Estudo guia para igrejas que possuem ministério de evangelismo ou que almejam formar um. O seguinte estudo contém estratégias e experiências de abordagem de temas e de como chegar à pregação da palavra propriamente dita para pessoas não cristãs.

1. SEMINÁRIO
SOBRE
EVANGELISMO
PB RODRIGO BOMFIM

2. Porquê pregar?

3. Porque existe uma
ordem para
evangelização
vinda da parte de
Cristo

4. (Mc 16.14-16 – 14 Finalmente,
apareceu Jesus aos onze,
quando estavam à mesa, e
censurou-lhes a incredulidade e
dureza de coração, porque não
deram crédito aos que o tinha
visto já ressuscitado.

5. 15 E disse-lhes: Ide por todo
mundo e pregai o evangelho a
toda criatura. 16 Quem crer e
for batizado será salvo; quem,
porém não crer será
condenado).

6. O Ponto de vista é: Se eu
tenho ou recebo algo que
me faz bem, o óbvio é que
eu queira que as pessoas
que amo também o tenham

7. Ouvistes que foi dito: Amarás
o teu próximo e odiarás o
teu inimigo. Eu, porém, vos
digo: amai os vossos
inimigos e orai pelos que
vos perseguem;

8. para que vos torneis filhos do
vosso Pai celeste, porque
ele faz nascer o seu sol
sobre maus e bons e vir
chuvas sobre justos e
injustos
(Mt 5.43-45)

9. Respondeu-lhe Jesus: Amarás
o Senhor, teu Deus, de todo o
teu coração, de toda a tua
alma e de todo o teu
entendimento. Este é o grande
e primeiro mandamento. O
segundo, semelhante a este,
é: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo (Mt 22.37-39).

10. O evangelho existe para ser
dividido, ao contrário do que
vemos comumente dentro
de grande parte das igrejas,
o que chamaremos aqui de
“obesidade espiritual”,

11. que é quando crentes se “enchem”
dentro das igrejas, pulam,
cantam, choram, se alegram
extravasando um sentimento
bom, sem porém pensar que do
lado de fora do templo existem
pessoas que há anos não sabem
o que é sorrir.

12. Não falo isso afirmando que
durante os nossos cultos de
louvor e adoração a Deus,
temos de ficar tristes e
cabisbaixos em respeito ou
sendo solidários com as
pessoas que ainda não têm a
Cristo,

13. mesmo porque se existe algo
que nunca pode parar é a
adoração a Deus, porém,
temos de mostrar para os de
“fora” que existe uma paz que
excede a todo o entendimento.
(Fp 4.7)

14. Evangelizando a
todas as
classes de
pessoas

15. Pessoas com alto grau
de instrução e intelecto

16. Procurar sempre estar
inteirado dos assuntos
concernentes ao meio
social em que tal pessoa
vive, por exemplo, uma
pessoa que trabalha na
área da saúde.

17. Neste caso usaremos como
exemplo uma enfermeira.
Perguntar por exemplo se
existe muita burocracia para
tirar o COREN etc...

18. Lembrar que sempre temos de
ter um ponto de partida que
nada pode ter a ver com a
pregação do evangelho, por
isso é bom sempre estar
inteirado de vários assuntos
como citado no primeiro
parágrafo deste tópico.

19. Certa vez um pastor que lia muito
sobre espiritismo, estando no
metrô, observou um rapaz que
usava um bracelete de palha no
antebraço (conhecido pelos
adeptos da umbanda e
candomblé como “contraegum”) sentiu de evangelizá-lo,
iniciando a conversa
perguntando para o homem
qual era o santo da cabeça
dele.

20. Em At 17.16-31 Paulo ao
pregar para os atenienses
cita frases de Zeus e de três
sábios da mitologia grega
são eles: Epimênides,
Cleanto e Arato.

21. Pessoas com baixo grau de
instrução e intelecto e
usuários de drogas/álcool

22. Agir com base no mesmo princípio,
sempre se envolvendo através
dos assuntos concernentes ao
meio social daquela pessoa.
Neste caso usaremos como
exemplos moradores de
comunidades (favela) e também
usuários de drogas/álcool.

23. A primeira estratégia que temos de
ter é saber como nos vestir nestas
ocasiões. Para entrar em uma
favela, o ideal é ir trajando jeans,
bermuda, chinelo, boné, camiseta,
ou seja, roupas comuns, porém,
portando documentos básicos de
identificação e com a bíblia
sempre a mão e a mostra.

24. Se tiver exemplos no passado
com uso de drogas/álcool
melhor ainda para servir de
testemunho, explorar neste
caso gírias usadas entre os
usuários etc...(nunca
palavrões).

25. Caso não tenha essas
experiências passadas,
pode usar perguntas como
um meio de iniciar a
conversa, por exemplo:

26. “Mano, qual é a pegada
desse bagulho aí? Dá uma
brisa mêmo?”. Daí por
diante deixar a conversa
fluir até notar que ganhou a
confiança da pessoa.

27. Homossexuais,
Bissexuais, Travestis e
Prostitutas

28. Infelizmente, grande parte das igrejas
não estão preparadas para lidar com
esta “classe” de pessoas.
Porém, é preciso também com
urgência atentar para a seguinte
situação: Podemos dizer que em
quase todas as igrejas temos no
mínimo um ou dois casos de pessoas
com trejeitos homossexuais inseridos
na membresia da congregação.

29. São raras as exceções, mas isso
muitas vezes tem passado
desapercebido, ou até mesmo por
receio de como intervir muitos líderes
e pastores ao calar-se,
involuntariamente, abrem espaço
para satanás lograr êxito com essa
situação que de modo sorrateiro vem
crescendo em grande escala.

30. Voltando agora para a parte
de evangelização,
sempre que possível usar
como cumprimento o
abraço e no caso de duas
mulheres também o beijo
(se for possível).

31. Jamais demonstrar nojo ao
fazê-los, lembrando que
dentro de tais pessoas
existem entidades
demoníacas que com certeza
já irão colocar em suas
mentes discriminação,
preconceitos ligados a
homofobia etc...

32. Caso já exista uma amizade
com tal pessoa, apenas
convide-a para uma reunião
entre amigos em sua casa
(caso faça parte de uma igreja
em célula) ou a um culto em
sua igreja. Caso ela se negue
a ir dizendo que será
discriminada,

33. diga que se sentará junto
dela na igreja e não se
preocupe, pois a recepção
na igreja será feita por
pessoas previamente
orientadas para tal
(Logicamente que para isso
é necessária uma
conscientização dos(as)
recepcionistas da igreja.

34. No caso de não conhecer
a pessoa, apenas tente
se aproximar dela e
pergunte se pode ler um
versículo e fazer uma
breve oração juntos.

35. O versículo deve falar sobre
como Deus nos trata com
igualdade e não faz
acepção de pessoas (Rm
2.11, Jo 3.16, Mt 11.28, Jo
8.3-11)

36. A oração deve sempre ser
formada por palavras que
traga paz ao coração
daquela pessoa, falando
palavras que revelem o amor
de Deus por ela demonstrado
na cruz do calvário,

37. e que o Senhor Jesus a
direcione para um caminho
que traga para ela felicidade
verdadeira conforme a
vontade divina (ou seja, o
Céu).

38. Mendigos,
sem-teto etc...

39. Tratá-los com amor acima de
tudo, perguntando como
ele(a) chegou àquela
situação, há quanto tempo
vive ali, mostrar que
eles(as) têm um grande
valor para Deus.

40. Nunca esquecer que a fome
dessas pessoas não é só
fome de Deus ou de
palavra, mas principalmente
de comida.

41. Em um primeiro momento
não dar dinheiro, e sempre
que possível, organizar café
da manhã em praças, ou
até mesmo sopões à noite
acompanhados de cultos ao
ar livre.

42. Independentemente da
situação nunca demonstrar
nojo ao tratá-los, e
principalmente nunca
economizar abraços.

43. Sempre que possível sentar ao
lado de onde eles estiverem
seja na calçada, no chão e
também não esquecer das
roupas para ir a esses locais,
roupas simples (jeans, tênis,
camiseta, boné etc...).

44. Nos versículos e orações,
deve-se usar os mesmos
princípios usados com os
homossexuais, bissexuais e
travestis.

45. Como se preparar
antes de sair
para a batalha?

46. É preciso tomar muito
cuidado com o princípio
conhecido popularmente
como “me fazer de tolo
para ganhar o tolo”,

47. ou seja, vigiar para que ao
invés de influenciar não ser
influenciado pelo meio em
que estará trabalhando (no
caso de evangelizar as
prostitutas, ou em bares,
por exemplo).

48. Temos de ter sempre em
mente de que a nossa luta
não é contra carne ou
contra o sangue, mas
contra os principados e
potestades (Ef 6.12).

49. Para tal, temos de nos revestir
de toda a armadura de Deus...
(Ef 6.11), buscar com zelo, os
melhores dons. (1 Co 12.31)
em especial o de discernir
espíritos. Temos de buscar a
Deus com intensidade na
palavra,

50. perseverar em oração pedindo
a Deus que Ele nos dê almas
e que o Espírito Santo “afofe”
as terras dos corações que
hão de receber a palavra da
verdade, convencendo-os do
pecado da justiça e do juízo
(Jo 16.8).

51. Outra arma importantíssima e
imprescindível é o jejum (Mt
17.18,19 e 21), para que
nossa carne seja cada vez
mais mortificada e que nosso
espírito vivifique.

52. Aos que fizerem parte das equipes
de evangelismo, devem preparar
pelo menos dois dias na semana
pra entregarem a Deus em jejum
e destinarem algum tempo diário
para em forma de devocional
falar intimamente com o Senhor,

53. pois, se aspirarem em seus
corações, serão fortes
candidatos a um ministério
de libertação no futuro.

54. Vale lembrar, que nem tudo
pode ser dito em voz alta ou
do forma audível, e sim em
espírito a Deus que sabe de
tudo
(Mt 6.6),

55. Pois afinal,

56. Estamos em
guerra!