SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 73
José Salomão Schwartzman
Prof. Curso de Pós-graduação
em Distúrbios do Desenvolvimento
Universidade Presbiteriana Mackenzi
analfabetos
14 000 000
UNESCO 2010
evasão
24,3%
PNUD 2012
repetência
18,7%
UNESCO 2010
dificuldades
A criança que não aprende
é a criança que não aprende?
é a escola que não ensina?
são as politicas públicas que não são
adequadas?
são as famílias que não colaboram?
a escola
estratégias pessoais
exposição/alfabetização precoce
diferença de gênero
pedagogia utilizada
professor
a escola
alfabetização/exposição
precoce
método global
método fônico
método silábico
construtivismo
Montessori
método eclético
método intuitivo
pedagogia
cartilhas?
apostilas?
franchising?
bi,tri linguismo?
uma inteligência?
12 inteligências?
pedagogia
estratégias
pessoais
a escola
o
professor/a
a escola
o diagnóstico que segue foi feito com
base em observações e caracteristica
desenvolvida durante o periodo em
que passa na escola são três áreas
observadas
1) Interação social: normalmente
notamos a falta de emoção, não gosta
de brincar em grupo, muito pouco
sorri, aparenta está vivendo em outro
mundo e quando está sentado com o
grupo de crianças fechas os olhos
como se estivesse dormindo
parecendo não querer participar do
momento
2) Comunicação: não pronuncie,
balbucia a sílaba mã (mamãe), não
há nem um tipo de comunicação com
as crianças.
3) Comportamento: repetitivo, bate
os objetos compassadamente
inclusive biscoito, cadeira na maioria
das vezes, os gestos são feitos com as
mãos, em alguns momento bate com
a cabeça no chão, também pede as
mãos das pessoas para escolher um
dedo e leva até o nariz fazendo
movimento giratório
politicas
públicas
 gênero
 prejuízos intelectuais
 fatores sociais/motivação
 prejuízos sensoriais
 doenças crônicas
 problemas emocionais
 transtornos da atenção com/sem hiperatividade
 transtornos do espectro do autismo
 transtornos específicos do aprendizado
A criança
diferenças de
gênero
diferenças de gênero
existem diferenças?
quais são elas?
qual a importância delas?
por que é tão difícil aceitá-las?
diferenças de gênero
o papel predominante destas
diferenças seria a quantidade de
hormônio masculino à qual o
cérebro do feto estaria presente
durante a gestação
diferenças de gênero
meninas crescem mais rapidamente:
50% de sua altura aos 1,75 anos
meninos aos 2,0 anos
no meio da gestação seu esqueleto se mostra 3 semanas
mais avançado
controle de esfíncteres mais cedo
meninas 32,5 m (30,9 a 33,7)
meninos 35,0 m (33,3 a 36,7)
100 crianças de 90 anos, 50 meninas
teste de cancelamento com lápis e papel (Weintraub e
Mesulan, 1985)
avaliação:
 tempo total para execução da tarefa
 erros por omissão
 erros por comissão
desempenho de meninos e meninas em tarefa de cancelamento
com lápis e papel. Storer e Schwartzman, 2009
Weintraub e Mesulan, 1985
resultados:
meninas apresentaram desempenho significativamente
superior aos meninos tanto no tempo despendido na
execução da tarefa quanto no número de erros por omissão
desempenho de meninos e meninas em tarefa de cancelamento
com lápis e papel. Storer e Schwartzman, 2009
100 crianças, 50 meninas
teste de destreza manual de O’Connor
Habilidade motora digital. Lopes e Schwartzman
2003
teste de destreza manual de O’Connor
meninos meninas
segundos
meninos x meninas mão direita
meninos meninas
meninos x meninas mão esquerda
segundos
meninos x meninas duas mãos
meninos meninas
segundos
competências masculinas
raciocínio matemático mas não em cálculos
tarefas espaciais
tarefas de rotação mental
atingem alvos com maior precisão
distinguem melhor figura/fundo
habilidades mecânicas
competências femininas
são mais empáticas e cooperativas
desenvolvem as habilidades de linguagem mais rapidamente,
sendo mais eficazes em decifrar e compreender certas nuances
de significado
são mais hábeis na geração de ideias, especialmente por meio
de palavras
são melhores na combinação de elementos diversos
são mais rápidas na comparação de objetos semelhantes
são melhores em cálculos
são mais hábeis em trabalhos manuais delicados
quais figuras da direita correspondem à figura do extremo esquerdo
após sofrer qualquer rotação no espaço?
qual (quais) das figuras à direita representa (m) como ficará a
forma da esquerda quando dobrada?
40 sujeitos:
bombeiros homens 10
bombeiros mulheres 10
universitários 10
universitárias 10
tarefa:
tempo para percorrer labirinto (5 passagens
consecutivas)
Estudo do desempenho da habilidade espacial de homens e
mulheres em um labirinto similar à “casinha da fumaça”do
corpo de bombeiros de São Paulo. Burgani e Schwartzman, 2004
h
m
hm
mb
T1 T2 T3 T4 T5
t
e
m
p
o
cérebro feminino: Empathizing (E)
propensão a identificar emoções de outras pessoas e
pensamentos e a responder a elas com as emoções
apropriadas
o cérebro masculino: Systemizing (S)
propensão a analisar, explorar e construir sistemas
A diferença essencial
Baron-Cohen 2003
A criança com deficiência
mental
50% física
20%
auditiva
15%visual
5%
múltipla
10%
tipos de deficiências no Brasil
A criança: prejuízos
intelectuais
deficiência intelectual se caracteriza pela presença de
limitações significativas no funcionamento intelectual
e comportamento adaptativo iniciando-se antes dos 18
anos de idade
prevalência estimada em 1-3% da população
leve 85%
moderada 10%
severa 4%
profunda 2%
Prejuízos intelectuais
modificado de Kim e Arnold, 1998
85%
10%3%2%
leve moderado severo profundo
as maiores taxas de prevalência são encontradas em países com
baixa renda: 16.41/1000
países com renda média: 15.94/1000
países com renda alta: 9.21/100
estudo epidemiológico no Iran reportou prevalência de 13/1000
prevalência, em geral, é maior no sexo masculino: 5.3/1000
contra 3.5/1000 no sexo feminino
A criança: prejuízos intelectuais
• Os 5 quesitos abaixo são necessários para que se possa usar a
definição de DI:
 1. as limitações no funcionamento atual devem ser considerados
dentro do contexto dos ambientes típicos da idade de seus pares da
mesma idade e cultura;
– 2. uma avaliação válida deverá considerar as diversidades linguísticas e
culturais bem como as diferenças na comunicação, sensoriais,
motoras e fatores comportamentais;
A criança: prejuízos
intelectuais
3. no mesmo indivíduo, limitações frequentemente
coexistem com potencialidades;
4. propósito importante ao se descrever as limitações é
desenvolver o perfil do suporte necessário;
5. com suporte personalizado apropriado, por período de
tempo adequado, o funcionamento da pessoa com
deficiência mental deverá melhorar.
A criança: prejuízos
intelectuais
Níveis de severidade: dependendo do propósito (diagnóstico
ou planejamento do suporte necessário) os indivíduos com
deficiência mental poderão ser classificados de formas
diversas:
 nível do QI
 intensidade de suporte necessário
 limitações em comportamentos adaptativos
 etiologia
 categorias de saúde mental
A criança: prejuízos
intelectuais
funcionamento
suporte
Estrutura geral da definição de deficiência intelectual AAMR 1992
A criança: prejuízos
sensoriais
A criança: prejuízos
sensoriais
A criança: problemas
emocionais
A criança: transtornos da
atenção
trabalhos brasileiros sobre prevalência do TDAH
 Guardiola et al. Critérios neuropsicológicos
 Porto Alegre. 2000.................................................... 3,5-3,9%
 Barbosa et al. Teste de Conners
 João Pessoa. 1997........................................................3,3%
 Rohde et al. DSM IV
 Porto Alegre. 1999....................................................... 5,8% (3,2-10,6%)
 Fleitlich-Bilyk. CID 10 critérios de pesquisa
 Taubaté (SP) 2002........................................................1,5% (0,6-2,5%)
A criança: transtornos da atenção
Subtipos de TDAH
TDAH modelo discreto
TDAH modelo contínuo
habilidade de
atenção reduzida
quantos são?
Center for Disease Control and Prevention (CDC), 2014
 crianças com 8 anos diagnosticadas como TEA em 2010 (11 áreas dos USA)
 1:42 meninos
 1:189 meninas
 Inteligência
 QI=< 70 31%
 QI = 71- 85 23%
 QI >85 46%
Center for Disease Control and Prevention (CDC),
2014
TEA
determinação multifatorial
fatores genéticos
fatores ambientais
grupo heterogêneo do ponto de vista
genético e fenotípico
DSM 5
COMUNICAÇÃO
SOCIAL E
INTERAÇÃO
COMPORTAMENTO
alterações sensoriais
alterações linguagem
Transtornos específicos do
desenvolvimento das habilidades escolares
CID 10
 F81.0 transtorno específico de leitura
 F81.1 transtorno específico do soletrar
 F81.2 transtorno especifico das habilidades aritméticas
 F81.3 transtorno misto das habilidades escolares
 F81.8 outros transtornos das habilidades escolares
 F81.9 transtorno do desenvolvimento das habilidades
escolares, não especificado
 a- rendimento da leitura (correção, velocidade ou
compreensão) substancialmente inferior ao
esperado para a idade cronológica, inteligência e
escolaridade
 b- a perturbação da leitura interfere de forma
importante no rendimento escolar ou em
atividades de vida cotidiana que exigem
habilidades de leitura
 c- na presença de um déficit sensorial, as
dificuldades de leitura excedem as que se poderia
transtorno específico de leitura (dislexia)
 60% a 80% dos casos identificados são do sexo
masculino
 transtorno da matemática e da escrita podem estar
associados
 leitura oral caracteriza-se por
distorções,substituições ou omissões; tanto a
leitura em voz alta quanto silenciosa caracterizam-se
por lentidão e dificuldade de compreensão
Transtorno específico de leitura
(dislexia)
quantas são?
5 - 10%são possivelmente afetadas
das crianças em idade escolar são diagnosticadas
3 a 6%
dislexia de evolução: modelo discreto
dislexia de evolução: modelo contínuo
habilidade de leitura
reduzida
ótima habilidade
de leitura
Cotinuum de serviços educacionais
modificado de Beirne-Smith et al., 1998
conclusões
José Salomão Schwartzman
josess@terra.com.br
www.schwartzman.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Factores que afectam o desenvolvimento da criança
Factores que afectam o desenvolvimento da criançaFactores que afectam o desenvolvimento da criança
Factores que afectam o desenvolvimento da criançaInês Mendes
 
Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Kátia Rumbelsperger
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilDesenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilAlexandre Ruiz
 
PlanificaçãO Afectos
PlanificaçãO AfectosPlanificaçãO Afectos
PlanificaçãO AfectosPESES
 
Psicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaPsicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaSinara Duarte
 
Sdi desenvolvimento emocional
Sdi desenvolvimento emocionalSdi desenvolvimento emocional
Sdi desenvolvimento emocionalbecresforte
 

Mais procurados (11)

Factores que afectam o desenvolvimento da criança
Factores que afectam o desenvolvimento da criançaFactores que afectam o desenvolvimento da criança
Factores que afectam o desenvolvimento da criança
 
Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1Cartilha para fases da crianças 1
Cartilha para fases da crianças 1
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilDesenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
Desenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantilDesenvolvimento infantil
Desenvolvimento infantil
 
Caracterização dos TGD's
Caracterização dos TGD'sCaracterização dos TGD's
Caracterização dos TGD's
 
Transtornos Globais do Desenvolvimento
Transtornos Globais do DesenvolvimentoTranstornos Globais do Desenvolvimento
Transtornos Globais do Desenvolvimento
 
PlanificaçãO Afectos
PlanificaçãO AfectosPlanificaçãO Afectos
PlanificaçãO Afectos
 
Apresentação4
Apresentação4Apresentação4
Apresentação4
 
Desenv. psic. cap 1
Desenv. psic. cap 1Desenv. psic. cap 1
Desenv. psic. cap 1
 
Psicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infânciaPsicologia do desenvolvimento: infância
Psicologia do desenvolvimento: infância
 
Sdi desenvolvimento emocional
Sdi desenvolvimento emocionalSdi desenvolvimento emocional
Sdi desenvolvimento emocional
 

Semelhante a O aluno que não aprende 2016

[Slides]. Segunda Infância.pptx
[Slides]. Segunda Infância.pptx[Slides]. Segunda Infância.pptx
[Slides]. Segunda Infância.pptxAntnioMenezes6
 
As etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosAs etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosRosi oliveira
 
Dificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de caso
Dificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de casoDificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de caso
Dificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de casooficinadeaprendizagemace
 
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptxDESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptxRafaella Cristine
 
Questionário relativo a slide i
Questionário relativo a slide iQuestionário relativo a slide i
Questionário relativo a slide iAntónio Gonçalves
 
RelatóRio De DeficiêNcia Visual
RelatóRio De DeficiêNcia VisualRelatóRio De DeficiêNcia Visual
RelatóRio De DeficiêNcia VisualGuilherminaP
 
Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...
Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...
Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...Esequias Caetano
 
{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4
{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4
{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4Ju Dias
 
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismoA perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismoLeonardo Faria
 
Transtornosdeaprendizagem
TranstornosdeaprendizagemTranstornosdeaprendizagem
Transtornosdeaprendizagemrosemereporto
 
PPA aula I.pptx
PPA aula I.pptxPPA aula I.pptx
PPA aula I.pptxrosyvarela
 
Trabalho da disciplina de inclusão
Trabalho da disciplina de inclusãoTrabalho da disciplina de inclusão
Trabalho da disciplina de inclusãoLeandro Oliveira
 
Texto Valeria de Oliveira na pg matriz
Texto Valeria de Oliveira na pg matrizTexto Valeria de Oliveira na pg matriz
Texto Valeria de Oliveira na pg matrizValeria de Oliveira
 

Semelhante a O aluno que não aprende 2016 (20)

Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem
 
Autismo marisa
Autismo  marisaAutismo  marisa
Autismo marisa
 
[Slides]. Segunda Infância.pptx
[Slides]. Segunda Infância.pptx[Slides]. Segunda Infância.pptx
[Slides]. Segunda Infância.pptx
 
Dificuldade e Distúrbio de Aprendizagem
Dificuldade e Distúrbio de AprendizagemDificuldade e Distúrbio de Aprendizagem
Dificuldade e Distúrbio de Aprendizagem
 
As etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dosAs etiologias biológicas dos
As etiologias biológicas dos
 
Dificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de caso
Dificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de casoDificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de caso
Dificuldades de aprendizagem e retardo mental: estudo de caso
 
Ed sindrome de dow
Ed sindrome de dowEd sindrome de dow
Ed sindrome de dow
 
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptxDESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
DESENVOLVIMENTO DO CEREBRO.pptx
 
Questionário relativo a slide i
Questionário relativo a slide iQuestionário relativo a slide i
Questionário relativo a slide i
 
RelatóRio De DeficiêNcia Visual
RelatóRio De DeficiêNcia VisualRelatóRio De DeficiêNcia Visual
RelatóRio De DeficiêNcia Visual
 
Sindrome de-down everton
Sindrome de-down evertonSindrome de-down everton
Sindrome de-down everton
 
Sindrome de-down (1)
Sindrome de-down (1)Sindrome de-down (1)
Sindrome de-down (1)
 
Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...
Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...
Palestra Hélida Reis - Dia Mundial da Conscientização do Autismo/ Autismo: De...
 
{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4
{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4
{Ebaf8994 f4 bb-41a7-8bc5-a2cca6e21142}-impertinencias_da_educacao-nova p4
 
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismoA perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
A perspectiva desenvolvimentista para a intervenção precoce no autismo
 
Transtornosdeaprendizagem
TranstornosdeaprendizagemTranstornosdeaprendizagem
Transtornosdeaprendizagem
 
Identificando o autismo
Identificando o autismoIdentificando o autismo
Identificando o autismo
 
PPA aula I.pptx
PPA aula I.pptxPPA aula I.pptx
PPA aula I.pptx
 
Trabalho da disciplina de inclusão
Trabalho da disciplina de inclusãoTrabalho da disciplina de inclusão
Trabalho da disciplina de inclusão
 
Texto Valeria de Oliveira na pg matriz
Texto Valeria de Oliveira na pg matrizTexto Valeria de Oliveira na pg matriz
Texto Valeria de Oliveira na pg matriz
 

Mais de Italo Santana

Desenvolvimento motor 2015
Desenvolvimento motor 2015Desenvolvimento motor 2015
Desenvolvimento motor 2015Italo Santana
 
Buspirona na disfunção respiratória brain development
Buspirona na disfunção respiratória brain developmentBuspirona na disfunção respiratória brain development
Buspirona na disfunção respiratória brain developmentItalo Santana
 
O envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebroO envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebroItalo Santana
 
O aluno que não aprende 2016
O aluno que não aprende 2016O aluno que não aprende 2016
O aluno que não aprende 2016Italo Santana
 
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]Italo Santana
 
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]Italo Santana
 
O envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebroO envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebroItalo Santana
 

Mais de Italo Santana (9)

Desenvolvimento motor 2015
Desenvolvimento motor 2015Desenvolvimento motor 2015
Desenvolvimento motor 2015
 
Buspirona na disfunção respiratória brain development
Buspirona na disfunção respiratória brain developmentBuspirona na disfunção respiratória brain development
Buspirona na disfunção respiratória brain development
 
Asq sato et al
Asq sato et alAsq sato et al
Asq sato et al
 
O envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebroO envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebro
 
O aluno que não aprende 2016
O aluno que não aprende 2016O aluno que não aprende 2016
O aluno que não aprende 2016
 
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
 
O cérebro humano
O cérebro humanoO cérebro humano
O cérebro humano
 
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
Letter autismo e down jaacap s-06-00468[1]
 
O envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebroO envelhecimento do cérebro
O envelhecimento do cérebro
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 

Último (9)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 

O aluno que não aprende 2016

  • 1.
  • 2. José Salomão Schwartzman Prof. Curso de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento Universidade Presbiteriana Mackenzi
  • 7. A criança que não aprende é a criança que não aprende? é a escola que não ensina? são as politicas públicas que não são adequadas? são as famílias que não colaboram?
  • 8. a escola estratégias pessoais exposição/alfabetização precoce diferença de gênero pedagogia utilizada professor
  • 10. método global método fônico método silábico construtivismo Montessori método eclético método intuitivo pedagogia
  • 13.
  • 14.
  • 16. o diagnóstico que segue foi feito com base em observações e caracteristica desenvolvida durante o periodo em que passa na escola são três áreas observadas 1) Interação social: normalmente notamos a falta de emoção, não gosta de brincar em grupo, muito pouco sorri, aparenta está vivendo em outro mundo e quando está sentado com o grupo de crianças fechas os olhos como se estivesse dormindo parecendo não querer participar do momento
  • 17. 2) Comunicação: não pronuncie, balbucia a sílaba mã (mamãe), não há nem um tipo de comunicação com as crianças. 3) Comportamento: repetitivo, bate os objetos compassadamente inclusive biscoito, cadeira na maioria das vezes, os gestos são feitos com as mãos, em alguns momento bate com a cabeça no chão, também pede as mãos das pessoas para escolher um dedo e leva até o nariz fazendo movimento giratório
  • 19.  gênero  prejuízos intelectuais  fatores sociais/motivação  prejuízos sensoriais  doenças crônicas  problemas emocionais  transtornos da atenção com/sem hiperatividade  transtornos do espectro do autismo  transtornos específicos do aprendizado A criança
  • 21.
  • 22. diferenças de gênero existem diferenças? quais são elas? qual a importância delas? por que é tão difícil aceitá-las?
  • 23. diferenças de gênero o papel predominante destas diferenças seria a quantidade de hormônio masculino à qual o cérebro do feto estaria presente durante a gestação
  • 24. diferenças de gênero meninas crescem mais rapidamente: 50% de sua altura aos 1,75 anos meninos aos 2,0 anos no meio da gestação seu esqueleto se mostra 3 semanas mais avançado controle de esfíncteres mais cedo meninas 32,5 m (30,9 a 33,7) meninos 35,0 m (33,3 a 36,7)
  • 25. 100 crianças de 90 anos, 50 meninas teste de cancelamento com lápis e papel (Weintraub e Mesulan, 1985) avaliação:  tempo total para execução da tarefa  erros por omissão  erros por comissão desempenho de meninos e meninas em tarefa de cancelamento com lápis e papel. Storer e Schwartzman, 2009
  • 27. resultados: meninas apresentaram desempenho significativamente superior aos meninos tanto no tempo despendido na execução da tarefa quanto no número de erros por omissão desempenho de meninos e meninas em tarefa de cancelamento com lápis e papel. Storer e Schwartzman, 2009
  • 28. 100 crianças, 50 meninas teste de destreza manual de O’Connor Habilidade motora digital. Lopes e Schwartzman 2003
  • 29. teste de destreza manual de O’Connor
  • 30. meninos meninas segundos meninos x meninas mão direita
  • 31. meninos meninas meninos x meninas mão esquerda segundos
  • 32. meninos x meninas duas mãos meninos meninas segundos
  • 33. competências masculinas raciocínio matemático mas não em cálculos tarefas espaciais tarefas de rotação mental atingem alvos com maior precisão distinguem melhor figura/fundo habilidades mecânicas
  • 34. competências femininas são mais empáticas e cooperativas desenvolvem as habilidades de linguagem mais rapidamente, sendo mais eficazes em decifrar e compreender certas nuances de significado são mais hábeis na geração de ideias, especialmente por meio de palavras são melhores na combinação de elementos diversos são mais rápidas na comparação de objetos semelhantes são melhores em cálculos são mais hábeis em trabalhos manuais delicados
  • 35. quais figuras da direita correspondem à figura do extremo esquerdo após sofrer qualquer rotação no espaço?
  • 36. qual (quais) das figuras à direita representa (m) como ficará a forma da esquerda quando dobrada?
  • 37.
  • 38. 40 sujeitos: bombeiros homens 10 bombeiros mulheres 10 universitários 10 universitárias 10 tarefa: tempo para percorrer labirinto (5 passagens consecutivas) Estudo do desempenho da habilidade espacial de homens e mulheres em um labirinto similar à “casinha da fumaça”do corpo de bombeiros de São Paulo. Burgani e Schwartzman, 2004
  • 39.
  • 40. h m hm mb T1 T2 T3 T4 T5 t e m p o
  • 41.
  • 42.
  • 43. cérebro feminino: Empathizing (E) propensão a identificar emoções de outras pessoas e pensamentos e a responder a elas com as emoções apropriadas o cérebro masculino: Systemizing (S) propensão a analisar, explorar e construir sistemas A diferença essencial Baron-Cohen 2003
  • 44. A criança com deficiência mental 50% física 20% auditiva 15%visual 5% múltipla 10% tipos de deficiências no Brasil
  • 45. A criança: prejuízos intelectuais deficiência intelectual se caracteriza pela presença de limitações significativas no funcionamento intelectual e comportamento adaptativo iniciando-se antes dos 18 anos de idade prevalência estimada em 1-3% da população leve 85% moderada 10% severa 4% profunda 2%
  • 46. Prejuízos intelectuais modificado de Kim e Arnold, 1998 85% 10%3%2% leve moderado severo profundo
  • 47. as maiores taxas de prevalência são encontradas em países com baixa renda: 16.41/1000 países com renda média: 15.94/1000 países com renda alta: 9.21/100 estudo epidemiológico no Iran reportou prevalência de 13/1000 prevalência, em geral, é maior no sexo masculino: 5.3/1000 contra 3.5/1000 no sexo feminino A criança: prejuízos intelectuais
  • 48. • Os 5 quesitos abaixo são necessários para que se possa usar a definição de DI:  1. as limitações no funcionamento atual devem ser considerados dentro do contexto dos ambientes típicos da idade de seus pares da mesma idade e cultura; – 2. uma avaliação válida deverá considerar as diversidades linguísticas e culturais bem como as diferenças na comunicação, sensoriais, motoras e fatores comportamentais; A criança: prejuízos intelectuais
  • 49. 3. no mesmo indivíduo, limitações frequentemente coexistem com potencialidades; 4. propósito importante ao se descrever as limitações é desenvolver o perfil do suporte necessário; 5. com suporte personalizado apropriado, por período de tempo adequado, o funcionamento da pessoa com deficiência mental deverá melhorar. A criança: prejuízos intelectuais
  • 50. Níveis de severidade: dependendo do propósito (diagnóstico ou planejamento do suporte necessário) os indivíduos com deficiência mental poderão ser classificados de formas diversas:  nível do QI  intensidade de suporte necessário  limitações em comportamentos adaptativos  etiologia  categorias de saúde mental A criança: prejuízos intelectuais
  • 51. funcionamento suporte Estrutura geral da definição de deficiência intelectual AAMR 1992
  • 55. A criança: transtornos da atenção
  • 56. trabalhos brasileiros sobre prevalência do TDAH  Guardiola et al. Critérios neuropsicológicos  Porto Alegre. 2000.................................................... 3,5-3,9%  Barbosa et al. Teste de Conners  João Pessoa. 1997........................................................3,3%  Rohde et al. DSM IV  Porto Alegre. 1999....................................................... 5,8% (3,2-10,6%)  Fleitlich-Bilyk. CID 10 critérios de pesquisa  Taubaté (SP) 2002........................................................1,5% (0,6-2,5%) A criança: transtornos da atenção
  • 59. TDAH modelo contínuo habilidade de atenção reduzida
  • 60.
  • 61. quantos são? Center for Disease Control and Prevention (CDC), 2014
  • 62.  crianças com 8 anos diagnosticadas como TEA em 2010 (11 áreas dos USA)  1:42 meninos  1:189 meninas  Inteligência  QI=< 70 31%  QI = 71- 85 23%  QI >85 46% Center for Disease Control and Prevention (CDC), 2014
  • 63. TEA determinação multifatorial fatores genéticos fatores ambientais grupo heterogêneo do ponto de vista genético e fenotípico
  • 65. Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares CID 10  F81.0 transtorno específico de leitura  F81.1 transtorno específico do soletrar  F81.2 transtorno especifico das habilidades aritméticas  F81.3 transtorno misto das habilidades escolares  F81.8 outros transtornos das habilidades escolares  F81.9 transtorno do desenvolvimento das habilidades escolares, não especificado
  • 66.  a- rendimento da leitura (correção, velocidade ou compreensão) substancialmente inferior ao esperado para a idade cronológica, inteligência e escolaridade  b- a perturbação da leitura interfere de forma importante no rendimento escolar ou em atividades de vida cotidiana que exigem habilidades de leitura  c- na presença de um déficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem as que se poderia transtorno específico de leitura (dislexia)
  • 67.  60% a 80% dos casos identificados são do sexo masculino  transtorno da matemática e da escrita podem estar associados  leitura oral caracteriza-se por distorções,substituições ou omissões; tanto a leitura em voz alta quanto silenciosa caracterizam-se por lentidão e dificuldade de compreensão Transtorno específico de leitura (dislexia)
  • 68. quantas são? 5 - 10%são possivelmente afetadas das crianças em idade escolar são diagnosticadas 3 a 6%
  • 69. dislexia de evolução: modelo discreto
  • 70. dislexia de evolução: modelo contínuo habilidade de leitura reduzida ótima habilidade de leitura
  • 71. Cotinuum de serviços educacionais modificado de Beirne-Smith et al., 1998