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o que são memórias literárias ?
Memórias são textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou
imaginado. para isso devem-se escolher cuidadosamente as palavras,
orientados por critérios estéticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o
leitor por cenários e situações reais ou imaginárias. essas narrativas têm
como ponto de partida experiências vividas pelo autor no passado, contadas
como são lembradas no presente. há situações em que a memória se
apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós. em
outras, a memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som.
Esse tipo de narrativa aproxima os ausentes, compreende o
passado, conhece outros modos de viver, outros jeitos de falar,
outras formas de se comportar e representa possibilidades de
entrelaçar novas vidas com as heranças deixadas pelas gerações
anteriores. as histórias passadas podem unir moradores de um
mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma
comunidade. isso porque a história de cada indivíduo traz em si
a memória do grupo social ao qual pertence. esse encontro é uma
experiência humanizadora.
O autor de memórias literárias usa os verbos para marcar um tempo do passado:
pretérito perfeito e pretérito imperfeito. eles indicam ações e têm a propriedade de
localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala.
O narrador em primeira pessoa é o narrador-personagem ou narrador-testemunha.
No caso de memórias teremos, geralmente, o narrador-personagem, que tem por
característica se apresentar e se manifestar como eu e fala a respeito daquilo que
viveu. Conta a história dele sempre de forma parcial, considerando um único ponto
de vista: o dele.
(Geraldo Canuto)
Características do gênero:
 Há comparações entre o presente e
o passado;
 Há palavras e expressões que indicam uma
época, situando o leitor no tempo passado;
 Usa adequadamente os verbos no pretérito
perfeito e imperfeito;
 Refere-se a objetos, lugares e modos de vida
que já não existem ou se transformam;
 Evidencia sentimentos, emoções e impressões
sobre os acontecimentos, fatos, etc;
 Descreve, quando necessário, o que querem
dizer certas expressões antigas ou o significado
de certas palavras em desuso.
VALORES PERDIDOS
Minha infância foi em
Corumbá-MS, onde nasci
e vivi, era repleta de
brincadeiras como
“pega-pega”,
“amarelinha”, “passa
anel” “peteca”, “roda” e
várias outras que
cercavam as crianças da
época. Lembro-me que
havia uma inocência no
brincar em que a
amizade e o respeito
eram valorizados.
Esse respeito estava presente, também, na minha relação
com meus pais que era muito boa. Brincávamos,
conversávamos, mas quando chegava visita, não podíamos
entrar no meio da conversa, entrar na sala jamais era
permitido, caso desobedecêssemos, éramos colocados de
castigo, além de levarmos algumas palmadas. 
Na minha época, a sociedade era tranquila, não havia
brigas, rebeldias. A sociedade vivia em harmonia. Isso
devido aos cuidados dos pais ou responsáveis, pois se
quiséssemos sair, só podíamos acompanhados da mãe ou do
pai. Andar sozinho era sinônimo de falta de respeito.
Quando cheguei aqui em campo Grande, não tinha
prédios, poucas ruas asfaltadas, o bairro onde vivo até hoje,
era tranquilo, não tinha muitos bandidos ou qualquer outro
tipo de vandalismo. Caminhávamos tranquilamente pelas
ruas admirando os passantes e os lugares. Tomar o
chimarrão e o tererê nas caçadas era algo mais comum.
Lembro-me de algo que marcou bastante minha vida, foi o dia em
que minha mãe morreu. Fiquei muito triste, senti-me mal e cheguei
a pensar: “o que seria de mim?”, mas com o passar do tempo superei
e hoje ficaram as boas lembranças de quem amo muito.
Diante desses fatos, para mim a vida de antigamente era bem
melhor, pois não existia tanta desgraça como hoje, não tinha tanta
droga, vândalos, gangues e o estresse da sociedade atual.
Outra diferença está na tecnologia, naquela época era composta por
Discos de músicas (os chamados LP’S) e rádios, lembro-me que em
casa tínhamos fogão à lenha, o ferro de passar a roupa era aquecido
com brasas feitas de carvão. Não tínhamos televisão, geladeira e
várias outras mordomias de hoje.
Comparando a sociedade atual e a de antigamente muitas coisas se
perderam as pessoas ficaram mais violentas além de fofocas
caluniosas. Sou Gilma Flores, tenho 60 anos, nasci em 23 de maio de
1952 e esse é o meu sentimento ligado ao aprendizado dos anos que
apesar de às vezes lamentar, alegro-me em ver tudo que posso
ensinar e continuar aprendendo.
Aluna:Annie Caroline
Turma: 7 ano B (2012)
Escola: EM Profº Gonçalina Faustina de Oliveira.
Profº Wagner G Lucas
O romance de Manuel
Antônio de Almeida, escrito
no período do romantismo,
retrata a vida do Rio de
Janeiro no início do século
XIX e desenvolve pela
primeira vez na literatura
nacional a figura do
malandro.
Ao criar um narrador que
resolve contar sua vida
depois de morto, Machado
de Assis muda radicalmente
o panorama da literatura
brasileira, além de expor de
forma irônica os privilégios
da elite da época.
REFERÊNCIAS:
guiadoestudante.abril.com
profwagnerlucas.blogspot.com.br
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O que são memórias literárias
 
História
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História
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O que são memórias literárias

  • 1. o que são memórias literárias ?
  • 2. Memórias são textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou imaginado. para isso devem-se escolher cuidadosamente as palavras, orientados por critérios estéticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o leitor por cenários e situações reais ou imaginárias. essas narrativas têm como ponto de partida experiências vividas pelo autor no passado, contadas como são lembradas no presente. há situações em que a memória se apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós. em outras, a memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som.
  • 3. Esse tipo de narrativa aproxima os ausentes, compreende o passado, conhece outros modos de viver, outros jeitos de falar, outras formas de se comportar e representa possibilidades de entrelaçar novas vidas com as heranças deixadas pelas gerações anteriores. as histórias passadas podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. isso porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence. esse encontro é uma experiência humanizadora.
  • 4. O autor de memórias literárias usa os verbos para marcar um tempo do passado: pretérito perfeito e pretérito imperfeito. eles indicam ações e têm a propriedade de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. O narrador em primeira pessoa é o narrador-personagem ou narrador-testemunha. No caso de memórias teremos, geralmente, o narrador-personagem, que tem por característica se apresentar e se manifestar como eu e fala a respeito daquilo que viveu. Conta a história dele sempre de forma parcial, considerando um único ponto de vista: o dele. (Geraldo Canuto)
  • 5. Características do gênero:  Há comparações entre o presente e o passado;
  • 6.  Há palavras e expressões que indicam uma época, situando o leitor no tempo passado;  Usa adequadamente os verbos no pretérito perfeito e imperfeito;  Refere-se a objetos, lugares e modos de vida que já não existem ou se transformam;  Evidencia sentimentos, emoções e impressões sobre os acontecimentos, fatos, etc;  Descreve, quando necessário, o que querem dizer certas expressões antigas ou o significado de certas palavras em desuso.
  • 7. VALORES PERDIDOS Minha infância foi em Corumbá-MS, onde nasci e vivi, era repleta de brincadeiras como “pega-pega”, “amarelinha”, “passa anel” “peteca”, “roda” e várias outras que cercavam as crianças da época. Lembro-me que havia uma inocência no brincar em que a amizade e o respeito eram valorizados.
  • 8. Esse respeito estava presente, também, na minha relação com meus pais que era muito boa. Brincávamos, conversávamos, mas quando chegava visita, não podíamos entrar no meio da conversa, entrar na sala jamais era permitido, caso desobedecêssemos, éramos colocados de castigo, além de levarmos algumas palmadas.  Na minha época, a sociedade era tranquila, não havia brigas, rebeldias. A sociedade vivia em harmonia. Isso devido aos cuidados dos pais ou responsáveis, pois se quiséssemos sair, só podíamos acompanhados da mãe ou do pai. Andar sozinho era sinônimo de falta de respeito. Quando cheguei aqui em campo Grande, não tinha prédios, poucas ruas asfaltadas, o bairro onde vivo até hoje, era tranquilo, não tinha muitos bandidos ou qualquer outro tipo de vandalismo. Caminhávamos tranquilamente pelas ruas admirando os passantes e os lugares. Tomar o chimarrão e o tererê nas caçadas era algo mais comum.
  • 9. Lembro-me de algo que marcou bastante minha vida, foi o dia em que minha mãe morreu. Fiquei muito triste, senti-me mal e cheguei a pensar: “o que seria de mim?”, mas com o passar do tempo superei e hoje ficaram as boas lembranças de quem amo muito. Diante desses fatos, para mim a vida de antigamente era bem melhor, pois não existia tanta desgraça como hoje, não tinha tanta droga, vândalos, gangues e o estresse da sociedade atual. Outra diferença está na tecnologia, naquela época era composta por Discos de músicas (os chamados LP’S) e rádios, lembro-me que em casa tínhamos fogão à lenha, o ferro de passar a roupa era aquecido com brasas feitas de carvão. Não tínhamos televisão, geladeira e várias outras mordomias de hoje. Comparando a sociedade atual e a de antigamente muitas coisas se perderam as pessoas ficaram mais violentas além de fofocas caluniosas. Sou Gilma Flores, tenho 60 anos, nasci em 23 de maio de 1952 e esse é o meu sentimento ligado ao aprendizado dos anos que apesar de às vezes lamentar, alegro-me em ver tudo que posso ensinar e continuar aprendendo. Aluna:Annie Caroline Turma: 7 ano B (2012) Escola: EM Profº Gonçalina Faustina de Oliveira. Profº Wagner G Lucas
  • 10. O romance de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX e desenvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura do malandro.
  • 11. Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, além de expor de forma irônica os privilégios da elite da época.

Notas do Editor

  1. <número>
  2. <número>