O documento discute diversos fatores relacionados às dificuldades de aprendizagem em crianças, incluindo estatísticas sobre analfabetismo e evasão escolar no Brasil. Também aborda possíveis causas como políticas públicas, família, escola, gênero e deficiências, e lista vários distúrbios e problemas que podem dificultar a aprendizagem, como dislexia, TDAH e autismo.
7. A criança que não aprende
é a criança que não aprende?
é a escola que não ensina?
são as politicas públicas que não são
adequadas?
são as famílias que não colaboram?
16. o diagnóstico que segue foi feito com
base em observações e caracteristica
desenvolvida durante o periodo em
que passa na escola são três áreas
observadas
1) Interação social: normalmente
notamos a falta de emoção, não gosta
de brincar em grupo, muito pouco
sorri, aparenta está vivendo em outro
mundo e quando está sentado com o
grupo de crianças fechas os olhos
como se estivesse dormindo
parecendo não querer participar do
momento
17. 2) Comunicação: não pronuncie,
balbucia a sílaba mã (mamãe), não
há nem um tipo de comunicação com
as crianças.
3) Comportamento: repetitivo, bate
os objetos compassadamente
inclusive biscoito, cadeira na maioria
das vezes, os gestos são feitos com as
mãos, em alguns momento bate com
a cabeça no chão, também pede as
mãos das pessoas para escolher um
dedo e leva até o nariz fazendo
movimento giratório
22. diferenças de gênero
existem diferenças?
quais são elas?
qual a importância delas?
por que é tão difícil aceitá-las?
23. diferenças de gênero
o papel predominante destas
diferenças seria a quantidade de
hormônio masculino à qual o
cérebro do feto estaria presente
durante a gestação
24. diferenças de gênero
meninas crescem mais rapidamente:
50% de sua altura aos 1,75 anos
meninos aos 2,0 anos
no meio da gestação seu esqueleto se mostra 3 semanas
mais avançado
controle de esfíncteres mais cedo
meninas 32,5 m (30,9 a 33,7)
meninos 35,0 m (33,3 a 36,7)
25. 100 crianças de 90 anos, 50 meninas
teste de cancelamento com lápis e papel (Weintraub e
Mesulan, 1985)
avaliação:
tempo total para execução da tarefa
erros por omissão
erros por comissão
desempenho de meninos e meninas em tarefa de cancelamento
com lápis e papel. Storer e Schwartzman, 2009
27. resultados:
meninas apresentaram desempenho significativamente
superior aos meninos tanto no tempo despendido na
execução da tarefa quanto no número de erros por omissão
desempenho de meninos e meninas em tarefa de cancelamento
com lápis e papel. Storer e Schwartzman, 2009
28. 100 crianças, 50 meninas
teste de destreza manual de O’Connor
Habilidade motora digital. Lopes e Schwartzman
2003
33. competências masculinas
raciocínio matemático mas não em cálculos
tarefas espaciais
tarefas de rotação mental
atingem alvos com maior precisão
distinguem melhor figura/fundo
habilidades mecânicas
34. competências femininas
são mais empáticas e cooperativas
desenvolvem as habilidades de linguagem mais rapidamente,
sendo mais eficazes em decifrar e compreender certas nuances
de significado
são mais hábeis na geração de ideias, especialmente por meio
de palavras
são melhores na combinação de elementos diversos
são mais rápidas na comparação de objetos semelhantes
são melhores em cálculos
são mais hábeis em trabalhos manuais delicados
35. quais figuras da direita correspondem à figura do extremo esquerdo
após sofrer qualquer rotação no espaço?
36. qual (quais) das figuras à direita representa (m) como ficará a
forma da esquerda quando dobrada?
37.
38. 40 sujeitos:
bombeiros homens 10
bombeiros mulheres 10
universitários 10
universitárias 10
tarefa:
tempo para percorrer labirinto (5 passagens
consecutivas)
Estudo do desempenho da habilidade espacial de homens e
mulheres em um labirinto similar à “casinha da fumaça”do
corpo de bombeiros de São Paulo. Burgani e Schwartzman, 2004
43. cérebro feminino: Empathizing (E)
propensão a identificar emoções de outras pessoas e
pensamentos e a responder a elas com as emoções
apropriadas
o cérebro masculino: Systemizing (S)
propensão a analisar, explorar e construir sistemas
A diferença essencial
Baron-Cohen 2003
44. A criança com deficiência
mental
50% física
20%
auditiva
15%visual
5%
múltipla
10%
tipos de deficiências no Brasil
45. A criança: prejuízos
intelectuais
deficiência intelectual se caracteriza pela presença de
limitações significativas no funcionamento intelectual
e comportamento adaptativo iniciando-se antes dos 18
anos de idade
prevalência estimada em 1-3% da população
leve 85%
moderada 10%
severa 4%
profunda 2%
47. as maiores taxas de prevalência são encontradas em países com
baixa renda: 16.41/1000
países com renda média: 15.94/1000
países com renda alta: 9.21/100
estudo epidemiológico no Iran reportou prevalência de 13/1000
prevalência, em geral, é maior no sexo masculino: 5.3/1000
contra 3.5/1000 no sexo feminino
A criança: prejuízos intelectuais
48. • Os 5 quesitos abaixo são necessários para que se possa usar a
definição de DI:
1. as limitações no funcionamento atual devem ser considerados
dentro do contexto dos ambientes típicos da idade de seus pares da
mesma idade e cultura;
– 2. uma avaliação válida deverá considerar as diversidades linguísticas e
culturais bem como as diferenças na comunicação, sensoriais,
motoras e fatores comportamentais;
A criança: prejuízos
intelectuais
49. 3. no mesmo indivíduo, limitações frequentemente
coexistem com potencialidades;
4. propósito importante ao se descrever as limitações é
desenvolver o perfil do suporte necessário;
5. com suporte personalizado apropriado, por período de
tempo adequado, o funcionamento da pessoa com
deficiência mental deverá melhorar.
A criança: prejuízos
intelectuais
50. Níveis de severidade: dependendo do propósito (diagnóstico
ou planejamento do suporte necessário) os indivíduos com
deficiência mental poderão ser classificados de formas
diversas:
nível do QI
intensidade de suporte necessário
limitações em comportamentos adaptativos
etiologia
categorias de saúde mental
A criança: prejuízos
intelectuais
56. trabalhos brasileiros sobre prevalência do TDAH
Guardiola et al. Critérios neuropsicológicos
Porto Alegre. 2000.................................................... 3,5-3,9%
Barbosa et al. Teste de Conners
João Pessoa. 1997........................................................3,3%
Rohde et al. DSM IV
Porto Alegre. 1999....................................................... 5,8% (3,2-10,6%)
Fleitlich-Bilyk. CID 10 critérios de pesquisa
Taubaté (SP) 2002........................................................1,5% (0,6-2,5%)
A criança: transtornos da atenção
62. crianças com 8 anos diagnosticadas como TEA em 2010 (11 áreas dos USA)
1:42 meninos
1:189 meninas
Inteligência
QI=< 70 31%
QI = 71- 85 23%
QI >85 46%
Center for Disease Control and Prevention (CDC),
2014
65. Transtornos específicos do
desenvolvimento das habilidades escolares
CID 10
F81.0 transtorno específico de leitura
F81.1 transtorno específico do soletrar
F81.2 transtorno especifico das habilidades aritméticas
F81.3 transtorno misto das habilidades escolares
F81.8 outros transtornos das habilidades escolares
F81.9 transtorno do desenvolvimento das habilidades
escolares, não especificado
66. a- rendimento da leitura (correção, velocidade ou
compreensão) substancialmente inferior ao
esperado para a idade cronológica, inteligência e
escolaridade
b- a perturbação da leitura interfere de forma
importante no rendimento escolar ou em
atividades de vida cotidiana que exigem
habilidades de leitura
c- na presença de um déficit sensorial, as
dificuldades de leitura excedem as que se poderia
transtorno específico de leitura (dislexia)
67. 60% a 80% dos casos identificados são do sexo
masculino
transtorno da matemática e da escrita podem estar
associados
leitura oral caracteriza-se por
distorções,substituições ou omissões; tanto a
leitura em voz alta quanto silenciosa caracterizam-se
por lentidão e dificuldade de compreensão
Transtorno específico de leitura
(dislexia)
68. quantas são?
5 - 10%são possivelmente afetadas
das crianças em idade escolar são diagnosticadas
3 a 6%