SlideShare uma empresa Scribd logo
O AlterenseCDU Alter do Chão | Outubro a Dezembro de 2018 | Dezembro de 2018 | N.º 21 | Ano V
CDU
O Partido Comunista Português está a desenvolver, por todo o distrito de Portalegre, uma grande iniciativa designada por “Em luta
por um Alto Alentejo desenvolvido”.
Integradas nesta iniciativa, já houve uma sessão no Crato sobre a “Construção da Barragem do Crato-Pisão” outra em Alter do
Chão, sobre a “Finalização do IC13 Galegos-Montijo”, estão programadas uma sobre a “Eletrificação e modernização da linha
de Leste” e outra sobre “Construção da Ponte Internacional sobre o Rio Sever”.
Em luta por um Alto Alentejo desenvolvido
Pá g in a 2O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1
Teve lugar no dia 19 de Novembro, no Auditório do Museu Municipal do Crato, uma sessão pública sobre a importância da construção da
Barragem do Pisão que contou com a presença dos camaradas deputada Rita Rato, Fernando Carmosino, membro da DORPOR, e João
Teresa Ribeiro ex-presidente da Câmara Municipal do Crato.
Nesta iniciativa estiveram presentes entidades e personalidades da vida económica, autárquica, política e social que manifestaram de forma
inequívoca a sua convergência para com a união de pensamento e disponibilidade de ação e luta para a exigência à construção deste
empreendimento de fins múltiplos tão necessário ao distrito de Portalegre, ao Alentejo e ao país.
O PCP e a CDU sempre lutaram, lutam e continuarão a lutar pela concretização da construção da Barragem do Pisão
Foi assinado o acordo coletivo de trabalho entre o STAL e as Juntas de Freguesia de Alter do Chão e de Seda que contempla, entre outras
coisas, 25 de férias aos trabalhadores das Juntas.
O STAL e os seus delegados sindicais fazem a diferença e estão sempre presentes na luta em defesa dos trabalhadores.
João Xavier/Alter do Chão
A Barragem do Pisão
Atividade sindical
Pá g in a 3O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1
Os participantes, vindos de vários pontos do distrito, encheram o
salão da Junta de Freguesia. De referir a presença do semanário
Alto Alentejo. Fernanda Bacalhau abriu a sessão dando um enqua-
dramento político à
iniciativa “Em luta
por um Alto Alentejo
desenvolvido” que o
PCP está desenvolver e
Diogo Serra fez a inter-
venção de fundo abor-
dando as razões histó-
ricas e políticas sobre a
necessidade da conclu-
são desta importante
via de comunicação.
Romão Trindade fez a
intervenção seguinte:
Caros No dia 13 de Dezembro teve lugar na Junta de Freguesia de
Alter do Chão uma sessão pública sobre a “Finalização do IC13
Galegos-Montijo” que contou com a presença de Fernanda Ba-
calhau e Diogo Serra da DORPOR e Romão Trindade, candidato
da CDU nas últimas eleições autárquicas.
Os participantes, vindos de vários pontos do distrito, encheram o
salão da Junta de Freguesia. De referir a presença do semanário
Alto Alentejo. Fernanda Bacalhau abriu a sessão dando um enqua-
dramento político à iniciativa “Em luta por um Alto Alentejo
desenvolvido” que o PCP está desenvolver e Diogo Serra fez a
intervenção de fundo abordando as razões históricas e políticas
sobre a necessidade da conclusão desta importante via de comuni-
cação. Romão Trindade fez a intervenção seguinte:
cidadãos do Alto Alentejo
Caros amigos
Nos últimos tempos muito se tem falado do interior do país, muito em particu-
lar do Movimento pelo Interior que juntou ex-governantes, que enquan-
to governantes pouco ou nada fizeram pelo desenvolvimento do interior, e tam-
bém do 2º Congresso AMAlentejo, teve lugar em Castelo de Vide nos
dia 30 de Junho e 1 de Julho de 2018, com o lema “Semeando
e Descentralização”, o “Desenvolvimento Económico, social e cultural – Proje-
tos estruturantes para o Alentejo – PT 2020 e PT 2030” e “A Palavra aos
Partidos, pelo Alentejo”.
As acessibilidades rodoviárias são, sem qualquer sombra de dúvida, um pro-
jeto estruturante para o Alentejo e em particular para o distrito de Portalegre,
que só é tocado por autoestradas porque Nisa e Elvas estão próximas dessas
vias.
As estradas que ligam as cidades e as vilas do distrito de Portalegre e o Alto
Alentejo com os territórios circundantes estão longe de pertencerem a uma boa
rede rodoviária.
Sem prejuízo da beneficiação e da conservação da rede rodoviária distrital, é de
extrema importância terminar a construção do IC 13, uma via fundamental
para o desenvolvimento do Alto Alentejo.
Para as eleições Autárquicas 2017, já a CDU de Alter do Chão no progra-
ma eleitoral que apresentou à população do concelho, entendia serem a Barra-
gem do Pisão e a conclusão do IC13, dois pilares fundamentais
para o desenvolvimento sustentável do concelho e do Alto Alentejo. Ainda hoje
continuamos a pensar o mesmo.
Com mais e melhores acessos, associados às condições que podemos proporcio-
nar aos investidores, torna-se mais fácil a deslocalização de empresas para o
interior. Mas também teremos que saber escolher quem quer investir no inte-
rior. Não podemos ceder a tudo e tornarmo-nos no caixote do lixo do litoral.
Obviamente que a conclusão desta via de comunicação é de extrema importân-
cia para o desenvolvimento de Alter do Chão nomeadamente da nossa Zona
Industrial, do nosso comércio, da restauração, da hotelaria e, logicamente, do
nosso concelho.
E agora, que tanto se
fala em turismo, quando
Portugal ganhou este ano
vários prémios neste
domínio e o Alentejo se
tornou um destino turís-
tico de excelência, mais
imperioso e urgente se
torna a conclusão do
IC 13.
E o concelho de Alter do
Chão tem tanto para
mostrar a quem nos
visita. Estou a falar da
gastronomia e do enoturismo das nossas freguesias, da Coudelaria, da Ponte de
Vila Formosa, das igrejas, da Fontinha, do Palácio do Álamo, mosaico
romano da Casa da Medusa (noticiada na National Geographic de Dez
2018, etc.
Sem estradas capazes, não teremos pessoas, não teremos médicos, não teremos
escolas, não teremos mais acesso à cultura, não teremos investimentos industri-
ais, agrícolas ou comerciais, não teremos turismo e não teremos derramas signi-
ficativas que tanta falta nos fazem para podermos melhorar as condições de
vida social, económica e cultural das populações dos nossos concelhos interiores.
São poucos e envelhecidos os habitantes e o despovoamento do concelho e
do distrito não dá sinais de inversão
Se nada for feito, o concelho de Alter do Chão e o Alto Alentejo serão zonas
cada vez mais debilitadas e abandonadas.
Antigamente dizia-se a linha de Leste tinha este traçado, isto é, passava longe
de qualquer povoação, para que as pessoas não pudessem sair e continuassem
ligadas para sempre às terras onde tinham nascido, assegurando assim mão
de obra disponível e barata para os trabalhos agrícolas.
Agora, quer-se o IC13, não para sair, não apenas para chegar mais rápido à
grande cidade mas, e principalmente, para que se possam criar postos de
trabalho que atraiam pessoas que se possam e queiram fixar. Atrair gente
que volte a dar vida, povoando e desenvolvendo, os nossos concelhos e freguesias
é esse o grande desafio que todos, mas todos, temos pela frente.
Vale a pena continuar a lutar.
A luta continua.
A Construção do IC13
No dia 13 de Dezembro teve lugar na Junta de Freguesia de Alter do Chão uma sessão pública sobre a “Finalização do IC13 Galegos-
Montijo” que contou com a presença de Fernanda Bacalhau e Diogo Serra da DORPOR e Romão Trindade, candidato da CDU nas últi-
mas eleições autárquicas.
Pá g in a 4O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1
Chão, Chancelaria, Seda e Cunheira receberão respetivamente
118142, 58527, 75010 e 42252 euros.
Este orçamento é mais um orçamento de continuidade, retoma
algumas ideias anteriores
(casa mortuária, pavimentação de ruas, requalificação de espaços
exteriores, finalização de algumas obras, intervenção em
instalações existentes, festas, etc.) e quer apostar fortemente no
turismo equestre, “atrelado” ao projeto REVIVE.
Apresenta como grande bandeira o projeto Alter Internacional
Horse Summit 2019 e a adesão ao programa nacional
“Qualificação da Administração Autárquica para o Turismo”
pretendendo assim, transformar Alter do Chão num centro de
referência nacional e internacional no domínio equestre.
No domínio cultural, a grande fatia desta rubrica vai para as obras
de requalificação do Cine Teatro e do Jardim do álamo. Mais uma
vez os “Eventos diversos” vão englobar as várias festividades a
realizar durante o ano, embora não se consiga perceber quanto se
pretende orçamentar.
Há uma designação relativamente nova, ou mesmo nova, que
parece ter substituído o vulgar “Diversos” ou “Outros”. São os
“Serviços especializados” que nalgumas funções atingem 100000
euros, já em 2019 e, noutras funções, 590000 euros no final de
2022, sem que se saiba exatamente que serviços especializados são
esses.
Este Orçamento e estas GOP’s foram aprovados em Assembleia
Municipal de 30 de Novembro de 2018 com 10 votos favoráveis
(9 do PS+1 PSD), 6 votos contra (PSD) e 3 abstenções (CDU).
Romão Trindade/Alter do Chão
Em reunião extraordinária de 29 de Outubro de 2018, o executivo
camarário aprovou por maioria (votos a favor dos 3 vereadores do
PS e a abstenção dos 2 vereadores do PSD/CDS) as Grandes
Opções do Plano 2019-2022 e Orçamento para 2019.
Assim, o Orçamento da Câmara Municipal de Alter do Chão para
o ano de 2019 é de 7849786 euros.
No que se refere às transferências dos fundos municipais do OE, a
Câmara vai receber mais 260723 euros que em 2018, totalizando
estes fundos o valor de 4495323 euros. As freguesia de Alter do
GOP’s 2019 - 2022 e o Orçamentos de 2019
A impunibilidade...
São recordações de todos nós, as virtudes e as pós consequências (com sentido propositado) do 25 de Abril de 1974. A libertação de um
Povo, 48 anos oprimido, sempre abaixo do seu desenvolvimento credível, possível e necessário, em algumas situações com a organização de
políticas da direita, já era visível há muito tempo. Que a tentativa de desenvolvimento de um Povo seria atrofiado, isto é, desvirtuado da
realidade e, simultaneamente, fazendo-se o arrastamento das pessoas (do Povo) para o campo da falta da seriedade, da corrupção e da falta
de realidade como uma expressão de aproveitamento e de recolha daqueles menos esclarecidos.
Pá g in a 5 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1
Voltando aos CAMINHOS DE FERRO PORTUGUESES, começo por afirmar que estes, após o 25 de Abril e durante muitos anos que
foram de ouro, fizeram o transporte,e cito alguns casos, de pedra mármore, trigo e todos os restantes cereais, batata de produção nacional,
lenhas ou madeiras e carvão, animais para abate no Matadouro Nacional, etc, etc. Estaria aqui muito tempo e não sei se todos citava.
Falo-vos novamente do trigo. A produção nacional foi bastante alta no pós 25 de Abril, vários silos foram criados como forma de arrecadar
toda a produção que era óptima. Os silos da estação de Portalegre, que levaram 4 talvez 5 anos a construir, já perdi o número de toneladas
que podiam arrecadar, com elevadores à altura de 50 metros, sobrepondo o trigo em cima de trigo. Uma das empresas da construção foi,
também na altura, a ENGIL entre outras. Os silos de Cabeço de Vide e de Fronteira, entre outros foram reapetrechados para uma maior
aceitação de cereais.
O transporte de cereais feito pelos Caminhos de Ferro Portugueses de então foi adaptado com maior e melhor número de material
circulante. Sei da Estação do Crato, onde durante 16 anos desempenhei a actividade de factor com alguma responsabilidade, e ali
recebíamos 900 t mensais com destino à ex-Moagem do Crato que no período de Governo de direita foi indemnizada para fechar a
actividade, em não se sabe quantos milhares, na altura. Esta moagem possuía um grupo de trabalho com três camiões no transporte e
recepção dos cereais superior a 20 trabalhadores. Creio que hoje todo o espaço da moagem está já na alçada da Câmara do Crato.
Nos anos de 1978/79 estava eu a trabalhar na ex- estação da Chança quando a certa altura recebi uma visita de uns funcionários da firma
Peixoto, então ligada ao transporte de madeiras que me pediam se por aquela estação poderiam fazer o carregamento de 900.000 t de
madeiras com destino a Mérida. Em resposta transmiti-lhes que só poderia ser feito com contrato entre a CP e a firma Peixoto, com forma
de tornar a viabilidade do contrato mais favorável e económica. No entanto, teriam de deixar os contatos para que posteriormente se
fizessem entre a CP de então, eu e eles empresa Peixoto.
As afirmações que aqui deixo hoje como exemplo já eram exemplo do descalabro, da desorientação propositada pela parte de algumas
personalidades com responsabilidade na aquisição dos clientes que deviam aceitar em vez de os repelir. Foi então que contatei o inspetor
comercial para se fazer um contrato para o transporte das madeiras e, quando eu devia ser louvado por sustentar aos clientes tal aquisição do
serviço, fui repudiado e ouvi daquilo que não esperava de tal personalidade. Tal já era, nesta altura, a opção dos homens da direita, ou seja,
repudiar serviços para a CP e encaminhá-los para a rodovia. Foi uma forma de começarem a cobrar da unidade Ferroviária de então,
que chegou ao ponto atual, sem que se tenha pedido responsabilidades a quem fraturou, rasgou e levou os Caminhos de Ferro de então ao
ponto atual em que se encontram.
Para finalizar, muito há ainda para ser dito. Todas as responsabilidades estão ainda para serem assacadas a quem praticou tais actos, que são
do domínio público e de todos os Ferroviários.
UM POVO QUE ELEGE INDIVIDUOS LIGADOS À EX-POLICIA POLÍTICA DO ANTES OU MILITANTES DELA TEM,
FORÇOSAMENTE, QUE ABRIR OS SEUS OLHINHOS.
João da Silva Rodrigues/Cunheira
Ex-chefe de estação.
Os 250 delegados debateram nestes 2 dias de Convenção, a Ação Ecologista-Um compromisso para o futuro propondo, no final, quatro
compromissos de grande importância: o ordenamento e coesão do território, a sustentabilidade ambiental, os serviços públicos de qualidade e uma sociedade
para todos.
O Conselho Nacional foi eleito por maioria, com 6 votos em branco e um nulo.
Na sessão de encerramento, o PEV não deixou de tecer críticas ao governo e aos partidos da direita.
Decorreu nos dias 17 e 18 de Novembro, na Faculdade de Ciências em Lisboa, a 14ª Convenção do Partido Ecologista OS VERDES, par-
ceiro importante na coligação CDU.
A 14ª Convenção do Partido Ecologista OS VERDES
Pá g in a 6 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1
Ficha Técnica
Edição e Propriedade: CDU - Alter do Chão
ISSN: 2183-4415
Periodicidade: Trimestral
Tiragem: 250 exemplares
Distribuição: Impressa e online (gratuitas)
Diretor: João Martins
Morada: Rua Senhor Jesus do Outeiro, n.º 17
7440 - 078 Alter do Chão
Telefone: 927 220 200
Email: cdualter2013@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/cdu.alter
Os custos das festas de 2018
Durante o ano de 2018, em todo o concelho de Alter do Chão, realizaram-se vários eventos festivos
Todas as freguesias tiveram as suas Festas de Verão mas apenas a freguesia de Seda publicou as suas contas. Ficamos a aguardar que as ou-
tras freguesias também as publiquem, se entretanto não as publicaram já.
O grupo «UM POR TODOS E TODOS POR SEDA», organizador das Festas de Verão de 2018, tem o prazer de apresentar o resultado das contas.
O grupo agradece a toda a população a colaboração prestada e a forma entusiasta como participou nas Festas de Verão e nas atividades promovidas ao longo do
ano.”
No que se refere à sede do concelho, realizaram-se a Festa do Cavalo, Feira Agro Pecuária EPDRAC, Feira de S. Marcos, o Alter Cultur
Fest, as Festas de Verão e outras de menor dimensão.
Obviamente que houve despesas e talvez receitas, mas até agora ainda não se sabe como e onde foi gasto o dinheiro.
Em informação de 4 de Setembro de 2018, do sr. Presidente da Câmara, sobre a gerência da autarquia (1 Jan a 31 Ago. 2018) pode ver-se
que em Eventos Diversos houve uma despesa (investimento) de 205966,05 euros, mas não aparecem descriminados quais os eventos.
Na mesma informação e no que se refere à “Relação de empreitadas e fornecimentos contratualizadas ou cuja contratualização se encontra
em curso” pode ler-se que houve uma prestação de serviços para a festa do cavalo para vários artistas, o aluguer de 140 tendas para a feira
de São Marcos e o aluguer de 3 tendas de grandes dimensões para a mesma feira, mas não se referem custos de cada contrato.
Curiosamente, na acta de 3 de Outubro de 2018, pode ler-se que “as contas ainda não se encontram fechadas porque foi efectuada uma candidatura que
suportou a publicidade e divulgação do evento”. A título de esclarecimento lê-se na mesma acta que o “director artístico desta edição foi apenas ressarcido do
valor das deslocações e das refeições para poder estar presente no evento.” Era só o que faltava, se assim não fosse.
Será assim tão difícil apresentar contas detalhadas para que os munícipes possam comentar ou manifestar o seu agrado ou desagrado sobre
o modo como é gasto o seu dinheiro?
Enfim, haja festa.
Romão Trindade/Alter do Chão
Receitas (euros) Despesas (euros)
Receita de Bar 12878,83€
Géneros alimentares 3200,38€
Artistas 1730,00€
Peditório da colcha
Bombos 150,00€
969,00€ Carvão 170,00€
Novadis (Bebidas) 3921,24€
Donativos 1425,00€
T-shirt´s 309,96€
Descartáveis 305,48€
Total 15272,83 € Total 9787,06€
Saldo 5485,83€
Reparação
Em O Alterense nº 20, no artigo “ O interior do país” a citação de Fernando Pessoa “Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas
tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter
condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga,
mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?” foi retirada, não
de qualquer livro do poeta, mas sim da comunicação
apresentada por Luís Gonçal- ves Gomes, no 2º Congresso
AMAlentejo, que teve lugar em Castelo de Vide nos dia
30 de Junho e 1 de Julho de 2018, intitulada “Um olhar
sobre as Freguesias mais recônditas do Alentejo - O
caso específico da Fregue- sia de Montalvão –” e que
não foi referida. Pelo lapso cometido, O Alterense apre-
senta as suas desculpas ao autor da comunicação Luís Gonçalves Gomes.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Edição 210
Edição 210Edição 210
Edição 210
Alair Arruda
 
Plano actividades junta de vila nova de anha-2013
Plano actividades junta de vila nova de anha-2013Plano actividades junta de vila nova de anha-2013
Plano actividades junta de vila nova de anha-2013
Go On
 
Jornal opção 193 online
Jornal opção 193 onlineJornal opção 193 online
Jornal opção 193 online
Alair Arruda
 
Notícias das Gerais nº 90
Notícias das Gerais nº 90Notícias das Gerais nº 90
Notícias das Gerais nº 90
Associação Mineira de Municípios
 
O Alterense 10
O Alterense 10O Alterense 10
O Alterense 10
Cdu Alter Do Chão
 
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
MANCHETE
 
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
MANCHETE
 
Entrevista ao Jornal AUDIENCIA
Entrevista ao Jornal AUDIENCIAEntrevista ao Jornal AUDIENCIA
Entrevista ao Jornal AUDIENCIA
Carlos Brás
 
Portfolio @ Revista da Qualidade #33
Portfolio @ Revista da Qualidade #33Portfolio @ Revista da Qualidade #33
Portfolio @ Revista da Qualidade #33
Luís Manuel Martins
 
Declaração de Voto PS Santarém
Declaração de Voto PS SantarémDeclaração de Voto PS Santarém
Declaração de Voto PS Santarém
jssantarem
 
Mais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil euros
Mais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil eurosMais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil euros
Mais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil euros
Câmara Municipal de Coimbra
 
Jornal Cidade - Ano I - Nº 03
Jornal Cidade - Ano I - Nº 03Jornal Cidade - Ano I - Nº 03
Jornal Cidade - Ano I - Nº 03
Jornal Cidade
 
Encarte no Jornal Super Notícia 29/04
Encarte no Jornal Super Notícia 29/04Encarte no Jornal Super Notícia 29/04
Encarte no Jornal Super Notícia 29/04
coletivofortalecer
 
Edição 215
Edição 215 Edição 215
Edição 215
Alair Arruda
 
Correiominho050919
Correiominho050919Correiominho050919
Correiominho050919
Hélder Filipe Azevedo
 
Notícias das Gerais nº 89
Notícias das Gerais nº 89Notícias das Gerais nº 89
Notícias das Gerais nº 89
Associação Mineira de Municípios
 
Jornal Cidade - Ano I - Nº 13
Jornal Cidade - Ano I - Nº 13Jornal Cidade - Ano I - Nº 13
Jornal Cidade - Ano I - Nº 13
Jornal Cidade
 
Portfolio @ Iniciativas #03
Portfolio @ Iniciativas #03Portfolio @ Iniciativas #03
Portfolio @ Iniciativas #03
Luís Manuel Martins
 
Aroeira200
Aroeira200Aroeira200
Pg 2
Pg 2Pg 2

Mais procurados (20)

Edição 210
Edição 210Edição 210
Edição 210
 
Plano actividades junta de vila nova de anha-2013
Plano actividades junta de vila nova de anha-2013Plano actividades junta de vila nova de anha-2013
Plano actividades junta de vila nova de anha-2013
 
Jornal opção 193 online
Jornal opção 193 onlineJornal opção 193 online
Jornal opção 193 online
 
Notícias das Gerais nº 90
Notícias das Gerais nº 90Notícias das Gerais nº 90
Notícias das Gerais nº 90
 
O Alterense 10
O Alterense 10O Alterense 10
O Alterense 10
 
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
 
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
O Centro - n.º 55 – 16.07.2008
 
Entrevista ao Jornal AUDIENCIA
Entrevista ao Jornal AUDIENCIAEntrevista ao Jornal AUDIENCIA
Entrevista ao Jornal AUDIENCIA
 
Portfolio @ Revista da Qualidade #33
Portfolio @ Revista da Qualidade #33Portfolio @ Revista da Qualidade #33
Portfolio @ Revista da Qualidade #33
 
Declaração de Voto PS Santarém
Declaração de Voto PS SantarémDeclaração de Voto PS Santarém
Declaração de Voto PS Santarém
 
Mais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil euros
Mais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil eurosMais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil euros
Mais de 40 clubes do concelho de Coimbra recebem apoio de 264 mil euros
 
Jornal Cidade - Ano I - Nº 03
Jornal Cidade - Ano I - Nº 03Jornal Cidade - Ano I - Nº 03
Jornal Cidade - Ano I - Nº 03
 
Encarte no Jornal Super Notícia 29/04
Encarte no Jornal Super Notícia 29/04Encarte no Jornal Super Notícia 29/04
Encarte no Jornal Super Notícia 29/04
 
Edição 215
Edição 215 Edição 215
Edição 215
 
Correiominho050919
Correiominho050919Correiominho050919
Correiominho050919
 
Notícias das Gerais nº 89
Notícias das Gerais nº 89Notícias das Gerais nº 89
Notícias das Gerais nº 89
 
Jornal Cidade - Ano I - Nº 13
Jornal Cidade - Ano I - Nº 13Jornal Cidade - Ano I - Nº 13
Jornal Cidade - Ano I - Nº 13
 
Portfolio @ Iniciativas #03
Portfolio @ Iniciativas #03Portfolio @ Iniciativas #03
Portfolio @ Iniciativas #03
 
Aroeira200
Aroeira200Aroeira200
Aroeira200
 
Pg 2
Pg 2Pg 2
Pg 2
 

Semelhante a O alterense 21

O alterense 26
O alterense 26O alterense 26
O alterense 26
Francisco Martins
 
O Alterense 37.pdf
O Alterense 37.pdfO Alterense 37.pdf
O Alterense 37.pdf
Francisco Martins
 
O Alterense 40.pdf
O Alterense 40.pdfO Alterense 40.pdf
O Alterense 40.pdf
Francisco Martins
 
O Alterense 4
O Alterense 4O Alterense 4
O Alterense 4
Cdu Alter Do Chão
 
O Alterense 36.pdf
O Alterense 36.pdfO Alterense 36.pdf
O Alterense 36.pdf
Francisco Martins
 
O Alterense 13
O Alterense 13O Alterense 13
O Alterense 13
Cdu Alter Do Chão
 
O Alterense 18
O Alterense 18O Alterense 18
O Alterense 18
Cdu Alter Do Chão
 
O alterense 33
O alterense 33O alterense 33
O alterense 33
Francisco Martins
 
O Alterense 41.pdf
O Alterense 41.pdfO Alterense 41.pdf
O Alterense 41.pdf
Francisco Martins
 
Jornal opção 174 ed online
Jornal opção 174 ed onlineJornal opção 174 ed online
Jornal opção 174 ed online
Alair Arruda
 
O Alterense 35.pdf
O Alterense 35.pdfO Alterense 35.pdf
O Alterense 35.pdf
Francisco Martins
 
O alterense 32
O alterense 32O alterense 32
O alterense 32
Francisco Martins
 
Programa Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do Chão
Programa Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do ChãoPrograma Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do Chão
Programa Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do Chão
Cdu Alter Do Chão
 
Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009
Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009
Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009
cduptl
 
O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)
O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)
O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)
Cdu Alter Do Chão
 
O Alterense 9
O Alterense 9O Alterense 9
O Alterense 9
Cdu Alter Do Chão
 
CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)
CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)
CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)
Cdu Alter Do Chão
 
“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”
“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”
“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”
Cláudio Carneiro
 
Edicao26 final
Edicao26 finalEdicao26 final
Edicao26 final
correiodesintra
 
Boletim CDU Évora
Boletim CDU ÉvoraBoletim CDU Évora
Boletim CDU Évora
OREV PCP
 

Semelhante a O alterense 21 (20)

O alterense 26
O alterense 26O alterense 26
O alterense 26
 
O Alterense 37.pdf
O Alterense 37.pdfO Alterense 37.pdf
O Alterense 37.pdf
 
O Alterense 40.pdf
O Alterense 40.pdfO Alterense 40.pdf
O Alterense 40.pdf
 
O Alterense 4
O Alterense 4O Alterense 4
O Alterense 4
 
O Alterense 36.pdf
O Alterense 36.pdfO Alterense 36.pdf
O Alterense 36.pdf
 
O Alterense 13
O Alterense 13O Alterense 13
O Alterense 13
 
O Alterense 18
O Alterense 18O Alterense 18
O Alterense 18
 
O alterense 33
O alterense 33O alterense 33
O alterense 33
 
O Alterense 41.pdf
O Alterense 41.pdfO Alterense 41.pdf
O Alterense 41.pdf
 
Jornal opção 174 ed online
Jornal opção 174 ed onlineJornal opção 174 ed online
Jornal opção 174 ed online
 
O Alterense 35.pdf
O Alterense 35.pdfO Alterense 35.pdf
O Alterense 35.pdf
 
O alterense 32
O alterense 32O alterense 32
O alterense 32
 
Programa Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do Chão
Programa Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do ChãoPrograma Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do Chão
Programa Eleitoral da Lista Candidata à Câmara Municipal de Alter do Chão
 
Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009
Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009
Programa CDU Ponte de Lima Autárquicas 2009
 
O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)
O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)
O Alterense (Outubro a Dezembro de 2013, N.º 1)
 
O Alterense 9
O Alterense 9O Alterense 9
O Alterense 9
 
CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)
CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)
CDU Alter do Chão: GOP (2014-2017)
 
“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”
“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”
“O Montijo do futuro é hoje uma terra ancorada na qualidade de vida”
 
Edicao26 final
Edicao26 finalEdicao26 final
Edicao26 final
 
Boletim CDU Évora
Boletim CDU ÉvoraBoletim CDU Évora
Boletim CDU Évora
 

Mais de Francisco Martins

jornal CDU Alter O Alterense numero 43.pdf
jornal CDU Alter O Alterense  numero 43.pdfjornal CDU Alter O Alterense  numero 43.pdf
jornal CDU Alter O Alterense numero 43.pdf
Francisco Martins
 
Revista O Alterense 42 cdu alter do Chão
Revista O Alterense 42 cdu alter do ChãoRevista O Alterense 42 cdu alter do Chão
Revista O Alterense 42 cdu alter do Chão
Francisco Martins
 
O Alterense 39.pdf
O Alterense 39.pdfO Alterense 39.pdf
O Alterense 39.pdf
Francisco Martins
 
Crato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdf
Crato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdfCrato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdf
Crato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdf
Francisco Martins
 
O Alterense 38.pdf
O Alterense 38.pdfO Alterense 38.pdf
O Alterense 38.pdf
Francisco Martins
 
O Alterense 34.pdf
O Alterense 34.pdfO Alterense 34.pdf
O Alterense 34.pdf
Francisco Martins
 
O alterense 30
O alterense 30O alterense 30
O alterense 30
Francisco Martins
 
O alterense 29
O alterense 29O alterense 29
O alterense 29
Francisco Martins
 
O alterense 28
O alterense 28O alterense 28
O alterense 28
Francisco Martins
 
O alterense 27 (1)
O alterense 27 (1)O alterense 27 (1)
O alterense 27 (1)
Francisco Martins
 
O alterense 25
O alterense 25O alterense 25
O alterense 25
Francisco Martins
 
O alterense 23
O alterense 23O alterense 23
O alterense 23
Francisco Martins
 
O alterense 22 (1)
O alterense 22 (1)O alterense 22 (1)
O alterense 22 (1)
Francisco Martins
 
O alterense 19
O alterense 19O alterense 19
O alterense 19
Francisco Martins
 

Mais de Francisco Martins (14)

jornal CDU Alter O Alterense numero 43.pdf
jornal CDU Alter O Alterense  numero 43.pdfjornal CDU Alter O Alterense  numero 43.pdf
jornal CDU Alter O Alterense numero 43.pdf
 
Revista O Alterense 42 cdu alter do Chão
Revista O Alterense 42 cdu alter do ChãoRevista O Alterense 42 cdu alter do Chão
Revista O Alterense 42 cdu alter do Chão
 
O Alterense 39.pdf
O Alterense 39.pdfO Alterense 39.pdf
O Alterense 39.pdf
 
Crato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdf
Crato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdfCrato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdf
Crato_saudação_25 de abril_apresentada em reunião de camara.pdf
 
O Alterense 38.pdf
O Alterense 38.pdfO Alterense 38.pdf
O Alterense 38.pdf
 
O Alterense 34.pdf
O Alterense 34.pdfO Alterense 34.pdf
O Alterense 34.pdf
 
O alterense 30
O alterense 30O alterense 30
O alterense 30
 
O alterense 29
O alterense 29O alterense 29
O alterense 29
 
O alterense 28
O alterense 28O alterense 28
O alterense 28
 
O alterense 27 (1)
O alterense 27 (1)O alterense 27 (1)
O alterense 27 (1)
 
O alterense 25
O alterense 25O alterense 25
O alterense 25
 
O alterense 23
O alterense 23O alterense 23
O alterense 23
 
O alterense 22 (1)
O alterense 22 (1)O alterense 22 (1)
O alterense 22 (1)
 
O alterense 19
O alterense 19O alterense 19
O alterense 19
 

O alterense 21

  • 1. O AlterenseCDU Alter do Chão | Outubro a Dezembro de 2018 | Dezembro de 2018 | N.º 21 | Ano V CDU O Partido Comunista Português está a desenvolver, por todo o distrito de Portalegre, uma grande iniciativa designada por “Em luta por um Alto Alentejo desenvolvido”. Integradas nesta iniciativa, já houve uma sessão no Crato sobre a “Construção da Barragem do Crato-Pisão” outra em Alter do Chão, sobre a “Finalização do IC13 Galegos-Montijo”, estão programadas uma sobre a “Eletrificação e modernização da linha de Leste” e outra sobre “Construção da Ponte Internacional sobre o Rio Sever”. Em luta por um Alto Alentejo desenvolvido
  • 2. Pá g in a 2O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1 Teve lugar no dia 19 de Novembro, no Auditório do Museu Municipal do Crato, uma sessão pública sobre a importância da construção da Barragem do Pisão que contou com a presença dos camaradas deputada Rita Rato, Fernando Carmosino, membro da DORPOR, e João Teresa Ribeiro ex-presidente da Câmara Municipal do Crato. Nesta iniciativa estiveram presentes entidades e personalidades da vida económica, autárquica, política e social que manifestaram de forma inequívoca a sua convergência para com a união de pensamento e disponibilidade de ação e luta para a exigência à construção deste empreendimento de fins múltiplos tão necessário ao distrito de Portalegre, ao Alentejo e ao país. O PCP e a CDU sempre lutaram, lutam e continuarão a lutar pela concretização da construção da Barragem do Pisão Foi assinado o acordo coletivo de trabalho entre o STAL e as Juntas de Freguesia de Alter do Chão e de Seda que contempla, entre outras coisas, 25 de férias aos trabalhadores das Juntas. O STAL e os seus delegados sindicais fazem a diferença e estão sempre presentes na luta em defesa dos trabalhadores. João Xavier/Alter do Chão A Barragem do Pisão Atividade sindical
  • 3. Pá g in a 3O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1 Os participantes, vindos de vários pontos do distrito, encheram o salão da Junta de Freguesia. De referir a presença do semanário Alto Alentejo. Fernanda Bacalhau abriu a sessão dando um enqua- dramento político à iniciativa “Em luta por um Alto Alentejo desenvolvido” que o PCP está desenvolver e Diogo Serra fez a inter- venção de fundo abor- dando as razões histó- ricas e políticas sobre a necessidade da conclu- são desta importante via de comunicação. Romão Trindade fez a intervenção seguinte: Caros No dia 13 de Dezembro teve lugar na Junta de Freguesia de Alter do Chão uma sessão pública sobre a “Finalização do IC13 Galegos-Montijo” que contou com a presença de Fernanda Ba- calhau e Diogo Serra da DORPOR e Romão Trindade, candidato da CDU nas últimas eleições autárquicas. Os participantes, vindos de vários pontos do distrito, encheram o salão da Junta de Freguesia. De referir a presença do semanário Alto Alentejo. Fernanda Bacalhau abriu a sessão dando um enqua- dramento político à iniciativa “Em luta por um Alto Alentejo desenvolvido” que o PCP está desenvolver e Diogo Serra fez a intervenção de fundo abordando as razões históricas e políticas sobre a necessidade da conclusão desta importante via de comuni- cação. Romão Trindade fez a intervenção seguinte: cidadãos do Alto Alentejo Caros amigos Nos últimos tempos muito se tem falado do interior do país, muito em particu- lar do Movimento pelo Interior que juntou ex-governantes, que enquan- to governantes pouco ou nada fizeram pelo desenvolvimento do interior, e tam- bém do 2º Congresso AMAlentejo, teve lugar em Castelo de Vide nos dia 30 de Junho e 1 de Julho de 2018, com o lema “Semeando e Descentralização”, o “Desenvolvimento Económico, social e cultural – Proje- tos estruturantes para o Alentejo – PT 2020 e PT 2030” e “A Palavra aos Partidos, pelo Alentejo”. As acessibilidades rodoviárias são, sem qualquer sombra de dúvida, um pro- jeto estruturante para o Alentejo e em particular para o distrito de Portalegre, que só é tocado por autoestradas porque Nisa e Elvas estão próximas dessas vias. As estradas que ligam as cidades e as vilas do distrito de Portalegre e o Alto Alentejo com os territórios circundantes estão longe de pertencerem a uma boa rede rodoviária. Sem prejuízo da beneficiação e da conservação da rede rodoviária distrital, é de extrema importância terminar a construção do IC 13, uma via fundamental para o desenvolvimento do Alto Alentejo. Para as eleições Autárquicas 2017, já a CDU de Alter do Chão no progra- ma eleitoral que apresentou à população do concelho, entendia serem a Barra- gem do Pisão e a conclusão do IC13, dois pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável do concelho e do Alto Alentejo. Ainda hoje continuamos a pensar o mesmo. Com mais e melhores acessos, associados às condições que podemos proporcio- nar aos investidores, torna-se mais fácil a deslocalização de empresas para o interior. Mas também teremos que saber escolher quem quer investir no inte- rior. Não podemos ceder a tudo e tornarmo-nos no caixote do lixo do litoral. Obviamente que a conclusão desta via de comunicação é de extrema importân- cia para o desenvolvimento de Alter do Chão nomeadamente da nossa Zona Industrial, do nosso comércio, da restauração, da hotelaria e, logicamente, do nosso concelho. E agora, que tanto se fala em turismo, quando Portugal ganhou este ano vários prémios neste domínio e o Alentejo se tornou um destino turís- tico de excelência, mais imperioso e urgente se torna a conclusão do IC 13. E o concelho de Alter do Chão tem tanto para mostrar a quem nos visita. Estou a falar da gastronomia e do enoturismo das nossas freguesias, da Coudelaria, da Ponte de Vila Formosa, das igrejas, da Fontinha, do Palácio do Álamo, mosaico romano da Casa da Medusa (noticiada na National Geographic de Dez 2018, etc. Sem estradas capazes, não teremos pessoas, não teremos médicos, não teremos escolas, não teremos mais acesso à cultura, não teremos investimentos industri- ais, agrícolas ou comerciais, não teremos turismo e não teremos derramas signi- ficativas que tanta falta nos fazem para podermos melhorar as condições de vida social, económica e cultural das populações dos nossos concelhos interiores. São poucos e envelhecidos os habitantes e o despovoamento do concelho e do distrito não dá sinais de inversão Se nada for feito, o concelho de Alter do Chão e o Alto Alentejo serão zonas cada vez mais debilitadas e abandonadas. Antigamente dizia-se a linha de Leste tinha este traçado, isto é, passava longe de qualquer povoação, para que as pessoas não pudessem sair e continuassem ligadas para sempre às terras onde tinham nascido, assegurando assim mão de obra disponível e barata para os trabalhos agrícolas. Agora, quer-se o IC13, não para sair, não apenas para chegar mais rápido à grande cidade mas, e principalmente, para que se possam criar postos de trabalho que atraiam pessoas que se possam e queiram fixar. Atrair gente que volte a dar vida, povoando e desenvolvendo, os nossos concelhos e freguesias é esse o grande desafio que todos, mas todos, temos pela frente. Vale a pena continuar a lutar. A luta continua. A Construção do IC13 No dia 13 de Dezembro teve lugar na Junta de Freguesia de Alter do Chão uma sessão pública sobre a “Finalização do IC13 Galegos- Montijo” que contou com a presença de Fernanda Bacalhau e Diogo Serra da DORPOR e Romão Trindade, candidato da CDU nas últi- mas eleições autárquicas.
  • 4. Pá g in a 4O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1 Chão, Chancelaria, Seda e Cunheira receberão respetivamente 118142, 58527, 75010 e 42252 euros. Este orçamento é mais um orçamento de continuidade, retoma algumas ideias anteriores (casa mortuária, pavimentação de ruas, requalificação de espaços exteriores, finalização de algumas obras, intervenção em instalações existentes, festas, etc.) e quer apostar fortemente no turismo equestre, “atrelado” ao projeto REVIVE. Apresenta como grande bandeira o projeto Alter Internacional Horse Summit 2019 e a adesão ao programa nacional “Qualificação da Administração Autárquica para o Turismo” pretendendo assim, transformar Alter do Chão num centro de referência nacional e internacional no domínio equestre. No domínio cultural, a grande fatia desta rubrica vai para as obras de requalificação do Cine Teatro e do Jardim do álamo. Mais uma vez os “Eventos diversos” vão englobar as várias festividades a realizar durante o ano, embora não se consiga perceber quanto se pretende orçamentar. Há uma designação relativamente nova, ou mesmo nova, que parece ter substituído o vulgar “Diversos” ou “Outros”. São os “Serviços especializados” que nalgumas funções atingem 100000 euros, já em 2019 e, noutras funções, 590000 euros no final de 2022, sem que se saiba exatamente que serviços especializados são esses. Este Orçamento e estas GOP’s foram aprovados em Assembleia Municipal de 30 de Novembro de 2018 com 10 votos favoráveis (9 do PS+1 PSD), 6 votos contra (PSD) e 3 abstenções (CDU). Romão Trindade/Alter do Chão Em reunião extraordinária de 29 de Outubro de 2018, o executivo camarário aprovou por maioria (votos a favor dos 3 vereadores do PS e a abstenção dos 2 vereadores do PSD/CDS) as Grandes Opções do Plano 2019-2022 e Orçamento para 2019. Assim, o Orçamento da Câmara Municipal de Alter do Chão para o ano de 2019 é de 7849786 euros. No que se refere às transferências dos fundos municipais do OE, a Câmara vai receber mais 260723 euros que em 2018, totalizando estes fundos o valor de 4495323 euros. As freguesia de Alter do GOP’s 2019 - 2022 e o Orçamentos de 2019 A impunibilidade... São recordações de todos nós, as virtudes e as pós consequências (com sentido propositado) do 25 de Abril de 1974. A libertação de um Povo, 48 anos oprimido, sempre abaixo do seu desenvolvimento credível, possível e necessário, em algumas situações com a organização de políticas da direita, já era visível há muito tempo. Que a tentativa de desenvolvimento de um Povo seria atrofiado, isto é, desvirtuado da realidade e, simultaneamente, fazendo-se o arrastamento das pessoas (do Povo) para o campo da falta da seriedade, da corrupção e da falta de realidade como uma expressão de aproveitamento e de recolha daqueles menos esclarecidos.
  • 5. Pá g in a 5 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1 Voltando aos CAMINHOS DE FERRO PORTUGUESES, começo por afirmar que estes, após o 25 de Abril e durante muitos anos que foram de ouro, fizeram o transporte,e cito alguns casos, de pedra mármore, trigo e todos os restantes cereais, batata de produção nacional, lenhas ou madeiras e carvão, animais para abate no Matadouro Nacional, etc, etc. Estaria aqui muito tempo e não sei se todos citava. Falo-vos novamente do trigo. A produção nacional foi bastante alta no pós 25 de Abril, vários silos foram criados como forma de arrecadar toda a produção que era óptima. Os silos da estação de Portalegre, que levaram 4 talvez 5 anos a construir, já perdi o número de toneladas que podiam arrecadar, com elevadores à altura de 50 metros, sobrepondo o trigo em cima de trigo. Uma das empresas da construção foi, também na altura, a ENGIL entre outras. Os silos de Cabeço de Vide e de Fronteira, entre outros foram reapetrechados para uma maior aceitação de cereais. O transporte de cereais feito pelos Caminhos de Ferro Portugueses de então foi adaptado com maior e melhor número de material circulante. Sei da Estação do Crato, onde durante 16 anos desempenhei a actividade de factor com alguma responsabilidade, e ali recebíamos 900 t mensais com destino à ex-Moagem do Crato que no período de Governo de direita foi indemnizada para fechar a actividade, em não se sabe quantos milhares, na altura. Esta moagem possuía um grupo de trabalho com três camiões no transporte e recepção dos cereais superior a 20 trabalhadores. Creio que hoje todo o espaço da moagem está já na alçada da Câmara do Crato. Nos anos de 1978/79 estava eu a trabalhar na ex- estação da Chança quando a certa altura recebi uma visita de uns funcionários da firma Peixoto, então ligada ao transporte de madeiras que me pediam se por aquela estação poderiam fazer o carregamento de 900.000 t de madeiras com destino a Mérida. Em resposta transmiti-lhes que só poderia ser feito com contrato entre a CP e a firma Peixoto, com forma de tornar a viabilidade do contrato mais favorável e económica. No entanto, teriam de deixar os contatos para que posteriormente se fizessem entre a CP de então, eu e eles empresa Peixoto. As afirmações que aqui deixo hoje como exemplo já eram exemplo do descalabro, da desorientação propositada pela parte de algumas personalidades com responsabilidade na aquisição dos clientes que deviam aceitar em vez de os repelir. Foi então que contatei o inspetor comercial para se fazer um contrato para o transporte das madeiras e, quando eu devia ser louvado por sustentar aos clientes tal aquisição do serviço, fui repudiado e ouvi daquilo que não esperava de tal personalidade. Tal já era, nesta altura, a opção dos homens da direita, ou seja, repudiar serviços para a CP e encaminhá-los para a rodovia. Foi uma forma de começarem a cobrar da unidade Ferroviária de então, que chegou ao ponto atual, sem que se tenha pedido responsabilidades a quem fraturou, rasgou e levou os Caminhos de Ferro de então ao ponto atual em que se encontram. Para finalizar, muito há ainda para ser dito. Todas as responsabilidades estão ainda para serem assacadas a quem praticou tais actos, que são do domínio público e de todos os Ferroviários. UM POVO QUE ELEGE INDIVIDUOS LIGADOS À EX-POLICIA POLÍTICA DO ANTES OU MILITANTES DELA TEM, FORÇOSAMENTE, QUE ABRIR OS SEUS OLHINHOS. João da Silva Rodrigues/Cunheira Ex-chefe de estação. Os 250 delegados debateram nestes 2 dias de Convenção, a Ação Ecologista-Um compromisso para o futuro propondo, no final, quatro compromissos de grande importância: o ordenamento e coesão do território, a sustentabilidade ambiental, os serviços públicos de qualidade e uma sociedade para todos. O Conselho Nacional foi eleito por maioria, com 6 votos em branco e um nulo. Na sessão de encerramento, o PEV não deixou de tecer críticas ao governo e aos partidos da direita. Decorreu nos dias 17 e 18 de Novembro, na Faculdade de Ciências em Lisboa, a 14ª Convenção do Partido Ecologista OS VERDES, par- ceiro importante na coligação CDU. A 14ª Convenção do Partido Ecologista OS VERDES
  • 6. Pá g in a 6 O A lt eren se Dez emb ro d e 2 01 8 | N. º 2 1 Ficha Técnica Edição e Propriedade: CDU - Alter do Chão ISSN: 2183-4415 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 250 exemplares Distribuição: Impressa e online (gratuitas) Diretor: João Martins Morada: Rua Senhor Jesus do Outeiro, n.º 17 7440 - 078 Alter do Chão Telefone: 927 220 200 Email: cdualter2013@gmail.com Facebook: www.facebook.com/cdu.alter Os custos das festas de 2018 Durante o ano de 2018, em todo o concelho de Alter do Chão, realizaram-se vários eventos festivos Todas as freguesias tiveram as suas Festas de Verão mas apenas a freguesia de Seda publicou as suas contas. Ficamos a aguardar que as ou- tras freguesias também as publiquem, se entretanto não as publicaram já. O grupo «UM POR TODOS E TODOS POR SEDA», organizador das Festas de Verão de 2018, tem o prazer de apresentar o resultado das contas. O grupo agradece a toda a população a colaboração prestada e a forma entusiasta como participou nas Festas de Verão e nas atividades promovidas ao longo do ano.” No que se refere à sede do concelho, realizaram-se a Festa do Cavalo, Feira Agro Pecuária EPDRAC, Feira de S. Marcos, o Alter Cultur Fest, as Festas de Verão e outras de menor dimensão. Obviamente que houve despesas e talvez receitas, mas até agora ainda não se sabe como e onde foi gasto o dinheiro. Em informação de 4 de Setembro de 2018, do sr. Presidente da Câmara, sobre a gerência da autarquia (1 Jan a 31 Ago. 2018) pode ver-se que em Eventos Diversos houve uma despesa (investimento) de 205966,05 euros, mas não aparecem descriminados quais os eventos. Na mesma informação e no que se refere à “Relação de empreitadas e fornecimentos contratualizadas ou cuja contratualização se encontra em curso” pode ler-se que houve uma prestação de serviços para a festa do cavalo para vários artistas, o aluguer de 140 tendas para a feira de São Marcos e o aluguer de 3 tendas de grandes dimensões para a mesma feira, mas não se referem custos de cada contrato. Curiosamente, na acta de 3 de Outubro de 2018, pode ler-se que “as contas ainda não se encontram fechadas porque foi efectuada uma candidatura que suportou a publicidade e divulgação do evento”. A título de esclarecimento lê-se na mesma acta que o “director artístico desta edição foi apenas ressarcido do valor das deslocações e das refeições para poder estar presente no evento.” Era só o que faltava, se assim não fosse. Será assim tão difícil apresentar contas detalhadas para que os munícipes possam comentar ou manifestar o seu agrado ou desagrado sobre o modo como é gasto o seu dinheiro? Enfim, haja festa. Romão Trindade/Alter do Chão Receitas (euros) Despesas (euros) Receita de Bar 12878,83€ Géneros alimentares 3200,38€ Artistas 1730,00€ Peditório da colcha Bombos 150,00€ 969,00€ Carvão 170,00€ Novadis (Bebidas) 3921,24€ Donativos 1425,00€ T-shirt´s 309,96€ Descartáveis 305,48€ Total 15272,83 € Total 9787,06€ Saldo 5485,83€ Reparação Em O Alterense nº 20, no artigo “ O interior do país” a citação de Fernando Pessoa “Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?” foi retirada, não de qualquer livro do poeta, mas sim da comunicação apresentada por Luís Gonçal- ves Gomes, no 2º Congresso AMAlentejo, que teve lugar em Castelo de Vide nos dia 30 de Junho e 1 de Julho de 2018, intitulada “Um olhar sobre as Freguesias mais recônditas do Alentejo - O caso específico da Fregue- sia de Montalvão –” e que não foi referida. Pelo lapso cometido, O Alterense apre- senta as suas desculpas ao autor da comunicação Luís Gonçalves Gomes.