1. O Professor e suas tecnologias
Alex Sandro Gomes, UFPE

2. Argumento
(1) Hábitos, (2) Oportunidades, (3) Riscos, (4) Novos métodos e práticas de
ensino

3. “A principal meta da
educação é criar homens
que sejam capazes de fazer
coisas novas, não
simplesmente repetir o que
outras gerações já fizeram.
Homens que sejam
criadores, inventores,
descobridores. A segunda
meta da educação é
formar mentes que estejam
em condições de criticar,
verificar e não aceitar tudo
que a elas se propõe.”
(Jean Piaget)

4. (1) Hábitos
Historicamente, a adoção de tecnologias no contexto escolar provoca
reações dicotômicas que tencionam promessas utópicas, quase
proféticas, com resistências à mudança

5. Eu acredito que o cinema está
destinado a revolucionar nosso
sistema educacional e que em
poucos anos ele vai suplantar
largamente, se não inteiramente, o
uso de livros didáticos. Thomas
Edison, 1922.

6. O Tempo no qual o rádio portátil
vai ser tão comum na sala de aula
como o quadro negro. A instrução
pelo rádio vai ser integrada na vida
escolar e aceito como um meio
educacional. W.Levenson, 1945.

7. Não vai existir escola no futuro. Eu
acho que o computador vai
suplantar a escola…
SeymourPapert, 1984.

8. Tecnologia no Ensino: 1980-2011
 Tecnologia da Informação enquanto disciplina
 Uso de software educativo pronto
 Uso de software de autoria
 Material de apoio ao professor
 Internet nas Escolas
 Uso de ambientes de ensino e aprendizagem
 Redes sociais e mobilidade

10. Correção do discurso
 Discurso tecnocêntrico das década de 80-90... Temos de aprender
a usar as máquinas
 Metáfora do desktop do estilo de interação WIMP é familiar no
escritório, mas não na escola
 Lins e Gomes (2005): Ergonomia da atividade no laboratório
 Falcão e Gomes (2005): Interfaces tangíveis, medida em tempo real,
arte, cinema, jogos, criatividade!
 O objetivo não é socializar o indivíduo ao mundo „tecnologizado‟,
mas formar o indivíduo para uma ética superior e humana usando
artefatos que lhe agradam
 Discurso antropocêntrico... Temos de formar pessoas com bons
valores. É interessante usar tecnologia pois isso agrada aos jovens

11. Microsoft investe $63 milhões Escola do Futuro
Microsoft já tentou, mas ainda não acertou
Although the school’s creative ambitions have been frustrated by high
principal turnover, curriculum tensions and a student body unfamiliar with
laptop computer culture, the school graduated its first senior class Tuesday
with each student having been accepted to an institution of higher learning.

12. Ensino! Ensino! Ensino!
Colégio de São Bento, do Rio, obteve a maior média no ENEM,
com 761,7 pontos. Em segundo lugar aparece o Instituto Dom
Barreto, de Teresina (PI), seguido pelo Colégio Vértice, de São
Paulo; Colégio Bernoulli e Colégio Santo Antônio, de Belo
Horizonte; Colégio Cruzeiro, do Rio; e Educandário Santa Maria
Goretti, também de Teresina.
Receita: Rigidez com as regras. Ensino sem improviso. Ensino!
Ensino!

13. (2) Oportunidades
A adoção da plataforma de celulares pelas novas gerações aceleram a
participação dos jovens em redes sociais e seu acesso à Internet

14. Geração Y
Geração Y, também chamada geração do milênio ou
geração da Internet[1], é um conceito em Sociologia que se
refere, segundo alguns autores, à côrte dos nascidos após 1980
e, segundo outros, de meados da década de 1970 até
meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.

15. _“Essa geração não é
pior, é apenas
diferente.”
 Desejo de liberdade
 Necessidade de configurar, mudar
 Querem detalhes
 Gostam de diversão
 Gostam de se relacionar
 Necessidade por velocidade

20. MTV
“A gente vive numa
bolha, eu tenho meu
mundinho, meu MSN,
Orkut, e acabou.”
(SP.15/17.F.A)
Além do RG e CPF, os
jovens passaram a ter o e-
mail, MSN e Orkut como
formas de identificação
pessoal.
[DOSSIÊ UNIVERSO JOVEM
MTV 2008]

22. querem detalhes

25. novas práticas culturais
Instantaneidade e multimídia

26. gêneros digitais

27. (3) Riscos
Os conflitos „intramuros‟ aparecem quando novos hábitos surgem na
cultura no entorno da Escola

28. Conflito
Estudante é suspensa após colocar lição no Facebook

29. Desinteresse

30. Microtrends

31. Crença excessiva nos computadores
Cependant, 90% s‟entre eux sont
satisfaits de cette opération :
l‟ordinateur remotive, et l‟élève et
l‟enseignant...

32. cabri.fr

33. Emoções

34. (4) Novos métodos de ensino com Tecnologias
Uma visão ampla sobre o impacto das novas tecnologias na cultura das
novas gerações e de que forma as atuais metodologias de ensino
parecem dar sinais de terem chegado ao seu limite para lidar com à
prática educativa

35. Mito
“Aula de verdade só na sala”
CCTE-Cin-UFPE amadeus.cin.ufpe.br 35

36. Será?

37. Nem sempre!
Artes... Música... Esporte... Museus... Ciências

38. “O brilho no olhar”
Relação mestre discípulos

39. visão sistêmica :: experiência total
educação enquanto serviço e inserido em sistemas sociais de atores e
instituições

40. Práticas
Práticas Pedagógicas com Tecnologias

41. Tutoring Local Internet Celular TV
41

42. novas práticas pedagócicas
 Uso de learning management system, ou LMS
 Uso de personallearningenvironement, ou PLE
 Uso de MobileLearning
 Uso de redes sociais educacionais

43. mobilidade
CCTE-Cin-UFPE 43

44. engajamento

45. comunicação professor alunos
 O Redu pode ser
acessado por dispositivos
móveis como celulares,
tablets e lousas interativas.
 Com estes equipamentos,
alunos e professores
podem produzir e
compartilhar conteúdos
na rede.

46. distância transacional
 Por meio de celulares e
redes sociais as dúvidas de
cada participante são
resolvidas pelo coletivo da
rede e o participante tem
a solução no menor
tempo possível.
 O professor acompanha
de forma privilegiada e
atende individualmente a
cada solicitação.

47. comunicar de um para muitos
1...n

48. comunicação professor alunos
 “A dinâmica mais importante na educação é a
interação entre professor e aluno”. Robert E. Slavin
 Redes sociais constituem-se como um canal de
comunicação entre os alunos e o professor nos
contextos de ensino e aprendizagem, mudando a
relação entre professor e aluno.

49. geolocalização

50. compartilhamento
 As novas gerações são inclinadas a
compartilhar informações com seus
pares
 Esse comportamento ganha forma de
ajuda mútua em processos de resolução
de problemas, busca de informações,
permitindo processos complexos de
mediação em rede e constituição de
zonas de desenvolvimento proximal
(Vygotsky)

51. compartilhamento
 No Redu os professores
podem planejar suas
aulas e alunos e colegas
podem avaliar a eficácia
de cada aula criada.
 O conjunto das unidades
constituem um banco de
idéias inovadoras que
podem ser facilmente
reutilizados pelos pares
em outras escolas e
turmas, reformando a
cultura da escola.

52. compartilhar e ajuda mútua
 As novas gerações são
inclinadas e compartilhar
informações com seus pares.
 Esse comportamento ganha
forma de ajuda mútua em
processos de resolução de
problemas, busca de
informações, permitindo
processos complexos de
mediação em rede e
constituição de zonas de
desenvolvimento proximal.
 O conceito de Zona de
Desenvolvimento Proximal
de Vygotsky.

53. aprendizado em rede
“O aprendizado em rede nos desafia a formar professores simultaneamente como
autores, designers educacionais e tutores, e não des-habilitar as funções de
mediação e interação, fragmentando-a em pequenas tarefas distintas e
especializadas.” (João Mattar, 2011, PeopleNet‟2011)

54. autonomia
 Ao buscar ajuda em uma rede social
para resolver problemas que não
consegue sozinho, o aluno exercita de
forma progressivamente consciente
habilidades importantes para a
construção autônoma de
conhecimento.

55. metacognição
 Metacognição está intimamente
associada a desempenho no
aprendizado, pela capacidade de
reflexão do indivíduo sobre seus
objetivos, estratégia e desempenho
[Jones 08] [Kruger 99]
Escher Metacognition

56. autorregulação da
aprendizagem
 Durante o processo de autorregulação o
aluno:
 Diagnostica as necessidades de
aprendizagem
 Formula objetivos de aprendizagem
 Seleciona estratégias de aprendizagem
 Implementa as estratégias selecionadas
 Avalia resultados
 segundo Zimmerman mesmo alunos mais
dedicados apresentam dificuldade nesse
momento

57. autorregulação da aprendizagem

58. autorregulação da aprendizagem
 Participar de comunidades de aprendizagem permite
ao aluno elaborar e monitorar estratégias de
aprendizagem e ao professor ajudar o aluno a definir sua
estratégia, criando um forma impar de mediação da
aprendizagem.

59. corregulação
 Os pares colaboram para ajudar na regulação mútua
 É a constituição de Zonas de Desenvolvimento Proximal
(Vygotsky) no contexto de redes sociais

60. ergonomia da prática docente
Espaços, interfaces e sistemas devem ser fáceis de usar e sua organização deve
refletir as estruturas da prática docente, desde o planejamento até as atividades de
avaliação, monitoramento e consolidação de dados sobre o desenvolvimento dos
discentes.

61. Diversidade de experiências
 O Uso de tecnologias amplia as experiências de ensino
para fora da sala de aula utilizando uma gama de
situações didáticas em salas de aula ou em
colaboração a distância.
 A complementaridade de métodos e técnicas
representa um real aumento do tempo de envolvimento
dos alunos com professores, colegas e conteúdos.

62. facilidade à prática docente
 A interface do Redu
facilita o planejamento,
permite realizar
processos de mediação
da aprendizagem, e
atividades de avaliação
e monitoramento.
 Gomes et al.,
Colaboração,
Comunicação e
Aprendizagem em Rede
Social Educativa, In
Xavier A. C. (Ed.)
Hipertexto e Cibercultura,
2011.

63. colaboração entre professores
 As redes permitem o encontro e a troca de experiências
constante entre os colegas de uma escola, de uma
regional ou entre escolas de distintos pontos do estado
para a troca de experiências e informações sobre a
prática da profissão

64. monitoramento
 O Redu permite
monitorar indicadores
de qualidade.
 Uso dos descritos para
indexar as situações,
atividades e materiais.

65. Conclusão
O professor precisa repensar a sua prática pedagógica (Eliane
Turk Faria)

66. Muito agradecido
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