O documento discute os conceitos de administração financeira, planejamento financeiro e tesouraria. Ele explica que (1) o objetivo da administração financeira é alocar recursos de forma eficiente e estruturar o capital de forma a maximizar a rentabilidade; (2) o planejamento financeiro deve projetar o fluxo de caixa e definir um saldo mínimo de caixa para garantir liquidez sem depender de empréstimos; e (3) a tesouraria gere o caixa para pagar compromissos sem manter recursos ociosos.
Atps analise de credito em risco de investimentoRosangela Santos
Este documento descreve um projeto de investimento para a fabricação e comercialização de blocos de concreto. O projeto apresenta fluxo de caixa positivo ao longo de 5 anos, com taxa interna de retorno de 70,33% e valor presente líquido de R$783.900,19, tornando o investimento viável mesmo considerando uma inflação de 5% ao ano. Análises adicionais sobre impostos e inflação confirmam a viabilidade do projeto.
Este documento apresenta uma análise de investimento para uma loja de roupas, incluindo: (1) a definição do produto como calças jeans femininas em diferentes modelagens; (2) estimativas de vendas, faturamento, custos e despesas para os primeiros 5 anos; (3) explicação de três técnicas comuns de análise de investimentos - período de retorno, valor presente líquido e taxa interna de retorno.
Este documento resume um relatório sobre análise de investimentos para um curso de administração. O relatório analisa um projeto de investimento para a fabricação e comercialização de telhas de concreto, incluindo uma análise do fluxo de caixa, métodos de avaliação de investimentos e os efeitos da inflação, impostos e depreciação.
Este documento discute conceitos fundamentais de administração financeira, como:
1) A função da administração financeira é maximizar a riqueza dos acionistas através da alocação adequada de recursos e geração de valor;
2) Existe um conflito de interesses inerente na relação entre acionistas e administradores, conhecido como problema de agência;
3) Mecanismos de governança corporativa, como conselho de administração independente, buscam alinhar os interesses dessas partes.
O documento discute vários rácios financeiros e econômicos utilizados para análise financeira de empresas, incluindo rácios de solvabilidade, autonomia financeira, liquidez, rentabilidade e outros. Explica o que cada rácio mede e como interpretar seus resultados.
Palestra: Gestão Financeira em Tempos de Crise
Palestrante: Prof. Adm. Robson Braga - Representante do CRA/BA em Eunápolis-BA
Evento: 2º Encontro de Administradores do Sul da Bahia
Realização: CRA/BA - Conselho Regional de Administração da Bahia
O documento discute rácios financeiros e econômicos importantes para analisar o desempenho de uma empresa, como liquidez, solvabilidade, rentabilidade e rotatividade de ativos. Fornece definições e fórmulas para calcular cada rácio a partir de dados contábeis como ativos, passivos, vendas e lucros.
Material disponibilizado aos alunos da disciplina de Gestão Orçamentária e Financeira III, que trata sobre Falências e Recuperações Judiciais das Empresas em Dificuldades Financeiras
Atps analise de credito em risco de investimentoRosangela Santos
Este documento descreve um projeto de investimento para a fabricação e comercialização de blocos de concreto. O projeto apresenta fluxo de caixa positivo ao longo de 5 anos, com taxa interna de retorno de 70,33% e valor presente líquido de R$783.900,19, tornando o investimento viável mesmo considerando uma inflação de 5% ao ano. Análises adicionais sobre impostos e inflação confirmam a viabilidade do projeto.
Este documento apresenta uma análise de investimento para uma loja de roupas, incluindo: (1) a definição do produto como calças jeans femininas em diferentes modelagens; (2) estimativas de vendas, faturamento, custos e despesas para os primeiros 5 anos; (3) explicação de três técnicas comuns de análise de investimentos - período de retorno, valor presente líquido e taxa interna de retorno.
Este documento resume um relatório sobre análise de investimentos para um curso de administração. O relatório analisa um projeto de investimento para a fabricação e comercialização de telhas de concreto, incluindo uma análise do fluxo de caixa, métodos de avaliação de investimentos e os efeitos da inflação, impostos e depreciação.
Este documento discute conceitos fundamentais de administração financeira, como:
1) A função da administração financeira é maximizar a riqueza dos acionistas através da alocação adequada de recursos e geração de valor;
2) Existe um conflito de interesses inerente na relação entre acionistas e administradores, conhecido como problema de agência;
3) Mecanismos de governança corporativa, como conselho de administração independente, buscam alinhar os interesses dessas partes.
O documento discute vários rácios financeiros e econômicos utilizados para análise financeira de empresas, incluindo rácios de solvabilidade, autonomia financeira, liquidez, rentabilidade e outros. Explica o que cada rácio mede e como interpretar seus resultados.
Palestra: Gestão Financeira em Tempos de Crise
Palestrante: Prof. Adm. Robson Braga - Representante do CRA/BA em Eunápolis-BA
Evento: 2º Encontro de Administradores do Sul da Bahia
Realização: CRA/BA - Conselho Regional de Administração da Bahia
O documento discute rácios financeiros e econômicos importantes para analisar o desempenho de uma empresa, como liquidez, solvabilidade, rentabilidade e rotatividade de ativos. Fornece definições e fórmulas para calcular cada rácio a partir de dados contábeis como ativos, passivos, vendas e lucros.
Material disponibilizado aos alunos da disciplina de Gestão Orçamentária e Financeira III, que trata sobre Falências e Recuperações Judiciais das Empresas em Dificuldades Financeiras
O documento discute fatores que levam empresas a passarem por dificuldades financeiras e as opções para lidar com essa situação, como recuperação extrajudicial, judicial ou falência. Algumas das causas de dificuldades incluem má administração, endividamento excessivo, queda na demanda ou aumento de custos. A lei de falências brasileira objetiva facilitar a recuperação da empresa ou pagamento ordenado de credores em caso de falência.
O documento discute conceitos de administração financeira e planejamento, incluindo a interferência do tempo sobre a moeda. Aborda também diversificação e risco, investimentos e seus tipos, como fundos de investimento. Explica como calcular valor futuro, presente e taxa de retorno esperado para análise de investimentos.
O documento discute a importância da gestão financeira para o sucesso de uma empresa, fornecendo dicas sobre planejamento financeiro, controle de fluxo de caixa e indicadores financeiros. É essencial monitorar as finanças mensalmente para tomar decisões estratégicas e reagir a mudanças no mercado.
Apresentação dia 29 de fevereiro de 2016Elvis Lima
O documento discute os acordos de Basileia, que estabelecem regras para o sistema bancário mundial. Basileia I estipulou um índice mínimo de capital de 8% e avaliação de risco dos ativos. Basileia II promoveu maior transparência e gestão de risco. Basileia III exige um colchão de conservação de 2,5% e um colchão contracíclico variável.
Este documento discute ferramentas financeiras para gestão de empresas. Apresenta os objetivos gerais de aprendizagem sobre finanças empresariais e estrutura o módulo em dois tópicos: gestão financeira da nova empresa e financiamento. Explora mapas financeiros como balanço, demonstração de resultados e mapa de origem e aplicação de fundos para análise da situação financeira da empresa.
1. O documento discute os princípios da administração financeira e como eles evoluíram ao longo do tempo, com foco em maximizar a riqueza de uma empresa.
2. Apresenta exemplos de como descobrir a riqueza de uma empresa, como por meio do preço de suas ações, e como os métodos financeiros melhoraram desde 1970.
3. Discutem objetivos de empresas, métodos de tributação e tipos de sociedade.
O documento discute tópicos relacionados à gestão financeira de uma empresa, incluindo auditoria de estoques, conferência de caixa, fluxo de caixa, conciliação de cartões e ponto de equilíbrio. Fornece detalhes sobre os procedimentos e importância de cada um destes tópicos para o controle e planejamento financeiro.
O documento discute a importância da administração do capital de giro para micro e pequenas empresas. O capital de giro consiste em ativos como caixa, estoques e contas a receber, além de passivos como contas a pagar. Sua gestão adequada é fundamental para a sobrevivência das empresas, por meio de decisões sobre esses itens. É preciso distinguir conceitos contábeis como receita e despesa de fluxo de caixa para tomada de decisão correta.
O documento apresenta um projeto de investimento para uma distribuidora de leite fictícia. Ele descreve os tipos de investimentos, analisa os principais tipos como fundos de investimento, caderneta de poupança, títulos públicos e ações. Também elabora o fluxo de caixa projetado para 5 anos da distribuidora, incluindo preços, faturamento estimado e despesas fixas mensais.
Este documento discute a autonomia financeira de uma empresa e como calculá-la usando o rácio financeiro entre o capital próprio e os ativos líquidos. Explica que valores acima de 0,6 indicam boa autonomia, entre 0,3-0,6 é normal, e abaixo de 0,3 é pouca autonomia. Também fornece dicas sobre como aumentar a autonomia financeira e usá-la para tomar decisões sobre crédito, concorrência e planejamento.
O documento discute conceitos fundamentais de finanças corporativas, como: 1) recursos utilizados por empresas para atingir objetivos; 2) funções do administrador financeiro; 3) lucro, custos e ponto de equilíbrio.
6 Artigo Como Estrategia Equivocada Destroi A Riqueza Do Acionista Sadiax P...IBGC Chapter Parana
1) O artigo analisa a destruição da riqueza dos acionistas da Sadia entre 2008-2009, quando seu valor de mercado caiu de R$7,1 bilhões para R$2,7 bilhões.
2) A estratégia financeira agressiva da Sadia, com altos níveis de alavancagem e investimentos no mercado financeiro equivalendo a 36% do capital empregado, acabou por criar uma armadilha financeira que destruiu valor.
3) Manter apenas 64% do capital nas atividades operacionais e
O documento discute três tópicos principais sobre administração financeira: 1) o papel do administrador financeiro em equilibrar a liquidez e rentabilidade de uma empresa; 2) as relações do administrador financeiro com clientes internos e externos; 3) as áreas de conhecimento necessárias para o administrador financeiro.
1. O documento descreve uma disciplina de Administração Financeira II, incluindo objetivos, metodologia e critérios de avaliação. 2. Os alunos precisam ter pelo menos 75% de presença para receber nota máxima, e não serão aceitas justificativas de faltas. 3. Também fornece detalhes sobre títulos de renda fixa públicos e privados, como CDBs, RDBs e debêntures emitidos por bancos e empresas.
Apostila de análise fundamentalista bradescojhgfd hgfds
Este documento fornece uma introdução aos conceitos e técnicas básicas de análise fundamentalista de investimentos em ações, incluindo a estrutura acionária de empresas, noções de contabilidade, análise de balanços, geração de caixa, indicadores e múltiplos fundamentais.
1) O documento discute vários tópicos relacionados à administração financeira, incluindo a evolução dos cursos de pós-graduação em finanças, novos stakeholders empresariais, mercados eficientes, e fatores determinantes da rentabilidade e desempenho de empresas e setores.
2) São apresentados diversos gráficos e tabelas ilustrando conceitos como Balanced Scorecard, fundamentos econômicos da estratégia, análise financeira, e as três decisões empresariais básicas de investimento, operações e financiamento
O documento descreve as características, vantagens e desvantagens da poupança e dos fundos de investimento de curto prazo no Brasil. A poupança oferece rendimentos seguros porém baixos, enquanto os fundos permitem maior rentabilidade por meio de gestão profissional porém são mais arriscados.
O documento discute conceitos de gestão financeira de longo prazo, incluindo custo de capital, estrutura de capital, avaliação e gestão de riscos e projetos de investimento. É explicado como calcular o custo médio ponderado de capital de uma empresa e como avaliar projetos usando métodos como payback, valor presente líquido e taxa interna de retorno.
1) O documento fornece diretrizes para a classificação correta de contas no balanço patrimonial de acordo com sua natureza de curto ou longo prazo.
2) Inclui instruções sobre como calcular provisões, deduzir ativos superavaliados ou obsoletos, e reclassificar itens como empréstimos e despesas.
3) O texto também descreve vários indicadores econômico-financeiros que podem ser calculados a partir dos demonstrativos contábeis para analisar a situação financeira da empresa.
1) O documento discute o saldo mínimo de caixa ideal para empresas considerando fatores como volatilidade do fluxo de caixa, diferenças entre taxas de captação e aplicação de recursos e custos de transação.
2) É desenvolvido um modelo estatístico para projetar o saldo de caixa ótimo considerando necessidades de transações a curto prazo (3 meses) equilibradas com precaução.
3) Conclui-se que o saldo mínimo de caixa é positivamente relacionado à volatilidade do fluxo de
Artigo do Prof. Carlos Alexandre de Sá. Mestre em Finanças pela Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV.Artigo do Prof. Carlos Alexandre de Sá. Mestre em Finanças pela Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV.
O documento discute fatores que levam empresas a passarem por dificuldades financeiras e as opções para lidar com essa situação, como recuperação extrajudicial, judicial ou falência. Algumas das causas de dificuldades incluem má administração, endividamento excessivo, queda na demanda ou aumento de custos. A lei de falências brasileira objetiva facilitar a recuperação da empresa ou pagamento ordenado de credores em caso de falência.
O documento discute conceitos de administração financeira e planejamento, incluindo a interferência do tempo sobre a moeda. Aborda também diversificação e risco, investimentos e seus tipos, como fundos de investimento. Explica como calcular valor futuro, presente e taxa de retorno esperado para análise de investimentos.
O documento discute a importância da gestão financeira para o sucesso de uma empresa, fornecendo dicas sobre planejamento financeiro, controle de fluxo de caixa e indicadores financeiros. É essencial monitorar as finanças mensalmente para tomar decisões estratégicas e reagir a mudanças no mercado.
Apresentação dia 29 de fevereiro de 2016Elvis Lima
O documento discute os acordos de Basileia, que estabelecem regras para o sistema bancário mundial. Basileia I estipulou um índice mínimo de capital de 8% e avaliação de risco dos ativos. Basileia II promoveu maior transparência e gestão de risco. Basileia III exige um colchão de conservação de 2,5% e um colchão contracíclico variável.
Este documento discute ferramentas financeiras para gestão de empresas. Apresenta os objetivos gerais de aprendizagem sobre finanças empresariais e estrutura o módulo em dois tópicos: gestão financeira da nova empresa e financiamento. Explora mapas financeiros como balanço, demonstração de resultados e mapa de origem e aplicação de fundos para análise da situação financeira da empresa.
1. O documento discute os princípios da administração financeira e como eles evoluíram ao longo do tempo, com foco em maximizar a riqueza de uma empresa.
2. Apresenta exemplos de como descobrir a riqueza de uma empresa, como por meio do preço de suas ações, e como os métodos financeiros melhoraram desde 1970.
3. Discutem objetivos de empresas, métodos de tributação e tipos de sociedade.
O documento discute tópicos relacionados à gestão financeira de uma empresa, incluindo auditoria de estoques, conferência de caixa, fluxo de caixa, conciliação de cartões e ponto de equilíbrio. Fornece detalhes sobre os procedimentos e importância de cada um destes tópicos para o controle e planejamento financeiro.
O documento discute a importância da administração do capital de giro para micro e pequenas empresas. O capital de giro consiste em ativos como caixa, estoques e contas a receber, além de passivos como contas a pagar. Sua gestão adequada é fundamental para a sobrevivência das empresas, por meio de decisões sobre esses itens. É preciso distinguir conceitos contábeis como receita e despesa de fluxo de caixa para tomada de decisão correta.
O documento apresenta um projeto de investimento para uma distribuidora de leite fictícia. Ele descreve os tipos de investimentos, analisa os principais tipos como fundos de investimento, caderneta de poupança, títulos públicos e ações. Também elabora o fluxo de caixa projetado para 5 anos da distribuidora, incluindo preços, faturamento estimado e despesas fixas mensais.
Este documento discute a autonomia financeira de uma empresa e como calculá-la usando o rácio financeiro entre o capital próprio e os ativos líquidos. Explica que valores acima de 0,6 indicam boa autonomia, entre 0,3-0,6 é normal, e abaixo de 0,3 é pouca autonomia. Também fornece dicas sobre como aumentar a autonomia financeira e usá-la para tomar decisões sobre crédito, concorrência e planejamento.
O documento discute conceitos fundamentais de finanças corporativas, como: 1) recursos utilizados por empresas para atingir objetivos; 2) funções do administrador financeiro; 3) lucro, custos e ponto de equilíbrio.
6 Artigo Como Estrategia Equivocada Destroi A Riqueza Do Acionista Sadiax P...IBGC Chapter Parana
1) O artigo analisa a destruição da riqueza dos acionistas da Sadia entre 2008-2009, quando seu valor de mercado caiu de R$7,1 bilhões para R$2,7 bilhões.
2) A estratégia financeira agressiva da Sadia, com altos níveis de alavancagem e investimentos no mercado financeiro equivalendo a 36% do capital empregado, acabou por criar uma armadilha financeira que destruiu valor.
3) Manter apenas 64% do capital nas atividades operacionais e
O documento discute três tópicos principais sobre administração financeira: 1) o papel do administrador financeiro em equilibrar a liquidez e rentabilidade de uma empresa; 2) as relações do administrador financeiro com clientes internos e externos; 3) as áreas de conhecimento necessárias para o administrador financeiro.
1. O documento descreve uma disciplina de Administração Financeira II, incluindo objetivos, metodologia e critérios de avaliação. 2. Os alunos precisam ter pelo menos 75% de presença para receber nota máxima, e não serão aceitas justificativas de faltas. 3. Também fornece detalhes sobre títulos de renda fixa públicos e privados, como CDBs, RDBs e debêntures emitidos por bancos e empresas.
Apostila de análise fundamentalista bradescojhgfd hgfds
Este documento fornece uma introdução aos conceitos e técnicas básicas de análise fundamentalista de investimentos em ações, incluindo a estrutura acionária de empresas, noções de contabilidade, análise de balanços, geração de caixa, indicadores e múltiplos fundamentais.
1) O documento discute vários tópicos relacionados à administração financeira, incluindo a evolução dos cursos de pós-graduação em finanças, novos stakeholders empresariais, mercados eficientes, e fatores determinantes da rentabilidade e desempenho de empresas e setores.
2) São apresentados diversos gráficos e tabelas ilustrando conceitos como Balanced Scorecard, fundamentos econômicos da estratégia, análise financeira, e as três decisões empresariais básicas de investimento, operações e financiamento
O documento descreve as características, vantagens e desvantagens da poupança e dos fundos de investimento de curto prazo no Brasil. A poupança oferece rendimentos seguros porém baixos, enquanto os fundos permitem maior rentabilidade por meio de gestão profissional porém são mais arriscados.
O documento discute conceitos de gestão financeira de longo prazo, incluindo custo de capital, estrutura de capital, avaliação e gestão de riscos e projetos de investimento. É explicado como calcular o custo médio ponderado de capital de uma empresa e como avaliar projetos usando métodos como payback, valor presente líquido e taxa interna de retorno.
1) O documento fornece diretrizes para a classificação correta de contas no balanço patrimonial de acordo com sua natureza de curto ou longo prazo.
2) Inclui instruções sobre como calcular provisões, deduzir ativos superavaliados ou obsoletos, e reclassificar itens como empréstimos e despesas.
3) O texto também descreve vários indicadores econômico-financeiros que podem ser calculados a partir dos demonstrativos contábeis para analisar a situação financeira da empresa.
1) O documento discute o saldo mínimo de caixa ideal para empresas considerando fatores como volatilidade do fluxo de caixa, diferenças entre taxas de captação e aplicação de recursos e custos de transação.
2) É desenvolvido um modelo estatístico para projetar o saldo de caixa ótimo considerando necessidades de transações a curto prazo (3 meses) equilibradas com precaução.
3) Conclui-se que o saldo mínimo de caixa é positivamente relacionado à volatilidade do fluxo de
Artigo do Prof. Carlos Alexandre de Sá. Mestre em Finanças pela Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV.Artigo do Prof. Carlos Alexandre de Sá. Mestre em Finanças pela Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV.
O prazo de pagamento no contexto da determinação do limite de creditoCarlos Alexandre Sá
O documento discute como o prazo de pagamento afeta o limite de crédito concedido a clientes. Ele mostra que se o limite de crédito não for ajustado quando o prazo for aumentado, o cliente terá menos capacidade de compras no mês seguinte devido a duplicatas em aberto. A solução proposta é uma fórmula que ajusta o limite disponível levando em conta o valor de duplicatas ativas com mais de 30 dias.
O documento descreve o Plano de Reposição de Estoques, que indica quando um item deve ser reposto e em que quantidade. O método do Lote Econômico e Ponto de Compra busca encontrar a melhor combinação entre o custo de pedido e custo de estoque, levando em conta a demanda, custo de pedido e custo de estoque. O estoque de segurança é adicionado ao Ponto de Compra para determinar o nível de estoque que aciona um novo pedido.
O método estatístico de determinação de limites de créditoCarlos Alexandre Sá
1) O documento discute um método estatístico para determinação de limites de crédito que analisa a série histórica de compras de clientes para calcular a média e desvio padrão e estimar a probabilidade de compras futuras;
2) O método estatístico busca equilibrar risco e retorno ao estimar a probabilidade de um cliente fazer uma compra e a probabilidade desta não ser paga;
3) O método só se aplica a clientes habituais com série histórica de pelo menos 24 meses, sendo necessários mé
Orçamento empresarial 13 05-2014-slide 1ª ap - turma de ipúGis Viana de Brito
O documento discute os conceitos de planejamento e controle no processo de gestão empresarial, destacando a importância do orçamento como ferramenta de planejamento e controle de curto prazo. Aborda os aspectos conceituais de planejamento estratégico, operacional e orçamentário, e as etapas do processo de gestão como planejamento, organização, controle, comunicação e motivação.
O documento discute a análise financeira de uma empresa por meio de índices e medidas financeiras. Ele explica índices de liquidez, endividamento, lucratividade e cobertura, calculados a partir do balanço patrimonial e da demonstração do resultado. Além disso, aborda a alavancagem operacional e como medir o ponto de equilíbrio de uma empresa.
Guia prático de Gestão Financeira para Pequenos Negocioscomunicacao6
O documento fornece um guia prático de gestão financeira para pequenos negócios. Ele discute a importância de (1) administrar o caixa, (2) gerir crises e (3) planejar investimentos financeiros como pontos-chave para uma boa gestão financeira. Além disso, enfatiza a necessidade de (4) planejamento de ações e (5) controle de custos e indicadores financeiros.
O documento discute os conceitos básicos de administração financeira. Explica que a administração financeira é uma ferramenta para controlar os recursos financeiros de forma eficiente, maximizando a riqueza dos acionistas. Também descreve os papéis do administrador financeiro e as áreas em que atua, como planejamento orçamentário, análise de investimentos e gestão de caixa.
O documento fornece orientações sobre como identificar quando uma empresa está em dificuldades financeiras e como sair dessa situação. Ele explica que falta de capital de giro, endividamento e despreparo na gestão são as principais causas de crises empresariais. Também descreve sinais de alerta como atrasos frequentes no pagamento de contas e salários e uso constante de linhas de crédito caras, e ressalta a importância de entender as causas dos problemas financeiros para evitar sua repetição.
1. Os empresários frequentemente têm dúvidas sobre finanças, que são fundamentais para o sucesso de um negócio.
2. Uma ferramenta útil para gestão financeira é o fluxo de caixa, que permite visualizar e compreender as movimentações financeiras em um período.
3. O fluxo de caixa ajuda a prever sobras ou faltas de caixa, permitindo melhor planejamento.
1. O documento discute diversas fontes de financiamento para empresas, incluindo financiamentos de curto e longo prazo. 2. Entre as fontes de curto prazo estão hot money, conta garantida, desconto de duplicatas e recebíveis, factoring e vendor. 3. Para financiamentos de longo prazo são mencionados capital próprio, empréstimos bancários, capital de risco, Finame e CDC.
Demonstrações contábeis balanço patrimonial, demonstração de resultado e flux...Concurseiro Antenado
O documento discute três demonstrações contábeis essenciais: o Balanço Patrimonial, que mostra os ativos, passivos e patrimônio líquido de uma empresa; a Demonstração de Resultados, que mede o lucro ou prejuízo; e o Fluxo de Caixa, que analisa a entrada e saída de dinheiro. Também explica conceitos importantes como Necessidade de Capital de Giro e como gerenciar o caixa para manter a liquidez.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A análise de solvibilidade total mede o capital próprio em relação ao passivo e indica maior segurança para credores e independência para empresários.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e investidores. Explica que é necessário examinar proporções de capital próprio e alheio, ativo fixo e circulante, além de rentabilidade e lucros futuros. Também destaca que as empresas precisam apresentar projetos de investimento, projeções financeiras e fluxo de caixa para obter financiamentos.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A solvibilidade total, medida pela razão entre capital próprio e passivo, indica a segurança dos credores e a independência da empresa em relação a eles.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A solvibilidade total, medida pela razão entre capital próprio e passivo, indica a segurança dos credores e a independência da empresa.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A análise de solvibilidade total mede o capital próprio em relação ao passivo e indica maior segurança para credores e independência para empresários.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A análise de solvibilidade total mede o capital próprio em relação ao passivo e indica maior segurança para credores e independência para empresários.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A solvibilidade total, medida pela razão entre capital próprio e passivo, indica a segurança dos credores e a independência da empresa em relação a eles.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A análise de solvibilidade total mede o capital próprio em relação ao passivo e indica maior segurança para credores e independência para empresários.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A análise de solvibilidade total mede o capital próprio em relação ao passivo e indica maior segurança para credores e independência para empresários.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A solvibilidade total, medida pela razão entre capital próprio e passivo, indica a segurança dos credores e a independência da empresa em relação a eles.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e investidores. Explica que é necessário examinar proporções de capital próprio e alheio, ativo fixo e circulante, além de rentabilidade e lucros futuros. Também destaca que as empresas precisam apresentar projetos de investimento, projeções financeiras e fluxo de caixa para obter financiamentos.
O documento discute a importância da análise da solvibilidade a longo prazo para credores e fornecedores de capital. Empresas com grandes investimentos fixos precisam reter lucros gradualmente para reduzir dívidas a longo prazo. Fornecedores de capital analisam projeções financeiras para prever a evolução da empresa. A análise de solvibilidade total mede o capital próprio em relação ao passivo e indica maior segurança para credores e independência para empresários.
O documento discute o conceito e importância do fundo de maneio, incluindo suas fases, circuitos e como é calculado. O fundo de maneio é uma reserva financeira usada para pagamentos urgentes e imprevistos, garantindo a liquidez da empresa a curto prazo. Ele passa por fases de criação, reposição e liquidação anual e depende de fatores como necessidades operacionais e ciclo de caixa da empresa.
Conferência Goiás I E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade dig...E-Commerce Brasil
Erick Melo
Co-founder/CCO
WebJump
E-commerce Inteligente: o papel crucial da maturidade digital em uma estratégia de personalização em escala.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de convers...E-Commerce Brasil
Maurici Junior
Gerente de Conteúdo
Magalu
Conteúdo que vende: Estratégias para o aumento de conversão para marketplace.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.E-Commerce Brasil
Tiago Campos
Diretor de Novos Negócios
Uappi
Os impactos da digitalização do Atacarejo no Brasil.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
Conferência Goiás I Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e...E-Commerce Brasil
Pedro Lamim
Head de Prevenção à Fraude
Pagar.me
Prevenção à fraude em negócios B2B e B2C: boas práticas e as principais tendências emergentes.
Saiba mais em: https://eventos2.ecommercebrasil.com.br/conferencia-goias/
1. O Planejamento Financeiro
Por Carlos Alexandre Sá
A Administração Financeira no Contexto da Administração de Empresas
A administração financeira é a área da administração de empresas que estuda o uso eficiente
do dinheiro. Para entendermos o que isto quer dizer, repare no quadro a seguir. Ele
representa o Balanço Patrimonial de uma empresa fictícia.
ATIVO
Ativo Circulante
Disponível
Recebíveis Brasil
Recebíveis Exterior
Estoques
Outros
Ativo não Circulante
Realizável de Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Total do Ativo
PASSIVO
Passivo Circulante
Salários e Encargos
Fornecedores
Empréstimos
Impostos
Outros
Passivo não Circulante
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reserva de Lucros
Total do Passivo
620.189
174.167
76.762
54.139
247.563
67.558
3.226.485
575.943
748.131
1.902.411
3.846.674
1.217.972
23.897
297.300
780.961
12.887
102.927
1.476.927
1.151.775
727.919
423.856
3.846.674
Quadro 11 – O Balanço Patrimonial
À direita do Balanço Patrimonial estão as contas do Passivo, onde estão registradas as
obrigações da empresa para com seus credores e seus acionistas. Representam, portanto,
a origem dos recursos que estão sendo movimentados pela empresa.
No lado esquerdo do Balanço Patrimonial ficam as contas do Ativo, onde são
registrados os bens e direitos da empresa. As contas do Ativo mostram como os
recursos movimentados pela empresa estão sendo alocados.
Todos os problemas da administração financeira podem ser classificados em dois
grupos: (1) como alocar no Ativo, de forma segura e eficiente, os recursos que a
empresa está movimentando e (2) como financiá-los por meio de uma adequada
estrutura de capital que combine capitais próprios e de terceiros de forma a maximizar a
rentabilidade dos acionistas.
Uma das grandes preocupações da administração financeira é a consolidação financeira das
empresas. Dizemos em finanças que a empresa A está mais consolidada do que a empresa B
quando possui uma maior capacidade de atravessar uma crise financeira sem se
desestruturar. Vamos explicar isto melhor. Uma crise causada por um fator externo adverso,
tal como uma retração do mercado ou uma mudança no cenário econômico, está para a
empresa consolidada assim como uma enfermidade está para uma pessoa saudável.
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2. Ninguém vive para ficar doente. No entanto, doenças acontecem. Quanto mais saudável for
um indivíduo, maior será sua capacidade de enfrentar e superar a enfermidade. O mesmo
acontece com as empresas. Nenhuma empresa foi feita para perder dinheiro. No entanto,
prejuízos acontecem. Quanto mais consolidada for a empresa, maior será sua capacidade de
enfrentar e superar uma crise financeira. Em uma empresa fragilizada, o prejuízo é
predatório a partir do primeiro momento.
Para avaliarmos o grau de consolidação (ou de fragilização) financeira de uma empresa,
analisamos separadamente cada um dos principais componentes de Ativo: o Disponível, os
Recebíveis, os Estoques e o Imobilizado. Quando uma empresa não possui recursos
ilimitados, seu processo de consolidação deve se dar na ordem em que suas contas são
apresentadas no seu Ativo.
Dentro deste princípio, o Disponível deve ser consolidado antes do Imobilizado. E o motivo
é simples: o que quebra uma empresa é a falta de caixa (ou seja, de Disponível) e não a de
imobilizado. Inúmeras são as empresas que, por ignorarem este princípio, acabam por se
inviabilizar.
Dizemos que o Disponível de uma empresa está consolidado quando ela é capaz de liquidar
seus compromissos sem recorrer a empréstimos de curto prazo. Quanto mais dependente
uma empresa for de empréstimos de curto prazo, mais fragilizado estará seu Disponível. Na
análise estática das demonstrações financeiras, a dependência da empresa de empréstimos de
curto prazo é dada pelo índice de endividamento financeiro de curto prazo, cuja equação
genérica é:
IEFCP
Passivo Financeiro de Curto Prazo
Ativo Circulante
Nessa equação, consideramos como passivo financeiro de curto prazo os empréstimos
bancários de curto prazo, os títulos (notas promissórias, cheques pré-datados e cartões de
crédito) e as duplicatas descontadas, o saldo utilizado das contas garantidas e os pagamentos
em atraso que a empresa eventualmente tenha com seus credores.
O que a equação acima mostra com clareza é que o caracteriza o aumento da dependência de
uma empresa de empréstimos de curto prazo não é o valor absoluto destes empréstimos,
mas, sim, a parcela do capital de giro (ou seja, do Ativo Circulante) que está sendo
financiada por empréstimos onerosos de curto prazo.
Todas as vezes que uma empresa aumenta sua dependência empréstimos de curto prazo,
dizemos que ela fragilizou sua estrutura de capital de giro. Isto acontece porque à medida
que o endividamento aumenta, também aumentam os juros devidos e sobram menos
recursos para a amortização do principal da dívida. Pode chegar um momento em que 100%
do caixa gerado pela empresa sejam consumidos no pagamento dos juros. Neste momento
não restarão mais recursos para amortizar o principal da dívida e esta, se não houver um
aumento acentuado do lucro ou um aporte de capital novo, tornar-se-á explosiva.
Exemplo: O perigo do endividamento financeiro de curto prazo
Imagine que o João seja uma pessoa muito controlada financeiramente. Todo mês João
consegue economizar R$ 1.000. João possui cheque especial, mas não o usa. Compra no
cartão de crédito, mas não parcela o pagamento, preferindo liquidar tudo de uma só vez, no
vencimento.
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3. Suponha agora que João tenha tido um caso de doença grave na família não coberta pos
seu plano de saúde. Para fazer face às despesas, foi obrigado a consumir todas as suas
economias e, ainda, a recorrer ao cheque especial. Suponha que, agora, João esteja
pagando mensalmente R$ 600 de juros pela utilização do cheque especial. Como consegue
gastar menos R$ 1.000 do que ganha, ainda lhe sobram após o pagamento dos juros R$ 400
para ir amortizando aos poucos o principal que deve ao banco pela utilização do cheque
especial.
O que aconteceria caso o endividamento financeiro de João aumentasse a ponto de ele ter
que pagar, mensalmente, R$ 1.200 de juros pela utilização do cheque especial? Bem, agora
a situação complicou, pois João só consegue economizar R$ 1.000 por mês e tem que pagar
R$ 1.200 de juros. Isto significa não só que ele não vai conseguir amortizar o principal do
empréstimo, mas, ainda, que sua dívida vai aumentar todo mês. Em finanças, dizemos que,
neste caso, a dívida tornou-se explosiva.
A Gestão da Tesouraria no Contexto da Administração Financeira
Como vimos no início deste artigo, a conta mais importante do Ativo é o Disponível,
pois o que quebra uma empresa não é o seu prejuízo; é a falta de caixa ou, em outras
palavras, a falta de Disponível. O Disponível é uma conta tão importante que as empresas
possuem um relatório apenas para acompanhá-lo – o fluxo de caixa – e um departamento só
para administrá-lo: a tesouraria.
O objetivo da Tesouraria é a gestão do Disponível. O problema é que o Disponível é
uma conta paradoxal, pois, se por um lado, é o ativo mais importante da empresa (pois
sem ele a empresa pode quebrar), por outro lado, é seu ativo menos rentável.
De fato, os recursos do Disponível ou estão no caixa e nos bancos (e, neste caso, não
rendem nada), ou estão aplicados no mercado financeiro. Ora, por definição o mercado
financeiro deve ser menos rentável do que a empresa. Não fosse assim, para que montar
a empresa? Melhor seria deixar o dinheiro aplicado no mercado financeiro.
O Planejamento Financeiro
Assim, o planejamento financeiro deve, por um lado, garantir recursos para que a
empresa liquide seus compromissos,de preferência sem recorrer a empréstimos de curto
prazo e, por outro, garantir que a empresa não possua recursos ociosos ou subutilizados
no caixa.
Isto é feito por meio de:
1. Uma boa projeção do fluxo de caixa para o período considerado;
2. Uma correta determinação de um saldo mínimo de caixa, que não seja nem tão
pequeno que obrigue a empresa a tomar empréstimos de curto prazo, nem tão
elevado que leve a empresa a manter em caixa recursos ociosos ou
subutilizados.Quanto maior for a incerteza quanto ao fluxo de caixa projetado,
maior deverá ser o saldo mínimo de caixa. O inverso também é verdade, ou seja,
quanto maior for a certeza quanto ao fluxo de caixa projetado, menor poderá ser
o saldo mínimo de caixa. Em outras palavras, o que as afirmações acima estão
transmitindo é uma realidade evidente em si mesma, ou seja, quanto maior o
risco, maior deve ser a margem de segurança com a qual devemos trabalhar. O
saldo mínimo de caixa está para a tesouraria assim como o estoque mínimo de
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4. segurança está para a indústria e o comércio. O estoque de segurança só existe
porque o empresário não tem certeza das vendas ou do prazo de entrega.
3. Uma eficiente gestão do caixa, compreendendo um conjunto de operações de
resgate, de captação e de aplicação de recursos, selecionado entre várias opções
possíveis por conduzir aos melhores resultados. Se a empresa é tomadora de
recursos, ou seja, precisa fazer empréstimos para fechar seu fluxo de caixa, a melhor
estratégia será, quase sempre, a que conduz ao menor custo financeiro. Já se a
empresa é doadora de recursos, ou seja, possui excessos de caixa para aplicar, a
melhor estratégia será aquela que conduz à melhor relação risco/retorno,
considerando o perfil de aversão ao risco da pessoa que, na empresa, tem a palavra
final sobre o assunto.
Do exposto acima se depreende que o fluxo de caixa projetado não é um exercício de
futurologia. Apesar de todas as técnicas de projeção existentes, haverá sempre um grau,
maior ou menor, de incerteza quanto às entradas e às saídas que ocorrerão durante o
período projetado. Assim, quanto menos confiarmos em nossas projeções, mais teremos
que nos apoiar no saldo mínimo de caixa, e vice versa.
A figura a seguir ilustra o tripé sobre o qual se apoia o planejamento financeiro.
Projeção do
Fluxo de
Caixa
Saldo Mínimo
de Caixa
Operações de
Tesouraria
Figura 2– O planejamento financeiro
Isto, que a primeira vista soa como uma novidade é, na verdade, intuitivo. Se não,
vejamos.
Exemplo: Quanto maior for a incerteza, maior deverá ser a margem de segurança
Imagine dois indivíduos. Um é assalariado, com segurança de emprego e com suas
finanças organizadas. O outro um corretor de imóveis que vive de comissões sobre
vendas que são incertas. Supondo que ambos sejam agentes racionais, será que estes
dois indivíduos usariam a mesma estratégia para administrar suas finanças pessoais?
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5. Será que ambos assumiriam compromissos financeiros com a mesma tranquilidade?
Claro que não! O corretor só deve assumir compromissos financeiros se estiver
respaldado por uma poupança que assegure sua sobrevivência no pior cenário.
O mesmo acontece com as empresas. A regra de ouro do planejamento financeiro é: o
bom planejamento financeiro deve assegurar a sobrevivência da empresa no pior
cenário e ser capaz de captar as oportunidades advindas dos melhores cenários. Daí a
importância do saldo mínimo de caixa.
É no mínimo curioso que quando um empresário considera um novo empreendimento,
ele projeta seus investimentos em terrenos, prédios, máquinas, equipamentos, veículos,
móveis, utensílios, estoques, gastos fixos e variáveis. No entanto, poucos são os que
dimensionam suas necessidades de saldo mínimo de caixa. E, no entanto, o saldo
mínimo de caixa é um fator de produção como outro qualquer. A falta de caixa obriga a
empresa a recorrer a empréstimos de curto prazo e, como vimos, toda vez que a empresa
aumenta sua dependência de empréstimos de curto prazo, dizemos que ela fragilizou sua
estrutura de capital de giro.
No limite, em uma empresa na qual o fluxo de caixa seja totalmente imprevisível, sua
estratégia financeira deveria se apoiar em um rígido controle de gastos e em um saldo
mínimo de caixa que assegurasse sua sobrevivência no pior cenário, sem recorrer a
empréstimos de curto prazo.
Resumindo, podemos, então, dizer que:
1. O fluxo de caixa não é um fim em si, mas, sim, um instrumento auxiliar do
planejamento financeiro;
2. O objetivo do planejamento financeiro é assegurar que (1) a empresa terá
recursos para liquidar seus compromissos, de preferência sem recorrer a
empréstimos de curto prazo e (2) garantir que não exista dinheiro em excesso no
Disponível que possa caracterizar recursos ociosos ou subutilizados;
3. Para alcançar este objetivo, o tesoureiro se apoia em uma boa projeção do fluxo
de caixa, em um saldo mínimo de caixa e em uma correta seleção de aplicações
e de operações financeiras.
Carlos Alexandre Sá e professor e consultor
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