O documento discute as concepções de uma professora de arte sobre a disciplina e sua prática pedagógica em uma turma de Educação de Jovens e Adultos. A professora acredita que a arte não é apenas expressão de sentimentos, mas também conhecimento e criação humana. Ela busca aplicar esses conceitos aos alunos por meio de textos e atividades visuais, enfatizando a leitura do mundo por meio da arte.
O ENSINO DA HISTÓRIA DA ARTE NA ESCOLA PROFESSOR JOSE AUGUSTO DE ARAUJO.Vis-UAB
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre o ensino da história da arte na Escola Municipal Professor José Augusto de Araújo. A pesquisa investigou como é ministrada a disciplina de arte nas séries do 6o ao 9o ano através de entrevistas com coordenadores, professores e alunos. O trabalho buscou identificar a metodologia utilizada e refletir sobre a importância do ensino artístico na formação dos estudantes.
A IMPORTANCIA DO ENSINO DA ARTE PARA OS ALUNOS DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉ...Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre a importância do ensino da arte para alunos do ensino médio em uma escola em Acrelândia, AC. A pesquisa propõe atividades práticas de escultura em argila e sabão sobre arte grega para tornar as aulas mais significativas e estimular a participação dos alunos.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a linguagem da arte no contexto educativo. Ele discute como as atividades artísticas podem ser aplicadas em sala de aula para promover a inclusão social, a integração e a autoestima dos alunos. O documento também aborda o conceito de arteterapia e como ela pode ser aplicada no ambiente escolar.
ATIVIDADES PRÁTICAS NA DISCIPLINA DE ARTES VISUAIS NO ENSINO MÉDIO Um modo de...Vis-UAB
1. O documento discute a importância de atividades práticas na disciplina de artes visuais no ensino médio.
2. Ele propõe o uso da técnica da colagem, inspirada no movimento dadaísta, para despertar o interesse dos alunos e melhorar o ensino e aprendizagem.
3. O autor argumenta que as atividades práticas podem ser uma forma mais efetiva de avaliar os alunos do que provas tradicionais.
A AVALIAÇÃO EM ARTES VISUAIS: Considerações Preliminares Vis-UAB
Este documento discute a avaliação em artes visuais na educação básica. Primeiramente, aborda a importância da formação continuada dos professores e como a avaliação deve ser um processo contínuo que melhore o ensino e a aprendizagem. Também destaca que a avaliação em artes deve considerar o contexto cultural dos alunos e não apenas padrões estéticos. Por fim, propõe uma avaliação para o 9o ano do ensino fundamental baseada nos referenciais curriculares de arte.
Este documento descreve uma sequência didática de 5 aulas para o ensino médio sobre questões sociais utilizando histórias em quadrinhos criadas no programa Hagáquê. Os alunos serão divididos em equipes para escolher um tema social, desenvolver a história e diálogos, inserir imagens, e finalmente montar a história no Hagáquê. O objetivo é que os alunos aprendam sobre o gênero HQ e expressem questões sociais de forma criativa.
Este documento apresenta uma proposta de material didático sobre o estudo das cores no contexto escolar. Ele discute referenciais teóricos e poéticos sobre cor, identifica experiências bem-sucedidas em arte-educação e propõe uma metodologia e estrutura para o material, que será apresentado em ambiente virtual. O objetivo é despertar o interesse dos alunos pelo estudo mais aprofundado das cores e suas aplicações.
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre o desenvolvimento de um objeto de aprendizagem chamado "Pintura em Movimento" para o ensino de artes visuais. O trabalho analisa três obras de arte - "Barco com Bandeirinhas e Pássaros" de Alfredo Volpi, "A Noite Estrelada" de Vincent Van Gogh e "Composição com vermelho, amarelo, azul e preto" de Piet Mondrian - e propõe projetos para serem desenvolvidos com base nessas obras utilizando o
O ENSINO DA HISTÓRIA DA ARTE NA ESCOLA PROFESSOR JOSE AUGUSTO DE ARAUJO.Vis-UAB
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre o ensino da história da arte na Escola Municipal Professor José Augusto de Araújo. A pesquisa investigou como é ministrada a disciplina de arte nas séries do 6o ao 9o ano através de entrevistas com coordenadores, professores e alunos. O trabalho buscou identificar a metodologia utilizada e refletir sobre a importância do ensino artístico na formação dos estudantes.
A IMPORTANCIA DO ENSINO DA ARTE PARA OS ALUNOS DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉ...Vis-UAB
Este documento descreve uma pesquisa sobre a importância do ensino da arte para alunos do ensino médio em uma escola em Acrelândia, AC. A pesquisa propõe atividades práticas de escultura em argila e sabão sobre arte grega para tornar as aulas mais significativas e estimular a participação dos alunos.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a linguagem da arte no contexto educativo. Ele discute como as atividades artísticas podem ser aplicadas em sala de aula para promover a inclusão social, a integração e a autoestima dos alunos. O documento também aborda o conceito de arteterapia e como ela pode ser aplicada no ambiente escolar.
ATIVIDADES PRÁTICAS NA DISCIPLINA DE ARTES VISUAIS NO ENSINO MÉDIO Um modo de...Vis-UAB
1. O documento discute a importância de atividades práticas na disciplina de artes visuais no ensino médio.
2. Ele propõe o uso da técnica da colagem, inspirada no movimento dadaísta, para despertar o interesse dos alunos e melhorar o ensino e aprendizagem.
3. O autor argumenta que as atividades práticas podem ser uma forma mais efetiva de avaliar os alunos do que provas tradicionais.
A AVALIAÇÃO EM ARTES VISUAIS: Considerações Preliminares Vis-UAB
Este documento discute a avaliação em artes visuais na educação básica. Primeiramente, aborda a importância da formação continuada dos professores e como a avaliação deve ser um processo contínuo que melhore o ensino e a aprendizagem. Também destaca que a avaliação em artes deve considerar o contexto cultural dos alunos e não apenas padrões estéticos. Por fim, propõe uma avaliação para o 9o ano do ensino fundamental baseada nos referenciais curriculares de arte.
Este documento descreve uma sequência didática de 5 aulas para o ensino médio sobre questões sociais utilizando histórias em quadrinhos criadas no programa Hagáquê. Os alunos serão divididos em equipes para escolher um tema social, desenvolver a história e diálogos, inserir imagens, e finalmente montar a história no Hagáquê. O objetivo é que os alunos aprendam sobre o gênero HQ e expressem questões sociais de forma criativa.
Este documento apresenta uma proposta de material didático sobre o estudo das cores no contexto escolar. Ele discute referenciais teóricos e poéticos sobre cor, identifica experiências bem-sucedidas em arte-educação e propõe uma metodologia e estrutura para o material, que será apresentado em ambiente virtual. O objetivo é despertar o interesse dos alunos pelo estudo mais aprofundado das cores e suas aplicações.
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre o desenvolvimento de um objeto de aprendizagem chamado "Pintura em Movimento" para o ensino de artes visuais. O trabalho analisa três obras de arte - "Barco com Bandeirinhas e Pássaros" de Alfredo Volpi, "A Noite Estrelada" de Vincent Van Gogh e "Composição com vermelho, amarelo, azul e preto" de Piet Mondrian - e propõe projetos para serem desenvolvidos com base nessas obras utilizando o
O ENSINO DAS ARTES VISUAIS EM TARAUACÁ: REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES.Vis-UAB
O documento discute a relevância da arte no contexto escolar. Apresenta que a arte sempre esteve presente na história da humanidade e no desenvolvimento cultural, sendo fundamental no ensino. Destaca que a arte desempenha papel indispensável na vida das pessoas e sociedade, influenciando na estruturação do senso cultural dos indivíduos. Também ressalta que a arte se manifesta através de atividades criativas e da interação com o mundo, provocando emoções nos seres humanos.
Este documento descreve o plano de ensino de uma disciplina de Metodologia do Ensino de Arte. Ele inclui informações sobre a ementa, conteúdo programático, metodologia, avaliações e recursos utilizados. O documento também discute brevemente a história do ensino de arte no Brasil e conceitos importantes como as seis dimensões de conhecimento para o ensino de arte.
Esta disciplina aborda diferentes formas de expressão como a dramática, plástica, físico-motora e musical. As aulas incluem exercícios práticos destas expressões e visitas a estudios para mostrar como artistas trabalham. Os alunos aprendem como integrar estas expressões no ensino e desenvolvem atividades criativas como jogos e contos.
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3Suzy Nobre
Galeria de fotos do estágio das alunas Eleni Souza (EE Alceu Gomes da Silva) e Suzy Nobre (EE Profª Maria Elisa de Oliveira) cumprido no 6º semestre do curso de Licenciatura em Artes Visuais.
A Gravura no Ensino Fundamental em Sena Madureira-AC Modificando a visão em a...Vis-UAB
1. O documento apresenta uma proposta de atividade com gravura nas séries finais do ensino fundamental em Sena Madureira-AC, desenvolvida através de observação de aulas de arte.
2. A observação detectou a necessidade de envolver os estudantes em atividades práticas e experiências cotidianas, então foi proposta a introdução de atividades de gravura para despertar habilidades artísticas.
3. A metodologia considerou valorizar as experiências dos estudantes como fonte para o desenvolvimento das atividades, com apresentações teó
Este documento descreve uma pesquisa sobre o ensino da arte na educação especial na perspectiva dos professores da APAE de Tubarão, Santa Catarina. A pesquisa analisa como esses professores percebem o trabalho do professor de arte e como a arte contribui para o desenvolvimento dos alunos com deficiência intelectual e múltipla. O documento também fornece contexto sobre a educação especial e a história da APAE de Tubarão.
Este documento discute o papel das artes visuais na educação de alunos surdos. A autora argumenta que as artes visuais podem ajudar alunos surdos a se expressarem e comunicarem de maneiras que não dependem da audição. Ela propõe o uso de histórias em quadrinhos em sala de aula como uma atividade que pode estimular a criatividade dos alunos e ajudá-los a compreender melhor as lições. A autora também discute como as artes visuais podem ajudar a incluir alunos sur
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS PARA O ENSINO DE ARTE Vis-UAB
Este documento resume uma oficina interdisciplinar realizada com estudantes do Ensino Médio utilizando o software GIMP. A oficina teve como objetivo investigar se o computador facilita a aprendizagem de Artes e se o uso do GIMP desperta o interesse pela disciplina. Os estudantes realizaram releituras de obras do artista Romero Britto utilizando ferramentas do GIMP. Os resultados demonstraram que o computador e o software motivaram os estudantes e contribuíram para uma aprendizagem significativa.
ANÁLISE DOS RECURSOS DIDÁTICOS USADOS NAS AULAS DE ARTES NAS 5ª E 6ª SÉRIES D...Vis-UAB
Este documento apresenta uma revisão histórica do ensino de artes no Brasil desde a chegada dos colonizadores portugueses até os dias atuais. O autor descreve que o primeiro registro de ensino de atividades artísticas data de um regimento elaborado por Dom João III no século XVI, que visava à formação de trabalhadores para a construção civil. Ao longo do processo de colonização, as artes estavam ligadas principalmente à igreja. A vinda da família real propiciou uma maior preocupação com o ensino das artes,
O documento discute a Metodologia Triangular, uma abordagem para o ensino de artes visuais que envolve a produção artística, a leitura e análise de obras de arte, e o contexto histórico da arte. A Metodologia Triangular busca desenvolver tanto habilidades criativas quanto de apreciar e compreender a arte. O documento também discute a importância do professor ter competências em arte, pedagogia e conhecimento sobre o desenvolvimento humano.
Materiais pedagógicos com a matéria prima local para auxiliar o ensino dasart...Vis-UAB
Este documento discute a importância do ensino de artes nas escolas e o uso de materiais didáticos locais. Ele apresenta que a arte é reconhecida como componente curricular obrigatório, mas ainda não é valorizada da mesma forma que outras disciplinas. Também destaca que os recursos naturais encontrados na região de Tarauacá, no Acre, podem ser usados para produzir materiais pedagógicos que estimulem o ensino das artes visuais.
Este documento descreve o plano de trabalho docente de uma disciplina de Metodologia do Ensino de Arte. O plano inclui os conteúdos estruturantes e básicos a serem ensinados em cada semestre, como arte na formação humana e metodologias para o ensino de arte. As aulas serão expositivas e incluirão seminários, palestras e oficinas para produção de materiais pedagógicos. A avaliação ocorrerá semestralmente por meio de provas e apresentações de projetos.
Inovações nas aulas de Artes do Ensino Médio da Escola Marcílio Pontes dos Sa...Vis-UAB
Este trabalho de conclusão de curso discute inovações nas aulas de arte no ensino médio da escola Marcilio Pontes dos Santos. A autora observou durante seus estágios na escola que tanto os alunos quanto os professores desvalorizavam a disciplina de artes. O trabalho revisa a literatura sobre a importância da arte na educação e da união entre teoria e prática. A autora propõe novas metodologias para as aulas de arte, como o uso de laptops para atividades digitais, visando tornar as aulas mais prazerosas
O documento discute como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem ser integradas no ensino da Expressão Plástica no 1o Ciclo do Ensino Básico em Portugal. Ele destaca que os programas curriculares enfatizam o uso das TIC para favorecer o desenvolvimento de competências ao longo da vida e valorizar diferentes metodologias de ensino, incluindo atividades que utilizam as TIC. O documento também fornece exemplos de como as TIC podem ser usadas para explorar técnicas express
O documento apresenta a agenda de uma aula sobre arte e educação. A agenda inclui a socialização de painéis elaborados na aula anterior, a apresentação do anteprojeto da disciplina, e a divisão da turma em equipes para estudar capítulos de um livro sobre educação artística.
O documento discute a importância de elaborar materiais didáticos apropriados para o ensino de arte e propõe que os cursos de formação de professores incluam um laboratório-ateliê para treinar a elaboração destes materiais. O laboratório-ateliê oferece um ambiente artístico-pedagógico propício para desenvolver ideias, pesquisas e experimentar diferentes materiais didáticos. Um exemplo dado é de um projeto em que alunos surdos construíram cenas sequenciais usando desenho e modelagem para aprender sobre
O documento apresenta orientações curriculares e didáticas de arte para o ensino fundamental anos iniciais, com foco nas linguagens artísticas de artes visuais, dança, música e teatro. Inclui quadros curriculares com expectativas de aprendizagem e situações de aprendizagem para cada linguagem artística, visando à organização pedagógica dos conteúdos. O material teve a participação de professores, consultores e especialistas e busca melhorar a qualidade do ensino de arte nos anos iniciais.
As Artes Visuais e o Meio Ambiente no Ensino Básico: da teoria à prática .Vis-UAB
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a articulação entre Artes Visuais e o Meio Ambiente no ensino básico. A pesquisa consulta fontes como Parâmetros Curriculares Nacionais, Proposta Curricular do Estado de São Paulo, obras de artistas relacionadas ao meio ambiente e aplica um plano de trabalho e projeto em uma escola com o objetivo de promover a reflexão ambiental entre os estudantes.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. A arte é descrita como um espelho da vida que permite enxergar com outros olhos e ângulos. A arte também traz contribuições significativas como ampliar as possibilidades de participação social e cultural dos alunos de forma crítica e criativa. O documento também apresenta objetivos do ensino de arte na educação de jovens e adultos, como experimentar diferentes linguagens artísticas e compreender a arte como linguagem.
Este documento discute a arte na educação básica. Ele resume a legislação brasileira sobre arte na escola, como a LDB e os PCN, e destaca a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa para ensinar arte de forma contextualizada. Também discute a importância de se ensinar arte na educação infantil de forma lúdica e criativa para desenvolver a sensibilidade das crianças.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. Ele explica que a arte deve ser ensinada em todos os níveis da educação básica por promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Os objetivos gerais da arte na educação de jovens e adultos incluem experimentar as diferentes linguagens artísticas e observar as relações entre arte e realidade.
Democracia cooperativa: escritos políticos escolhidos de John Deweyaugustodefranco .
FRANCO, Augusto e POGREBINSCHI, Thamy (editores) (2008) Democracia Cooperativa - Escritos Políticos Escolhidos de John Dewey. A versão final desta obra foi impressa em papel. Porto Alegre: ediPUCRS, 2008.
O ENSINO DAS ARTES VISUAIS EM TARAUACÁ: REFLEXÕES E PROPOSIÇÕES.Vis-UAB
O documento discute a relevância da arte no contexto escolar. Apresenta que a arte sempre esteve presente na história da humanidade e no desenvolvimento cultural, sendo fundamental no ensino. Destaca que a arte desempenha papel indispensável na vida das pessoas e sociedade, influenciando na estruturação do senso cultural dos indivíduos. Também ressalta que a arte se manifesta através de atividades criativas e da interação com o mundo, provocando emoções nos seres humanos.
Este documento descreve o plano de ensino de uma disciplina de Metodologia do Ensino de Arte. Ele inclui informações sobre a ementa, conteúdo programático, metodologia, avaliações e recursos utilizados. O documento também discute brevemente a história do ensino de arte no Brasil e conceitos importantes como as seis dimensões de conhecimento para o ensino de arte.
Esta disciplina aborda diferentes formas de expressão como a dramática, plástica, físico-motora e musical. As aulas incluem exercícios práticos destas expressões e visitas a estudios para mostrar como artistas trabalham. Os alunos aprendem como integrar estas expressões no ensino e desenvolvem atividades criativas como jogos e contos.
Estágio Supervisionado em Artes Visuais-3Suzy Nobre
Galeria de fotos do estágio das alunas Eleni Souza (EE Alceu Gomes da Silva) e Suzy Nobre (EE Profª Maria Elisa de Oliveira) cumprido no 6º semestre do curso de Licenciatura em Artes Visuais.
A Gravura no Ensino Fundamental em Sena Madureira-AC Modificando a visão em a...Vis-UAB
1. O documento apresenta uma proposta de atividade com gravura nas séries finais do ensino fundamental em Sena Madureira-AC, desenvolvida através de observação de aulas de arte.
2. A observação detectou a necessidade de envolver os estudantes em atividades práticas e experiências cotidianas, então foi proposta a introdução de atividades de gravura para despertar habilidades artísticas.
3. A metodologia considerou valorizar as experiências dos estudantes como fonte para o desenvolvimento das atividades, com apresentações teó
Este documento descreve uma pesquisa sobre o ensino da arte na educação especial na perspectiva dos professores da APAE de Tubarão, Santa Catarina. A pesquisa analisa como esses professores percebem o trabalho do professor de arte e como a arte contribui para o desenvolvimento dos alunos com deficiência intelectual e múltipla. O documento também fornece contexto sobre a educação especial e a história da APAE de Tubarão.
Este documento discute o papel das artes visuais na educação de alunos surdos. A autora argumenta que as artes visuais podem ajudar alunos surdos a se expressarem e comunicarem de maneiras que não dependem da audição. Ela propõe o uso de histórias em quadrinhos em sala de aula como uma atividade que pode estimular a criatividade dos alunos e ajudá-los a compreender melhor as lições. A autora também discute como as artes visuais podem ajudar a incluir alunos sur
A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS PARA O ENSINO DE ARTE Vis-UAB
Este documento resume uma oficina interdisciplinar realizada com estudantes do Ensino Médio utilizando o software GIMP. A oficina teve como objetivo investigar se o computador facilita a aprendizagem de Artes e se o uso do GIMP desperta o interesse pela disciplina. Os estudantes realizaram releituras de obras do artista Romero Britto utilizando ferramentas do GIMP. Os resultados demonstraram que o computador e o software motivaram os estudantes e contribuíram para uma aprendizagem significativa.
ANÁLISE DOS RECURSOS DIDÁTICOS USADOS NAS AULAS DE ARTES NAS 5ª E 6ª SÉRIES D...Vis-UAB
Este documento apresenta uma revisão histórica do ensino de artes no Brasil desde a chegada dos colonizadores portugueses até os dias atuais. O autor descreve que o primeiro registro de ensino de atividades artísticas data de um regimento elaborado por Dom João III no século XVI, que visava à formação de trabalhadores para a construção civil. Ao longo do processo de colonização, as artes estavam ligadas principalmente à igreja. A vinda da família real propiciou uma maior preocupação com o ensino das artes,
O documento discute a Metodologia Triangular, uma abordagem para o ensino de artes visuais que envolve a produção artística, a leitura e análise de obras de arte, e o contexto histórico da arte. A Metodologia Triangular busca desenvolver tanto habilidades criativas quanto de apreciar e compreender a arte. O documento também discute a importância do professor ter competências em arte, pedagogia e conhecimento sobre o desenvolvimento humano.
Materiais pedagógicos com a matéria prima local para auxiliar o ensino dasart...Vis-UAB
Este documento discute a importância do ensino de artes nas escolas e o uso de materiais didáticos locais. Ele apresenta que a arte é reconhecida como componente curricular obrigatório, mas ainda não é valorizada da mesma forma que outras disciplinas. Também destaca que os recursos naturais encontrados na região de Tarauacá, no Acre, podem ser usados para produzir materiais pedagógicos que estimulem o ensino das artes visuais.
Este documento descreve o plano de trabalho docente de uma disciplina de Metodologia do Ensino de Arte. O plano inclui os conteúdos estruturantes e básicos a serem ensinados em cada semestre, como arte na formação humana e metodologias para o ensino de arte. As aulas serão expositivas e incluirão seminários, palestras e oficinas para produção de materiais pedagógicos. A avaliação ocorrerá semestralmente por meio de provas e apresentações de projetos.
Inovações nas aulas de Artes do Ensino Médio da Escola Marcílio Pontes dos Sa...Vis-UAB
Este trabalho de conclusão de curso discute inovações nas aulas de arte no ensino médio da escola Marcilio Pontes dos Santos. A autora observou durante seus estágios na escola que tanto os alunos quanto os professores desvalorizavam a disciplina de artes. O trabalho revisa a literatura sobre a importância da arte na educação e da união entre teoria e prática. A autora propõe novas metodologias para as aulas de arte, como o uso de laptops para atividades digitais, visando tornar as aulas mais prazerosas
O documento discute como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem ser integradas no ensino da Expressão Plástica no 1o Ciclo do Ensino Básico em Portugal. Ele destaca que os programas curriculares enfatizam o uso das TIC para favorecer o desenvolvimento de competências ao longo da vida e valorizar diferentes metodologias de ensino, incluindo atividades que utilizam as TIC. O documento também fornece exemplos de como as TIC podem ser usadas para explorar técnicas express
O documento apresenta a agenda de uma aula sobre arte e educação. A agenda inclui a socialização de painéis elaborados na aula anterior, a apresentação do anteprojeto da disciplina, e a divisão da turma em equipes para estudar capítulos de um livro sobre educação artística.
O documento discute a importância de elaborar materiais didáticos apropriados para o ensino de arte e propõe que os cursos de formação de professores incluam um laboratório-ateliê para treinar a elaboração destes materiais. O laboratório-ateliê oferece um ambiente artístico-pedagógico propício para desenvolver ideias, pesquisas e experimentar diferentes materiais didáticos. Um exemplo dado é de um projeto em que alunos surdos construíram cenas sequenciais usando desenho e modelagem para aprender sobre
O documento apresenta orientações curriculares e didáticas de arte para o ensino fundamental anos iniciais, com foco nas linguagens artísticas de artes visuais, dança, música e teatro. Inclui quadros curriculares com expectativas de aprendizagem e situações de aprendizagem para cada linguagem artística, visando à organização pedagógica dos conteúdos. O material teve a participação de professores, consultores e especialistas e busca melhorar a qualidade do ensino de arte nos anos iniciais.
As Artes Visuais e o Meio Ambiente no Ensino Básico: da teoria à prática .Vis-UAB
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a articulação entre Artes Visuais e o Meio Ambiente no ensino básico. A pesquisa consulta fontes como Parâmetros Curriculares Nacionais, Proposta Curricular do Estado de São Paulo, obras de artistas relacionadas ao meio ambiente e aplica um plano de trabalho e projeto em uma escola com o objetivo de promover a reflexão ambiental entre os estudantes.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. A arte é descrita como um espelho da vida que permite enxergar com outros olhos e ângulos. A arte também traz contribuições significativas como ampliar as possibilidades de participação social e cultural dos alunos de forma crítica e criativa. O documento também apresenta objetivos do ensino de arte na educação de jovens e adultos, como experimentar diferentes linguagens artísticas e compreender a arte como linguagem.
Este documento discute a arte na educação básica. Ele resume a legislação brasileira sobre arte na escola, como a LDB e os PCN, e destaca a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa para ensinar arte de forma contextualizada. Também discute a importância de se ensinar arte na educação infantil de forma lúdica e criativa para desenvolver a sensibilidade das crianças.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. Ele explica que a arte deve ser ensinada em todos os níveis da educação básica por promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Os objetivos gerais da arte na educação de jovens e adultos incluem experimentar as diferentes linguagens artísticas e observar as relações entre arte e realidade.
Democracia cooperativa: escritos políticos escolhidos de John Deweyaugustodefranco .
FRANCO, Augusto e POGREBINSCHI, Thamy (editores) (2008) Democracia Cooperativa - Escritos Políticos Escolhidos de John Dewey. A versão final desta obra foi impressa em papel. Porto Alegre: ediPUCRS, 2008.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. A arte significa "o espelho da vida" e ajuda os alunos a compreender o mundo de novas formas. A legislação brasileira tornou a arte uma disciplina obrigatória, mas é necessário fazer mais para ensinar arte de maneira adequada para os alunos. Os objetivos do ensino de arte incluem experimentar diferentes linguagens artísticas e utilizar a arte como forma de expressão.
John Dewey (1859-1952) foi um filósofo e educador estadunidense. Defendia uma educação baseada na experiência prática e na democracia para preparar crianças para a vida. Ensinou em diversas universidades e influenciou a educação progressista no Brasil e em outros países.
Este documento fornece instruções introdutórias sobre arte para alunos do ensino fundamental. Ele explica a importância do estudo e da criatividade, e apresenta conceitos básicos como ponto, linha e composição. O documento também fornece exemplos de exercícios para desenvolver a coordenação motora e habilidades artísticas.
Analisando a educação de jovens e adultos na escola de hoje 2015cefaprodematupa
Este documento discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, analisando as políticas históricas, desafios, estrutura e conteúdos. A educação de jovens e adultos é importante para que mais pessoas possam ter acesso à educação e melhorar suas vidas, porém enfrenta problemas como falta de preparo dos professores e recursos limitados.
Este plano de aula tem como objetivo estimular a consciência corporal dos alunos através de atividades lúdicas. As atividades serão realizadas em estações de um circuito e envolverão desafios que estimulem a psicomotricidade, como procurar objetos, caça-palavras, quebra-cabeças e dança rítmica. A avaliação será feita por meio de conversa sobre o grau de satisfação dos alunos com as atividades.
O documento apresenta 10 questões sobre o livro "Arte como experiência", de John Dewey, que discute a natureza da experiência estética e sua relação com a arte, o ambiente natural e a sociedade. As questões abordam tópicos como o que torna uma experiência singular, como os sentidos e a relação com a natureza contribuem para experiências, e por que é difícil viver experiências estéticas na sociedade urbana moderna.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. Ele explica que a arte deve ser ensinada em todos os níveis da educação básica por promover o desenvolvimento cultural dos alunos. Os objetivos gerais da arte na educação de jovens e adultos incluem experimentar as diferentes linguagens artísticas e observar as relações entre arte e realidade.
O documento resume as ideias do filósofo John Dewey sobre educação e conhecimento. Dewey defendia que o conhecimento deve ser voltado para ajudar as pessoas a agir no mundo de forma eficaz e não apenas ter uma visão verdadeira do mundo. Ele também via os seres humanos como adaptáveis e não fixos em limites biológicos. O documento argumenta que as ideias de Dewey podem ser resgatadas para colocar o conhecimento a serviço da melhoria da vida das pessoas.
Este documento apresenta uma monografia sobre a influência das artes no desenvolvimento humano. A monografia discute como as artes podem afetar positivamente o bem-estar físico e emocional, a saúde mental, e a memória das pessoas. A pesquisa usou questionários para investigar como as artes influenciam esses fatores no desenvolvimento das pessoas.
O documento discute a saúde mental, definindo-a como um estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe o seu potencial e é capaz de lidar com fatores de estresse. Apresenta os principais problemas de saúde mental como ansiedade, depressão, dependência de álcool e drogas, e esquizofrenia. Discute também formas de melhorar a saúde mental, como manter laços sociais, atividade física e intelectual, e buscar ajuda médica quando necessário.
John Dewey foi um filósofo norte-americano que defendia uma educação progressiva e democrática, com ênfase na resolução de problemas reais e na cooperação entre estudantes. Ele acreditava que as crianças aprendem melhor quando ativamente envolvidas em atividades práticas e que a escola deve estimular o pensamento crítico e a liberdade intelectual.
John Dewey foi um filósofo e educador norte-americano do século XIX que influenciou movimentos educacionais ao redor do mundo. Ele defendia uma educação progressiva e experimental que estimulava a atividade prática, o pensamento crítico e a democracia nas escolas. Dewey acreditava que os alunos aprendem melhor quando envolvidos em tarefas e problemas reais, em vez de apenas ouvirem informações. Sua filosofia colocava a experiência, cooperação e liberdade de pensamento no centro do processo educativo.
Disponibiliza slides de uma aula sobre a Classificação Decimal de Dewey (CDD). Os slides falam também sobre alguns Sistemas de Classificações Bibliográficas e Científicas, assim como sobre a utilização da CDD na atualidade. Os slides também constam de alguns exercícios de classificação pela CDD.
John Dewey fue un filósofo, psicólogo y pedagogo estadounidense. Sus obras más destacadas incluyen Democracia y Educación y Experiencia y Educación. Sus ideas pedagógicas se basan en el aprendizaje mediante la experiencia y la resolución de problemas concretos. Considera que la educación debe transmitir los valores y objetivos de la comunidad para asegurar su continuo desarrollo.
Este documento discute a importância de brinquedotecas nas escolas públicas. A falta de investimento nesses espaços prejudica o desenvolvimento das crianças através do brincar. O objetivo é analisar os investimentos na educação infantil e propor a implementação de brinquedotecas para estimular a criatividade, sociabilidade e aprendizagem por meio de atividades lúdicas.
PROJETO ARTE DENTRO DA ESCOLA - RELEITURA DAS OBRAS DO ARTISTA ROMERO BRITOnandafso74
Este documento descreve um projeto de arte na escola que teve como objetivo estimular a análise e interpretação de obras do artista Romero Brito, desenvolver a expressão pessoal e habilidades artísticas em alunos de 5a a 8a série através da reprodução e releitura de obras do artista usando diversas técnicas como mosaico e pintura entre agosto e novembro de 2011.
PROJETO ARTE DENTRO DA ESCOLA - RELEITURA DAS OBRAS DE ROMERO BRITOpedro_bala_1
Este documento descreve um projeto de arte na escola que teve como objetivo estimular a análise e interpretação de obras do artista Romero Brito, desenvolver a expressão pessoal dos alunos e experimentar diferentes técnicas artísticas como mosaico e pintura. O projeto foi realizado com alunos de 5a a 8a série durante o segundo semestre de 2011.
Este documento apresenta uma monografia sobre o ensino da arte na educação infantil. No primeiro capítulo, discute-se os objetivos e importância do ensino da arte, abordando as quatro linguagens artísticas básicas: música, artes visuais, dança e teatro. O segundo capítulo traz um breve histórico do ensino da arte no Brasil. O terceiro capítulo aborda o papel da arte na educação e o papel do professor. Por fim, o quarto capítulo apresenta uma pesquisa de campo sobre as dificuldades
Ensinodearte outubro2013-131004091610-phpapp02Fundação Casa
O documento discute a importância da arte na educação e oferece diretrizes para seu ensino. Aborda a arte dentro e fora da escola de acordo com a LDB, PCN e CBC. Também discute a arte na educação infantil, enfatizando a importância da criatividade e do combate a estereótipos no desenvolvimento das crianças.
O documento discute as experiências das autoras no Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFU, especificamente na disciplina de Projeto Integrado de Práticas Educativas (PIPE), que despertou seu encantamento pela docência em Arte. No PIPE, elas compreenderam a importância do professor como mediador no ensino-aprendizagem e da necessidade de um bom planejamento de aula. A experiência reforçou seu compromisso com a educação por meio da arte e a construção do conhecimento dos estudantes.
O ensino de arte na educação de jovens e adultos uma análise a partir da expe...Gustavo Araújo
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o ensino de arte na educação de jovens e adultos em Cuiabá, Mato Grosso.
2) A pesquisa observou as práticas pedagógicas de uma professora que se baseava na proposta triangular de ensino da arte, enfatizando o fazer, ler e contextualizar durante as aulas.
3) A pesquisa analisou as concepções dos alunos sobre arte e como essas concepções fundamentavam as práticas pedagógicas da professora.
O ENSINO DA ARTE NA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM XAPURI.Vis-UAB
1. O documento discute o ensino da arte na primeira série do ensino médio em Xapuri, Acre. A autora realizou uma pesquisa sobre o assunto como trabalho de conclusão de curso no Instituto de Artes da Universidade de Brasília.
2. A autora justifica a pesquisa devido à falta de valorização da arte nas escolas e dificuldades na execução do ensino da arte conforme a legislação. Ela investiga a prática do ensino de arte em uma escola de Xapuri para confrontar a teoria com a realidade.
Concepções e práticas pedagógicas no ensino da arte na educação de jovens e a...Gustavo Araújo
Este documento discute concepções e práticas pedagógicas no ensino da arte na educação de jovens e adultos em Mato Grosso. A pesquisa observou aulas de arte em um Centro de Educação de Jovens e Adultos e constatou que as práticas pedagógicas estavam embasadas na Proposta Triangular, enfatizando a triangulação entre fazer artístico, leitura e contextualização da obra. A arte é importante nessa modalidade de ensino para permitir diferentes formas de expressão e construção de conhecimento
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E A...Gustavo Araújo
Este documento discute concepções e práticas pedagógicas no ensino da arte na educação de jovens e adultos em Mato Grosso. A pesquisa observou aulas de arte em um Centro de Educação de Jovens e Adultos e constatou que as práticas pedagógicas estavam embasadas na Proposta Triangular, enfatizando a triangulação entre fazer artístico, leitura e contextualização da obra. A arte é importante nessa modalidade de ensino para permitir diferentes formas de expressão e construção de conhecimento
Implantação do ensino da arte na educaçãoerlonmoreira
A Rede Municipal de Educação de Tubarão implantou o ensino de arte na Educação
Infantil no ano de 2010, como componente curricular oportunizando aos educadores
e estudantes de arte da cidade, a reflexão sobre as necessidades para a qualidade
desse ensino. Surge então o problema desta pesquisa que investiga de que forma
os professores da Rede Municipal de Tubarão estão trabalhando o ensino da arte no
momento da inclusão desta disciplina como componente curricular na Educação
Infantil? Parti então para uma pesquisa de campo através de entrevistas com
gestores na Secretaria de Educação do município e questionários para as
professoras de arte com o objetivo de investigar como está acontecendo à
implantação da disciplina de arte. Os dados foram analisados sob uma abordagem
qualitativa, com base na pesquisa bibliográfica que trouxe questões referentes à
criança na escola, falando do papel do professor e da instituição escolar perante o
ensino da arte na Educação Infantil. Este estudo aborda também o histórico da
Educação Infantil no Município de Tubarão destacando o surgimento da idéia da
implantação do ensino de arte nesse nível. Ao analisar os dados percebe-se a
grande dificuldade que ainda se tem em relação ao ensino de arte para a criança e a
necessidade de investir na formação continuada dos profissionais da educação.
Este documento discute a importância da arte e do desenho na educação infantil. Apresenta a necessidade de se construir um novo paradigma educacional que valorize mais as artes visuais ao invés de priorizar apenas português e matemática. Também analisa o papel do professor e como suas concepções sobre arte podem limitar a criatividade das crianças. Por fim, defende que atividades artísticas estimulam o desenvolvimento integral das crianças.
1. O documento discute a importância da arte no ensino formal. A autora realizou uma pesquisa sobre este tema em uma escola de ensino médio.
2. A pesquisa é baseada em referenciais teóricos como Ana Mae Barbosa, Augusto Rodrigues e Herbert Read, que contribuíram para a valorização do ensino de arte.
3. A autora defende que a arte é fundamental para o desenvolvimento humano e que a escola deve adotar a "Proposta Triangular" de Ana Mae Barbosa, que integra a criação, análise de
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. A arte significa "o espelho da vida" e ajuda os alunos a compreender o mundo de novas formas. A legislação brasileira tornou a arte uma disciplina obrigatória, mas é necessário fazer mais para ensinar arte de maneira adequada para os alunos. Os objetivos do ensino de arte incluem experimentar diferentes linguagens artísticas e utilizar a arte como forma de expressão.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. A arte significa "o espelho da vida" e ajuda os alunos a compreender o mundo de novas formas. A legislação brasileira tornou a arte uma disciplina obrigatória, mas é necessário fazer mais para ensinar arte de maneira adequada para os alunos. Os objetivos do ensino de arte incluem experimentar diferentes linguagens artísticas e utilizar a arte como forma de expressão.
O documento discute a importância da arte na educação de jovens e adultos. A arte é descrita como um espelho da vida que permite enxergar com outros olhos e ângulos. A arte também traz contribuições como ampliar as possibilidades de participação social e cultural de forma crítica e autônoma. Os objetivos do ensino de arte incluem experimentar diferentes linguagens artísticas e compreender a arte como forma de expressão.
Este trabalho analisa a aprendizagem de arte visual através do ensino lúdico, apoiada na abordagem triangular de Ana Mae Barbosa e na ludicidade de Cipriano Carlos Luckesi. Argumenta que o ensino de arte ainda se concentra em desenho geométrico e atividades recreativas, sem vínculos teóricos. Defende que o ensino lúdico, quando bem aplicado pelo educador, pode promover aprendizagem significativa e fruição da arte.
ARTE CONTEMPORÂNEA, EXPERIÊNCIAS DE ACUMULAÇÃO NO 9° ANO DO ENSINO FUNDAMENTALProfessorPrincipiante
Este documento descreve uma experiência educativa em arte contemporânea com alunos do 9o ano do ensino fundamental. O autor apresenta o contexto da escola, as discussões com os alunos sobre conceitos de arte contemporânea e exemplos históricos. O projeto teve como objetivo promover o conhecimento e a criticidade dos alunos por meio da exploração de temas e técnicas da arte contemporânea.
O documento discute orientações didáticas e metodologias para o ensino de arte no 1o ao 5o ano do ensino fundamental. Ele descreve a importância de considerar as culturas e motivações dos alunos, e de explicitar o objetivo das tarefas. Também enfatiza usar conteúdos do cotidiano dos estudantes e avaliar os alunos ao longo do processo de aprendizagem, não apenas formalmente.
O documento discute as artes visuais na educação infantil. Ele argumenta que as artes visuais podem ser uma forma real de brincadeira e desenvolvimento para crianças pequenas. Também discute a importância de ter uma perspectiva diferenciada sobre as produções artísticas das crianças e vê-las como uma expressão de seu desenvolvimento cognitivo e afetivo.
Este capítulo apresenta um resumo da trajetória do ensino de arte na história brasileira, desde os primórdios até os dias atuais. A arte sempre esteve presente na vida do ser humano, ajudando na compreensão do mundo. Ao longo do tempo, a arte foi modificando seu significado de acordo com os objetivos de cada época. Na modernidade, os conhecimentos científicos tornaram-se fundamentais e a razão se tornou o pilar da sociedade capitalista. Assim, a escola passou a ter como função a trans
O documento discute os principais pontos da abordagem construtivista na educação. Em três frases:
1) A abordagem construtivista defende que o conhecimento não é dado pronto, mas construído através da interação do aluno com o meio ambiente.
2) Nesta abordagem, o papel do professor é ser um facilitador que guia a aprendizagem dos alunos, considerando seus conhecimentos prévios.
3) Os conteúdos devem ser universais e significativos socialmente, e a avaliação
Refletindo sobre o ensino da arte na educação infantil...erlonmoreira
A preocupação com a situação do ensino da Arte nas escolas,
principalmente na Educação Infantil foi o que me motivou e orientou o
desenvolvimento deste trabalho de pesquisa nesta área. Foi meu olhar de mãe,
através da análise de algumas atividades desenvolvidas pelas minhas filhas na
escola, que suscitou para que a pesquisa seguisse este caminho.
Semelhante a O PENSAR DOCENTE SOBRE A ARTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS / THE THINK ABOUT ART EDUCATION IN YOUNGSTERS AND ADULTS EDUCATION (20)
Sobre métodos de leitura de imagem no ensino da arte contemporânea / About im...Gustavo Araújo
O documento analisa métodos de leitura de imagem propostos por importantes teóricos da arte/educação e como influenciaram a Proposta Triangular para o ensino da arte no Brasil, ocasionando mudanças teórico-metodológicas. Os métodos de Edmund Feldman, Robert Ott, Michael Parsons e Abigail Housen são examinados, destacando-se suas contribuições para o desenvolvimento de habilidades de leitura visual e compreensão da arte contemporânea.
Teaching of arts in education training and professional teachingGustavo Araújo
ABSTRACT
The manuscript aims to discuss the teaching of Arts in education, through theoretical research in line with the experience while teaching this discipline held in Uberlândia,
State of Minas Gerais, Brazil. The informations obtained in situ were qualitatively analyzed in the light of the theories underlying this study. Theories pointed this work one
teaching in Arts in the history of Brazilian education, implication in issues of teacher precarious, based on the lack of sufficient resources for the continuing education of
professionals and related problems versatility, placing the discipline of Art as "knowing subsidiary" in relation to other subjects of the school curriculum. Experiences in basic
education unveiled the evaluation of Arts and Reading images, these are issues that need to be based on the objectives and contents proposed activities and projects to be carried out with the students and the school. Problematizing them in teacher training courses is
of paramount importance for the development of a good work Arts teacher. From this perspective, this work cast the training and professionalization, to contribute to the
educational debate on the issue at hand, intending to produce and socialize knowledge resulting in the interpretative process, reflective and constructive present in qualitative research in education.
O processo de massificação do ensino fundamental brasileiro a partirda anális...Gustavo Araújo
Este documento analisa o processo de expansão do ensino fundamental brasileiro a partir das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1961 e 1971. Discute como as políticas educacionais implementadas pelo governo e agências internacionais contribuíram para a massificação da educação básica no Brasil ao longo do século XX.
História e imagem a iconografia em impressos didáticos destinados a alfabetiz...Gustavo Araújo
1) O documento analisa o impresso didático "Caminho Suave" usado para alfabetização em Uberlândia entre 1948-1964, focando nas imagens incluídas.
2) A pesquisa qualitativa usou fontes iconográficas e literatura educacional para entender o papel das imagens no processo de alfabetização.
3) O estudo contribui para a história da educação em Minas Gerais, destacando a importância de impressos didáticos e iconografias para compreender problemas de alfabetização.
Dialogando com a linguagem visual das historias em quadrinhos em sala de aula...Gustavo Araújo
O documento discute a utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula como auxílio metodológico para professores. Apresenta breve histórico dos quadrinhos no Brasil e argumenta que quando utilizados corretamente em sala de aula, os quadrinhos podem estimular a leitura dos alunos e melhorar a comunicação. Também define termos específicos da linguagem visual dos quadrinhos que podem ser usados por professores em atividades com estudantes.
Criação e técnica as histórias em quadrinhos como recurso metodologico para o...Gustavo Araújo
Este documento discute o uso de histórias em quadrinhos como recurso metodológico para o ensino de arte. Ele resume um estudo de caso sobre um minicurso de quadrinhos realizado com alunos do 4o ano. O estudo analisou as histórias finais produzidas pelos alunos para verificar como os quadrinhos podem ser usados para desenvolver a criatividade das crianças.
As histórias em quadrinhos na educação possibilidades de um recurso didático ...Gustavo Araújo
RESUMO
O presente artigo visa analisar a importância das Histórias em Quadrinhos inseridas na sala de aula como recurso didático-pedagógico e refletir sobre o seu uso em oficinas e mini-cursos realizados com este tema na Universidade Federal de Uberlândia. Os objetivos propostos inicialmente foram analisar a importância e os benefícios que este meio de comunicação de massa pode trazer para a educação, ao serem inseridos como instrumento pedagógico na escola e na universidade. Este estudo pretende ainda compreender a relação que esta forma de arte tem no processo educativo e de ensino e aprendizagem da criança, auxiliando a aqueles que ainda não sabem ler ou escrever corretamente, ou seja, as histórias em quadrinhos são mecanismos fundamentais e não prejudiciais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno.
ABSTRACT
This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM OFICINAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA:...Gustavo Araújo
O documento discute a importância das histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico e sua utilização em oficinas na Universidade Federal de Uberlândia. As histórias em quadrinhos agregam elementos essenciais para a expressão artística e compreensão do contexto social. Seu uso na educação pode trazer benefícios devido aos recursos lingüísticos e artísticos. As oficinas ensinaram sobre a linguagem dos quadrinhos e permitiram a produção de histórias pelos alunos de
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA DO ENSINO DA ARTE / SOME CONSIDERATION...Gustavo Araújo
RESUMO
A partir de uma pesquisa teórica, este texto tem o objetivo de abordar a história do ensino da arte, pontuando as principais tendências pedagógicas para este ensino no Brasil. As reflexões construídas foram analisadas qualitativamente à luz das teorias que fundamentam este estudo. Segundo esses estudos, discussões e teorias acerca do ensino da arte, desenvolvidos ao longo da história na educação, pudemos constatar que a Abordagem Triangular ainda é a tendência voltada para o ensino de arte mais utilizada nas escolas brasileiras, corroborando os principais debates e questionamentos sobre o ensino da arte surgidos nos últimos anos na educação.
ABSTRACT
Based on a theoretical research, the objective of this study was to investigate the history of art teaching, highlighting its main pedagogical tendencies in Brazil. Constructed reflections were qualitatively analyzed based on the theories that support this study. According to these studies, based on the discussions and theories on art teaching developed along the history of education, it was possible to identify that the Triangular Approach is still the major trend in art teaching mostly used in Brazilian schools, confirming the main debates and queries on art teaching that have emerged in the last few years in education.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
O PENSAR DOCENTE SOBRE A ARTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS / THE THINK ABOUT ART EDUCATION IN YOUNGSTERS AND ADULTS EDUCATION
1. 63
Revista CAMINE: Caminhos da Educação, Franca, v. 6, n. 2, 2014.
ISSN 2175-4217
Artigos Originais
O PENSAR DOCENTE SOBRE A ARTE NA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Original Articles
THE THINK ABOUT ART EDUCATION IN
YOUNGSTERS AND ADULTS EDUCATION
Gustavo Cunha de Araújo*
http://lattes.cnpq.br/3011641878605040
gustavocaraujo@yahoo.com.br
Ana Arlinda de Oliveira**
http://lattes.cnpq.br/4358222258417436
aarlinda@terra.com.br
CAMINE: Cam. Educ. = CAMINE: Ways Educ., Franca, SP, Brasil – eISSN 2175-
4217 – está licenciada sob Licença Creative Commons
RESUMO
O objetivo deste texto é apresentar resultados de uma pesquisa qualitativa
desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal
de Mato Grosso sobre práticas pedagógicas e concepções sobre a arte. Para este
texto, direcionaremos nossos olhares para as concepções sobre a arte desenvolvidas
por uma professora de Arte, com uma turma de Educação de Jovens e Adultos, em
Cuiabá, Mato Grosso, na intenção de desvelar que concepções fundamentam a sua
prática pedagógica em sua docência. Para a professora arte não é apenas expressão
de sentimentos: é conhecimento, é expressão, é criação humana. Durante as suas
aulas, verificamos que ela buscou aplicar esses conceitos aos alunos jovens e adultos
por meio de textos escritos e visuais. A leitura é ressaltada pela professora ao dizer
que a arte é importante para os alunos jovens e adultos devido ao fato de possibilitar a
eles uma ampliação do seu universo de leitura do mundo, tendo na arte, importante
mediadora para esse processo. Consequentemente, as obras de arte podem
possibilitar diferentes interpretações da realidade. Um bom trabalho pedagógico no
* Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Graduado em Artes
Visuais (Educação Artística) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
** Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
(UNESP), com Pós-Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG). Docente do Instituto de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação
da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
2. 64
Revista CAMINE: Caminhos da Educação, Franca, v. 6, n. 2, 2014.
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ensino de arte necessita de um bom professor de Arte. Boas práticas requerem bons
professores, que estimule no aluno o desenvolvimento estético, seu lado criativo e
expressivo, enfim que propicie pensar. É preciso que o docente seja importante
mediador no processo de construção de conhecimento no aluno, e que possa buscar
utilizar metodologias adequadas que realmente consigam contemplar o processo de
ensino e aprendizagem desse estudante.
Palavras-chave: ensino de arte. docência em arte. concepções sobre a arte.
Educação de Jovens e Adultos.
ABSTRACT
The objective of this paper is to present results of a qualitative research of the
Graduate Program in Education at the Federal University of Mato Grosso on
pedagogical practices and conceptions about art. For this text, we will direct our view to
the conceptions about art developed by an art teacher, with a group of Young and
Adults Education in Cuiaba, Mato Grosso, in the intention of uncovering conceptions
that underlie her practice in her teaching. For the art teacher, art is not only an
expression of feelings: it is knowledge, it is expression, it is human creation. During
her classes, we verified that she that she sought to apply these concepts to young and
adults students through written and visual texts. The reading is highlighted by the
teacher to say that art is important for young people and adults due to the fact it
enables an expansion of their reading universe about the world, taking in the art as an
important mediator for this process. Consequently, the art works can enable different
interpretations of reality. A good teaching job in art requires a good art teacher. Good
practice requires good teachers, to stimulate the student's aesthetic development, his
creative and expressive side, that fosters thinking. The teacher must be an important
mediator in the construction of knowledge process, and may seek to use appropriate
methodologies, that are actually able to contemplate the process of teaching and
learning of that student.
Keywords: art education. teaching in art. conceptions about art. Youngsters and
Adults Education.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste texto é apresentar resultados de uma pesquisa de
epistemologia qualitativa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal de Mato Grosso sobre práticas
pedagógicas e concepções sobre a arte. Para este texto, direcionaremos
nossos olhares para as concepções sobre a arte desenvolvidas por uma
professora de Arte, com uma turma de Educação de Jovens e Adultos, em
Cuiabá, Mato Grosso, na intenção de desvelar que concepções fundamentam a
sua prática pedagógica em sua docência.
3. 65
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O artigo está divido em duas partes, a saber: na primeira, buscamos
apresentar os relatos da professora sobre a sua trajetória docente, a fim de
compreender aspectos importantes sobre a sua experiência e contato com a
arte, na sua trajetória como professora dessa disciplina na Educação de
Jovens e Adultos. Em seguida, damos continuidade a sua narrativa,
socializando o que pensa a professora sobre a arte, com a intenção de
entender que concepções fundamentam suas práticas pedagógicas em sala de
aula.
O professor de Arte, durante sua prática pedagógica, deve articular
teoria e prática nos processos criativos, para que as aulas tenham qualidade e
cumpram seu papel curricular na escola (IAVELBERG, 2012). Para isso,
entendemos que as vivências e experiências em arte do docente sejam
fundamentais para um bom desenvolvimento do trabalho com os alunos na
Educação de Jovens e Adultos.
A DOCÊNCIA EM ARTE
Na entrevista1 com a professora, buscamos ampliar as discussões
sobre concepções e práticas pedagógicas no ensino de arte na Educação de
Jovens e Adultos. Ela é formada em Educação Artística, com habilitação em
Música, possui duas especializações – sendo uma em arte-educação – e
mestrado em educação. Está há vinte anos na docência, dos quais quinze anos
dedicados a Educação de Jovens e Adultos.
Sobre seu primeiro contato com a arte, assim relatou:
Foi na infância quando ficava atenta em ouvir as histórias
contadas pela professora da 3ª série do antigo Primário. A
imaginação saltava longe! Depois foi ouvindo o som de um
piano que vinha do colégio das freiras, morávamos ao lado, e
assim por diante. Uma coisa foi se somando a outra. Não
existia uma cultura familiar de apreciação às artes em casa. A
semente inicialmente veio de fora, mas quando pedi um piano
pro meu pai ele foi solicito em me atender. (E10).
1 A entrevista com a docente obedeceu aos procedimentos éticos estabelecidos para a
pesquisa científica, respeitando seu anonimato.
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Segundo fala a professora, seu primeiro contato com a arte veio logo
cedo, pois, quando ainda era criança escutava músicas vindas de um piano ao
lado de sua casa. Não foi em sua família que encontrou exemplos de
apreciadores da arte, mas na escola e na vizinhança. Isto é um aspecto
interessante. Pois fez com que pouco tempo depois a influenciasse na prática
de uma atividade artística, como relata a seguir:
Toco piano com raras exceções. Posso dizer que atualmente
sou mais apreciadora do que praticante. (E10).
Esse contato com a arte logo cedo promove novas descobertas e
experiências no campo criativo e cognitivo do indivíduo. Para o professor de
Arte, ter essa experiência, vivência em arte, pode contribuir para o
desenvolvimento de boas práticas pedagógicas em sala de aula com seus
alunos.
Para o arte-educador é fundamental conhecer suas referências
no campo da arte, entender-se como um sujeito inserido em
uma cultura, entender que interage, consome e também produz
bens culturais simbólicos. Saber como se constitui sua
identidade cultural, suas raízes, sua evolução leva-o a avaliar a
qualidade e o direcionamento que pode dar continuidade e
expansão de sua formação cultural (COUTINHO, 2004, p. 152).
Ampliar esse conhecimento da arte e levá-lo para a sala de aula, é uma
forma de socializar o aluno jovem e adulto a também construir e ampliar esse
conhecimento. Assim o fez a professora durante algumas aulas práticas com a
turma de EJA. Pensamos que, pelo fato de ter essa experiência com a arte e
levá-la para a sala de aula, contribuiu para que as práticas com os alunos de
EJA tenham significado para eles. É no professor que esse aluno se espelhará
no processo de ensino e aprendizagem.
Sobre o professor de Arte, Lowenfeld e Brittain (1977, p. 80) ressaltam
que ele é o principal motivador para ensinar arte aos alunos. Tem importante
tarefa em proporcionar um ambiente favorável ao ensino e aprendizagem
desses alunos sobre o desenvolvimento do trabalho artístico. Assim, “[...] o
jovem deve se sentir que o que faz é importante e que essa atividade
5. 67
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corresponde as suas necessidades.” Em seguida, foi perguntada a professora
se ela participa de eventos culturais e artísticos:
Olha, até apresentação de balé das minhas sobrinhas eu vou.
Frequento, sim, eventos culturais não com a frequência que
desejaria em função das atividades diárias. Mas me mantenho
informada sobre os acontecimentos e curiosidades culturais a
nível local, nacional por meio de notícias, programas, etc.
(E10).
Em seu depoimento, a professora busca se informar, frequentemente,
sobre eventos culturais e artísticos, além de participar de alguns desses
eventos. Pelo fato de trabalhar diariamente em turnos diferentes, não participa
ativamente de todos, mas busca se “atualizar”, se informar sobre o que
acontece no cenário artístico cultural da cidade e também do Brasil, o que
pensamos ser muito importante visando uma formação consistente para a
docência.
É importante que o professor frequente museus, galerias, teatros e
eventos culturais e artísticos, que conheça artistas locais, para ampliar o seu
universo de conhecimento em arte e socializá-lo. Assim, compreender a arte
como importante área do saber torna a sua avaliação e aprendizagem possível,
fazendo perceber qual conhecimento foi aprendido e construído pelo jovem e
adulto.
Buscando compreender se as concepções da professora estão em
consonância com as suas práticas pedagógicas em sala de aula, perguntamos
a ela quais seriam as características para ser um bom professor de Arte.
Paixão e conhecimento. Se você tem prazer naquilo que faz
investe em sua formação para oferecer o que tem de melhor
para seus alunos tanto na qualidade de seus recursos
materiais didáticos, tecnológicos ou não e conectados com os
fatos diários, isto é, não só atualizações do conhecimento
específico, mas no geral porque se faço apreciação de uma
obra ela pode estar vinculada a um acontecimento seja
ambiental, político etc. Enfim, a informação deve ser passada
para a leitura do contexto. O exemplo disso foi a aula sobre
Siron Franco e o acidente com o Césio 137. (E10).
6. 68
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Na fala da professora, está implícita a preocupação dela em relacionar
a sua prática pedagógica com a realidade dos alunos da Educação de Jovens
e Adultos. Isto é característica forte da Proposta Triangular para o ensino da
arte (BARBOSA, 2012) e da própria Proposta Curricular para a EJA (BRASIL,
2002), do Governo Federal. Cita como exemplo uma de suas aulas na qual
buscou aproximar o conteúdo de arte nas aulas sobre a Land Art2 e da criação
da escultura de São Benedito feita pelos alunos, para a realidade dos jovens e
adultos.
É possível notar uma preocupação da professora com a formação
docente. É necessária uma formação com qualidade, que possa atender as
reais necessidades de sua formação contínua. Pois, mesmo a formação dos
professores de Arte no Brasil ser bem peculiar se comparado à formação
docente das demais áreas do currículo escolar, sendo apenas com a LDB n.
9.394 (BRASIL, 1996) que a disciplina de Arte passa a fazer parte do currículo
das escolas brasileiras com essa designação (COUTINHO, 2006), é necessário
maiores investimentos do poder público municipal, estadual e federal para a
melhoria da formação docente no Brasil.
Uma preparação aligeirada do professor de Arte hoje é resultado de
uma má formação histórica no ensino da arte no Brasil, como lembra Coutinho
(2006), pois desde a LDB n. 5.692 (BRASIL, 1971), em que a Educação
Artística era trabalhada pelas quatro linguagens: Artes Visuais, Teatro, Música
e Dança, era lecionada, todas essas linguagens, pelo professor de Arte que se
formava em cursos de licenciatura curtos, o que de fato, causou uma má
formação deste profissional, pois era impossível aprender todos os
conhecimentos e especificidades dessas linguagens em apenas um curso de
licenciatura, ainda mais curto.
É nesse sentido que se formaram a maioria dos professores de Arte
para trabalharem com todas essas linguagens. Isto ocasionou, ao longo dos
anos, uma formação superficial deste profissional. Diante desse aspecto, é
necessário que o professor busque se qualificar para saber trabalhar com as
2 Movimento artístico surgido em meados do século XX nos Estados Unidos, que tem como
objetivo produzir arte por meio da interferência com a natureza ou meio ambiente.
7. 69
Revista CAMINE: Caminhos da Educação, Franca, v. 6, n. 2, 2014.
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novas mídias contemporâneas, que estão cada vez mais presentes em nosso
meio e no âmbito escolar. Nesse sentido, a formação de professores precisa
ser repensada (COUTINHO, 2006), e a professora busca se destacar nesse
processo contínuo de formação docente, como ficou claro em seu relato.
Entretanto pudemos observar que ela não conseguiu colocar
totalmente em “prática” essa formação que ela busca continuamente, durante
algumas aulas de Arte, em que ficaram parecidas com a época da Educação
Artística, principalmente uma de suas aulas em que ela abordou a colagem, na
qual os alunos produziram trabalhos com essa temática, mas, durante
praticamente toda a aula, ficaram dispersos, sem saber ao certo o que estavam
fazendo.
Ao perguntar a professora se participa de programas de formação
continuada, assim opinou:
Sim. Na escola temos a Sala do Educador, encontro de quatro
horas semanais, durante o ano letivo, certificado pelo Cefapro3
,
que é o Centro de Formação de Professores do Estado e
participei também em 2011 do Educere4
em Curitiba/PR
promovido pela PUC e em 2012 do Cole5
em Campinas/SP
promovido pela UNICAMP. (E10).
De acordo com a fala da professora, ela tem preocupação em se
atualizar e a melhorar a sua formação pedagógica, participando de cursos
oferecidos por Centros de formação docente como o CEFAPRO, que é
bastante atuante no Estado de Mato Grosso, e também busca participar de
eventos científicos, que também, são espaços para a formação contínua desse
profissional da educação.
A pesquisa também deve estar presente na formação do educador,
pois possibilita ao professor criar novas estratégias de ensino e solucionar
problemas existentes na educação, visando contribuir para a produção de
conhecimento e, consequentemente, para uma educação com melhor
qualidade.
3 Centro de Formação e Atualização de Professores de Mato Grosso.
4 Congresso Nacional de Educação que ocorre a cada dois anos na Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUC), em Curitiba/PR.
5 Congresso de Leitura.
8. 70
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Ou seja, é no espaço de formação docente que é possível encontrar
novas possibilidades de refletir criticamente sobre a formação do professor
mediador e a sua contribuição para a construção do conhecimento no aluno.
Perguntamos a ela como avalia os cursos que formam professores de
Arte nos dias de hoje.
Olha... Penso que hoje depende mais da vontade do aluno do
que da academia. Porque estive dos dois lados e quando há
vontade, a gente corre atrás. As informações, a tecnologia
estão aí, então, é só querer. (E10).
A professora deixa claro que os cursos que formam professores de
Arte nos dias atuais estão fazendo seu papel, mesmo com dificuldades
inerentes a qualquer curso de licenciatura. Ela acredita que depende muito
mais da vontade do aluno, do seu esforço e competência do que do próprio
curso de licenciatura que forma esse aluno.
No entanto, entendemos que houve certa “generalização” em sua fala,
pois é possível encontrar cursos de baixa qualidade ou que não conseguem
atender plenamente a formação do professor. Talvez, a culpa seja das próprias
instituições que oferecem tais cursos, assim como esclarece Nóvoa (2012, p.
12):
Muitas vezes, as instituições de formação de professores
ignoram ou conhecem mal a realidade das escolas. É
necessário, por isso, assegurar que a riqueza e a
complexidade do ensino se tornam visíveis, do ponto de vista
profissional e científico, adquirindo um estatuto idêntico a
outros campos de trabalho acadêmico e criativo. E, ao mesmo
tempo, é essencial reforçar dispositivos e práticas de formação
de professores baseadas numa pesquisa que tenha como
problemática a ação docente e o trabalho escolar.
Em Mato Grosso há uma grande carência de professores de Arte,
muito devido à falta de cursos de graduação que formam esses profissionais
neste Estado. Por isso, é importante serem criados novos e mais cursos de
graduação em Arte para o Estado, que possam abordar as diferentes
linguagens – Artes Visuais, Teatro, Dança e Música – e atender a demanda por
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esses profissionais na rede pública de ensino. O único curso de Arte oferecido
pela Universidade Federal de Mato Grosso é Música. E é o único do Estado.
O conhecimento se mostra importante para o exercício da docência. E
para o ensino de arte, não é diferente. Segundo Nóvoa (2012, p. 13) “[...] os
professores devem combater a dispersão e valorizar o seu próprio
conhecimento profissional docente, construído a partir de uma reflexão sobre a
prática e de uma teorização da experiência.” Diante disso, foi perguntada a
professora quais conhecimentos são fundamentais para a sua prática
pedagógica com os alunos de Educação de Jovens e Adultos. Assim ela
opinou:
Penso que não existe um conteúdo fundamental. Quem vai
determinar esses conteúdos fundamentais é o professor em
função de sua habilitação. Vou exemplificar: se eu for dar uma
aula de apreciação musical é fundamental que eu conheça a
linguagem musical, que eu saiba demonstrar ao aluno os
diferentes compassos se é marcha, se é valsa, etc. Se for falar
de dança, que eu saiba diferenciar os tipos de dança moderna,
clássica, etc. Assim o Teatro, as Artes Visuais e por aí vai.
(E10).
A professora se mostra atenta quanto à importância das linguagens
artísticas nas aulas de Arte. Ressalta a preocupação do professor em saber
lidar com a linguagem artística a qual está trabalhando com seus alunos.
Reforça ainda que, segundo ela, o professor precisa ter conhecimento, neste
caso, formação da linguagem a qual está lecionando.
Porém, o seu relato nos chamou bastante a atenção, pois como ela é
formada em Educação Artística com habilitação em Música, praticamente todas
as aulas ministradas por ela tiveram conteúdo das Artes Visuais. Mesmo se
mostrando preocupada com os conteúdos e conhecimento produzido na sala
de aula sobre a arte, em que o professor necessite ter conhecimento, formação
na linguagem em que leciona aos alunos, ela não apresentou aos jovens e
adultos conteúdos relacionados à música, fator que é uma contradição no que
se refere a sua formação específica. Por isso, é importante e necessário,
[...] que o professor conheça diversos procedimentos em arte
para poder ensiná-los aos alunos. Procedimentos de pintura,
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desenho, gravura, utilização de softwares e modelagem são
alguns exemplos de conteúdos procedimentais que devem ser
dominados por professores de artes visuais. O aprendiz terá de
enfrentar os percalços desses saberes para estruturá-los.
Aprenderá fazer pipa fazendo-a; a sulcar uma matriz de
gravura usando uma goiva; a variar a tensão do lápis sobre a
superfície variando-a. (IAVELBERG, 2003, p. 28).
Sobre a avaliação em Arte, a professora relatou quais são os critérios
utilizados por ela para avaliar os seus alunos de EJA:
Comparo o discurso inicial e o final. Se houve mudanças na
sua concepção sobre a Arte comparando seu discurso inicial
do trimestre com o discurso final. Observo se houve
amadurecimento gradativo no período quanto as suas opiniões,
se concorda ou não com determinadas posições, se participa
das discussões, se tem curiosidades sobre o tema em questão,
etc. Você pode me questionar se isto é o suficiente para avaliar
um aluno. Nesta modalidade de ensino é, porque meu objetivo
não é que memorize datas, nomes, que me defina cores
primárias ou secundárias ou que me classifique obras de tais e
tais movimentos. Vai além disso! Não que os elementos da
gramática visual não sejam importantes, eles podem e devem
ser inseridos no contexto, mas não é o fundamental.
Primeiramente, quero que desenvolvam o hábito da percepção
para que tenham subsídios para emitir um juízo. Por isso, que
cada conteúdo apresentado é sempre questionado, dialogado
na espera que o aluno se pronuncie ou não para que a aula se
desenvolva. Acontece muitas vezes que o resultado eu venha
obter de uma aprendizagem significativa após o aluno ter
encerrado o trimestre e estar cursando outra área e, ao
encontrá-lo no corredor, dão o testemunho que estiveram em
tal lugar e lembraram da professora...que viram tal obra ou
igreja e que souberam explicar, a quem estava junto o que
significava tal obra. Fica evidente no sorriso desses alunos ao
relatarem, a satisfação ao transmitir este conhecimento que
obteve na escola, para outros. Sentem-se lisonjeados em falar
de arte e eu orgulhosa, é claro. Percebe-se, então, que houve
mudanças no olhar desse aluno. Tornou-se um apreciador.
(E10).
A professora se preocupa com o ensino e a aprendizagem em arte de
seus alunos, ao buscar incentivá-los, por meio de questionamentos e trabalhos
artísticos, a desenvolverem a percepção visual, para que possam ter a
capacidade de analisarem visualmente e emitirem juízo estético de uma obra
de arte. Para tanto, de acordo com a sua fala, é possível identificar dois tipos
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de avaliação realizadas pela professora: a avaliação diagnóstica, quando busca
verificar os conhecimentos prévios de seus alunos por meio de
questionamentos, assim como ocorreu quando a professora trabalhou em
algumas aulas textos com seus alunos; e a avaliação formativa, na qual buscou
observar tanto o envolvimento do jovem e do adulto na execução do fazer
artístico quanto nas discussões realizadas durante as aulas de Arte.
Pudemos identificar durante a pesquisa que essas avaliações estavam
em consonância com as práticas da professora, pois na maioria de suas aulas
ela questionou os alunos por meio de textos escritos sobre temas da história da
arte, mesmo sem ter lido alguns e, em determinados momentos, observou a
participação dos jovens e adultos nas atividades propostas, sendo grande parte
destas registradas visualmente por fotografias tiradas pela própria professora,
para que pudesse lhe auxiliar nas futuras avaliações sobre os alunos.
Nessa reflexão, Lara (2012, p. 117) traz uma importante contribuição
sobre a avaliação em Arte:
É necessário ainda cuidar para que a avaliação não seja uma
interrupção do processo expressivo. O desafio é lançar um
olhar sensível e observar os progressos, fazer intervenções
para que os alunos possam refletir sobre possíveis soluções
para seus projetos. Para tanto, além de dominar objetivos e
conteúdos de ensino, propor estratégias coerentes com a
gramática de cada linguagem artística, é necessário partir dos
saberes e habilidades que os aprendizes já possuem, criando
desafios adequados às necessidades de cada um e ou do
grupo de alunos. Realizar a avaliação nessa perspectiva
contribui fortemente para o desenvolvimento profissional, pois
possibilita aos professores conhecer mais sobre as respostas
dos alunos e aprimorar o seu ensino.
Ou seja, para essa autora, a avaliação deve estar integrada ao
processo de ensino e aprendizagem do aluno, levando em consideração suas
limitações, mas também, suas competências e capacidade de desenvolver
novas habilidades.
Nesse sentido, foi perguntado a professora se teria alguma dificuldade
em avaliar em Arte:
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Não, nenhuma porque não avalio apenas pela produção
artística e sim pelo contexto todo. (E10).
Segundo seu relato, a professora não avalia apenas o produto, mas
sim seu processo (TINOCO, 2010). Ou seja, é levado em consideração o
processo e o desenvolvimento criativo do aluno durante o desenvolvimento de
seu trabalho, e não apenas os materiais ou os procedimentos técnicos que
utilizou para a confecção da obra final. Nesse sentido,
A avaliação é um excelente recurso para o professor planejar
suas atividades e refletir sobre sua prática. Ele pode avaliar
antes, durante e depois de uma ou mais sequências de
atividades ou projetos de trabalho a fim de ter mais elementos
a guiar suas ações (IAVELBERG, 2003, p. 29).
Ainda sobre avaliação, a professora relatou quais instrumentos ela
utiliza para avaliar:
Observação e com ela pequenas anotações que vou fazendo
no decorrer do trimestre pensando no relatório final. E ao rever
as anotações tenho o perfil em mente do aluno. Vou
recordando das atuações do aluno se foi participativo ou não,
reviso as produções. É claro que se percebo uma produção
mal acabada não por ter habilidades artísticas, mas por certo
desinteresse comparo com as anotações e constato mesmo
que foi um aluno regular que não consegui motivá-lo para os
temas abordados. Aí, eu me avalio. (E10).
A sua fala está em consonância com as suas aulas, quando pudemos
perceber que suas avaliações eram praticamente baseadas na observação que
fazia dos trabalhos dos alunos e das fotografias que tirava dos trabalhos
realizados. Interessante notar que a professora se preocupou em fazer uma
auto-avaliação, quando percebeu que algum aluno teve dificuldades de ensino
e aprendizagem em suas aulas.
Foi solicitado à professora posicionamento sobre a avaliação da
disciplina de Arte pela escola:
Olha, percebo que equipe pedagógica, coordenadores, demais
professores e diretor, sabem da importância da disciplina para
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a formação do aluno e o professor de Arte dá o tom dessa
avaliação. Se for percebido que o professor faz um trabalho
responsável, sabe se posicionar e que não “maqueia” a aula de
Arte, eleva o conceito positivamente. Os alunos também em
sua maioria tem um bom conceito sobre a Arte na Escola.
Penso que a disciplina de Arte está gradativamente firmando
seu espaço no contexto das políticas educacionais. Na matriz
curricular dos CEJAs a carga horária semanal é a mesma para
as demais disciplinas da área de linguagens: Língua
Estrangeira, Língua Portuguesa, Educação Física. (E10).
Há uma contradição na fala da professora com o que aconteceu
durante as aulas práticas de Arte. Primeiro, quando ela afirma que na escola a
disciplina de Arte é respeitada. Percebemos que o discurso da professora não
condiz com a realidade da disciplina de Arte na escola pesquisada, pois não
havia espaços adequados para realizar as aulas práticas e não houve a
exposição com os trabalhos de arte dos alunos da turma de EJA.
Geralmente, a disciplina de Arte não é tão bem avaliada ou bem vista
pelas escolas brasileiras. Isto é um problema histórico para o ensino da arte.
Há autores que reforçam a ideia de que essa disciplina é tida como saber
subsidiário, ou como mera atividade escolar (IAVELBERG, 2003; BARBOSA,
2012). Contudo, na escola pesquisada, a professora relata que essa disciplina
ocupa um lugar, se não de destaque, mas de respeito dentro da escola.
Segundo ela, a disciplina de Arte está, mesmo que de forma lenta,
conquistando mais espaço no contexto escolar, cuja carga horária é a mesma
das demais disciplinas da área de linguagens, embora ainda tendo carga
horária inferior a disciplinas tidas como “mais importantes” como português,
matemática, etc., do currículo escolar.
Perguntamos por que escolheu ser professora, assim respondeu:
Penso que foi devido as circunstância da época. Cursei a
Escola Normal, não que eu seja tão antiga assim, usei até
uniforme característico das normalistas que era saia azul com
pregas, sapato preto com meias brancas. Feito o estágio,
comecei a tocar e foi o piano que me levou a Licenciatura em
Educação Artística...e, assim, foi uma sucessão de fatos que
me levaram a Educação Básica. Mas se não me sentisse bem
na profissão não permaneceria nela. (E10).
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Fica claro na fala da professora a sua paixão pela docência. Isto foi
bastante constatado quando pude observar as suas aulas. A professora se
mostrou sempre animada, motivada em sua prática. E isto, influenciou boa
parte das pessoas que se encontravam a sua volta. Sempre buscou motivar os
alunos de EJA, até mesmo aqueles alunos que se mostravam desinteressados
pelas aulas.
Um aspecto a ser destacado é que a arte esteve presente na sua vida
desde cedo, acompanhando a sua formação inicial para a docência, o que
entendemos ser muito importante para as práticas desenvolvidas pelo
professor em sala de aula. A vivência com a arte e a experiência por ela
produzida foi levada para o convívio com os alunos de EJA.
Nesse pensamento Coutinho (2004, p. 152-153) faz uma importante
observação:
Na qualidade de mediadores de conhecimentos selecionamos
conteúdos, organizamos projetos de pesquisa, roteiros de
visitas a espaços culturais, influímos a partir de nosso
repertório na constituição de outros repertórios, os de nossos
alunos. Ao entender o seu processo cultural o educador tem
melhores condições de transpor essa experiência para as
experiências de outros sujeitos!
Como boa parte de sua experiência docente em Arte está na Educação
de Jovens e Adultos, questionamos a professora quais são suas principais
motivações para trabalhar na EJA.
Olha, no início não foi uma escolha, foi por conveniência, pois
era uma escola central de fácil acesso e não tinha muitas
opções de escolha para assumir as aulas após o concurso.
Gostei e mais tarde tive mais opções de troca, porém preferi
me manter na EJA. Porque não me vejo como uma professora
de Arte que chega e começa a escrever no quadro... Gosto de
conversar como não quero nada e vou puxando o assunto e aí
vai... Com os adultos há mais possibilidades de diálogos,
maturidade, não há problema com indisciplina em sala de
aula... Claro que não posso deixar solto, mesmo que sejam
adultos são alunos e agem como alunos, mas é mais tranquilo,
e tudo que é levado a eles é novo, pela defasagem de
escolaridade da maioria. (E10).
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É possível notar na fala da professora que ela busca ter um contato
inicial com seus alunos por meio do diálogo, para que se possam conhecer
melhor. Isto ficou bastante evidenciado, principalmente, nas primeiras aulas.
Ressalta também a sua preferência em trabalhar com a Educação de Jovens e
Adultos, pois entende que esses alunos são mais maduros e quase não
oferecem problemas de indisciplina para a escola. Trazem ricas experiências
de vida que podem contribuir para as discussões e os temas trabalhados
durante as aulas de Arte.
Quando perguntada sobre quais as maiores dificuldades para se
trabalhar na EJA, há uma interessante observação em sua fala sobre a
frequência:
A frequência. Como os alunos tem muito compromisso com
trabalho ou com os filhos, é o caso das mulheres, há muita
incidência de faltas e a continuidade dos temas abordados
ficam prejudicados. Por isso ao iniciar a aula tem que se fazer
um breve histórico das aulas anteriores para dar continuidade
para que a aula que se inicia não fique descontextualizada ou
melhor que não fique desligada da aula anterior para que o
aluno perceba que os conteúdos não são isolados. (E10).
Sendo característica da Educação de Jovens e Adultos, a frequência
escolar se torna um problema comum nesta modalidade. Na escola pesquisada
não foi diferente. Muitos alunos, no início das aulas, começaram a frequentar
as aulas de Arte, mas com o decorrer do trimestre, alguns foram deixando de
frequentar, enquanto outros, até então que não haviam comparecido nas
primeiras aulas, começaram a frequentar. Nesse sentido, a professora destaca
que a maior dificuldade para trabalhar na EJA é justamente essa frequência
irregular do jovem e do adulto durante a escolarização.
É preciso buscar selecionar conteúdos que serão trabalhados com a
EJA, levando-se em conta a realidade social em que está inserido o aluno e as
experiências artísticas vivenciadas pelo professor, pois pode “motivar” o aluno
a se interessar pelas aulas. Assim, cabe ao docente saber orientar e mediar às
aprendizagens relacionando as antigas e novas concepções de artes com os
alunos.
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Para desenvolver bem suas aulas, o professor que está
trabalhando com arte precisa conhecer as noções e os fazeres
artísticos e estéticos dos estudantes e verificar em que medida
pode auxiliar na diversificação sensível e cognitiva dos
mesmos (FERRAZ; FUSARI, 1993, p. 21).
Logo, entendemos que ter um aprofundamento teórico sobre a estética
na arte, pode ajudar a compreender melhor os diferentes fatores socioculturais
presentes nas artes, auxiliando no desenvolvimento de um pensamento
educacional artístico.
O professor é importante mediador na motivação e interesse em
aprender arte por parte do aluno. É preciso que o docente traga conteúdos de
arte a partir do cotidiano dos alunos, o que pode despertar no discente o
interesse nas aulas de Arte. Essa prática valoriza a cultura individual e coletiva,
criando em cada aluno um sentimento de orgulho da própria cultura em que foi
criado e aprender a respeitar e a conhecer a diversidade cultural de outros
colegas e lugares diferentes.
Com relação aos trabalhos artísticos feitos pelo jovem e adulto é
importante o professor considerar o discente como o autor da obra. É o
professor que atribui qualidades durante as orientações promovidas aos
alunos, valorizando e incentivando-os no fazer artístico e na construção do
conhecimento em arte (IAVELBERG, 2003).
Essa “autoria” dos trabalhos feitos pelos alunos durante as aulas é
importante para o próprio processo de ensino e aprendizagem em arte, pois o
jovem e adulto se depara não apenas com um mero trabalho feito em sala de
aula: ele mesmo é o autor, o “artista” em cena. Em muitos momentos, pudemos
constatar a professora fotografando os trabalhos feitos pela turma de EJA,
alegando que eles é que eram os “autores” dos trabalhos.
Durante orientações e discussões com os alunos, o professor que não
valorizar os avanços alcançados por eles e as dificuldades vencidas pelos
discentes ao aprender arte pode fazer nascer nesses sujeitos sentimentos de
baixa autoestima por não terem conseguido corresponder às expectativas, o
que ocorre muito nos jovens e adultos.
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Geralmente muito jovens e adultos trazem consigo imagens ou
experiências escolares anteriores, geralmente, de baixa estima, muitas vezes
associados à exclusão ou fracasso escolar do próprio jovem ou adulto, durante
a sua vida escolar. Por isso, é importante que a escola busque trabalhar a
autoestima deste aluno, para que o mesmo se sinta seguro e capaz de
aprender e produzir conhecimento, importantes e fundamentais para o seu
processo de ensino e a aprendizagem.
Atuar na EJA é conviver com sujeitos que apresentam a
autoestima espezinhada pelas práticas sociais excludentes.
Significa verificar que tais sujeitos não se consideram capazes
de contribuir – embora o façam – para a implementação da
vida cultural e política do país. É confrontar-se com a busca e a
esperança por dignidade a ser conquistada por meio da
aquisição da leitura e da escrita. (CANDA, 2012, p. 15).
Entendemos que muito desses jovens e adultos, pelo fato de terem se
inserido precocemente no mercado de trabalho ou, mesmo, ajudar os pais nas
tarefas domésticas, impossibilitando-os de continuar na vida escolar por anos,
têm desenvolvido algumas habilidades e competências durante a vida
profissional, o que pode ajudá-los a terem melhor destreza e autoconfiança na
realização de trabalhos artísticos, contribuindo para o conhecimento em arte e
para o seu autoconhecimento. Sendo assim, este fazer construído na profissão
ou no lar, contribui para o próprio fazer criativo, portanto, artístico.
Especialmente o professor de Arte precisa conhecer e buscar
compreender os códigos visuais e estéticos presentes, de
maneira a utilizá-los como seu referencial e ponto de partida,
construindo a partir daí a abordagem metodológica e a
estrutura de conteúdos a serem trabalhados. Para uma
compreensão desses padrões é importante verificar como se
compõe étnica e socialmente a comunidade escolar, o quanto
ela é heterogênea, quais seus pontos de encontros e
desencontros. (PILLAR, 2008, p. 92).
Pelo fato de trazerem uma bagagem de vida significativa, os alunos se
tornam mais participativos se as aulas abordarem temas e conteúdos
contextualizados, estabelecendo relações com a realidade do próprio jovem e
adulto, centralizando a educação em suas histórias de vida, visando a atender
as suas reais necessidades de aprendizagem.
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CONCEPÇÕES DA PROFESSORA SOBRE A ARTE
Durante as aulas, a professora trabalhou bastante com seus alunos
concepções sobre o universo da arte, por meio de textos escritos e visuais.
Mas, e para a professora? Quais as suas concepções sobre a arte? Ao ser
perguntada sobre o que é arte, a professora respondeu:
Deixando de lado aquelas expressões românticas de que Arte
é expressão, sentimento etc., não que as criações artísticas
não possuam estas características, porém penso que o
conceito de Arte vai, além disso. Arte é uma produção humana
constituída de elementos estéticos que envolvem sim a
expressão, conhecimento e técnica nas suas diferentes formas
de expressão. (E10).
Fica claro na fala da professora sobre sua concepção de arte, pois ela
compreende não apenas arte como expressão de sentimentos, mas como
criação essencialmente humana e objeto de conhecimento. A sua vivência e
experiência estética desenvolvida desde cedo foi fundamental para ela
construir essa concepção.
Desse modo, é possível afirmar que arte é uma forma de conhecimento
humano e expressão.
Também foi perguntado a ela qual a importância da arte para a
Educação de Jovens e Adultos.
Ela representa por meio de suas produções artísticas a
identidade do seu povo... já pra a EJA ela contribui para
ampliar a leitura do mundo por meio E suas criações, seja ela
música, teatro, dança, esculturas, etc. (E10).
A leitura é ressaltada pela professora ao dizer que a arte é importante
para os alunos jovens e adultos devido ao fato de possibilitar a eles uma
ampliação do seu universo de leitura do mundo, tendo na arte, importante
mediadora para esse processo. Por meio de diferentes linguagens artísticas os
alunos da Educação de Jovens e Adultos podem se expressar e criar objetos
significativos e textos visuais que representem a realidade a qual estão
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inseridos, ampliando essa leitura de mundo. Consequentemente, as obras de
arte podem possibilitar diferentes interpretações da realidade.
Nesse sentido, por meio de trabalhos artísticos e com diferentes temas
abordados com alunos de EJA, a arte pode levá-los a reviver experiências de
vida como algo significativo e enriquecedor, ao possibilitar verbalizarem por
meio das expressões visuais fragmentos de suas experiências – bagagem de
vida – adquiridos ao longo de suas vidas, bem como suas emoções, seus
sentimentos e sentidos que fazem parte de suas existências.
Ao ser perguntada sobre o que gosta de ler, a professora assim
descreveu:
Gosto. Desenvolvi o hábito da leitura durante o mestrado, não
que eu não gostasse de ler anteriormente, mas se tornou um
hábito frequente e mais duradouro. Atualmente, estou me
dedicando a leituras que tem a Arte e a Psicologia como temas.
(E10).
Na fala da professora, é possível identificar que a presença da leitura
em sua vida se mostrou mais frequente quando cursou o mestrado, pois até
anteriormente, não tinha o hábito de ler com tanta frequência. Talvez este
possa ter sido o motivo dela não ter explorado todos os textos escritos
entregues a turma de EJA durante as aulas. Em contrapartida, nos parece que
pelo fato da professora ter desenvolvido o hábito de leitura durante o mestrado,
pode ter contribuído para que ela tenha trabalhado com textos escritos nas
aulas de Arte e, consequentemente, ter suscitado, mesmo que mínima, a
prática de leitura nos jovens e adultos.
Dessa forma, a importância da leitura para a sua formação enquanto
professora é pontuada na sua fala. É importante o professor ter o hábito da
leitura, até porque precisa estimular esse mesmo hábito nos jovens e adultos,
que estão em processo de escolarização. Nas artes é importante ressaltar que
ler é atribuir significado ao texto visual, no caso, na imagem artística, da
mesma forma que ocorre ao texto escrito.
Ao perguntar sobre qual linguagem artística ela mais trabalha nas aulas
de Arte, a professora respondeu:
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Gostaria de ter tempo para trabalhar com todas as linguagens
artísticas. Me sinto capaz de abordar todas, porém, as Artes
Visuais é a predominante, mesmo eu tendo habilitação em
Música. No último trimestre de 2013, devido os feriados, deixei
de trabalhar conteúdos importantíssimos de música, que
estavam ligados ao complexo temático do trimestre: Villa Lobos
e sua produção musical e ritmo, percussão. (E10).
A professora se mostra preocupada em trabalhar com todas as
linguagens artísticas com seus alunos, mesmo não ter tido muito tempo para
isso, pois os alunos tinham uma aula de Arte por semana. É importante
ressaltar que os alunos foram prejudicados com feriados e recessos escolares,
os quais acabaram não tendo contato com outras linguagens. No entanto, é
evidente na fala da professora que a linguagem mais utilizada nas aulas de
Arte são as Artes Visuais.
Dentre as linguagens artísticas, as Artes Visuais na EJA assumem
papel importante ao procurar ampliar nos alunos o saber, o fazer e o refletir em
arte, principalmente por meio das diversas formas de produção visual
presentes em nosso meio e, outras que podem ser criadas, no qual a leitura de
imagens se torna cada vez mais necessária, se tornando fundamental para que
o aluno de EJA amplie o seu conhecimento em arte e, consequentemente, a
sua percepção do mundo, pois, “[...] ensinar artes é ensinar linguagens
diferentes.” (SELBACH, 2010, p. 32).
Teoria e prática articulam-se na aprendizagem da arte, o que
se aprende no âmbito teórico afeta o que se faz na prática
criativa e vice-versa. Conhecer a produção dos artistas na
história situa o aluno no universo da arte. A seleção de
conteúdos, as obras selecionadas e o planejamento das
sequências didáticas são regulados pelos conhecimentos
anteriores dos estudantes e suas possibilidades de
aprendizagens. (IAVELBERG, 2012, p. 6).
Compreendemos que este conhecimento histórico do artista, da técnica
utilizada para a criação da obra, associada ao fazer artístico, pode contribuir
relevantemente para a compreensão da vida e da obra do autor do trabalho, da
técnica utilizada para produzir e os devidos procedimentos e o contexto ou
época em que foi criada, podendo auxiliar o aluno na criação de formas visuais
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e formulação de ideias com mais confiança quando for produzir seus trabalhos
de arte.
A professora se mostrou atenta com o ensino e aprendizagem da turma
de EJA. Buscou motivá-los a desenvolverem seu conhecimento em arte, não
apenas dentro da sala de aula, mas fora dela também quando os levou para
exercerem o fazer artístico durante boa parte da disciplina. Ressaltou a
questão da apreciação, que possam desenvolver o senso estético para que
consigam compreender as diferentes manifestações artísticas em sua volta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio de suas falas, é possível afirmar que para a professora arte
não é apenas expressão de sentimentos: é conhecimento, é expressão, é
criação humana. Durante as suas aulas, verificamos que ela buscou aplicar
esses conceitos aos alunos jovens e adultos por meio de textos escritos,
mesmo alguns sendo superficiais em conteúdo e não sendo totalmente
explorados em sala de aula com a turma, mas também por meio de trabalhos
de arte, como pinturas, desenhos, esculturas entre outros, nas quais os alunos
da EJA trabalhos interessantes e bastante significativos, como desenhos sobre
a arte rupestre e escultura de São Benedito, santo tradicional de Cuiabá, Mato
Grosso.
A avaliação da professora E10 era por meio da participação dos alunos
nas atividades e de fotos. Identificamos que a sua avaliação era diagnóstica e
formativa no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos. No
planejamento da professora, foi possível constatar que os conteúdos
ministrados durante as aulas de Arte estão em consonância com o Projeto
Político Pedagógico da escola. Porém, não conseguiu lecionar todo o conteúdo
durante o trimestre letivo, como por exemplo, a música, que é a área de sua
formação, o que penso ser devido a carga horária reduzida da disciplina na
escola e o excessivo número de feriados e recessos ocorridos durante o
trimestre letivo.
A professora E10 evitava ao máximo ter que reter aluno de EJA. Só
retia mesmo quando não tinha realmente jeito, se o aluno faltasse muito ou não
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fazia nada em suas aulas. Nesse sentido, ela se mostrou preocupada com a
permanência do aluno de EJA no espaço escolar, e entendia que era
importante a frequência para o processo de formação escolar que o aluno
estava passando.
Um bom trabalho pedagógico no ensino de arte necessita de um bom
professor de Arte. Boas práticas requerem bons professores, que estimule no
aluno o desenvolvimento estético, seu lado criativo e expressivo, enfim que
propicie pensar. É preciso evitar aulas de Arte como “atividades” da época da
Educação Artística, em que arte era designada como mero “exercício escolar”,
sem ao menos, explorar a construção do conhecimento em arte do aluno. Mas,
para isto, é preciso que o docente seja importante mediador no processo de
construção de conhecimento no aluno, e que possa buscar utilizar
metodologias adequadas que realmente consigam contemplar o processo de
ensino e aprendizagem desse estudante.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos 1980 e novos
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Artigo recebido em: 13/03/2014.
Aprovado em: 31/08/2014.