de Foucault resida no hábil uso da palavra – como um silogismo e seus possíveis aforismos –
mas desconfiar que esta estabilidade seja a estrutura formal do seu método de investigação. Como aborda Meksenas, interpretando Piaget, “... o ponto
de partida da confirmação do real pelo desenvolvimento da atividade cognitiva não é, obviamente, a linguagem, mas a experiência do indivíduo no
mundo: a sua práxis”. (Meksenas: 1994, 33)
Não estamos aqui defendendo a tese, do estruturalismo lingüístico, na qual “a linguagem orienta o novo modo de pensar” (Meksenas, 32). Mas,
acreditando como Foucault que esta linguagem, como uma das estruturas formais sobre a qual o poder se apresenta, também produz. Daí atribuirmos a
“erudição excepcional” de Foucault o poder de método no seu trabalho.
Encerramos parcialmente esta inquietação, cumprindo advertir que este arrazoado ousa compartilhar a suspeita que podo estar seguindo uma
falsa pista, por talvez se constituir numa falsa questão. Mas esse é o preço de aceitar o convite de Foucault.
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6. E finalmente as palavras de Foucault acodem “ ... mas eu não sou de forma alguma dessa espécie de filósofo que formula ou quer formular um
discurso de verdade sobre uma ciência qualquer. (...)” (Foucault: 1979, 154).
Referência Bibliográfica
BOURDIEU, Pierre. O campo científico. in: Renato Ortiz (Org.). Sociologia, São Paulo, Ática, 1994.
CORBISIER, Roland. Enciclopédia Filosófica. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1987.
EWALD, François. Anatomia e corpos políticos. In: Foucault – As Normas e o Direito. Lisboa, Veja, 1993.
________. Foucault, Um Pensamento Inconfesso. In: Os deuses na cozinha. Lisboa, Arcádia, 1980.
FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas – Uma Arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo, Martins Fontes, 1990.
________. Vigiar e Punir – Historia da Violência nas Prisões. Petrópolis, Vozes, 1987.
GADOTTI, M. A dialética: concepção e método. In: Concepção Dialética da Educação – Um Estudo Introdutório. São Paulo, Cortez, 1986.
MACHADO, Roberto. Por uma genealogia do poder. In: Michel Foucault. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro, Graal, 1979.
MAIA, Antônio C. Sobre a analítica do poder de Foucault. Tempo Social; Revista de Sociologia, USP, São Paulo, 7(1-2):83-103, outubro, 1995.
MEKSENAS, Paulo. Sociedade, Filosofia e Educação. São Paulo, Loyola, 1994.
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7. VITRINE
SUGESTÃO DE LEITURA
A ORDEM DO DISCURSO
Michel Foucault
Loyola
RESUMO: A aula inaugural, que Foucault pronunciou ao assumir a cátedra
vacante no College de France pela morte de Hyppolite, pode ser considerada
um texto de ligação entre suas obras, datadas dos anos 60, como História da
Loucura, As Palavras e as Coisas, e Arqueologia do Saber, centradas
predominantemente na análise das condições de possibilidade das ciências
humanas, e as coisas que seguiram a maio de 68. como Vigiar e Punir,
voltadas ao exame da microfísica do poder. Foucalut desvenda a relação
entre as práticas discursivas e os poderes que as permeiam. Segundo o
autor, o louco é aquele cujo discurso não pode circular como o dos outros.
Na segunda parte do texto, Foucault anuncia a direção que prosseguirá suas
investigações no decorrer dos cursos no College de France apontando para o
que chama de conjunto crítico e conjunto genealógico.
SUMÁRIO: Aula inaugural no College de France, pronunciada em 2 de
dezembro de 1970.
Áreas de interesse: Filosofia, Análise do Discurso, Lingüística, Política.
Palavras-chave: Filosofia, Estrutura Social, Sociologia, Análsie do Discurso.
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